Maconha e Seus Efeitos No Cérebro

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Maconha e Seus Efeitos no Cérebro

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Efeitos da maconha. Apresentação de slides.

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Maconha e Seus Efeitos no Crebro

Maconha e Seus Efeitos no CrebroResumoDefinio: A maconha o nome dado a uma planta conhecida cientificamente como Cannabis sativa. O THC (tetraidrocanabinol) uma substncia qumica produzida pela planta da maconha, sendo essa a principal responsvel pelos efeitos psquicos da droga no organismo.

Histrico: Existem referncias ao uso da maconha h mais de 12.000 anos. Entre 2.000 e 1.400 a.C. foi descoberto seu efeito euforizante na ndia. A maconha foi trazida ao Brasil pelos escravos como uma forma de ligao com a terra natal. Na dcada de 1930, iniciou-se uma fase de represso contra o uso da maconha, sendo em 1933 feitos os primeiros registros no Brasil de prises pelo comrcio ilegal de maconha.

Mecanismo de Ao: O THC metabolizado no fgado. Alm disso, o THC muito lipossolvel (solvel em lipdios gordura, e no em gua) ficando armazenado no tecido adiposo. Essas caractersticas do THC levam a um prolongamento do efeito deste no organismo.

Efeitos no organismo: Os efeitos provocados pelo THC no sistema nervoso central dependem da dose consumida, da experincia, da expectativa e do ambiente. Os efeitos esperados so: leve estado de euforia; relaxamento; risos imotivados e devaneios.

Conseqncias Negativas: O uso crnico de maconha est associado a problemas respiratrios visto que a fumaa muito irritante, seu teor de alcatro muito alto, sendo maior que do tabaco. Outras conseqncias do fumo, semelhantes ao tabaco, so: hipertenso, asma, bronquite, cnceres, doenas cardacas e doenas crnicas obstrutivas areas. Sistema de Recompensa Cerebral

Zonas Afetadas

Mecanismo de Ao

ToxicocinticaA absoro se d por via respiratria, em minutos, e oral, em 1 a 4h, e mais lentamente, por via digestiva, sobretudo quando h presena de alimentos no tubo gastrintestinal. A meia-vida de 28 h, nas pessoas dependentes, e de 57 h em no-dependentes, com um armazenamento em tecido adiposo. Aps metabolismo heptico e, secundariamente em outros tecidos, como os pulmes, o subproduto principal o 11-hidroxi-THC, que se encontra em quantidades significativas no sangue e pode ser detectado laboratorialmente em at 1 semana a mais de 3 meses. A excreo dos diferentes metablitos do TCH pode ser freada por uma provvel circulao entero-heptica.

Quadro ClnicoSintomas cardiovasculares e respiratrios podem aparecer, com taquicardia relacionada dose, vasodilatao da conjuntiva ocular, hipotenso postural e lipotmia, complicaes agudas em portadores de cardiopatias e usurios muito jovens, irritao de vias areas superiores, bronquite e enfisema, cncer de orofaringe e pulmo.Os sinais psquicos dependem da expectativa do usurio, sua experincia prvia e "estado de esprito" no momento da absoro e incluem relaxamento, diminuio da ansiedade, euforia, hilaridade espontnea, aumento do apetite, prejuzo da memria de curto prazo, alterao da percepo espao-tempo, aumento subjetivo da percepo sensorial, exacerbao de transtornos "neurticos" e "psicticos" pr-existentes.

Conceitos-Chave

Bibliografiahttp://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/modV.htmhttp://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/index.php?id_conteudo=11294&rastro=INFORMA%C3%87%C3%95ES+SOBRE+DROGAS%2FTipos+de+drogas/Maconha#inicioNeurocincia do Uso de Substncias - Ilza Rosa Batista, Priscila P Almeida, Gustavo Fadel, Rodrigo A. Bressan - LiNC - Lab Interdisciplinar de Neurocincias Clnicas Universidade Federal de So Paulo - UNIFESP Revista Mente e Crebro n 180Revista IMESC n 3, 2001. pp. 9-35 DROGAS PSICOTRPICAS - O QUE SO E COMO AGEMElisaldo Araujo Carlini Mdico, professor titular do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP), diretor do Centro Brasileiro de Informaes sobre Drogas Psicotrpicas (CEBRID) e membro do International Narcotics Control BoardSolange Aparecida Nappo Farmacutica, doutora em Cincias pelo Departamento de Psicobiologia-UNIFESP, pesquisadora do CEBRID e Conselheira do CONEN-SP representando a Comunidade Acadmico-CientficaJos Carlos Fernandes Galdurz Mdico psiquiatra, doutor em Cincias pelo Departamento de Psicobiologia-UNIFESP e pesquisador do CEBRIDAna Regina Noto Farmacutica, psicloga, doutora em Cincias pelo Departamento de Psicobiologia-UNIFESP e pesquisadora do CEBRIDAnimaes em dependncia qumica Virtual Unifesp