Imperialism o
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Histria Geral Idade Contempornea Com Gabarito
1) (UFSE-1997) A expanso do Imperialismo na segunda metade do sculo XIX relaciona-se com:
a) o desenvolvimento do capitalismo comercial.
b) o fortalecimento do capitalismo financeiro.
c) a ascenso do mercantilismo.
d) a supremacia do liberalismo econmico.
e) a decadncia dos grandes conglomerados econmicos.
2) (Mack-1998) "Assumi o fardo do homem branco, Enviai os melhores dos vossos filhos,
Condenai vossos filhos ao exlio
Para que sejam os servidores de seus cativos".
Rudyard Kipling
A ideologia expressa por esse poeta, que recebeu em 1907 o
prmio Nobel de literatura, serviu para justificar o:
a) Imperialismo.
b) Iluminismo.
c) Mercantilismo.
d) Socialismo.
e) Anarquismo.
3) (Vunesp-2002) Com a publicao do livro do economista ingls Hobson, Imperialismo, um estudo, em 1902,
difundiu-se o significado moderno da expresso
imperialismo, que passou a ser entendido como
A) um esforo despendido pelas economias centrais, no
sentido de promover as economias perifricas.
B) a condio prvia e necessria ao incremento do
desenvolvimento industrial nos pases capitalistas.
C) um acordo entre as potncias capitalistas, visando
dividir, de forma pacfica, os mercados mundiais.
D) a expanso econmica e poltica em escala mundial das
economias capitalistas na fase monopolista.
E) o fardo do homem branco, um empreendimento europeu, procurando expandir a civilizao na
frica.
4) (UFMG-1997) Todas as alternativas apresentam conflitos ligados expanso imperialista das potncias europias na
frica e na sia, no sculo XIX, EXCETO:
a) A disputa entre ingleses e bores na frica do Sul.
b) A disputa entre os interesses americanos e russos no
Oriente.
c) Os conflitos para abrir o mercado chins aos interesses
ingleses.
d) Os movimentos de resistncia africana contra a
dominao estrangeira.
5) (Mack-2003) No final da segunda metade do sculo XIX, desencadeou-se um processo que provocou a centralizao
e a concentrao de capitais em torno de grandes empresas.
Iniciou-se, a, nova fase do capitalismo. Assinale a
alternativa que corresponde a essa fase do capitalismo.
a) Protecionismo
b) Mercantilista
c) Concorrencial
d) Monopolista
e) Comercial
6) (Mack-2005) A partir de meados do sculo XIX, as naes capitalistas passaram a exercer novas formas de
dominao sobre as reas perifricas. Esse processo passou
a ser denominado de
a) Militarismo.
b) Corporativismo..
c) Neocolonialismo.
d) Monopolismo
e) Protecionismo
7) (Cesgranrio-1994) A industrializao acelerada de diversos pases, ao longo do sculo XIX, alterou o
equilbrio e a dinmica das relaes internacionais. Com a
Segunda Revoluo Industrial emergiu o Imperialismo, cuja
caracterstica marcante foi o(a):
a) substituio das intervenes militares pelo uso da
diplomacia internacional.
b) busca de novos mercados consumidores para as
manufaturas e os capitais excedentes dos pases
industrializados.
c) manuteno da autonomia administrativa e dos governos
nativos nas reas conquistadas.
d) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais
inexistentes na Europa.
e) transferncia de tecnologia, estimulada por uma poltica
no intervencionista.
8) (Gama Filho-1997) Assinale a opo INCORRETA, quanto a uma caracterstica do Imperialismo difundido a
partir da Europa na segunda metade do sculo XIX.
(A) Busca de novos mercados consumidores de produtos
industrializados.
(B) Migrao de contingentes demogrficos para as regies.
(C) Estabelecimento de bases estratgicas para a segurana
do comrcio.
(D) Fim da exportao dos excedentes de capitais dos
pases industrializados.
(E) Procura de novas reas fornecedoras de matrias-
primas.
9) (Unaerp-1996) "A primeira coisa, portanto, dizer-nos a ns mesmos: No aceitarei mais o papel de escravo. No
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obedecerei s ordens como tais, mas desobedecerei quando
estiverem em conflito com minha conscincia. O assim
chamado patro poder surrar-nos e tentar forar-nos e
servi-lo. Direis: No, no vos servirei por vosso dinheiro ou
sob ameaa. Isso poder implicar sofrimentos. Vossa
prontido em sofrer acender a tocha da liberdade que no
pode jamais ser apagada".
Este revolucionrio orientou o seu povo a exercer a
desobedincia civil, que est fundamentada no princpio da
ao no violenta.
Referimo-nos a:
a) Emiliano Zapata.
b) Mao-Ts-Tung.
c) Gandhi.
d) Nehru.
e) Kennedy.
10) (UNIP-1997) O neo-colonialismo, tambm conhecido como imperialismo foi responsvel pela colonizao de
dois novos continentes. So eles:
a) a Amrica e a Oceania.
b) "populismo"
c) a frica e a Amrica.
d) "queremismo"
e) a frica e a sia.
11) (UFMG-1998) A expanso neocolonial do final do sculo XIX pode ser associada a:
a) Diviso internacional do trabalho entre produtores de
matrias primas e consumidores de produtos
industrializados.
b) Necessidade de expanso da influncia da Igreja Catlica
frente ao aumento dos seguidores da Reforma.
c) Atrao pelo entesouramento permitido pela conquista de
regies com jazidas de metais preciosos.
d) Busca de novas oportunidades de investimentos
lucrativos para o capital excedente nos pases industriais.
12) (Fuvest-2003) Na realidade so idnticos os nossos interesses e os dos nossos vizinhos sulinos. Eles possuem
grandes riquezas naturais e a prosperidade chegar a eles,
se reinar a lei e a justia dentro de suas fronteiras. Enquanto
obedecerem s leis elementares da sociedade civilizada,
podem estar seguros de que sero tratados por ns com
nimo cordial e compreensivo. Interviramos somente em
ltimo caso, somente se se tornasse evidente a sua
inabilidade ou m vontade, quanto a fazerem justia interna
e, em plano externo, se tiverem violado os direitos dos
Estados Unidos: Theodore Roosevelt. Corolrio Roosevelt para aDoutrina Monroe. 1904. A partir do texto,
a) responda qual o entendimento que o presidente norte-
americano, Theodore Roosevelt, tinha de sociedade civilizada? b) Indique uma das decorrncias da poltica externa dos
Estados Unidos para a Amrica Latina no sculo 20.
13) (UFSCar-2002) No processo de luta pela independncia da ndia do domnio britnico, Mahatma Gandhi
preconizava a libertao atravs da desobedincia civil e da
revoluo pacfica. Isto significava
(A) greve de fome, negao das tradies ancestrais
indianas e aes de solidariedade nos trabalhos nas aldeias.
(B) a recusa da servido e submisso aos senhores ingleses
atravs de fugas para lugares isolados nas montanhas.
(C) a desobedincia s leis do pas consideradas violentas e
injustas, como boicote aos tribunais e no pagamento de
impostos.
(D) a aceitao das leis britnicas e aliana entre hindus e
catlicos no processo de unificao nacional.
(E) a luta pela independncia atravs da elaborao de uma
Constituio nacional e aliana com as massas populares.
14) (UFMT-1996) Na(s) questo(es) a seguir julgue os itens e escreva nos parentes (V) se for verdadeiro ou (F) se
for falso.
Entre o final do sculo XIX e incio do XX, os pases
capitalistas desenvolvidos conseguiram dominar
praticamente todo o mundo. Era o imperialismo.
Analisando suas motivaes e caractersticas, julgue os
itens.
( ) As causas da expanso imperialista ligaram-se s
transformaes de estrutura capitalista geralmente na
Segunda Revoluo Industrial e marcaram, o incio do
capitalismo monopolista e financeiro.
( ) Razes humanitrias e filantrpicas foram usadas para
justificar a poltica imperialista; a Europa assume uma
misso "civilizadora" .
( ) A dcada de 1870 conheceu uma crise econmica
acompanhada de excedentes de capitais o que, por um lado,
impossibilitava o reinvestimento na produo e por outro,
tornava necessrio encontrar reas extra-europias para
investir.
15) (UEL-2003) Longe de serem uns monstros de espada, eles querem, majoritariamente, ser os portadores de um
grande destino. Por mais que tenham passado populaes
inteiras pelo fio da espada - como Gallieni em seus
primeiros tempos - ou as tenham queimado vivas - como
Bugeaud na Arglia -, a seus olhos tais atos so apenas os
meios necessrios para a realizao do projeto colonial [na
frica], essa misso civilizadora que substitui a
evangelizao to cara aos conquistadores do sculo XVI. (FERRO, Marc. Histria das colonizaes: das conquistas
s independncias - sculos XIII a XX. Trad. Rosa Freire
dAguiar. So Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 104.)
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No texto acima, que trata da partilha e da conquista da
frica, no sculo XIX, o autor defende que:
a) Os conquistadores fincavam suas bandeiras sem violar os
direitos humanos da igualdade e da liberdade dos povos
africanos.
b) Os conquistadores desprezavam a glria, o herosmo e as
riquezas decorrentes da grande obra civilizadora na frica.
c) Os conquistadores tinham a convico de encarnar a
razo e a cincia e serem capazes de subjugar as sociedades
africanas.
d) Os conquistadores conseguiram que triunfasse a idia de
um projeto colonial tirnico e violento, pois foram
incapazes de cooptar lideranas polticas nativas.
e) Assim como Portugal, outros Estados europeus
substituram, na frica, os canhes pelas misses
evangelizadoras jesuticas.
16) (UEL-2003) A tomada de impresses digitais, inventada em Bengala, durante o domnio britnico na
ndia, buscou uma nova maneira segura de identificar os
sditos britnicos coloniais. Francis Galton, pai da eugenia
moderna, esperava poder provar que elas revelavam a raa de cada indivduo. Mas em 1892, foi forado a admitir o
fracasso: no havia diferenas sistemticas entre as
impresses digitais dos grupos. (VINES, Gail. Folha de S. Paulo, 06 ago. 1995.)
Sobre o texto, correto afirmar:
a) Os ingleses confirmaram na ndia diferenas biolgicas
entre as raas atravs de experimentos cientficos realizados
no corpo humano.
b) Na ndia, os sditos do Imprio Britnico,
independentemente de suas origens, desconheceram aes
de discriminao ou segregao.
c) As principais potncias europias estimulavam o
desenvolvimento da cincia e da tecnologia, nas suas
respectivas possesses coloniais, para beneficiar as
populaes locais.
d) Na ndia, a associao entre os ensaios cientficos e a
dominao poltica buscava comprovar a superioridade dos
ingleses sobre os demais povos.
e) Na sia, o colonialismo aliou busca de novos mercados
para o capital a valorizao dos atributos raciais dos povos
colonizados.
17) (Mack-2003) Uma das alternativas abaixo NO corresponde s diferenas entre o Neocolonialismo do
sculo XIX e o Colonialismo do sculo XVI.
a) Os agentes do Colonialismo foram a burguesia
financeiro-industrial e os Estados da Europa, Amrica,
enquanto os do Neocolonialismo foram os Estados
metropolitanos europeus e sua burguesia comercial.
b) As principais reas de dominao do Neocolonialismo
foram a frica e a sia, e as do Colonialismo, as Amricas.
c) A fase do capitalismo em que o Neocolonialismo se
desenvolveu denominou-se Capitalismo Industrial e
Financeiro e a do Colonialismo, Capitalismo Comercial.
d) O Neocolonialismo buscava garantir a reserva de
mercados e o fornecimento de matrias-primas, enquanto o
Colonialismo buscava o fornecimento de produtos tropicais
e metais preciosos.
e) O Neocolonialismo teve como justificativa ideolgica a
misso civilizadora do homem branco de espalhar o
progresso, enquanto no Colonialismo a justificativa era a
expanso da f crist.
18) (FGV-2003) Sobre o imperialismo no sculo XIX, correto afirmar:
A) caracterizou-se pela valorizao da diplomacia e do
reconhecimento da autodeterminao dos povos em lugar
de intervenes militares e da manuteno das reas
coloniais.
B) caracterizou-se pelo incremento das atividades mercantis
e pelo fluxo de matrias-primas dos pases desenvolvidos
para as regies em processo de desenvolvimento.
C) caracterizou-se pela emergncia de potncias asiticas
detentoras de alta tecnologia, abundante mo-de-obra e
enormes reservas de matrias-primas.
D) caracterizou-se pela conquista e subordinao de
territrios destinados ao papel de fornecedores de matrias-
primas e consumidores de produtos dos pases
industrializados.
E) caracterizou-se pelo desenvolvimento do capitalismo
monopolista comercial e pela articulao de diversas
regies do planeta por meio do fortalecimento do mercado
internacional.
19) (Fuvest-2004) A Primeira Guerra Mundial, (1914-1918), foi o primeiro conjunto de acontecimentos que
abalou seriamente o domnio colonial e a existncia de
imprios europeus no sculo XX.
Tendo por base o texto, explique:
a) A associao entre o colonialismo europeu e a Primeira
Guerra.
b) A relao entre a Primeira Guerra e a destruio do
Imprio Russo.
20) (Vunesp-2004) Os historiadores costumam distinguir a primeira Revoluo Industrial, ocorrida na Inglaterra no
sculo XVIII, de uma segunda Revoluo, datada do ltimo
quartel do sculo XIX.
a) Estabelea duas distines entre a 1 e a 2 Revoluo
Industrial.
b) Aponte uma conseqncia poltica da 2 Revoluo
Industrial.
21) (Mack-2005) A expanso imperialista do sculo XIX foi um novo passo no processo de mundializao da ordem
capitalista, depois das cruzadas, da expanso ultramarina,
da colonizao, etc. As populaes africanas e asiticas
foram tragadas e incorporadas a uma ordem essencialmente
europia.
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Cludio Vicentino e Gianpaolo Dorigo
Considerando o fragmento de texto acima, assinale a alternativa correta. a) A busca por mercados consumidores de manufaturados e fornecedores de matrias-primas determinou que a dominao imperialista fosse realizada por meio de alianas com as elites locais. b) A doutrina cientfica conhecida como darwinismo social oferecia respaldo para a ocupao dos novos territrios, apesar de os intelectuais europeus serem contrrios a essa prtica de dominao. c) Assim como no sculo XVI, defendia-se que era necessrio levar a verdadeira f crist aos infiis, sendo as naes capitalistas responsveis pela expanso espiritual, que efetivamente ocorreu sem resistncias. d) As naes imperialistas afirmavam que os europeus estavam envolvidos em uma misso humanista, que consistiria em melhorar as condies de vida dos nativos, sem entrar em choque com as culturas locais. e) Caberia ao homem branco europeu cumprir sua misso civilizadora e levar aos povos primitivos os benefcios provenientes das sociedades industrializadas e detentoras de modernas tecnologias.
22) (UNIFESP-2005) Em meados da dcada de 1890, em meio terceira longa depresso em trs dcadas sucessivas,
difundiu-se na burguesia uma repulsa pelo mercado no
regulamentado, em todos os grandes setores da economia. O autor (Martin Sklar, 1988) est se referindo viso
dominante entre a burguesia no momento em que o
capitalismo entrava na fase
A) globalizada.
B) competitiva.
C) multinacional.
D) monopolista
E) keynesiana
23) (UNIFESP-2005) Em meados da dcada de 1890, em meio terceira longa depresso em trs dcadas sucessivas,
difundiu-se na burguesia uma repulsa pelo mercado no
regulamentado, em todos os grandes setores da economia. O autor (Martin Sklar, 1988) est se referindo viso
dominante entre a burguesia no momento em que o
capitalismo entrava na fase
A) globalizada.
B) competitiva.
C) multinacional.
D) monopolista
E) keynesiana
24) (Mack-2004) Como a lei da gravitao universal de Newton, a Teoria da Evoluo teve conseqncias
revolucionrias fora da rea cientfica. [...]
Alguns pensadores sociais aplicaram as concluses
darwinianas ordem social, produzindo teorias que as
transferiram explicao dos problemas sociais. As
expresses luta pela existncia e sobrevivncia do mais capaz foram tomadas de Darwin para apoiar a defesa que faziam do individualismo econmico.
Flvio de Campos e Renan Garcia Oficina de Histria O darwinismo social foi utilizado como argumento para
justificar, no sculo XIX, o:
a) Colonialismo.
b) Imperialismo.
c) Liberalismo.
d) Socialismo.
e) Neoliberalismo.
25) (Unitau-1995) A China, durante o seu imprio, sofrendo presses de vrios pases, foi obrigada a ceder algumas
partes do seu territrio a pases europeus. Atualmente, um
desses territrios, em poder do Reino Unido, prepara-se
para ser devolvido ao governo chins. Trata-se do territrio
de:
a) Cingapura.
b) Macau.
c) Taiwan.
d) Hong-Kong.
e) Saigon.
26) (Fuvest-1999) "Quando os brancos chegaram, ns tnhamos as terras e eles a Bblia; depois eles nos ensinaram
a rezar; quando abrimos os olhos, ns tnhamos a Bblia e
eles as terras".
Essa frase - atribuda a Jomo Kenyatta, fundador da
Repblica do Qunia - remete partilha da frica, no
quadro do imperialismo europeu.
Comente e interprete o trecho.
27) (Fuvest-2000) Na segunda metade do sculo XIX, em face do avano do Ocidente na sia, a China
a) tornou-se, como a ndia, uma colnia, com a nica
diferena de ser dominada por vrias potncias
e no apenas pela Inglaterra.
b) reagiu, como o Japo, realizando, ao mesmo tempo, um
processo de restaurao imperial e de
modernizao econmica.
c) manteve, formalmente, seu estatuto de Imprio Celestial,
mas ao preo de enormes perdas e concesses
s potncias ocidentais.
d) conseguiu fechar-se ao Ocidente graas Rebelio
Taiping, depois de derrotada pela Inglaterra
na Guerra do pio.
e) resistiu vitoriosamente a todas as agresses do Ocidente
at Pequim ser saqueada durante a
Guerra dos Boxers.
28) (UFC-1996) Na(s) questo(es) a seguir escreva no espao apropriado a soma dos itens corretos
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bom lembrar: o que chamamos hoje de globalizao era chamado, h cerca de um sculo atrs, de imperialismo.
Este conduziu a rupturas sociais e polticas que
disseminaram regimes despticos e, mais cedo ou mais
tarde, paralisaram as economias submetidas ao poder
totalitrio. (Alain Touraine. Riscos do Pensamento nico. In: FOLHA DE SO PAULO. Caderno MAIS. 18 de Fev. 1996. p.7).
Sobre o Imperialismo e a Globalizao podemos afirmar:
01. o imperialismo foi o movimento de expanso europeu
no sculo XIX em direo aos mercados africano e asitico.
02. a globalizao econmica se caracteriza pela adoo de
princpios liberais, tais como, abertura de mercado e Estado
mnimo.
04. a expanso imperialista visava principalmente a
explorao de metais preciosos e de produtos tropicais.
08. a globalizao econmica coincide com o
aprimoramento de tecnologias informatizadas aplicadas ao
processo de trabalho.
16. a globalizao econmica se fundamenta em ideologias
racistas baseadas no darwinismo social e na superioridade
da raa branca.
A resposta a soma dos pontos das alternativas corretas.
29) (FGV-2004) "(...) Que tnhamos feito forte e opulenta Inglaterra? (...) No era Portugal um aliado antigo e fiel,
correndo com terna solicitude a depor-lhe no estmago
insondvel pedaos de seus domnios no Ultramar, a
assumir a defesa dos seus mltiplos interesses
econmicopolticos, e a lanar-se-Ihe nos braos
magnnimos nas horas de turbao e de amargura?(...) Pois
no lhe bastavam Bombaim, Tnger, Ceuta, e tantas outras
paragens longnquas de que mal sabamos os nomes?(...) O
Zaire no tinha j ido na corrente da distribuio leonina de
Berlim, em 1885?
Ento no era nossa, legitimamente nossa, a bacia do
Zambeze?(...)"
(TELES. Baslio, Do Ultimatum ao 31 de Janeiro. Esboo
de Histria Poltica. 28 ed., Lisboa, Portuglia Editora,
1968, p.7-8)
O texto acima refere-se a tenses que se estabeleceram:
a) Devido recusa do governo portugus em cumprir os
ditames do Tratado de Methuen.
b) Devido ao revanchismo portugus aps a perda de suas
feitorias localizadas na ndia.
c) Devido ao revanchismo ingls provocado pela aliana
histrica entre Portugal e Frana.
d) Entre Inglaterra e Portugal devido disputa de territrios
situados no interior da frica.
e) Entre Inglaterra e Portugal, provocadas pela condenao
britnica ao trfico negreiro.
30) (FGV-2004) No sculo XIX, potncias europias protagonizaram conflitos no continente asitico, devido ao
comrcio com a China e produo e venda de pio. Com
relao a tais conflitos, correto afirmar:
a) A primeira Guerra do pio foi desencadeada pela Inglaterra, preocupada em eliminar a produo da droga no
Oriente e o seu consumo, que se alastrava pela sociedade
chinesa e pelo Oriente.
b) A primeira Guerra do pio permitiu aos chineses o controle sobre o trfico de pio no Oriente e a recuperao
da Mandchria, tomada inicialmente pelas tropas inglesas.
c) O fim da primeira Guerra do pio resultou no controle sobre a distribuio do ch pelos comerciantes chineses e
no fim da participao dos ingleses no trfico de pio.
d) Ao final da primeira Guerra do pio, os ingleses obtiveram, pelo Tratado de Nanquim, a concesso da ilha
de Hong Kong e o acesso a novos portos comerciais
chineses.
e) A primeira Guerra do pio decretou o fim das intervenes ocidentais na China e o estabelecimento de
uma poltica de isolamento semelhante quela adotada pelo
Japo no mesmo perodo.
31) (Vunesp-2005) A ocupao de regies da frica e da sia, levada a efeito por potncias europias no decorrer do
sculo XIX, no se fez pacificamente, a despeito da
supremacia blica dos conquistadores.
a) Cite dois conflitos nas reas dominadas, decorrentes do
processo mencionado.
b) Aponte e comente um motivo que justifique o interesse
das potncias europias nessas reas.
33) (Mack-2004) O chanceler alemo Otto von Bismarck organizou uma importante reunio, a Conferncia de
Berlim (1884-1885). Participaram desse encontro
representantes de 15 pases, alm dos Estados Unidos da
Amrica.
O objetivo desse encontro foi:
a) estabelecer as bases da Poltica de Alianas.
b) partilhar o Continente Africano.
c) formular o Equilbrio Europeu.
d) instaurar a Liga do Trs Imperadores.
e) organizar os Zollverein.
34) (Vunesp-2005) I. Em 1914, 85% das terras do planeta eram reas coloniais. O dado impressionante e nos revela
de que maneira a Europa tornou-se senhora do mundo. Tal nmero reflexo de um novo movimento imperialista
ocorrido principalmente a partir dos anos 1870. () Importa destacar que naquele momento [dcada de 1870] formulou-se um emaranhado de explicaes culturais,
humanitrias e filosficas para explicar a necessidade do
imperialismo. (Adhemar Marques e outros, Histria contempornea atravs de textos.)
II. Ainda em 1939, a Gr-Bretanha tinha comrcio
internaes comparvel ao dos Estados Unidos, e uma fora industrial to desenvolvida quanto a da Alemanha.
() a guerra fria e os conflitos do Oriente Mdio continuavam a onerar o oramento, ao passo que a
Alemanha e o Japo, e at a Itlia, concorrentes industriais,
podiam se reconstruir sem ter que suportar esses fardos.
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() Na frica do Norte [francesa], por exemplo, a ajuda financeira metropolitana direta quadruplicou, de 1948 a
1951, e, no mesmo perodo, 15% dos investimentos
franceses foram para as colnias, proporo que alcanou
20% em 1955. (Marc Ferro, Histria das colonizaes Das conquistas s independncias Sculos XIII a XX.)
a) Como as naes europias justificavam a ocupao e a
neocolonizao da frica a partir do sculo XIX?
b) No fragmento II, identifique o problema vivido pela
Frana e pela Gr-Bretanha em relao aos seus espaos
neocoloniais na frica.
35) (Vunesp-2005) I. Em 1914, 85% das terras do planeta eram reas coloniais. O dado impressionante e nos revela
de que maneira a Europa tornou-se senhora do mundo. Tal nmero reflexo de um novo movimento imperialista
ocorrido principalmente a partir dos anos 1870. () Importa destacar que naquele momento [dcada de 1870] formulou-se um emaranhado de explicaes culturais,
humanitrias e filosficas para explicar a necessidade do
imperialismo. (Adhemar Marques e outros, Histria contempornea atravs de textos.)
II. Ainda em 1939, a Gr-Bretanha tinha comrcio
internaes comparvel ao dos Estados Unidos, e uma fora industrial to desenvolvida quanto a da Alemanha.
() a guerra fria e os conflitos do Oriente Mdio continuavam a onerar o oramento, ao passo que a
Alemanha e o Japo, e at a Itlia, concorrentes industriais,
podiam se reconstruir sem ter que suportar esses fardos.
() Na frica do Norte [francesa], por exemplo, a ajuda financeira metropolitana direta quadruplicou, de 1948 a
1951, e, no mesmo perodo, 15% dos investimentos
franceses foram para as colnias, proporo que alcanou
20% em 1955. (Marc Ferro, Histria das colonizaes Das conquistas s independncias Sculos XIII a XX.)
a) Como as naes europias justificavam a ocupao e a
neocolonizao da frica a partir do sculo XIX?
b) No fragmento II, identifique o problema vivido pela
Frana e pela Gr-Bretanha em relao aos seus espaos
neocoloniais na frica.
36) (VUNESP-2006) difcil acreditar na guerra terrvel, mas silenciosa, que os seres orgnicos travam em meio aos
bosques serenos e campos risonhos. (C. Darwin, anotao no Dirio de 1839.)
Na segunda metade do sculo XIX, a doutrina sobre a seleo natural das espcies, elaborada pelo naturalista ingls Charles Darwin, foi transferida para as relaes humanas, numa situao histrica marcada A) pela concrdia universal entre povos de diferentes continentes. B) pela noo de domnio, supremacia e hierarquia racial. C) pelos tratados favorveis aos povos colonizados. D) pelas concepes de unificao europia e de paz armada.
E) pela fundao de instituies destinadas a promover a paz.
37) (FUVEST-2006) A Histria Contempornea, no programa de Histria da FUVEST, contm um item que
diz: A Europa em competio (1871-1914): imperialismo, neocolonialismo e belle poque. Indique a) em que consistia essa competio e por que era
imperialista.
b) o significado da expresso belle poque.
38) (Fatec-1997) Ata Geral da Conferncia de Berlim - 26 de fevereiro de 1885
"Captulo 1 - Declarao referente liberdade de comrcio
na bacia do Congo ...
Artigo 6 - Todas as Potncias que exercem direitos de soberania ou uma influncia nos referidos territrios
comprometem-se a velar pela conservao dos aborgenes e
pela melhoria de suas condies morais e materiais de
existncia e a cooperar na supresso de escravatura e
principalmente no trfico de negros; elas protegero e
favorecero, sem distino de nacionalidade ou de culto,
todas as instituies e empresas religiosas, cientficas ou de
caridade, criadas e organizadas para esses fins ou que
tendam a instruir os indgenas e a lhes fazer compreender e
apreciar as vantagens da Civilizao."
Pela leitura do texto acima, podemos deduzir que ele:
a) demonstra que os interesses capitalistas voltados para
investimentos financeiros eram a tnica do tratado.
b) caracteriza a atrao exercida pela abundncia de
recursos minerais, notadamente na regio sul-saariana.
c) explicita as intenes de natureza religiosa do
imperialismo, atravs da proteo ao dos missionrios.
d) revela a prpria ideologia do colonialismo europeu ao se
referir s vantagens da Civilizao.
e) reflete a preocupao das potncias capitalistas em
manter a escravido negra.
39) (UNICAMP-1995) Ao exaltar o imperialismo ingls, Rudyard Kipling escreveu em um de seus poemas:
"Aceitai o fardo do homem branco,
Enviai os melhores dos vossos filhos,
Condenai vossos filhos ao exlio,
Para que sejam os servidores de seus cativos."
a) Como esses versos de Kipling explicam o imperialismo
ingls?
b) Quais as reas mais cobiadas pelo imperialismo ingls e
por qu?
40) (UFBA-1998) A poltica colonizadora imperialista fundamentou-se na "diplomacia do canho", ou seja, foi
conseguida pela fora, embora travestida de ideais que a
justificavam: os colonos eram portadores de uma "misso
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civilizadora, humanitria, filantrpica e cultural" e estavam
investidos de altrusmo, j que abandonavam o conforto da
metrpole para "melhorar" as condies de vida das regies
para onde se dirigiam.
(VICENTINO, p. 243)
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o assunto,
possvel afirmar:
(01) O texto descreve a estrutura do colonialismo mercantil
que vigorou do sculo XIV ao XV.
(02) A queda do colonialismo mercantil propiciou o
desenvolvimento do livre comrcio e da livre concorrncia
bem como o combate permanncia da mo-de-obra
escrava.
(04) A poltica imperialista descrita no texto, alm de
apoiar-se no uso da fora, fundamentou-se em uma
ideologia justificadora e legitimadora.
(08) O imperialismo do sculo XIX foi patrocinado pelo
capital comercial e pelos Estados metropolitanos europeus.
(16) O enfraquecimento poltico e econmico de naes
europias imperialistas, aps a Segunda Guerra Mundial,
abriu espao para os movimentos de libertao das reas
dominadas.
(32) A dependncia econmica, verificada entre pases
africanos e asiticos frente a suas antigas metrpoles
europias, caracteriza as relaes neocolonialistas
existentes no mundo, aps a Segunda Guerra.
(64) A doutrina Monroe foi responsvel pelo
fortalecimento dos movimentos de contestao ao
imperialismo norte-americano, na Amrica Latina.
Marque como resposta a soma dos itens corretos.
41) (FGV-1999) "A violncia colonial no tem somente o objetivo de garantir o respeito desses homens subjugados;
procura desumaniz-los. Nada deve ser poupado para
liquidar suas tradies (), preciso embrutec-los pela fadiga. Desnutridos, enfermos, se ainda resistem, o medo
concluir o trabalho: assestam-se os fuzis sobre o
campons, vm civis que se instalam na terra e o obrigam a
cultiv-la para eles. Se resiste, os soldados atiram, um
homem morto; se cede, degrada-se o carter, no mais um
homem; a vergonha e o temor vo fender-lhe o carter,
desintegrar-lhe a personalidade." (Jean-Paul Sartre/1979)
O texto acima expressa a violncia colonial como:
a) desestruturadora no apenas das tradies culturais, mas
fundamentalmente do prprio sujeito subjugado;
b) dialtica, pois o sujeito colonizado passa a ter os valores
do colonizador aps sua desestruturao;
c) diretamente vinculada s experincias em frica e sia;
d) cruel, porm necessria para a constituio da
modernidade;
e) resultado direto da ao do sujeito subjugado.
42) (UFSCar-2000) O final do sculo XIX assistiu a um processo de diviso e de ocupao de territrios
internacionais pelos pases desenvolvidos.
a) Qual o termo que usualmente se aplica a esta expanso
econmica, poltica e territorial?
b) Em que aspectos essa expanso, caracterstica dos
sculos XIX e XX, difere da explorao colonialista do
Antigo Regime da poca moderna?
43) (UNICAMP-2001) Os 450 anos compreendidos entre a chegada de Vasco da Gama, em 1498, e a retirada das
foras britnicas da ndia, em 1947, constituem um
verdadeiro perodo histrico. (Adaptado de K. M. Pannikar, A dominao Ocidental na
sia, So Paulo,
Paz e Terra, 1977, p.19.)
a) Explique o que representou para europeus e indianos a
chegada de Vasco da Gama ndia em 1498.
b) Caracterize o processo de descolonizao da ndia, que
culminou com a retirada dos ingleses em 1947.
c) Defina, a partir do enunciado acima, o que um perodo
histrico.
44) (UNICAMP-2000) Na origem do pitoresco h a guerra e a repulsa em compreender o inimigo: na verdade nossas
luzes sobre a sia vieram, inicialmente, de missionrios
irritados e de soldados. Mais tarde chegaram os viajantes comerciantes e turistas que so militares frios: o saque se denomina shopping e as violaes so praticadas
honrosamente nas casas es-pecializadas. (...) Criana, eu era
vtima do pitoresco: tinham feito tudo para tornar os
chineses apavorantes (...).
(Adaptado de Jean-Paul Sartre, Colonialismo e
Neocolonialismo)
a) Retire do texto dois personagens da colonizao europia
da sia e da frica do sculo XVI ao sculo XX e explique
qual o seu papel na explorao e dominao colonial.
b) Explique como a Revoluo Cultural Chinesa de 1968 se
posicionou frente aos valores econmicos e culturais do
Ocidente.
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45) (UNICAMP-2004) AFRICA EM 1880
AFRICA EM 1914
Mapas extrados de H. L. Wesseling, Dividir para dominar:
a partilha da frica, 1880-1914. So Paulo: Revan/Rio de
Janeiro: Ed. da UFRJ, 1998, p. 462-463.
a) A que processo histrico os mapas acima se referem?
b) Quais os interesses dos europeus pela frica, nesse
perodo?
c) Caracterize o processo de descolonizao da frica.
46) (VUNESP-2008) Os sertes A Serra do Mar tem um notvel perfil em nossa histria. A
prumo sobre o Atlntico desdobra-se como a cortina de
baluarte desmedido. De encontro s suas escarpas embatia,
fraglima, a nsia guerreira dos Cavendish e dos Fenton. No
alto, volvendo o olhar em cheio para os chapades, o
forasteiro sentia-se em segurana. Estava sobre ameias
intransponveis que o punham do mesmo passo a cavaleiro
do invasor e da metrpole. Transposta a montanha arqueada como a precinta de pedra de um continente era
um isolador tnico e um isolador histrico. Anulava o
apego irreprimvel ao litoral, que se exercia ao norte;
reduzia-o a estreita faixa de mangues e restingas, ante a
qual se amorteciam todas as cobias, e alteava, sobranceira
s frotas, intangvel no recesso das matas, a atrao
misteriosa das minas...
Ainda mais o seu relevo especial torna-a um condensador de primeira ordem, no precipitar a evaporao
ocenica.
Os rios que se derivam pelas suas vertentes nascem de
algum modo no mar. Rolam as guas num sentido oposto
costa. Entranham-se no interior, correndo em cheio para os
sertes. Do ao forasteiro a sugesto irresistvel das
entradas.
A terra atrai o homem; chama-o para o seio fecundo;
encanta-o pelo aspecto formosssimo; arrebata-o, afinal,
irresistivelmente, na correnteza dos rios.
Da o traado eloqentssimo do Tiet, diretriz
preponderante nesse domnio do solo. Enquanto no S.
Francisco, no Parnaba, no Amazonas, e em todos os cursos
dgua da borda oriental, o acesso para o interior seguia ao arrepio das correntes, ou embatia nas cachoeiras que
tombam dos socalcos dos planaltos, ele levava os
sertanistas, sem uma remada, para o rio Grande e da ao
Paran e ao Paranaba. Era a penetrao em Minas, em
Gois, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, no Mato
Grosso, no Brasil inteiro. Segundo estas linhas de menor
resistncia, que definem os lineamentos mais claros da
expanso colonial, no se opunham, como ao norte,
renteando o passo s bandeiras, a esterilidade da terra, a
barreira intangvel dos descampados brutos.
Assim fcil mostrar como esta distino de ordem fsica
esclarece as anomalias e contrastes entre os sucessos nos
dous pontos do pas, sobretudo no perodo agudo da crise
colonial, no sculo XVII.
Enquanto o domnio holands, centralizando-se em
Pernambuco, reagia por toda a costa oriental, da Bahia ao
Maranho, e se travavam recontros memorveis em que,
solidrias, enterreiravam o inimigo comum as nossas trs
raas formadoras, o sulista, absolutamente alheio quela
agitao, revelava, na rebeldia aos decretos da metrpole,
completo divrcio com aqueles lutadores. Era quase um
inimigo to perigoso quanto o batavo. Um povo estranho de
mestios levantadios, expandindo outras tendncias,
norteado por outros destinos, pisando, resoluto, em
demanda de outros rumos, bulas e alvars entibiadores.
Volvia-se em luta aberta com a corte portuguesa, numa
reao tenaz contra os jesutas. Estes, olvidando o holands
e dirigindo-se, com Ruiz de Montoya a Madrie Daz Tao a
Roma, apontavam-no como inimigo mais srio.
De feito, enquanto em Pernambuco as tropas de van
Schkoppe preparavam o governo de Nassau, em So Paulo
se arquitetava o drama sombrio de Guara. E quando a
restaurao em Portugal veio alentar em toda a linha a
repulsa ao invasor, congregando de novo os combatentes
exaustos, os sulistas frisaram ainda mais esta separao de
destinos, aproveitando-se do mesmo fato para estadearem a
autonomia franca, no reinado de um minuto de Amador
Bueno.
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No temos contraste maior na nossa histria. Est nele a sua
feio verdadeiramente nacional. Fora disto mal a
vislumbramos nas cortes espetaculosas dos governadores,
na Bahia, onde imperava a Companhia de Jesus com o
privilgio da conquista das almas, eufemismo casustico
disfarando o monoplio do brao indgena. (EUCLIDES DA CUNHA. Os sertes. Edio crtica de Walnice Nogueira
Galvo. 2 ed. So Paulo: Editora tica, 2001, p. 81-82.)
Onde quer que tenha conquistado o Poder, a burguesia (...)
afogou os fervores sagrados do xtase religioso (...) nas
guas geladas do clculo egosta. (...) Impelida pela
necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade
todo o globo (...) Em lugar do antigo isolamento de regies
e naes que se bastavam a si prprias, desenvolvem-se um
intercmbio universal, uma universal interdependncia das
naes.
(Marx e Engels. Manifesto de 1848.)
Lakshmi Mittal, presidente de origem indiana da Mittal
Steel, a maior siderrgica do mundo, provocou um
terremoto na Arglia. A empresa argelina (...) rompeu no
incio do ms um dos tabus mais enraizados na Arglia, o
chamado popularmente fim-de-semana islmico, que inclui
a quinta e a sexta-feira. (...) Para as empresas e os rgos
argelinos que mantm relaes com o estrangeiro, a
defasagem entre um fim-de-semana [o islmico] e outro [o
universal, no sbado e domingo] uma tremenda complicao. Eles s tm trs dias teis por semana (segundas, teras e quartas) para trabalhar com o resto do
mundo...
(El Pas, 19.06.2007.)
Escritos em pocas distintas e tendo naturezas distintas, os
textos no deixam de manifestar algumas semelhanas de
contedo. Compare-os e indique essas semelhanas.
47) (VUNESP-2010) O imperialismo colonial europeu do final do sculo XIX e incio do sculo XX mudou a
geopoltica do continente africano, fragmentando-o em
fronteiras representadas pelo aparecimento de novos
espaos lingusticos e novas dinmicas espaciais e
econmicas.
(Marc Ferro, Histria das Colonizaes, 1996. Adaptado.)
Analisando o mapa, pode-se afirmar que
a) em 1895, Frana, Gr-Bretanha, Portugal, Espanha,
Alemanha e Itlia fizeram um acordo de diviso da
totalidade do continente africano.
b) os imprios coloniais, a partir da Conferncia de Berlim,
dominaram a frica para instalar indstrias, visto que era
algo inexistente na Europa.
c) os pases envolvidos nesse processo necessitavam de
mercados exteriores, matrias-primas agrcolas e minerais
para compensar o declnio da industrializao na Europa.
d) a repartio da frica foi um projeto civilizador europeu,
que, para ser estabelecido, exigiu a destruio social das
oligarquias locais.
e) o imperialismo apoiou-se tambm nas rivalidades
nacionalistas britnica, francesa e alem, que originaram
novos espaos lingusticos na frica.
48) (UFMG-1998) O retorno do territrio de Hong Kong administrao chinesa, em 1997, encerrou um longo
perodo de domnio britnico na regio, que teve incio com
o Tratado de Nankim, em 1842.
a) Cite o interesse fundamental da Inglaterra na China no
sculo XIX.
b) Cite e explique uma transformao ocorrida no
relacionamento entre ingleses e chineses aps a Guerra do
pio.
c) Apresente a estratgia utilizada pelas potncias europias
para estabelecer o domnio do Imprio Chins.
49) (Fuvest-2003) Tarzan, foto de 1931
Os personagens acima, difundidos pelo cinema em todo o
mundo, representam
a) o modelo de bom selvagem segundo a teoria do filsofo J. Jacques Rousseau.
b) o prottipo da mestiagem defendido pelas teorias do
nazi-facismo.
c) o ideal de beleza e de preservao ambiental difundidos
pela ideologia do american way of life. d) a superioridade do homem branco segundo os defensores da expanso civilizatria ocidental. e) um valor esttico permanente no mundo ocidental, criado
pela cultura grega, a partir do mito de Ulisses e Penlope.
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Gabarito 1) Resposta: B
2) Resposta: A
3) Resposta: D
4) Resposta: B
5) Resposta: D Na segunda metade do sculo XIX, o desenvolvimento das
foras produtivas e a formao de grandes corporaes com
interesses internacionais caracterizaram a fase do
capitalismo denominada monopolista.
6) Resposta: C
7) Resposta: B
8) Resposta: A
9) Resposta: C
10) Resposta: E 11) Resposta: D
12) Segundo o texto, a "sociedade civilizada" entendida como o imprio da "lei" e da "justia" que, por suposto, no
eram comuns entre os "sulinos". Acrescente-se que o
conceito envolve tambm no violar aquilo que ele chama
de "direitos dos Estados Unidos".
Pode-se afirmar que a Amrica Latina tem um papel
secundrio no plano das relaes internacionais para os
Estados Unidos. As intervenes ocorreram, sobretudo, sob
dois contextos: quando ocorreu insolvncia financeira suspenso do pagamento da dvida externa e por ocasio dos problemas decorrentes do conflito poltico-ideolgico
da Guerra Fria.
13) Resposta: C
14) V, V, F
15) Resposta: C
16) Resposta: D
17) Resposta: A Houve uma inverso na alternativa a: o colonialismo,
ligado ao contexto da Idade Moderna e ao mercantilismo,
tinha como sujeito os Estados Absolutistas e, como
instrumento, a burguesia comercial. J o Neocolonialismo,
ligado ao liberalismo do sculo XIX, tinha como
instrumento os Estados da Europa e da Amrica e, como
sujeito, a burguesia financeiro-industrial.
18) Resposta: D O imperialismo do sculo XIX caracterizou-se pela
dominao poltica e econmica das grandes potncias
europias sobre territrios da sia e da frica. O objetivo
era se apropriar de novos mercados e de novas reas
fornecedoras de matrias-primas. Essa poltica culminou na
realizao da partilha dos territrios mencionados entre os
pases hegemnicos, processo chamado neo-colonialismo.
19) a) A Primeira Guerra Mundial teve entre suas principais causas as disputas imperialistas entre as grandes naes
europias, principalmente pelo controle de territrios na
sia e na frica. Um exemplo dessas tenses foi a famosa
Questo Marroquina, que acirrou as rivalidades entre
Frana e Alemanha.
b) As derrotas militares do Imprio Russo diante da
Alemanha durante a guerra aceleraram o processo de
desagregao do regime do czar Nicolau II. A fome, o
alistamento compulsrio, o grande nmero de mortes e a
corrupo generalizada ajudaram a precipitar o desfecho
revolucionrio de 1917.
20) a) O aluno poderia selecionar duas das distines abaixo:
1 Revoluo Industrial: 1. Alcance restrito (Noroeste da Europa)
2. Utilizao de energia hidrulica e a vapor
3. Setores de vanguarda: txtil e metalrgico
4. Livre iniciativa
5. Preponderncia do capital produtivo sobre o
financeiro
2 Revoluo Industrial: 1. Maior alcance (Japo, Estados Unidos e diversas
reas da Europa)
2. Utilizao de novas fontes de energia (eltrica,
derivados de petrleo)
3. Setores de vanguarda: qumico e siderrgico
4. Tendncia formao de monoplios
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5. Ascenso do capital financeiro
b) Dentre as vrias conseqncias polticas, pode-se
observar: de um lado, a consolidao da burguesia por meio
das revolues liberais e nacionalistas; de outro, a
emergncia do proletariado urbano, que, por meio de aes
reivindicatrias e revolues de cunho socialista (como o
cartismo e a Comuna de Paris), adquiriu uma identidade
prpria. Por ltimo, a industrializao agravou o
nacionalismo ao produzir a expanso imperialista, gerando
conflitos internacionais que culminaram com a ecloso da
Primeira Guerra Mundial.
21) Resposta: E 22) Resposta: D
23) Alternativa: D 24) Alternativa: B 25) Resposta: D
26) O texto refere-se a dominao branca da frica dando destaque as pessoas que se utilizando da Bblia com a
misso de levar estes povos, que segundo eles eram aculturados, a f crist. Mas na verdade a inteno era a de
dominar estes povos e ocupar suas terras.
27) Resposta: C
28) Soma: 01+08+02= 11
29) Resposta: D 30) Resposta: D
31) a) Dentre os conflitos ocorridos na sia e na frica, envolvendo a resistncia s potncias colonizadoras, o
candidato poderia citar:
Guerra do pio (1840-42), na China; Guerra dos Sipaios (1857), na ndia; Revolta dos Boxers (1900), na China; Guerra dos Beres (1899-1902), na frica. b) A expanso econmica decorrente da Segunda
Revoluo Industrial ampliou a necessidade de matrias-
primas e de mercados consumidores de produtos
industrializados. Na sia e na frica, encontravam-se reas
que atendiam a essas condies e nas quais, alm disso, era
possvel aplicar capital excedente. Por isso foram
transformadas em novos espaos de explorao capitalista.
33) Resposta: B
34) a) O neocolonialismo foi justificado pelo argumento da superioridade racial e do fardo do homem branco, segundo o qual as naes europias teriam a obrigao de
levar a civilizao aos povos da frica, considerados
atrasados. b) De acordo com o fragmento II, a Frana e a Gr-
Bretanha passaram a ter gastos elevados com a manuteno
de seus imprios coloniais, ao mesmo tempo que
precisavam obter recursos para sustentar a mobilizao
militar tpica da Guerra Fria. Dessa forma, seus oramentos
se desequilibravam.
35) a) O neocolonialismo foi justificado pelo argumento da superioridade racial e do fardo do homem branco, segundo o qual as naes europias teriam a obrigao de
levar a civilizao aos povos da frica, considerados
atrasados. b) De acordo com o fragmento II, a Frana e a Gr-
Bretanha passaram a ter gastos elevados com a manuteno
de seus imprios coloniais, ao mesmo tempo que
precisavam obter recursos para sustentar a mobilizao
militar tpica da Guerra Fria. Dessa forma, seus oramentos
se desequilibravam.
36) Alternativa: B 37) a) A competio entre os pases europeus foi uma decorrncia das necessidades expansionistas criadas pela
Revoluo Industrial. Assim, a busca de mercados para os
seus produtos e capitais provocou uma nova forma de
dominao, na sia e na frica, que deu origem ao
imperialismo.
b) A expresso belle poque designa um perodo anterior Primeira Guerra Mundial em que a vida urbana passou a
refletir os avanos produzidos pela industrializao. Dessa
maneira, paralelamente ao enriquecimento da alta burguesia
e ao aumento da classe mdia, houve a eletrificao das
cidades e a implantao de projetos urbansticos, criando
uma sensao de progresso e prosperidade que se
manifestou tambm na cultura.
38) Resposta: D
39) Kipling justifica o imperialismo ingls como sendo um fardo que o homem obrigado a carregar, sendo um ser
superior , o homem branco tem que levar a civilizao a
que deve ser seu dominado.
sia e frica
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40) Soma: 16+04=20 41) Resposta: A
42) Imperialismo ou Neocolonialismo.
Esta forma visava atender as necessidades criadas pela
industrializao, buscando mercados consumidores de
produtos industrializados e fornecedores de matrias-
primas. Enquanto o colonialismo mercantilista visara ao
fortalecimento do Estado, o Imperialismo visava o
fortalecimento da burguesia das grandes potncias. Para
isso, colonizou novas reas na frica e na sia e assumiu o
controle econmico de pases perifricos, por exemplo,
Amrica Latina e no Oriente.
43) A chegada de Vasco da Gama ndia, em 1498, significou a eliminao dos intermedirios rabe-italianos
no comrcio das especiarias e, dessa forma, na transio da
Idade Mdia para a Idade Moderna.
A descolonizao da ndia foi marcado por forte
imperialismo britnico na regio. Para protestar contra o
Imperialismo dos Ingleses, Gandhi se destacou por exercer
forte oposio Inglaterra atravs da luta pacfica.
um intervalo de tempo que contm certas caractersticas
econmicas, polticas, sociais e culturais que o identifica e
o singulariza no processo de transformaes que
costumamos chamar de histria.
44) a) O texto apresenta como personagens da colonizao europia na frica e na sia os missionrios, os soldados e
os viajantes comerciantes e turistas. Os missionrios representam uma dominao de ordem cultural, com a
imposio de um sistema de valores cristo e europeu aos
povos africanos e asiticos, resguardados pelos homens das
armas, os soldados. Estes representam a dominao militar
sobre a frica e sia e a possibilidade de estabelecimento
de instituies europias nas reas dominadas. J no caso
dos viajantes, h a representao bsica da "venda da
Europa", dos objetos produzidos na Europa industrial aos
africanos e asiticos.
b) A Revoluo Cultural Chinesa significou uma oposio
radical ao sistema de valores econmicos e culturais
europeus. Mao Ts-tung, lder revolucionrio chins,
instigou a negao do conhecimento produzido pelo que
considerava ser o "sistema burgus". Chegou-se at ao
fechamento das universidades na China, o que, de certa
forma, esteve associado ao atraso chins do perodo.
45) a) Ao neocolonialismo (imperialismo). b) Principalmente busca de matrias-primas e de mercados
consumidores; mas tambm escoamento de excedentes
demogrficos europeus e aplicao, no setor tercirio das
colnias africanas, de capitais excedentes dos pases
industrializados.
c) A descolonizao da frica ocorreu no contexto da
Guerra Fria, com maior intensidade na dcada de 1960. O
processo se deu por duas vias: pacfica (colnias britnicas
e quase todas as colnias francesas) e violenta (colnias
portuguesas). A descolonizao foi seguida, na maioria dos
casos, por guerras civis de origem tnica.
46) No fragmento do Manifesto Comunista, Marx e Engels fazem referncia funo civilizadora do capital, na medida em que a racionalidade burguesa pe por terra
crenas e ritos irracionais que serviriam como obstculo
explorao mais eficiente do trabalho. Ao mesmo tempo, j
constatavam a expanso imperialista rumo a novos
mercados, internacionalizando o capital com a insero de
reas at ento perifricas em uma economia tornada
global.
O segundo texto descreve um conflito tpico do perodo
ps-Guerra Fria, em que se opera uma acelerao do
processo de internacionalizao do capital, no atual
contexto da globalizao. Verificam-se, portanto, conflitos
semelhantes aos identificados por Marx no sculo XIX e
decorrentes do confronto da racionalidade capita- lista com
sociedades e valores tradicionais
47) Alternativa: E 48) Os ingleses viam na China um grande mercado consumidor para o seus produtos e para o pio.
A China derrotada na guerra foi obrigada a assinar o
Tratado de Nanquim, abrindo seus portos ao livre comrcio,
abolindo o sistema de fiscalizao e entregando a ilha de
Hong Kong Inglaterra.
As potncias europias foraram a China a assinar tratados,
sendo forada a se abrir para o comrcio intenacional.
49) Resposta: D