Hiatt | Anatomia - Cabeça & Pescoço
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Quarta Edição
AnatomiaCabeça & Pescoço
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O GEN | Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, LTC, Forense, Método e Forense Universitária, que publicam nas áreas cientí�ca, técnica e pro�ssional.
Essas empresas, respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis, com obras que têm sido decisivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de várias gerações de pro �ssionais e de estudantes de Administração, Direito, Enfermagem, Engenharia, Fisioterapia, Medicina, Odon-tologia, Educação Física e muitas outras ciências, tendo se tornado sinônimo de seriedade e respeito.
Nossa missão é prover o melhor conteúdo cientí�co e distribuí-lo de maneira �exível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livreiros, funcionários, colabora-dores e acionistas.
Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental são refor-çados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o crescimento contínuo e a rentabilidade do grupo.
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Quarta Edição
AnatomiaCabeça & Pescoço
James L. Hiatt, Ph.D.
Professor EmeritusDepartment of Biomedical SciencesBaltimore College of Dental SurgeryDental School, University of MarylandBaltimore, Maryland
Leslie P. Gartner, Ph.D.
Professor of Anatomy (Ret.)Department of Biomedical SciencesBaltimore College of Dental SurgeryDental School, University of MarylandBaltimore, Maryland
Ilustrações Originais por Jerry L. Gadd
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Foram tomados os devidos cuidados para confirmar a exatidão das informações aqui apresentadas e para descrever as condutas geralmente acei-tas. Contudo, os autores e a editora não podem ser responsabilizados pelos erros ou omissões nem por quaisquer eventuais consequências da aplicação da informação contida neste livro, e não dão nenhuma garantia, expressa ou implícita, em relação ao uso, à totalidade e à exatidão dos conteúdos da publicação. A aplicação desta informação em uma situação particular permanece de responsabilidade profissional do médico.
Os autores e a editora envidaram todos os esforços no sentido de se certificarem de que a escolha e a posologia dos medicamentos apresentados neste compêndio estivessem em conformidade com as recomendações atuais e com a prática em vigor na época da publicação. Entretanto, em vista da pesquisa constante, das modificações nas normas governamentais e do fluxo contínuo de informações em relação à terapia e às reações medi-camentosas, o leitor é aconselhado a checar a bula de cada fármaco para qualquer alteração nas indicações e posologias, assim como para maiores cuidados e precauções. Isso é particularmente importante quando o agente recomendado é novo ou utilizado com pouca frequência.
Alguns medicamentos e dispositivos médicos apresentados nesta publicação foram aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) para uso limitado em circunstâncias restritas de pesquisa. É da responsabilidade dos provedores de assistência de saúde averiguar a postura da FDA em relação a cada medicamento ou dispositivo planejado para ser usado em sua atividade clínica.
O material apresentado neste livro, preparado por funcionários do governo norte-americano como parte de seus deveres oficiais, não é co-berto pelo direito de copyright aqui mencionado.
Os autores e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.
Traduzido de:TEXTBOOK OF HEAD AND NECK ANATOMY, FOURTH EDITIONCopyright © 2010 Lippincott Williams & Wilkins, a Wolters Kluwer business.Copyright © 2002 Lippincott Williams & Wilkins.All rights reserved.530 Walnut StreetPhiladelphia, PA 19106 USALWW.comPublished by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA.Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title.
Direitos exclusivos para a língua portuguesaCopyright © 2011 byEDITORA gUANABARA KOOgAN lTDA. Uma editora integrante do gEN | grupo Editorial Nacional
Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da Editora.
Travessa do Ouvidor, 11Rio de Janeiro, RJ — CEP 20040-040Tels.: 21–3543-0770 / 11–5080-0770Fax: 21–[email protected]
Editoração Eletrônica:
CIP-BRASIl. CATAlOgAÇÃO NA FONTESINDICATO NACIONAl DOS EDITORES DE lIVROS, RJ
H535a
Hiatt, James L.Anatomia : cabeça & pescoço / James L. Hiatt, Leslie P. Gartner ; ilustrações originais por Jerry L. Gadd ; [revisão técnica Adilson Dias Salles ; tradução Adilson Dias Salles, Walter Martin Roland Oelemann]. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011.il.
Tradução de: Textbook of head and neck anatomy, 4th edContém glossárioInclui bibliografia e índiceISBN 978-85-277-1752-6
1. Cabeça – Anatomia. 2. Pescoço – Anatomia. 3. Anatomia humana. I. Gartner, Leslie P. II. Título. III. Título: Cabeça & pescoço.
10-5906. CDD: 611.91 CDU: 611.91/.93
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Revisão Técnica
Adilson Dias SallesMestre em Anatomia pela UFRJ. Doutor em Medicina pela UFRJ.
Professor Adjunto do Departamento de Anatomia da UFRJ
Tradução
Adilson Dias SallesWalter Martin Roland Oelemann
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Ai, pobre Yorick! Eu o conheci, Horácio; um camarada de infinito humor e de extraordinária imaginação. Ele me carregou nas costas umas mil vezes.
■ Shakespeare, Hamlet
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Prefácio
O Anatomia: Cabeça e Pescoço foi publicado pela pri-meira vez em 1982. Este livro foi escrito pressupondo que os estudantes já conhecem o assunto; portanto, a abordagem regional da anatomia foi escolhida em vez da abordagem sistemática, mais entediante. Desde o seu lançamento, o livro teve outras duas edições, du-rante as quais recebemos, por parte de membros da faculdade e de estudantes, várias sugestões úteis para melhorar a qualidade do texto e as ilustrações, os qua-dros e as Considerações Clínicas. No preparo de cada nova edição, procuramos principalmente apresentar um texto direcionado para o estudante, além de incor-porar todos os requisitos indispensáveis a um melhor aprendizado. Esses cuidados incluíram textos concisos e sucintos, quadros bem estruturados para tornar mais fácil a compreensão do estudante, muitas excelentes ilustrações que estimulam o aprendizado, ajudam na identificação de novos termos, um Glossário e Leituras Sugeridas, além de um Índice Alfabético para referên-cias cruzadas.
Ficamos contentes em saber que o grupo editorial responsável pelo desenvolvimento da 4a edição de nos-so Anatomia: Cabeça e Pescoço na editora Lippincott Williams & Wilkins concordou em fazer a principal mudança, usando todas as cores e adotando um for-mato maior. Os quadros agora são amplos e mais aces-síveis ao leitor. Talvez a novidade mais importante: as ilustrações também são maiores e coloridas, facilitando amplamente a apresentação anatômica, a compreensão e o aprendizado. Incorporamos inúmeras figuras apro-veitadas de outras publicações da Lippincott Williams & Wilkins e colorimos a maioria das imagens originais criadas para o texto, durante todos esses anos, pelo nosso ilustrador original, Jerry Gadd. Também adicio-namos muitas ferramentas para o estudante, visando facilitar o aprendizado e ampliar a compreensão da importância clínica de aprender anatomia.
OrganizaçãoApós uma consideração cuidadosa, adotamos uma or-ganização do texto que incorpora nossos estilos de ensino e os métodos de aprendizado dos estudantes. Dessa maneira, mantivemos nesta edição a organiza-ção característica da anterior. Os primeiros três capí-
tulos introduzem o estudante ao conhecimento básico da anatomia, explanando principalmente a sua longa história e a terminologia especializada, cujo domínio pelo estudante é indispensável. Ao longo dos anos, descobrimos que muitos estudantes chegam à anato-mia com conhecimentos muito variados. Assim, apre-sentamos um capítulo sobre os sistemas do corpo, principalmente quando estes se relacionam à anato-mia da cabeça e do pescoço. Vem em seguida um capí-tulo introdutório a conceitos anatômicos da cavidade oral, do palato e da faringe, apresentados do ponto de vista de um exame da cavidade oral. O capítulo subse-quente descreve a embriologia da cabeça e do pescoço, sendo seguido por um capítulo sobre a osteologia do crânio. Os dez capítulos posteriores são consagrados à anatomia regional e terminam com a discussão do encéfalo e da medula espinal. Embora todos os nervos cranianos já tenham sido apresentados nos respectivos capítulos, um capítulo especial destina-se aos nervos cranianos, a suas associações com o sistema nervoso autônomo e a suas distribuições na cabeça e no pes-coço. O capítulo a seguir aborda a base anatômica da anestesia local. Além disso, há alguns breves capítu-los sobre os sistemas linfático e vascular da cabeça e do pescoço, abrangendo também a fáscia da cabeça e do pescoço.
Muitos dos nossos ex-alunos sugeriram que o co-nhecimento da região posterior do pescoço não seria muito relevante aos que pretendem seguir carreira em Odontologia. Portanto, reduzimos a maior parte do ma-terial de texto relativo a essa região, mas mantivemos os quadros e algumas das ilustrações para os leitores interessados.
Características-chaveMuitas Considerações Clínicas importantes foram incor-poradas ao texto. Nas edições anteriores, elas foram adicionadas no final de cada capítulo. Entretanto, nes-ta edição, as introduzimos nas posições apropriadas no texto, onde o assunto está sendo discutido. Uma lista de todas as 138 Considerações Clínicas de acordo com o capítulo, o título e o número de página é incluída mais adiante, visando fornecer ao leitor um acesso fácil para referência e estudo.
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x Prefácio
Com o intuito de ajudar o estudante a identificar o conteúdo dos principais títulos, incorporamos no texto os Resumos. Estes são sinopses dos principais pontos do texto que seguem o título. Os estudantes podem considerá-los úteis na preparação para o exame.
A cada nova edição do texto foram adicionados novos quadros, como na presente edição, organi-zando e resumindo grande quantidade de informa-ções em um espaço mínimo. Uma lista de todos os 36 quadros, relacionados de acordo com o capítu-lo, o título e o número de página, encontra-se mais adiante e ajuda o estudante a encontrar aquele de seu interesse.
Visões Gerais dos Capítulos, na página de abertura de cada capítulo, realçam os principais tópicos a serem discutidos. Em seguida, há uma seção de Termos-chave fornecendo definições sucintas e/ou breves descrições que o estudante deve conhecer.
Usamos um esquema específico de cores para indi-car os três, ou, ocasionalmente, quatro níveis de títulos no texto, embora o quarto nível tenha sido frequente-mente substituído por marcadores. O estudante deve lembrar que marcadores não são mais nem menos im-portantes na disposição nos parágrafos; são meramente usados para indicar alguma importância da entrada ou do parágrafo específico.
Mantivemos o Glossário nesta edição para ajudar o estudante a aprender os termos da anatomia relaciona-dos com a cabeça e o pescoço. Além disso, existe um Índice Alfabético para referências cruzadas considera-velmente extenso. O estudante que procura por infor-mações adicionais em relação a determinado assunto abordado no texto vai encontrar uma seção de Leituras Sugeridas no final do livro. Essa lista inclui referências a outros livros-texto e atlas de Anatomia Macroscópica, Anatomia do Desenvolvimento e Neuroanatomia.
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Pamela L. Alberto, DMDDirector of Predoctoral SurgeryClinical Associate ProfessorDepartment of Oral & Maxillofacial SurgeryNew Jersey Dental School — U.M.D.N.J.Newark, New Jersey
William Bird, RDH, MADirectorAllied Dental Education DepartmentSanta Rosa Jr. CollegeSanta Rosa, California
Alan W. Budenz, MS, DDS, MBAProfessor, Director of Oral Diagnosis and
Patient IntakeDepartment of Anatomical SciencesDepartment of Dental PracticeUniversity of the PacificSan Francisco, California
Susan J. Crim, PhD, MSEd, RDHAssociate Professor and Department ChairDental HygieneUniversity of TennesseeMemphis, Tennessee
Karen Kulikowski, DMDProfessorDepartment of Allied Dental EducationThe University of Medicine and Dentistry
of New JerseyScotch Plains, New Jersey
Revisores
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Capítulo 7 Pescoço xv
Lista de Quadros
Quadro 5.1 Derivados dos Arcos Faríngeos e sua Inervação, 54
Quadro 5.2 Derivados da Faringe e das Bolsas Faríngeas, 60
Quadro 5.3 Derivados dos Componentes Faciais, 64
Quadro 6.1 Ossos do Crânio, 66
Quadro 6.2 Forames do Crânio e seu Conteúdo, 74
Quadro 7.1 Músculos da Região Posterior do Pescoço, 110
Quadro 7.2 Limites e Conteúdo do Trígono Suboccipital, 112
Quadro 7.3 Limites dos Trígonos Cervicais, 115
Quadro 7.4 Músculos Associados ao Trígono Cervical Posterior, 116
Quadro 7.5 Ramos do Plexo Cervical, 118
Quadro 7.6 Músculos Infra-hióideos, 124
Quadro 7.7 Músculos Pré-vertebrais Profundos do Pescoço, 130
Quadro 8.1 Músculos da Face e do Couro Cabeludo, 136
Quadro 8.2 Ramos do Nervo Facial na Região Superficial da Face, 143
Quadro 9.1 Seios Venosos da Dura-máter, 154
Quadro 10.1 Ossos da Órbita, 159
Quadro 10.2 Comunicações da Órbita, 160
Quadro 10.3 Músculos do Olho, 168
Quadro 10.4 Ossículos e suas Associações, 172
Quadro 12.1 Limites, Comunicações e Conteúdo da Fossa Infratemporal, 186
Quadro 12.2 Músculos da Mastigação, 186
Quadro 12.3 Artéria Maxilar, 195
Quadro 13.1 Músculos que Atuam na Articulação Temporomandibular, 210
Quadro 14.1 Aberturas dos Seios Paranasais, 219
Quadro 14.2 Suprimento Vascular e Inervação Sensitiva dos Seios Paranasais, 221
Quadro 15.1 Músculos Supra-hióideos e Músculos Extrínsecos da Língua, 225
Quadro 16.1 Músculos do Palato e da Faringe, 240
Quadro 16.2 Músculos Intrínsecos da Laringe, 251
Quadro 18.1 Nervos Cranianos, 273
Quadro 18.2 Gânglios Parassimpáticos da Cabeça, 277
Quadro 18.3 Nervo Trigêmeo – Componentes Sensitivos, 282
Quadro 18.4 Nervo Trigêmeo – Componentes Motores, 286
Quadro 18.5 Nervos Cranianos – Avaliação Clínica, 287
Quadro 19.1 Anestesia dos Dentes e dos Tecidos de Suporte no Arco Maxilar, 306
Quadro 19.2 Anestesia dos Dentes e dos Tecidos de Suporte no Arco Mandibular, 306
Quadro 20.1 Linfonodos da Cabeça e do Pescoço, 323
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Capítulo 7 Pescoço xvii
Lista de Considerações Clínicas
Capítulo 4
Lábios da Boca, 32Vestíbulo, 34Língua, 38Palato, 39Parte Oral da Faringe, 48
Capítulo 5
Desenvolvimento Anormal da Cabeça e do Pescoço, 52
Defeitos do Primeiro Arco, 55Seios Pré-auriculares, 56Cistos e Fístulas, 58Defeitos das Bolsas Faríngeas, 58Glândula Tireoide, 58Língua, 59Malformações Faciais, 62Síndrome de Treacher Collins, 62Fenda Labial (Lábio Leporino), 64Fenda Palatina, 64
Capítulo 7
Malformações Congênitas, 103Lâminas da Fáscia, 108Torcicolo, 113Paralisia do Músculo Trapézio, 113Dor Referida, 113A Artéria Subclávia, 120Fratura da Clavícula, 122Síndrome do Seio Carótico, 124Veia Jugular Externa, 127Envolvimentos da Glândula Tireoide, 128Hipertireoidismo, 128Cretinismo, 128Remoção das Glândulas Paratireoides, 128Síndrome de Horner, 132Compressão Vasculonervosa, 132
Capítulo 8
Couro Cabeludo, 138Compressão da Artéria Facial, 145Tromboflebite da Veia Facial, 146Espaço Perigoso da Face, 147Lacerações e Incisões na Face, 147
Paralisia de Bell, 147Nevralgia do Nervo Trigêmeo, 147
Capítulo 9
Fraturas da Base do Crânio, 149
Capítulo 10
Conjuntivite, 161Córnea, 162Miopia e Hipermetropia, 164Glaucoma, 165Descolamento da Retina, 165Catarata, 166Otite Média, 170Otosclerose, 170Doença de Ménière, 172Surdez Neurossensorial, 173
Capítulo 11
Sialografia do Ducto Parotídeo, 176Caxumba, 177Glândula Parótida, 178Inervação Secretora Parotídea, 179Tumores Parotídeos, 180Ligamento Estilo-hióideo, 181
Capítulo 12
Infecção no Espaço Mastigador, 189Disfunção Temporomandibular, 194Anestesia, 198Lesão do Nervo Mandibular, 201
Capítulo 13
Disfunções Temporomandibulares (DTM), 209Crepitação, 209Luxação da ATM, 209Artrite da ATM, 210
Capítulo 14
Epistaxe (Sangramento Nasal), 216Desvio do Septo Nasal, 216Passagens Nasal e Paranasal, 218Dentes Molares Maxilares e o Seio Maxilar, 220
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xviii Lista de Considerações Clínicas
Rinorreia do Líquido Cerebroespinal (Liquorreia), 220Seios Paranasais, 222
Capítulo 15
Câncer de Língua, 229Sialografia, 232Lesão do Nervo Hipoglosso, 234Lesão da Artéria Sublingual, 235
Capítulo 16
Fenda Palatina, 238Palato Duro, 238Palato Mole, 239Tonsilas Palatinas, 242Adenoides, 245Faringe, 245Malformações no Esôfago, 247Manobra de Heimlich, 254Laringe, 254Traqueotomia, 254
Capítulo 17
Bulbo (Mielencéfalo), 265Oclusão ou Ruptura Arterial, 267Acidente Vascular Encefálico, 268
Capítulo 18
Anosmia, 275Miopia e Hipermetropia, 276Esclerose Múltipla (EM), 276Descolamento de Retina, 276Catarata, 276Presbiopia, 276Lesão do Nervo Oculomotor, 277Lesão do Nervo Troclear, 278Lesão Unilateral da Raiz Motora do Nervo
Trigêmeo, 292Nevralgia do Trigêmeo, 292Lesão do Nervo Abducente, 292Paralisia de Bell, 296Surdez de Condução, 296Surdez Neurossensorial, 296Doença de Ménière, 296Otite Média, 296Otosclerose, 296
Lesão Unilateral do Nervo Glossofaríngeo Fora do Tronco Encefálico, 298
Lesão Unilateral do Nervo Vago Após Deixar o Tronco Encefálico, 301
Faringe, 301Laringe, 301Lesão do Nervo Acessório, 302Lesão do Nervo Hipoglosso, 303
Capítulo 19
Aspiração, 307Injeções Subperiósticas, 307Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio, 308Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Posterior, 311Bloqueio do Nervo Infraorbital, 311Bloqueio do Nervo Palatino Maior, 313Bloqueio do Nervo Nasopalatino, 314Bloqueio do Nervo Mandibular, 316Bloqueio do Nervo Bucal, 316Bloqueio do Nervo Mentual, 319Bloqueio do Nervo Incisivo Mandibular, 319
Capítulo 20
Linfonodo Jugulodigástrico, 325Exame dos Linfonodos, 326Implicações do Estado da Doença a Partir do Exame
dos Linfonodos, 326
Capítulo 21
Síndrome do Seio Carótico, 328Lesão da Artéria Sublingual, 331Compressão da Artéria Facial, 333Frequência de Pulso, 333Epistaxe (Sangramento Nasal), 339Bloqueio da Artéria Central da Retina, 340Tromboflebite da Veia Facial, 342Administração Inapropriada de Anestesia, 344Manometria Venosa, 345
Capítulo 22
Espaço Perigoso, 352Tromboflebite da Veia Facial, 353Área Perigosa da Face, 353Lesões e Incisões Faciais, 353Infecção do Espaço Mastigador, 355
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Capítulo 7 Pescoço xix
Conteúdo
1 Introdução, 1
2 Conceitos Anatômicos, 3 Divisões da Anatomia, 4 Termos Anatômicos Descritivos, 4 Variações Anatômicas, 6
3 Sistemas do Corpo, 7 Organização Celular, 8 Sistema Tegumentar, 8 Sistema Muscular, 11 Sistema Esquelético, 14 Sistema Circulatório, 19 Sistema Nervoso, 22
4 Cavidade Oral, Palato e Faringe, 30
Lábios da Boca, 31 Vestíbulo, 31 Cavidade Própria da Boca, 33 Língua, 35 Palato, 37 Dentes, 40 Faringe, 46
5 Embriologia da Cabeça e do Pescoço, 49
Cabeça e Pescoço, 50 Desenvolvimento da Cabeça e do Pescoço, 50 Desenvolvimento dos Arcos, Sulcos e Bolsas
Faríngeos, 52 Assoalho da Faringe, 58 Desenvolvimento da Face, do Nariz e do
Palato, 60
6 Osteologia, 65 Crânio e Vértebras Cervicais, 66 Crânio, 66 Mandíbula, 78
Hioide, 79 Vértebras Cervicais, 79
7 Pescoço, 101 Considerações Clínicas, 103 Anatomia de Superfície, 103 Estruturas Superficiais do Pescoço, 103 Fáscia Profunda, 106 Região Cervical Posterior, 109 Trígonos Cervicais, 109 Músculos Pré-vertebrais Profundos do
Pescoço, 132
8 Região Superficial da Face, 133
Anatomia de Superfície, 134 Couro Cabeludo, 134 Face, 139
9 Fossas do Crânio, 148 Dura-máter, 149 Veias Diploicas e Emissárias, 154 Nervos Cranianos, 155
10 Olho e Orelha, 157 Órbita, 158 Orelha, 170
11 Leito Parotídeo, 174 Anatomia de Superfície e Limites, 175 Glândula Parótida, 175 Artérias Carótidas, 179 Nervo Facial, 180 Estruturas Profundas do Leito Parotídeo, 181
12 Região Profunda da Face, 183 Inervação Regional e Suprimento Vascular, 184 Descrições e Limites, 184 Músculos e Fáscias, 187 Suprimento Vascular, 194
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xx Conteúdo
Inervação, 199 Mastigação, 201
13 Articulação Temporomandibular, 203
Anatomia da Articulação, 204 Tipos de Movimento, 207
14 Fossa Pterigopalatina, Cavidade Nasal e Seios Paranasais, 211
Fossa Pterigopalatina, 212 Nariz, 215 Região Nasal, 216 Cavidade Nasal, 216 Seios Paranasais, 218 Suprimento Vascular e Nervoso da Cavidade
Nasal e dos Seios Paranasais, 221
15 Região Submandibular e Assoalho da Boca, 223
Conteúdo e Limites, 224 Músculos e Fáscias, 224 Glândulas Salivares, 231
16 Palato, Faringe e Laringe, 236 Plexo Faríngeo, 237 Palato, 237 Faringe, 242 Esôfago, 247 Laringe, 247 Traqueia, 253 Deglutição, 253
17 Encéfalo e Medula Espinal, 256
Meninges, 257 Encéfalo, 258 Medula Espinal, 268
18 Nervos Cranianos, 271 Nervos Cranianos, 272 Componentes Funcionais dos Nervos
Cranianos, 272
I. Nervo Olfatório, 274 II. Nervo Óptico, 274 III. Nervo Oculomotor, 275 IV. Nervo Troclear, 278 V. Nervo Trigêmeo, 278 VI. Nervo Abducente, 291 VII. Nervo Facial, 292 VIII. Nervo Vestibulococlear, 295 IX. Nervo Glossofaríngeo, 297 X. Nervo Vago, 298 XI. Nervo Acessório, 301 XII. Nervo Hipoglosso, 302
19 Bases Anatômicas da Anestesia Local, 304
Anestesia, 305 Anestesia do Plexo, 305 Anestesia Troncular, 309
20 Linfáticos da Cabeça e do Pescoço, 320
Linfonodos da Cabeça e do Pescoço, 321 Drenagem Linfática da Cabeça e do
Pescoço, 322
21 Suprimento Vascular da Cabeça e do Pescoço, 327
Artéria Carótida Comum, 328 Artéria Subclávia, 340 Veias da Cabeça e do Pescoço, 342
22 Fáscias da Cabeça e do Pescoço, 347
Fáscia Cervical, 348 Espaços Fasciais Cervicais, 351 Fáscias Superficial e Profunda da Face, 352
GLOSSÁRIO, 356
CRÉDITOS DE FIGURAS, 366
LEITURAS SUGERIDAS, 369
ÍNDICE ALFABÉTICO, 370
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4Cavidade Oral, Palato e Faringe
Visão Geral do Capítulo
Termos-chave
Lábios da BocaConsiderações Clínicas
VestíbuloConsiderações Clínicas
Cavidade Própria da Boca
LínguaConsiderações Clínicas
PalatoConsiderações Clínicas
DentesOdontogênese
FaringeConsiderações Clínicas
Cavidade Própria da Boca é a porção da cavidade oral limitada anteriormente pelos arcos dentais mandibular e maxilar e suas gengivas adjacentes. O limite superior é o palato e o limite inferior é formado pela musculatura da língua.
Dentes são dispostos nos arcos dentais mandibular e maxilar e se ajustam aos den-tes do arco oposto durante a oclusão. Na oclusão, a cavidade própria da boca e o vestíbulo são separados. A dentição de-cídua é constituída de 20 dentes que são substituídos, mais tarde, pela dentição per-manente, constituída de 32 dentes.
Faringe é um tubo revestido por túnica mucosa que é conectado à base do crânio e se estende para baixo até a transição com o esôfago. Funciona como via respi-ratória, em direção à laringe, e como via de passagem de alimentos sólidos e líquidos, em direção ao esôfago.
Lábios são estruturas de natureza mus-cular e altamente vascularizadas que guar-dam a entrada da cavidade oral. A zona avermelhada e seca se transforma no epi-télio úmido que reveste o vestíbulo.
Língua forma o assoalho da cavidade pró-pria da boca e consiste em corpo – a por-ção livre e móvel – e em base, que é ligada ao hioide.
Palato forma o teto da cavidade própria da boca e consiste em palato ósseo, situado anteriormente, e em palato mole, situado posteriormente.
Vestíbulo representa o espaço da cavidade oral entre os arcos dentais, as bochechas lateralmente e os lábios anteriormente.
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34 Capítulo 4 Cavidade Oral, Palato e Faringe
A comunicação entre a cavidade própria da boca e o vestíbulo já foi previamente abordada; em seguida, descreveremos a sua comunicação com a faringe.
A cavidade oral comunica-se com parte oral da faringe através do istmo das fauces (orofaríngeo). Esta abertura é delimitada superiormente pelo pa-
lato mole, inferiormente pela superfície do terço posterior da língua e lateralmente pelo arco palato-glosso. Qualquer estrutura situada mais posterior-mente está localizada na faringe. Por exemplo, as tonsilas palatinas se localizam em suas criptas en-tre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo. Portanto,
Considerações ClínicasVestíbulo
Uma prega mucosa no limite mais posterior do vestíbulo conecta as regiões alveolares mandibular e maxilar e reveste a rafe pterigomandibular. A rafe é uma estrutura tendinosa entre os músculos bucinador e constritor superior da faringe, ligada ao hâmulo pterigóideo e à área do trígono retromolar da mandíbula (Figura C4.1).
O frênulo do lábio superior possui um fragmento de tecido localizado em sua superfície anterior, aproximadamente no meio, entre as suas ligações com o lábio e com a gengiva. Esse tecido proporciona ao frênulo uma superfície irregular. Essa pequena massa não é patológica e pode ser considerada uma anomalia hiperplásica. A região da mucosa adjacente à papila bucal retromolar contém um agregado de glândulas bucais acessórias, formando uma proeminência na mucosa. Esse agregado, juntamente com a papila retromolar, é frequente e incorretamente chamado de coxim retromolar.
Em alguns casos existe uma linha esbranquiçada, a linha alba, que pode ser vista na mucosa da boca e
representa a região da mucosa próxima às superfícies oclusais quando mandíbula e maxila se encontram na posição de oclusão (Figura C4.2).
O espaço do vestíbulo é reduzido quando a boca é aberta, devido ao movimento para a frente do processo coronoide da mandíbula, uma vez que o côndilo da mandíbula se movimenta para a frente e para baixo. Isto pode interferir com a radiografia dental na região molar da maxila, no preparo de moldes de estudo e na confecção de próteses (dentaduras) maxilares.
O músculo masseter também invade o espaço do vestíbulo quando a boca é fechada e os dentes são ocluídos. A margem anterior desse músculo pode ser palpada quando os dentes estão travados em forte oclusão, por meio da inserção de um dedo no vestíbulo da boca. A presença desse músculo tem de ser considerada na adaptação de uma prótese (dentadura) mandibular.
Figura C4.1 Vestíbulo da boca. Observe a rafe pterigoman-dibular e o trígono retromandibular. (1) Rafe pterigomandi-bular; (2) Coxim retromolar; (3) Vestíbulo da boca.
Figura C4.2 Vestíbulo da boca. Observe a linha alba e a pa-pila do ducto parotídeo. (1) Gengiva ligada; (2) Lábio inferior; (3) Linha alba; (4) Vestíbulo da boca; (5) Papila do ducto pa-rotídeo.
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Capítulo 4 Cavidade Oral, Palato e Faringe 35
LÍNGUA
Resumo. A língua se localiza no assoalho da cavi-dade própria da boca e é dividida em um corpo e
uma base.
A língua é um órgão muscular e é dividida, para fins descritivos, em um corpo, que se situa livremente na cavidade oral, e uma base, fixada ao hioide. A base estende-se da cavidade oral até a faringe. O dorso do corpo da língua possui um sulco mediano raso que di-vide a língua longitudinalmente, na linha mediana, em metades esquerda e direita.
A superfície mucosa da língua apresenta áreas espe-cializadas que demarcam os seus remanescentes embrio-nários. O sulco terminal pode ser observado como um sulco raso em forma de “V”, com o vértice direcionado posteriormente, separando os dois terços anteriores (cor-po) do terço posterior (base) da língua. O sulco terminal representa a linha divisória embrionária. Isto é, todas as estruturas anteriormente situadas a essa linha localizam-
Figura 4.6 O corpo da língua e a anatomia dos pilares anterior e posterior das fauces. (1) Faringe; (2) Arco palatofaríngeo; (3) Fossa tonsilar; (4) Terço posterior da língua; (5) Tonsila lingual; (6) Úvula.
Figura 4.7 Diagrama do dorso da língua.
as tonsilas palatinas estão localizadas na faringe, já que sua posição é posterior ao arco palatoglosso (Figuras 4.6 e 4.7).
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40 Capítulo 4 Cavidade Oral, Palato e Faringe
O palato é formado pela fusão do segmento in-termaxilar com os dois processos palatinos laterais da maxila. Esta fusão inicia-se precocemente no de-senvolvimento embrionário e serve para separar a cavidade oronasal comum em cavidades oral e nasal separadas. Desta maneira, limita comunicação da ca-vidade oral somente com a faringe. Uma discussão mais profunda do desenvolvimento e das anoma-lias congênitas associadas ao palato será oferecida no Capítulo 5.
DENTES
Resumo. Os dentes são organizados nos arcos den-tais maxilar e mandibular. Eles se articulam com seus
pares, presentes no arco oposto, durante a oclusão, quando separam a cavidade própria da boca do vestíbulo.
Os dentes são agrupados em duas fileiras nos arcos dentais maxilares e mandibulares. Eles formam o li-mite entre o vestíbulo e a cavidade própria da boca. Como já referido, as gengivas do vestíbulo e da cavi-dade própria da boca tornam-se contínuas nos espaços interdentais.
A dentição permanente recebe nomes semelhan-tes em ambos os lados e nos dois arcos. Existem dois dentes incisivos, um dente canino (cúspide), dois dentes pré-molares (bicúspides) e três dentes mo-lares; portanto, oito dentes são dispostos em cada quadrante do conjunto formado pela maxila e pela mandíbula, resultando em um total de 32 dentes. Isto representa o conjunto normal de dentes encontrados em um indivíduo adulto maduro. O terceiro dente molar, o dente siso (dente serotino), frequentemen-te demora a irromper e pode não se apresentar na cavidade oral. Em alguns casos, ele está congenita-mente ausente, reduzindo o conjunto total de dentes (Figuras 4.14 e 4.15).
Os dentes decíduos, como sugerido pelo nome, são dentes eventualmente perdidos ou substituídos. Por-tanto, representam o conjunto de dentes durante a in-fância. Cada quadrante contém os seguintes dentes de-cíduos: dois incisivos, um canino e dois molares. Os molares ocupam a mesma posição que será ocupada pelos pré-molares permanentes. Portanto, existem cin-co dentes decíduos em cada quadrante, em um total de 20 dentes (Figura 4.16).
As duas dentições, decídua e permanente, podem ser expressas pela fórmula dental como nos diagramas a seguir:
Dentição DecíduaM C I I C M
Maxila 2 1 2 2 1 2 = 20Mandíbula 2 1 2 2 1 2
Dentição Permanente
M P C I I C P MMaxila 3 2 1 2 2 1 2 3 = 32Mandíbula 3 2 1 2 2 1 2 3
Os dentes se desenvolvem a partir de substâncias produzidas por determinadas camadas do ectoderma oral primitivo e por células especializadas do ectome-sênquima. Ao longo do desenvolvimento dos dentes, os processos alveolares da maxila e da mandíbula formam o soquete ósseo que envolve os dentes. O dente é fixado no seu alvéolo por meio de tecido calcificado, o cemen-to, e um tecido mole, o ligamento periodontal. A coroa clínica do dente representa a porção exposta na cavidade oral, enquanto a raiz se localiza no alvéolo ósseo, ficando oculta. Esmalte recobre a dentina na coroa e termina imediatamente abaixo da linha gengival, no colo do den-te. A dentina na raiz é recoberta por cemento, que fixa o dente ao osso por meio dos ligamentos periodontais. O eixo central do dente é composto pela polpa de tecido mole que contém vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, que penetram nessa região através do forame apical na extremidade da raiz (Figuras 4.17 e 4.18).
O dente possui uma superfície (face) oclusal que faz contato com a superfície do arco dental oposto durante a oclusão. As superfícies das bochechas (face bucal) e da língua (face lingual) referem-se, respectivamente, às superfícies do vestíbulo e da cavidade própria da boca. A margem incisal é a margem de corte dos dentes an-teriores. Os pré-molares e molares possuem cúspides (protuberâncias em forma de nódulos na face oclusal). Devido à sua origem embrionária, os dentes se apresen-tam dispostos, de lateral para a linha média, em grupo mesial (mais próximo da linha média) e, na direção oposta, em grupo distal (Figura 4.14).
OdontogêneseA odontogênese, o desenvolvimento dos dentes, inicia-se no meio da sexta semana de gestação (Figura 4.18). Embora seja um processo contínuo, ela é arbitrariamen-te subdividida em vários estágios: o estágio de botões dentários, o estágio de capuz e o estágio de campânula ou sino, seguidos pela aposição, a formação da raiz e a erupção dental.
O estrato basal do epitélio oral presuntivo do esto-modeu, derivado do ectoderma, começa a proliferar nos arcos mandibular e maxilar, ao longo da região dos futuros arcos dentais, constituindo uma faixa de tecido ectodérmico, em forma de ferradura, a lâmina dentária, envolvida pelo ectomesênquima derivado da crista neural.
As células derivadas do epitélio são separadas dos elementos de tecido conectivo subjacente por uma fina camada acelular, a membrana basal.
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42 Capítulo 4 Cavidade Oral, Palato e Faringe
Estágio de Botão DentárioConcomitantemente à formação da lâmina dentária, 10 estruturas epiteliais arredondadas, chamadas de botão dentário, se desenvolvem distalmente à lâmina den-tária de cada arco. Esses botões correspondem aos 10 dentes decíduos de cada arco dental e representam o estágio de botão dentário do desenvolvimento dos dentes.
Cada botão é separado do ectomesênquima por uma membrana basal. Células ectomesenquimais se agru-pam na profundidade do botão e formam um cluster de células, representando o início da condensação do ectomesênquima. As células ectomesenquimais rema-nescentes são dispostas de maneira uniforme, mas ale-atória.
Estágio de CapuzCélulas da face inferior de cada botão dentário prolife-ram e formam uma estrutura maior e mais expandida, o capuz. Acredita-se que o capuz seja composto por um órgão do esmalte, derivado do epitélio e separado, por uma membrana basal, de uma aglomeração de células ectomesenquimais conhecida como papila do dente.
Órgão do EsmalteAs células no centro do órgão do esmalte são conheci-das como retículo estrelado. Este órgão é inteiramente envolvido pelas duas regiões de uma única camada de células epiteliais, o epitélio externo do esmalte (EEE), de aspecto escamoso até cúbico simples, e o epitélio interno do esmalte (EIE), de células cúbicas altas até cilíndricas. Estes dois epitélios entram em contato na alça cervical, em forma de borda, que representa o colo presuntivo do futuro dente. Algumas células do retículo estrelado formam um grupo de células achatadas, co-nhecidas como nó do esmalte (nó de Ahren).
A papila do dente, a futura polpa, preenche a cavi-dade côncava do órgão do esmalte. Ela é composta por
tecido conectivo embrionário vascularizado, cujas célu-las mesenquimais são derivadas da crista neural.
O folículo dentário (saco dentário) é uma estrutu-ra membranosa que envolve o broto do dente e dará origem ao ligamento periodontal, ao cemento e ao al-véolo.
A lâmina dentária sucedânea, uma faixa epitelial em forma de corda, forma-se a partir de cada órgão do esmalte e dará origem ao órgão do esmalte do dente permanente que irá substituir o dente decíduo que está sendo formado. Esse broto do dente permanente pas-sará pelos mesmos estágios da odontogênese, porém mais tardiamente do que na dentição decídua.
Estágio de Campânula ou SinoA atividade mitótica do órgão do esmalte aumenta esta estrutura e forma uma nova camada de células, o es-trato intermédio. A estrutura aumentada se assemelha um sino, portanto, este estágio do desenvolvimento dental é chamado de estágio de campânula ou sino. As camadas de células do epitélio interno do esmalte se alongam e se transformam em grandes células ci-líndricas. Devido a essa mudança histológica, o estágio de campânula ou sino é visto como estágio de diferen-ciação histológica.
Além disso, todo o órgão de esmalte, em forma de sino, tem a sua forma alterada e se transforma em um molde para o futuro dente; portanto, este estágio tam-bém é visto como estágio de diferenciação morfoló-gica.
Nó do EsmalteO processo de diferenciação morfológica é responsável pelo estabelecimento do molde do dente presuntivo, is-to é, o órgão de esmalte assumirá a forma de um dente incisivo, canino ou molar. Recentemente foi descober-to que este processo é controlado pelo nó do esmalte (nó de Ahren).
Figura 4.15 Radiografia panorâmica da mandíbula e da maxila. R = direita, L = esquerda.
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44 Capítulo 4 Cavidade Oral, Palato e Faringe
Figura 4.16 (Continuação)
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Capítulo 4 Cavidade Oral, Palato e Faringe 47
Figura 4.19 Músculos da faringe. (A) Vista posterior mostrando a rafe da faringe. (B) Vista lateral mostrando as direções das fibras musculares.
Figura 4.20 Divisões regionais da faringe.
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48 Capítulo 4 Cavidade Oral, Palato e Faringe
Durante a deglutição, a parte nasal da faringe é separa-da da cavidade oral pela elevação do palato mole, que se desloca para cima e para trás contra as paredes laterais da faringe. Isto pode ser observado no exame oral quando o paciente abre a boca, projeta a língua e pronuncia “ahhh”. Isto causa uma elevação do palato e permite a observação da parte oral em sua extensão do palato até a laringe.
A parede lateral da faringe é formada pela crista pa-latofaríngea que reveste o músculo palatofaríngeo. Esta prega, que se origina no palato mole, também é cha-mada de pilar posterior das fauces, enquanto a prega anterior, a prega palatoglossa, também é chamada de pilar anterior das fauces. Esta prega não faz parte da parede lateral da faringe. Ela é a prega que reveste o músculo palatoglosso, um dos músculos extrínsecos da língua (Figura 4.21). Observe que o seio entre as duas pregas abriga as tonsilas palatinas.
Anteriormente, a base do dorso da língua está situ-ada na faringe. Inferiormente, a epiglote projeta-se na parte oral da faringe posteriormente à língua, separa-da por duas bolsas (valéculas) localizadas em ambos os lados da epiglote (Figura 4.7).
Uma discussão mais detalhada sobre a faringe encontra-se na descrição das regiões que seguem no Capítulo 16.
Figura 4.21 A anatomia compartilhada entre a cavidade oral e a parte oral da faringe, com o seio tonsilar separando as duas cavidades. (1) Úvula; (2) Arco palatoglosso; (3) Fossa da tonsila palatina; (4) Corpo da língua; (5) Parede da parte oral da faringe; (6) Arco palatofaríngeo.
Considerações ClínicasParte Oral da Faringe
Na parte oral da faringe, pequenos aglomerados de tecido linfático circundam a entrada para as porções profundas do trato digestório. Este anel linfático da faringe (de Waldeyer) é bem desenvolvido nas crianças, mas regride com o avanço da idade.
Os cóanos nasais, as tubas auditivas e a laringe podem ser visualizados no exame oral, por meio da iluminação da parte nasal da faringe e pelo uso de um espelho.
O exame da parte oral da faringe permite a visualização de uma crista de tecido na parede posterior da faringe, situado no mesmo plano do palato mole. Esta crista, conhecida como crista palatofaríngea (de Passavant), representa a região de contato entre a faringe e o palato, quando este é elevado para separar a parte nasal da faringe da parte oral da faringe.
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