Jornal Juca Post - NOVEMBRO

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Fundado em 1º de outubro de 1985 • Diretor responsável: Benedito Coutinho • Site do jornal: www.jucapost.com.br • E-mail: [email protected] DISTRIBUIÇÃO GRATUITA nº 254 NOVEMBRO dE 2012 ANO XXVII A cidade que cresceu ao redor do Juquery e conquistou sua emancipação político-administrativa comemora 68 anos incorporando seu slogan: Cidade ciência e ternura. A equipe do PONTO 4 Páginas 8 e 9 desta edição. A cidade dos loucos e de muita ternura A RESENHA ESPORTIVA de Geraldo Ga- solina conta nesta edição um pouquinho da história dos clubes da cidade. Págs. 10 e 11 Franco tem jeito Os clubes de futebol Kiko esteve participando do progra- ma Opção Musical da Radio Estação FM e falou de seus projetos para o fu- turo de Franco da Rocha. Págs. 6 e 7 Mostra de teatro O grupo de teatro GIRANDOLÁ apresenta diversas peças teatrais em homenagem ao dia do município. Os espetáculos aconte- cem no Centro Cultural de Franco da Rocha a partir de 20/11 após as 20h00. Portaria do prédio administrativo do Hospital do Juquery em foto de 1930

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Edição nº 254 - Novembro de 2012

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• Fundadoem1ºdeoutubrode1985•Diretorresponsável:BeneditoCoutinho•Sitedojornal:www.jucapost.com.br•E-mail:[email protected]

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nº 254

NOVEMBROdE 2012ANO XXVII

A cidade que cresceu ao redor do Juquery e conquistou sua emancipação político-administrativa comemora 68 anos incorporando seu slogan: Cidade ciência e ternura.

A equipe do PONTO 4

Páginas 8 e 9 desta edição.

A cidadedos loucos e demuita ternura

A RESENHA ESPORTIVA de Geraldo Ga-solina conta nesta edição um pouquinho da história dos clubes da cidade. Págs. 10 e 11

Franco tem jeito

Os clubes de futebol

Kiko esteve participando do progra-ma Opção Musical da Radio Estação FM e falou de seus projetos para o fu-turo de Franco da Rocha. Págs. 6 e 7

Mostra de teatroO grupo de teatro GIRANDOLÁ apresenta diversas peças teatrais em homenagem ao dia do município. Os espetáculos aconte-cem no Centro Cultural de Franco da Rocha a partir de 20/11 após as 20h00.

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2 Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.

DIRETOR e EDITORBenedito Coutinho

Mtb 54.440

Site: www.jucapost.com.brE-mail: [email protected]

E-mail: [email protected]

Fundado em 1º de Outubro de 1985

Cantinho da Saudade

Fonte: acervo fotográfico da memória de Franco da Rocha pertencente ao arquivo particular do prof. José Parada.E-mail: [email protected] ou [email protected]

EDITOR: Benedito Coutinho — REDAÇÃO: Albertina Vigilatto, Antonio Ramiro Cruz, Edméa Cássia Santos e Nara M. C. de Abreu — CONSELHO EDITORIAL: Ezio Cam-pos, Hilda Marques, Jean Jacques Erenberg, Milton Myura, José Carlos Brollo, José Jorge Neto, José Parada e Paulo Eduardo — COLABORADORES: Adilson José Quintino, Adrienne Kátia Savazoni Morelato, Catalani (Togão), Donato Milillo Neto, Edegard Grecco, Georges Aperguis, Gilson Queiroz Nunes, Guilherm Gizzi Jr., Izilda Arnoso Costa, José Batista S. Filho, José Carlos Brollo, Juvenal Antonio de Lima, Larisa Oliveira, Noé Aparecido da Costa, Paulo Eduardo Ramos, Ranulfo Faria, Renato Cartucheira, Roger Luiz Ambrosio, Wanderley P. Machado, William Martins e Zezo Vieira. FOTOGRAFIA: Arquivo J.P. e Acervo particular de José Parada — EDITORAÇÃO ELETRôNICA: Equi-pe do jornal Juca Post – SITE JUCA POST: Nara M. C. de Abreu e Mayara M. de Abreu. DEPTº COMERCIAL: Nelson Coutinho Jr. (Juba) — IMPRESSÃO: Gráfica Pana.

O jornal JUCA POST™ é uma publicação da Editora J P S/S Ltda. — CNPJ Nº. 96.493.416/0001-68. Registrado sob o nº 812 - livro A/8 , prenotado sob o nº 7.945 no Cartório Oficial de Titulos e Registros de Franco da Rocha. Representante em São Paulo: MIDIA MIL REPRESENTAÇÕES. Representante no interior do Estado: ADJORI SP - Associação dos jornais do Interior de São Paulo. O Juca Post, Jornal Atuante, The Saturday Post, O Tempo, Hora de São Paulo e Correio da Tarde são jornais associados. CORRESPONDÊNCIA: Rua 30 de Novembro, 251 - Vila Ramos - Franco da Rocha - S.P. - CEP. 07860-140.

Redação: Tels.(011) 4449-3454 e 9842-5914.Os artigos assinados ou entre aspas não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo exclusivamente de responsabilidade de seus autores. Reprodução permitida, desde que citada a fonte e menção de créditos autorais.

Fotos da época em que Franco da Rocha era uma cidade interiorana

DIA 30 DE NOVEMBRO DE 1973 A cidade comemorava o dia do município com grandes desfiles cívicos que contavam com a participação das escolas. Destaque para a fanfarra do BEFAMA do maestro Jairo Farias. Na foto Carlos José (in memorian), Beibão e Zé Minhoca, na linha de frente.

Profissão: professor

Crônicas do Juca Charge do Juca

Pesquisa do IBGE de semanas atrás revela uma tendência, qual seja o fato de que diminuiu muito a intenção dos novos formandos em tornarem-se professores de ensino fundamental e médio nas escolas pú-blicas, especificamente na área das chamadas ciências exatas. Mesmo tendo essa possibilidade conferida pelo diploma universitário, como é o caso dos egressos de cursos de ma-temática e física, para citar alguns, a maioria prefere seguir carreira em outros setores, nas empresas priva-das e no serviço público.

Contrasta com o que conhecemos dos países mais avançados do mundo, onde os melhores alunos são “alicia-dos” a tornar-se os novos educadores de crianças e jovens, o que parece ló-gico. No Brasil esse desinteresse tem causa e hoje já não é mais a salarial, motivo que nos levou a constantes greves nas décadas de 80 e 90.

Os que falam sobre o tema buscan-do justificativas alegam algo vago, que caracterizam como um contínuo desprestígio social na função de pro-fessor, ao lado da onipresente “falta de condições de trabalho.

Nada parecido, pois, com o tempo em que a escola pública existia ape-nas para os filhos das classes domi-nantes ou para outros poucos que apesar de menos favorecidos pelo berço conseguiam destacar-se, aden-trar esse campo restrito e sonhar com os degraus para o sucesso social e econômico que o diploma escolar trazia. Lembro, como sempre, dos fil-mes que via quando criança no cine Clímax, na Vila Ramos, onde um filho pobre mas bonitão, então formado “doutor” às custas do sacrifício da família do interior, passar a renegar os pais “jecas” nas figuras de Mazza-ropi e de Geni Prado, escondendo-os da própria noiva e sua família endi-nheirada.

Na escola pública, que tinha como alunos o filho do juiz ou o do empre-sário de sucesso, matriculados nos Institutos de Educação ou nos Giná-sios Estaduais, o profissional da edu-cação era paparicado com mimos no dia dos professores, aguardava tran-qüilo o comunicado de aumento sala-rial anual feito com certa pompa pelo governador de Estado, desfrutava de admiração etc. As elites econômica e política consideravam o professor um seu igual, até mesmo um aliado pois ilustrava seus herdeiros. Num país em que a maioria era analfabeta, não sei se essa proximidade soava como elogio ou como um sinal de decadên-

cia moral da classe social letrada des-preocupada com os mais pobres.

No aspecto do fazer escolar, ainda por volta dos anos 60 e 70 a escola pública era rigorosa nas exigências para permanência e aprovação ao final do ano. A chegada de uma le-gislação mais permissiva, no entan-to, proporcionou a oportunidade de surgimento da maioria das escolas privadas, vistas à época como tábua de salvação para os estudantes com posses financeiras mas pouco talento e empenho nos estudos. Para esses, num ambiente de maior negociação, em diversos sentidos, assim se garan-tia o ano letivo.

O tempo e os desacertos no setor da educação pública, como se sabe, inverteram esse dois pólos. No “vá-cuo” criado, muitas escolas iniciadas em portas de garagem tornaram-se impérios econômicos.

Mas um país que quer ser grande e moderno não deve oferecer educação para poucos, e a sociedade brasileira corretamente perseguiu a universa-lização de acesso à escola pública e gratuita, algo inclusive já alcançado nas recentes décadas, mesmo num país ainda muito desigual na distri-buição de riqueza.

Para ser mais efetiva no acolhi-mento dessa nova clientela e para equiparar-se aos valores de seu tempo, a escola pública promoveu alterações deixando para trás seu ar elitista e fora de propósito, seu rigor nas exigências com o desempenho dos alunos, talvez na intenção de caminhar junto com outros avanços sociais como o direito ao ingresso e à permanência ( leia-se: sucesso, pro-moção, pouca evasão ) garantidos pela legislação do Estatuto da Crian-ça e do Adolescente, oferecendo aos filhos de todas as classes sociais as oportunidades de bom desempenho na escola. Isso levou os profissionais da educação a tornarem-se mais cio-sos dos limites dos recursos que deve-riam lançar mão para buscar educar e bem relacionar-se com essa nova realidade. Certas ações, tão utiliza-das historicamente como parte da didática, passaram a ser vistas como ultrapassadas tornando-se temerá-rias pelo que passaram a suscitar. A escola também passou a olhar com atenção para a inclusão, nas turmas comuns, daquelas crianças outrora enviadas para as chamadas classes especiais, que se supôs mais as segre-gassem do que emancipassem. Coisas de uma sociedade que busca evoluir e garantir a todos os direitos demo-cráticos. Afinal, a escola existe para educar e promover a maioria dos alu-nos, e não o seu contrário, mesmo que

para isso alterando seus parâmetros de qualidade. Essa visão, entretanto, jamais obteve unanimidade pelos que atuam no meio.

Mas onde estamos chegando? Esse modelo de escola, elo de ligação entre passado e presente, que ainda acredi-tamos ser o mais correto na prepara-ção para o ingresso na sociedade, ao exigir uma certa disciplina de parte dos alunos e das famílias parece não mais dar conta dessa clientela. Para justificar os atos de rebeldia de uma parte dos alunos, mas que destroem a aula de todos, se critica a escola ta-xando-a de “desinteressante”, discur-so rapidamente absorvido por parte da sociedade que parece medir tudo pelo grau de prazer embutido nas atividades. Se brilhar e tiver musi-quinha, melhor ainda. Essa visão he-donista vem acompanhada pelo que parece uma recusa a crescer e assu-mir responsabilidades, estendendo por exemplo a adolescência, que era privilégio dos “teens”, hoje para além dos trinta anos. E outras novidades.

Esses ignoram que a escola é lugar de trabalho, de sacrifício e de submis-são dos que buscam educação, aos que educam. Não será nunca local de lazer, uma espécie de clube. Deve-ria continuar “risonha e franca”, que interpretamos como sendo a um só tempo acolhedora mas séria consigo mesma e exigente com aqueles que nela chegam para buscar um lugar ao sol no futuro. Tal deveria ser o si-nal emitido para ecoar e ser amplia-do na sociedade.

por fim vemos que aumentou muito a violência de alunos e pais contra professores (professoras em especial), e a sociedade perplexa não sabe mais como lidar com isso. Um dos pilares da civilização, o professor, por vezes é visto como um adversário a ser vencido, simplesmente porque quer fazer o que acredita ser o me-lhor para as crianças e jovens. Pais que temem dizer “não”, sentem-se, afinal, contemplados!

Nenhum país decente deixa de considerar que a escola e o que nela se desenvolve é a garantia do ama-durecimento das crianças e jovens, futuros adultos. Que é seu local de aprender a ganhar, e principalmente a perder e superar-se. A exigir direi-tos, mas curvar-se aos deveres. E é lu-gar, enfim, de promover os caminhos de resolução de grande parte das ma-zelas sociais.

Menosprezá-la é negar-se como sociedade que pretende obter o res-peito por parte do resto do mundo, que parece enxergar melhor que nós os pés de barro do gigante econômi-co.

José Carlos Brollo

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Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012 3Juca Post - Franco da Rocha - SP.

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Obrigado,Franco da Rocha

É com imensa honra que agradeço a cada um dos 30.513

votos confiados à minha candidatura, nas últimas eleições.

Agradeço toda demonstração de apoio e carinho que recebi, não apenas durante a campanha, mas em toda a minha trajetória política.

Eu me sinto vitorioso, pois a diferença de votos para meu concorrente foi mínima e isto me leva a acreditar que fiz o meu melhor.

Esta votação expressiva me mostra que estou no caminho certo e é inspirador ver que grande parte da população de Franco da Rocha confia em meu trabalho. Como franco-rochense, espero que o progresso e o desenvolvimento sejam constantes em nossa cidade.

José Antonio Pariz Jr.(PINDUCA)

* Pinduca foi candidato à prefeito de Franco da Rocha nas eleições de outubro de 2012

Agradecimento

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4 Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.

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no local

Loja maçônica homenageia José Parada

Prof. José Parada E-MAIL: [email protected]

No dia 23 de outubro de 2012, compareci à Loja Maçô-nica “Acácia dos Pinheirais“ em Caieiras, a convite dos mem-bros da loja dirigida pelo Dr. Civanil. O convite era para uma homenagem a dois professores, dona Luverci Rossati e eu José Parada, um de Caieiras e outro de Franco da Rocha. Uma belís-sima solenidade de acordo com os rituais da Maçonaria. Muita emoção quando fomos chama-dos pelo venerável da loja para participar da homenagem.

Hoje em que a educação está totalmente abandonada pelos nossos ilustres governantes, há pessoas que realmente amam nossa Pátria e sabem como va-lorizar a instrução. A formação da criança e do jovem é o maior bem que possamos dedicar ao ser humano.

No início da solenidade, quantos ex-alunos encontrei e que hoje pertencem à maçona-

ria. Fiquei emocionado ouvindo meu querido amigo e ex-aluno Gysler Pereira dos Santos, que leu uma mensagem falando sobre os longos anos em que dediquei aos alunos em nossa querida Franco da Rocha.

No Japão, as únicas pesso-as que não precisam se curvar para referenciar as autoridades são os professores, os resul-tados todos nós conhecemos não é preciso fazer comentá-rios sobre a cultura japonesa. Um dia também nosso querido Brasil elegerá gente digna que irá valorizar muito a saúde e a educação. São as duas colunas mestras na formação do ser hu-

mano.Temos tudo para ser um dos

maiores países do mundo, fal-tam apenas homens honestos como Dr. Joaquim Barbosa, pre-sidente do STF. O dia em que os brasileiros deixarem de lado o paternalismo e o nepotismo e sonhar com um Brasil Gigan-te chegaremos a fazer parte dos países do primeiro mun-do. Tudo está em nossas mãos, basta pensar um pouco antes de votar. É preciso acabar de vez com a corrupção que tomou conta de Brasília. O Brasil espe-ra que cada um cumpra o seu dever. Só assim seremos felizes.

Novembro, mês em que come-moramos a nossa emancipação política e com muito orgulho,

reverenciamos aqueles valorosos fran-co-rochenses que tudo fizeram para a realização, desse feito histórico.Num passado não muito remoto, era uma das datas mais importantes para nosso município. O “30 de Novembro” era dia de muita festa e muitas realiza-ções para o povo da cidade, principal-mente pelos alunos de nossas escolas. O prefeito municipal convidava os dire-tores e responsáveis pelas escolas a fim de ajudar financeiramente a realização dos desfiles. Cada escola queria organi-zar o melhor para que a cidade sentisse o amor que devotávamos a ela.O que não faltava era a colaboração. O saudoso amigo José Seixas Vieira abria as portas de seu estabelecimento para oferecer tudo o que fosse preciso para abrilhantar o acontecimento. Era real-mente um acontecimento a data de nos-sa emancipação política.O comércio oferecia seus caminhões para os carros alegóricos, tudo era feito com muito carinho e dedicação. Para os

alunos era a coisa mais importante des-filar devidamente uniformizados para serem aplaudidos por seus pais e pelo povo em geral.Ao terminar o desfile era oferecido aos alunos um lanche e depois todos regres-savam para os seus lares felizes da vida por terem participado de um ato cívico. Era um espetáculo de cor e beleza o des-file das pré-escolas. A emoção tomava conta de todos aqueles que assistiam a tão memorável apresentação daqueles garotinhos mostrando que neles estava o futuro de nossa cidade. A noite, íamos assistir a sessão solene na Câmara Municipal, onde o senhor Prefeito e os vereadores sempre ren-diam uma homenagem aos alunos pelo brilhantismo apresentado nos desfiles. Pena que tudo acabou deixando apenas a saudade e muitas fotos que compro-vam o sentimento de civilidade de nos-sa gente.Sempre é bom relatar um pouco de nossa história com referência à eman-cipação política. A primeira pessoa a ser lembrada é o Dr. Armando Pinto, fundador do Jornal VIDA NOVA. Órgão criado exatamente para lutar por nossa tão sonhada independência. No início, o desejo de todos era a mudança da sede da Vila de Juquery (Mairiporã) para o

Distrito da Estação de Juquery, criando assim o município de Franco da Rocha.Em 21 de setembro de 1934, pelo De-creto nº. 6.696 é elevado a categoria de Distrito de Paz, com o nome de Franco da Rocha, em homenagem ao funda-dor do hospital de alienados mentais. Grandes vultos da época trabalharam arduamente para o acontecimento: Dr. Leopoldo Jose Passos, José Fernandes da Costa Torres, Miguel Wanderley Lu-ppi Martins, Francisco Crivelli e muitos outros.Em 1937 surge o primeiro movimento pró emancipação. Lutaram com afin-co os senhores Dr. Ralph Pompeo de Camargo, presidente do Partido Pro-gressista, Dr. André Teixeira Filho, Dr. Armando Pinto, Silvério Del Debbio, Dr. José César de Azevedo Soares, Dr. Vicen-te Botiglieri, Atílio Massinelli, Hipólito Trigo Santiago, Francisco Grecco e ou-tros.Em 1938, começou a luta pela indepen-dência. Em 1942 mais um esforço para a emancipação. E em 30 de Novembro de 1944, através do Decreto 14.334, deu-se a tão sonhada Emancipação de Franco da Rocha.Parabéns e muita felicidade a todos aqueles que vivem e amam essa terra abençoada por Deus.

Salve 30 de Novembro

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Georges Apérguis.

Parabéns Franco da RochaE que a champanha espume em suas taças, num infalível brinde à você minha querida cidade, na aurora de 30 de novembro! Que aglutinem e se concreti-zem em seu seio, as promessas e nossas esperanças, e que elas não se dissipem, no paradoxo de uma retórica exuberante em seu contexto, porém dúbia em seus finalmentes.Minha mente é insana e queda atônita, quando falam mal de ti, devassam e corroem meus neu-rônios, quando traída aqui.Quisera materializar na tela, mas não posso, os seus passos passo á passo, por não ser ne-nhum Van Gogh, Portinari ou

Picasso.Rembrandt e Vermeer, tinham estilos antagônicos de focar o barroco em suas telas, porém sempre ao bem da nobre arte. Fosse assim, ainda que em for-mas distintas, eu teria você divi-na, em dose dupla. Não serei eu no entanto, o arau-to desse amor tão forte, quanto o foi de D. Pedro I com a Mar-quesa de Santos, ou ainda o de Romeu com Julieta.E no auge desse romantismo todo, aqui vai um provérbio chi-nês, à aniversariante do mês: “ Fica sempre um pouco de perfu-me, nas mãos de quem oferece rosas Nesse mês e por você, já sinto em minhas mãos essa fra-grância”...

A par de seus 68 anos de eman-cipação política, caberia bem à você, o que sentenciou sabia-mente Émile Coué: “Não são os anos que nos envelhecem; mas sim a idéia de ficarmos velhos. Há homens que são jovens aos oitenta anos, e outros que são velhos aos quarenta.”Mas você minha Franco da Ro-cha, hoje na terceira idade, és o vinho que me fortifica e em sua longevidade, mais bonita você fica. Há 60 anos perlustro seus bair-ros, flanando por ruas e praças augustas da cidade, esmiuçan-do-as com obstinação, ainda que em sucintas paradas, amando-a na alforria de ir e vir.Hoje contemplo sua grandeza,

mas não foi em vão, provavel-mente calcastes no que sacra-mentou Confúcio: “Transportai um punhado de terra todos os dias, e fareis uma montanha. “E você, estóica em sua jornada chegou lá, mas queremos ainda mais!E em 30 desse mês, quando tan-gerem as primeiras badaladas dos sinos da igreja matriz e da Vila Ramos, estaremos augu-rando à você Franco da Rocha e mais uma vez, o seu recrudesci-mento, ainda que se necessário, imolando ruas e praças obsole-tas, por conta de um progresso vertiginoso, imprescindível e inevitável. Por certo assim ocor-rendo, e tudo o mais ao bem dos munícipes, nossos olhos embe-vecidos, apoiarão os âncoras, homens de rija têmpera que aqui governarem. Assim deseja-mos e assim esperamos.Por tal, e como diria o célebre e

saudoso compositor Nelson Ca-vaquinho: “O sol, há de brilhar mais uma vez,” patenteando e decantando á céu aberto, o coti-diano de nossa cidade.No VITÓRIA, e MONTE VERDE, o sol nasce primeiro, e dorme na SÃO BENEDITO, nos pés do JAR-DIM CRUZEIRO.A minha Franco da Rocha, é toda ela banhada, por esse rei com requinte, com pompa, luz e co-roa, e que volta no dia seguinte.E eu uma vez por mês, escreven-do matéria pro JUCA, seja ela coisa séria, até sátira ou malu-ca. E assim escrevo o que sinto, caminhando por aí, sempre ale-gre e contente, nas alamedas do passado, caminhos do presente.

QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ!HOJE, NINGUEM A DENIGRE,HOJE, NINGUEM A DEBOCHA,COM CERTEZA, ESTOU COM VOCÊ,PARABÉNS! FRANCO DA ROCHA!

COTIDIANON a s A l a m e d a s d o p a s s a d o , o s c a m i n h o s d o p r e s e n t e * GEORGES APÉRGUIS

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6 Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.

Eleito no recente pleito de outubro para administrar a cidade de Franco da Ro-cha a partir de janeiro do próximo ano, Kiko esteve participando do programa Opção Musical da Radio Estação FM na segunda-feira, 22/10 e respondendo perguntas da equipe do programa e de ouvintes, falou de seus projetos para o futuro da cidade.A equipe do Opção Musical procurou concentrar suas perguntas nos princi-pais tópicos de seu programa de gover-no, que faz parte da cartilha distribuída em sua campanha eleitoral. Abordando o tema da SAÚDE, o futuro prefeito fez questão de ressaltar a im-portância que o Juquery tem para a ci-dade de Franco da Rocha. Segundo ele, o Hospital de Clínicas do Juquery tinha uma administração direta. “O Juquery era administrado pelo Servidor Públi-co, pois tinha médico, enfermeiro, auxi-liar e era um ‘hospital de porta aberta’. Assim parte do atendimento de Pronto Socorro que a população precisava, o Ju-query absorvia. Com a desativação do Complexo do Ju-query e a construção do novo hospital, a diretora Maria Tereza nos garantiu que o novo hospital seria administrado pelo Estado e não terceirizado. Fato é que o novo hospital passou a ser administra-do por ‘O S’, ou seja; Organização Social.

Franco tem jeitoKiko fala sobre seus projetos e novas ideias para a cidade

Na realidade o Estado aproveitou o mo-mento para cumprir o que compete a ele, que seria o atendimento primário, que pela regra do SUS tem que ser feito pe-los municípios, e, no entanto Franco da Rocha não se qualificou para proporcio-nar esse atendimento à população. Re-sumindo: hoje temos um hospital novo, moderno, mas com 50% da capacidade de seu atendimento e que não dá aten-dimento na área de doença cardiovascu-lar, que é a segunda causa de mortes na região.A nossa sugestão é a de instalar uma UPA, uma Unidade de Pronto Atendi-mento na cidade, porque faz parte de um programa da Área da Saúde do governo Federal, que constrói uma Unidade des-se tipo e ele ainda envia mensalmente cerca de R$300.000,00 para bancar as despesas dessa Unidade. E o local onde a gente está pensando em construir isso é onde hoje funciona a garagem da pre-feitura, porque é uma área central, plana e não sofre com as enchentes. A Praça da Saúde se transformaria numa Casa de Partos e Franco da Rocha desafogaria os municípios vizinhos dessa incumbên-cia”, explicou.

EDUCAÇÃONa área da EDUCAÇÃO, Kiko fez questão de reforçar sua expectativa na vinda de

uma Universidade para o município. “É talvez o maior compromisso que eu as-sumi em minha campanha. O Congresso Nacional aprovou uma legislação mui-to importante na área da Educação em nosso país que obriga o governo a gastar 10% do PIB com EDUCAÇÃO até 2020. Isso significa dobrar o investimento que é feito no Brasil atualmente. Esse investi-mento diz respeito à Creche, Pré-escola, Escola de Ensino Infantil, Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissionalizante e Universitário. E eu entendo que Franco da Rocha tem que cobrar uma dívida que a sociedade brasileira tem com a gente, porque a nossa história é o de receber aquilo que a sociedade rejeitou; o doen-te psiquiátrico, paciente de manicômio e agora o presidiário que vem cumprir pena nas penitenciárias que foram cons-truídas em nosso município. E o governo Estadual e Federal se mostraram recep-tivos e interessados em concluir esse projeto. Mas isso vai precisar de paciên-cia, tempo e envolvimento de todos, pois vamos precisar do apoio da Câmara Mu-nicipal, dos deputados que circulam aqui na região, do governador e da presidente da república. Os próximos dois anos se-rão fundamentais para a gente emplacar esse projeto”, disse.

CULTURA E LAZERQuestionado sobre os problemas ocor-ridos constantemente após os shows das festas populares na área central da cidade ele foi incisivo. Disse que isso po-deria ser evitado se a prefeitura tivesse solicitado para a empresa de ônibus que disponibilizasse mais ônibus durante a madrugada. “Essa questão da violência no final das festas. É evidente que é di-

fícil de evitar confusões quando se junta cinco, dez ou quinze mil pessoas num mesmo local. A prefeitura deveria ter combinado com a empresa de transpor-te coletivo, para que fossem alterados os horários das linhas de ônibus nesses dias de Festa. Por exemplo; as linhas que começam às 4h30 da manhã deveriam funcionar durante toda a madrugada. Porque termina a festa antes desse ho-rário e as pessoas ficam vagando por ali porque a maioria não tem condução própria e não tem como ir para suas ca-sas. Mas essas festas são sazonais, acon-tecem mais em ano eleitoral. Eu acho que deveriam ser permanente. Por outro lado é tudo a mesma coisa. Você pega o Juninão, o Juquery Fest, a Festa Nor-destina e o aniversário da cidade, que foram organizadas nesses anos, todas tem o mesmo padrão. Absolutamente todas tem as mesmas barracas, as mes-mas bandas, não há uma caracterização para cada tipo de festa. Cada festa deve-ria ter uma identidade. Precisamos de um pouco mais de criatividade na hora de executar isso. Eu acho que a gente deveria fazer um diálogo melhor com o meio artístico e cultural da cidade, com os comerciantes ... Por exemplo; uma re-clamação que eu ouvi muito foi de que a maioria das pessoas que fizeram a explo-ração comercial ali dentro desse espaço não eram da cidade. Eu acho que a gente deve dar oportunidade para quem come o osso diariamente e quando surgir um filé mignon como esse, poder desfrutar de uma parte. A minha ideia é ter um go-verno de diálogo, principalmente com o segmento artístico da cidade que é onde flui a criatividade. Como é que você quer fazer cultura sem ouvir os artistas”, en-

Os candidatos Kiko e Nivaldo participam de comício pelos bairros de Franco da Rocha

O candidato Kiko percorreu a cidade ouvindo os moradores

POLÍTICA

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Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012 7Juca Post - Franco da Rocha - SP.

cerrou o assunto.

TRÂNSITOSobre o trânsito caótico da ci-dade Kiko sugeriu algumas propostas. Ele disse que o acesso para Franco da Rocha está afunilado e o ideal seria criar rotas alternativas. “Por exemplo; o motorista vindo de Jundiaí, de Francisco Morato, daquela região, não precisaria chegar até o trevo de Franco da Rocha para entrar na cidade. Já existe uma alternativa ali, pró-xima ao novo supermercado da cidade, o Roldão. O problema é que se trata de uma estradi-nha de terra. Mas é uma boa alternativa que passa atrás do condomínio Vila Verde II, pelo Portal das Alamedas e vai ligar o Sobradinho até atingir o cen-tro da cidade. Mas entendo que seria um trajeto destinado a ve-ículos leves, não para ônibus e caminhões”.

VAGAS DE ESTACIONAMENTOSobre a dificuldade de se esta-cionar no centro da cidade ele ressaltou a importância da vol-ta da Zona Azul. “No centro da cidade deve haver algo em tor-no de 700 vagas para estaciona-mento. Licenciados com a placa de Franco da Rocha são cerca de 30 mil carros. Há casos de pessoas que vem do seu bairro até o centro da cidade e esta-ciona seu carro naquela área, pegam o trem e o seu veiculo fica estacionado ali o dia inteiro ocupando uma vaga. Agora, se a gente institui a Zona Azul, vai causar um choque de organiza-ção. Vai se cobrar pelo estacio-namento e obrigar uma rotati-

vidade. Isso ajuda o comercian-te que vai ter oportunidade de ter mais clientes estacionando em frente ao seu comércio. È evidente que vai haver críticas, mas temos que pensar no que é melhor para a cidade. Veja o exemplo de Caieiras que insti-tuiu esse sistema de Zona Azul. Lá você encontra vagas para es-tacionar”, explicou.

SEGURANÇASobre segurança ele apresen-tou várias sugestões. Na sua opinião deve-se fazer investi-mento na melhoria da ilumina-ção da cidade, principalmente nas vielas. Segundo ele a maio-ria dos administradores não gosta de investir nessas áreas porque são obras que não tem muito destaque e não são per-cebidas pela população. Quanto ao policiamento na cidade é ne-cessário aumentar o efetivo do 26º Batalhão de Polícia. “A Po-lícia tem que deslocar muitas de suas viaturas para escoltar presos em audiências em vários fóruns da região, uma vez que Franco da Rocha abriga uma população carcerária em cerca de 10 mil presidiários. Isso re-duz o número de viaturas que poderiam estar prestando ser-viço ostensivo para a cidade. Temos que cobrar do governo do estado um número maior de viaturas e de policiais para ser-vir ao 26º Batalhão de Franco da Rocha. Por outro lado é im-portante criar oportunidades para a juventude ascender so-cialmente de forma a evitar que o jovem derive para a margina-lidade”, finalizou.Kiko deve assumir a prefeitura no dia 1º de janeiro de 2013.

Kiko ao lado de sua mãe, Renata Celeguim

Tempo marcado por conquistas e realiza-ções para o desenvolvimento social e eco-nômico de Franco da Rocha, cidade que Toninho Lopes escolheu e adotou para dar continuidade á sua vida, quando muito jo-vem deixou sua cidade natal, Buique em Pernambuco.Chegando a Franco da Rocha, logo desper-tou sua vocação para a política. Aos 32 anos é eleito pra seu 1º mandato de vereador, onde se destacou, conseguindo o equivalen-te á R$ 1 milhão, para obras de combate á enchentes.A sua brilhante atuação, neste seu 1º man-dato, fez com que fosse convidado a con-correr como candidato á prefeito na eleição seguinte.Em 2004, após um período de afastamento da vida publica, disputa novamente eleição para prefeito, ficando em 2º lugar, ultrapas-sando o candidato do então prefeito, sendo superado pelo atual prefeito Marcio Chec-chetinni. Toninho sempre esteve presente na vida po-lítica, pois era constantemente procurado por deputados e lideranças políticas esta-duais.É eleito para o seu 3º mandato em 2008. Esta tendo uma atuação marcante, princi-palmente no período que esta exercendo a Presidência da Câmara. Com muita experi-ência e liderança tem conduzido com firme-za o poder legislativo municipal.Ações de Toninho Lopes como vereador:- Extinção da aposentadoria para Prefeitos, Vice Prefeitos e Vereadores- Autor do projeto que proíbe pintar muros em época de eleições- Coordenou com os demais vereadores a negociação do contrato com a Sabesp, que beneficiou o Município com R$ 30 milhões, para obras de infra-estrutura

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Atuou junto aos governos federal e estadual, visitando deputados e senadores, na busca de recursos para Franco da Rocha- Trouxe recursos para a reforma do Centro Cultural- Pleiteou junto ao DER, melhor qualidade na sinalização viária nas rodovias que pas-sam por nosso município.- Realizou a reforma das instalações da Câ-mara Municipal, para possibilitar aos vere-adores melhor atendimento nos seus gabi-netes e melhor funcionamento da Casa do Povo- Idealizador do Parlamento Regional, é seu 1º Presidente- Abriu as portas do seu Gabinete para o povo.Toninho Lopes é reconhecido pelo seu de-sempenho, que realmente faz a diferença.Reconhecimento expresso na última eleição, recebendo 3.122 votos.

Tuca Machado

Por ocasião de mais um aniversário de emancipação político-administrativa de nossa cidade quero manifestar meus sin-ceros agradecimentos a todos que me confiaram seu voto no último pleito de outubro. Embora não tenha alcançado o índice necessário para alcançar o posto de vereador me senti muito honrado com o número expressivo de votos que depo-sitaram em meu nome.

Antonio Franco da Rocha(Toninho do Posto)

Os 20 anos de vida pública de Toninho Lopes

Parabéns Franco da Rocha!

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8 Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.

Neste mês de novembro, dia 30, Franco da Rocha comemora 68 anos de Emancipação Política e Administrativa, a cidade passou a ter Prefeitura e Câmara de Ve-readores. Anos mais tarde pas-sou a Comarca, isto é, foi insta-lado o Poder Judiciário.

A LOGÍSTICA DOS TROPEIROS — A história da cidade come-çou muito antes, no inicio do século XIX, era parada e pouso de Tropeiros, alguns habitantes que viviam de agricultura de subsistência e comércio com os viajantes, por isso o local era chamado de Parada do Feijão. Este processo no século XXI seria chamado de Logística dos Tropeiros.

A LOGÍSTICA DA ESTRADA DE FERRO — Com a chegada da Ferrovia, aqui foi construída uma Estação, que servia de pa-rada para o abastecimento das locomotivas a vapor que trans-portavam café para o Porto de Santos e depois se transformou no principal meio de transpor-te de passageiros do interior do estado para a capital, “Logística da Estrada de Ferro”.

O LUGAR IDEAL — Anos mais tarde o médico psiquiatra Dr. Francisco Franco da Rocha es-

colheu uma área próxima á es-tação de tem, para instalar o 1º Hospital Psiquiátrico do Estado de São Paulo, depois se tornou o maior da América Latina. A oferta de emprego no Hos-pital atraiu pessoas de muitos lugares para o vilarejo, que já tinha ares de cidade. Já tinha sua 1ª Igreja – Imaculada Con-ceição, anos depois a 1ª escola – Grupo Escolar Franco da Ro-cha. Edificados em área doada pela Família Sestini, próxima á Estação.

A EMANCIPAÇÃO — Com o crescimento da cidade, em 1944 ocorreu á sua Emancipa-ção. Nos primeiros anos de sua Emancipação, já com o nome de Franco da Rocha, tinha sob sua jurisdição os distritos de Caiei-ras e Belém da Serra (Francisco Morato). Duas indústrias con-tribuíram para o desenvolvi-mento econômico - Indústria de Linhas Vera Cruz, no centro da cidade e Companhia Melho-ramentos de Papel, no Distrito de Caieiras

OS PRIMEIROS BAIRROS — A população começa a crescer com a oferta de emprego do Hospital do Juquery e a facili-dade de acesso á Capital, com o trem. Surgem os primeiros bairros, Pouso Alegre, Vila Ra-mos, Vila São Benedito e Vila

Bazu. Alguns habitantes vivem nas áreas rurais, mantendo a agricultura de subsistência e abastecimento local.Surgem também o 1º cinema, os clubes de Futebol – Expedi-cionários, Vilas Unidas que deu origem ao Flamengo de Vila Ramos e Corinthians do Pouso Alegre. A elite da época funda o Clube XVII de Dezembro, para as suas reuniões.

O CRESCIMENTO — Alguns es-tabelecimentos comerciais se destacam: A Padaria do Vieira, Armazéns do Saul, do Maggi, São Benedito, Bar e Pensão da Etelvina, Funerária Seixas, Qui-tanda do Saito, Lojas Rais, Lojas Misson, Farmácia D. Bosco.O Senhor Acácio cria a 1ª linha de ônibus (lotação) que vai da Estação á Vila Ramos, passando

pelo Pouso Alegre. Outro meio transporte muito usado eram as charretes. Tinha também al-guns carros de aluguel (táxi).Alguns migrantes estrangeiros começam a se estabelecer em Franco da Rocha – A Família Rais, Marino Tardelli, Anacleto e Giuliano Checchetinni, Saito.

OS NOVOS RUMOS — Em 1958, acontece a emancipação do Distrito de Caieiras, com isso a cidade perde uma grande fonte de arrecadação – Cia. Melhora-mentos. E no começo dos anos 60 emancipa-se também Fran-cisco Morato.O Hospital do Juquery ainda é a grande oferta de emprego, mas a Indústria de Linhas e o comer-cio local que começa a crescer, também aparecem como opção.Mas com o crescimento da po-

pulação a procura é maior que a oferta. Então a procura por emprego na capital aumenta, contando com o trem como meio de transporte. A ligação rodoviária era precária.

EDUCAÇÃO — Além do 1º Gru-po Escolar de Franco da Rocha, localizado no centro (Estação), a cidade já conta com o Grupo Escolar Azevedo Soares no Pou-so Alegre e o Ginásio estadual Benedito Fagundes Marques (BEFAMA), que era freqüenta-do por jovens das cidades vi-zinhas, por ser único curso gi-nasial da região e o ótimo nível de ensino. Então, para ingres-sar no ginásio, era necessário prestar exame de admissão. Na cidade tinha o Curso de Admis-são Dom Bosco, cuja mestra era Dª. Dulce Moreira de Araújo,

A cidadedos loucose de muita ternura

TUCA MACHADO

Igreja matriz em foto de 1923. Mo-radores da época aguardam a saí-da da procissão.Rua Azevedo Soares interditada em 1930.Foto rara: Dr. Francisco Franco da Rocha no início do século XX.

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Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012 9Juca Post - Franco da Rocha - SP.

que também era catequista que preparava as crianças para a 1ª Comunhão.

RELIGIÃO — Franco da Rocha tinha uma paróquia – A Ima-culada Conceição, na Estação e duas Capelas – São João Batis-ta, no Pouso Alegre e Nossa Se-nhora de Fátima na Vila Ramos. Tinha Também a Igreja Presbi-teriana, na Rua Dr. Franco da Rocha.

SAÚDE — Um único Posto de Saúde, quem não se lembra da Dª. Mariazinha (Enfermeira) e do Dr. Maurano, único médi-co, que atendia no período da manhã. Os casos mais graves eram atendidos na “Cirurgia” do Hospital, que funcionava como Pronto Socorro. Os casos sem gravidade eram medicados pelo Sr. Jorge da Farmácia, de-pois o Cassiano e o Henrique, para as crianças, as benzedei-ras – Dª. Dita Rosa, Dª. Dolo-res, Dª. Isaura. Para os casos de “torções” e “mau jeito” o indica-do era o “Seu Chico Casamassa”.E as crianças vinham ao mundo com auxílio das mãos divinas das Parteiras – Dª. Tereza, Dª. Dolores, Dª Sebastiana do Tari-fa e Dª. Maria da Penha.

INFRA-ESTRUTURA E SANEA-MENTO BÁSICO — Poucas ca-sas tinham água encanada, es-goto eram as fossas, luz elétrica era da Bragantina, cujo gerador ficava n Vila Ramos e era desli-gado depois das 22,00hs. Ba-nhos só aos sábados, por isso houve um pedido de um verea-dor na época, para mudar o dia de sessão de sábado, porque este era o dia de tomar banho.A primeira rua pavimentada, calçada com paralelepípedos, foi a Hamilton Prado, antiga Rua Jundiaí e no inicio foi cons-truído uma Praça com Fonte Luminosa, ponto de encontro da “moçada” para Footing* dos finais de semana. *Footing – Caminhada a pé da Igreja até a Padaria do Vieira, sendo que moças caminhavam num sentido e os rapazes no sentido contrario, para Flertar (paquerar). Muitos casamentos começaram ali.

COMUNICAÇÃO — Existiam dois Jornais: o “VIDA NOVA”,

do saudoso Armando Pinto e “ O VANGUARDA” de Francisco Pessolano. O Alto Falante Gua-nabara. As atualizações eram feitas nas esquinas ou com os aposentados que se reuniam no Bar da Eltelvina, a espera do leite, que chegava no trem das “nove” que vinha do interior. As noticias do mundo chegavam através do Repórter Esso.

LAZER — As Festas Religiosas e suas quermesses e procis-sões, os footing, passeios aos domingos nos jardins do Hospi-tal, assistir futebol nos campos do Expedicionários, Flamengo e Corinthians. Os Cinemas aos sábados ou domingo á noite, para a criançada as matinés. Periodicamente vinha um Circo ou Parque do Gaspar. Os Bailes animados pelo Jazz Guanabara. OS ANOS 70 DO SÉCULO XX — Nos anos 70, o Estado de São Paulo passa a atrair migrantes de todos os estados do pais, principalmente do Norte e Nor-deste; e a nossa cidade por ter acesso fácil á capital, passa a ser alvo da especulação imo-biliária irracional e acontece o crescimento populacional sem estrutura, apesar do relevo aci-dentado. Surgem novos bairros, Jardim Progresso, Jardim União, Vila Josefina, Jardim Cruzeiro, Vila Santista, Jardim Luciana, Parque Lanel, Vila Lanfranchi, Lago Azul, Vila Bela, Parque Paulista, etc.Outro fator que contribuiu para a expansão demográfica foi a construção da Represa Paiva

Castro, que atraiu muitos traba-lhadores, que aqui ficaram.Franco da Rocha, já não é mais uma cidade construída por fa-mílias tradicionais, mas um município de gente vinda de todos os lugares, que a elegem como sua cidade.

O PRESENTE — A Cidade esta transformada, da “Logística dos Tropeiros, da “Logística da Es-trada de Ferro”, passou a contri-buir para a “Logística da Região Metropolitana”. O Hospital do Juquery deixou de ser a maior oferta de empregos. Por isso é que numa época foi chamada de Cidade Dormitório, porque aqui moravam muitos trabalha-dores da Metrópole.Mas atualmente com o cresci-mento do comércio, algumas grandes redes com lojas insta-ladas, indústrias, e um grande número de empresas prestado-ras de serviços, tem aumentado a oferta de emprego. Faz da ci-dade um centro empresarial da

região.Houve um sensível avanço na infra-estrutura e saneamento básico. Temos um numero ra-zoável de vagas em Creches, atendendo as necessidades das mães que precisam participar da manutenção do lar. O nú-mero de escolas cresceu, todos os bairros têm. O município já conta com uma ETEC (Esco-la Técnica de Ensino Médio), com boas Escolas Particulares, Cursos de Idiomas. Num futu-ro bem próximo será instalada uma FATEC (Faculdade de Tec-nologia) e também já existe um Projeto para a instalação de um Campus de Universidade Fede-ral.Na Saúde, foram criadas várias UBSs, inclusive nos bairros, construída a Praça da Saúde e o Hospital de Clinicas Estadual.Nestes 68 anos de Emancipa-ção, Franco da Rocha, teve e têm muita gente comprometida com essa História, pessoas que ama-ram e amam, que participaram

e participam do seu desenvol-vimento.No passado, o Dr. Franco da Rocha, que acreditou que aqui seria possível.No presente o Prefeito Marcio que sonhou e ousou realizar a transformação da cidade e dar a seus cidadãos qualidade e desenvolvimento social e eco-nômico.No futuro o prefeito eleito Kiko, com sua capacidade e compe-tência fará com a que a cidade continue caminhando firme para um futuro sempre gran-dioso. Deus proteja o seu go-verno.Para a cidade que um dia foi a Parada do Feijão, Vila Juquery, que hoje é Franco da Rocha, Cidade Ciência e Ternura, terra de mais de 131 mil habitantes, os nossos PARABENS!!!!

Fonte de Pesquisas: Atlas Esco-lar, Histórico e Geográfico

Avenida dos Coqueiros - acesso ao Hospital do Juquery em foto de 1960.

Cabine de sinalização da antiga Estação Ferroviária de Franco da Rocha

Donaldi Savazoni, Armando Pinto e F. Pessolano

Antiga prefeitura na av. 7 de Setembro

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10 Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.

O jornal JUCA POST presta ho-menagem às agremiações e clu-bes esportivos de Franco da Ro-cha por ocasião do aniversário da cidade. São clubes amado-res que com muita dificuldade oferecem oportunidades para a prática do futebol e entrete-nimento dos cidadãos franco-rochenses.

GAROAO Grêmio Desportivo Garoa foi fundado em 4/02/1978. Tem Sede própria e um ginásio de esportes no centro da cidade, localizado a rua coronel Fagun-des. É presidido atualmente pelo Sr. Marcelo Cândido. Pio-neiro no futebol de salão tem formado vários atletas em sua escolinha de futsal.O Garoa mantém uma das prin-cipais equipes de bocha do município, tendo conquistado inúmeros títulos importantes na região. Atualmente é o re-presentante oficial da cidade nos jogos regionais estaduais e regionais.Abaixo uma equipe de suas for-mações mirins.

A BAZUA Sociedade Esportiva Bazu foi fundada em 1º de agosto de 1955. Sua diretoria tem como presidente interino no cargo, o Sr. José Roberto B. da Silva e como vice o Sr. Wanderley Si-queira.O clube retornou as atividades neste ano com ótima partici-pação no campeonato inter-municipal de futebol categoria másters, acima de 50 anos, con-quistando o vice-campeonato. A sociedade Esportiva Bazu con-quistou 2 títulos no 1º e 2º qua-dros na Copa Grêmio.

Abaixo a foto do 2º quadro, campeão em 1986:Em pé: Leitero, Branco, Isaac, Dedé, Jair, Miro, Derico, Cabe-ção e Guaru. Agachados: Terra Seca, Piolho, Zé Ferreira, Car-linhos, Luizinho, Quinha, São-paulino e Betinho da Bazu.

CORINTINHAO Sport Club Corinthians do Pouso Alegre tem sua Praça de Esportes localizada as mar-gens da estrada do governo no bairro do Pouso Alegre. Atual-mente é presidido pelo jovem desportista Fabio Prado.O Corintinha – como é conhe-cido na cidade – tem uma bela história no esporte da cida-de. Em 1976 disputou a Copa Corinthians, organizada pela Rede Globo, onde só participa-vam agremiações com o nome Corinthians. Chegou até as semi-finais. Foi campeão Me-tropolitano. Atualmente tem participado do campeonato de másters e disputado partidas amistosas.A tradicional Corrida de São Silvestre – prova de pedestria-nismo em Franco da Rocha – foi criada pelos seus diretores Antonio Faria e Serdique Bor-ges de Miranda em 1966.

FLAMENGUINHO DA VILAO Esporte Clube Flamengo da Vila Ramos foi fundado em 12 de junho de 1948 e tem Sede própria construída em terreno adquirido pelos moradores do bairro, próxima à Praça Anto-nio Teixeira, centro de Vila Ra-mos. No mesmo local foi cons-truído seu Ginásio de Esportes em homenagem ao seu diretor e presidente Dito Hernandez, também ex-prefeito da cidade.

Sua Praça de Esportes que leva o nome de outro grande diretor, Sr. Gino Morelato, fica localiza-da às margens da Rodovia Luiz Salomão Chamma. O E. C. Flamengo disputou a 3ª Divisão de Futebol profissional da Federação Paulista de Fute-bol e é o único clube na região a fazer parte do anuário de Fute-bol da entidade paulista maior. Foi várias vezes campeão mu-nicipal, mas a conquista do tri-campeonato municipal invicto em 1968 é o troféu considerado mais valioso do clube. Revelou vários atletas para o cenário fu-tebolístico nacional.

O Clube se notabilizou no pas-sado em protagonizar grandes desfiles cívicos conquistando também vários troféus nessa modalidade.Seu presidente atual é Cleber Beltrame, tendo como vice Cristhian Barbosa, o Piru. Atu-almente o clube organiza cam-peonato de futebol de campo para associados.

O GALO AZULO Clube Atlético Expedicio-nários, conhecido como “Galo Azul, da Comarca” foi fundado em 1944, em homenagem aos “Pracinhas Brasileiros”, que lu-

taram na 2ª Guerra Mundial e que participaram da batalha de Monte Castelo na Itália. O CAE tem Sede própria e sua Praça de Esportes fica localizada na rua Nelson Rodrigues, o Berru-ga, nº 100, ao lado da Praça da Cidadania, no centro da Cidade.Conquistou vários títulos re-gionais e municipais e um de-les conquistado no estádio do Pacaembu contra o Mogi Mirim por 2 X 0, gols do saudoso Emi-lio Hernandez, ex-prefeito de Franco da Rocha.O Galo Azul foi também vice-campeão da Copa Arizona em 1976 e campeão municipal em

Os clubes de futebol

ESPORTE

RESENHA ESPORTIVA

GERALDO GASOLINA

GALERIA DE FOTOS:Acima o esquadrão do E.C.Flamengo.Ao lado o C.A. Expedicionários, grande time do passado.Abaixo à esquerda, Vladimir levanta a taça do bi-campeonato de másters vencido pelo Galo Azul na presença do prefeito Márcio Cecchettini.O Corinthians do Pouso Alegre com uma formação dos fundadores do clube, tendo Antonio Faria na ponta-esquerda.

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Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012 11Juca Post - Franco da Rocha - SP.

E.E. INFANTIL PINGO DE GENTE

Horário de funcionamento:das 6h30 às 18h30

Rua José Primo Lerussi, nº 245 - Vila Ramos - Franco da Rocha - SP.

1977. Recentemente foi tri-campeão do campeonato inter-municipal de futebol másters, categoria acima dos 50 anos.Seu atual presidente é Reinaldo A. de Souza, o Pirituba. O clube disputa amistosos e mantém uma escolinha de futebol em parceria com a Portuguesa de Desportos.O Expedicionários presta ho-menagem ao saudoso atleta Vlademir, falecido recentemen-te e também ao massagista José Paixão pelos relevantes servi-ços prestados ao esporte mu-nicipal.Foto: Em pé – Bentinho, José Paixão (in memorian), Beti-nho, Gilmar Zanon, Nei, Ganso,

Beibe, Bornai, Chiquinho, Ter-ra, Petito, Vlademir (in memo-rian). Abaixo: Grilo, Roma, Vitu, Toninho Nazaré, Irineu, Fio, Fernando, Chiquinho, Serginho e Toninho do Posto.Mas Franco da Rocha tem mui-tas agremiações espalhadas por seu território. São mais de 100 bairros e o futebol é uma atividade esportiva que atrai a atenção de uma grande parte da população, seja para a práti-ca do futebol amador ou profis-sional.A cidade teve grandes esqua-drões no passado como Pon-to Quatro, Botafogo e S.T.O do Orildo.Senão, vejamos: Franco F.C do

Parque Lanel, campeão muni-cipal de 2012. Canarinhos do Parque Santa Delfa, Nóis não Liga do Parque Paulista, SAVE da Vila Elisa, Condominio Jar-dim Lanfranchi, Paoli da Vila Bazu, Cruzeiro E. C. do Jardim Cruzeiro, Camarões da Vila Jo-sefina, Casão Benedito, Asso-ciação 5 de maio do Juquery.Aos clubes não citados nesta coluna, solicitamos que seus diretores entrem contato com Geraldo Gasolina pelo telefone: 998-737-099 enviando mate-

rial para divulgação. Se preferi-rem, o contato pode ser através de carta para este endereço:GERALDO GASOLINARua Elias Checoni, 374 – Vila Josefina – Franco da Rocha – SP.

O CELEIRO DA VILAA Vila Ramos é berço do E.C. Flamengo, mas é também um bairro que teve muito jogador de bola, alguns chegaram ao profissional. Há muito tempo atrás surgiram equipes que fo-ram formadas por amigos que

viajavam de trem e utilizavam o horário das 6h30 na estação ferroviária de Franco da Rocha, daí surgiu o “SEIS E MEIA”, cuja foto publicamos: o técnico Péri-cles, Toninho Paladini, Arlindo Caetano, Wilson Checoni, Toni-nho Pacheco, Nelson Coutinho, Bacurau e Miro Preto. Em bai-xo: Mauro Morelato, Jair Leite, Alir, Romeu Baldin e Raminho.Nos arrabaldes da Vila surgi-ram também o EXPRESSINHO, a ASSOCIAÇÃO VILA RAMOS, o GUARANI da Vila Pilão e o Jaba-quara, o JABUCA.

Acima à esquerda Vila Bazu.No centro o time do Seis e Meia.À direita no alto,dois atletas do extinto Botafogo.No centro à esquerda o time do Ponto Quatro.Abaixo à esquerda, o time do S.T.O comandado pelo Orildo, diretor do Hospital do Juquery.Ao lado, a equipe mirim da escolinha de fut-sal do Grêmio Desportivo Garoa.

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12 Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.

Anuncie no Juca Post

Fone: 4449-3454

Colaboração: Catalani (Togão)

ANÚNCIO CLASSIFICADO

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua.— SR. Bilac! Estou precisando vender o meu sitio, que o Senhor tão bem co-nhece. Poderias redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac, apanhou um papel e escre-veu:

VENDE-SE ENCANTADORA PROPRIEDA-DE, ONDE OS PÁSSAROS CANTAM AO AMANHECER NO EXTENSO ARVOREDO, CORTADA POR CRISTALINAS E MARE-JANTES ÁGUAS DE UM RIBEIRO. A CASA BANHADA PELO SOL NASCENTE OFE-RECE A SOMBRA TRANQUILA DAS TAR-DES, NA VARANDA.

Meses depois, topa o poeta com o ho-mem e pergunta-lhe se havia vendido o sitio.— Nem pense mais nisso! Disse o ho-mem!— Quando li o anuncio é que percebi a maravilha que tinha! Ah! Os poetas...!Às vezes não descobrimos as coisas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros.Valorize o que você possui. Dê o mere-cido valor às pessoas que se relacionam com você, aos momentos que vivemos, enfim, preste atenção ao seu redor.

Autor Desconhecido

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Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012 13Juca Post - Franco da Rocha - SP.

IMÓVEIS À VENDA

CHÁCARA VARGEM GRANDECasa com 3 dormitórios, mais dois chalés, Sauna, 2 piscinas, sendo 1 aquecida.Casa de caseiro.Toda murada. Com metragem de 4.000 m²R$ 550.000,00 (á vista )

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Financiamento:CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

A UTIL ARTE está come-morando mais um ano de sucesso neste mês de no-vembro. A loja de elétrica e hidráulica que mais vende em Franco da Rocha com-pleta 22 anos de atividades no município.Desde o início quando seu idealizador Paulo Benevi-des Franco de Godoy, o Pau-linho da Util Arte, iniciou sua carreira de comerciante com chaveiros personaliza-dos, migrando depois para esquadrias de alumínio até inaugurar sua loja de mate-riais elétrico e hidráulicos, a loja vem num crescente ano após ano.Com a perda prematura de

UTIL ARTE,a loja preferidado franco-rochense

seu fundador, a família Go-doy liderada por sua esposa Sueli com o apoio de seus filhos Priscila e Douglas as-sumiu a direção da loja e deu seqüência ao projeto de Paulinho e vem inovan-do, acompanhando as ten-dências do comércio nesse ramo.Neste final de ano a UTIL ARTE apresenta uma imen-sa lista de novidades para seus clientes que estão pre-tendendo renovar sua casa para as festas de fim de ano. A UTIL ARTE fica localizada à Rua Basílio Fazzi, nº 488, no centro de Franco da Ro-cha. O telefone: 4449-3008. Confira!

A DYAKAR - troca de óleos, lubrificantes e derivados está completando um ano de ativi-dades em Franco da Rocha e comemorando o grande sucesso que alcançou com seu serviço de atendimento diferenciado ao cliente.

Há exatamente um ano, o em-presário Gumercindo decidiu montar juntamente com seus filhos Rodrigo e Diego um posto especializado em troca de óleo, lubrificantes e derivados em Franco da Rocha, mas Faltava

um bom local. Em contato com o amigo e também empresário Basílio, das artes gráficas, este lhe cedeu o espaço, que fica lo-calizado à estrada do Governo, no nº 313, no bairro do Pouso Alegre (ao lado do Restauran-te da Shirley) e assim surgia a DYAKAR.

A DYAKAR funciona de segun-da á sábado das 8h00 às 18h00. O telefone para contato: 4444-7281. Parabéns, Gumercindo, Diego e Rodrigo. Gente que acredita em Franco da Rocha.

DYAKAR 1 ano

RodrigoGumercindoe Diego

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14 Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.

Giro do DonatoFique por dentro do que acontece nos pontos mais badalados

da região com o colunistas mais premiado

Girando pela cidade e região o registro fotográfico de Donato

Anuncieno Juca PostTel.:4449-3454

Enaltecendo as sociais de hoje Antonio Aiacyda, prefeito de Mairiporã e este colunista.

Posando para foto Dr. Hélio Motta em visita aos velhos amigos franco-rochenses.

Sempre alegre, Carolini Juliana Silva, do Foto Juarez

Na sociais de hoje a nossa querida Vânia de Lourdes Pereira Gonzales

Donato Milillo e Edson Abreu, do jornal Cantareira News, foram homenageados na festa organizada pelo Grupo News de Comunicação da cidade de Francisco Morato como os Melhores de 2012.

Moacyr Franco se apresenta no restaurante Parque D’Anape no almoço do dia 24/11/2012. Informações:4016-4060

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15Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012 Juca Post - Franco da Rocha - SP.

Aniversários Novembro de 2.012wJuca Post27 anos

Notas & notas

Para anunciar aniversários é grátis! Envie sua mensagem pela internet através dos e-mail: [email protected]. br e [email protected]

Adelaide Adriana Ortiz

Cidinha

DudaPro Marcela Adriana Barbosa

Luiza Pedroso

Nelson Coutinho

Márcia da Farmalice

Solange, José e Maria Eduarda

Paulo Victor e Welington

Francisco Brandão Edegard Cabide

Aninha Matos Vigilato

ADRIANA ORTIZ completou mais uma primavera no dia 18/10 p.p. Parabéns dos seus familiares e ami-gos.O empresário MIL-TON MACHADO comemorou mais uma primavera no dia 10/10 ao lado de familiares e amigos. Parabéns!

OUTUBRO

Dia 1º - A MAYARA, filha do nosso dire-tor do jornal, com-pletou mais uma primavera nesse dia. Parabéns de todos os amigos e familiares e beijos com muito carinho de sua mãe Rejane e das irmãs Nara e Yarinha.Dia 2 – A CIDINHA completou mais uma primavera e todos do salão Soft Hair Center lhes desejam muitas felicidades. Para-béns.Quem festejou mais uma prima-vera no dia 2 foi a EDUARDA e que manda um abra-ço especial é seu namorado Paulo Victor. Muitas feli-cidades.SOLANGE assopra mais uma velinha dia 6 e seu espo-so José e os filhos Eric e Maria Edu-arda lhes desejam muitas felicidades juntamente com todos amigos e fa-miliares.Dia 7/11 – É a vez da ADRIANA BAR-BOSA comemorar mais um aniver-sário. Parabéns de seus filhos Tiago, Gabriel, do peque-no Elias e em es-pecial do maridão Alexandre Barbo-sa.Parabéns para a simpática MÁRCIA da FARMALICE – Drogaria da Vila Ramos - que está aniversariando no dia 8/11. Parabéns de todos os amigos e familiares, em es-pecial dos irmãos Ivan, Carlinhos e Laura, do Maridão

Alberto, da cunha-da Fabiana do so-brinho Ruan e do cunhado Doni.9/11 - Parabéns Para VALKIRIA Lirussi Bonadio que completa mais uma primavera nesse dia.Dia 10 foi a vez do SILAS PRADO comemorar mais uma data nata-lícia e seus pais Deuseli e Wagner e os irmãos Sara e Samuel o cum-primentaram com muito carinho.AMANDA festeja mais uma prima-vera no dia 11/11 e seu pai Daniel Vigilato lhe deseja muitas felicidades nesse dia especial. Parabéns.Dia 12 é a vez do GUILHERME GI-ZZI festejar mais um niver e seus familiares e a na-morada Amelia o parabenizam nes-sa data com muito carinho e amor.A FÁTIMA BER-NARDES come-mora seu niver no dia 13 mais uma primavera. A festa vai ser lá em Gua-rulhos onde ele está residindo com o maridão Osmar. Beijos com muito carinho da filhota Letícia. Parabéns e um abraço es-pecial dos primos Tata e Ditinho.Os alunos da ES-COLA PINGO DE GENTE estão pa-rabenizando a Prô MARCELA pela passagem de seu aniversário no dia 13/11. Abraços com muito carinho da aluninha Yara.

Dia 15 é a vez do SILVIO MIRANDA festejar seu ani-versário. Parabéns de todos os amigos e familiares e abra-ço do amigo Valdir Fraga.O CABIDE comple-ta mais uma pri-mavera no dia 16 e sua esposa Sonia e os filhos Ricardo e Talita lhes dese-jam muitas felici-dades, juntamente com seus amigos do Opção Musical e de toda equipe do Juca Post.Dia 17 é a vez da garotinha ANA LUIZA assoprar mais uma velinha de seu bolo de aniversário. Beijos com muito carinho de seus pais Lucia-na e Tiago Vigilato que lhes desejam muitas felicidades, juntamente com toda sua família.F R A N C I S C O BRANDÃO festeja mais um primave-ra no dia 18 e to-dos da equipe Juca Post o parabeniza nessa data. Para-béns Chicão.Dia 19 é a vez do LAÉRCIO GOVÕES completar mais uma primavera, justamente na es-tação das flores que ele tanto tra-tou bem enquanto trabalhou no Par-que e Jardins do JUQUERY. Para-béns e muitas feli-cidades.Dia 19/11 – a LUIZA PEDROSO festeja seu aniver-sário nesse dia e comemora a data junto de seus filhos e netos. Parabéns de todos os amigos

e familiares.

Dia 23 - O PAU-LO VICTOR apaga mais uma velinha nesse dia e toda família lhe deseja muitas felicidades em especial a na-morada Eduarda. Parabéns.NELSON COUTI-NHO comemora mais uma prima-vera no dia 24 e sua esposa Olinta e os filhos Evelise e Juba e a netinha Malu lhes desejam muitas felicidades juntamente com seu irmão Dito Coutinho.28/11 - Nesse dia é aniversário do Marcus Vinicius, o MARCÃO do han-debol, que come-mora com a filha Manuela e toda fa-mília e amigos.

Milton Machado

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16 Ano XXVII - nº 254 - novembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.