Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretária da ...³rio interação... · Nordeste em...
Transcript of Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretária da ...³rio interação... · Nordeste em...
1
Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretária da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária
INTERAÇÕES COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA
Porto Alegre, dezembro de 2014.
2
1. Introdução
O Programa de Gestão Estratégica 2011-2014, elaborado no primeiro
trimestre de 2011 e aprovado pelo Conselho de Planejamento da Fepagro e
ratificado pelo Conselho de Coredes do Rio Grande do Sul, previa um esforço muito
grande para efetivarmos fortes e duradouras Relações com Instituições de Ensino e
Pesquisa que atuam na temática da agropecuária e meio ambiente. O Programa de
Relações Institucionais (vide PGE no homepage da Fundação), que naquela época
previa ações no sentido do:
a. “estabelecimento de parceria com a UERGS: acreditamos que essa seja
uma parceria prioritária, pois a recuperação da Fepagro e da UERGS,
duas instituições públicas gaúchas, pode gerar condições para que, no
futuro próximo, seja possível ofertar Programas de Pós-Graduação
integrados à temática agropecuária. Isso fortalecerá a Universidade e
motivará nossos pesquisadores.
b. estabelecimento de parcerias com instituições de ensino e pesquisa:
algumas instituição como Embrapa, UFRGS, UFSM são parceiras
históricas da Fepagro. Esses contatos estão sendo fortalecidos, ao mesmo
tempo em que outras instituições, como a Unipampa e os Institutos
Federais de Educação Profissional e Tecnológica (IFETs), estão sendo
prospectadas. Essa ampliação visa fortalecer centros de pesquisa
específicos, bem como, a criação de programas de pós-graduação
interinstitucionais entre a Fepagro e as referidas instituições.
c. estabelecimento de parcerias com instituições de assistência técnica e
extensão rural: as parcerias com tais instituições, como a EMATER,
Coptec e outras, se fazem necessárias, uma vez que a missão destas é
complementar à da Fepagro. As instituições de assistência técnica e
extensão podem nos auxiliar no processo de transferência de tecnologias
3
e na identificação de demandas do setor produtivo por projetos de
pesquisa”.
Passados os quatro anos da atual gestão da Fepagro, apresentamos breve
relato das interações efetivadas nesse período. Cabem salientar que foram
encerradas, inclusive algumas delas via judicial, todas as parcerias agrícolas
existentes em janeiro de 2011. O montante de recursos captados com essas
parcerias era irrisório e os problemas advindos delas eram enormes, inclusive, com
constantes apontamentos pela CAGE e TCE. A eliminação dessas parcerias
estancou a movimentação de pessoas estranhas e facilitou a gestão dos Centros de
Pesquisas. A substituição de parceria com agricultores que exploravam os bens da
Fundação por Convênios com Instituições de Ensino e Pesquisa propiciou ambiente
extremamente favorável aos pesquisadores e servidores de apoio. A movimentação
de professores, pesquisadores e estudantes dentro dos Centros de Pesquisas é hoje
uma normalidade e não mais uma exceção. A semente foi colocada na terra,
germinou corretamente, algumas lavouras já floriram e até já colhemos frutos. Basta
seguir nesse caminho para colhermos na Fepagro a maior das safras: consolidação
da Fepagro como Instituição integrada às grandes Instituições Públicas de Ensino e
Pesquisa.
2. Universidade Estadual de Rio Grande do Sul.
A Fepagro e a Universidade Estadual de Rio Grande do Sul (UERGS)
receberam atenção especial do Governo Tarso Genro. Ambas tiveram Plano de
Cargos e Salários e reajustes salariais muito acima da inflação. Os orçamentos, em
especial, para investimentos foram infinitamente superiores do que o somatório dos
últimos dois governos. Isso permitiu a formação de equipes de pesquisadores –
professores em temáticas de interesse da agropecuária gaúcha. Salienta-se que não
havia nenhuma ação entre as duas instituições até 2011. Nesse sentido, foi possível
efetivar as seguintes ações entre as duas instituições.
4
2.1. A aprovação do Programa de Pós-Graduação, Especialização em
Agricultura e Sustentabilidade, em parceria com UERGS - Campus de
Cachoeira do Sul e a Fepagro de Santa Maria. São cinco doutores da
Fepagro auxiliando a Universidade a entrar definitivamente na Pós-
Graduação. Formou-se, portanto, um forte grupo de pesquisa
interinstitucional e reforçará enormemente as ações da Fepagro na
temática da Sustentabilidade, até porque lá em Santa Maria está em
pleno funcionamento a produção de insumos biológicos. Em breve
culminará com a construção da primeira biofábrica experimental pública
gaúcha. O projeto está pronto e os recursos garantidos pelo Projeto Pró-
Redes do BNDES. A biofábrica comercial, num segundo mandado da
atual Gestão da Fepagro, seria efetivada em parceria com a Labiofam de
Cuba, cuja construção, treinamento e início do funcionamento têm custo
de R$ 8 milhões e teria origem em parte do montante arrecadado com a
alienação de 97 ha área da Fepagro em Eldorado do Sul, aprovada pela
Assembleia Legislativa em 2014.
2.2. A assinatura do Convênio para que Mestrandos da Fepagro (Saúde
Animal) possam efetivar a Docência Orientada (disciplina obrigatória),
ministrando aulas na UERGS.
2.3. A assinatura de Convênio para os estudantes realizarem estágio
obrigatório na Fepagro. Com a inédita criação do Programa Institucional
de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica, vários estudantes da
UERGS foram beneficiados com bolsas na Fepagro, tendo bolsista,
inclusive, contemplado no programa Ciências Sem Fronteiras.
2.4 A UERGS aderiu ao Convênio assinado pela Fepagro com a FINEP para
execução do Projeto Mais Água. A UERGS está recebendo R$
466.597,50 para a execução de um subprojeto (PPHIDRO).
5
2.5. A doação de 28,7 ha da Fepagro Campanha Meridional em Santana do
Livramento para a implantação do "Centro de Referência Regional para
o Desenvolvimento da Agricultura Familiar - CREDAF". O CREDAF
oferecerá cursos de bacharelado em Agronomia, com ênfase em
Agricultura Familiar, bacharelado em Desenvolvimento Rural e Gestão
Agroindustrial e um curso de especialização em Desenvolvimento Rural
e Políticas Públicas.
2.6. A doação de 21,0 ha da Fepagro, Centro de Pesquisa da Região
Nordeste em Vacaria, para efetivação do campo experimental dos
Cursos de Graduação Tecnológica em Agropecuária Integrada e em
Fruticultura. Lá também (como será descrito abaixo) está instalado o
Campus do IF-RS e, portanto, serão desenvolvidas atividades práticas,
como aulas, projetos de pesquisa e dias de campo.
2.7. A doação de 7,5 ha (para construção da Sede própria no futuro próximo)
e o compartilhamento da infraestrutura da Fepagro Serra do Nordeste -
Centro de Pesquisa Celeste Gobbato em Caxias do Sul. A UERGS está
alocando recursos para pequenas reformas para melhor atender os
estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria. O projeto
final seria a transferência de todos os serviços da UERGS para parte da
área da na FEPAGRO, oferecendo cursos na área da Vida e do Meio-
Ambiente (cursos de tecnologia, bacharelado e pós-graduação na área
de agroindústria e produção de alimentos). Além disso, há possibilidade
dos professores da UERGS e dos pesquisadores da Fepagro virem a
atuar em conjunto, na formação de grupos de pesquisa, assim como nos
cursos de pós-graduação.
6
3. Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
Os inéditos investimentos que estão sendo feitos nos Institutos Federais nos
últimos doze anos possibilitou a expansão exponencial no número de campus e na
disponibilização de vagas. No Rio Grande do Sul há três Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia: Rio Grande do Sul (IF-RS), Sulriograndense (IF-
Sul) e Farroupilha (IF-Farroupilha).
A Fepagro, em 2011, assinou Termo de Cooperação Técnico-Científico
com o IF-RS. A cooperação visava, naquela época, integrar atividades de pesquisa
e validação de tecnologia da Fepagro às ações de ensino, pesquisa e extensão do
IF-RS. O termo de cooperação envolve três grandes temáticas: (i) a realização de
estágios dos alunos do IF-RS sob a supervisão de nossos pesquisadores; (ii) a
proposição e execução de projetos de pesquisas interinstitucionais e (iii) a doação
de área de terra para a instalação do Campus do IF-RS de Vacaria. As seguintes
ações foram efetivamente colocadas em prática:
3.1. A assinatura de Convênio para estudantes do IF-RS realizarem estágio
obrigatório na Fepagro. Com a inédita criação do Programa Institucional
de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica, há estudantes do IF-RS
que foram beneficiados com bolsas na Fepagro.
3.2. A implantação do Campus do IF-RS em Vacaria, cuja ação da Fepagro
foi definitiva uma vez que o Conselho de Planejamento aprovou a
doação de sessenta hectares (60) ao IF-RS, cujo valor estimado é de R$
3 milhões. A doação foi aprovada pela Assembleia Legislativa e
sancionada pelo governador Tarso Genro. A prefeitura municipal entrará
com recursos para asfaltamento da estrada que liga a BR 285 até a
Fepagro, com investimento estimado de R$ 3 milhões. O Instituto
Federal está aportando R$ 7 milhões, para a construção dos prédios e
compra de equipamentos. Está prevista a contratação de 60 professores
7
e mais 60 técnicos, que deverá receber em torno de 1.200 estudantes.
Como nesse Centro de Pesquisa (Vacaria) há cooperação com a
UERGS, a Embrapa e a UCS, formou-se, então, uma Unidade Mista de
Pesquisa, aos moldes do sistema francês. Há necessidade de
aprofundar essa relação nos próximos anos, uma vez que em 2015
iniciam-se as atividades do IF-RS. Consolidar-se-á a interação muito
profícua do ponto de vista da produção de conhecimento, da validação
de tecnologia e da formação de recursos humanos. Além de que, haverá
na área de três hectares doados à prefeitura, várias agroindústrias
familiares, as quais serão beneficiadas pelas pesquisas desenvolvidas
pelas instituições parceiras da unidade mista de pesquisa. Para
completar o circuito ensino, pesquisa, produção e extensão, a unidade
mista de pesquisa a Fepagro disponibilizou um centro de formação de
agricultores, em parceria com o Corede Campos de Cima da Serra.
3.3. A aprovação pelo MEC da Unidade de Educação Profissional de
Veranópolis, que atenderá a demanda por qualificação de
trabalhadores da agricultura, indústria, comércio, serviços e produção
alimentícia de dezesseis municípios da serra gaúcha. Unidade de
Educação Profissional do IF-RS será instalada numa área de terras do
Colégio Agrícola Veranópolis. Este projeto contempla, também, a
participação da Fepagro, através de três ações: (a) compartilhamento da
infraestrutura existente, em especial do Centro de Agricultura Familiar,
dotado de auditório, salas de aula e administrativas, banheiros, cozinha,
refeitório e dormitórios; no futuro poderá haver a necessidade de doação
de uma área, cujo Conselho de Planejamento da Fepagro já se
manifestou favoravelmente; (b) conveniamento para disponibilização de
área para experimentação agropecuária, assinado recentemente e
efetivado já na safra 2014-15; (c) conveniamento para que
pesquisadores da Fepagro possam atuar nas aulas práticas, na co-
8
orientação de estudantes e na execução de projetos de
pesquisa/validação.
3.4. Adiantada negociação para realizar curso(s) na área agropecuária e/ou
ambiental em parceria com o Campus Rolante a ser abrigado na
Fepagro de Maquiné.
3.5. A Fepagro está também contribuindo nas discussões para a implantação
de um Campus do IF-RS no Parque de Exposição da SEAPA em Esteio.
Foram feitas várias reuniões e o IF-RS aguarda a finalização do projeto
para submeter ao MEC.
A Fepagro, ainda em 2011, assinou Protocolo de Intenção com o IF-
Farroupilha. O Protocola visava, naquela época, regular a conjugação de esforços
entre os partícipes para a consecução das atividades de ensino, pesquisa, extensão
ou cooperação técnica, respeitadas as legislações específicas dos mesmos. As
seguintes ações foram efetivamente colocadas em prática:
3.6. A assinatura do Termo de Convênio de Estágio Curricular Obrigatório.
Com a inédita criação do Programa Institucional de Iniciação Científica e
Inovação Tecnológica, há estudantes do IF-Farroupilha que foram
beneficiados com bolsas em vários Centros de Pesquisas da Fepagro.
3.7. A assinatura do Convênio de Cooperação Técnica para executar o
Projeto “Influência de plantas de cobertura sobre parâmetros de solo e
produtividade de culturas de grãos no Planalto Médio do Rio Grande do
Sul” a ser executado na Fepagro em Júlio de Castilhos.
3.8. A assinatura de Termo Aditivo ao Protocolo de Intenção para implantação
da Unidade Descentralizada na Fepagro em Tupanciretã, que envolverá
a oferta de vários cursos, inicialmente via Pronatec, a experimentação
9
agropecuária, em especial relativa às temáticas zootécnicas e
agronômicas.
3.9. O encaminhamento à Assembleia Legislativa do Processo para a Doação
de 18,7 ha na Fepagro em Tupanciretã para a efetivação da Unidade
Descentralizada. A doação foi aprovada pelo Conselho de Planejamento
e foi amplamente discutida com a comunidade da cidade, inclusive, com
a anuência da municipalidade. Em decorrência do ano eleitoral e para
permitir a obtenção de recursos junto ao MEC, a Fepagro fez Termo de
Cessão de Uso dessa área enquanto o processo de doação se efetive.
Além dos Institutos Federais localizados aqui no Rio Grande do Sul, a
Fepagro mantém cooperação com Santa Catarina (IF-SC). Há em vigência convênio
para realização de estágios obrigatórios em especial nos Centros de Pesquisas em
Maquiné e Terra de Areia.
4. Interação Fepagro e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
A cooperação entre a Fepagro e a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) é histórica. Desde a criação da Embrapa em 1975, aonde a
Fepagro já vinha realizando pesquisas há 56 anos, as duas instituições têm projetos
de pesquisas em parceria. Mais recentemente, a Fepagro reafirmou sua cooperação
com os centros de pesquisa da Embrapa que tenham afinidade com as temáticas
desenvolvidas em nossa instituição.
Destaca-se nesse documento o Programa de Aceleração do Crescimento,
ciência e tecnologia, coordenado pela Embrapa e que, por determinação do então
Presidente Lula, também beneficiou as Organizações Estaduais de Pesquisa
Agropecuária (OEPAS).
10
Até dezembro de 2010 havia sido finalizado os processos licitatórios do
PAC/Embrapa/OEPAS 2008. No entanto, mesmo agora em dezembro de 2014, o
convênio ainda não foi finalizado por problemas na prestação de contas.
Aguardamos o parecer da Embrapa.
Em 17 de junho de 2011, após a atual direção da Fepagro ter tirado a
Fundação do CAUC, foi depositado o montante relativo ao PAC/Embrapa/OEPAS
2009 (R$ 6.639.819,87). Praticamente todos os itens já foram adquiridos e
liquidados (+ R$ 6,2 milhões). O Convênio foi renovado até 31/12/2015, uma vez
que há mais de um milhão de reais de rendimentos, cujos termos de referências
foram aprovados pela Embrapa e todos os processos estão em andamento.
Em 14 de novembro de 2011 foi depositado valor correspondente a 60% do
montante previsto para o PAC/Embrapa/OEPAS 2010 (R$ 2.713.167,48).
Praticamente todos os itens já foram adquiridos e liquidados (+ R$ 2,4 milhões). O
Convênio foi renovado até 31/12/2015, uma vez que há necessidade de liberação da
última parcela (40%). Os termos de referências foram aprovados pela Embrapa e
todos os processos estão em andamento. A partir de janeiro de 2015 será possível
demandar a Embrapa a liberação dos rendimentos, cujo montante ultrapassa os R$
500 mil. Para tal, a nova direção tem que definir quais ítens deverão ser adquiridos,
elaborar os termos de referências e solicitar a aprovação pela Embrapa.
O Consepa atuou para que a Embrapa repassasse às OEPAS o orçamento
que estava previsto no PPA da Empresa às organizações estaduais. Então, em
2012, através de Edital Embrapa-OEPAS, a Fepagro aprovou projeto para a
Construção da Central de Biotécnicas Reprodutivas num valor de R$ 750 mil, sendo
R$ 600 mil da Embrapa e R$ 150 mil de contrapartida da Fepagro. O Convênio foi
assinado e tem validade até 31/12/2015 e estamos aguardando a aprovação do
projeto executivo da obra (paga com recursos do BNDES) pela Embrapa e a
consequente liberação do recurso.
11
Em 2013, através de Edital Embrapa-OEPAS semelhante ao de 2012, a
Fepagro aprovou projeto para equipar a Central de Biotécnicas Reprodutivas num
valor de R$ 500 mil, sendo R$ 400 mil da Embrapa e R$ 100 mil de contrapartida da
Fepagro. O Convênio foi assinado e tem validade até 31/12/2015 e estamos
aguardando a Embrapa liberar o recurso.
A Fepagro está se beneficiando do Convênio firmado entre a Embrapa e a
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, do
Ministério da Educação. Atualmente quatro pesquisadores da Fepagro estão em
doutoramento com bolsas de estudo concedidas por esse convênio.
A Fepagro firmou convênio para execução de projetos de pesquisas e
validação de tecnologia com as seguintes unidades da Embrapa:
Embrapa Trigo – Passo Fundo
A alocação de três doutores, técnicos em pesquisa (campo e laboratório) e
servidores de apoio no Centro de Pesquisas em Veranópolis, aliada a fortes
investimentos na melhoria da infraestrutura, possibilitou ampliar a relação com a
Embrapa Uva e Vinho de Bento Gonçalves. Atualmente há seis projetos em
andamento, inclusive com a participação também da Embrapa Clima Temperado de
Pelotas:
4.1. A Embrapa Trigo aderiu ao Convênio assinado pela Fepagro com a
FINEP para execução do Projeto Mais Água. A Embrapa está recebendo
R$ 62.827,25 para a execução de um subprojeto (MONITORA).
4.2. Com a Embrapa Trigo motivou-se a realização de contratos de parceria
(SAIC – 21100.12/0041-5) que na atualidade contemplam a realização
de cruzamentos e seleção de plantas em populações segregantes de
12
trigo das classes pão ou melhorador, visando à geração de cultivares de
trigo para as regiões de adaptação 1 e/ou 2 do Rio Grande do Sul, da
mesma forma que a proposta também atenderá a realização de
cruzamentos e seleção de plantas em populações segregantes de trigo
duplo-propósito, para produção de forragem e grãos, indicadas para
cultivo no Rio Grande do Sul, mantendo consonância à execução parcial
do Projeto “02.11.08.001.00.04”. Os ensaios de Valor de Cultivo e Uso
(VCU) de duplo propósito também estão assegurados diante da
ferramenta processual (02.11.08.001.00.05). Com essas ações, busca-
se potencializar esforços a fim de atender as diferentes peculiaridades
edafoclimáticas regionais, através da identificação e lançamento de
materiais genéticos de trigo em co-titularidade entre a Fepagro e a
Embrapa.
4.3. Em atendimento ao Convênio de Cooperação Técnica (SAIC –
21100.12/0012-6) a Fepagro e a Embrapa acordam em realizar a
avaliação de linhagens de triticale e aveia para a determinação de VCU
visando registro e proteção no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA. Mantendo-se a consonância à execução parcial
do Projeto “02.10.02.005.00.01” - SEG; Condução de ensaios de manejo
no projeto Trigo & Soja, abrangendo estratégia genética, mantendo
consonância à execução parcial do Projeto “02.11.01.016.00.00” - SEG;
Condução de ensaios de manejo no projeto Trigo & Soja, abrangendo
estratégia de Zoneamento Agrícola – Trigo, mantendo consonância à
execução parcial do Projeto “02.11.07.008.00.00” - SEG; Condução de
ensaios de manejo de trigo e soja para ensaios de Ajuste Fitotécnico do
projeto de Melhoramento de Trigo, mantendo consonância à execução
parcial do Projeto “02.11.08.001.00.00” - SEG; Transferência de
tecnologia para o desenvolvimento da cultura do trigo na região de
abrangência da FEPAGRO; as ações de transferência de tecnologia,
como integrante da rede coordenada pela Embrapa Trigo, na execução
13
de atividades como dias de campo e outros eventos, mantendo
consonância à execução parcial dos Projetos “04.11.01.024.00.03” -
SEG.
4.4. Convênio de Cooperação Técnica – Termo Aditivo 5: Ensaios para
determinação de valor de cultivo e uso (VCU) de linhagens de soja da
Embrapa Trigo e transferência de tecnologia. Contrato de Parceria: A
presente parceria tem por objeto estabelecer as condições para a
conjugação de esforços entre a Embrapa e a Fepagro para a geração,
pesquisa e o desenvolvimento de genótipos de soja convencionais com
alta produtividade e boas características agronômicas, assim como
adaptação para cultivo específica ou ampla para a Macrorregião Sojícola
1, visando utilização como commodity e para alimentação humana.
Todas as ações entre as participes são acompanhadas pelos representantes
técnicos de ambas as Instituições e são desenvolvidas nas unidades da Fepagro de
Vacaria, Santa Rosa, São Borja e São Gabriel. Os ensaios também seguirão a
mesma ordenação em outras unidades da Embrapa.
Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves
A alocação de três doutores, técnicos em pesquisa (campo e laboratório) e
servidores de apoio no Centro de Pesquisas em Veranópolis, aliada a fortes
investimentos na melhoria da infraestrutura, possibilitou ampliar a relação com a
Embrapa Uva e Vinho de Bento Gonçalves. Atualmente há cinco projetos em
andamento, inclusive com a participação também da Embrapa Clima Temperado de
Pelotas:
4.6. Prospecção gênica e desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas
para o controle e monitoramento da dormência de macieira visando
adaptação às mudanças climáticas. Esse projeto foi aprovado na
14
chamada interna da Embrapa em 2012 (Prioridades do Portfólio
‘Mudanças Climáticas’).
4.7 Desenvolvimento de porta-enxertos do gênero Prunus spp. para
pessegueiros, nectarineiras e ameixeiras. Esse projeto foi aprovado na
chamada interna da Embrapa em 2013 (Propostas para arranjos
aprovados Ciclo 3).
4.8 Desenvolvimento e adaptação de tecnologias para viabilizar a produção
da pereira no Brasil. Esse projeto foi aprovado na chamada interna da
Embrapa em 2013 (Propostas para Arranjos Aprovados – Ciclo 2).
4.9 Sensoriamento remoto ativo como ferramenta de precisão para
viticultura familiar. Esse projeto foi aprovado no CNPq em 2013.
4.10 Melhoramento genético e fitopatologia – novas variedades resistentes a
doenças do kiwi. Projeto submetido a edital interno da Embrapa em
2014.
Embrapa Sul - Bagé
A alocação de quatro doutores, técnicos em pesquisa e servidores de apoio
no Centro de Pesquisas em Hulha Negra, aliada a fortes investimentos na melhoria
da infraestrutura, possibilitou ampliar a relação com a Embrapa Sul de Bagé, em
especial na formação da “Rede de pesquisa em Eragrostis plana: estudos para
recuperação de pastagens degradadas”. Essa rede tem por objetivo de inserir ao
projeto “Silvipastoril” em uma rede de pesquisa em Capim Annoni; verificar a
influência de um sistema Silvipastoril no sombreamento e controle da infestação de
capim-annoni em área de pastagem natural do Bioma Pampa.
15
5. Universidade Federal do Rio Grande - FURG
O Centro de Pesquisa Litoral Sul de Rio Grande está inserido junto a um
berçário natural no sul do estuário da Lagoa dos Patos, denominado Enseada
Estuarina Saco do Justino, dentre muitas enseadas existentes nesta região. O
centro, dedicado à pesquisa em sistemas de aquicultura e pesca, porém sem
nenhum pesquisador da Fepagro atuando ali. Devido, justamente, à carência de
pesquisadores e à reorganização dos objetos de pesquisa distribuídos nos Centros
da Fepagro, atualmente estamos priorizando revitalizar a Fepagro Aquicultura e
Pesca, nosso Centro de Pesquisa Herman Kleerekoper, localizado em Terra de
Areia, e, ainda, o Centro de Pesquisas de Viamão, onde também há área para
piscicultura. Contanto a Fepagro está disponibilizando a gestão e ocupação da área
da Unidade Saco do Justino para a Universidade Federal do Rio Grande (FURG),
que já atua ali, através de experimentos implantados. Tal cedência já foi aprovada
pelo Conselho de Planejamento da Fepagro e está condicionada ao acesso de
nossos pesquisadores, quando do desenvolvimento de experimentos naquela área.
Propusemos também desenvolver trabalhos em conjunto com a FURG nas
temáticas de aquicultura e piscicultura nos Centros de Terra de Areia e Viamão.
A Fepagro assinou Convênio para estudantes da FURG realizarem estágio
obrigatório na Fepagro. Com a inédita criação do Programa Institucional de Iniciação
Científica e Inovação Tecnológica, estudantes da FURG poderão ser beneficiados
com bolsas na Fepagro.
6. Universidade Federal de Pelotas - UFPel
A Fepagro também firmou Termo de Cooperação Técnica (030.090.1486.14-
5) com os participes: Embrapa - Fapeg, UFPel, Emater/RS - ASCAR, FURG, Sul
Ecológica, Cafsul, Capa, Sindocopel e IFSul, após ter atuado fortemente com as
participes na elaboração da proposta de criação do primeiro Arranjo Produtivo Local
da região de abrangência do COREDE SUL, esse, enviado a Agência de
16
Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) em disputa ao edital 05 /2012
e aprovado em 25/05/2012 com o título APL – Alimentos da Região Sul/RS. Esse
arranjo visa a conjugação de esforços, a fim de fortalecer as cadeias produtivas de
frutas hortaliças, mel e condimentos; a agregação de valor dos produtos locais e a
oferta de serviços de apoio ao desenvolvimento produtivo; respondendo aos
requerimentos de inovação das organizações sociais, produtores rurais,
agroindústrias e das micro e pequenas empresas da região sul do Rio Grande do
Sul.
17
7. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
As pesquisas na área da ovinocultura da Fepagro Viamão levaram ao
estabelecimento de uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), através do Departamento de Zootecnia, para realizar pesquisas com
ovinos. O convênio foi assinado em 2009 e terminou em 2014. Não houve interesse
da universidade em renová-lo, uma vez que a Fepagro fez uma série de exigências,
as quais nunca foram respondidas. Os resultados desses cinco (5) anos de
convênio foram muito significativos, em especial, para a universidade, pois foram
elaboradas várias dissertações e teses.
A Fepagro assinou Convênio para estudantes da UFRGS realizarem estágio
obrigatório na Fepagro. Com a inédita criação do Programa Institucional de Iniciação
Científica e Inovação Tecnológica, há estudantes da universidade que foram
beneficiados com bolsas na Fepagro.
A UFRGS aderiu ao Convênio assinado pela Fepagro com a FINEP para
execução do Projeto Mais Água. A UFRGS está recebendo R$ 1.140.523,92 para a
execução dos subprojetos GrãosPD, Meteoro, Monitora, PPHidro e SUINOAGUA.
Dois pesquisadores da Fepagro têm autorização da Fundação para atuarem
como professores nos Programas de Pós-Graduação em Zootecnia e Genética da
UFRGS. Essas autorizações deveram ser revistas ao final do período, uma vez que
agora a Fepagro possui seu próprio Programa de Pós-Graduação.
18
8. Interação Fepagro Universidade Federal do Pampa - Unipampa
A Fepagro tem três Centros de Pesquisas em municípios com Campus da
Universidade Federal do Pampa (Unipampa): Uruguaiana, São Gabriel e Dom
Pedrito. Desse modo, há já iniciativa para efetivação de parceria entre as duas
instituições públicas.
A Fepagro assinou Convênio para estudantes da Unipampa realizarem
estágio obrigatório na Fepagro. Com a inédita criação do Programa Institucional de
Iniciação Científica e Inovação Tecnológica, estudantes da universidade poderão ser
beneficiados com bolsas na Fepagro.
Em Uruguaiana, o Centro de Pesquisa da Região da Fronteira Oeste mantém
um ótimo rebanho bovino de cria da raça Braford. Esses animais são utilizados em
experimentos nos demais centros, seja para validação de sistemas de produção,
seja na área de sanidade animal. Professores de várias disciplinas do Curso de
Veterinária usam a infraestrutura da Fepagro para aulas práticas, auxiliando nas
atividades rotineiras do Centro de Pesquisa.
9. Interação Fepagro e Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) há longa data realiza várias
pesquisas nas dependências do Centro de Pesquisa Fepagro Floresta. O Centro de
Pesquisa está localizado no município de Santa Maria, numa área de 542 hectares.
Foi criado em 1941 com a denominação de Estação Experimental de Silvicultura.
Atualmente possui área florestada de aproximadamente 271 hectares, e conta com
toda infraestrutura para pesquisas e validação de tecnologia em silvicultura.
A Fepagro assinou Convênio para estudantes da UFSM realizarem estágio
obrigatório na Fepagro. Com a inédita criação do Programa Institucional de Iniciação
19
Científica e Inovação Tecnológica, estudantes da universidade podem ser
beneficiados com bolsas na Fepagro.
Atualmente, na Fepagro Florestas estão sendo conduzidos vários projetos de
pesquisa envolvendo mestrandos e doutorandos de diversos Programas de Pós-
Graduação da UFSM. A Fepagro disponibiliza toda a infraestrutura e seus servidores
de apoio. Em contrapartida, a UFSM entra com recursos financeiros e mão de obra
qualificada (graduandos, mestrandos e doutorandos), assim como, há a participação
intelectual de pesquisadores da Fepagro Florestas nas pesquisas. A Fepagro
Florestas também colabora com docentes cedendo área física para práticas de
disciplinas da Engenharia Florestal da UFSM que são executadas dentro do Centro,
bem como recebe turmas de alunos para visitas guiadas. Atualmente os seguintes
projetos estão em execução:
9.1 Análise da variabilidade genética e da talhadia para indução de brotações
em Peltophorum dubium.
9.2 Variação temporal de propriedades físicas de um argissolo e no
crescimento de Eucalyptus grandis.
9.3 Efeitos do preparo do solo no estabelecimento inicial da nogueira-pecã em
Argissolo Vermelho amarelo no Rio Grande do Sul.
9.4 Formação de bosque para produção de sementes e conservação genética
de louro-pardo.
9.5 Tratamento de sementes de espécies florestais visando à qualidade no
armazenamento e produção de mudas.
9.6 Insumos biológicos para o cultivo sustentável do tomateiro.
20
9.7 Distribuição espacial e flutuação populacional de Ctenarytaina spatulata e
Glycaspis brimblecombei em Eucalyptus grandis na Região Central do Rio
Grande do Sul, Brasil.
9.8 Avaliação da dinâmica populacional de artrópodos em plantio inicial de
nogueira-pecã Carya illinoinensis sob diferentes preparos de solo.
11. EPAGRI
A EPAGRI, FEPAGRO e o SIMEPAR, firmaram convênio em 2013
(0113031200-FINEP) para desenvolver o projeto intitulado Rede Sul Brasileira de
Pesquisas Sobre Mudanças Climáticas e Prevenção aos Desastres Naturais-REDE
CLIMASUL – CLIMASUL sendo capitado da FINEP R$ 6.411.658,00, desses, a
FEPAGRO aportará mais de 2 milhões de reais, que já estão sendo aplicados na
contratação de serviços, aquisição de equipamentos como sensores de descargas
elétricas e estações meteorológicas, softwares e contratação de cinco bolsistas para
o Centro Estadual de Meteorologia (CemetRS).
A FEPAGRO em 2014 aderiu ao convênio entre FINEP e EPAGRI
(0112020600-FINEP) - 02054230701508145-FEPAGRO, para executar projetos
destinados ao desenvolvimento tecnológico da Fruticultura no estado de Santa
Catarina.
12. FEEVALE
A FEEVALE aderiu ao Convênio assinado pela Fepagro com a FINEP para a
execução do Projeto Mais Água. A FEEVALE que coordena o subprojeto
(SUINOAGUA) já recebeu mais de 80% dos R$ 918.279,60 destinados as
respectivas atividades.
21
13. Colégio Agrícola de Teutônia
A Fepagro assinou dois convênios com o Colégio Agrícola de Teutônia. O
primeiro deles visa à utilização racional das áreas da Fepagro, transformando-as em
área de pesquisa participativa e de aulas práticas. Ao mesmo tempo, haverá vários
estudantes estagiários provenientes do colégio, que inclusive passarão a residir no
alojamento da Fepagro. A parceria foi ampliada com a concessão de ingresso
gratuito no Colégio e a alocação de bolsas de trabalho para estudantes, filhos de
assentados, desde que trabalhassem como auxiliar de pesquisa na Fepagro em
Taquari.
O segundo convênio, que também envolvem os Colégios Agrícolas Estaduais
de Encruzilhada do Sul e Capela Santana, trata de formação de plantel de gado de
leite a partir de matrizes da Fepagro. O controle genético, sanitário e de produção
leiteira é feito com acompanhamento de pesquisadores da Fepagro, professores e
estudantes.