FITOESTERÓIS na saúde cardiovascular
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Atuao dos fi toesteris na sade cardiovascular
Mo
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A
ctiC
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-
2O Center for Disease Control and Prevention
(CDC) prev que 33,5% da populao norte-
-americana adulta esteja acima dos nveis
mximos de LDL-colesterol e que apenas me-
tade desses indivduos faa algum tipo de tra-
tamento (CDC, 2011). Valores muito prximos
so indicados pela Organizao Mundial de
Sade (OMS), para quem a Doena Cardiovas-
cular (DCV) a principal causa de morte no
mundo, perfazendo 30% das mortes globais
(OMS, 2011), taxa praticamente idntica
encontrada no Brasil.
Anualmente, 300 mil morrem no pas devi-
do a doenas cardiovasculares, como infar-
to, acidente vascular enceflico, insuficin-
cias cardaca e renal ou morte sbita, o que
significa 820 mortes por dia, 30 mortes por
hora ou uma morte a cada 2 minutos (Minis-
trio da Sade, 2005).
H fortes indcios de que as medidas de
sade pblica para reduo dos nveis de
colesterol total e LDL-colesterol no sangue
sejam eficazes: em uma metanlise de 38 grandes estudos clnicos, encontrou-se que, para cada 10% de reduo no colesterol, a morta-lidade reduziu 13% (Gould et al.,1998).
A orientao para pacientes com nveis
elevados de colesterol a prtica regular de
exerccios e a adoo de uma dieta com altos
teores de fibras e baixos teores de colesterol e
gorduras saturadas (National Cholesterol Edu-
cation Program, 2001).
IntroduoNos ltimos 50 anos, mudanas econmi-
cas, sociais e demogrficas influenciaram
significativamente a estrutura da dieta do
brasileiro, ao passo que a vida moderna tam-
bm proporcionou o aumento do sedentarismo,
repercutindo diretamente na sade popula-
cional (Sartorelli & Franco, 2003).
Esses fatores somados desencadeiam o
processo chamado transio epidemiolgi-
ca, em que h a substituio progressiva de
alta morbidade e mortalidade por doenas
infecciosas por perfis de sade dominados
pela presena de doenas crnicas no
transmissveis (Ministrio da Sade, 2005).
Nos pases desenvolvidos, as doenas
crnicas so a principal causa de morbidez
e mortalidade prematura. Por isso, em diver-
sos pases, foram institudos, dentre outras
iniciativas, pro gramas educacionais e recomendaes nutricionais que tm por objetivo reduzir os nveis de colesterol plasmtico na popu-lao. Nos Estados Unidos, por exemplo, o National Cholesterol Education Program in-
dica nveis elevados de LDL-colesterol como
um dos principais fatores de risco para o de-
senvolvimento de doenas crnicas.
-
3Perfi l lipdico - ColesterolOs esteris so lipdios presentes nas
membranas de clulas eucariticas de te-
cidos animais. O colesterol o esterol mais
importante, pois alm de sua funo estru-
tural na formao dessas membranas, atua
como precursor de vrios produtos com ati-
vidades biolgicas especfi cas, tais como os
hormnios esteroidais (hormnios sexuais e
corticoesterides), cidos biliares e vitamina
D. O colesterol objeto de inmeros estudos
cientfi cos, em diversos pases, devido prin-
cipalmente sua correlao com as doenas
cardacas coronrias.
O colesterol no organismo obtido por
duas vias principais: a via endgena, na qual
a biossntese tem como principais rgos o
fgado e intestino; e a via exgena, em que o
colesterol obtido pela alimentao. Um in-
divduo adulto saudvel excreta pelas fezes
em mdia 1 g de colesterol por dia, sendo a
reposio feita proporcionalmente por am-
bas as vias. A regulao da sntese de coles-
terol ocorre pela enzima sensvel HMG-CoA
redutase, modulada por expresso gnica
e pela velocidade de degradao da enzima
(Marzzoco & Torres, 1999).
No organismo, o colesterol transportado
pelas lipoprotenas plasmticas, predomi-
nantemente ligado a cidos graxos (Marzzo-
co & Torres, 1999).
As lipoprotenas plasmticas so classifi -
cadas segundo a sua densidade. A composi-
o dessas partculas pode sofrer modifi ca-
es contnuas devido troca de molculas
de lipdios por meio de processos ainda no
elucidados pela comunidade cientfi ca. As
principais classes de lipoprotenas esto
descritas a seguir.
very low density lipoproteinsDe origem heptica, transportam os triglicrides endgenos, que sero hidrolisados pela lipoprotena lipase e a partcula transforma-se em LDL.
low density lipoproteinsRicas em colesterol, so a principal fonte deste lipdeo para os tecidos.
high density lipoproteinsCom funo antagnica s LDLs, atua na remoo de colesterol dos tecidos perifricos, como a artria, para metabolizao no fgado e posterior excreo. Marzzoco & Torres, 1999
A ocorrncia de doenas cardiovascula-
res, como a aterosclerose, depende tanto da
concentrao total de colesterol plasmtico,
quanto do colesterol presente nas partcu-
las LDL-colesterol. H um amplo consenso
que concentraes elevadas de colesterol
plasmtico (colesterol total e LDL-coleste-
rol) devem ser controladas para minimizar
o risco de doenas crnicas. Isso porque
a oxidao do LDL-colesterol pode levar
formao de placas aterognicas que ten-
dencialmente se acumulam nas paredes
arteriais, restringindo a circulao sangu-
nea e resultando na obstruo dos vasos.
HdL
LdL
VLdL
-
4Na ausncia de tratamento, a aterosclerose
aumenta o risco de infartos e derrames (Mar-
zocco & Torres, 1999).
A ingesto excessiva de gorduras, sobre-
tudo as saturadas, tem reconhecidamente
um efeito hipercolesterolmico. A compo-sio da dieta, sob este aspecto, tem influncia fundamental sobre a concentrao de LDL-colesterol. Acredita-se que reduzir a ingesto de gordu-
ras saturadas e colesterol combinado com
o aumento da ingesto de fibras tenha um
efeito redutor na concentrao de LDL-coles-
terol srico. Sabe-se ainda que a ingesto de
quantidades adequadas de fitoesteris pode
acarretar uma reduo do LDL-colesterol
ainda maior, se comparado ao aumento da
ingesto de fibras (Martins et al., 2013).
Perfil lipdico - Fitoesterol
Os fitoesteris, tambm chamados de
esteris vegetais, constituem um grupo de
compostos naturalmente presentes em le-
guminosas, sementes, frutas, hortalias, no-
zes e cereais (Weihrauch & Gardner, 1978;
Martins, 2013).
Nas plantas, os fitoesteris so um com-
ponente essencial das membranas celula-
res, ajudando a manter a estrutura e a fun-
o da membrana celular, atividades realiza-
das pelo colesterol tanto em animais como
no homem (Law, 2000).
Na natureza, os fitoesteris ocorrem como
esteris livres ou esterificados com cidos gra-
xos. Tm estruturas e funes semelhantes s
do colesterol. Fitoesteris de alta qualidade so
extrados durante o processo de destilao de
leo vegetal. Podem ser adicionados aos ali-
mentos em sua forma biologicamente ativa (fi-
toesteris livres no esterificados, no hidro-
genados), ou como fitoesteris esterificados
(esterificados com cidos graxos livres), uma
forma mais solvel em matrizes alimentcias
de teor mais elevado de gordura.
Mecanismo de ao dos fitoesteris
Estudos cientficos indicam que os fitoeste-
ris so qumica e estruturalmente muito se-
melhantes molcula de colesterol, mas a pre-
sena de grupos etil ou metil numa cadeia la-
teral insaturada reduz drasticamente sua taxa
de absoro em relao ao colesterol (Jones
& Raeini-Sarjaz, 2001; Martins, 2013). Aps
a ingesto, os fitoesteris so hidrolisados no
intestino delgado para ento serem transpor-
tados pelo carreador NPC1L1 (Niemann-Pick
C1 Like1) ao entercito, a mesma protena
responsvel pelo transporte da molcula de co-
lesterol intestinal (Qulez et al, 2003). Uma vez
dentro do entercito, a maior parte do fitoeste-
rol absorvido devolvida ao lmen luz intesti-
nal por dois transportadores acoplados, ABCG5
e ABCG8. A Figura 1 demonstra um esquema
simplificado desse mecanismo de ao. Os fitoesteris competem com
o colesterol, pois possuem maior afinidade fsico-qumica com a micela e, dessa forma, interfe-rem na solubilizao e incorpo-rao do colesterol dentro desta.
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5Figura 1
Modelo simplificado do mecanismo de ao dos fitoesteris
A maior parte dos FL retorna ao lmen intestinal atravs das protenas transportadoras ABCG5 (ATP Binding Cassete Transporter G5) e ABCG8 (ATP Binding Cassete Transporter G8)
Aproximao da micela na borda em
escova do entercito
O colesterol e os fitoesteris no
esterificados, isto , livres (FL) entram
no interior da clula atravs da protena
transportadora de esteris Niemann-
Pick C1 Like 1 Protein (NPC1L1)
O colesterol livre (CL) esterificado (CE) pela ACAT2 (acil-colesterol-acil-transferase-2) no retculo endoplasmtico, assim como uma pequena parte dos FL tambm pode ser esterificada (FE) por meio dessa mesma enzima
Adaptado de Lottenberg et al, 2012
Retculo endoplasmtico
Triglicrides
Apoliprotena B 48
Complexo de Golgi
Quilomicrons
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6Ao permanecer mais tempo em seu interior, o
fitoesterol desloca o colesterol para fora da es-
trutura e diminui sua absoro pelo entercito
(Lottenberg et al., 2002). Sabe-se que a interferncia com a absoro
de colesterol parcialmente compensada por
um aumento da sntese endgena de coleste-
rol. Mas esse aumento da sntese no compen-
sa inteiramente a menor absoro, resultando
numa menor concentrao de colesterol total
e LDL-colesterol no plasma (Jones & Raeini-
-Sarjaz, 2001). Mesmo quando consumidos
como parte de uma dieta com restrio de
colesterol, os fitoesteris mantm um efeito
redutor de colesterol, indicando, possivelmen-
te, que os fitoesteris no s inibem a absoro de colesterol alimentar, mas tambm do colesterol biliar, ou seja, a reabsoro de colesterol (Nor-men et al., 2000). A quantidade de fitoesteris
ingerida como parte de uma dieta tpica no
suficiente para atingir plenamente o efeito ini-
bidor do colesterol (Martins, 2013).
Para se obter um efeito redutor de coleste-
rol, os fitoesteris esterificados adicionados
a produtos alimentcios devem, primeiro,
ser hidrolisados no trato digestivo e libera-
dos sob a forma ativa de fitoesteris livres.
A quantidade de esteris sob a forma ativa e
livre presente num fitoesterol esterificado
frequentemente chamada fitoesterol equi-
valente ou esterol vegetal equivalente.
Um grama de fitoesteris (forma livre) equi-
vale a cerca de 1,6 g de steres de fitoesterol
(Hepburn et al., 1999; Waalkens-Berendsen
et al., 1999; 65 Federal Register, 2000).
A Unio Europeia, Estados Unidos, Aus-
trlia/Nova Zelndia, Sua, Japo, Brasil e
Ar gentina concederam autorizao para o
uso de fitoesteris e/ou estanis como ingre-
dientes em produtos alimentcios como meio
de auxiliar a reduo do colesterol. As autori-
zaes, que so especficas para cada pas,
incluem leite, iogurtes, cremes vegetais, mo-
lhos para saladas, barras de cereais, bebidas
e vrios outros produtos.
Os primeiros produtos adicionados de fi-
toesteris e estanis margarinas e outros
alimentos gordurosos eram baseados em
fitoesteris e fitoestanis* esterificados. Avan-
os tecnolgicos agora permitem o acrscimo
de fitoesteris livres a uma ampla gama de ali-
mentos com menor teor de gordura. As pesqui-
sas e as aprovaes pelos rgos reguladores
tambm esto aumentando nesse sentido.
Considera-se que as pesquisas sobre as
formas livres e esterificadas dos fitoesteris
complementam-se mutuamente. Ao avaliar a
eficcia dos steres de fitoesterol, o US Food
and Drug Administration (FDA) declarou que
o grupo ativo dos steres de fitoesterol o
fitoesterol. E concluiu que os estudos sobre a
eficcia dos fitoesteris livres na reduo do
colesterol plasmtico so relevantes para
a avaliao dos steres de fitoesterol (65
Federal Register, 2000). Da mesma forma, a
literatura sobre a segurana dos steres de
fitoesterol foi aceita como parte da demonstra-
o da segurana dos fitoesteris livres numa
notificao Generally Recognized as Safe
(GRAS) encaminhada ao FDA (FDA, 2001).
* Fitoestanis so fitoesteris
hidrogenados. So derivados de fontes de
leo vegetal e de tall oil (leo de madeira),
um sub-produto do processamento
da madeira. So compostos
predominantemente de sitoestanol e
campestanol. A dieta ocidental mdia
fornece de 20 a 50 mg de fitoestanis por dia.
Os fitoestanis tm funo redutora de
colesterol semelhante dos fitoesteris.
-
7A ingesto de fitoesteris
Os fitoesteris so ingeridos como parte
do consumo dirio normal de produtos vege-
tais (Jenkins et al., 2001). Os leos comes-
tveis brutos de soja, girassol, canola, palma
e outras variedades podem conter de 100 a
500 mg de fitoesteris por 100 g de leo. Os
leos de farelo de arroz, grmen de trigo de
milho tambm podem conter fitoesteris em
menor proporo.
Os fitoesteris tambm esto naturalmen-
te presentes em muitas variedades de fru-
tas, verduras e gros e particularmente nas
oleaginosas (Weihrauch & Gardner, 1978).
A ingesto diria de fitoesteris varia entre
276 mg e 406mg em populaes de diferen-
tes pases. A Tabela 1 indica estudos popula-
cionais com a ingesto diria de fitoesteris
oriundos de fontes naturais.
Em estudo pioneiro realizado com 1.609
adultos residentes em So Paulo, os pes-
quisadores investigaram a concentrao de
fitoesteris ingeridos pela amostra e quais
seriam os alimentos fonte. Como resultado,
obtiveram que a mdia de ingesto de fitoesteris de aproximadamen-te 100 mg, concentrao muito aqum da recomendada para que algum efeito seja percebido na re-duo do colesterol. A pesquisa ainda apontou que os fitoesteris ingeridos eram
provenientes principalmente de alimentos
como legumes, verduras, cereais, sementes
e frutas (Martins et al., 2013).
Estudos publicados sobre a eficcia dos fitoesteris
Diversas abordagens experimentais po-
dem ser empregadas para avaliar a eficcia
dos ingredientes bioativos. Essas aborda-
gens proporcionam diferentes nveis de evi-
dncia, sendo que os estudos in vitro e os
testes controlados randomizados represen-
tam os nveis mais baixo e mais alto, respec-
tivamente. Contudo, metanlises de testes
controlados randomizados (que combinam
dados de testes controlados randomizados
independentes) proporcionam um nvel de
evidncia ainda mais elevado.
Hendriks et al (1999) realizaram estudo
com 80 indivduos com mdia de idade de
37 anos, no qual uma dosagem de 0,8 de fi-
toesteris foi utilizada durante 3,5 semanas,
a fim de se verificar o efeito desta quantia na
reduo dos nveis de LDL-colesterol. Como
resultado, observaram uma reduo de 8%
na concentrao de LDL-colesterol em rela-
o ao grupo placebo. Outro estudo apontou
que mesmo os baixos nveis de fitoesteris
naturalmente presentes no leo de milho ob-
tidos em uma s refeio (0,15 a 0,3 g por
dia) podem ajudar a reduzir a absoro de
colesterol (Ostlund, 2002). Assim, o efeito
aditivo de diversas fontes de fitoesteris na
dieta uma maneira potencialmente impor-
tante de ajudar a reduzir os lipdios plasm-
ticos na populao.
Numerosos estudos confirmaram que os
esteris livres, quando ingeridos numa con-
centrao de no mnimo 0,8 g por dia, so
-
8L o c a L i d a d e c o n s u m o R e f e R n c i a
Reino Unido 158 mg/dia Morton et al., 1995
Holanda 285 mg/dia Normen et al., 2001
China 322 mg/dia Han et al.,2007
EUA 250 mg/dia Ling & Jones, 1995
Reino Unido e Holanda 200 mg/dia European Union, 2000a
Finlndia 407 mg/dia Valsta et al., 2004
Espanha 276 mg/dia Jimenez-Escrig et al., 2006
Estudo de sete pases Variao de ingesto de 170 mg a 358 mg/dia em trabalhadores ferrovirios deVries et al., 1997
Tabela 1
Estudos desenvolvidos sobre a ingesto de fitoesteris de fontes naturais
capazes de inibir a absoro intestinal de
colesterol e, assim, reduzir os nveis de coles-
terol plasmtico em aproximadamente 10%.
A faixa aproximada de reduo do colesterol
varia entre 5% e 20%, dependendo de diversos
fatores, como os nveis basais de colesterol
dos indivduos e a matriz carreadora dos este-
ris (Jones & Raeini-Sarjaz, 2001). O FDA dos
Estados Unidos confirmou esse efeito benfi-
co aps uma extensa e abrangente reviso da
literatura cientfica existente. A reviso do FDA
serviu como base para a alegao de sade
quanto aos steres de fitoesterol/estanol au-
torizada para os Estados Unidos (65 Federal
Register, 2000).
Em estudo, Clifton et al. (2004) concluram
que os nveis de colesterol total e LDL-coleste-
rol tiveram uma reduo significativa atravs
do consumo de alimentos adicionados de fi-
toesteris, que totalizavam 1,6 g/dia. Nesse
-
9estudo, quando comparado ao grupo controle,
o grupo que consumiu leite contendo fitoes-
teris apresentou redues de 8,7% nas con-
centraes de colesterol total e de 15,9% nas
concentraes de LDL-colesterol, enquanto o
grupo que consumiu iogurte com fitoesteris
demonstrou uma reduo de 5,6% e 8,6% nos
nveis de colesterol total e LDL-colesterol, res-
pectivamente (Clifton et al., 2004).
Thomsen et al. (2004) conduziram um
estudo tipo cross over de 3 intervenes
com 71 pacientes hipercolesterolmicos e
demonstraram quando comparado ao grupo
controle uma reduo nos nveis de LDL-co-
lesterol de 7,13% para o Grupo 1 (compos-
to lcteo com 1,2 g de fitoesteris adicio-
nados) e, por fim, de 9,59% para o Grupo 2
(composto lcteo com 1,6 g de fitoesteris
adicionados). Assim, verificou-se, nesse
estudo, que a ingesto de cerca de 1 g de
fitoesteris tambm pode apresentar bene-
fcios na reduo do LDL-colesterol.
Meta-anlise realizada por AbuMweis et
al. (2008) tambm evidenciou que o con-
sumo de alimentos adicionados de fitoes-
teris em concentrao abaixo de 1,5 g por
dia j apresenta efeito redutor nos nveis de
LDL-colesterol em 0,25 mmol.
Law (2000) analisou 20 testes clnicos
randomizados das propriedades redutoras de
colesterol da margarina enriquecida com fito-
esterol, concluindo que 2 g de fitoesterol ou
estanol acrescentados poro diria de mar-
garina reduziram o colesterol LDL no soro em
0,54 milimol/l em pessoas com idade entre
50-59 anos; em 0,43 milimol/l em pessoas
com 40-49 anos de idade; e em 0,33 milimol/l
em pessoas com 30-39 anos de idade. Assim,
a capacidade redutora de LDL-colesterol dos fi-
toesteris ainda mais pronunciada em adul-
tos de idade mais avanada.
Dados combinados de diversos testes cl-
nicos tambm demonstram o efeito dose-res-
posta dos fitoesteris sobre LDL-colesterol
no soro, com efeito mximo em torno de 2 a
2,5 g de equivalentes de esterol por dia (Law,
2000; Ostlund, 2002). Na maior metanlise
existente at o momento, Katan et al. (2003)
revisaram 41 testes clnicos concebidos para
avaliar a eficcia redutora de LDL-colesterol
dos fitoesteris. Essa reviso concluiu que
2 g de fitoesteris/equivalente de fitoesterol
por dia reduziram o LDL-colesterol em 10%.
J a ingesto diria de 2 a 3 g/dia de fitoes-
teris est associada a uma reduo de 10%
a 15% nos nveis de LDL-colesterol, embora as
concentraes de HDL-colesterol e triglicri-
des no se alterem (Lottenberg et al., 2009;
Martins et al., 2013).
A pesquisa cientfica sobre a eficcia dos
fitoesteris abrange todo o espectro de abor-
dagens experimentais dos estudos in vitro
a testes clnicos controlados randomizados
duplo-cegos. E, conforme apresentado, revi-
ses publicadas de testes clnicos demons-
tram, por meio de evidncias consolidadas, a
eficcia dos fitosteris na reduo das con-
centraes de colesterol plasmtico total e
de LDL-colesterol (Jones & Raeini-Sarjaz,
2001; Ostlund, 2002).
-
1 0
ConclusesUma avaliao integral das informaes
nutricionais que se tornaram disponveis re-
centemente permite concluir, no que tange
efi ccia dos fi toesteris na reduo da absor-
o de colesterol e, portanto, na reduo dos
nveis de colesterol sanguneo:
A efi ccia dos fi toesteris na redu-
o do colesterol plasmtico est
plenamente estabelecida (Jones &
Raeini-Sarjaz, 2001; Hallikainen et al.,
2000a.; Weststrate & Meijer,1998;
Hallikainem et al., 2000b; Law, 2000;
Ostlund, 2002; Katan et al., 2003).
Os steres de fi toesterol, os steres
de etanol e as misturas de esterol livre
e estanol apresentam capacidades
semelhantes de reduo da concen-
trao de LDL-colesterol em circula-
o. Isso contrasta com testes mais
antigos que indicaram maior efi ccia
do estanol ou de misturas de ster es-
tanol (Jones & Raeini Sarjaz, 2001;
Hallikainen et al., 2000b).
Quando adequadamente solubilizados,
os fi toesteris livres so to efi cazes
na reduo do LDL-colesterol quanto
os fi toesteris esterifi cados (Wests-
trate & Meijer, 1998; Hallikainen et al.,
2000b).
Ingerir de 1 a 3 g de fi toesteris e
seus derivados esterifi cados pode
levar a quedas signifi cativas do co-
lesterol tanto total quanto LDL dentro
de aproximadamente 3,5 semanas
(Jones & Raeini-SArjaz, 2001; Tammi
et al., 2000).
Alimentos adicionados de fi toesterol
no precisam ser consumidos em to-
das as refeies, independentemente
do contedo de colesterol da refeio.
O efeito benfi co dos fi toesteris no
intestino perdura por diversas horas
(Plat et al., 2000).
-
1 1
Ensaio 1 Efeitos do consumo de iogurte adicionado de esteris vegetais sobre os lipdios sricos em pacientes com hipercolesterolemia moderada
Objetivo Avaliao do efeito do consumo de um iogurte adicionado de 1 a 2 g de fitoes-teris sobre os lipdios sricos, transaminases, vitaminas e variao hormonal em pacien-tes com hipercolesterolemia primria moderada.
Mtodos Trinta pacientes randomizados foram divididos em dois grupos de estudo: um para o consumo de iogurte de baixo teor de gordura e baixa lactose adicionado de 1 g de esteris; um segundo grupo, com consumo de iogurte com baixo teor de gordura e baixa lactose, ambos por um perodo de quatro semanas. Aps um perodo de observao de duas semanas, foi realizado um cross over por um perodo de quatro semanas adicionais de consumo. Na sequn cia, aps o perodo de observao de quatro semanas de consumo, 11 pacientes receberam tratamento com 2 g de fitoesterol adicionado ao iogurte em uma segunda parte do estudo por um perodo de oito semanas.
Resultados O iogurte adicionado de fitoesteris reduziu significativamente, em efei-to dose-resposta, os nveis sricos de colesterol total e LDL-colesterol:HDL-colesterol (P
-
1 2
Local Center of Clinical and Basic Research, Ballerup Byvej 222, 2750 Ballerup, Dinamarca, juntamente com Nestl Research Center, Nestec LTD, Vers chez les Blanc, P.O.Box 44, 1000 Lausanne 26 Sua.
Objetivo Determinar o efeito dos fitoesteris no esterificados, no hidrogenados (fitoeste-ris livres) solubilizados em leite adicionado de leo vegetal sobre a lipoprotena de baixa densi-dade (LDL) do soro de pacientes com hipercolesterolemia leve a moderada.
Mtodos O trabalho foi realizado com ensaio em trs braos, duplo-cego, randomizado e con-trolado por placebo. Foram utilizados 500 ml de um produto lcteo, com ou sem a adio de fitoesteris livres nos trs grupos: 0 g/dia no grupo placebo (P); 1,2 g/dia no grupo (A); e 1,6 g/dia no grupo (B). Os pacientes foram aleatoriamente vinculados a uma a trs sequncias de tratamento diferente. Cada perodo de tratamento foi de 4 semanas e a durao total do estudo foi de 12 semanas. No total, foram avaliados 138 pacientes.
Resultados Do total dos pacientes envolvidos, 71 chegaram a concluir o estudo. O produto lcteo foi bem tolerado, sem diferena em relao aos efeitos colaterais relatados pelos grupos. A reduo mdia do LDL-colesterol se comparada do grupo placebo foi de (mdia +- DP) 7,13 +- 12,31% grupo (A) e 9,59 +- 12% grupo (B), (p< 0,0001). Foi demonstrado um decrscimo signi-ficativo do colesterol total nos dois grupos de tratamento, com (P< 0,0001 ). No houve diferena significativa entre os efeitos das duas dosagens de tratamento. Os nveis de colesterol HDL, trigli-crides e Lp (a) no foram afetados pelo tratamento com fitoesterol livre.
O a-tocoferol (vitamina E), o betacaroteno e a lutena do soro diminuram, porm somente aps a ingesto de 1,6 g/dia de fitoesteris e o a-tocoferol tambm diminuiu aps 1,2 g/dia de fitoesteris. Mas quando essas vitaminas lipossolveis foram padronizadas com o LDL-colesterol, no houve dife-rena em relao aos valores na linha-base, seja aps o leite controle, seja aps os leites adicionados de fitoesteris.
Concluses O tratamento com fitoesteris no esterificados, no hidrogenados (fitoesteris livres) solubilizados em leite reduziu significativamente o LDL-colesterol e o colesterol total em pacientes com hipercolesterolemia. Trata-se de uma demonstrao clara de um efeito redutor de colesterol resultante do acrscimo de fitoesteris a um alimento com baixo teor de gordura.
Os resultados desse estudo foram publicados em 2004 (Thomsem et al., 2004).
Ensaio 2 Efeito dos fitoesteris alimentares sobre o perfil lipdico do soro em pacientes com hipercolesterolemia leve a moderada
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1 3
Local Nestl Research Center, Nestec LTD, Vers-chez-les-Blanc, P.O.Box 44,1000 Lau-sanne 26 Sua.
Objetivo Os componentes na membrana dos glbulos de gordura do leite facilitam a ab-soro do colesterol e podem diminuir a eficincia dos fitoesteris nessa matriz alimentar.
O estudo foi conduzido para determinar se fitoesteris adequadamente solubilizados em leite inibem a absoro em indivduos do sexo masculino.
Mtodos Primeiro, foi realizada uma srie de caracterizaes fsicas e funcionais in vi-tro para garantir que os fitoesteris no esterificados estivessem adequadamente solubili-zados e fossem capazes de inibir o aumento de colesterol em clulas Caco-2. Em seguida, a inibio da absoro de colesterol foi avaliada em 16 homens adultos com hipercoleste-rolemia leve (colesterol inicial 226-335 mg/dL) consumindo fitoesteris no esterificados no leite. Os indivduos consumiram leite controle ou 1,8 g de esteris puros/dia em duas pores de leite de 250 ml, por dois perodos de seis dias, num ensaio duplo cego cruza-do. A absoro de colesterol foi avaliada com base na razo de enriquecimento isotpico plasmtico do colesterol administrado oralmente em relao ao colesterol administrado por injeo intravenosa.
Resultados A absoro de colesterol foi reduzida de 70,1 +- 4,2% e 41,1 +- 4,0%, respectivamente para o grupo que consumiu leite contendo fitoesterol e para o grupo controle (P< 0,001).
Concluses Esses resultados demonstram que os fitoesteris no esterificados solubili-zados adequadamente numa matriz lctea inibem significativamente a absoro de coleste-rol em homens com hipercolesterolemia.
Os resultados desse estudo foram publicados em 2003 (Pouteau et al., 2003).
Ensaio 3 Fitoesteris no esterificados solubilizados em leite com baixo teor de gordura inibem a absoro de colesterol: um estudo de duplo-cego cruzado com istopo estvel
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O ingrediente ativo uma mistura de fi toeste-
ris no esterifi cados, no hidrogenados, denomi-
nados fi toesteris livres. O ingrediente usado
numa concentrao que favorece o aumento da
ingesto de fi toesteris livres muito acima da
fornecida por uma dieta tpica de fontes naturais
como frutas e vegetais.
Os fi toesteris livres so adicionados em uma
concentrao de 0,24%. O consumo de uma unidade
de iogurte (75 g) ou duas pores (200 ml cada) de
composto lcteo por dia proporcionar a ingesto
de 1,1 g e 1,2 g de fi toesteris, respectivamente.
Dessa maneira, segundo testes clnicos, possvel
que haja a reduo de 6,7% do colesterol total e de
11% do LDL-colesterol com o consumo regular do io-
gurte (Volpe et al., 2001). E, no caso do composto
lcteo, a reduo pode ser de 7% no LDL-colesterol
(Thomsen et al., 2004). Quando utilizado como par-
te de uma alimentao equilibrada, baixa em gor-
duras saturadas e colesterol, Nestl ActiCol ajuda
na reduo da absoro do colesterol.
Uma ampla gama de evidncias cien-tfi cas, inclusive testes clnicos realiza-dos pela Nestl comprova a seguran-a e efi ccia dos fi toesteris livres na reduo do colesterol plasmtico.
Tendo em vista o foco em Nutrio, Sade e Bem-Estar, a Nestl desenvolveu a linha de produtos Nestl ActiCol, com iogurtes e
composto lcteo com adio de fi toesteris.
INFORMAO NUTRICIONALPoro de 25 g* (2 colheres de sopa)
Quantidade por poro % VD (**)Valor energtico 100 kcal = 420 kJ 5%Carboidratos 16 g 5%Protenas 5,0 g 7%Gorduras totais 1,7 g 3%Gorduras saturadas 0 g 0%Gorduras trans 0 g ***Fibra alimentar 0 g 0%Sdio 83 mg 3%Clcio 375 mg 38%Vitamina C 20 mg 44%Vitamina E 3,8 mg a TE 38%Vitamina D 0,75 g 15%* Frao sufi ciente para preparar 200 ml. ** % Valores dirios de re-ferncia com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores dirios podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energticas. *** VD no estabelecido.
Composto Lcteo Nestl ActiCol
descRio do PRoduto Composto lcteo com fi toesteris e leos vegetais.
ingRedientes Leite desnatado, maltodex-trina, lactose, fi toesteris, carbonato de cl-cio, leo de canola, leo de milho, vitaminas (C, E e D), emulsifi cante lecitina de soja e es-pessante carragena. NO CONTM GLTEN.
caRacteRsticas nutRicionais Rico em clcio e vitaminas C e E.
aLegao funcionaL Os fi toesteris au-xiliam na reduo da absoro de colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentao equilibrada e hbitos de vida saudveis. (ANVISA, 2008). 200 ml de Nes-tl ActiCol contm 0,6 g de fi toesteris.
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INFORMAO NUTRICIONAL75 g (1 unidade)***
Quantidade por embalagem % VD (*)Valor energtico 70 kcal = 294 kJ 4%Carboidratos 11 g 4%Protenas 1,9 g 3%Gorduras totais 2,2 g 4%Gorduras saturadas 0 g 0%Gorduras trans no contm **Fibra alimentar 0 g 0%Sdio 27 mg 1%* % Valores dirios de referncia com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores dirios podem ser maiores ou meno-res dependendo de suas necessidades energticas. ** VD no esta-belecido. *** A poro de referncia para Iogurte de 200 g.
INFORMAO NUTRICIONAL75 g (1 unidade)***
Quantidade por embalagem % VD (*)Valor energtico 71 kcal = 298 kJ 4%Carboidratos 11 g 4%Protenas 1,9 g 3%Gorduras totais 2,3 g 4%Gorduras saturadas 0 g 0%Gorduras trans no contm **Fibra alimentar 0 g 0%Sdio 29 mg 1%* % Valores dirios de referncia com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores dirios podem ser maiores ou meno-res dependendo de suas necessidades energticas. ** VD no esta-belecido. *** A poro de referncia para Iogurte de 200 g.
Pessoas com nveis elevados de colesterol devem procurar orientao mdica. Os fitoesteris no fornecem benefcios adicionais quando consumidos acima de 3 g/dia. O produto no adequado para crianas abaixo de cinco anos, gestantes e lactentes. (ANVISA, 2008)
Iogurte Nestl ActiCol Abacaxi
descRio do PRoduto Iogurte parcial-mente desnatado com suco de abacaxi e fitoesteris.
ingRedientes Leite reconstitudo parcial-mente desnatado, preparado de abacaxi (gua, xarope de acar, suco concentrado de abacaxi, acar, amido modificado, aci-dulante cido ctrico, espessantes carrage-na, goma guar e goma xantana, conserva-dor sorbato de potssio e aromatizante), xarope de acar, steres de fitoesterol e fermento lcteo. NO CONTM GLTEN.
aLegao funcionaL Os fitoesteris au-xiliam na reduo da absoro de coles-terol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentao equilibrada e hbitos de vida saudveis (ANVISA, 2008). Cada poro de 75 g contm 1,1 g de fitoeste-ris. O consumo recomendado de 1 por-o diria (75 g).
Iogurte Nestl ActiCol Morango
descRio do PRoduto Iogurte parcial-mente desnatado com polpa de morango e fitoesteris.
ingRedientes Leite reconstitudo par-cialmente desnatado, preparado de mo-rango (gua, xarope de acar, polpa de morango, acar, amido modificado, aro-matizante, acidulante cido ctrico, espes-santes carragena, goma guar e goma xan-tana e conservador sorbato de potssio), xarope de acar, steres de fitoesterol e fermento lcteo. NO CONTM GLTEN.
aLegao funcionaL Os fitoesteris au-xiliam na reduo da absoro de coles-terol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentao equilibrada e hbitos de vida saudveis (ANVISA, 2008). Cada poro de 75 g contm 1,1 g de fitoeste-ris. O consumo recomendado de 1 por-o diria (75g).
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Desenvolvido por: Diviso de Comunicao ao Consumidor Unidade Estratgica WellnessMaterial destinado exclusivamente a profi ssionais de sadeDistribuio proibida a consumidores
Nestl Brasil, 2013
UEW 02 04 13
NOTA IMPORTANTE: O aleitamento materno a melhor opo para a alimentao do lactente proporcionando no somente benefcios nutricionais e de proteo, como tambm afetivos. fundamental que a gestante e a nutriz tenham uma alimentao equilibrada durante a gestao e amamentao. O aleitamento materno deve ser exclu-sivo at o sexto ms e a partir desse momento deve-se iniciar a alimentao complementar mantendo o aleita-mento materno at os 2 anos de idade ou mais. O uso de mamadeiras, bicos e chupetas deve ser desencorajado, pois pode prejudicar o aleitamento materno e difi cultar o retorno amamentao. No caso de utilizao de outros alimentos ou substitutos de leite materno, devem-se seguir rigorosamente as instrues de preparo para garantir a adequada higienizao de utenslios e objetos utilizados pelo lactente, para evitar prejuzos sade. A me deve estar ciente das implicaes econmicas e sociais do no aleitamento ao seio. Para uma alimentao exclusiva com mamadeira ser necessria mais de uma lata de produto por semana, aumentando os custos no oramento familiar. Deve-se lembrar me que o leite materno no somente o melhor, mas tambm o mais econmico alimento para o beb. A sade do lactente pode ser prejudicada quando alimentos artifi ciais so utilizados desne-cessria ou inadequadamente. importante que a famlia tenha uma alimentao equilibrada e que, no momento da introduo de alimentos complementares na dieta da criana ou lactente, se respeitem os hbitos culturais e que a criana seja orientada a ter escolhas alimentares saudveis.Em conformidade com a Lei 11.265/06; Resoluo ANVISA n 222/02; OMS - Cdigo Internacional de Comerciali-zao de Substitutos do Leite Materno (Resoluo WHA 34:22, maio de 1981); e Portaria M.S. n 2.051 de 08 de novembro de 2001.