Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

10
8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 1/10 Pol´ ıgonos regulares ´ ODULO 1 - AU LA 13 Aula 13 – Pol´ ıgonos regulares Objetivos  Determinar a ´area de pol´ ıgonos regulares. Introdu¸ ao Um pol´ ıgono ´ e chamado  equil´ atero se todos os seus lados s˜ao congruen- tes.  ´ E chamado  equiˆ angulo se todos os seus ˆangulos internos s˜ ao congruentes. Um pol´ ıgono que ´ e ao mesmo tempo equil´atero e equiˆ angulo ´ e chamado  re- gular . Veja na figura 253 alguns exemplos de pol´ ıgonos regulares. Fig. 253: Pol´ ıgonos regulares. Vocˆ e pode estar se perguntando se as duas defini¸ oes n˜ ao significam a mesma coisa. Na verdade, se estivermos falando de triˆ angulos, as duas pro- priedades s˜ ao equivalentes. Isso acontece por causa da propriedade que tˆ em os triˆ angulos de o maior ˆangulo se opor ao maior lado, e vice-versa. Assim, se um triˆ angulo ´ e equil´atero, ent˜ ao, como conseq¨ encia, todos os seus ˆ angulos ao iguais e ele ´ e equiˆangulo. Da mesma forma, se um triˆangulo tem todos os ˆ angulos congruentes, prova-se que seus lados tamb´ em s˜ ao congruentes. Por- tanto, para mostrar que um dado triˆangulo ´ e regular, basta mostrar que ele ´ e equil´atero ou que ele ´e equiˆangulo, n˜ ao sendo necess´ario verificar as duas coisas. No caso de pol´ ıgonos com mais de trˆ es lados isso n˜ ao ´ e verdade, nem mesmo para quadril´ateros. Um retˆ angulo com base e altura n˜ ao congruentes ´ e equiˆ angulo, pois todos os seus ˆangulos s˜ ao retos, mas n˜ao ´ e equil´atero. Um losango que n˜ ao seja quadrado ´ e equil´ atero, mas n˜ao ´ e equiˆangulo (figura 254). (a) (b) Fig. 254: (a)Equiˆangulo mas n˜ao equil´ atero. (b) Equil´atero mas n˜ ao equiˆ angulo. 163 CEDERJ 

Transcript of Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

Page 1: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 1/10

Polıgonos regulares M ´ ODULO 1 - AULA 13 

Aula 13 – Polıgonos regulares

Objetivos

•  Determinar a area de polıgonos regulares.

Introducao

Um polıgono e chamado  equil´ atero se todos os seus lados sao congruen-

tes.  E chamado equiˆ angulo se todos os seus angulos internos sao congruentes.

Um polıgono que e ao mesmo tempo equilatero e equiangulo e chamado  re-

gular . Veja na figura 253 alguns exemplos de polıgonos regulares.

Fig. 253: Polıgonos regulares.

Voce pode estar se perguntando se as duas definicoes nao significam a

mesma coisa. Na verdade, se estivermos falando de triangulos, as duas pro-

priedades sao equivalentes. Isso acontece por causa da propriedade que tem

os triangulos de o maior angulo se opor ao maior lado, e vice-versa. Assim, se

um triangulo e equilatero, entao, como consequencia, todos os seus angulos

sao iguais e ele e equiangulo. Da mesma forma, se um triangulo tem todos os

angulos congruentes, prova-se que seus lados tambem sao congruentes. Por-

tanto, para mostrar que um dado triangulo e regular, basta mostrar que ele

e equilatero ou que ele e equiangulo, nao sendo necessario verificar as duas

coisas.

No caso de polıgonos com mais de tres lados isso nao e verdade, nem

mesmo para quadrilateros. Um retangulo com base e altura nao congruentes

e equiangulo, pois todos os seus angulos sao retos, mas nao e equilatero. Um

losango que nao seja quadrado e equilatero, mas nao e equiangulo (figura

254).

(a)

(b)

Fig. 254: (a)Equiangulo mas nao equilatero. (b) Equilatero mas nao equiangulo.163

C E D E R J  

Page 2: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 2/10

Polıgonos regulares 

Quando acontece de existir um cırculo contendo todos os vertices de

um polıgono, dizemos que esse polıgono esta   inscrito  em tal cırculo, ou que

ele e  inscritıvel . Quando ocorre de existir um cırculo que e tangente a todos

os lados de um polıgono, dizemos que esse polıgono esta  circunscrito  a tal

cırculo, ou que ele e  circunscritıvel . Veja a figura 255.

(a)   (b)   (c)

Fig. 255: a) Polıgono inscrito (o polıgono nao e regular)). b) Polıgono circunscrito (o polıgono nao e

regular). c) Polıgono regular inscrito.

Vamos provar que todo polıgono regular e inscritıvel e circunscritıvel.

Para isso considere um polıgono regular P   = A1A2 . . . An qualquer. Tracemos

as mediatrizes dos lados  A1A2  e  A2A3, as quais encontram-se num ponto  O.

A figura 256 mostra um caso particular em que  P   e um pentagono.

o

A1

A2

A3

A4

A5

Fig. 256: Pentagono regular  A1A2A3A4A5.

Como   O  esta na mediatriz do lado   A1A2, entao a distancia de   O   aos

vertices   A1   e   A2   e a mesma, que chamaremos   r. Pelo mesmo motivo, a

distancia de  O  a A3   e a mesma distancia r  de  O  a A2. Os triangulos OA1A2

e OA2A3 sao, assim, isosceles. Alem disso,  OA1A2 ≡ OA2A3, por L.L.L.. Se-

gue que os angulos O  A1A2,  O  A2A1,  O  A2A3  e  O  A3A2  sao todos congruentes.

C E D E R J     164

Page 3: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 3/10

Polıgonos regulares M ´ ODULO 1 - AULA 13 

Como A1 A2A3 ≡ A2

 A3A4 (pois o polıgono e equiangulo), conclui-se que

O  A3A4 ≡ O  A3A2. Por L.A.L., os triangulos  OA3A4  e  OA3A2  sao congruen-

tes, donde se conclui que  OA4 ≡  OA2. Assim, tem-se que a distancia entre

O  e  A4   e tambem  r. Da mesma forma se prova que a distancia do ponto  O

aos outros vertices do polıgono  P   e tambem r. Consequentemente, o cırculo

de centro  O  e raio  r  passa por todos os vertices do polıgono  P .Alem disso, os triangulos   OA1A2,   OA2A3,   . . .,   OAnA1   sao todos con-

gruentes. Segue que os segmentos unindo o ponto   O   aos pontos medios

de cada lado sao todos congruentes. Chamemos de   a  a medida desses seg-

mentos. Como esses segmentos sao perpendiculares aos lados do polıgono

P , concluımos que o cırculo de centro   O   e raio   a   e tangente a todos os

lados de  P .

Provamos, assim, que:

Todo polıgono regular e inscritıvel e circunscritıvel

O ponto  O  considerado na demonstracao anterior e chamado   centro do

polıgono regular , e o numero   a   e chamado   ap´ otema . Tambem chamaremos

de apotema a todo segmento ligando  O  ao ponto medio de um dos lados.

Veja na figura 257 um hexagono regular e os cırculos em que esta ins-

crito e circunscrito.

Fig. 257: Cırculos inscrito e circunscrito a um hexagono regular.

Um polıgono, contudo, pode ser inscritıvel ou circunscritıvel sem ser

regular, como mostra a figura 255. Por outro lado, existem polıgonos que

nao sao inscritıveis, ou circunscritıveis. Veja a figura 258.

(a) (b)

Fig. 258: a) Polıgono nao inscritıvel. b) Polıgono nao circunscritıvel.

165C E D E R J  

Page 4: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 4/10

Polıgonos regulares 

Veremos a seguir um criterio que permite decidir se um quadrilatero

qualquer e inscritıvel ou nao. Primeiro consideremos um quadrilatero ABCD

inscrito no cırculo Γ, como na figura 259.

A

B

C

D

Fig. 259:  AQuadrilatero inscrito.

Os angulos   ˆBAD   e   ˆBC D   sao angulos inscritos em Γ, e os arcos de-

terminados por esses angulos compoem o cırculo completo, intersectando-se

apenas nos extremos. Daı, conclui-se que 2   ˆBAD + 2   ˆBC D  = 360o, ou seja,ˆBAD +   ˆBC D  = 180o e esses angulos sao suplementares. Do mesmo modo,

sao suplementares os angulos   ˆADC  e   ˆABC .

Reciprocamente, suponhamos que  ABCD seja um quadrilatero tal que

os angulos opostos sao suplementares. Tracemos o cırculo Γ que contem os

pontos A,  B  e  C . Vamos mostrar que o ponto  D  tambem esta em Γ.

Suponhamos que o ponto   D   nao esteja no cırculo Γ. Nesse caso, ha

duas possibilidades: D esta no interior de Γ ou  D  esta no exterior de Γ (vejaas duas possibilidades na figura 260).

A

B

C

D

(a) (b)

A

B

C

ΓΓ

D

Fig. 260: (a)  D  no interior de Γ. (b)  D  no exterior de Γ.

Em qualquer das possibilidades, seja E  o ponto em que a semi-reta−−→BD

intersecta Γ, como na figura 261.

C E D E R J     166

Page 5: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 5/10

Polıgonos regulares M ´ ODULO 1 - AULA 13 

A

B

C

DE

(a)

A

B

C

D

E

(b)

 

Fig. 261: (a)  D   no interior de Γ. (b)  D  no exterior de Γ.

Se   D   esta no interior de Γ, temos   ˆADB >   ˆAEB   e   ˆCD B >   ˆCE B,

donde se conclui que   ˆADC >   ˆAEC . Mas   ˆADC   e   ˆABC   sao suplementares,

por hipotese, e   ˆAEC  e   ˆABC   sao suplementares porque  ABCE  esta inscrito

em Γ. Logo   ˆADC  ≡

  ˆAEC . Mas ja tınhamos concluıdo que   ˆADC >   ˆAEC .

Essa contradicao mostra que  D  nao pode estar no interior de Γ. Deixamos

como exercıcio a prova de que  D  nao pode estar no exterior de Γ.

Com isso mostramos a seguinte proposicao:

Proposicao 31

Um quadrilatero e inscritıvel num cırculo se e somente se seus angulos inter-

nos opostos sao suplementares.

Veja na proposicao seguinte como fica a area de um polıgono regular.

Proposicao 32A area de um polıgono regular e a metade do produto do perımetro pelo

apotema.

Prova:

Se   A1A2 . . . An   e um polıgono regular de   n   lados, ligando cada um

de seus vertices ao centro   O   do polıgono, ficam determinados   n   triangulos

isosceles congruentes de base igual a  m(A1A2) e altura igual ao apotema do

polıgono, que denotaremos por   a. A area de cada um desses triangulos em(A1A2)a

2

  . Pelas propriedades de area, concluımos que

AA1A2...An = n

m(A1A2)a

2

 =

 nm(A1A2)a

2

Como  nm(A1A2) e justamente o perımetro do polıgono, ja que seus  n

lados sao todos congruentes a  A1A2, fica demonstrada a proposicao.

C.Q.D.

167C E D E R J  

Page 6: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 6/10

Polıgonos regulares 

Sejam Γ e Γ cırculos com o mesmo centro  O  (dizemos nesse caso que

sao  concentricos ) e seja  P   = A1A2 . . . An  um polıgono regular inscrito em Γ.

Definamos um polıgono  P  inscrito em Γ da seguinte forma:   B1  =−−→OA1 ∩Γ,

B2  =−−→OA2 ∩ Γ etc. O polıgono assim definido e chamado   projec˜ ao radial de 

P   sobre  Γ. Veja na figura 262 o caso particular em que  P   e um hexagono.

Nota: na figura 262, Γ e o

cırculo externo e Γ e o

cırculo interno.

Os apotemas  a e  a sao,

respectivamente, a distancia

do centro  O  ate os lados dos

polıgonos  P   e  P .

B1   B

2

B6

  B3

B5

  B4

A1

A2

A6

  A3

A4

A5

O

Fig. 262: Projecao radial do hexagono.

Deixaremos como exercıcio a prova de que  P  tambem e regular. De-

terminaremos agora a relacao entre as areas de P   e  P . Para isso, chamemos

de   r   e   r os raios de Γ e Γ,   a   e   a os apotemas,   A   e   A as areas e   p   e

 p os perımetros de   P   e   P , respectivamente. Ja sabemos que   A   =   12

ap   e

A =  1

2a p. Considere os triangulos   A1OA2   e   B1OB2. Como ambos sao

isosceles e tem o angulo central   ˆA1OA2   em comum, podemos concluir que

sao semelhantes. Como consequencia dessa semelhanca, decorre que

r

r  =

 m(A1A2)

m(B1B2) =

  a

a  (6)

onde a ultima igualdade vem do fato de   a  e   a serem as alturas de   A1OA2

e   B1OB2  com respeito as bases   A1A2   e   B1B2. Como P   e   P  sao regulares,

temos p = nm(A1A2), e  p = nm(B1B2), o que nos da

 p

 p  =

 m(A1A2)

m(B1B2).

Substituindo na equacao (6), obtemos

r

r  =

  p

 p  =

  a

a.

C E D E R J     168

Page 7: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 7/10

Polıgonos regulares M ´ ODULO 1 - AULA 13 

Daı concluımos que

A

A  =

  ap

a p  =

r

r

2

.

Um raciocınio analogo pode ser feito para os polıgonos circunscritos. A

formula acima sera muito util na proxima aula, quando faremos o calculo da

area do cırculo.

Resumo

Nesta aula voce aprendeu...

•  O que sao polıgonos regulares.

•  Que todo polıgono regular e inscritıvel e circunscritıvel.

•   Que um polıgono pode ser inscritıvel ou circunscritıvel sem ser regular.

•   Que existem polıgonos que nao sao inscritıveis ou circunscritıveis.

•  Um criterio para verificar se um quadrilatero e inscritıvel ou nao.

•   A formula para calcular a area de um polıgono regular.

Exercıcios

1. Prove que todo triangulo equiangulo e tambem equilatero.

2. Prove que um polıgono regular circunscrito a um cırculo tangencia o

mesmo no ponto medio de cada lado.

3. Prove que a soma dos angulos externos de um polıgono convexo e 360o.

4. Na figura 263, ABP   e um triangulo equilatero e ABCDE e um pentagono

regular.

A   B

C

D

E

P

Fig. 263: Exercıcio 4.

Determine D AP   e  BP C .   169C E D E R J  

Page 8: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 8/10

Polıgonos regulares 

5. Determine os polıgonos regulares para os quais os angulos internos e

externos sao iguais.

6. Determine o numero de lados de um polıgono regular, sabendo que seus

angulos internos medem 144o.

7. Determine os raios dos cırculos inscrito e circunscrito em um hexagonoregular de 6 cm  de lado.

8. Determine a medida do lado e o apotema de um hexagono regular

inscrito em um cırculo de raio 2√ 

3 cm.

9. Prove que a area de um triangulo e dada pelo produto do semi-perımetro

pelo raio da circunferencia inscrita.

10. Prove que a soma das distancias de um ponto interno de um triangulo

equilatero aos lados nao depende do ponto interno considerado.

11. Determine a maior area que um triangulo pode ter se ele esta inscrito

em um cırculo de raio  R.

12. Na figura 264,   ABCDEF   e um hexagono regular. Sobre seus lados

foram construıdos quadrados.

A   B

D

C

E

F

G   H

I

J

K

L

MN

O

P

Q

R

Fig. 264: Exercıcio 12.

Prove que o polıgono   GHIJKLMNOPQR  e um dodecagono regular.

13. (EPUSP-1966) As bases de um trapezio isosceles circunscrito a um

cırculo medem 9 cm e 6 cm. Cada um dos outros dois lados do trapezio

mede:

(a) 4,5 cm   (b) 6 cm   (c) 7,5 cm   (d) 8 cm   (e) N.R.A.

C E D E R J     170

Page 9: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 9/10

Polıgonos regulares M ´ ODULO 1 - AULA 13 

14. (FUVEST-1989) Os pontos  A,  B  e  C   sao vertices consecutivos de um

hexagono regular de area igual a 6. Qual a area do triangulo  ABC   ?

(a) 1 (b) 2 (c) 3 (d)√ 

2 (e)√ 

3

15. (COVEST-1991) Se todos os lados de um heptagono regular forem

aumentados em 50%, em quanto aumenta a sua area ?

(a) 50% (b) 75% (c) 100% (d) 125% (e) 150%

16. (U.C. SALVADOR-1991) Na figura 265,  ABCD   e um losango e  A  e o

centro do cırculo de raio 4 cm.

A

B

C

D

Fig. 265: Exercıcio 16

A area desse losango, em centımetros quadrados, e:

(a) 4√ 

3 (b) 8 (c) 12 (d) 8√ 

3 (e) 12√ 

3

17. (FESP-1991) Um triangulo equilatero ABC  esta inscrito em um cırculo.O triangulo e interceptado por um diametro do cırculo, formando um

trapezio, conforme a figura 266.

A

B   C

M   N

O

P   Q

Fig. 266: Exercıcio

A razao entre a area do triangulo  ABC  e a do trapezio e igual a:

a)  5

4  (b)

  9

5  (c)

  9

8  (d)

  9

4  (e)

  8

5

171C E D E R J  

Page 10: Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

8/18/2019 Geometria Plana II - Aula13 - CEDERJ

http://slidepdf.com/reader/full/geometria-plana-ii-aula13-cederj 10/10

Polıgonos regulares 

18. Prove que o polıgono  P  da fıgura 262 e regular.

19. Seja  Q =  A1A2 . . . An  um polıgono regular circunscrito a um cırculo Γ

e sejam T 1, T 2, . . . , T  n  os pontos em que  A1A2, A2A3, . . . , AnA1  tangen-

ciam Γ. Considere um cırculo Γ concentrico a Γ e sejam T 1 =←−−OT 1∩Γ,

etc. Por   T 1, T 2, . . . , T  n

  trace tangentes a Γ, obtendo um polıgono

Q = B1B2 . . . Bn  (veja figura 267).

A

B

A

B

A

B

1

1 2

2

3nn

AB

O

1T '

2T

2T

'

1T

3

nT

nT '

Fig. 267: Exercıcio

Prove que   Q e tambem regular. Se   r   e   r sao os raios de Γ e Γ,

respectivamente, prove que a razao entre a area A de  Q e a area de  Q

e dada por  A

A= r

r

2

.

Sugestao:   Prove que   OT 1A2

 ≡  OT 2A2   e   OT 1B2

 ≡ OT 2B2  e conclua

que   O, A2, e   B2   sao colineares. Da mesma forma sao colineares os

termos O, A3, B3, . . . , O , A1, B1. Use o exercıcio 1 desta aula e a seme-

lhanca entre os triangulos OA1A2  e  OB1B2, . . . , O AnA1  e  OBnB1  para

provar que   OT 1B2 ≡   OT 1B1, OT 2B3 ≡   OT 2B2, . . . , O T  n

B1 ≡  OT n

Bn.

Lembrando que ja sabemos que   OT n

B1 ≡   OT 1B1,   OT 2B2 ≡   OT 1B2,

etc, prove que  Q e regular. Para provar que  A

A= r

r

2

, observe que

OA1A2 e semelhante a OB1B2, OA2A3 e semelhante a OB2B3, etc, com

razao de semelhanca igual a  r

r.

C E D E R J     172