Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: novembro/1999

Revisão:

Daniela Borja Bessa e Jussara Maria F. Costa

2ª Edição: maio/2010

Revisão:

Adriana Santos e Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

Matheus Freitas

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Introdução

Nesta segunda parte dessa mensagem con-tinuaremos a ver as diretrizes divinas acerca desse assunto, santos, pois é da vontade de Deus que todos cresçam na graça e no conheci-mento de nosso Senhor Jesus Cristo (2Pe 3.18). Leia-a com o coração despojado de todos os seus conceitos, razões e certezas. Deixe Deus falar com você.

“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam con-servados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Ts 5.23.)

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“Senhor, nosso Deus e Pai, em nome de Jesus pe-ço-lhe que as palavras deste livro recebam o poder do teu Espírito, e, vivificadas por Ele, tragam revelação e libertação ao coração daqueles que se dispuserem a esta leitura. Oh, Deus, toca cada um de forma po-derosa pela ação da tua Palavra, pois conforme está escrito, ela nunca volta vazia (Is 55.10-11). Que todos sejam aconselhados, consolados e edificados por meio dela! Abençoa esta mensagem, Senhor, pois por intermédio dela quero honrar e glorificar o teu Nome, único Deus digno de louvor e adoração. Sei que é o teu Espírito quem realiza em nós tanto o querer quanto o efetuar, por isso peço-lhe que o teu poder, gerador de vida, transforme corações e mentes, levando todos a conhecerem o verdadeiro Salvador e Intercessor. Em nome de Jesus. Amém!”

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crIstIanIzando o paganIsmo (2)

“Ao Senhor teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto.” (Mt 4.10.)

A idolatria confunde as pessoas que passam a identificar as estátuas com vidas. Iludidas pelo en-gano repetem: “Não adoro ídolos. Ídolo é outra coisa. Essas imagens são de santos, e eu não as adoro, ape-nas as venero”. Ao compararmos o significado das expressões: adoração e veneração, veremos que são equivalentes. Veja o que diz o dicionário: Adorar – (Do lat. Adorare) Reverenciar, amar extremamente,

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venerar, idolatrar (D.A). Se não houvesse adoração, então não haveria orações àquele ídolo, nem lhe dariam oferta e muito menos se prostrariam diante dele. Se há tudo isso, há adoração. É urgente que to-dos conheçam a Palavra de Deus, pois ela condena, por muitos versículos, a idolatria, a adoração (ou ve-neração) a imagens e estátuas de ídolos ou santos.

O ídolo, ou o santo, recebe muitas coisas de seus adoradores, não só reverência, mas também, algu-mas vezes bens materiais. Nós tínhamos uma igreja aqui perto de Cordisburgo. Havíamos comprado o lote e não conseguíamos, de jeito nenhum, passar a escritura para o nome da igreja, porque aquela área havia sido doada para um santo. O santo era o proprietário de uma área enorme. E o pior: o santo estava morto. Você pode fazer doação aos santos, mas enquanto estiverem vivos. Os santos mortos não precisam de terrenos, porque eles já possuem uma casa no céu, como disse Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo te-ria dito. Pois vou preparar-vos um lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” (Jo 14.2-3). Seja você também um santo

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de Deus, e quando morrer terá uma casa garantida no céu. Palavra de Jesus.

A adoração a imagens foi responsável pela pri-meira divisão ocorrida na igreja de Roma e a do Oriente, a ortodoxa. A igreja ortodoxa, diferente da romana, não tem estátuas, ela tem apenas quadros, que são chamados de ícones. Qual será a posição de Deus a respeito de tudo isso? Será que para deus há diferenças entre adorar estátuas e venerar quadros? Não seriam os dois imagens? Veja o que a Bíblia diz:

“Não farás para ti imagens de escultura, nem se-melhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor; teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquida-de dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.” (Êx 20.4-6.)

Esse é um dos dez mandamentos. Vemos aqui uma condenação de Deus a tudo o que for cons-truído para adoração, seja estátua, quadro ou qual-quer outra imagem. Eu peço a Deus para que sejam distribuídos milhares de folhetos contendo os dez

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mandamentos nas cidades que ainda cultuam deu-ses. Assim, todas as pessoas ao entrarem na cidade, na catedral, receberão uma página dos dez manda-mentos. Que impacto isso trará ao coração delas!

Ao ler os dez mandamentos você verificará que entre eles não há nenhum outro com esse peso tão grande de maldição acompanhando a família. A maldição que acompanha as gerações vem exa-tamente por meio da idolatria. Isso se dá porque o idólatra abre as portas para operações demoníacas em sua vida e para três ou quatro gerações de sua família. Se essa maldição não for quebrada, ela con-tinuará se propagando como um mal hereditário. Só Jesus pode quebrá-la. Só a rendição a Ele pode colocar fim à maldição.

Se você for confrontado a respeito da cren-ça aos santos, não tenha receio de dizer que você crer na existência deles e no poder de oração que têm. Contudo, jamais se esqueça de explicar que os santos nos quais você acredita são os vivos, ou seja, os que oram com você e que se reúnem para louvar o Senhor. São esses os santos que Deus cita em sua Palavra. Testemunhe dessa verdade, porque a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. Até o mais

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cético ou mais idólatra dos homens pode ser trans-formado pelo poder da Palavra de Deus. Lembre-se de que: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10.13-14.)

A fé verdadeiramente cristã é baseada no Cris-tianismo. Muito se confunde Cristianismo com toda e qualquer religião cujos seguidores mencionam a pessoa de Jesus Cristo. Entretanto, o Cristianis-mo é o conjunto de religiões cristãs, baseadas nos ensinamentos, na pessoa e na vida de Jesus Cristo. Como uma religião cristã pode pregar uma doutrina completamente oposta aos ensinamentos de Jesus, indo totalmente contra a Palavra de Deus? Quando falamos em dar razão à nossa fé, estamos dizendo exatamente isto: nossa fé é Jesus Cristo, a própria Palavra de Deus encarnada. Ele é o nosso referen-cial de vida. Nada, absolutamente nada, além da Palavra de Deus, a Bíblia, pode reger a nossa fé. Por isso imagens e esculturas não são objetos do nosso culto, não fazem parte da nossa vida espiritual. Es-tamos fundamentados na Palavra de Deus, Criador

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do universo e de tudo o que nele há. Ele rejeita toda e qualquer imagem, como podemos ver no livro de Levítico: “Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos in-clinardes a ela; porque eu sou o Senhor, vosso Deus.” (Lv 26.1.)

Algumas pessoas adotam imagens porque as veem como um amuleto contra os desastres da vida. Mas na fé genuinamente cristã não há lugar para superstição. Superstição é você atribuir poderes es-pirituais a coisas naturais. Ou, numa explicação deta-lhada: “É o sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes” (D.A). Normalmente, as pessoas que têm estátuas são também supersticiosas. Elas fazem uso de figas, pés de coelho, ferraduras, espa-da de São Jorge; uma coisa vai puxando outra, sem atentar para o fato de que os ícones e as estátuas são coisas ineficazes. “Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não an-dam; som nenhum lhe sai da garganta.” (Sl 115.5-7.)

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Você precisa estar atento, pois até a Bíblia, para alguns, se tornou um amuleto. Existem pessoas que deixam a Bíblia aberta no Salmo 91, não como enfeite, e sim, como amuleto para espantar demô-nios, trazer paz e prosperidade. Você pode e deve abri-la nos livros de Habacuque, Mateus, Joel, mas não traga para a Bíblia nenhuma conotação de su-perstição; ela não pode ser usada como amuleto. Ela precisa estar aberta sim, no seu coração e na sua mente, como diz o salmista: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.” (Sl 119.11.) Há pessoas que, ao viajarem, colocam a Bíblia aber-ta dentro da mala ou no banco do carro para prote-ção de acidentes. Isso é superstição! Não se engane, querido leitor, quem nos protege é o Senhor Deus como está escrito: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.” (Sl 34.7.)

Muitas pessoas gostam de presentear e o fazem com imagens. É muito comum o costume de se presentear com imagens e estátuas, grandes, pe-quenas, simples ou ricamente adornadas. Pode até parecer uma prática inocente, sem nenhuma conse-quência espiritual. Entretanto, ela é, na verdade, um ardiloso engano. Uma estátua pode estar adornada,

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coberta de ouro, de diamantes, de pedras preciosís-simas, mas você nunca deve receber esse ouro, por-que Deus não se agrada desse tesouro. Essa riqueza envolve imagens e o Senhor as abomina. Quando estávamos construindo nosso templo passamos por um desafio tremendo. Mesmo assim, se alguém trouxesse um ídolo de dez quilos de ouro para ofer-tar, nós não o receberíamos, porque a Palavra diz: “As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois é abominação ao Senhor teu Deus. Não meterás, pois, coisa abominável em tua casa, para que não se-jas amaldiçoado, semelhante a ela: de todo, a detes-tarás, e de todo, a abominarás, pois é amaldiçoada.” (Dt 7.25-26.)

O coração do homem é facilmente enganado. Para não ser enganado, você precisa conhecer e estar firmado na Palavra de Deus. Quanto mais co-nhecemos a Palavra, menos iludidos seremos. No livro de Deuteronômio, o Senhor nos adverte acer-ca de nossas emoções: “Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses e vos prosteis perante eles.” (Dt 11.16.)

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Por isso, precisamos guardar nosso coração e ter a Palavra de Deus como um forte referencial. Temos visto algo extraordinário acontecer; é um das tre-mendas bênçãos de Deus: a igreja romana está len-do a Bíblia. A Bíblia está voltando para as mãos do povo. Com a aquisição do conhecimento da Palavra de Deus houve uma explosão do movimento caris-mático. No Brasil existem mais de cinco milhões de católicos carismáticos. Graças a Deus! Porque estão cada vez mais perto de enxergar além do véu!

No século passado, quando os missionários chegaram aqui no Brasil pregando o evangelho, as Bíblias eram sofisticadas. Em praça pública se fa-ziam os atos de fé e se queimavam as Bíblias. Havia uma grande discriminação contra os que a liam. Em 1967 fui evangelizar numa pequena cidade do Oeste de Minas, dominada pela igreja romana. Ha-via um templo católico enorme e nenhuma outra igreja naquele local. Até o cemitério da cidade era uma prova de acepção de pessoas (ou, deveria di-zer, de mortos?) Ele era dividido em três lugares distintos. O primeiro, chamado “Sagrado”, era re-servado para enterrar os católicos. No segundo, denominado “Limbo”, eram enterradas as crianças;

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e o terceiro lugar, chamado “Excomungado”, era re-servado para o enterro das pessoas que se suicida-vam, dos que morriam assassinados e dos que não eram católicos. Absurdos dignos da Idade Média! Voltemos para o texto de Deuteronômio 11.16: “Guardai-vos não suceda que o vosso coração se en-gane, e vos desvieis e sirvais a outros deuses, e vos prosteis perante eles.” Prostrar diante de uma está-tua é atitude de adoração. Não se deixe enganar com palavras que afirmam não ser adoração o fato de se prostrar diante das estátuas, ou afirmações que dizem que elas são apenas um referencial de oração. Essas são palavras de homens; a Palavra de Deus diz o contrário. Observe o que está escrito na Bíblia: “Deus é espírito; e importa que os seus adora-dores o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.24.) A Palavra é clara; ela não diz que devemos adorar ao nosso Deus com estátuas e imagens, mas em espírito e em verdade. Cuide-se, para que você não seja enganado!

Ao se prostrarem diante de imagens, as pessoas estão negando a soberania, a onipotência de Deus, usurpando a glória e a honra só devidas a Ele. Veja o que está escrito nas Escrituras:

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“Assim diz Deus, o SENHOR; que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela. [...] Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.” (Is 42.5, 8.)

Ouça e pratique somente as Palavras que saem da boca de Deus e seja como um homem prudente, que se fundamenta nas verdades bíblicas.

Talvez a intenção de se fazer uma imagem pode até ter sido boa; talvez tenha existido o desejo de honrar Jesus por intermédio dela. No entanto, você pode perceber que na Bíblia não existe uma única descrição de Jesus. Como era Jesus? Baixo, alto, gor-do, magro, moreno? Qual era a cor dos seus olhos? Exatamente porque as pessoas deveriam ter a com-preensão de Jesus pelo que Ele é em si mesmo e, não, exteriormente, Deus não deixou nada que pudesse ser objeto de idolatria. Se houvesse uma descrição de Cristo na Bíblia, muitas imagens iriam surgir. Ri-cas, simples, grandes ou pequenas e o comércio em torno delas seria grandemente explorado.

No livro de Atos dos Apóstolos, no capítulo 17, versículo 29, somos advertidos por Paulo a não

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buscarmos imagens representativas de Deus: “Sen-do, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pe-dra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.” Quando Paulo pregava, ele não deixava com as pes-soas nenhum santinho ou estátua de Jesus. Não há nenhuma direção bíblica quanto à distribuição de imagens ou estátuas de Jesus, ao uso de crucifixos ou coisas semelhantes. Há um trocadilho muito in-teressante que diz: “O importante não é ter um cruci-fixo no peito, mas, sim, ter Cristo fixo no peito”.

...derribareis os seus altares...”Ao entregarem suas vidas a Jesus, reconhecen-

do-o como único Senhor e Salvador, qual deve ser a atitude das pessoas com relação às imagens e estátuas que faziam parte da sua vida? E, quando elas forem presentes de um ente muito querido, poderão ser guardadas como lembrança? Uma senhora recebeu da sua mãe a incumbência de cuidar de todos os seus “santos” quando faleces-se. Pouco tempo depois, essa senhora enterrava sua querida mãe. Guardou os santos em caixas até que a dor da perda fosse amenizada. Depois,

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em um dos cômodos da casa, colocaria todas as imagens que a mãe lhe deixara. Durante esse tem-po de espera, ela se converteu ao Senhor Jesus. O que fazer, então, com todos aqueles “santos” que lhe haviam sido confiados? Prometera à mãe que cuidaria deles! Essa irmã orou a Deus, que pode-rosamente lhe respondeu. Ela então não teve dú-vida do que deveria ser feito e o fez com alegria e paz no coração. A orientação de Deus para ela é a mesma para todos os que querem ser filhos ir-repreensíveis diante do Pai: “Não adorarás os seus deuses, nem lhe darás culto, nem farás conforme as suas obras; antes, os destruirás totalmente e despe-daçarás de todo as suas colunas.” (Êx 23.24.) Essa é a Palavra de Deus e muito mais fala o Senhor: “Mas derribareis os seus altares, quebrareis as suas colu-nas e cortareis os seus postes-ídolos.” (Êx 34.13.) No livro de Números 33.52 está escrito: “Desapossareis de diante de vós todos os moradores da terra, des-truireis todas as pedras com figura e também todas as imagens fundidas e deitareis abaixo todos os seus ídolos.”

Houve uma ocasião em que Deus mandou que Moisés fizesse uma serpente de bronze para um

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propósito definido, como instrumento de cura para os judeus (Nm 21.9). Mas um tempo depois as pessoas começaram a adorar aquela serpente de metal. Esse não era o desejo do Senhor. Sécu-los tinham passado, mas aquela serpente de metal permanecia como objeto de adoração. Veja no se-gundo livro de Reis, capítulo 18, versos 3 e 4, o que lhe fez o rei Ezequias:

“Fez ele o que era reto perante o SENHOR, segun-do tudo o que fizera Davi, seu pai. Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queima-vam incenso, e lhe chamavam Neustã.”

Ezequias fez o que era reto diante do Senhor porque o amava e queria servi-lo com inteireza de coração.

Uma estátua, seja ela uma figura humana, de animal ou de pássaros, será sempre um engano. A serpente feita por Moisés sob a ordem de Deus, naquele contexto, era uma tipificação de Jesus e todos que a mirassem deveriam se lembrar da glória e da misericórdia de Deus. O povo, porém, a tomou como peça de idolatria. Da mesma forma,

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homens e mulheres cujas vidas foram o manifestar da presença de Deus, em total dependência e te-mor do Senhor, se tornaram objetos de adoração. Ainda hoje continuam as beatificações e canoniza-ções de mortos. A Bíblia nos adverte que os demô-nios se alojam nessas estátuas. É a Palavra que diz para não termos nenhum tipo de comunhão com esses ídolos.

Vejamos qual era a orientação de Deus quando o povo encontrava imagens. No segundo livro de Samuel, no capítulo 5, versículo 21, está registrado o que Davi fez ao derrotar os filisteus: “Os filisteus deixaram lá os seus ídolos; e Davi e os seus homens os levaram.” A seguir veremos outros exemplos de atitudes dos líderes de Judá diante da idolatria:

“[...] começou Asa a reinar sobre Judá [...] Asa fez o que era reto perante o SENHOR [...] e até a Maaca, sua mãe, depôs da dignidade de rainha-mãe, porquanto ela havia feito ao poste-ídolo uma abominável ima-gem; pois Asa destruiu essa imagem e a queimou no vale de Cedrom.” (1Rs 15.9,11,13.)

No segundo livro de Reis, capítulo 10.26, lemos: “E tiraram as colunas que estavam na casa de Baal, e as queimaram.” Um pouco mais à frente, no capítulo 11,

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o verso 18 do mesmo livro diz: “Então, todo o povo da terra entrou na casa de Baal, e a derribaram; despeda-çaram os seus altares e as suas imagens e a Matã, sa-cerdote de Baal, mataram perante os altares; então, o sacerdote pôs guardas sobre a Casa do SENHOR.”

“... têm boca, e não falam; têm olhos, e não veem...”

A principal característica dos ídolos é a insensi-bilidade. No livro de Deuteronômio, capítulo 4, ver-sículo 28 diz exatamente sobre isso: “Lá, servireis a deuses que são obras de mãos de homens, madeira e pedra, que não veem, nem ouvem, nem comem, nem cheiram.” Uma estátua é insensível, é obra de mãos de homens, não tem vida em si mesma.

Outra característica é que os ídolos são perecíveis: “O artífice funde a imagem, e os ourives a cobre de ouro e cadeias de prata forja para ela. O sacerdote idólatra escolhe madeira que não se corrompe e busca um ar-tífice perito para assentar uma imagem esculpida que não oscile.” (Is 40.19-20) As imagens se desgastam com o tempo e precisam de constantes cuidados.

Os ídolos não podem responder, pois são cons-trução humana, embora muitas vezes, possa pare-

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cer que foram eles os responsáveis pelas respostas às orações. Quantas vezes já ouvimos isto: “Ah, mas eu já pedi tanto a um santo e fui atendido.” Você não pode esquecer que a graça, a misericórdia e o amor de Deus são muito maiores do que a compreensão humana e natural. Por que será que muitas vezes, mesmo dentro de um contexto errado, uma pessoa pede e recebe? Porque Deus faz o seu sol nascer sobre maus e bons, faz chover sobre justos e injus-tos (Mt 5.45). Deus é bom, longânimo e poderoso. Entretanto, nada disso anula a Palavra que diz: “[...] Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras [...] herdarão o reino de Deus.” (1Co 6.9-10.)

Somente o nosso Deus trino, Pai, Filho e Espírito Santo, é vivo e atende as orações. Apenas Ele é me-recedor de louvor, glória e exaltação. Somente Deus pode responder aos corações aflitos!

“E não há salvação em nenhum outro.”Santos são os vivos! Jesus foi é e será o maior San-

to de Deus. Ele foi e continua sendo porque está vivo! Você pode ter comunhão com Ele. É diferente! Jesus é o nosso Santo de devoção. Por isso, aquele santo que era o seu santo de devoção ou seu padroeiro,

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você não deve mais ter em sua casa, nem mesmo um referência dele.

Até mesmo o maior pecador do mundo, ao se converter genuinamente a Jesus passa a ser um santo. Guarde a Palavra do Senhor em seu coração e seja você também um santo de Deus, um santo que respira, anda, trabalha, come, dorme, levanta. Que a compreensão tão forte da Palavra de Deus tenha im-pregnado o seu coração!

Você sabe qual é a diferença entre “santo” e “são?” Ela está na ortografia. Se o nome da pessoa começar com uma vogal (a, e, i, o, u), usamos “santo”: Santo Antônio, Santo André. Se o nome começar com con-soante, utiliza-se “são”: São José, São Mateus, São Marcos, São Lucas. Diferença na ortografia, igualda-de de pecado. Cuide-se para que não seja enganado. Ao trazer essas palavras ao seu coração, não estou incentivando-o a sair por aí discutindo religião. Meu objetivo é que você, conhecendo a Palavra, tenha o seu coração firmado na fé e não deixe nele espaço para o engano. Conheça a pureza do evangelho e viva nessa pureza, caminhe nela, apresente Jesus aos outros e, finalmente, ame, ame os idólatras. Quando você encontrar uma casa que estiver cheia de está-

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tuas, não chegue à casa quebrando-as. Chegue lá amando as pessoas daquela casa e apresente-lhe a vida, porque ninguém há que prefira a morte à vida, quanto mais à vida eterna que há em Cristo Jesus.

Com este livro você aprendeu que os santos são pessoas vivas que um dia receberam a Jesus como seu Senhor e seu Salvador. Esse milagre é chamado milagre da santificação. Quando alguém recebe a Jesus, ele nasce de novo, passando a fazer parte da família de Deus; ele é separado para Deus. A palavra “santo”, em hebraico e grego, conforme já foi dito, significa: separado para Deus. Se você já se entre-gou a Jesus, você é santo.

Tudo aquilo que possa estar lhe prendendo a mil coisas, como vícios, paixões doentias, marginalidade e situações maléficas, pode ser cancelado, porque existe um Nome no qual está todo o poder, no céu e na terra: o nome de Jesus. Somos ensinados por Je-sus a orar em seu nome: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (Jo 14.13.) “[...] a fim de que tudo o que pedir-des ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (Jo 15.16.)

Quando você permite que Jesus Cristo entre na sua vida, você é liberto, torna-se uma nova criatura

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(2Co 5.17) e passa a ser um santo de Deus. Isso é glo-rioso! Você se torna um santo que vai orar pela vida de outras pessoas, vai abençoar os outros e ser um canal de bênçãos.

Tudo quanto era preciso fazer para sua salvação, Jesus Cristo já fez. Sendo Santo, totalmente sem peca-do, separado para Deus, tomou o seu lugar de peca-dor, morreu na cruz por seus pecados para que você se tornasse um santo e herdasse a vida abundante e eterna.

Tantos são os caminhos que oferecidos ao homem parecem direitos, mas muitos também são os versí-culos da Palavra de Deus que afirmam só existir um caminho: Jesus Cristo. E foi Ele mesmo quem disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14.6.) Só Jesus nos leva ao Pai, porque foi Ele quem morreu na cruz para restaurar a nossa comunhão com Deus. Na Bíblia Sagrada, no li-vro de Atos, capítulo 4, versículo 12, está escrito: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.”

Você quer fazer parte da família dos santos de Deus? Quer ter o privilégio de falar diretamente com

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Ele a qualquer hora e em todo lugar? Você quer ter a certeza de que o Pai o ouviu, recebendo dele mesmo a resposta de suas orações? Você, que mesmo sendo santo está afastado da comunhão dos santos, quer se reconciliar com Jesus? Abra a porta do seu coração e ore assim:

“Senhor Jesus, reconheço-te como Santo Filho de Deus, o único digno de louvor e adoração. Nesta hora eu ouço o teu chamado e abro a porta do meu coração. Te aceito como meu único e suficiente Se-nhor e Salvador. Entrego a minha vida a ti, para que a conduzas segundo a tua boa, perfeita e agradável vontade. Abdico de todos os pactos feitos com deu-ses estranhos e em teu nome peço que cancele todos no mundo espiritual. Escreve o meu nome no livro da vida e dá-me o teu Espírito, para que, fortalecido no Senhor e na força do teu poder, eu possa levar a ou-tros à salvação que hoje encontrei. A ti sejam a glória, a honra, o poder e a majestade agora e para todo o sempre. Amém”.

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concLusão

Há mesmo santos mortos? Será que podemos falar em santos? Se ao final deste livro fosse aplica-do um teste oral ou escrito, acredito que todos rece-beriam nota 10. Você já sabe que os santos existem. Mas para existirem é preciso que eles estejam vivos, ou seja, ter uma existência real. Não há nenhum santo morto que possa falar, sentir, ouvir ou interce-der por alguém como os santos devem fazer. Jesus Cristo é o único que morreu, ressuscitou e está vivo!

A Palavra do Senhor se refere várias vezes aos santos que se reúnem, que vivem, enfim, dos san-tos de Deus que entregaram suas vidas a Jesus e o

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servem. Deus quer adoradores que o adorem em espírito e em verdade, por isso mesmo não deixou nenhum indício que pudesse gerar idolatria. Jesus veio trazer vida e as imagens são peças mortas que servem de abrigo para demônios. Qualquer tipo de culto a estátuas ou ícones, de acordo com a Bíblia, é adoração. A Palavra é clara ao afirmar que só existe um Deus digno de adoração: o Senhor que fez o céu e a terra.

Deus condena a idolatria, pois Ele não dá a sua glória a ninguém, e Ele também não abre as por-tas do seu Reino para os idólatras. Ele ama a todos indistintamente, pois enviou Jesus por amor ao mundo, e todos aqueles que se arrependerem de sua idolatria ganharão do Senhor a salvação. Como adoração e veneração expressam a mesma atitude, não há como se desculpar perante o Senhor se você pratica um deles.

A santidade de vida é essencial no mundo. Você é alguém separado por Deus para fazer diferença onde estiver. Sirva-o com todo o seu ser. Minha ora-ção é que todos os homens, a começar por você, sejam santos de Deus à espera da volta do Filho de Deus, o Santo dos santos!

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“Para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, semelhança de algum animal que há na terra; semelhança de algum volátil que voa pelos céus; semelhança de algum animal que rasteja sobre a terra; semelhança de algum peixe que há nas águas debaixo da terra. Guarda-te não levantes os olhos para os céus e, vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber, todo o exército dos céus, não sejas seduzido a inclinar-te perante eles e dês culto àqueles, coisas que o Senhor teu Deus, repartiu a todos os povos debai-xo de todos os céus. Mas o Senhor vos tomou [...] para que lhe sejais povo de herança, como hoje se vê.” (Dt 4.16-20.)

Deus abençoe!

Pr. Márcio Valadão

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JEsus tE ama E QuEr

VocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um pla-no maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eter-na.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e care-cem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta:

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“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço por-que me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG

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