Kriol Dance Movement The Project
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IC
E D
O P
RO
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CT
O
ÍND
IC
E D
O P
RO
JE
CT
O
Apresentação……………………..... 3
Definição………………………..…..4,5
Listagem do objectivos e das activi-
dades e acções………...… ……6
O b j e c t i v o s t r a ç a d o s ( 1 – 6 )
………………………………………...7-12
Sessão de cinema………..……… 13
C o n f e r e n c i a s / d e b a t e s /
palestras………………...……………..14
Workshop e formações………..15
Canal no youtube………………..…..16
Criação de um site …………………..17
Eventos e espectáculos……………..18
Linhas finais …………………………….19
Curriculum…………………..……...20-23
3
Kriol Dance
Movement
KRIOL
“A Dança é, na minha opinião,
muito mais do que um exercício,
um divertimento, um ornamento,
um passatempo social; na verda-
de, é uma coisa até séria e, sob
certo aspecto, mesmo, uma coi-
sa sagrada. Cada era que com-
preendeu a importância do cor-
po humano, ou que, pelo menos,
teve a noção sensorial de sua es-
trutura, de seus requisitos, de suas
limitações e da combinação de
genialidade que lhe são ineren-
tes, cultivou, venerou a Dança."
Paul Valéry
Bailarinos de Street Dance
da cidade da Praia, em fren-
te ao Palácio da Cultura –
fotografia de Sãra Stranofsky
DESTA FORMA
SEGUE-SE
A definição do
K.D.M e dos
seus fundamentos;
Os seus propósi-
tos, as suas co-
ordenadas de tra-
balho, assim como
as justificativas
que defendem a
sua validação;
A programação
das actividades,
os seus conteúdos
e as suas sustenta-
bilidades;
O seguinte projecto pretende expor, em linhas
genéricas, as motivações, os assuntos progra-
máticos e as orientações pedagógicas referen-
tes ao Kriol Dance Movement, bem como um
trajecto possível para o cumprimento dos seus
objectivos.
4
SETEMBRO DE 2012
Kriol Dance Mo-
vement é, tal como o
nome faz adivinhar,
um movimento de na-
tureza cultural e artísti-
ca que procura so-
bretudo incentivar e
reafirmar as práticas e
o valor da dança em
Cabo Verde. Preten-
de dar um contributo
para a maximização
das potencialidades
artísticas do povo cri-
oulo, tendo como
principal enfoque as
Danças Urbanas, o
Hip Hop e as todas
suas vertentes, cons-
ciente do sincero ca-
risma e no enorme
fascínio que desper-
ta sobretudo entre os
mais jovens.
Conhecedor da positiva valorização que se tem feito aos “badjus
di terra” ao longo deste últimos anos, e também defensor da importân-
cia da afirmação da identidade nacional, neste projecto, o principal
percurso que o K.D.M irá traçar será em torno das referidas danças ur-
banas ,dado que o público-alvo - a juventude do nosso país -
Olhando para o quadro do nosso país,
podemos rapidamente averiguar que as
práticas de dança nascem e subsistem no seio
do que precisamente se pode designar de
“street dance”. De pés descalços, de talento
nato, os bailarinos movem-se por vontade, e
paixão, autodidactas e perseverantes.
As danças
urbanas são
uma
linguagem
universal à
qual Cabo
verde não é
indiferente!
5
KRIOL DANCE MOVEMENT
sensível às suas ne-
cessidades, propor-
cionar-lhe palcos de
expressão.
O K.D.M promete
uma acção cultural,
dinamismo e sem
dúvida uma forte in-
tervenção social pa-
ra a elevação do
valor deste tipo de
arte, bem como o
montar de um cami-
nho que resvala na
sua aceitação e
apreciação junto
da nossa socieda-
de, resgatando os
bailarino da rua pa-
ra os holofotes de
Cabo Verde e do
mundo.
O K.D.M acredita no
valor dos jovens cabo-
verdianos e quer esti-
mulá-los a expressarem-
se através da dança e
dos movimentos e so-
bretudo revitalizar a
confiança nas suas ca-
pacidades.
Pretende entrar em diá-
logo aceso com estes
artistas, permanecer
está, como sempre
foi desde tempos
idos, conhecedora
destas danças prati-
cadas mundo afora.
O nosso país possuí
um número signifi-
cante de bailarinos,
que tal qual já se
declarou, se formam
da espontaneidade,
mas que são ,ainda assim ,aptos e de muita
excelência, precisando no entanto de um in-
centivo. Um país que caminha cada vez mais
para a implementação de sistemas artísticos
no ensino, tem de olhar
para este grupo de artis-
tas, que são de uma ex-
trema imprescindibilidade
para a construção de um
“amanhã” culturalmente
mais rico.
6
Seguidamente, encontram-se listados o
conjunto de objectivos procedidos dos
seus fundamentos, assim como um breve
resumo de cada uma das actividades
que se de pretende desenvolver para
que os mesmos sejam alcançados
Na tabela onde se pode ler “Prioridade”, as cores
, e , significam ( máximo,
médio e regular, pela respectiva ordem, visto que se deter-
minam as acções de maior e menor prioridade.
7
FUNDAMENTOS
Mobi l i za-
ção dos
jovens (quer
os actuantes,
quer os es-
pectadores)
para estas
actividades:
j u v e n t u d e
que se quer
activa e parti-
cipativa!
Oferta e
possibilidade
de consumo
cultural do
público em
geral.
D i n am i s -
mo e promo-
ção cultural
da cidade/
país, com es-
tas activida-
des.
Kriol Dance Movement
Objectivo traçado (1)
Criação de um calendário
cultural, que contemple acti-
vidades de frequência men-
sal, que promovam a dança.
Propostas para execução
Conferir lista de Actividades e
Acções
Prioridade
Palavras
-Chave
Calendário
cultural
Promoção
da dança
Mobilização
Dinamismo
Cultural
8
Objectivo traçado (2)
Palavras
-Chave
Propostas para execução
Organização de Showdowns, Ba-
ttles, Espectáculos, e galardoar o
trabalho criativo através da en-
trega de prémios, certificados,
menções, etc.
Prioridade
Valorização
divulgação
Estímulo
Rede de
Partilhas
FUNDAMENTOS
Valorização e divulgação
dos trabalhos realizados
pelos grupos amadores
nas comunidades, atra-
vés da organização de
eventos promocionais.
Incentivar
a produ-
ção artística
dos jovens
Reco l ha
aud i ov i -
sual dos tra-
balhos reali-
zados pelos
mesmos pa-
ra efeitos de
a f i r m a ç ã o
nacional e
internacional
(através de
recolhas fo-
t ográ f ic a s ,
de filma-
gens, criar
uma rede de
partilhas que
pretende so-
bretudo atra-
vés desses
meios ima-
géticos, de-
mostrar a ca-
p a c i d a d e
latente dos
jovens baila-
rinos do país)
9
Objectivo traçado (3)
Acção social, realizando
eventos de integração de
crianças e jovens social-
mente desfavorecidos,
enquadrando-os nos pro-
jectos concebidos
Propostas para execução
Dance Session - sessões de dança
em todas as zonas da cidade, onde
será permitido o convívio através da
dança livre, encontro com artistas,
aulas ao ar livre, e pequenos concur-
sos e atribuição de lembranças de
participação.
Prioridade
Palavras
-Chave
Acção
social
Integração
FUNDAMENTOS
Desmitifi-
cação do
Hip Hop co-
mo arte de
delinquência.
Dança co-
mo possi-
bilidade de
i n t e g r a ç ã o
social
10
FUNDAMENTOS
Objectivo traçado (4)
Divulgação nacional, e
articulação internacional
das práticas de dança
em Cabo Verde no domí-
nio das danças urbanas
Propostas para execução
Conferir lista de actividades e Ac-
ções
Palavras
-Chave
Articulação
internacional
Participação
em Eventos
efectuados
mundiais
Prioridade
Dar a co-
nhecer o
trabalho que
por aqui se
faz, junto
dos órgãos
de comuni-
cação soci-
al.
Todos os
anos a ní-
vel mundial:
ou mesmo
entre os PA-
LOPS ou
CPLP, reali-
z a m - s e
eventos em
que grupos
de dança
de se en-
contram pa-
ra partilhar
as suas ex-
p e r i ê n c i a s
ou mesmo
competir.
11
Objectivo traçado (5)
Unificação dos bailarinos,
rappers, compositores,
graffiters para a valoriza-
ção do Hip Hop Criolo.
Propostas para execução
Possibilitar um trabalho conjunto:
bailarinos e cantores poderem tra-
balhar em conjunto em concertos e
videoclips, etc.
Palavras
-Chave
Prioridade
Unificação
Hip Hop
Criolo.
e
FUNDAMENTOS
Criação
de uma
base de da-
dos, onde
conste o no-
me e a devi-
da identifica-
ção de todos
os grupos e
artistas do
Hip Hop inte-
ressados em
registar-se.
12
Objectivo traçado (5) Objectivo traçado (6)
Criação da Companhia
de dança Kriol Dance
Movement para represen-
tar Cabo Verde e promo-
va espectáculos.
Palavras
-Chave
Representaçã
o de
Cabo Verde
Propostas para execução
Casting para seleccionar os me-
lhores bailarinos da cidade, para
formar um grupo que represente o
nosso país no panorama /nacio-
nal e internacional.
Prioridade
FUNDAMENTOS
Criação de
um grupo
para uma
aproximação
de um traba-
lho profissio-
nal capaz de
competir
com os mais
altos padrões
internacio-
nais.
13
Este projecto de sessões de cinema tem como objectivo a projecção
gratuita de filmes cuja temática seja dança. Pretende-se que seja uma
actividade mensal, com exibição fixada para todas as últimas sextas-
feiras de cada mês.
De um modo geral, pretende-se exi-
bir desde clássicos, a êxitos recentes,
e filmes que versem sobre estilos de
danças diferentes, géneros cinemato-
gráficos distintos – curtas-metragens,
documentários, longas-metragens -
de modo a atrair vários tipos de públi-
co e permitir novas referências.
Exemplos: Pina (Documentário de
D a n ç a T e a t r o ) ; L e D a n s e
(Documentário do Ballet Ópera de
Paris); Rize (Documentário sobre o
Krump Dance; Step up 4(Longa-
Metragem de dança Hip Hop); etc...
14
Divulgar /Debater
- Iniciativas no âmbito da dança do
K.D.M e outros organizadores.
- O estado actual da dança em Cabo
Verde
- Retrospectiva da História da dança
em Cabo Verde
- Conversa com o leque de artistas
que integram as artes urbanas –, os
rappers, os dançarinos, registar as suas
opiniões, criticas, sugestões…
Com esta iniciativa
pretende-se criar um
espaço de conversa
aberta, sessões de
diálogo, encontros
entre os artistas e o
público, para reflec-
tir, debater, infor-
mar….
15
Ateliês pontuais, de curta duração, que visem a instrução, a infor-
mação e formação de todos os interessados em aprender técnicas
e especificidades de vários estilos de dança.
Promover espaços de “profissionalização” da dança quer dos nos-
sos bailarinos, quer do público, demandando formadores internaci-
onais (ou mesmo na diáspora).
16
O youtube é a maior rede de partilha de
vídeos do mundo. Pessoas de todos os
cantos estão a um clique de distância uma
das outras. Ao se criar um canal e fazê-lo
circular pelas redes de dança, adicioná-los
a outras, divulgar-se-ão os eventos/
iniciativas de dança, performances, filma-
gens (desde videoclips, spots, demos, actu-
ações, etc) aproximando os nossos bailari-
nos da globalização da dança.
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Através de um website será possível a Divulgação das actividades do
Kriol Dance Movement
Fazer um Registo Oficial/ Criação de base de dados de todos os grupos
de dança que será de enorme importância para futuras referências
Promoção de Eventos, Espectáculos, iniciativas, etc...
Projecção Internacional
18
Apostar principalmente na exploração
de novos conceitos de espectáculo.
Promover apresentações!
Gerar entretenimento!
Organização de apresentações, work to
present, flash mob, showdown, battles,
competições, street session, etc
19
Este projecto é um esboço, uma proposta de arranque de ac-
ções ainda por materializar.
O K.D.M é, portanto, nestes termos conceptuais, apenas um vis-
lumbre ténue do que realmente se pretende vir mais tarde a concre-
tizar. Desta forma, com estas premissas, estão lançadas as linhas mes-
tras, os pregos que vão suster toda uma acção que necessita eminen-
temente de colaboradores, patrocínios e principalmente a crença na
sua viabilidade!
20
Nome do autor do projecto|
Bruno Edgar Magalhães dos Santos Amarante
Naturalidade|
Cidade da Praia (Cabo Verde)
Nacionalidade |
Caboverdiana
Data de Nascimento:
|5/08/92
E-mail |
[email protected] Telemóvel|
9113604
Kriol Dance Movement
21
Curriculum
EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE DANÇA (BAILARINO)
Como bailarino teve aulas de Fusion Style, Dança-Teatro, Hip Hop, Lyri-
cal Dance, Afro-Contemporâneo Ragga Jam, Contemporary floowork,
Danças de Salão Iniciação, Broadway Jazz entre outros, em Portugal,
com diversos coreógrafos internacionalmente aclamados. Fez formação
específica em Ragga Jam com a prestigiada coreógrafa internacional
Laure Courtellemont e seleccionado fazer parte do Ragga Jam Team
Portugal, representando esse país no mundo. Foi seleccionado pela Mar-
ca Omni para a representar num desfile em 2008. Participação em diver-
sas actuações e performances. Participou nas audições do programa
Achas que sabes dançar? apurado entre os 30 melhores do norte.
EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE DANÇA (COREÓGRAFO/PROFESSOR
Convidado pela Câmara Municipal para coreografar o espectáculo
de abertura de Inauguração do Braga Capital Europeia da Juventude
Professor em diversas Academias de dança (Amoré, Estúdio 8, e mais re-
centemente Sol do Sahara, na cidade da Praia e nas colónia de féria do
CCB). Formador em vários Workshops. Coreógrafo do Evento musical Pri-
mavera Songs (organizado pela AMI).
22
EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE TEATRO (Actor e Encenador)
Aluno da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, onde teve
aulas com prestigiados professores. Encenador e corógrafo do espectá-
culo de Dança Teatro Quadr(ados), projecto seleccionado para ser apre-
sentado no âmbito das Feiras Francas, na cidade do Porto, no Palácio das
Artes. Instrutor na Oficina de Expressão Dramática, inserida no plano de
actividades das férias da Páscoa no Instituto Português da Juventude (IPJ)
de Braga; organização/encenação do espectáculo final Nós, Pessoa. Par-
ticipação no Musical Infantil “Sons da Disney” em Óbidos Vila Natal, ence-
nado por Sofia de Castro, produzido pela Meios&Soluções. Participação
como protagonista na peça “Morte Anunciada” no Theatro Circo de Bra-
ga (encenação Maria Virgílio) Criador do grupo P’lo Teatro no qual ence-
nou 3 espectáculos da sua autoria: Um Buraco no Silêncio, Cavernas e Os
Esfoladores Encenação do Musical “O Grande Feiticeiro de Oz”, apresen-
tação para as escolas primárias e de 2º ciclo de Braga.
.
23
EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE Canto/Música
Participação em Espectáculos com o grupo Régard d’ Blu no Instituto
Português da Juventude, e na feira das Francesinhas em Braga (2011. Ven-
cedor da 6ª Edição das Cantigas no Largo, concurso de karaoke organiza-
do pela Junta de Freguesia de S.Víctor em 2011. Convidado para integrar o
grupo “os Consenso” ministrado pelo maestro Vilas-Boas, como tenor.
(2010).
EXPERIÊNCIA NA LITERATURA
Vencedor da Menção Honrosa do concurso literário “Entrei em Braga
a algo desconfiado…”, publicação do conto no livro “Obrigados a entrar
em Braga algo Desconfiados”, 2009
Vencedor do Primeiro Lugar no Concurso Nacional literário António
Mota, 2006.
Menção Honrosa no Concurso Internacional de Literatura (Maria Isabel
Alçada), 2008
Vencedor do primeiro lugar no Concurso literário Internacional Maia,
2007
24