Morte encefálica enfermagem farec

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MORTE ENCEFÁLICA Alunos: Estephane Souza, Fábio Medeiros, Luana Brito, Vivianne Lemos, Renata Tavares e Rosemary Tavares.

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MORTE ENCEFÁLICAAlunos: Estephane Souza, Fábio Medeiros, Luana Brito, Vivianne Lemos, Renata Tavares e Rosemary Tavares.

Designa-se por Morte Cerebral ou Morte Encefálica a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais. O termo Morte Encefálica aplica-se a condição final, irreversível, definitiva de cessação das atividades do tronco cerebral. O tronco cerebral é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. Portanto, este termo é muito mais adequado que "morte cerebral".

Só existe ME após a perda definitiva e irreversível de todas as funções do tronco cerebral.

QUESTÕES IMPORTANTES

Exame clínico neurológico cuidadoso e preciso;

Causa do coma bem estabelecida;

Irreversível? ; Sinais neurológicos

inequívocos; Exame radiológico; Exame complementar; Lesão neurológica

grave ou morte encefálica?

DIAGNÓSTICOPara diagnosticar a ME é essencial que TODAS as seguintes condições sejam observadas:1. Pré-requisitos – Diagnosticar a presença e a causa da lesão

encefálica responsável pelo quadro atual e a sua irreversibilidade, excluindo possíveis causas reversíveis que simulem o mesmo quadro;

2. Exame clínico – Determinar a ausência de função do tronco cerebral em todos os seus níveis;

3. Teste de apneia – Confirmar a ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios;

4. Exames complementares – Determinar a ausência da função do encéfalo como complementação exame clínico. Ex: Arteriografia cerebral, AngioRM, EEG, DTC, Cintilografia.

5. Repetição de exame clínico – Confirmando a persistência ou não da ausência de função do tronco cerebral após período mínimo de observação de 6 horas em ambiente hospitalar.

A IMAGEM ACIMA É DE UM DOS EXAMES, A ANGIOGRAFIA CEREBRAL. DO LADO DIREITO PODEMOS PERCEBER O FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL E DO LADO ESQUERDO A AUSÊNCIA DESSE FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL (CONSTATAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICA).

Após constatação da ME cabe a enfermagem realizar: -Controle hemodinâmico; -Realizar controle hídrico rigoroso; -Reposição volêmica em acesso calibroso; -Controle de glicemia; -Atentar a qualquer distúrbio de coagulação; -Precauções universais; -Monitorização ECG; -Manutenção adequada de ventilação e oxigenação; -Executar manobras de PCR básicas e avançadas; -Estabelecer um diálogo com a família desde o

momento da internação do paciente até o provável diagnóstico de ME,oferecendo-lhe apoio emocional.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS Conduta médica - Seguir os protocolos estabelecidos

tradicionalmente; Preencher o Termo de Declaração de Morte

Encefálica (DME) em 3 vias. 1ª via deverá ser arquivada no prontuário do paciente;

2ª via deverá ser encaminhada à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos – CNCDO (Lei 9.434/97, Art. 13).

3ª via deverá ser encaminhada ao Instituto Médico Legal, em casos de morte violenta.

A Declaração de Óbito (DO) deverá ser preenchida pelo médico legista nos casos de morte violenta confirmada ou suspeitada (acidente, suicídio ou homicídio).

Estabelecer um diálogo com a família desde o momento da internação do paciente até o provável diagnóstico de ME, oferecendo-lhe apoio emocional e orientação junto a equipe de saúde quanto a doação de órgãos e tecidos.

PAPEL DO ENFERMEIRO Considerando que o processo

de doação de órgãos e tecidos para transplante se inicia no hospital que notificou a morte encefálica, a Resolução COFEN nº 292/2004, diz que ao Enfermeiro incumbe planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de enfermagem prestados aos doador de órgãos e tecidos, através dos seguintes procedimentos:

a) Notificar as Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos-CNNCDO, a existência de potencial doador;

b) Entrevistar o responsável legal do doador, solicitando o consentimento livre e esclarecido por meio de autorização da doação de órgãos e tecidos, por escrito;

c) Garantir ao responsável legal o direito de discutir com a família sobre a doação, prevalecendo o consenso familiar;

e) Aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no processo de doação de órgãos e tecidos;

f) Documentar, registrar e arquivar o processo de doação/transplante no prontuário do doador, bem como, do receptor.

BIBLIOGRAFIA http://

www.programaproficiencia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=423:atuacao-do-enfermeiro-diante-da-morte-encefalica&catid=39:blog&Itemid=65

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAab0AI/slides

http://www.doe-vida.com/products/o-que-e-morte-encefalica-/

http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/28178/morte-encefalica-diagnostico-e-cuidados?_kt=8494173369&gclid=CPCvmrP49bYCFUyY4AodbzwA4g