Investigação Epidemiológica de Síndrome da Rubéola...
Transcript of Investigação Epidemiológica de Síndrome da Rubéola...
INFLUENZA
Maria Mazzarello
Aline Anne Ferreira
Influenza
(gripe)
Agente etiológico:
• vírus RNA
• Família Ortomixovirus
subdividido em três
tipos de vírus
antigenicamente
distintos: A, B e C.
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
DA
INFLUENZA
Objetivo
• O protocolo tem por objetivo orientar a conduta
frente os casos de Síndrome Gripal e Síndrome
Respiratória Aguda Grave, no país, considerando
a atual abordagem terapêutica garantida pelo
Ministério da Saúde.
Definição de casos de síndrome Gripal
• Indivíduo que apresente febre de início súbito,
mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor
de garganta e pelo menos um dos seguintes
sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência
de outro diagnóstico específico.
• Em crianças com menos de dois anos de
idade, considera-se também como caso de
síndrome gripal: febre de início súbito (mesmo
que referida) e sintomas respiratórios (tosse,
coriza e obstrução nasal), na ausência de outro
diagnóstico específico.
Definição de casos de síndrome Gripal < 2 ANOS
Diferenças entre Gripe e resfriado comum
Síndrome Gripal
A evolução usual da gripe é a resolução espontânea em
sete dias, embora a tosse, o mal estar e a lassidão possam
permanecer por algumas semanas
Sinais de agravamento
• Aparecimento de dispneia ou taquipneia ou hipoxemia;
• Persistência ou aumento da febre por mais de três dias;
• Piora dos sintomas gastrointestinais;
• Exacerbação de doença Pulmonar Crônica e doença
Cardíaca pré-existente;
• Miosite. Alteração do sensório;
• Desidratação
Definição de caso de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG)
Indivíduo de qualquer idade, com Síndrome Gripal e que
apresentam dispneia ou saturação de O2 menor que 95% em ar
ambiente OU sinais de desconforto respiratório.
• Em todos os casos de SRAG, imediatamente na
suspeita clínica;
• Não precisa aguardar confirmação laboratorial;
• A coleta de amostras da naso e orofaringe deve
ser realizada preferencialmente antes do início do
tratamento e com até 7 dias de início dos
sintomas.
Indicações de uso do Oseltamivir
(Tamiflu)
Síndrome Gripal em pacientes com fatores
de risco para complicações
• Além dos medicamentos sintomáticos e da
hidratação, está indicado o uso de Fosfato de
Oseltamivir (Tamiflu) para todos os casos de SG
que tenham fator de risco para complicações,
independente da situação vacinal.
OBS: não se deve aguardar confirmação laboratorial
Indicações de uso do Oseltamivir
(Tamiflu)
Grupos de risco:
• Crianças < de 2 anos
• Adulto ≥ 60 anos
• Grávidas em qualquer idade gestacional,
puérperas até 02 semanas após o parto (incluindo
aborto e perda fetal);
Indicações de uso do Oseltamivir
(Tamiflu)
Fatores de risco:• Pessoas com menos de 19 anos de idade em uso prolongado
com ácido acetilsalicílico;
• Indivíduos com doença crônica: Cardiovasculopatias,
pneumopatias, nefropatias, distúrbios metabólicos,
hepatopatias e transtornos neurológicos;
• Imunossupressão;
• População indígena;
• Obesidade .
Síndrome Gripal em pacientes sem fatores
de risco para complicações
Além dos medicamentos sintomáticos e da
hidratação, a prescrição de Oseltamivir deve
ocorrer de acordo com critério médico.
Vigilância Ampliada da
Influenza
PORTARIA Nº 2.693, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011
Estabeleceu mecanismo de repasse financeiro do Fundo
Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Municípios,
por meio do Piso Variável de Vigilância e Promoção da
Saúde, para implantação, implementação e
fortalecimento da Vigilância Epidemiológica da
Influenza
Definir como sítios sentinelas de atuação da Vigilância
Epidemiológica da Influenza as capitais e cidades de
região metropolitana de capitais, com população igual ou
superior a 300.000 mil habitantes(...).
Unidades Sentinelas da Síndrome
Gripal na Bahia
• Pronto Atendimento Hélio Machado (Itapuã)
• 12 Centro de Saúde Alfredo Bureau (Boca do Rio)
• Centro de Saúde Edson Texeira Barbosa (Pernanbués)
• Centro de Saúde Adroaldo Albergaria (Periperi)
• 5º Centro de Saúde Professor Clementino Fraga (centenário)
Unidades Sentinelas da Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) na Bahia
• Hospital Otávio Mangabeira
• Hospital Roberto Santos
• Maternidade José Maria de Magalhães
• Hospital Aliança
• Hospital São Rafael
Influenza no Brasil
Distribuição dos casos de SRAG hospitalizados segundo vírus identificado e
semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2013 até a SE 27.
FONTE: BOLETIM EPIDEMIOLOGICO /MS
Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de SG por
semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2013 até a SE 27.
FONTE: BOLETIM EPIDEMIOLOGICO /MS
Distribuição dos óbitos por SRAG segundo vírus identificado e semana epidemiológica do
início dos sintomas. Brasil, 2013 até a SE 27
FONTE: BOLETIM EPIDEMIOLOGICO /MS
CASOS óbitos
2009 1078 504 22
2010 127 7 1
2011 57 1 0
2012 204 16 0
2013 170 45 10
Total 1636 573 33
Fonte: SINAN Influenza Web
* Dados até 12/08/201320/08/2013
A/H1N1ANO
SRAG
NOTIFICADOS
Casos, evolução de SRAG e Influenza A H1N1,
2009-2013*
SRAG A/H1N1
ANO
Nº Casos
Notificados
Nº Casos
Confirmados Nº Óbitos Letalidade
2009 1078 504 22 4,4
2010 127 7 1 14,3
2011 58 1 0 0,0
2012 204 16 0 0,0
2013* 170 45 10 19,6
Casos SRAG notificados, casos e óbitos por Influenza A
H1N1 na Bahia, 2009 - 2013*.
Fonte: Sinan Influenza Web
*Dados até 20/08/2013
Evolução dos casos SRAG, Bahia, 2013
Resultado FluA sub Ign/Branco
Recebeu alta
por cura
Evoluiu para
óbito Total
Ign/Branco 93 20 14 127
Influenza A(H1N1)pdm09 15 15 8 38
Influenza A(H1) Sazonal 0 1 0 1
Influenza A(H3) Sazonal 2 0 0 2
Influenza A não subtipado 0 0 0 0
Influenza A(H3N2v) 0 0 0 0
Outro subtipo 0 0 0 0
Total 110 36 22 168
Fonte: Sinan Influenza Web
Dados até 12/08/2013
Casos confirmados de Influenza A H1N1 por
município de residência, Bahia, 2013
Fonte: Sinan Influenza Web
Dados até 20/08/2013
Camaçari 3 0
Cruz das Almas 1 1
Eunápolis 2 1
Feira de Santana 1 0
Ibirapitanga 1 0
Ipiaú 3 1
Itagibá 1 0
Lauro de Freitas 3 0
Presidente Tancredo Neves 1 1
Salvador 21 1
Santo Antônio de Jesus 1 0
São Gonçalo dos Campos 1 1
Simões Filho 3 1
Teixeira de Freitas 1 1
Juazeiro 1 1Vitória da Conquista 1 1
Total 45 10
Casos e óbitos por Influenza A H1N1, Bahia 2013*
Freqüência por Resultado FluA sub segundo Fx Etária
Fx EtáriaCASOS
Influenza A H1N1Óbitos
Incidência< 2 anos 5 0 0,6
2 a 4 anos 1 0 0,1
5 a 9 anos 4 0 0,3
10 a 19 anos 4 0 0,3
20 a 29 anos 8 2 0,3
30 a 39 anos 8 4 0,4
40 a 49 anos 4 1 0,2
50 a 59 anos 5 1 0,4
>= 60 anos 6 2 0,4
Fonte: SINAN Influenza Web
* Dados até 20/08/2013
Diagrama de Controle de casos por Influenza A
H1N1 em 2013
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51
Casos 2013 Média Limite superior
Fonte: SINAN Influenza Web
* Dados até 12/08/2013 - Incremento de 61,9% em relação ao mesmo
período de 2012.
Dados da Influenza em Salvador
Ano
Inic.SintomasIgn/Branco
Influenza por
novo subtipo
viral
Outro agente
infecciosoDescartado Total
2009 4 342 39 357 742
2010 0 3 18 68 89
2011 2 0 3 33 38
2012 79 7 3 22 111
2013 59 20 2 1 82
Total 144 372 65 481 1062
Fonte: SINAN Influenza Web
* Dados até 12/08/2013
Contexto Internacional 2013
Estados Unidos - Período Sazonal Epidêmico 2012-
2013 – Vírus Influenza A (H3N2)V
China – Vírus da Influenza Aviária A (H7N9): 128
casos e 26 óbitos
Fonte: Vacinômetro/Datasus/MS. Acesso em 05/05/2013.
Etiqueta Respiratória
Fluxo de notificação e envio de amostras SRAG
UNIDADE HOSPITALAR
DISTRITOS SANITÁRIOS → SMS LACEN
DIRES FIOCRUZ-RJ
DIVEP
Sinan Influenza Web
O uso do antiviral Oseltamivir tem se
mostrado como o recurso terapêutico
de maior impacto na redução de
gravidade e óbitos por influenza.
Novo Protocolo de Tratamento da Influenza
2013
Atividades Desenvolvidas em 2013
• Realização do Seminário Estadual da Influenza;
• Participação no Seminário Integrado das Doenças
Imunopreviníveis em Eunápolis;
• Elaboração e divulgação de Informe
Epidemiológico.
• Divulgação de Boletins e Informes procedentes do
Ministério da Saúde.
• Reunião com a DIS para descentralização do
sistema.
Recomendações para a VigilânciaDivulgação de Protocolos
Elaboração e divulgação de Boletins Epidemiológicos
Monitorar a disponibilidade de Oseltamivir nas Unidades de Saúde
Notificação imediata de paciente que adoeceu e viajou recentemente (últimos
20 dias) para locais com casos confirmados para o novo vírus da influenza
aviária A (H7N9) quer seja em humanos e animais;
Realizar coleta de naso e orofaringe dos casos SRAG internados; e
Orientar o uso do antiviral oseltamivir de acordo com o Protocolo de
Tratamento da Influenza.
Influenza:
A ameaça constante...
Contatos e informações
• Diretoria de Vigilância Epidemiológica - SESAB/Gt Influenza – (71) 3116 –
0042
• Hospital Otávio Mangabeira – (71) 3117-1765
• Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Muniz (LACEN) –
(71) 3356-2299 e-mail : [email protected]
• Boletins, Informes e Protocolos - consultar o site www.vigilanciaemsaude.
ba.gov.br ou www.saude.gov.br
• Solicitar o kit de coleta: LACEN/BA – Solicitação do meio de transporte viral
para coleta de Influenza ao Setor de Insumos Estratégicos FAX: (71) 3357-
2820, e-mail:
• DASF – Distribuição de Oseltamivir para as Diretorias Regionais de Saúde
Responsável – Fernanda Borges ([email protected])
• (71) 3115-4113
-
OBRIGADA!
Coordenação de Vigilância das Doenças Imunopreviníveis (COVEDI)
Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP)
GT PFA / INFLUENZA
Dra. Maria Mazzarello - Responsável técnica
Aline Anne Ferreira - Técnica sanitarista
Tânia Damásio - Aux Enfermagem
E-mail:[email protected]
Homepage: www.vigilanciaemsaude.ba.gov.br