Internação Pediátrica - Márcia Brandão
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DETALHES ARQUITETÔNICOS DETALHES ARQUITETÔNICOS EM UNIDADES DE EM UNIDADES DE
INTERNAINTERNAÇÇÃO PEDIÃO PEDIÁÁTRICATRICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAFACULDADE DE ARQUITETURA
IV SEMINÁRIO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA HOSPITALAR
Salvador – BahiaMarço /2008
Marcia Matos Brandão Rocha
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO
Ambientes de adultos # Ambientes de crianças
RDC 50/2002Sala de observação na unidade de atendimento de urgência e emergênciaEnfermaria e quarto na unidade de internação geral UTI – adultos x neonatalEnfermaria da unidade de internação de tratamento intensivo de queimados, Sala de aplicação na unidade de quimioterapia
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO
Unidades de Internação (RDC 50)
Percentual mínimo de leitos de crianças e lactentes éde 15%.
Considera-se que:Recém-nascido – 0 a 28 diasLactente – 29 dias a 1 ano e 11 mesesCriança - 2 a 9 anosAdolescente - 10 a 19 anos.
OBJETIVOSOBJETIVOS
Identificar quais os detalhes arquitetônicos do espaço físico de unidades de pediatria que possam tornar o ambiente funcional, seguro e humanizado.
Analisar as características de unidades existentes, com base nas normas da ANVISA e ABNT.
Contribuir com novas informações para o meio acadêmico sobre detalhes arquitetônicos em unidades de saúde.
MATERIAIS E MMATERIAIS E MÉÉTODOSTODOS
Tipo de estudo: natureza qualitativa
População de estudo: detalhes arquitetônicos
Fontes de informação: profissionais entrevistados
Local de estudo: Unidades de internação pediátrica em dois hospitais da cidade de Salvador
MATERIAIS E MMATERIAIS E MÉÉTODOSTODOS
Instrumentos:
Roteiro para entrevista do profissional de saúde Roteiro de observação para avaliação pós-ocupaçãoRegistros fotográficosMedições
MATERIAIS E MMATERIAIS E MÉÉTODOSTODOS
Análises
Comparação com as normas
RDC 50/2002 - ANVISANBR 9050/ 2004 - ABNT
RESULTADOS E DISCUSSÕESRESULTADOS E DISCUSSÕES
Instituições visitadas
Hospital Público
Hospital Filantrópico
RESULTADOS E DISCUSSÕESRESULTADOS E DISCUSSÕES
Características Hospital Público (geral)
Hospital Filantrópico (especializado)
Quantidade de pavimentos 12 4
Quantidade de unidades de internação pediátrica
1 3
Capacidade de leitos da unidade de internação
29 75
Subdivisão lactentes 12 leitos, divididos em 2 enfermarias de 6 leitos
25 leitos, divididos em 4 enfermarias de 6 leitos + 1 quarto de isolamento
Subdivisão crianças 15 leitos, divididos em 5 enfermarias de 3 leitos
25 leitos, divididos em 4 enfermarias de 6 leitos + 1 quarto de isolamento
Subdivisão adolescentes 25 leitos, divididos em 4 enfermarias de 6 leitos + 1 quarto de isolamento
Total de quartos de isolamento 02 quartos 03 quartos
Banheiros 1 banheiro para cada enfermaria
1 banheiro para cada duas enfermarias para crianças e adolescentes
Quadro comparativo das características dos hospitais.
RESULTADOS E DISCUSSÕESRESULTADOS E DISCUSSÕES
O corredor
A enfermaria
O banheiro
Ambientes visitados
O CORREDORO CORREDOR
Largura
Visores para as enfermarias
Corrimão / bate-macas
Materiais de acabamento
Instalações
Figura 01: Vistas dos corredores Fonte: A autora
Figura 02: Vistas de corredores da ala pediátrica do Bronson Methodist HospitalFonte: Marcio Oliveira, 2007.
O CORREDORO CORREDOR
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
Aspectos observados
1 - Dimensionamento2 - Materiais de acabamento3 - Mobiliário4 - Portas5 - Instalações
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
1 - Dimensionamento
Área
Quantidade de leitos
Distâncias entre leitos e paredes
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
Figura 03: Layout de uma enfermaria de criançaFonte: www.somasus.com.br/acessado em 07/02/2008.
Dimensionamento
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
2 - Materiais de acabamento
Piso
Paredes
Teto
Esquadrias
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
Figura 04: Vistas das enfermarias visitadasFonte: a autora.
Materiais de acabamento
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
Figura 05: Detalhes do roda-tetoFonte: a autora.
Materiais de acabamento
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
3 - Mobiliários
Cama / maca
Cadeira de acompanhante
Mesa de apoio
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
Figura 06: Exemplos de camas hospitalares infantisFonte: www.vallitech.com.br/acessado em 15/02/2008
Mobiliário - Macas
A ENFERMARIAA ENFERMARIAMobiliário - Cadeira de acompanhante
Figura 07: Cadeiras de acompanhantesFonte: a autora
A ENFERMARIAA ENFERMARIAMobiliário - Cadeira de acompanhante
Figura 08: Modelo 1Fonte: a autora
Figura 09: Modelo 2Fonte:www.mobisteel.com.br
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
4 - Portas
DimensõesNúmero de folhasPresença de visoresTipos de maçanetasRevestimento resistente à
impactosSinalização
Figura 10: Portas das enfermarias visitadasFonte: a autora
A ENFERMARIAA ENFERMARIA
5 - Instalações
ElétricasGases medicinaisClimatizaçãoHidro-sanitárias
A ENFERMARIAA ENFERMARIAInstalações - Elétricas
Figura 11: Iluminação geral centralizadaFonte: a autora
“- iluminação geral em posição que não incomode o paciente deitado;
-iluminação de cabeceira de leito na parede (arandela) para leitura;
-iluminação de exame no leito com lâmpada fluorescente
- iluminação de vigília na parede (a 50 cm do piso).”
RDC 50/2002
A ENFERMARIAA ENFERMARIAInstalações – Gases medicinais
Figura 12: Instalações aparentes e embutidasFonte: a autora
“Nas áreas críticas e semicríticas não deve haver tubulações aparentes nas paredes e tetos.
Quando estas não forem embutidas, devem ser protegidas em toda sua extensão por um material resistente a impactos, a lavagem e ao uso de desinfetantes.”
RDC 50/2002
A ENFERMARIAA ENFERMARIAInstalações - Climatização
Os hospitais visitados não possuem ar condicionado nas enfermarias.
Utilizam-se da ventilação natural através de grandes panos de janelas
A ENFERMARIAA ENFERMARIAInstalações – Hidro-sanitárias
Torneiras de fechamento automático
Porta sabão líquido
Recursos para secagem das mãos
RDC 50/2002
Hospital público – não há lavatórios dentro da enfermaria e sim no corredor.
No hospital filantrópico – há lavatório dentro da enfermaria.
O BANHEIROO BANHEIRO
As dimensões e quantificação
Materiais de acabamento
Portas dos banheiros
Vaso sanitário
Lavatório
Figura 13: Banheiros visitadosFonte: a autora
O BANHEIROO BANHEIRO
Recomenda a utilização de bacia infantil para crianças e pessoas com baixa estatura
Vaso sanitário
NBR 9050, 2004 Figura 14: Foto e dimensões da bacia sanitária infantilFonte: www.celite.com.br/acessado em 05/02/2008
O BANHEIROO BANHEIROVaso sanitário
Figura 15: Modelos de bacias sanitárias infantis decoradaFonte: www.afil.pt/acessado em 20/02/2008
O BANHEIROO BANHEIROLavatório
Torneiras de fechamento automático
Porta sabão líquido
Recursos para secagem das mãos
RDC 50/2002Figura 16: Lavatórios dos banheiros visitadosFonte: a autora
O BANHEIROO BANHEIROLavatório
Idade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Altura (cm)
45,75 50,83 53,37 55,91 58,45 61,00 63,54 66,08 68,12 70,49 72,86 74,01 75,25
Valor médio entre as idades de 2 e 9 anos = altura 59,47cm
Quadro 02: Altura do lavatório (em cm) de acordo com a idade (anos).
Figura 20: Corte esquemático do lavatório e gráfico de com a altura do lavatório recomendada pela AIA.Fonte: AIA, 1999. (apud Abate)
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
A caracterização e análise do espaço físico de unidades de internação pediátrica permitiu perceber como os detalhes arquitetônicos podem contribuir para a funcionalidade, a segurança e principalmente a humanização dos ambientes.
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
ABATE, T. Pietzchike. Ergonomia da Criança – Aspectos Ergonômicos da criança e o projeto da pré-escola no Estado de São Paulo. Dissertação de mestrado, FAUUSP, 2004.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050.Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2ª ed. Rio de Janeiro, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada, RDC nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil. Brasília, 20 de março de 2002. BRASIL, 2002.
BRASIL. Secretaria Executiva / Diretoria de Investimentos e Projetos Estratégicos / Coordenação-Geral de Projetos. SOMASUS: Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Investimento em Saúde. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/somasus>. Acesso em: 07 fev. 2008.
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
Sites pesquisados:
www.aia.orgwww.celite.com.brwww.afil.ptwww.vallitech.com.brwww.mobisteel.com.br