Gestão de desastres O desafio do setor Saneamento Básico em · New Orleans, 2005 Santa Catarina...
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Gestão de desastres
O desafio do setor
Saneamento Básico em
situações de emergência
19/03/2013
Alteração de forma súbita de pessoas, de seu
meio ambiente ou de seus bens causada por
fatores externos de origem antrópica ou natural
e que demandam uma ação imediata por parte
das autoridades de saúde, visando à diminuição
das conseqüências do mesmo.
Caracteriza-se por não exceder à capacidade de
resposta.
EMERGÊNCIA
DESASTRE
Alteração de forma súbita de pessoas, de seu
meio ambiente ou de seus bens causada por
fatores externos de origem antrópica ou natural
e que demanda uma ação imediata por parte das
autoridades de saúde, visando à diminuição das
conseqüências do mesmo.
Excede à capacidade de resposta e demanda
ajuda externa de ordem nacional ou
internacional.
A Região
Os países e territórios da América Latina
e o Caribe são vulneráveis a uma ampla
variedade de desastres, tanto de origem
natural como provocados pelo homem.
AMEAÇA
Fator externo de risco, representado pela potencial ocorrência de um
fato de origem natural, gerado por atividade humana ou pela
combinação de ambos, que pode manifestar-se em um lugar
específico com uma intensidade e duração determinadas.
As forças da natureza ocasionam
múltiplos desastres no âmbito
mundial, devido a que seus
mecanismos de origem são muito
difíceis de neutralizar como ocorre
com os terremotos, Tsunamis
(maremotos), erupções vulcânicas e
furacões; algumas como as
enchentes, secas e deslizamentos de
terra, podem chegar a ser
controlados ou atenuados através de
obras civis.
AMEAÇAS NATURAIS:
São aquelas ocasionadas pela
intervenção do homem na natureza
e pelo desenvolvimento tecnológico,
podem ser originadas
intencionalmente pelo homem, por
imprevisão ou por falhas de caráter
técnico. Explosões, incêndios,
Acidentes, desmatamento, poluição,
Colapsos estruturais, Guerras e
terrorismo, intoxicações em massa,
insegurança, movimentos de
população em massa, etc.
AMEAÇAS ANTRÓPICAS
VULNERABILIDADE
Fator interno de risco de um sujeito,
objeto ou sistema expostos a uma
ameaça, que corresponde à sua
predisposição intrínseca a sofrer um
dano.
AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE – crianças e idosos
RISCOProváveis danos sociais, ambientais e econômicos em
uma comunidade específica, em determinado período de
tempo, em função da ameaça e da vulnerabilidade.
RISCO = AMEAÇA X VULNERABILIDADE
Os desastres estão ocorrendo com maior frequência
O número de desastres
duplicou quando comparado
com a década de 90.
Desastres relacionados
com o clima representam
70% de todos os desastres,
comparado com 50% da
década de 90.
Fonte:
EFEITOS DOS
DESASTRES NA
SAÚDE
DESLIZAMENTOS
Rio de Janeiro, out 2007 e jan
2011 Foto Folhaonline
Santa Catarina 2008 Agência Estado
MORTALIDADE
Elevada quando se apresenta em zonas altamente
povoadas e por destruição de moradias ou estruturas.
Pode depender da hora do fato
Deslizamentos de terra e enchentes -
fortes chuvas na Indonésia deixaram
mais de 120 mortos ou desaparecidos na
ilha de Java –set 2007
Deslizamentos de terra e enchentes
provocadas por fortes chuvas em na
região Serrana/RJ deixaram mais de 900
mortos em 2011
ENCHENTES
Brasilia, março 2013 Correio Braziliense New Orleans, 2005
Santa Catarina 2008 Globo News
Amazonas 2009, SVS/MS
MORBIDADE
•Lesões graves (feridas, contusões).
•Em casos de grandes enchentes, podem surgir patologias
derivadas do incremento de vetores.
•Por efeitos secundários, enchentes, manejo inadequado de
detritos, contaminação de fontes hídricas (diarréias, cólera,
disenterias, leptospirose).
MORTALIDADE
• Grande número de vítimas nas enchentes rápidas
(transbordamento de rios ou vertentes de alto declive).Tsunami que matou 226.400 pessoas em dez países do Oceano Índico , dez 2004
SECA – processo lento
MORTALIDADE
Provém do resultado das
condições extremas de
fome.
Por desidratação e doenças
associadas (virais
imunoprevisíveis).
Desidratação.
As derivadas da má utilização da água (diarréias).
Doenças derivadas da má nutrição.
Problemas mentais derivados da migração como conseqüência
das condições precárias na zona de residência habitual.
MORBIDADE
MORTALIDADE
Número, freqüentemente alto,
especialmente nas zonas de alta
densidade demográfica, GRANDES
CIDADES e zonas de desenvolvimento
dos atos terroristas.
New York 11 de setembro, 2974 mortos
VIOLÊNCIA SOCIAL
MORBIDADE
•Hospitais com um número grande de pacientes
com patologias de tipo traumático em caso de
explosões.
•Conforme o tipo de fato registrado multiplicidade
de patologias (poluições, explosões, problemas de
saúde mental, etc)
MORTALIDADE
Relacionado com o tipo de produto
químico, pode ser elevada.
Exemplo: Bhopal, India.
Isocianato de metilo
3.000 mortes inicialmente
10.000 afetados
10.000 mortes na avaliação final
ACIDENTES QUÍMICOS
Ataques terroristas com agentes
químicos
12 mortos
980 moderadamente
afetados
500 hospitalizados
5 500 buscaram atenção
médica
10% dos agentes que
prestaram socorro afetados
Consequências 20 de março 1995
Tokio, Japón
Gás Sarin
Danos aos sistemas de saneamento básico
• Destruição das fontes de
abastecimento de água,
adutoras, rede de
distribuição - observados em
casos de terremotos,
inundações e deslizamentos.
• Contaminação das fontes de
água ou do sistema causada
por infiltrações na rede
• Destruição ou danos dos
sistemas de redes de esgotos,
e drenagem particularmente
por consequência de
terremotos e deslizamentos.
Danos aos sistemas de saneamento básico
• Acúmulo de resíduos
sólidos e escombros por
interrupção dos serviços
ou bloqueio das vias de
acesso.
• Interrupção nos programas
de saneamento ambiental,
controle de alimentos,
controle de vetores e
roedores.
A falta de serviços de saneamento
aumenta o número de pessoas afetadas
A suspensão dos serviços de saneamento obriga as pessoas
a buscar alternativas, muitas vezes não seguras e impede a
manutenção da higiene, dos cuidados com alimentos e
desenvolvimento de atividades produtivas.
Rio de Janeiro, 2011
Avaliação da vulnerabilidade (estrutural, de
equipamentos e de recursos humanos) permite:
• Elaboração de planos estratégicos e operativos que assegurem
a adoção de medidas preventivas, de preparação e resposta
para casos de desastre, de antecipação (seca)
• Estudos de vulnerabilidade, mapas e planos atualizados sobre
as áreas potenciais de riscos. Ex. PSAs , mecanismos de
controle da demanda em caso de seca.
• Adoção de mecanismos de resposta efetiva, entre elas, contar
com planos operativos que incluam, além da adoção de pessoal
capacitado, maquinaria, equipamentos e insumos.
• Estabelecer metas para recuperar o quanto antes a capacidade
operativa dos sistemas
Avaliação da vulnerabilidade (estrutural, de
equipamentos e de recursos humanos) permite:
• Obter informação para melhorar o sistema atual e que permita
responder as necessidades durante a emergência -
• Assegurar a atenção médica
• Apoiar atividades de busca e resgate
• Consumo humano ( bebida, alimento e higiene)
• Atenção à população em abrigos
• Extinção de incêndios ( acidentes ou terremotos)
• Limpeza
• Bem estar
Situação de emergência e calamidade pública por tipo de
desastres, 2003 -2011
Situação de emergências e calamidade pública devido a
inundações, por região e mês de ocorrência
2003 - 2011
• Abastecimento de água em quantidade e qualidade;
• Identificação de fontes alternativas de água, cisternas,
estações de tratamento portátil, equipes de cloração etc.;
• Mapas das bacias
• Dados metereológicos
• Caracterização dos períodos de chuvas e secas – série
históricas
• Características geológicas e climatológicas
• Identificação de fontes subterrâneas
• Sistemas de exploração
• Demandas- consumo humano, agricultura, hidrelétricas –
aspectos legais
• Zonas protegidas
Plano de preparação e resposta para água e saneamento
• Controle de dejetos e águas residuarias;
• Identificação de alternativas de custo efetivo para a
construção ou adoção de fossas sanitárias;
• Controle de resíduos sólidos: coleta e transporte;
• Localização dos pontos de coleta, aterros sanitários ou
locais temporários para a reciclagem de alguns materiais;
• Controle da higiene dos alimentos: medidas para as
inspeções rotineiras dos centros de armazenamento e
venda de alimentos e bebidas, com ênfase em alimentos
que requerem refrigeração;
• Controle de vetores e roedores;
• Medidas básicas de higiene pessoal e habitação: muito
importante para os abrigos temporários;
• Disposição dos restos dos animais mortos durante um
desastre.
Plano de preparação e resposta para água e saneamento
Avaliação de danos e análise das
necessidades
• Sistemas de abastecimento de
água – captação, adução,
tratamento, reservatório,
distribuição
• Medidas para desinfecção
• Sistemas de vigilância e controle
da qualidade da água
• Necessidades mínimas
• Avaliação de danos na rede que
atende os serviços de saúde
• Situação dos abrigos
• Situação das escolas
ENFOQUE DO PROGRAMA DE
DESASTRES DE OPAS
ORGANIZAÇÕES NACIONAIS E
INTERNACIONAIS
Desastres e
Desenvolvi-
mento
Mitigação e
Preparativos
Preparativos
e resposta
Resposta1976
Terremoto na Guatemala
1985Terremoto no México
1998Furacão
Mitch
América Latina e o Caribe evoluíram da
resposta Ad-Hoc à prevenção de desastres
A Organização Mundial da Saúde é uma
Agência Especializada
das Nações Unidas
BancoMundial
FAO UNDP OMSOPAS
UNESCO OMM
Outras
Nações Unidas
Agências Especializadas
ATORES INTERNACIONAIS
OPS/OMS
IFRC
ICRC
MSF
OXFAM
CARE
CRS
PADF
MERCOSUROCHA
WFP
UNHCR
UNFPA
UNICEF
CDERA
CAN/CAPRADE
SICA/CEPREDENAC
OAS
CIDAUSAID
DFID
ECHO
ORAS/CONHU
IDB
IADB
IICA
WB
Cruz Roja
CDC
Coordenação intersetorial
Apóia o fortalecimento institucional dos programas nacionais de desastres no setor da saúde, e sua coordenação com todos os setores envolvidos na redução e preparativos para desastres.
Promove a capacitação e a educação pública em mitigação e preparativos para desastres.
Produz material impresso, eletrônico e audiovisual difundindo-o através dos Escritórios nos países membros e do Centro Regional de Informação sobre Desastres
Programa de Preparativos para
Desastres da OPS
Iniciativas Regionais em Saúde
Hospitais Seguros
Redução de Vulnerabilidade em Sistemas de Água Potável
Manejo de Substâncias perigosas
Preparativos para Pandemia da Influenza
Equipes Regionais de Resposta
Avaliação do avanço de Mitigação e Preparativos em Saúde
COE - SAÚDE
Responsabilidade do setor saúde para o manejo da emergência
Responsabilidade política permanente na tomada de decisões
Análise de informes da situação
Determinação de problemas, priorização e definição de ações
Coordenação com os demais setores, governo e cooperação internacional
SALAS DE SITUAÇÃO
Monitoramento da situação em saúde.
Apoio aos sistemas de informação existentes e geração de informes.
Tomada de decisões baseadas em evidências.
Avaliação da intervenção.
Incentivo à pesquisa.
EQUIPES DE RESPOSTA
Criação de equipes interinstitucionais que apóiem uma rápida avaliação.
Manejo dos formatos para levantamento de informação - EDAN.
Capacitação e exercícios de validação no campo para trabalho em equipe.
Disponibilidade para mobilização local e regional.
HUMANITARIA
reforma
Reforçar a a responsabilidade, o aspecto previsibilidade e as alianças com sócios da resposta humanitária
www.helid.desastres.net
www.disaster-info.net/SUMA/
www.crid.or.cr
www.disaster-info.net/lideres/
MATERIAL TÉCNICO
http://www.disaster-info.net/catalogo/Spanish/dd/Ped/introduccioncat.htm
PÁGINA WEB
http://www.disaster-info.net/PED-Sudamerica/
http://www.saludydesastres.info/index.php?lang=es
www.paho.org/desastres
http://www.ensp.fiocruz.br/desastres/