LP7_1BIM_ALUNO_2014

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    EDUARDO PAESPREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

    CLAUDIA COSTINSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO

    REGINA HELENA DINIZ BOMENYSUBSECRETARIA DE ENSINO

    MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOSCOORDENADORIA DE EDUCAO

    ELISABETE GOMES BARBOSA ALVES MARIA DE FTIMA CUNHA COORDENADORIA TCNICA

    FERNANDO AROSAELABORAO

    GINA PAULA B C MORSUPERVISO

    CATHARINA HARRIET BAPTISTAVAGNER LCIO DE LIMAREVISO

    FBIO DA SILVA MARCELO ALVES COELHO JNIORDESIGN GRFICO

    EDIOURO GRFICA E EDITORA LTDA.EDITORAO E IMPRESSO

    AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

    Adriana Mendes PereiraJeane S Santiago

    Solange Maia Sabino

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    Adaptado - EM 03.12.023 Joaquim Ribeiro

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    Bem-vindos! Mais um ano se inicia! Neste caderno, voc estudar diferentes gneros textuais. H textos que utilizam apenas a palavra, outros que utilizam a palavra e a imagem e ainda h outros que somente com a imagem comunicam muitas coisas interessantes. Vamos comear as nossas atividades de leitura pela letra da cano de

    Roberto e Erasmo Carlos.

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    Alm do horizonte deve terAlgum lugar bonito pra viver em pazOnde eu possa encontrar a naturezaAlegria e felicidade com certezaL nesse lugar o amanhecer lindoCom flores festejando mais um dia que vem vindo[...]Se voc no vem comigo tudo isso vai ficarNo horizonte esperando por ns doisSe voc no vem comigo nada disso tem valorDe que vale o paraso sem amorAlm do horizonte existe um lugarBonito e tranquiloPra gente se amarSe voc no vem comigo tudo isso vai ficarNo horizonte esperando por ns doisSe voc no vem comigo nada disso tem valorDe que vale o paraso sem amorAlm do horizonte existe um lugarBonito e tranquiloPra gente se amar

    Alm do horizonte

    Adaptado de http://www.robertocarlos.com/music/roberto-carlos-em-jerusal%C3%A9m/al%C3%A9m-do-horizonte acesso em :12/11/13

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    1- De acordo com o texto, o que o eu lrico procura?______________________________________________________________________________________________________________________

    2- O que, na viso do eu lrico, compe esse lugar de vida tranquila?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3- Que versos do texto comprovam que o eu lrico quer a companhia doseu amor?______________________________________________________________________________________________________________________

    4- Observe o trecho Se voc no vem comigo tudo isso vai ficar/ Nohorizonte esperando por ns dois. A expresso em destaque retoma umaideia. A que ela se refere?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5- A palavra onde, no 3. verso, d ideia de___________________________________________________________

    6- Que sentido tem, no texto, a palavra alm, na expresso alm do horizonte? Que efeito de sentido causa o uso dessaexpresso?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 4

    TEM TUDO A VER

    A poesiatem tudo a vercom tua dor e alegrias,com as cores, as formas, os cheiros,os sabores e a msicado mundo.

    A poesiatem tudo a vercom o sorriso da criana,o dilogo dos namorados, [...]

    A poesiatem tudo a vercom a plumagem, o voo e o canto,a veloz acrobacia dos peixes,as cores todas do arco-ris,o ritmo dos rios e cachoeiras,o brilho da lua, do sol e das estrelas,a exploso em verde, em flores e frutos.

    A poesia s abrir os olhos e ver tem tudo a vercom tudo.

    Adaptado de JOS, Elias. Segredinhos de amor. So Paulo: Moderna, 1991.

    Realizada a leitura da letra a cano de Roberto e Erasmo , vamos agora leitura de um poema. Voc sabe o que poesia? E poema? Quais as caractersticas do poema? O que

    poesia? Ela pode estar em vrios gneros textuais...

    Estrofe cada conjuntode versos.

    A poesia est em tudo quedesperta o sentimento dequalquer natureza e tambmpode ser uma experinciaesttica com a palavra, com aimagem, com um gesto...

    No sentido etimolgico,poesia vem do grego poiesis,que pode ser traduzido como aatividade de produo artsticaou a de criar ou fazer. Combase nisso, a poesia pode noestar s no poema, mastambm em paisagens eobjetos. Trata-se, enfim, deuma definio mais ampla, queabarca outras formas deexpresso, alm da escrita.http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/qual-diferenca-poema-poesia-soneto-670485.shtml

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 5

    1- Quantas estrofes h nesse poema? ____________________________________________________________________________________________________

    2- O ttulo do poema explora o significado da expresso tudo a ver. O que ela significa?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3- Poema o texto escrito em versos. A poesia est em tudo. Segundo o eu lrico, a poesia tem tudo a ver com a tua dor ealegrias. Explique, com suas palavras, o que isso quer dizer.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4- Vamos, agora, ler mais um detalhe do poema. Observe os trechos. Neles est destacado o conectivo e.

    com tua dor e alegrias,

    o ritmo dos rios e cachoeiras,o brilho da lua, do sol e das estrelas,a exploso em verde,/em flores e frutos.

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    Um conectivo um vocbulo que faz a ligao entre dois ou maistermos. O conectivo e uma conjuno.

    a) A conjuno e d, ao texto, a possibilidade de se enumerar,numa sequncia, ideias que se complementam. Que ideiasforam ligadas por ela no trecho em destaque?

    ________________________________________________________________________________________________________

    b) Qual o motivo do uso de vrios conectivos no texto?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ESTUDO DO TEXTO

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 6

    A VOC, COM AMOR

    O amor o murmrio da terraquando as estrelas se apagame os ventos da aurora vagamno nascimento do dia...[...]O amor a memriaque o tempo no mata,a cano bem-amadafeliz e absurda...

    E a msica inaudvel...

    O silncio que tremee parece ocuparo corao que fremequando a melodiado canto de um pssaroparece ficar...

    O amor Deus em plenitudea infinita medidadas ddivas que vmcom o sol e com a chuvaseja na montanhaseja na planuraa chuva que corree o tesouro armazenadono fim do arco-ris.

    Adaptado de: http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/voce-com-amor acesso em: 19/11/13

    Vamos falar um pouco mais sobre amor... Leia esse belo poema de Vinicius de Moraes.

    Glossrio:fremir - vibrar, agitar-se ligeiramente;plenitude - estado ou qualidade do que pleno, cheio ou completo;planura - plancie.

    METFORA

    a figura de linguagem que consiste em transferir

    a uma palavra caracterstica de outra,

    fazendo uma comparao implcita.

    Exemplo: O amor o murmrio da terra.

    De fato o amor no um murmrio, mas aqui est

    sendo comparado ao falar baixinho da terra, associando o amor ao

    brotar de algo bom.

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    Voc sabe o que metfora?

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    1- Qual o tema do poema?_________________________________________________________________________________________________

    2- Observe os versos O amor o murmrio da terra /quando as estrelas se apagam. Que ideia expressa o termo destacado? Modo, tempo, lugar...?______________________________________________________________________________________________________

    3- Leia o verbete da palavra vagar:

    Agora, responda: Que sentido tem o termo em destaque no verso e os ventos da aurora vagam /no nascimento do dia...

    ______________________________________________________________________________________________________

    4- Releia o poema de Vinicius de Moraes e preencha o quadro com alguns exemplos de metfora.

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    vagar1va.gar1(lat vagari) vti e vint 1 Andar errante ou sem destino; errar, vaguear: "Vaguei pelas ruas o resto da noite" (Machado de Assis). Vagou silenciosamente durante muitos dias. vtd 2 Correr, discorrer, percorrer sem rumo certo: Vagar mares, sertes, campinas. vint 3 Boiar, correr ventura, ao sabor do mar, do tempo etc.: O barquinho vagava, placidamente. vint 4 Andar passeando ociosamente, mover-se de uma parte para outra. vti e vint 5 Circular, derramar-se, espalhar-se: O terror vagava por toda parte. A notcia vagou imediatamente.

    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/ - Acesso em:19/11/13.

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    AMOR

    ESTUDO DO TEXTO

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 8

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    E por falar em amor, veja agora esse cartum!!! O que a fala da personagem revela?

    1- Aps a leitura deste texto (verbal e no verbal), pode-se percebero local em que o fato est acontecendo. Diga o local onde acena ocorre e os elementos grficos (imagens) que comprovamsua resposta._____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- Que cirurgia a personagem vai fazer?_______________________________________________________

    3- O que pode significar o homem querer tatuar, no corao, o nomeda esposa?_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4- Observe a linguagem utilizada na fala da personagem. Quepalavras exemplificam o uso informal da linguagem?______________________________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5- Voc j pensou que algumas palavras/coisas podem ser utilizadas como SMBOLOS? Um exemplo a BandeiraNacional, que usada para simbolizar o pas. Que palavra do cartum est sendo utilizada como smbolo do amor?

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 9

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    A paz uma forma de amor tambm, no mesmo?Vamos ler, agora, um cartaz que fala de paz.

    Qual a sua finalidade?

    1- Em que perodo aconteceu a FEIRA DA PAZ?______________________________________________________________________________

    2- Onde aconteceu o evento?______________________________________________________________________________

    3- Qual a finalidade do cartaz?______________________________________________________________________________

    4- Que elemento grfico (desenho) do cartaz serefere paz?_______________________________________

    5- A quem se dirige o cartaz?Retire dele a frase que comprove sua resposta.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    6- Agora, voc far uma interveno no cartaz.Escreva uma frase sobre paz para ilustr-lo.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 10

    Faa um cartaz utilizando somente imagens. Recorte de jornais, revistas, imprima ou desenhe imagens que faro parte doseu MUNDO EM PAZ e cole aqui. Seu cartaz representar o que voc pensa sobre paz. Divirta-se e, ao mesmo tempo, faa umareflexo a respeito desse assunto.

    ESPAOCRIAO MEU MUNDO EM PAZ

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    Vamos ver o trabalho dos colegas? Combine com seu/sua Professor(a) a troca dos cadernos com seus colegas. Conhea um pouco mais a respeito deles. Agora, proponho uma brincadeira: quem fizer o melhor cartaz, segundo a avaliao da turma, ganhar uma passagem para uma viagem

    MANSO DE SORVETE! No entendeu? Ento, leia o texto a seguir.

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 11

    A MANSO DE SORVETECerta vez, na cidade de Bolonha, construram uma manso de sorvete, bem na Praa Principal, e as crianas

    vinham de longe para dar uma lambidinha nela. O teto era de chantili, a fumaa das chamins era de algodo-doce, as chamins de frutas cristalizadas. Todo o resto era de sorvete: portas de sorvete, paredes de sorvete,mveis de sorvete.

    Um menino bem pequenininho agarrou-se aos ps de uma mesa e lambeu um de cada vez, at que a mesacaiu em cima dele com todos os pratos. E os pratos eram de sorvete de chocolate, o mais gostoso de todos.

    Num certo momento, um guarda municipal percebeu que uma das janelas estava derretendo. Os vidros eramde sorvete de morango e se desmanchavam em filetes cor-de-rosa.

    Rpido gritou o guarda , mais rpido, vamos!E todos comearam a lamber mais rpido para no desperdiar nem uma gota daquela maravilha. Uma poltrona! implorava uma velhinha, que no conseguia abrir caminho entre a multido. Uma

    poltrona para uma pobre velha. Algum pode trazer uma poltrona pra mim? De braos, se possvel.Um bombeiro, muito prestativo, correu e apanhou para ela uma poltrona de sorvete de creme com pistache, e

    a pobre velhinha, feliz da vida, comeou a lamb-la justamente pelos braos.Aquele foi um belo dia, e por ordem dos mdicos ningum teve dor de barriga.Ainda hoje, quando as crianas pedem mais um sorvete, os pais suspiram: Para voc seria preciso uma manso de sorvete, como aquela de Bolonha!

    Adaptado de RODARI, Giani. Fbulas por telefone. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2006.

    Divirta-se tambm com a leitura dessa bela narrativa!

    Esse um sinal grfico,

    chamado travesso,

    empregado para indicar a fala de uma

    personagem.

    1- Em que lugar, na cidade de Bolonha, foi construda a manso de sorvete?______________________________________________________________________________________________________

    2- Que fato d incio histria?______________________________________________________________________________________________________

    ESTUDO DO TEXTO

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 12

    3- Observe que h trs expresses que marcam no s o tempo em que a histria acontece, mas tambm as partes danarrativa: certa vez, num certo momento e ainda hoje. Preencha o quadro com o que aconteceu em cada momento marcado:

    4- Que personagens aparecem na histria?______________________________________________________________________________________________________

    5- Observe ... construram uma manso de sorvete bem na Praa Principal... O que significa o uso das iniciais maisculas nesse trecho?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Certa vez... Num certo momento... Ainda hoje...

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    Para curtir...leia a tirinha

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    1 Voc percebeu que as falasesto em negrito? Que efeito issoprovoca no texto?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 13

    6- Leia, ainda, os trechos: Uma poltrona para uma pobre velha. Algum pode trazer uma poltrona pra mim? De braos, se possvel. e Uma poltrona! implorava uma velhinha, que no conseguia abrir caminho entre a multido.Perceba que o uso do adjetivo velha/velhinha traz para o leitor uma informao e o modo como essa informao foi tratada. Apersonagem usa a palavra velha e o narrador refere-se personagem como velhinha. O que isso revela?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    QUADRO COMPARATIVO ENTRE O DISCURSO DIRETO E O INDIRETO

    Chamamos de discurso direto quando a fala, da prpria personagem, reproduzida no texto. Chamamos de discurso indireto se o narrador quem nos apresenta a fala da personagem.

    DISCURSO DIRETO(fala da personagem)

    DISCURSO INDIRETO(fala da personagem na voz do narrador)

    VerbosApresentam-se, de modo geral, no presente do indicativo,pretrito perfeito do indicativo, futuro do presente doindicativo, presente do subjuntivo e imperativo.

    VerbosApresentam-se, de modo geral, no pretrito imperfeito doindicativo, pretrito mais-que-perfeito do indicativo, futuro dopretrito do indicativo e pretrito imperfeito do subjuntivo.

    Exemplo: Uma poltrona para uma pobre velha. Algumpode trazer uma poltrona pra mim? De braos, sepossvel.

    Exemplo de como seria o trecho ao lado em discurso indireto:A velhinha perguntou se algum podia (pretrito imperfeito doindicativo) trazer uma poltrona para ela, de braos se possvel.

    !!!FIQUE LIGADO

    Sabemos que o uso da pontuao provoca efeitos no texto, produzem sentidos.E as outras notaes? O que isso quer dizer?O tamanho das letras, os parnteses, a caixa alta (letra maiscula) ,o itlico, o

    negrito podem ampliar ou mudar o sentido do que se l... preciso observar comateno o uso dessas notaes, pois isso faz parte da leitura. A tirinha que vocacabou de ler uma prova disso, no ?

    Reviso...O que ? Como se faz?

    Habilidade:Identificar o efeito de sentido decorrentedo uso da pontuao e de outrasnotaes.

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 14

    Foco narrativo o ponto de vista do narrador sobre os acontecimentos.Quando o narrador participa da histria, chamado de

    narrador-personagem (verbos e pronomes em 1. pessoa: eu). Quando no participa, ele chamado de narrador- observador(verbos e pronomes em 3. pessoa: ele).

    !!!FIQUE LIGADO

    9- Qual o tipo de narrador no texto lido? Comprove sua resposta com um trecho do texto.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    7- Que sentido assume a palavra bem no trecho Um menino bem pequenininho agarrou-se aos ps de uma mesa...

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    No decorrer do texto, algumas palavras so usadas para substituir outras. Comprove no trecho abaixo:

    Certa vez, na cidade de Bolonha, construram uma manso de sorvete, bem na Praa Principal, e ascrianas vinham de longe para dar uma lambidinha nela.

    A palavra nela substitui a palavra manso.

    8- Releia os trechos e diga que palavra (ou expresso) o termo em destaque est substituindo:

    Um menino bem pequenininho agarrou-se aos ps de uma mesa e lambeu um de cada vez, at que a mesa caiu em cimadele...___________________________________________________________________________________________________

    Uma poltrona! implorava uma velhinha, que no conseguia abrir caminho ...___________________________________________________________________________________________________

    Reviso...O que ? Como se faz?

    Habilidade:Estabelecer relaes entre partes de umtexto, identificando repeties e/ousubstituies que contribuem para a suacontinuidade.

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 15

    http://www.sorveteriadaribeira.com.br/dia-de-sorvete-e-dia-de-ribeira-o-anuncio-sai-nas-redes-sociais-e-no-correio-da-bahia/ acesso em 28/11/13.

    Olha que cartaz interessante!!! Vamos l-lo?

    HOJE DIA

    de compartilhar com a famlia e os amigos

    de saber que qualidade artesanal voc s encontra na Ribeira

    dia de sentir a fruta como ela realmente

    de pedir uma bola, pedir duas e depois repetir

    daquela certeza de que os 60 sabores vm direto da feira

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 16

    Esse texto misto (linguagem verbal e no verbal) rico em detalhes.Observe e responda:

    1- Qual a inteno de se utilizar HOJE DIA com letras maisculas (caixa alta)?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- Qual o sentido das frases escritas como se fossem ondas que saem do sorvete?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3- As imagens de fundo (o mar, os barcos e o cu) colaboram para construir a mensagem do cartaz. Qual a ideia que estsendo explorada com esses elementos?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4- H uma promoo sendo oferecida pela sorveteria da Ribeira. Qual a promoo? O que se tem que fazer para ter direito aessa promoo?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5- O enunciado HOJE DIA completado com diversas mensagens. O que significa dizer que ...os 60 sabores vm diretoda feira.?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    6- Que trecho indica uma fala direta com o leitor?____________________________________________________________________________________________________

    7- Que palavra o vocbulo em destaque substitui no trecho dia de sentir a fruta como ela ?__________________________________________________________________________________________

    Cilp-art

    ESTUDO DO TEXTO

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 17

    RECEITA DE SORVETE CASEIRO DE MORANGO

    Aprenda a receita e o passo a passo de como fazer este delicioso sorvete caseiro de morango sem gastarmuito dinheiro.

    O sorvete um dos doces mais consumidos no mundo, no importa a estao ele sempre bem-vindo. Os saboresso inmeros. Cada pessoa tem sua preferncia. Para agradar ao pblico, a indstria de sorvetes procura inovar nossabores a cada estao. Muitas pessoas optam por fazer sorvete caseiro, que mais saudvel e muito maiseconmico, sem sombra de dvida. Existem inmeras receitas disponveis na internet, mas cada um procura dar seutoque especial para deixar o sorvete ainda mais saboroso. Uma das vantagens do sorvete caseiro que ele pode serfeito com fruta natural. O morango a fruta preferida pela maioria.

    Sorvete de morangoIngredientes- 1 embalagem de gelatina de morango- 200 gramas de polpa de morangos frescos- 2 latas de creme de leite sem soro- 1 lata de leite condensado- 200 gramas de morangos frescos

    Modo de preparoAdicione os ingredientes em um recipiente fundo, menos os morangos. Bata em velocidade mxima por,aproximadamente, 15 minutos.Leve ao freezer e deixe por 4 horas.Bata, novamente, por mais 15 minutos para dar cremosidade ao sorvete.Adicione os morangos lavados e cortados em cubinhos, sem bater. Use uma colher de pau para fazer a mistura.Leve ao freezer e, em poucas horas, estar pronto o sorvete de morango.Essa receita rende em mdia 30 pores. Aproveite para servir de sobremesa no final de semana. Com certeza, sua famlia e amigos vo adorar e os elogios sero inmeros.

    Adaptado de: http://w

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    .sorvetecaseiro.com.br/receita-de-sorvete-caseiro-de-m

    orangoacesso em: 06/11/13/

    No fique a s na vontade de tomar um sorvete. Veja como fazer um delicioso sorvete de morango... Vamos, agora, estudar um texto instrucional.

    Leia e siga as instrues!Mu

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 18

    1- Por que a indstria de sorvetes procura inovar nos sabores a cada estao?_______________________________________________________________________________________________________

    2- Quais so as vantagens do sorvete caseiro?_______________________________________________________________________________________________________

    3- O que significa, no texto, a expresso passo a passo?_______________________________________________________________________________________________________

    O texto instrucional indica passos que devem ser seguidos para que se cumpra determinada tarefa. Textos de vriosgneros podem ser instrucionais. Um jogo, por exemplo, tem suas regras. A receita tambm um texto que indicaprocedimentos determinados. Em termos de linguagem, um texto claro e objetivo e os verbos indicam as aes que devemser seguidas.

    Observe: texto instrucional instruo.

    ESPAOCRIAO

    Crie, voc mesmo, a sua receita.Com base no texto lido, escreva sua receita de sorvete. Indique o sabor e o modo de fazer. Siga o modelo:

    ESTUDO DO TEXTO

    Sorvete de ______________

    Ingredientes____________________________________________________________________________________________________________

    Modo de fazer______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 19

    G1 j viu: Sem tanto sangue, Jogos vorazes: Em chamas foca rebelio

    No filme, herona de Jennifer Lawrence vira lder de revolta contra a Capital.Segundo longa-metragem da srie estreia nesta sexta-feira (15).

    "Jogos Vorazes: Em chamas" deixa um pouco de lado as lutas sangrentas do reality show para focar nasrebelies dos distritos - narradas nos livros da autora Suzanne Collins. O segundo filme da saga estreia nestasexta-feira (15) no Brasil.

    No lugar do diretor Gary Ross, Francis Lawrence assumiu os filmes da srie e acertou ao mostraras revoltas nos distritos. Desta vez, eles contam com uma populao estimulada por uma "esperana"alimentada pela herona Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), destaque dos jogos ao lado de Peeta Mellark(Josh Hutcherson). Lawrence, alis, mais uma vez se consagra como protagonista da histria, numa daspersonagens femininas mais marcantes desta safra em Hollywood. A trama mostra Peeta e Katniss em sua"turn da vitria". O casal tem que fingir que est feliz e apaixonado como forma de propaganda do regime daCapital. No entanto, o romance no convence o presidente totalitrio Snow (Donald Sutherland). Ao mesmotempo, a rebelio se espalha na nao de Panem.

    O primeiro "Jogos Vorazes", que estreou em maro de 2012, se desenvolve em uma sociedadefuturista ambientada nas runas do que foram os EUA, onde um governo tirnico obriga jovens de seus 12distritos a competir nos chamados "Jogos Vorazes", como uma ttica para controlar a populao. Como formade sustentar seu poder, Snow resolve enviar os vencedores das edies anteriores para o "75 Jogos Vorazes".

    Ele marcado pelo 3 Massacre Quartenrio. Katniss no sabe, mas se transforma em lder dessarevoluo contra a Capital, por meio do smbolo do pssaro tordo. Ganha aliados dentro e fora do reality.

    "Em chamas" tambm conta com novos personagens e elenco que certamente devem ganhar maisespao nas continuaes. Esto l Beetee (Jeffrey Wright), Finnick (Sam Claflin) e Johanna (Jena Malone).Haymitch (Woody Harrelson), Cinna (Lenny Kravitz) e Effie (Elizabeth Banks) - os figurinos esto ainda melhores- continuam essenciais para o desenvolvimento da histria, mas a personagem-chave desta vez PlutarchHeavensbee, vivida por Philip Seymour Hoffman, dono do gancho para o prximo captulo.

    Mesmo sem tanto sangue, as cenas de ao do longa tiram o flego e do o clima de torcida paraas personagens. "A esperana: Parte 1" tem previso de lanamento para 21 de novembro de 2014 e a "parte 2"estreia em 20 de novembro de 2015.

    Adaptado de: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2013/11/g1-ja-viu-sem-tanto-sangue-jogos-vorazes-em-chamas-foca-rebeliao.html

    E a, divertiu-se com o texto do sorvete? Vamos, agora, hora da pipoca! Que talirmos ao cinema?

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 20

    ESTUDO DO TEXTO1- Que fato est sendo noticiado?_________________________________________________________________________

    2- O filme baseado no livro de mesmo nome. Quem o escreveu?_________________________________________________________________________

    3- H, no corpo da notcia, alguns trechos que expressam opinio. Destaque um exemplo._____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4- No trecho O primeiro Jogos Vorazes, que estreou em maro de 2012, se desenvolve em uma sociedade futuristaambientada nas runas do que foram os EUA, onde um governo tirnico obriga jovens de seus 12 distritos a competir ... apalavra em destaque se refere a que expresso j dita anteriormente?______________________________________________________________________________________________________

    5- Observe o trecho retirado do site G1:Larissa CorraO filme bom, mas deixa um pouco a desejar para quem leu o segundo livro da saga. Como sempre, partes essenciais de um best-seller so descartadas e at mesmo alteradas quando tal livro vira filme!

    http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2013/11/g1-ja-viu-sem-tanto-sangue-jogos-vorazes-em-chamas-foca-rebeliao.html

    A leitora/expectadora Larissa Corra expressa uma opinio. Segundo ela, por que o filme deixa a desejar?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Habilidade importante para a leitura crtica de um texto a de saber distinguir o que seja um fato do que seja opinio sobre um fato. Observe o significado de fato e opinio:Fato fa.to sm (lat factu) 1 Coisa ou ao feita. 2 Acontecimento, sucesso. 3 Aquilo de que se trata. 4 O que real.Opinio o.pi.ni.o sf (lat opinione) 1 Maneira de opinar; modo de ver pessoal; parecer, voto emitido ou manifestado sobre certo assunto.Veja um exemplo:...Francis Lawrence assumiu os filmes da srie e acertou ao mostrar as revoltas nos distritos.

    FATO OPINIO

    Reviso...O que ? Como se faz?

    Habilidade:Distinguir um fato da opinio relativa aesse fato.

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 21

    CIDADE PASSA A RECEBER LUZ DO SOL APS INSTALAR ESPELHOS EM MONTANHA

    Rjukan fica no fundo de vale na Noruega e no recebia sol durante meses. Espelhos iluminam pequena rea e atraem moradores para banho de sol.

    Moradores de Rjukan se renem nesta quarta-feira (30) para a abertura oficial dos espelhos gigantes que refletem o sol para a cidade, localizada entre montanhas na Noruega (Foto: Terje Bendiksby/NTB Scanpix/Reuters)

    Uma pequena cidade norueguesa, localizada em um vale, encontrou uma forma criativa de enfrentar

    a ausncia dos raios de sol diretos, que ocorre durante cinco a seis meses por ano, devido sua localizao

    entre montanhas.

    Enormes espelhos foram instalados no alto de uma das montanhas ao lado de Rjukan, possibilitando que uma

    pequena rea seja banhada pelo sol refletido. A inaugurao nesta quarta-feira (30) reuniu uma multido em frente

    prefeitura.

    A pequena cidade industrial de Rjukan fica no fundo de um ngreme vale no condado de Telemark. Devido

    localizao, no norte da Europa, distante da Linha do Equador, o local no banhado pelo sol de maneira vertical.

    Durante cinco a seis meses do ano, a angulao dos raios passa a ser to inclinada que no atinge Rjukan.

    Com os espelhos instalados na montanha, uma pequena rea passa a ficar iluminada ao longo do dia, atraindo

    moradores para um banho de sol.

    Adaptado de:http://m.g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/cidade-passa-receber-luz-do-sol-apos-instalar-espelhos-em-montanha.html acesso em: 30/10/13

    Agora vamos a mais uma notcia. Veja que interessante!

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 22

    ESTUDO DO TEXTO

    MANCHETE Ttulo extenso, elaborado com tipos grandes, na primeira pgina dos jornais.

    O QU? Fato noticiado.ONDE? Local onde o fato ocorreu.COMO? Modo, maneira como o fato

    ocorreu.

    QUANDO? Momento em que o fato ocorreu.

    POR QU? Motivo pelo qual o fato ocorreu.

    Caractersticas da notcia

    Linguagem impessoal, clara, precisa, direta, de acordo com a variedade padro da lngua.Estrutura padro composta de lead (ou lide) e corpo.O lead um resumo do fato em poucas linhas e compreende, normalmente, o primeiro pargrafo da notcia.

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 23

    1- Dentre as personagens de histrias em quadrinhos queilustram esta pgina, de qual voc mais gosta? De qual vocmenos gosta?__________________________________________________________________________________________________________

    2- H alguma outra personagem de HQ de que voc gosta e queno apareceu aqui?__________________________________________________________________________________________________________

    3- Quando voc era pequeno, sonhou ser parecido com algumheri de HQ? Qual? Por qu? Descreva as caractersticas de seuheri que esto relacionadas s suas prprias caractersticas.__________________________________________________________________________________________________________

    4- Na capa da revista do Batman, que recurso grfico foi utilizadopara indicar que as histrias so de ao?__________________________________________________________________________________________________________

    5- Com que finalidade so usadas letras de diferentes formatos etamanhos nas capas?_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Como voc j sabe, h vrias maneiras de se contar uma histria.Vamos, agora, estudar um gnero, em geral, muito apreciado por todos ns: as histrias em

    quadrinhos. A linguagem dos quadrinhos muito rica. As histrias so contadas com palavras e desenhos que expressam aventura e humor. Enfim, h muita diverso... Aproveite!M U

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 24

    A primeira revista em quadrinhos lanada no Brasil foi a Tico-Tico, em 11 de

    novembro de 1905. Foi criada pelo jornalista Lus Bartolomeu de Souza e Silva.

    A revista bateu recorde na poca junto ao pblico infanto-juvenil. Atravs de lendas,

    contos regionais e cantigas populares, valorizava as pessoas humildes, o amor ao Brasil

    e a identidade popular, reunindo diversas expresses culturais.

    Em 1906, aps um ano de seu lanamento, a revista em quadrinhos era febre

    nacional.

    Alm de histrias em quadrinhos, a revista vinha com passatempos, jogos

    divertidos, mapas educativos e informaes histricas.

    Adaptado - http://www.mundointerativo.net/2012/02/a-primeira-revista-em-quadrinhos-do-brasil/

    As narrativas, nas histrias em quadrinhos, so, em geral, breves. Com frequncia, aparece um elemento que surpreende

    quem est lendo.

    A linguagem costuma ser informal, com frases curtas e palavras ou expresses populares.

    Os termos sublinhados, os negritos, o tamanho das letras so recursos grficos que contribuem para dar mais expressividade

    aos quadrinhos.

    Outro elemento muito importante, dentro dos quadrinhos, a pontuao, especialmente o uso dos pontos de exclamao, de

    interrogao e das reticncias...

    HISTRIAS EM QUADRINHOS

    PARA SABER MAIS...

    Para saber mais sobre HQ acesse www.educopedia.com.br e assista aula n 1 de Lngua Portuguesa / 1. bimestre / 7. Ano.

    http://www.revistaemilia.com.br/mostra.php?id=351

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 25

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    ALGALERA!!!

    As histrias em quadrinhos utilizam a linguagemverbal e a linguagem no verbal e contam com diversosrecursos e efeitos grficos para transmitir a mensagemao leitor.

    O balo um elemento caracterstico dos quadrinhos.Ele contm texto ou imagens, sinais de pontuao ousmbolos e muda de formato, dependendo do que se desejaexpressar: as falas, os pensamentos ou as emoes(surpresa, alegria, raiva, medo, cansao etc).

    No texto dos bales, usa-se, em geral, letra deimprensa. Seu tamanho, cor ou forma pode variar, comorecurso utilizado pelo desenhista.

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    BALO FALA

    BALO PENSAMENTO

    BALO GRITO

    BALO TRANSMISSO

    BALO COCHICHO BALO UNSSONO

    E ASSIM...

    PARA SABER MAIS...

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 26

    ONOMATOPEIAS so palavras que expressam sons. Veja oque disse Moacy Cirne, estudioso da linguagem dos quadrinhos,sobre isso:O rudo, nos quadrinhos, mais do que sonoro, visual. Istoporque, diante do papel em branco, os desenhistas estosempre procura de novas expresses grficas...

    CIRNE, Moacy. A linguagem dos quadrinhos o universo estrutural de Ziraldo e Maurcio de Souza. Editora Vozes. Petrpolis: 1975.

    Pelos estudos realizados at aqui, voc j notou queas histrias em quadrinhos so ricas em recursos de linguagem e grficos.

    Agora, vamos estudar um recurso de linguagem muito utilizado nas HQ: a onomatopeia.portalescolar.net

    Os autores dos quadrinhos so chamados quadrinistas.

    Vamos brincar de quadrinista?

    Coloque, voc mesmo, os sons, ilustrando a tirinha abaixo.

    Bill Watterson ficou mundialmente

    famoso como o criador de Calvin e

    de seu tigre de pelcia, chamado

    Haroldo.

    Calvin e Haroldopor Bill Watterson

    Veja mais alguns exemplos de onomatopeias:

    toc toc!! imita o som de uma batida na porta;atchim!! imita o som de uma pessoa espirrando;bu!! imita o som do choro.

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 27

    Agora, vamos ler uma lenda grega muito conhecida.Aqui, ela foi adaptada para a linguagem dos quadrinhos.Veja que riqueza de detalhes!

    4- Qual foi a reao do rei ante o pedido de Arionpara ir a um festival de msica na Siclia? Queelemento grfico confirma essa reao nos 4. e 5.quadrinhos?_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5- O rei foi convencido por Arion que deveria ir aofestival de msica. Como ele conseguiu convencero rei?___________________________________________________________________________________________________________________________

    1- Qual o nome do rei de Corinto? Quecaracterstica do rei o coloca semelhante maioriados gregos?__________________________________________________________________________________

    2- No 2. quadrinho, h o uso de recursos grficos(desenhos) que confirmam a informao dada no1. quadrinho. Que elementos grficos so esses?___________________________________________________________________________________________________________________________

    3- Que astro o preferido do rei?_________________________________________

    ESTUDO DO TEXTO

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 28

    6- Arion fez o maior sucesso. Que elementogrfico confirma isso no 8. quadrinho?__________________________________________________________________________________________________________________

    7- No trecho ...precisou de doze carregadorespara lev-los ao navio. A que se refere o termodestacado?______________________________________

    8- O que revela o uso do balo unssono nosquadrinhos 11 e 13?

    __________________________________________________________________________________________________________________

    9- Em que momento Arion foi ameaado pelosmarujos?__________________________________________________________________________________________________________________

    10- Por que foram usadas as aspas no trechoVoc vai morrer?

    __________________________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 29

    11- Arion tentou convencer os marujos depouparem sua vida e eles noconcordaram. Que palavra marca essaoposio de ideias no 14. quadrinho?______________________________________________________________________

    12- Arion lanou-se ao mar para se livrar damorte. O que o salvou dos perigos do mar?______________________________________________________________________

    13- Arion chegou a Corinto e contou ao rei oacontecido. Como reagiu o rei? Que tipo debalo marca essa reao?____________________________________________________________________________________________________________________________________________

    !!!FIQUE LIGADO

    O imaginrio popular possui muitaslendas. As lendas so narrativas de cunhopopular, transmitidas, principalmente,atravs da oralidade. Nelas, vemos,muitas vezes, a combinao de fatosreais e histricos com fatos fictcios,produto da imaginao criativa eaventureira do homem.

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 30

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    14- Arion se escondeu atrs do biomboenquanto o rei recebia os marujos. Logo emseguida, os marujos foram desmascarados. Oque fizeram os marujos?____________________________________________________________________________

    15- Que consequncias sofreram os marujos aotentarem fugir?__________________________________________________________________________________________________________________

    16- Arion pediu ao rei que no executasse osmarujos. Que pena eles cumpriram?____________________________________________________________________________

    17- A msica de Arion exercia um efeito muitopositivo no rei. Que efeito esse?____________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 31

    O PAVORubem Braga

    Eu considerei a glria de um pavo ostentando o esplendor de suas cores; um luxo

    imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas no existem na pena do

    pavo. No h pigmentos. O que h so minsculas bolhas d'gua em que a luz se

    fragmenta, como em um prisma. O pavo um arco-ris de plumas.

    Eu considerei que este o luxo do grande artista, atingir o mximo de matizes com o

    mnimo de elementos. De gua e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistrio a

    simplicidade.

    Considerei, por fim, que assim o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e

    esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu

    olhar. Ele me cobre de glrias e me faz magnfico.

    Rio, novembro, 1958BRAGA, Rubem. "Ai de ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960.

    Vamos iniciar nossos estudos sobre crnica. Rubem Braga um dos nossos principais cronistas.

    Antes de comear a leitura,

    imagine...Qual deve ser o assunto

    de um texto que possui esse ttulo?

    O pavo uma ave originria da sia.

    Pode chegar a mais de 2 metros de comprimento e 80 cm de altura. Pesa aproximadamente 4 kg.

    http://ww

    w.infoescola.com

    /aves/pavao/

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 32

    ESTUDO DO TEXTO

    O DIA. Sbado 12/01/2013.

    1- O que o cronista toma, como ponto de partida, para a sua crnica?____________________________________________________________________________________________________

    2- O cronista cria uma metfora para pavo. Destaque do texto essa metfora.____________________________________________________________________________________________________

    3- Qual o grande mistrio do grande artista?____________________________________________________________________________________________________

    4- O amor surge, no fim da crnica, como tema. A luz do olhar da pessoa amada lanada sobre o cronista tem umaconsequncia. Aponte essa consequncia e comprove sua resposta , citando trecho do texto.

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5- Procure, no dicionrio, o significado das seguintes palavras:PALAVRAS SIGNIFICADOS PALAVRAS SIGNIFICADOS

    ostentando matizes

    imperial esplende

    pigmentos estremece

    Por que o nome CRNICA? Porque, em geral, sai publicada emjornais, em revistas, em blogs, queso publicaes dirias, semanaisou mensais, ou seja, queobedecem a uma periodicidade detempo. A palavra crnica tem suaorigem em khrnos, vocbulogrego que significa tempo.

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 33

    6- Diga se a expresso em destaque est no sentido denotativo ou conotativo. Justifique sua resposta.

    a)O pavo um arco-ris de plumas________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    b) ... e descobri que aquelas cores todas no existem...________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Diferenas entre linguagem denotativa e linguagem conotativa

    LINGUAGEM DENOTATIVA LINGUAGEM CONOTATIVA

    Significado objetivo ou literal. Significado subjetivo ou figurado.

    Ex.: ... descobri que aquelas cores todas no existem na pena do pavo.

    Ex.: ... um pavo ostentando o esplendor de suas cores; um luxo imperial.

    Saiba mais sobre Rubem Braga, autor dessa crnica que voc acabou de estudar: http://www.releituras.com/rubembraga_bio.asp

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 34

    CARTA AO RAFAEL

    Rafael, teu irmo nasceu cerca de quatro anos atrs, no finalzinho do ms de julho. Na poca euaproveitei que logo em seguida seria Dia dos Pais e escrevi uma carta pblica ao Joo Pedro, aqui nessemesmo jornal, homenageando no s o teu, mas o meu irmo tambm teu pai. Agora voc, meu segundosobrinho, nasce colado ao dia das mes, e imagina se vou te privar de recepo semelhante.

    Bem-vindo, Rafa. O mundo legal, desde que a gente saiba lidar com suas contradies. Tem muitabeleza e misria, dias de sol e temporal, pessoas que dizem sim e que dizem no, e muitos gremistas ecolorados infiltrados dentro da tua famlia. Mesmo assim, no pense que voc vai ter opo. No se deixeenganar pelas roupinhas azuis, essa no ser sua cor preferida.

    Desde que voc saiu da barriga, est escutando votos de sade e felicidade (mesmo que, porenquanto, tudo no passe de um barulho incompreensvel e que voc j esteja com saudade do silnciouterino). Pois saiba que so votos clichs, mas os clichs so sbios: sade e felicidade tudo o que vocprecisa nessa vida. S que tem que dar uma mozinha.

    Ento, pratique esportes, se alimente bem e no fume: a sade j estar 50% garantida, o resto sorte. Quanto felicidade, o jeito tentar fazer boas escolhas. Como faz-las? Ningum sabe ao certo, masser ntegro e no se deixar levar por vaidades e preconceitos promove uma certa paz de esprito. Ser felizno muito difcil, basta no ficar obcecado com esse assunto e tratar de viver. Quem pensa demais,no vive.

    Adaptado de Medeiros, Martha. Feliz por nada. 9 ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011

    No brigue muito com seu irmo, ele ser seu melhor amigo, mesmo que voc no acredite nissoquando ele no quiser emprestar alguns brinquedos o carro dele, por exemplo.

    Voc vai ser louco, apaixonado, babo por sua me. natural. Mas no deixe que suas namoradaspercebam.[...]

    Uma vida sem arte uma vida rida, sem transcendncia, um convite mediocridade. Ento desfrutede muita msica e cinema, e quando suas garotas tentarem lhe arrastar para um teatro, v sem reclamar, h30% de chance de voc gostar. Importante: se algum disser que ler chato, mande se entender comigo.

    Tdio para os sem inspirao. O mundo oferece estradas, [...], ondas, montanhas, campeonatos,vestibulares, desafios, churrascos, festivais, feriades, roubadas, gargalhadas, madrugadas e declaraesde amor.

    assim mesmo, tudo misturado e barulhento. A saudade do silncio uterino vai lhe surpreender muitasoutras vezes. Busque esse silncio dentro de voc.

    Ento isso, Rafa, seja corajoso e grato: nascer um privilgio concedido a poucos, ainda quesejamos bilhes. No desperdice a chance e esteja consciente de duas coisas: que sem alegria nada vale apena, e que Rafa um apelido do qual voc no escapa.

    10 de maio de 2009

    Martha Medeirospublica crnicassemanalmente em uma revista. Seu assunto dessa vez o nascimento de seu sobrinho Rafael e o mundo que ele vai encontrar.

    Vamos a mais uma crnica. Nela, a cronista Martha Medeiros anuncia como ser o novo mundo para um beb que acabou de nascer. O que voc tem a acrescentar?

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 35

    A crnica quase sempre um texto de extenso curta, com poucos personagens. Est sempreligada vida cotidiana. Usa o fato como meio ou pretexto para o autor exercer seu estilo ecriatividade. Diz coisas srias por meio de uma aparente conversa fiada. s vezes, apresentabrevidade nas aes e no tempo.

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    1- Clichs so expresses usadas de modo comum, repetidamente. Destaque, do texto, a opinio da cronista sobre os clichs.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- O que preciso, de acordo com o texto, para se ter:

    SADE FELICIDADE

    3- O que se pode perceber quando a cronista diz ...se algum disser que ler chato, mande se entender comigo.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4- No trecho Ento, pratique esportes, se alimente bem e no fume: a sade j estar 50% garantida, o resto sorte. Quanto felicidade, o jeito tentar fazer boas escolhas. Como faz-las? ... A que termo se refere a palavra em destaque?______________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 36

    ESPAOCRIAOAgora, vamos escrever um pouco. Imagine que nasceu um novo componente de sua famlia; pode ser irmo ou primo. O

    que diria para ele? Crie personagens e estabelea um dilogo entre elas. Lembre-se de utilizar os sinais para pontuar o seutexto. Depois, faa uma reviso do que escreveu. Lembre-se ainda de dar um ttulo. Se desejar, combine com o seu Professor econvide um colega para escrever o dilogo com voc. Que tal, depois, ler para os colegas?

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    3- Que efeito de sentido causa o uso das reticncias no ltimo quadrinho?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    http://bichinhosdejardim.com1- No dilogo entre as personagens, percebe-seuma crtica. Que crtica essa?__________________________________________________________________________________________________________________

    2- Por que foram usadas as aspas no3. quadrinho?____________________________________________________________________________

    http://bichinhosdejardim.com/TEMPO DE MINHOQUICE

    AMAR AO PRXIMO

    H, nessa tirinha, dois momentos bem marcados: o tempo de minhoquice e o outro tempo.

    Vamos voltar aos quadrinhos? Leia os temas das tirinhas e perceba como eles

    nos ajudam a refletir sobre a vida, sobre o amor...

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    1- Que sentimentos so vividos no tempo de minhoquice?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- No outro tempo, diferentemente do tempo de minhoquice, percebe-se que sentimento?________________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 38

    O JOGO DA FANTASIA

    Se digo a palavra M,de medo, me arrepio. uma palavra to pequena,mas se entra em cena,d um vazio!...Mas se, num passe de mgica,escrevo M,Risco o acento e, no momento, Rabisco um R no finalFico mudo e muda tudo. uma pitada de nada,Mas a palavra MAR, se agitaE a natureza fica mais bonita.E as guas vm e vo, vo e vm,Em som em sal em sol em corNo corpo em festa.

    Se me canso de nadar,Deito-me na areia e recomeo o jogo.Escrevo MAR e um A no comeoE um AMAR muda tudo devagarinho...E basta olhar nos olhos de algumPara um sonoro e macio e livre passarinho Se pr a voar a voar a voar...

    Mas se de AMAR eu inventar outro jogo,Comeando pelo fim,Uma RAMA brota e envolve toda a praia.E bom ver o verde, um verde bomDe ver de verdade.Depois jogo com as slabasE um ar arisco risca meu corpo

    E a MARA aparece e me diz: Bom dia!J no a colega de escola,Vira fada que conta histria,Sereia que enche o ar de msica,Cores, feitio e alegria.

    E a palavra M sai da memria.E no jogo se mistura a fantasia: mar, ar, rama, amar Mara.

    JOS, Elias. A poesia pede passagem: um guia para levar a poesia sescolas. So Paulo: Paulus, 2003.

    De volta poesia!!! Veja que o poema pode ser composto a partir da reflexo do significado de uma palavra.

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    LENDO NAS ENTRELINHAS...

    IMPLCITO o que no estexpresso claramente, ou seja,no est dito com palavras oucom imagens da linguagemno verbal, em um texto, masque depreendemos, quededuzimos do que lemos.Marcas que o texto apresentapermitem-nos chegar sinformaes pressupostas, oque exige a leitura do textocomo um todo. Deduo acapacidade de ler nasentrelinhas. Reconhecer oque est IMPLCITO em umtexto habilidade de leituraque requer um exercciocuidadoso do olhar, da atenoe da reflexo. Isso quer dizerque, sem estar explcito, voc capaz de deduzir: o quechamamos de INFORMAOIMPLCITA em um texto.

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    1- Observe:

    Esse foi o caminho que o eu lrico percorreu com as palavras...

    Pode-se, aps a leitura do texto, deduzir que o eu lrico est buscando algo. Qual a informao que est implcita nessa busca?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- Que efeito de sentido ocorre com a repetio das palavras em destaque: Para um sonoro e macio e livre passarinho /Se pr a voar a voar a voar...?____________________________________________________________________________________________________

    3- Na 4. estrofe, atravs do jogo da fantasia, Mara se transforma. O que significa essa transformao?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4- Observe como explorada a sonoridade das palavras para o jogo da fantasia:

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    RAMA MARAM MAR AMAR

    Retire da 3 estrofe outro exemplo em que o uso de repetidos sons contribuempara a composio do poema.__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Mas a palavra MAR, se agitaE a natureza fica mais bonita.E as guas vm e vo, vo e vm,Em som em sal em sol em corNo corpo em festa.

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 40

    VISITA

    Quando a poesia o visitar,cedo ou tarde da noite,deixe todas as obrigaese se envolva no sonhoe na fantasia.

    Pense o que ser da vidase um dia a poesia secar.

    ELIAS, Jos. Cantigas de amor. So Paulo: Larousse do Brasil, 2006.

    Vamos a mais uma leitura de poema...

    ESPAOCRIAO

    1- A poesia pode nos visitar a qualquer hora do dia ou da noite... que conselho o eu lrico d a quem a recebe?______________________________________________________________________________________________________

    2- O eu lrico prope uma reflexo. Aponte que reflexo essa. Que palavra ele usa para provoc-la?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Receba voc, agora, a poesia. Escreva um poema em que exponha o que sonha para seu futuro. D um ttulo ao texto.

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 41

    A busca da poesia...Observe que a poesia est em tudo, inclusive em ns mesmos!

    FOLHAS

    No, nunca me acontecem milagres. Ouo falar, e s vezes isso me basta comoesperana. Mas tambm me revolta: por que no a mim? Por que so de ouvirfalar? Pois j cheguei a ouvir conversas assim, sobre milagres: Avisou-me que, aoser dita determinada palavra, um objeto de estimao se quebraria. Meus objetosse quebram banalmente [...]. Mas tenho um milagre, sim. O milagre das folhas.Estou andando pela rua e do vento me cai uma folha exatamente nos cabelos. Issome acontece tantas vezes que passei a me considerar modestamente a escolhidadas folhas.[...] Com gestos furtivos tiro a folha dos cabelos e guardo-a na bolsa,como o mais diminuto diamante. At que um dia, abrindo a bolsa, encontro entre osobjetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: no me interessa lembranamorta. E tambm porque sei que novas folhas coincidiro comigo. At que um diauma nova folha me bateu nos clios. Achei Deus de uma grande delicadeza.

    Adaptado de LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou O livros dos prazeres.p.111. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

    http://www.ospassarinhos.com.br/2011/09/ acesso em: 06/11/13

    ESTUDO DO TEXTO

    1- A quem se dirige o texto? Retire dotexto o trecho que comprove suaresposta.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- Segundo o texto, a inspirao estno mundo que nos cerca ou no interiorda pessoa?________________________________________________________________________________________________________________________________

    1- Neste trecho, o narrador comeanegando a existncia de milagres emsua vida. Depois, anuncia que h, sim,milagres. Que milagre foi esse?________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- Ao ler os dois textos, podemoscompar-los. O que h de comum entreeles?________________________________________________________________________________________________________________________________

    ESTUDO DO TEXTO

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 42

    http://www.ottoeheitor.com/t08.html acesso em: 04/11/13

    Vamos voltar linguagem dos quadrinhos...

    1- Que ttulo voc daria ao texto?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- Que palavra (onomatopeia) utilizada para reforar a ideia de tantas opes?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3- Pode-se inferir (deduzir, tirar por concluso) que o superpoder a fora do pensamento. Que elemento da linguagem dos quadrinhos foi utilizado para reforar essa ideia?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4- O que causa humor na tirinha?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

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    PALAVRAS ALADAS

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    Silncio era a coisa de que aquele rei mais gostava. E de que, a cada dia, mais parecia

    gostar. Qualquer rudo, dizia, era faca em seus ouvidos.

    Por isso, muito jovem ainda, mandou construir altssimos muros ao redor do castelo. E logo,

    no satisfeito, ordenou que, por cima dos muros, e por cima das torres, por cima dos telhados e

    dos jardins, passasse imensa redoma de vidro.

    Agora sim, nenhum som entrava no castelo. [...]

    E vamos a mais um linda histria de amor...

    Mas se os sons no podiam entrar, verdade que tambm no podiam sair. [...]Pois se ainda era possvel escapar s

    paredes, nada os libertava da redoma.

    Aos poucos, tempo passando sem que ningum lhe ouvisse os passos, palavras foram se acumulando pelos cantos,

    frases serpentearam na superfcie dos mveis[...].

    E tudo teria continuado assim, se um dia, no exato momento em que sua majestade recebia um embaixador estrangeiro,

    no atravessasse a sala do trono uma frase desgarrada.[...]

    Mais do que os ouvidos, a frase feriu o orgulho do rei. Furioso, deu ordens para que todos os sons usados fossem

    recolhidos, e para sempre trancados no mais profundo calabouo.

    Durante dias os cortesos empenharam-se naquele novo esporte que os levava a sacudir cortinas e a rastejar sob os

    mveis(...) Enfim, divertiram-se tanto, to entusiasmados ficaram com a tarefa, que acabaram por instituir a Temporada Anual

    de Caa Palavra.

    De temporada em temporada, esvaziava-se o castelo de seus sons, enchia-se o calabouo de conversas. A tal ponto que

    o momento chegou em que ali no cabia mais sequer o quase silncio de uma vrgula. E o Mordomo Real viu-se obrigado a

    transferir secretamente parte dos sons para aposentos esquecidos do primeiro andar.

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 44

    continuao...

    Foi portanto por acaso que o rei passou frente a um desses cmodos. E passando ouviu um murmrio, rasgo de

    conversa. Pronto a reclamar, j a mo pousava na maaneta, quando o calor daquela voz o reteve. E inclinado fechadura para

    melhor ouvir, o rei colheu as lavas, palavras, com que um jovem, de joelhos talvez, derramava sua paixo aos ps da amada.

    A lembrana daquelas palavras pareceu voltar ao rei de muito longe, atravessando o tempo, ardendo novamente no

    peito. E cada uma ele reconheceu com surpresa sua prpria voz, sua jovem paixo. Era sua aquela conversa de amor h tantos

    anos trancada. Frio da longa meada do passado, vinha agora envolv-lo, relig-lo a si mesmo, exigindo sair de calabouos.

    Que se abram as portas! gritou comovido, pela primeira vez gostando do seu grito, [...].

    Que se derrube a redoma! lanou ento o rei com todo o poder de seus pulmes. Que se abatam os muros!

    E desta vez vai o grito por entre o estilhaar, subindo, planando, pssaro-grito que no azul se afasta, trazendo atrs

    de si, em revoada, frases cantigas, epstolas, ditados, sonetos, epopeias, discursos e recados, e ao longe maritacas um

    bando de risadas. Sons que no espao se espalham levando ao mundo a vida do castelo, e que, aos poucos, em liberdade

    se vo.COLASANTI, Marina. Doze reis e a moa no labirinto do vento. So Paulo: Global, 1999.

    ESTUDO DO TEXTO

    1- Quem o personagem principal?_____________________________________________________________________________________________________

    2- Onde ocorrem os fatos?_____________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 45

    3- Que fato d incio histria?__________________________________________________________________________________________________

    4- Que sentido a palavra em destaque assume no trecho Qualquer rudo, dizia, era faca em seus ouvidos.__________________________________________________________________________________________________

    6- O que o rei fez para conseguir o silncio?__________________________________________________________________________________________________

    7- A frase rasgada foi ouvida pelo rei. Qual a consequncia desse fato?__________________________________________________________________________________________________

    8- Que objetivo tinha a Temporada Anual de Caa Palavra?__________________________________________________________________________________________________

    9- De tanta palavra, o calabouo ficou repleto de sons. Que providncia o mordomo real tomou diante disso?__________________________________________________________________________________________________

    10- O que fez o rei abrir mo do silncio?__________________________________________________________________________________________________

    11- Retire do texto trecho que evidencia a fala do personagem.__________________________________________________________________________________________________

    12- No trecho Frio da longa meada do passado, vinha agora envolv-lo, relig-lo a si mesmo, exigindo sair decalabouos. a quem se refere a palavra em destaque?__________________________________________________________________________________________________

    13-As palavras, no final da narrativa, so libertadas, espalhando se pelo mundo. H, no ltimo pargrafo, um exemplo de metfora para elas. Destaque-o.__________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 46

    O cartum uma espcie de anedotagrfica sobre o comportamentohumano, suas fraquezas, seus hbitos ecostumes. Seu objetivo provocar areflexo no leitor. O cartunista poderecorrer s legendas ou dispens-las. Nacomposio do cartum, podem serinseridos elementos da histria emquadrinhos como os bales, subttulos,onomatopeias e, at mesmo, a diviso dascenas em quadrinhos. Pode-se usarapenas a linguagem no verbal ou mistur-la com a verbal.

    Depois dessa histria de amor, vamos a outro gnero textual que utiliza a imagem: o cartum. CARTUM

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    http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#24/11/2013

    1- Na legenda, Passageiros na posio vertical e travada percebe-se uma crtica. Aponte a crtica feita pelo cartunista.__________________________________________________________________________________________________________________

    2- Que elementos no verbais reforam a crtica do cartum?__________________________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 47

    Quando falamos de beleza, logo nos lembramos de nossas matas e do desafio, nos dias de hoje, de preservar nossas riquezas naturais...

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 48

    Agora a sua vez de criar!Preencha os bales com

    pensamentos das rvores...Para facilitar o seu trabalho,

    colocamos as rvores e os bales depensamento em cada quadrinho. Aps arealizao dessa atividade, voc podecriar outras histrias e utilizar adiversidade de bales como osapresentados nas pginas anteriores.

    Observe que a quantidade de rvores diminui, entre

    um quadrinho e outro.

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    Que tal apresentar seu trabalho aos colegas?

    Combine com o seu Professor.

    ESPAOCRIAO

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 49

    O dicionrio Aurlio apresenta a seguinte definio: Charge representao pictrica de carter burlesco(cmico) e caricatural em que se satiriza um fato especfico, em geral de carter poltico e que do conhecimentopblico..

    Charge (do francs Charge): desenho humorstico, com ou sem legenda e bales, geralmente veiculado pelaimprensa e tendo, por tema, algum acontecimento atual que critica uma ou mais personagens envolvidas.

    Caricatura: desenho de pessoa ou de fato que, pelas deformaes obtidas por um trao cheio de exageros,apresenta expresses grotescas e engraadas.

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    CHARGE CARICATURA

    Nossas possibilidades de comunicao so enormes. Alm das histrias em quadrinhos e do cartum,

    vamos conhecer outros gneros textuais que utilizam a imagem(e a criatividade) para expressar o que vivemos e sentimos.

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  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 50

    3- H, no ttulo, uma ironia. Explique-a.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4- Que detalhe grfico est relacionado ao tema incluso digital na charge?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    1- Qual o tema da charge?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- A tecnologia avana a passos largos e chegou s aldeias indgenas. Este fato pode influenciar e modificar alguns hbitos dos indgenas? Explique.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    ESTUDO DO TEXTO

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    Vamos, agora, desfrutar do prazer da leitura de uma charge bastante atual. Nelaencontramos elementos que unem o passado e o presente.

    Ironia consiste no emprego de palavras ou frases que, no contexto, tm sentido oposto ao que querem dizer.

    TUFANO, Douglas. Portugus fundamental: gramtica. So Paulo: Moderna, 2001.

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 51

    Observe as ocas. Poucas restaram.

    As ndias utilizam a canoa para carregar seus

    utenslios.

    Pontos de queimada, aumentando a

    devastao da floresta.

    Foi criada uma passagem subterrnea (SUBWAY)

    para os ndios atravessarem o rio.

    Observe como o rio serve para transportar os troncos de rvores.

    A canoa abandonada refora o fato de os ndios no poderem

    navegar no rio.

    Para ler bem uma CHARGE, voc precisa estar informado sobre os temas polmicos da atualidade. Entre suascaractersticas, a charge carregada de temporalidade e espacialidade, ou seja, acontece em determinado tempo e emdeterminado espao. Sua temtica baseia-se em fatos reais, jornalsticos e precisos, representando uma viso crticada realidade.

    http://miriamsalles.info/wp/wp-content/gallery/meioambiente/cartoon_2468.jpg

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 52

    Observe a charge. Sem o uso das palavras, a imagem transmite uma ideia, possui um significado. Traduza para a linguagemescrita a ideia que a imagem transmite.______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ESPAOCRIAO

    http://www.unesp.br/portal#!/noticia/11778/artigo-discute-representacoes-sociais-de-meio-ambiente/

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 53

    Estamos chegando ao final do caderno!!! Esperamos que voc tenha gostado!!! Para fech-lo, vamos ler uma letra de cano que fala de amor e juventude. Nossa msica reconhecida mundialmente por sua qualidade e poesia, por sua riqueza criativa e diversidade de ritmos. Milton Nascimento um dos

    nossos grandes compositores e autor dessa cano, junto com Wagner Tiso. Leia e siga em frente com alegria e fazendo sempre muitos amigos...

    CORAO DE ESTUDANTE

    Quero falar de uma coisaAdivinha onde ela andaDeve estar dentro do peitoOu caminha pelo arPode estar aqui do ladoBem mais perto que pensamosA folha da juventude o nome certo desse amorJ podaram seus momentosDesviaram seu destinoSeu sorriso de meninoQuantas vezes se escondeuMas renova-se a esperanaNova aurora, cada diaE h que se cuidar do brotoPra que a vida nos dFlor e frutoCorao de estudanteH que se cuidar da vidaH que se cuidar do mundoTomar conta da amizadeAlegria e muito sonhoEspalhados no caminhoVerdes, planta e sentimentoFolhas, corao,Juventude e f. http://www.miltonnascimento.com.br/#/obra/

    http://musica.uol.com.br/album/2013/06/22/milton-nascimento

    M

    u

    l

    t

    i

    R

    i

    o

  • Lngua Portuguesa - 7. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 54

    1- H, no incio dessa letra de cano, o desejo anunciado pelo eu lrico. Que desejo esse?____________________________________________________________________________________________________

    2- O eu lrico utiliza uma estratgia para criar uma forma indireta de anunciar o que procura. Em que versos pode-seperceber essa estratgia?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3- Que palavras, presentes no texto, fazem referncia planta?____________________________________________________________________________________________________

    4- H uma metfora presente em todo o texto, construda a partir da ideia de rvore, de planta... A folha da juventude/ onome certo desse amor. O que significa o ttulo do texto?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5- Que sentido assume o verbo podar no contexto J podaram seus momentos/Desviaram seu destino/Seu sorriso demenino/Quantas vezes se escondeu?

    Significado de PODARv.t.d. 1- Cortar, aparar ramos de (plantas); desbastar. 2. Fig. Tornar menos basto ou espesso, desbastar; 3. Fig. Prlimites a.

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    6- O eu lrico diz que a esperana renovada a cada dia, mas h que se cuidar dela com amor e amizade. Que outrossentimentos so apontados por ele para que a vida siga renovada?____________________________________________________________________________________________________

    ESTUDO DO TEXTO

    Ferreira, Aurlio Buarque de Holanda. Minidicionrio Sculo XXI Escolar: O minidicionrio da lngua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001