MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

37
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLAS PARA BRASILEIROS NO JAPÃO

description

ESCOLAS PARA BRASILEIROS NO JAPÃO. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. A ESCOLA NO INÍCIO DO SÉCULO XX. A ESCOLA NO INÍCIO DO SÉCULO XX. INDAGAÇÕES SOBRE O CURRÍCULO. A ESCOLA NO INÍCIO DO SÉCULO XX. INDAGAÇÕES SOBRE O CURRÍCULO. A AGENDA ATUAL DA POLÍTICA EDUCACIONAL. A ESCOLA NO INÍCIO DO SÉCULO XX. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Page 1: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

ESCOLAS PARA BRASILEIROS NO

JAPÃO

Page 2: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

A ESCOLA NO INÍCIO DO SÉCULO XX

Page 3: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

A ESCOLA NO INÍCIO DO SÉCULO XX

INDAGAÇÕES SOBRE O CURRÍCULO

Page 4: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

A ESCOLA NO INÍCIO DO SÉCULO XX

A AGENDA ATUAL DA POLÍTICA EDUCACIONAL

INDAGAÇÕES SOBRE O CURRÍCULO

Page 5: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

A ESCOLA NO INÍCIO DO SÉCULO XX

A AGENDA ATUAL DA POLÍTICA EDUCACIONAL

INDAGAÇÕES SOBRE O CURRÍCULO

POLÍTICA DE PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL

Page 6: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CURRÍCULO - Eixos Organizativos

Currículo, Conhecimento e Cultura Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau

Educandos e Educadores: seus Direitos e o Currículo Miguel Gonzáles Arroyo

Currículo e Desenvolvimento Humano Elvira Souza Lima

Diversidade e CurrículoNilma Lino Gomes

Currículo e AvaliaçãoCláudia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas

Page 7: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

A instituição escolar

O espaço de socialização do conhecimento formal historicamente construído.

Currículo e Desenvolvimento Humano - Elvira Souza Lima

O currículo se torna, assim, um instrumento de formação humana.

O processo de educação formal na escola possibilita:

ampliação da experiência humana;

adquirir, necessariamente, novos conhecimentos:

das áreas de conhecimento contemporâneas.

Page 8: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

A aquisição do conhecimento é fruto de um trabalho sistemático, adequado à natureza biológica e cultural do desenvolvimento humano.

Currículo e Desenvolvimento Humano - Elvira Souza Lima

Para adquirir o conhecimento formal, o ser humano precisa realizar formas de atividades específicas, próprias do funcionamento cerebral e do desenvolvimento cultural.

Aprender é uma atividade complexa que exige do ser humano procedimentos diferenciados segundo a natureza do conhecimento.

O ensino destas atividades é função da instituição escolar.

Currículo envolve o conteúdo da área de conhecimento e as atividades necessárias para que o aluno se aproprie desse conhecimento.

Page 9: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Papel historicamente definido de socializador do conhecimento formal.

Currículo e Desenvolvimento Humano - Elvira Souza Lima

O ensino deve fornecer situações em que se possibilite a formação denovas categorias de pensamento e de novos conceitos, a partir das informações e experiências novas trazidas pelo professor.

O Professor

Cabem a ele tarefas específicas, no sentido de constituir no educando uma relação de curiosidade e indagação com o saber,bem como consolidar as formas de atividade que levam à aprendizagem .

Page 10: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

As formas em que trabalhamos dependem ou estão estreitamente condicionados às lógicas em que se estruturam os conhecimentos, os conteúdos, matérias e disciplinas nos currículos.

Educandos e Educadores: seus Direitos e o Currículo Miguel Gonzáles Arroyo

O ordenamento curricular não representa apenas uma determinada visão do conhecimento, mas representa também e, sobretudo, uma determinada visão dos alunos.

Como a organização curricular condiciona a organização da escolae por conseqüência do nosso trabalho?

O currículo parte de protótipos de alunos, estrutura-se em função desses protótipos e os reproduz e legitima. O molde para conformá-los é o ordenamento curricular.

Page 11: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Foi assim que a Lei no. 5692/71 via as crianças, adolescentes e jovens: candidatos a concursos, a vestibulares, ao segmentado mercado de emprego.

Educandos e Educadores: seus Direitos e o Currículo Miguel Gonzáles Arroyo

As demandas de competências requeridas pelo capital tiveram, e ainda têm, maior centralidade nos currículos do que os direitos dos trabalhadores aos sabres sobre o trabalho.

Imagens sociais são a matéria prima com que configuramos as imagens e protótipos de alunos

Em síntese, nos defrontamos com dois referentes na organização curricular: o referente do mercado e o referente dos direitos dos educandose educadores.

Page 12: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Os conhecimentos, as culturas e os valores a serem aprendidosnão perdem centralidade, antes, adquirem funções mais relevantes comomediadores do direito à formação plena.

Educandos e Educadores: seus Direitos e o Currículo Miguel Gonzáles Arroyo

Adquirem especificidades porque referidos aos tempos específicos de socialização, de aprendizagem e de formação dos educandos: infância, adolescência, juventude, vida adulta, velhice.

Entretanto, podemos encontrar escolas e Redes que reorganizam ostempos e espaços e o trabalho a partir dos educandos, reconhecidos como sujeitos de direito à formação plena.

Page 13: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida comoa construção histórica, cultural e social das diferenças.

Diversidade e CurrículoNilma Lino Gomes

A diversidade é um componente do desenvolvimento biológico e cultural da humanidade. Ela se faz presente na produção de práticas, saberes, valores, linguagens, técnicas artísticas, científicas, representações do mundo, experiências de sociabilidade e de aprendizagem.

Que indagações o trato pedagógico da diversidade traz para o currículo?

A diversidade é norma da espécie humana: seres humanos são diversos emsuas experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são tambémdiversos em suas formas de perceber o mundo.

Page 14: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Se a convivência com a diferença já é salutar para a reeducação do nosso olhar, dos nossos sentidos, da nossa visão de mundo, quanto mais o aprendizado do imperativo ético que esse processo nos traz.

Diversidade e CurrículoNilma Lino Gomes

Conviver com a diferença (e com os diferentes) é construir relações que se pautem no respeito, na igualdade social, na igualdade de oportunidades e no exercício de uma prática e postura democráticas.

As narrativas contidas no currículo, explícita ou implicitamente, corporificamnoções particulares sobre conhecimento, sobre formas de organização dasociedade, sobre os diferentes grupos sociais.

Page 15: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Currículo e AvaliaçãoCláudia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas

O que esta imagem nos revela?

Avaliar, para o senso comum, aparece como sinônimo de medida, de atribuição de um valor em forma de nota ou conceito.

Nossa cultura meritocrática naturaliza o uso das notas a fim de classificar os melhores e os piores avaliados. Em termos de educação escolar, os melhores seguirão em frente, os piores voltarão para o início da fila, refazendo todo o caminho percorrido ao longo de um período de estudos.

Page 16: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

A avaliação é uma atividade orientada para o futuro. Avalia-se paratentar manter ou melhorar nossa atuação futura. Essa é a base da distinção entre medir e avaliar.

Currículo e AvaliaçãoCláudia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas

Medir refere-se ao presente e ao passado e visa obter informações a respeito do progresso efetuado pelos estudantes. Avaliar refere-se à reflexão sobre as informações obtidas com vistas a planejar o futuro.

Avaliar é um processo em que realizar provas e testes, atribuir notas ouconceitos é apenas parte do todo.

Portanto, medir não é avaliar, ainda que o medir faça parte do processo de avaliação. Avaliar a aprendizagem do estudante não começa e muito menos termina quando atribuímos uma nota à aprendizagem.

Page 17: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Currículo e AvaliaçãoCláudia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas

Pois bem, uma professora, em dia de prova, muitas vezes diz para sua turma: “hoje faremos uma avaliação!”

” Essa fala traz uma incorreção conceitual, comum em nosso cotidiano escolar, e importante de ser refletida. Se a avaliação é um processo que não se resume a medir ou verificar apenas, como pode ser feito em um dia? A fala adequada da professora deveria ser: “Hoje, vamos fazer um exercício que servirá de base para a avaliação de vocês!”.

Ao falarmos de instrumentos utilizados nos processos de avaliação, estaremos falando das tarefas que são planejadas com o propósito de subsidiar,com dados, a análise do professor acerca do momento de aprendizagem deseus estudantes.

Page 18: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Currículo e AvaliaçãoCláudia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas

Ainda hoje, apesar de nossos discursos pedagógicos terem avançado bastante, insistimos em uma avaliação que não favorece o aprendizado, pois é concebida como algo que não se constitui como parte do processo de aprendizagem, mas apenas como um momento de verificação.

Page 19: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

(a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;

(b) as experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelosalunos;

(c) os planos pedagógicos elaborados por professores, escolas esistemas educacionais;

(d) os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino;

(e) os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdose nos procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarização.

Currículo, Conhecimento e Cultura Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau

Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturaiscontribuem, assim, para que currículo venha a ser entendido como:

Page 20: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Entendendo currículo como as experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para a construção das identidades de nossos/as estudantes.

Currículo, Conhecimento e Cultura Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau

Como estamos concebendo a palavra Currículo?

Page 21: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Caracteristicas do Currículo Brasileiro

Forte compromisso e mobilização pela melhoria da qualidade da escola e do ensino.

Organização curricular flexível;

Forte caráter descentralizador e crescente grau de autonomia dos sistemas e unidades de ensino após a LDB 96;

Page 22: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

DIMENSÕES DA POLÍTICA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO

Pedagógica Currículo e prática pedagógica Formação de professores Avaliação de aprendizagem

Política Gestão de sistemas, redes e escolas Marco legal

Econômica Financiamento investimento/custo

Page 23: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

REFERÊNCIAS DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Condições e formação docente

Gestão democrática

Ambiente escolar

Acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes

Page 24: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS

DIVERSIDADE Políticas focais e interculturais Ênfase nas questoes específicas e no direito individual

QUALIDADE Polìticas finalísticas (aprendizagem significativa) Ênfase nas questoes pedagógicas e no Currículo

ACESSO e PERMANÊNCIA Políticas universais e estruturantes Ênfase em necessidades materiais e econômicas

Page 25: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Responsabilidades institucionais na definição curricular da Educação Básica

MEC Programas de Apoio técnico e financeiro Coordenação Nacional Orientações Curriculares Sistema Nacional de Avaliação

CNE Diretrizes Curriculares Nacionais

Congresso Nacional Leis educacionais

Sistemas de Ensino Estadual e Municipal Diretrizes complementares, orientações e matrizes curriculares; Manutenção e execução da Educação básica

Instituições Educacionais Projetos Politícos Pedagógicos

Page 26: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Educação Infantil - Ações Realizadas de 1999 a 2006

Diretrizes Operacionais para a Educação infantil (2000)

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (1999)

Parâmetros em ação: Educação infantil (1999)

Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à Educação (2006)

Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006)

Parâmetros Básicos de Infra-Estrutura para Instituições de Educação Infantil (2006)

Page 27: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Ensino Fundamental - Ações Realizadas de 1999 a 2008

Parâmetros em Ação de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª série – (1999)

Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (1998) 

PCNs de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª série (1997)

Matrizes de referência do SAEB/INEP (4º e 8º série - 2001)

Normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos (2005)

Ensino fundamental de nove anos (2007)

Indagações sobre o Currículo (2008)

Page 28: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Ensino Médio - Ações Realizadas de 1999 a 2007

Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional técnica (1999)

Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (1998)

Decreto 2208 (1997 - Educação Profissional)

PCNs do Ensino Médio (2000)

Matrizes de Referência SAEB/INEP (3º ano do ensino Médio - 2001)

PCNs em Ação do Ensino Médio (2002)

Decreto 5154 (2004 - Educação Profissional)

Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006)

Page 29: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CURRÍCULO - Agenda Atual

Elaboração das orientações curriculares da Educação Infantil

Reavaliação das Diretrizes Curriculares Nacionais específicas das etapas da Educação Básica

Elaboração das Diretrizes Curriculares nacionais da Educação Básica

Elaboração das orientações curriculares do Ensino Fundamental

Page 30: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Processo de elaboração da Orientações Curriculares

Interlocução, apresentação e acolhimento de proposições de atores representativos das redes de ensino e da academia;

Elaboração de documento por especialista com as orientações curriculares;

Consulta Pública;

Finalização do Documento com as orientações currículares;

Publicação e divulgação das orientações currículares.

Page 31: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Pressupostos para um currículo inovador de ensino médio

Entendemos que o desenvolvimento de novas experiências curriculares estimula práticas educacionais significativas e permite que a escola estabeleça outras estratégias na formação do cidadão emancipado e, portanto, intelectualmente autônomo, participativo, solidário, crítico e emcondições de exigir espaço digno na sociedade e no mundo do trabalho.

Reconhecimento da importância do estabelecimento de uma nova organização curricular

Enfrentamento da tensão dialética entre pensamento científico e pensamento técnico; entre trabalho intelectual e trabalho manual na busca de outras relações entre teoria e prática, visando instaurar outros modos de organização e delimitação dos conhecimentos.

Essa nova organização curricular pressupõe uma perspectiva de articulação interdisciplinar, voltada para o desenvolvimento de conhecimentos - saberes, competências, valores e práticas.

Page 32: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Pressupostos para um currículo inovador de ensino médio

Visando a práticas curriculares e pedagógicas que levem à formação plena do educando e possibilitem construções intelectuais elevadas, mediante a apropriação de conceitos necessários à intervenção consciente na realidade.

Do ponto de vista organizacional, não se acrescentaria mecanicamente ao currículo componentes técnicos, ou de iniciação à ciência, ou, ainda, atividades culturais. Obviamente, tais componentes deverão existir, mas seriam necessariamente desenvolvidos de forma integrada aos diversos conhecimentos.

Estimular novas formas de organização das disciplinas articuladascom atividades integradoras, a partir das inter-relações existentes entre os eixos constituintes do ensino médio, ou seja, o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura.

Page 33: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Dimensões para um currículo inovador

•Contemplar atividades integradoras de iniciação científica e no campo artístico-cultural;

•Incorporar, como princípio educativo, a metodologia da problematização como instrumento de incentivo a pesquisa, a curiosidade pelo inusitado e o desenvolvimento do espírito inventivo, nas práticas didáticas;

•Promover a aprendizagem criativa como processo de sistematização dos conhecimentos elaborados, como caminho pedagógico de superação a mera memorização;

•Promover a valorização da leitura em todos os campos do saber, desenvolvendo a capacidade de letramento dos alunos;

•Fomentar o comportamento ético, como ponto de partida para o reconhecimento dos deveres e direitos da cidadania; praticando um humanismo contemporâneo, pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da identidade do outro e pela incorporação da solidariedade;

•Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual com atividades práticas experimentais;

•Utilizar novas mídias e tecnologias educacionais, como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem;

Entendendo que o projeto político-pedagógico de cada unidade escolar deve materializar-se, no processo de formação humana coletiva, o entrelaçamento entre trabalho, ciência e cultura, com os seguintes indicativos:

Page 34: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Dimensões para um currículo inovador

•Estimular a capacidade de aprender do aluno, desenvolvendo o autodidatismo e autonomia dos estudantes;

•Promover atividades sociais que estimulem o convívio humano e interativo do mundo dos jovens;

•Promover a integração com o mundo do trabalho por meio de estágios direcionados para os estudantes do ensino médio;

•Organizar os tempos e os espaços com ações efetivas de interdisciplinaridade e contextualização dos conhecimentos;

•Garantir o acompanhamento da vida escolar dos estudantes, desde o diagnóstico preliminar, acompanhamento do desempenho e integração com a família;

•Ofertar atividades complementares e de reforço da aprendizagem, como meio para elevação das bases para que o aluno tenha sucesso em seus estudos;

•Ofertar de atividade de estudo com utilização de novas tecnologias de comunicação;

• Avaliação da aprendizagem como processo formativo e permanente de reconhecimento•de saberes, competências, habilidades e atitudes.

Entendendo que o projeto político-pedagógico de cada unidade escolar deve materializar-se, no processo de formação humana coletiva, o entrelaçamento entre trabalho, ciência e cultura, com os seguintes indicativos:

Page 35: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Proposições Curriculares do programa Ensino Médio Inovador

a) Carga horária do curso é no mínimo de 3.000 (três mil horas);

b) Centralidade na leitura enquanto elemento basilar de todas as disciplinas, utilização, elaboração de materiais motivadores e orientação docente voltados para esta prática;

c) Estímulo as atividades teórico-práticas apoiadas em laboratórios de ciências, matemática e outros que apóiem processos de aprendizagem nas diferentes áreas do conhecimento;

d) Fomento de atividades de artes de forma que promovam a ampliação do universo cultural do aluno;

e) O mínimo de 20% da carga horária total do curso em atividades optativas e disciplinas eletivas a serem escolhidas pelos estudantes;

f) Atividade docente em dedicação exclusiva a escola;

g) Projeto Político Pedagógico implementado com participação efetiva da Comunidade Escolar e a organização curricular articulado com os exames do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Médio.

Neste sentido o Programa Ensino Médio Inovador estabelece um referencial de proposições curriculares e condições básicas que devem orientem os Projetos Escolares, as quais estão sujeitas a um processo de adequação e legitimação nos espaços escolares, quais sejam:

Page 36: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Política de Promoção da Educação Integral

A segunda propõe a ampliação do tempo de permanência dos alunos na escola, tendo como fundamento a proteção social.

A primeira compreende o ser humano em suas múltiplas dimensões e como ser de direitos, formando-o para participar no mundo em que vive no curso de toda a vida.

Há duas as concepções sobre educação integral.

Page 37: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Política de Promoção da Educação Integral

O Programa Mais educação constitui-se como estratégia do governo federal para a promoção da educação integral, subsidiando os programas existentes na esfera municipal.

Tem por objetivo contribuir para a formação integral e atenção integral a crianças, adolescentes e jovens, alterando o ambiente escolar e ampliando a oferta de saberes, métodos, processos e conteúdos educativos, sob a coordenação da escola e dos professores.

A proposta do Programa é a articulação das atividades com o funcionamento regular da escola através de seu projeto político pedagógico, tendo a preocupação de oferecer várias linguagens, incorporando a vivência dos alunos e da comunidade.