História de Camaçari -Ba
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História de Camaçari
Ocupação Indígena
Ocupação Portuguesa Remanescentes indígenas
Quilombolas
Linha Férrea
Estação de Veraneio
Pólo Petroquímico
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A história de Camaçari nos leva a um passado muito distante de pelo menos 8 mil anos. Quando pensamos neste território, devemos levá-lo em consideração antes da chegada dos Portugueses, quando aqui, viviam povos vindos da Ásia. Mas, que povos eram estes? E como chegaram aqui sem os famosos navios portugueses?
PASSADO INDÍGENA
Gravuras do náufrago Hans Stadem e foto da Mandioca uma das principais conquistas agrícolas dos índios brasileiros, que mais tarde serviu também para fornecer farinha de mandioca para os homens que fundaram a cidade de Salvador, entre 1549-1553.
A hipótese mais aceita para explicar a origem dos povos brasileiros (que mais tarde foram chamados de índios pelos portugueses) é a de que eles são descendentes de povos asiáticos que atravessaram o estreito de Berihng há 62 mil anos. Estudos arqueológicos recentes estabelecem a chegada dos primeiros habitantes do Brasil à Bahia e ao Piauí entre 20 mil e 40 mil anos atrás. É impossível saber com certeza quantos índios habitavam o país quando Pedro Álvares Cabral aportou no sul da Bahia.As estimativas variam de 3,5 milhões a 8 milhões, mas o número mais aceito é 5 milhões. Mas o que é mesmo esse “Estreito de Berihng?
Créditos: http://cienciahoje.uol.com.br/; Wikipedia; http://www.gifmania.com/astronomia/planisferios/
Foto satélite do Estreito de Berihng. NASA
Durante as últimas glaciações, com a recessão da água dos oceanos, a área do estreito transformou-se numa ponte natural entre a Ásia e as Américas, denominada atualmente Ponte Terrestre de Berihng, por onde poderiam ter chegado à América os povos que primeiro a colonizaram.
Reconstrução de Luzia – crânio encontrado na Lagoa Santa – MG na década de 1970 – Os especialistas a caracterizaram como afro descendente o que nos remete a plausível hipótese de contatos com populações africanas por travessia do oceano atlântico antes dos portugueses aqui chegarem.
Kon-Tiki , onde Hayerdahl atravessou o Pacífico em 1947 e barco a remo com que Amyr Klink atrevessou o Atlântico desembarcando na praia de Itacimirim em 1984 (6 meses depois)
Como foi visto, já existiam povos nesta região antes da chegada dos portugueses, no entanto, a História da ocupação do território de Camaçari nos remete aos primeiros anos da colonização, quando em 1558, foi criada a Aldeia do Divino Espírito Santo pelos padres jesuítas reunindo índios das várias aldeias tupinambá, ao redor de uma capela de taipa sob o comando do padre João Gonçalves e o Irmão Antonio Rodrigues às margens do Rio Joanes.
Em carta do Pe. Manoel da Nóbrega (1559) identifica-se a descrição de 4 a 5 aldeias próximas à cidade de Salvador sendo a maior delas exatamente “...onde chamam Rio de Joanne, esta chama Sant Spiritus onde há mais gente junta que em todas; está sete ou oito léguas da cidade, perto da costa do mar”....
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OCUPAÇÃO PORTUGUESA
Esse é um dos primeiros mapas que mostram o território de Camaçari.
Na parte de cima estava a propriedade de Garcia D’Ávila um pouco mais abaixo as terras da Marqueza de Niza.
Nas margens do Joanes existia a maior das aldeias dos Tupinambás
Aqui ficava a Vila do Pereira atual Salvador E aqui a
Ilha de Itaparica
Este município praticamente teve início em duas grandes propriedades, as terras da Marqueza de Niza, tendo uma pequena área parcialmente cedidas aos jesuítas para as missões (aldeia do Espírito Santo, com os índios Tupinambá), e a terra de Garcia D´Ávila, ao norte do município. Aos poucos essas terras foram se dividindo formando pequenas fazendas e depois povoados.
Terras de Garcia D’Ávila
Terras daMarqueza de Niza
Por cálculos da Coroa Portuguesa, descritos em cartas da época em que a Bahia foi transformada em Capitania Real existiam entre a foz do rio Paraguaçu e Tatuapara (limite de Camaçari com Mata de São João) cerca de 6000 guerreiros tupinambá. (Risério).
Índios do Brasil hoje - Mapa da revista Veja; Gravura de dança tupinambá em gravura do século XVI.
Em 1562 na Igreja de “Sant Spiritus” ajuntaram sete aldeias, com mil almas cristãs. Há indícios que esses índios tenham participado da “guerra do Paraguaçu”, apesar de serem tupinambá, assim como os índios do Vale do Paraguaçu (região onde é hoje o povoado de São Francisco de Iguape, pertencente a Cachoeira) e mais tarde já entre 1624 – 1640, os índios da aldeia do Espírito Santo participaram da luta contra invasão holandesa, juntamente com o pessoal da Casa da Torre (hoje pertencente ao município de Mata de São João) o que fez crescer o índice de mortalidade por razias e sucessivas epidemias e fome. Registrando-se antes mesmo da expulsão dos Jesuítas no governo do Marques de Pombal em 1755.
Índios Botocudos (Tapuias) e Casal Tupinambás
Após a expulsão dos Jesuítas a Aldeia passou à categoria de Vila por provisão do conselho Ultramarino, Alvará Régio de 28 de setembro de 1758, denominando-se Vila Nova do Espírito Santo de Abrantes - Vila de Abrantes - com a Inauguração da Casa da Câmara e cadeia municipal (senado da Câmara e Pelourinho).
Foto da reinauguração após demolição do anexo lateral (colégio) em foto da época ...comentando que esta recebeu a visita do Governador Geral Lourenço da Veiga e do Padre Anchietaa.
Casal Tupinambá (Leri); Símbolos dos Jesuítas (Igreja Católica) e Bandeiras – Principado do Brasil e Reino Unido a Portugal e Algarve.www.monarquia.org.br
Fonte: Schwaartz,1995* O termo "criados"provavelmente significa dependentes residentes ou empregados domésticos.** A nova Vila de Abrantes (Freguesia) foi desmembrada da Freguesia de Santo Amaro de Ipitanga.
População de algumas regiões da RMS - Bahia, por volta 1724
Paróquia
Data de fundação
Homens livres
Mulheres
Livres
Criados*
Escravos
Total
Engenhos
Salvador 6611 5977 273 12 132 24 993
Passé 1606 713 648 122 2677 4160 8
Pitanga** 1563 1225 1234 34 2568 5051
Matoim 1606 234 241 32 1220 1727 6
S.Cruz Itaparica
1563 640 666 8 1390 2704
Castelo de Garcia D’ ávila Engenho Capitão do Mato
População de algumas regiões da RMS - Bahia, por volta 1724
Do passado ficam tradições, esqueletos e fragmentos de objetos de uso cotidiano reconstruídos por antropólogos em sambaquís e outros sítios arqueológicos. A CNN Litoral Norte e Fundação Garcia d’Ávila vem mapeando o passado de Camaçari.
População residente Estado da Bahia, Salvador e Camaçari por raça/cor em 2000
Bahia R.Mt.Salvador Camaçarinº % nº % nº %
Branca 3297989 25,2% 658156 21,8% 29876 18,5%Preta 1704248 13,0% 605199 20,0% 23409 14,5%Amarela 23796 0,2% 9128 0,3% 670 0,4%Parda 7869770 60,1% 1702815 56,4% 104496 64,6%Indígena 64240 0,5% 23006 0,8% 1970 1,2%Sem declaração 125726 1,0% 23267 0,8% 1305 0,8%
Total 13085769 100% 3021572 100% 161727 100%
Segundo dados do CADSUS - Cadastro de Usuários do SUS, existem concentração de pessoas que se auto-denominaram indígenas, em Vila de Abrantes, Buris de Abrantes e Verdes Horizontes, estando entre os 1.970 que constam no censo de 2000 do IBGE. Possivelmente são descendentes das famílias que restaram após a expulsão dos Jesuítas.
IBGE, Censo 2000
Desaparecimento da aldeia indígena e possível junção com os Quilombolas
Região de Cordoaria
Estudos recentes abordam a possibilidade da junção entre índios e negros nos quilombos. Fugindo do trabalho forçado, muitos nativos se aquilombavam, convivendo aí com escravos e ex-escravos na luta contra a exploração da sua força de trabalho. Ou em alguns casos, os índios conviviam nos quilombos como única forma de sobrevivência frente a pobreza e a fome.
Esse último caso, podendo ter existido em algumas localidades na região do que é hoje o município de Camaçari.
Cordoaria, por exemplo, hoje já é reconhecida como região remanescente – quilombola, junto ao Instituto Palmares, possivelmente ainda existem outras regiões com as mesmas características a exemplo de Zumbi e Palmares no Distrito de Monte Gordo.
Não há dúvida quanto a nossa origem cultural quando se observa que o Munípio possui sobrevivências africanas da capoeira de Angola, candomblés e artesanatos. Estão presentes em Camaçari as etnias Bantus e Yorubás (Gatois) na sede e Orla.
Foto: Comunidade na região de CordoariaLuciana Vilela
A vila foi extinta em 1846 (no período do Brasil Império) pela Resolução provincial nº 241, de 16 de abril, sendo integrada ao município de Mata de São João. Em 1848 foi restabelecida pela Resolução nº 310, de 03 de junho, tendo o território desmembrado de Mata de São João.
www.monarquia.org.br
Neste período foi implantada na região a linha férrea, que saia de Salvador, passando por Simões Filho, Camaçari (Parafuso e Sede – Camaçari), Dias D´Ávila, seguindo em direção a Alagoinhas, onde existe um cruzamento, dividindo a estrada em duas direções: Região do São Francisco e Sergipe.
http://www.estacoesferroviarias.com.brEstação da Calçada em Salvador
A estrada de ferro no município de Camaçari intensificou o crescimento demográfico e urbano de algumas regiões em torno de seus locais de passagem. O arraial de Parafuso ganhou grandes proporções com a chegada da linha férrea, inclusive seu nome é atribuído a um acidente com o vagão que transportava parafusos no local. Intensificou a minifundização (divisão das terras em propriedades menores). Na sede do município a estação de trem deslocou o centro urbano de Camaçari de Dentro para o entorno da atual praça da matriz (hoje Praça Desembargador Montenegro) e pouco a pouco criou um bairro no local onde se instalaram as bombas de abastecimento de água das locomotivas (Bairro da Bomba).
Fotos do calendário da Cãmera de Vereadores
http://www.estacoesferroviarias.com.br
Calçada; Simões Filho (Água Comprida); Camaçari; Dias d’Ávila; Mata de São João
MAPA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR DESTACANDO AS REGIÕES URBANAS E FERROVIA
Câmera Municipal de Camaçari (calendário) http://www.estacoesferroviarias.com.br
Estações de Parafuso; Camaçari ; Nossa Senhora do Carmo paradas obrigatórias para quem seguia para o norte
Com a chegada da linha férrea, o arraial de Parafuso chegou a ser sede do Município por um período, em fins do século XIX. Hoje sua estação está abandonada e a estação de Camaçari serve de bar, pois não tem mais passageiros, sendo o trem apenas de carga e a estação de Nossa Senhora do Carmo desapareceu em ruínas.
Rio
Jo
an
es
Município de Camaçari
Bacias Hidrográficas
LEGENDA
Rio
Limite de bacia hidrográfica
Oceano
Atlântic
o
Limite municipal
Rio
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Rio
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Município de Camaçari
Limite do Município de
Camaçari
Limite do Município de
Camaçari
Rio
Cap
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rand
e
Bacia do Joanes
Bacia do Jacuipe
Bacia do Pojuca
Além da estrada de ferro outro importante vetor de crescimento do município pode ser atribuído ao fato de que o Pe. Camillo Torrend descobriu e propagou a excelência das águas minerais da região do Rio Imbassaí (Dias d’Ávila) em 1918, segundo o historiador Cid Teixeira essa descoberta intensificou o processo de fragmentação fundiária – “Minifundização”, que vinha acontecendo desde final do século XIX.
BREVE HISTÓRICO
A primeira composição administrativa de Vila de Abrantes, abrangia os distritos de Abrantes, Monte Gordo e Ipitanga (atual Lauro de Freitas). A lei municipal de 22 de março de 1920 criou o distrito de Camaçari, com território desmembrado de Abrantes, criação essa confirmada pela Lei estadual nº 1422, de 04 de agosto desse mesmo ano. A lei estadual nº 1809, de 28 de julho de 1925, modificou-lhe o topônimo para Montenegro e transferiu-lhe a sede para o arraial de Camaçari, elevado a categoria de vila.
Em razão do Decreto-lei estadual nº 10.724, de 30 de março de 1938, o município passou a denominar-se Camaçari, constituindo-se dos distritos de Camaçari, Abrantes, e Monte Gordo.
Pela Lei nº 628, de 30 de dezembro de 1953, foi criado o distrito de Dias D’Ávila, ficando o município composto de quatro distritos, até 1985, quando Dias D’Ávila se desmembrou de Camaçari, voltando a ser composto dos três primeiros, sendo essa a formação atual: Vila de Abrantes, Monte Gordo e Sede (Camaçari).
Administração da sesmaria do Conde de Castanheira/ Marqueza de Niza nos primeiros anos do século XVIII – XIX. Tomáz da Silva Paranhos e herdeiros (9) 1864. Maria Joaquina da Silva Paranhos e José Garcez Montenegro de quem descende o desembargador Tomas Garcez Paranhos Montenegro.
1758 - Vila Nova de Abrantes do Espírito Santo
1846 - extinção da Vila, integrando seu território ao município de Mata de São João
1848 - Vila de Abrantes recriada - sede no Arraial de Parafuso – implantação da linha férrea
1892 - re-institui a sede do município em Vila de Abrantes
1918- Pe. Camillo Torrend descobriu e propagou a excelência das águas do Rio Imbassaí final do século XIX intensifica-se o processo de fragmentação fundiária – “Minifundização”.
1925 - Góes Calmon transfere a sede do município de Abrantes para o Arraial de Camaçari elevado à categoria de vila. Designando-se a partir de então o Município de Montenegro com as suas duas Vilas de Camaçari e de Abrantes.
1938 - Decreto Federal institui o nome Camaçari para o município sendo Vila de Abrantes, Monte Gordo e Dias D’Ávila seus distritos. Com a Lei 4404 de 25/2/1985 Dias D‘ Ávila torna-se um município.
Lei nº. 301/94 de 01 de julho de 1994 -“Dispõe sobre a definição e divisão do território do Município em Zonas Urbanas, Zonas Rurais e Zona Especial, para efeito de disciplinamento de uso e ocupação do solo, planejamento e tributação e dá outras providências”..... Ficando o município divido assim...
Linha do Tempo da divisão territorial do município
Município de Camaçari – Divisão por Distrito
Distrito de Monte Gordo
Distrito Sede
Distrito de Vila de Abrantes
ANO SEDE V. DE ABRANTES M.GORDO D. D'ÁVILA CAMAÇARI
1940 1.419
1950 2.715 564 1.611 4.300 13.800
% 20% 4% 12% 31% 100%
1960 5.342 21.849
1970 nº 16.333 5.102 7.365 5.391 34.191
% 48% 15% 22% 16% 100%
1980 nº 57.059 10.064 7.630 14.425 89.178
% 64% 11% 9% 16% 100%
1991 nº 89.826 13.984 9.805 31.254 113.615
% 79% 12% 9% 28% 100%
2000 nº 116.700 27.504 17.523 161.727
% 72% 17% 11% 100%
EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CAMAÇARI POR DISTRITO
Fonte: Censo Demográfico do IBGE 1940, 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000
Agora que compreendemos as principais características da ocupação humana no município, bem como o processo histórico que determinou sua divisão territorial e desenvolvimento de regiões específicas é preciso estar atento ao controle dessa ocupação através do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano – Rural evitando-se o crescimento desordenado e a preservação dos recursos naturais.
Já estão definidas e implantadas as Áreas de Proteção Ambiental – APAs do Rio Joanes de cujas águas depende 40% do abastecimento de Salvador, das lagoas de Guarajuba e do Rio Capivara além do que talvez seja nossa maior riqueza que é o Aquífero de São Sebastião que se estende por mais de dez mil quilômetros quadrados, entre 100 e 300 metros de profundidade
APA Joanes - Ipitanga
APA Rio Capivara
APA Lagoas de Guarajuba
CAMAÇARI
DISTRITO SEDE
- 1970 – 1980 Pólo Petroquímico
- PURAS – Programa de Recuperação de Áreas Urbanas
PHOCS – Programa de Habitação Orientado
PHOC I, II, III
PROFILURB
INOOCOP (Bela Vista)
Glebas A, B, C, D, E
MUTIRÂO (DECOM)
FICAM (DECASA)
- 1978 – início da fase de operação do Pólo Petroquímico
- 1990, decisão de duplicação da capacidade produtiva do pólo,
construção da estrada litorânea que liga o estado da Bahia a Sergipe
1994 Lei do Zoneamento
Primeiras empresas e infra-estrutura Pólo de Apoio
2000- implantação da Ford Camaçari 1970 - 1980
Camaçari AntigoGravatá, Alto da Cruz, Bomba, Camaçari de Dentro, Triângulo, Lama preta, Centro, Praça Abrantes e Praça Desembargador Montenegro, Rua do Limão (Francisco Drumond), Dois de Julho e Quarenta e seis
Invasão da Ciclovia / Parque Central
Invasão do Parque Florestal
Invasão do Gravatá
Invasão do Jaraguá (Rabo da Gata)
Invasão da Rodoviária
Invasão do Parque Verde
Invasão do PHOC
Invasão da Bela Vista
Foto: COSTAPPPR
Pólo Petroquímico
Camaçari (sede)
ParafusoMachadinho
Principais localidades do Distrito Sede
Pólo de Apoio
Complexo Ford
Jorrinho
Povoado da zona rural do Distrito Sede
Zona Rural
Região de ParafusoNatubaRiacho do DendêGenipapeiroAroeiraSapucaíJatahyMacaúbaMangueira de Parafuso
Região de MachadinhoCajazeiraÁgua FriaMaracaiúba (Macaúba do Aterro)PedrinhasVárzea Grande de MineiroCapivaraJorrinhoArealPq das MangabasSerra Verde
Pólo Industrial
Camaçari (sede)
Parafuso
Machadinho
Zona Industrial
Zona Urbana (Sede)
Pólo Industrial
Parafuso
Machadinho
Centro AdministrativoPonto CertoINOOCOPLimoeiroDois de JulhoCaixa d'águaPiaçaveiraGleba DNovo HorizonteVerde HorizonteNova VitóriaCamaçari de DentroTriânguloRabo da GataGleba BBombaNatalGravatáCristo RedentorPHOC IV
MutirãoMangueiralGleba AAlto da Cruz Jardim PanoramaFICAMParque SatéliteParque Florestal Buri SatubaLama pretaVila Luiza MaiaSanta MariaPHOC IPHOC IIBairro dos 46Morro dos NoivosGleba CPHOC IIIGleba EParque Verde
CAMAÇARI
DISTRITO ABRANTES
Principais povoados
Busca Vida
Jauá
ArembepeAreias
Abrantes
Vila de Abrantes Pedágio
Parque das Dunas de Abrantes
Praça da Igraja Matriz
Estrada do Coco BA-099
Modelo de Vila construida pelos Jesuitas
Busca Vida
A orla marítima vem sofrendo intensa urbanização
Vila de AbrantesBurís de AbrantesFonte da CaixaPHOC AbrantesJauáBusca VidaCaraúnaPoçãoCordoariaPau GrandeCatú de Abrantes*SucupióColônia Boa UniãoGramaTererêGajiru /GajerúsMangueiraMorro
Arembepe
Invasões
Malícia
Alto da Bela Vista
Corre Nú (Fonte da Caixa)
Jardim Abrantes
Sítio Fradinho
Inv. Morada nobre
AreiasPé de AreiasPiabasInterlagosArembepeVolta do RobaloCoqueiro de ArembepeAçu (Assu)AldeiaCacimba GrandeRancho AlegreLot Fonte das ÁguasAraticumVila dos ArtistasCaraíba(s)Capoeira FeiaMataracaPibasNova Esperança
Povoado da zona rural do Distrito de Abrantes
Cordoaria
ZONA RURAL – Cordoaria
Cordoaria - Associação de moradores Capela de Terra MaiorCasa de Farinha - Cordoaria
Escola Senhora Sant’anaComunidade MorcegoComunidade -Terra Maior
CAMAÇARI
DISTRITO MONTE GORDO
Principais povoados
B. do Jacuipe
Guarajuba
Itacimirim
Monte Gordo
Barra de Pojuca
Igreja de São Bento de Monte Gordo
Rio Pojuca – Imagem de Satélite - LANDSAT
A freguesia de São Bento do Monte Gordo foi uma destas paróquias criadas pelos Senhores da Casa da Torre por volta de 1859 embora estas terras foram já povoadas na segunda metade do século XVI, segundo Carlos Ott os terrenos dessa paróquia pertenciam a descendentes do Visconde da Casa da Torre de Garcia d’Ávila e principiavam na Barra do Jacuípe, tendo como limite superior a frequesia de Mata de São João.
Esse historiador registrou também que descendentes de Garcia d’Ávila, na região de Monte Gordo e do Rio Pojuca para cima, no século XVII já criara os primeiros engenhos de açucar especialmente nas regiões mais férteis da frequesia de Mata de São João (Bomfim da Mata).
Principais Localidades
Igreja de São Francisco Monte Gordo Guarajuba (Helío Queiroz)Criação de Bubalinos / barra do Jacuípe – Mário Pinto
Monte Gordo; Barra do Jacuípe; Saco; Trapiche; Várzea do Meira; Bela Vista; Bom Jesus; São Bento; Taipú; Pilão; Pau d'Arco; Genipapo; Guarajuba; Jacaré; Guajirú; Palheiro; Capela Feia; Lapinha; Jordão; Biribeira; Tambaí; Coqueiro de Monte Gordo; Barra do Pojuca; Rodagem; Maria Dias; Itacimirim; Cachoeirinha; Tiririca; Emboacica; Leandrinho; Sapato; Vila de Camaçari; Vila da Mira; Capoeira Feia; Zumbi; Palmares
Carlos Ott
Povoamento do recôncavo pelos engenhos -1536 – 1888 v II, Salvador, Bigraf, 1996
• A Feira de gado de Capuame foi substituída por Feira de Santana em meados do século XIX Dias D’Ávila destaca-se no cenário estadual como uma estância hidromineral.
• O distrito de Dias D’Ávila se emancipa de Camaçari, em 1985.
Em três momentos – Interligados a História de Camaçari
• A urbanização acompanha o gado, alguns povoados foram criados em função dessa atividade, que contribuiu para o crescimento de Camaçari e do seu antigo Distrito de Dias D’Ávila. Em 2002 existia na regiao 6.857 cabeças de gado (bovinos e bubalinos).
...” Aquelas primeiras criações faziam-se nos campos dos arredores da cidade. Com as reses que lhe couberam, das partidas iniciais e das sucessivas, estabeleceu Garcia d’Ávila um curral em Itapagipe, donde passou para Itapuã e afinal estendeu-se a Tatuapara. Dali, rico e poderoso, ia partir seu filho Francisco Dias d’Ávila com sua gente armada, os seus vaqueiros mamelucos e os seus rebanhos à conquista e povoamento do Rio São Francisco, onde veio a dominar centenas de léguas de terra obtidas em sesmaria para seu criatório. Em Tatuapara, Dias d’Ávila ergueria como símbolo da sua fortuna e marco da marcha em direção aos sertões, mais que uma torre para sua defesa, o famoso castelo de boa cantaria que ainda hoje, arruinado embora, fala de sua opulência. Em seus terrenos, àquela altura algumas léguas da praia, formou-se a primeira feira de gados da Bahia, a “feira velha” do Capoame, aonde os marchantes iam comprar reses para os açougues e talhos da cidade” Azevedo, 1969 p.321 – 322 / Azevedo , Thales. O Povoamento da cidade de Salvador. Ba, Ed. Itapuã, 1969
Contribuições de Garcia D’Ávila: a origem da criação de gado no Município
O município de Mata de São João, Dias d’Ávila e Camaçari tem um passado em comum, seus territórios já se intercruzaram muitas vezes. Thales de azevedo descreve a origem do gado neste território:
Referências
SEPLAN: Secretaria de Planejamento (Prefeitura Municipal de Camacari) - Plano Piloto da Orla Marítima: Ipitanga. Jauá. Arembepe. Guarajuba. Tassimirim
Carlos OttPovoamento do recôncavo pelos engenhos -1536 – 1888 v II, Salvador, Bigraf, 1996
Prefeitura Municipal de Camaçari Plano Diretor do Município de Camaçari – Relatório III (parcial)Minuta do Anteprojeto da Lei do Plano Diretor, a ser discutida e revista a partir das audiências públicas. Agosto/2006
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz Bandeira. O feudo: a Casa da Torre de Garcia D’Ávila: da conquista dos sertões à Independência do Brasil. Civilização Brasileira. 2000.
BRANDÃO, Maria de Azevedo. Propriedade e uso da terra na periferia norte do recôncavo açucareiro: aspectos de história recente. Planejamento. Salvador. 1976.
CALMON, Pedro. História da Casa da torre. Rio de Janeiro. José Olimpio
CORDEIRO, Enio. Política indigenista brasileira e promoção internacional dos direitos das populações indígenas. Brasília: Instituto Rio Branco; Fundação Alexandre Gusmão; Centro de estudos estratégicos, 1999.
LEITE, Serafin. Cartas dos Jesuítas . Volume III
PARENTE, Sandra. “Camaçari: Sua História, sua gente”. Artset Gráfica e Editora Ltda.
RISÉRIO, Antonio. “Uma História da Cidade da Bahia”. Rio de Janeiro: Versal, 2004.
-Tese de docência apresentada a UFBA por Maria D. de Azevedo Brandão “Relações Agrárias em Camacari” – Salvador, 1963
http://www.locavinny.com.br/fun_content.php?codpg=17Papagaio - Jauá
Diretoria de Planejamento – SESAU Leila Paixão
Coordenação de Informação e Comunicação em Saúde.
Equipe TécnicaAna Cláudia O. Almeida (ORG)Paulo Pedro P. R. Costa – SESAUFlávia Manoela - SEPLANEduardo da Silva Barreto SEPLAN