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Frederick Taylor Frederick Winslow Taylor (Filadélfia , 20 de Março de 1856 Filadélfia, 21 de Março de 1915 ) mais conhecido por F. W. Taylor, foi um engenheiro mecânico estadunidense , inicialmente técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o "Pai da Administração Científica " por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial. Sua orientação cartesiana extrema é ao mesmo tempo sua força e fraqueza. Seu controle inflexível, mecanicista, elevou enormemente o desempenho das indústrias em que atuou, todavia, igualmente gerou demissões, insatisfação e estresse para seus subordinados e sindicalistas. Elaborou os primeiros estudos essenciais: Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade. Em relação ao planejamento a atuação dos processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento. Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade(...) Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja

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Este texto conta um pouco sobre a vida e as teorias de Frederick Taylor sobre a administração moderna.

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Frederick Taylor

Frederick Winslow Taylor (Filadélfia, 20 de Março de 1856 — Filadélfia, 21 de Março de 1915) mais conhecido por F. W. Taylor, foi um engenheiro mecânico estadunidense, inicialmente técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o "Pai da Administração Científica" por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial.

Sua orientação cartesiana extrema é ao mesmo tempo sua força e fraqueza. Seu controle inflexível, mecanicista, elevou enormemente o desempenho das indústrias em que atuou, todavia, igualmente gerou demissões, insatisfação e estresse para seus subordinados e sindicalistas.

Elaborou os primeiros estudos essenciais:

Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.

Em relação ao planejamento a atuação dos processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.

Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade(...)

Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.

Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.

Incluiu um sistema de pagamento por quantidade (ou por peça) produzida. Isso fazia com que os rendimentos dos funcionários aumentassem de acordo com seu esforço. Assim, Taylor conseguiu maximizar significativamente a eficiência da organização.

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Vida

Frederick Taylor nasceu em uma rica família Quaker de Germantown descendente de Samuel Taylor, que estabeleceu-se em Burlington, New Jersey, em 1677. Franklin Taylor, pai de Frederick, foi advogado educado em Princeton, e construiu sua riqueza com hipotecas.[1] A mãe, Annette Emily Taylor (née Winslow), foi uma ardente abolicionista colega de trabalho de Lucretia Mott. Educado inicialmente por sua mãe, Taylor estudou por dois anos na França e na Alemanha e viajou pela Europa por 18 meses.[2] Em 1872, ele ingressou na Phillips Exeter Academy em Exeter, New Hampshire.

Após sua formatura, Taylor foi aceito na Harvard Law School. No entanto, devido a uma rápida deterioração de sua visão, Taylor teve que considerar uma carreira alternativa. Depois da depressão de 1873, Taylor tornou-se um aprendiz industrial, ganhando experiência no chão de fábrica em uma empresa de fabricação de bombas, a Enterprise Hydraulic Works, na Filadélfia. Carreira de Taylor progrediu em 1878 quando ele se tornou um trabalhador da loja de máquinas da Midvale Steel Company. Na Midvale, Taylor foi promovido a chefe de equipe, supervisor, diretor de pesquisa, e finalmente engenheiro-chefe. Em 1883, Taylor obteve o diploma de engenharia mecânica do Instituto de Tecnologia Stevens, onde estudou por correspondência.[3] Em 3 de maio de 1884, casou-se com Louise M. Spooner, da Filadélfia.

De 1890 até 1893, Taylor trabalhou como gerente geral e um engenheiro consultor em gestão para a Investment Manufacturing Company, da Filadélfia, que operava grandes fábricas de papel no Maine e em Wisconsin. Ele passou um tempo como gerente de fábrica no Maine. Em 1893, Taylor abriu uma consultoria independente, na Filadélfia. Em seu cartão de visitas, lia-se "especialista em sistematizar gestão de fábricas e custos de fabricação". Em 1898, Taylor entrou na Bethlehem Steel, onde desenvolveu o aço de alta velocidade, junto com Maunsel White e uma equipe de assistentes. Por seu processo de tratamento de ferramentas de aço de alta velocidade, ele recebeu uma medalha de ouro individual na Exposição de Paris em 1900, e foi condecorado com a medalha Elliot Cresson no mesmo ano pelo Instituto Franklin, da Filadélfia. Taylor teve de deixar a Bethlehem Steel em 1901, após algumas desavenças com os outros gerentes. Em 1901, Frederick Taylor e Louise adotaram os três órfãos Kempton, Robert e Elizabeth.

Em 19 de outubro de 1906, Taylor recebeu o grau honorífico de Doutor Honoris Causa em Ciências pela Universidade da Pensilvânia[4] e, em seguida, lecionou na Tuck School of Business, no Dartmouth College.[5] No fim do inverno de 1915, Taylor contraiu pneumonia e morreu em 21 de março de 1915, apenas um dia após seu aniversário de 59 anos. Foi enterrado em West Laurel Hill Cemetery, em Bala Cynwyd, na Pensilvânia.

Obra

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Frederick W. Taylor foi o primeiro homem na história a considerar o trabalho digno de estudo e observação sistemática. Na "administração científica" de Taylor reside, sobretudo, o enorme aumento da riqueza nos últimos 75 anos que impulsionou as massas trabalhadoras nos países desenvolvidos bem acima de qualquer nível antes registrado, até para os mais prósperos. No entanto, Taylor, como um Isaac Newton (ou talvez um Arquimedes) da ciência do trabalho, deixou apenas as primeiras fundações. Pouco tem sido acrescentado a elas desde então - embora ele esteja morto há sessenta anos.

Gerentes e trabalhadores

Técnicas de propaganda

Teoria de administração

Relação com a ASME

Taylor foi presidente da Sociedade dos Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos (ASME) entre 1906 e 1907 e tentou implementar o seu sistema na gestão da ASME, mas recebeu muita resistência. Ele só conseguiu reorganizar o departamento de publicações e, mesmo assim, apenas parcialmente. Ele também substituiu o secretário de longa data da ASME, Morris L. Cooke, por Calvin W. Rice. Sua presidência foi marcada por problemas e pelo início de um período de divergências internas dentro da ASME durante a Era Progressista.[7]

Em 1912, Taylor reuniu vários de seus artigos em um manuscrito com volume de livro e apresentou-o à ASME para publicação. A ASME formou uma comissão para revisar o texto. A comissão incluia aliados de Taylor, como James Mapes Dodge e Henry R. Towne. A comissão delegou a preparação do relatório para o editor do American Machinist, Leon P. Alford. Alford era um crítico do sistema de Taylor e seu relatório foi negativo. A comissão fez algumas leves modificações no relatório, mas aceitou a recomendação de Alford e recusou-se a publicar o livro de Taylor. Chateado, Taylor desistiu do livro mas publicou seus Princípios sem a aprovação da ASME.[8]

Patentes

Taylor registrou 42 patentes

Influências

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Estados Unidos

.

1. Carl G. Barth ajudou Taylor a desenvolver as réguas de cálculo de velocidade de corte até um nível de utilidade até então desconhecido. Ferramentas semelhantes ainda são utilizadas em oficinas mecânicas da atualidade. Barth iniciou-se como consultor de Administração Científica e, posteriormente, lecionou em Harvard.

2. H. L. Gantt desenvolveu o gráfico de Gantt, uma ajuda visual para agendamento de tarefas e demonstração do fluxo de trabalho.

3. Harrington Emerson introduziu a Administração Científica na indústria ferroviária, e propôs a diferenciação entre funcionários da equipe e funcionários de linha, com os primeiros assessorando os de linha.

4. Morris Cooke adaptou a Administração Científica para organizações educacionais e municipais.

5. Hugo Munsterberg criou a psicologia industrial.6. Lillian Gilbreth introduziu a psicologia nos estudos de administração.7. Frank Gilbreth (marido de Lillian) descobriu a Administração Científica

enquanto trabalhava na indústria da construção, e acabou por desenvolver estudos sobre o movimento independentes dos de Taylor. Logicamente, seus estudos complementaram os de Taylor sobre o tempo, uma vez que tempo e movimento são duas faces da mesma moeda da eficiência. As duas pesquisas formaram o Estudo de Tempos e Movimentos.

8. A Universidade de Harvard, uma das primeiras universidades nos Estados Unidos a oferecer um curso de pós-graduação em Administração, em 1908, desenvolveu seu currículo do primeiro ano baseando-se na Administração Científica de Taylor.

9. Harlow S. Person , reitor da Faculdade Dartmouth da Escola de Administração e Finanças Amos Tuck, promoveu o ensino da Administração Científica.

10. James O. McKinsey , professor de contabilidade da Universidade de Chicago e fundador da empresa de consultoria que leva seu nome, defendia o uso de orçamentos como um meio de assegurar a prestação de contas e a mensuração do desempenho

França

11. Na França, Le Chatelier traduziu o trabalho de Taylor e introduziu a Administração Científica em todas as fábricas estatais durante a Primeira Guerra Mundial. Isto influenciou o teórico francês Henri Fayol, cuja Administration Industrielle et Générale (1916) enfatizou a estrutura organizacional no estudo da Administração. Ele sugere que Taylor tinha analistas de pessoal e consultores trabalhando com indivíduos dos níveis mais baixos da organização para identificar as formas de melhorar sua eficiência. De acordo com Fayol, essa abordagem resulta em uma "negação do princípio da unidade de comando". Fayol criticou a administração funcional de Taylor: em Shop Management, Taylor diz[10] que «... a característica mais marcante da administração funcional reside no fato de que cada operário, ao invés de entrar em contato direto com a gestão por um único ponto,... recebe suas ordens e orientações diárias de oito

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chefes diferentes... estes oito são: (1) fiscais de percurso, (2) homens dos cartões de instrução, (3) fiscais de custo e tempo, (4) líderes de equipe, (5) fiscais de velocidade, (6) inspetores, (7) chefes de reparo e (8) disciplinadores.» Segundo Fayol, isto era uma situação impraticável, e Taylor deve ter restaurado a dicotomia, de alguma maneira não descrita em seus trabalhos.

A abordagem de Taylor é diferente do que temos delineado na medida em que ele analisa a empresa 'de baixo para cima'. Ele começa com as unidades mais elementares da atividade - as ações dos trabalhadores - em seguida, estuda os efeitos de suas ações sobre a produtividade, propõe novos métodos para torná-los mais eficientes, e aplica o que aprendeu nos níveis mais baixos da hierarquia ...

Suíça

Na Suíça, o estadunidense Albert Edward Filene criou o Instituto Internacional de Administração para difundir informações sobre técnicas de administração.

URSS

Vladimir Lenin ficou muito impressionado com o taylorismo, que ele e Stalin procuraram incorporar à indústria soviética. O taylorismo e os métodos de produção em massa de Henry Ford muito influenciaram os primeiros anos da União Soviética. Apesar disso, "(...) os métodos de Frederick Taylor nunca realmente se enraizaram na União Soviética".[12] A abordagem voluntarística do movimento stakhanovista na década de 1930 era diametralmente oposta à abordagem sistemática de Taylor, o que mostrou-se contra-produtivo.[13] As paradas no processo de produção que continuariam até a década de 1980, onde trabalhadores ficavam ociosos no início do mês e realizavam turnos ilegais de hora extra no fim, não tinha nada a ver com as fábricas taylorizadas, como por exemplo a Toyota, que se caracterizam por processos de produção contínua (heijunka), que são continuamente melhorados (kaizen).[14]

"A abundância de mão-de-obra, que permitia a Taylor escolher apenas 'homens de primeira classe', foi uma condição importante para o sucesso de seu sistema."[15] A situação na União Soviética era muito diferente. "Como o trabalho não tem um ritmo regular, o gerente racional contrata mais trabalhadores do que ele precisaria caso os recursos fossem sempre os mesmos, e assim ele garante ter o suficiente para os períodos de maior volume. Com a escassez de trabalho contínuo, os administradores se dispõem a pagar mais do que são obrigados para os trabalhadores necessários, seja por intermédio de contratos falsos, atribuindo-lhes graus mais elevados de habilidade do que receberiam pelo próprio mérito, ou pagando-lhes por peça, ou convertendo os pagamentos por incentivo (prêmios pelo bom trabalho) em parte efetiva do salário normal. Como Mary McAuley sugeriu, sob estas circunstâncias, o pagamento por peça produzida não é um incentivo salarial, mas uma forma de justificar os trabalhadores dando-lhes o que eles 'deveriam' estar recebendo, não importa qual deveria ser o seu salário de acordo com as normas oficiais".[16]

Taylor e suas teorias foram igualmente referenciados (e postos em prática) em 1921, no romance distópico We de Yevgeny Zamyatin.

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Críticas

O teórico Henry Mintzberg é altamente crítico em relação aos métodos de Taylor. Mintzberg afirma que a obsessão com a eficiência permite benefícios mensuráveis e quantificáveis que ofuscam completamente os benefícios sociais menos tangíveis, e os valores sociais são deixados para trás.[17]

Os métodos de Taylor também foram contestados por intelectuais socialistas. O argumento apresentado refere-se ao esgotamento progressivo dos trabalhadores no local de trabalho e à subsequente degradação do trabalho, movido pelo capital, que usa os métodos de Taylor para tornar o trabalho repetitivo, monótono e reduzindo ainda mais as habilidades dos trabalhadores.[18]

Realizações no tênis

Taylor foi ainda um proeminente jogador de tênis, tendo vencido, em 1881, o primeiro Aberto dos Estados Unidos, fazendo dupla com Clarence Clark no torneio em Newport Casino

Notas de referência

1. ↑ Mary Ellen Papesh (February 14, 1998). Frederick Winslow Taylor. University of St. Francis. Página visitada em May 4, 2008.

2. ↑ Frederick Winslow Taylor. Universidade de Miami (2003). Página visitada em May 4, 2008.

3. ↑ Kanigel 1997:182-183,1994. ↑ Charles Custis Harrison (8 de outubro de 1906). Letter to Taylor (em inglês).

Arquivos do Instituto de Tecnologia Stevens. Página visitada em 5 de maio de 2008.

5. ↑ Richard A. D'Aveni On Changing the Conversation: Tuck and the Field of Strategy. Tuck School of Business. Página visitada em 22 de novembro de 2007.

6. ↑ Drucker 1974: 1817. ↑ Jaffe 1957:348. ↑ Jaffe 1957:36-40; Nelson 1980:181-184)9. ↑ F.W. Taylor Collection: Patents. S.C. Williams Library. Página visitada em 4

de maio de 2008.10. ↑ Fayol, 1949, p. 6811. ↑ Fayol, 1987, p. 4312. ↑ Atta 1986: 33513. ↑ Atta 1986: 33114. ↑ Head 2005: 38-5915. ↑ Atta 1986: 32916. ↑ Atta 1986: 33317. ↑ Mintzberg 1989:33318. ↑ Harry Braverman, Labor and Monopoly Capital: The Degradation of Work in

the Twentieth Century, 197419. ↑ F. W. Taylor, Expert in Efficiency, Dies. The New York Times (22 de março

de 1915). Página visitada em 14 de março de 2008.

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Referências bibliográficas

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Head, Simon (2005), The new ruthless economy. Work and power in the digital age, Oxford University Press, Paperback Edition

DRUCKER, Peter. Management: Tasks, Responsibilities, Practices. New York: Harper & Row, 1974. ISBN 1-412-80627-5

Fayol, H. (1987). General and industrial management: Henri Fayol’s classic revised by Irwin Gray. Belmont, CA: David S. Lake Publishers.

JAFFE, William. L.P. Alford and the Evolution of Modern Industrial Management. With an introduction by David B. Porter. New York: New York University Press, 1957.

KANIGEL, Robert. The One Best Way: Frederick Winslow Taylor and the Enigma of Efficiency. New York: Viking, 1997. ISBN 0-670-86402-1

MINTZBERG, Henry (ed.). Mintzberg on Management. New York, New York: The Free Press, 1989. ISBN 978-1416573197

Montgomery, David (1989), The Fall of the House of Labor: The Workplace, the State, and American Labor Activism, 1865-1925, Cambridge University Press, Paperback edition

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Bibliografia

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Taylor, Frederick Winslow (1903), Shop Management, Nova Iorque: American Society of Mechanical Engineers, OCLC 2365572, http://books.google.com/books?id=Am4I-N4XN2QC&pg=PA3#v=onepage&f=false. "Shop Management" began as an address by Taylor to a meeting of the ASME, which published it in pamphlet form. The link here takes the reader to a 1912 republication by Harper & Brothers. Also available from Project Gutenberg.

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Taylor, Frederick, Scientific Management (inclui "Shop Management" (1903), "The Principles of Scientific Management" (1911) e "Testimony Before the Special House Committee" (1912)), Routledge, 2003, ISBN 0-415-27983-6

WEISBORD, Marvin. Productive Workplaces Revisited (Chapter 2: Scientific Management Revisited: A Tale of Two Taylors; Chapter 3: The Consulting Engineer: Taylor Invents a New Profession.). [S.l.: s.n.], 2004. ISBN 0-7879-7117-0

Publicações

Taylor publicou vários artigos e monografias curtas. Entre eles:

1894. Notes on Belting 1895. A Piece-rate System 1896. The adjustment of wages to efficiency; three papers .... New York, For the

American economic association by the Macmillan company; London, S. Sonnenschein & co..

1903. Shop management; a paper read before the American society of mechanical engineers. New York.

1906. On the art of cutting metals, by Mr. F. W. Taylor; an address made at the opening of the annual meeting in New York, December 1906. New York, The American society of mechanical engineers.

1911. Principles of Scientific Management. New York and London, Harper & brothers.

1911. Shop management, by Frederick Winslow Taylor ... with an introduction by Henry R. Towne .... New York, London, Harper & Brothers.

1911. A treatise on concrete, plain and reinforced: materials, construction, and design of concrete and reinforced concrete. (2d ed). New York, J. Wiley & sons.

1912. Concrete costs. New York, J. Wiley & sons.

Taylorismo

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Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da Administração de empresas. O taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. É considerado uma das vertentes na perspectiva administrativa clássica. Suas ideias começaram a ser divulgadas no século XX. Além de Taylor, a administração científica também tem entre seus fundadores Carl Barth, o casal Frank e Lillian Gilbreth, Harrington Emerson, Henry Gantt e Hugo Münsterberg; por analogia, Henry Ford costuma ser tido como um dos criadores deste modelo de administração, pelas medidas práticas ligadas a concepção teórica semelhante à de Taylor, que ele adotou em suas fábricas.

Talvez o fato mais marcante da vida de Taylor seja a publicação, em 1911, de Princípios de Administração Científica. Com esse livro, Taylor propõe que administrar uma empresa deve ser tido como uma ciência. A ideia principal do livro é a racionalização do trabalho, que envolve a divisão de funções dos trabalhadores; com isso Taylor critica fortemente a Administração por incentivo e iniciativa, que acontece quando um trabalhador por iniciativa própria sugere ao patrão ideias que possam dar lucro à empresa, incentivando seu superior a dar-lhe uma recompensa ou uma gratificação pelo esforço demonstrado; isso é criticado por Taylor, pois, uma vez que se recompensa um subordinado por suas ideias ou atos, torna-se dependente deles.

Taylor concentra seu argumento na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas de modo mais inteligente e com a máxima economia de esforço. Para isso era preciso selecionar corretamente o operário, e adestrá-lo na função específica que iria desenvolver. Também propunha melhores salários (o que foi aceito por Ford, entre outros) para os operários, com a concomitante diminuição dos custos unitários de produção, o que idealmente levaria prosperidade a patrões e empregados.

Histórico e visão geral

O surgimento da Administração Científica está diretamente ligada ao contexto norte-americano da virada do século XX. Com o fim da Guerra da Secessão, a indústria expandiu-se aceleradamente, o que gerou preocupações também com o aumento da eficiência nos processos de produção. Este aumento na eficiência seria conseguido, de acordo com os proponentes da Administração Científica, com a racionalização do trabalho. [1].

Os pilares da chamada escola de Administração Científica foram estabelecidos por Frederick Taylor. Taylor começou sua carreira como operador de máquina na Midvale Steel, uma indústria da Filadélfia, e ali fez carreira até o posto de engenheiro. Graças à sua experiência na linha de produção, Taylor passou a dedicar-se a estabelecer rigorosa observação das habilidades e métodos usados pelos operários na Midvale. Esta observação era informada por critérios tidos por científicos, ao contrário da prática administrativa até então usual pouco fazia uso da pesquisa metódica, fiando-se mais no senso comum.

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Dois livros de Taylor deste período trazem os primeiros esboços de seu modelo administrativo: A Piece Rate System (Um sistema de preço por peça, 1895) e Shop management (Administração de Oficinas, 1903, apresentado à Sociedade dos Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos). Posteriormente, este modelo aparece mais bem sistematizado em Principles of Scientific Administration (Princípios da Administração Científica, 1911). Segundo Idalberto Chiavenato, conquanto "Taylor [preocupava-se] mais com a filosofia – com a essência do sistema – que exige uma revolução mental tanto de parte da direção como da parte dos operários a tendência de seus seguidores foi uma preocupação maior com o mecanismo e com as técnicas do que com a filosofia da Administração Científica."

Princípios fundamentais

Há uma série de princípios enunciados por Taylor, no que concerne à administração. Eles são entendidos como máximas pelas quais a organização deve se orientar para melhorar sua eficiência, a partir de critérios supostamente científicos.

Em seu Principles of Scientific Management, Taylor enuncia[3] quatro princípios:

substituir os métodos empíricos e improvisados (rule-of-thumb method) por métodos científicos e testados (planejamento)

selecionar os trabalhadores para suas melhores aptidões e treiná-los para cada cargo (seleção ou preparo)

supervisionar se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido (controle)

disciplinar o trabalho (execução)

Taylor e outros teóricos da Administração científica adicionaram mais princípios, porém estes seguem como fundamentais e orientadores. Críticos apontam que estes métodos incorporam uma ideologia capitalista de redução do saber operário ao cumprimento de ordens, e seu enunciado como científico faz uma identificação exagerada destas opções administrativas com uma neutralidade (usualmente emprestada à Ciência). Mais grave, os estudos carecem de comprovação científica segundo um método aceito: fundam-se mais em conjecturas a partir de casos isolados e em evidências concretas, não em abstração

Metodologia taylorista de estudo

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Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo, dando ênfase na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência.

Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.

Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.

Para Taylor:

à gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, com particularização de cada movimento;

a gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos dos trabalhadores. Como os trabalhadores conheciam mais a função do que o gerente, este deveria aprender os métodos de trabalho com aqueles para então cobrar dos seus operários;

o ritmo lento de trabalho e a vadiação eram inimigas da produção; o processo de trabalho não devia estar nas mãos dos trabalhadores, que de fato

estava por meio do trabalho combinado. Sua grande descoberta foram os conhecimentos da produção de processo combinado. Contudo, o processo e as decisões deveriam passar pela gerência e não pelo trabalhador;

com o conhecimento da produção, a gerência poderia estabelecer os tempos necessários. Assim, fixou a distribuição do tempo de trabalho.

Taylor não estava interessado no avanço tecnológico, mas preocupado em controlar o trabalho a qualquer nível de tecnologia.

Fez pesquisa para analisar como o trabalhador poderia produzir mais num ritmo de trabalho controlado;

Também acreditava que o trabalhador devia apenas aprender a executar uma função, não podia perder tempo analisando o trabalho, visto que ele não tinha nem tempo, nem dinheiro para isso. Essa responsabilidade então deveria caber à gerência.

Organização do trabalho

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Objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente.

Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal;

Divisão do trabalho e especialização do operário; Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: cada um se

especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões; Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas

de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes; Incentivos salariais e prêmios por produtividade; Condições de trabalho: o conforto do operário e o ambiente físico ganham valor,

não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade;

Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos;

Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada;

Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.

A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.

Benefícios do método de Taylor

Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor:

1. Os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que eram antes;2. Os funcionários passaram a se sentir mais valorizados e isso fez com que

exercessem seus ofícios com mais prazer. Se sentiam mais acolhidos pela empresa;

3. A jornada de trabalho foi reduzida consideravelmente;4. Vantagens, como dias de descanso remunerados lhes foram concedidos.

Benefícios para os empregadores no método de Taylor:

1. Produtos com qualidade superior aos anteriores;

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2. Ambiente de trabalho agradável tanto para o chão de fábrica quanto para a diretoria, evitando assim distúrbios e conflitos que podem gerar situações negativas dentro da empresa (greves e desestimulo, por exemplo);

3. Redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como a eliminação de inspeções e gastos desnecessários.

Outros integrantes do movimento da administração científica

Frank Bunker Gilbreth e Lillian Moller Gilbreth: O casal Frank e Lillian Gilbreth focaram seus estudos no chamado "estudo dos movimentos". Frank tinha preocupações muito semelhantes às de Taylor, exceto que Taylor era interessado em engenharia e em problemas com o tempo dos funcionários e Frank em construção e com os movimentos dos operários. Nota-se a influência de Taylor no livro "Estudo de movimentos" onde Gilbreth menciona o desperdício de terra por meio da erosão, mas diz que isso não é nada, se comparado com o desperdício de produtividade humana. Para resolver esse problema, Gilbreth propunha o estudo sistemático e a racionalização dos movimentos necessários para a execução das tarefas. Ele dedicou atenção especial para a fadiga, onde foi auxiliado por sua mulher Lillian, especialista em psicologia. O casal publicou diversos estudos sobre os movimentos e a introdução de aprimoramentos nos métodos de trabalho para minimização da fadiga.

Henry Gantt : Formado em engenharia, Gantt era assistente de Taylor. Dentre suas principais realizações, destacam-se seus estudos sobre resistência à mudança e normas grupais (fatores que interferiam na produtividade), mutualismo como caminho para a prosperidade econômica e, sua principal realização, o controle gráfico diário da produção (gráfico de Gantt), que era um método gráfico para acompanhar fluxos produtivos e se tornou a mais importante técnica de planejamento e controle de projetos.

Hugo Münsterberg : Doutor em Psicologia, Munsterberg fez contribuições substanciais para quase todos os campos da Psicologia. Defendia ferozmente a utilização da Psicologia em situações práticas e, em 1910, começou a realizar pesquisas visando a aplicação da psicologia à indústria. As ideias de Munsterberg se assemelhavam as de Taylor quanto a capacitação dos mais aptos ao trabalho. Além disso, ele pregava que o papel dos psicólogos na indústria deveria ser para definir condições psicológicas mais favoráveis ao aumento da produção e produzir as influências desejadas, na mente humana, do interesse da administração. Munsterberg foi um dos primeiros estudiosos a desenvolver testes de seleção de pessoal para empresas.

Exemplos

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Nos anos 50 os japoneses retomaram as ideias de Taylor para renovar sua indústria e criaram o conceito de kaizen, uma aplicação do taylorismo. Os resultados alcançados com a aplicação dessa técnica, bem como a subsequente popularidade da guerra ao desperdício, fariam os princípios da administração científica continuar desfrutando de grande interesse na virada do milênio.

A Primeira Guerra Mundial deu aos americanos oportunidades de aplicar em larga escala e mostrar aos europeus novos padrões de eficiência de operação militar. Os franceses ficaram profundamente impressionados com a velocidade das tropas americanas na construção de cais, estradas e linhas de comunicação.

As empresas automobilísticas também são um exemplo possível para o taylorismo, afinal é impossível imaginar uma empresa de produção automobilística sem divisões de tarefas para cada funcionário, linha de montagem, prêmios para aqueles que conseguem atingir uma determinada meta na produção.

Algumas empresas treinam seu pessoal na própria empresa ou financiam treinamentos, mestrado, MBA, dentre outros para seus colaboradores, proporcionando condições para que estes colaboradores treinados continuem nas referidas empresas após a formação, explicitando o princípio da preparação dos trabalhadores. Geralmente são as grandes companhias que realizam esse tipo de ação, basicamente pelo fato dos custos serem altos.

O princípio do controle é notado em diversas empresas de foco comercial e em diversas fábricas, onde é visível a presença de supervisores e "superiores" em geral vistoriando os trabalhadores em suas tarefas.

O princípio da execução, que basicamente pode ser resumido na atribuição de responsabilidades visando uma execução do trabalho mais disciplinado possível, pode ser visto atualmente em quase todas as empresas departamentalizadas, já que isso é uma forma de atribuição de responsabilidades distintas visando a melhor execução do trabalho.

Críticas ao modelo

O modelo da administração científica, mesmo apresentando vantagens, possui problemas. Primeiramente, o modelo ignora as necessidades dos trabalhadores, além do contexto social, gerando conflitos e choques, às vezes violentos, entre administradores e trabalhadores. Como consequência, os trabalhadores se sentem explorados, pois percebem que esse tipo de administração é uma técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar relativamente menos.

Outra crítica ao modelo é a de que ele transformou o homem em uma máquina. O operário passou a ser tratado como uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado a tomar iniciativas, já que os gerentes não ouvem as ideias dos funcionários subalternos, uma vez que estes são considerados desinformados.

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Além disso, o modelo trata os indivíduos como um só grupo, não reconhecendo a variação entre eles, gerando descontentamento por parte dos trabalhadores. Essa padronização do trabalho é mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizá-lo.

Referências

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Bibliografia

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