Filosofia

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 RESUMOS DE FILOSOFIA- 5º TESTE Defnir os conceitos nucleares: 1. ultura - con!unto "e #ani$esta%&es #ateriais 'arcos( )ec*as( ara"os( #+,uinas( co#uta"ores e i#ateriais '/alores( nor#as( arte( #0sica ,ue re)ete# a esecifci"a"e "e u# ruo "e in"i/2"uos na sua #aneira "e sentir( ensar e air . 3 a a %4o "os in"i/2"uos e# socie"a"e( con"i%4o "a sua a"ata%4o ao #eio natural e social. . 3tica- re)e64o so7re as ra8oes ,ue "e/e# orientar o co#orta#ento #oral. o#reens4o "o or,u9 "a nor#a e "os seus $un"a#entos. Esta re)e64o est+ #ais lia"a + co#reens4o "as nor#as #orais e #enos associa"a + o7e"i9ncia. . Moral- con!unto "e nor#as ,ue rescre/e# co#o "e/e# air os in"i/2"uos nu#a "eter#ina"a socie"a"e ou ruo. Estas nor#as est4o #ais associa"as + o7e"i9ncia e #enos + re)e64o. ;. Multiculturalis#o- < u# ter#o ,ue "escre/e a e6ist9ncia "e #uitas culturas nu#a rei4o( ci"a"e ou ais( co# no #2ni#o u#a re"o#inante. 5. = alor > A,uilo ,ue torna as coisas "ese!+/eis e "inas "e esti#a( orientan"o as escol*as "as essoas no seio "e u#a cultura. ?. a6ioloia> teoria "os /alores > estu"o "a nature8a "os /alores e# eral( ou se!a( in/estia%4o "o ,ue s4o os /alores co#o tal( se!a# eles <ticos( est<ticos( reliiosos ou r+ticos. Este no#e ro/<# "a ala/ra rea axios( ,ue sinifca @/alor( @"ini"a"e. o#reen"er ,ue a rela%4o "o *o#e# co# o #un"o < essencial#ente /alorati/a 1. E# flosofa( a "i#ens4o /alorati/a ren"e-se co# a co#reens4o "os rocessos ,ue er#ite# ao ser *u#ano /alorar o #un"o + sua /olta. O ser *u#ano( na sua rela%4o co# o #un"o( esta constante#ente a criar e e#itir !u28os so7re a reali"a"e en/ol/ente. De u#a $or#a eral( o"e#os classifcar to"os esses !u28os co#o !u28os "e $acto ou !u28os "e /alor. . Bu28o "e $acto-s4o !u28os "escriti/os e o7!eti/os( ,ue rocura# ser o #ais feis oss2/el + reali"a"e. . Bu28os "e /alor - reresenta# u#a a/alia%4o e u#a re$er9ncia "o su!eito e# rela%4o + reali"a"e. Os !u28os "e /alor s4o nor#ati/os ,uan"o( atra/<s "eles( o su!eito $a8 enuncia"os

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RESUMOS DE FILOSOFIA- 5 TESTE

Definir os conceitos nucleares:1. Cultura - conjunto de manifestaes materiais (arcos, flechas, arados, mquinas, computadores) e imateriais (valores, normas, arte, msica) que refletem a especificidade de um grupo de indivduos na sua maneira de sentir, pensar e agir. a ao dos indivduos em sociedade, condio da sua adaptao ao meio natural e social.2. tica- reflexo sobre as razoes que devem orientar o comportamento moral. Compreenso do porqu da norma e dos seus fundamentos. Esta reflexo est mais ligada compreenso das normas morais e menos associada obedincia.3. Moral- conjunto de normas que prescrevem como devem agir os indivduos numa determinada sociedade ou grupo. Estas normas esto mais associadas obedincia e menos reflexo.4. Multiculturalismo- um termo que descreve a existncia de muitas culturas numa regio, cidade ou pais, com no mnimo uma predominante.5. Valor Aquilo que torna as coisas desejveis e dignas de estima, orientando as escolhas das pessoas no seio de uma cultura.6. axiologia teoria dos valores estudo da natureza dos valores em geral, ou seja, investigao do que so os valores como tal, sejam eles ticos, estticos, religiosos ou prticos. Este nome provm da palavra grega axios, que significa valor, dignidade.

Compreender que a relao do homem com o mundo essencialmente valorativa1. Em filosofia, a dimenso valorativa prende-se com a compreenso dos processos que permitem ao ser humano valorar o mundo sua volta. O ser humano, na sua relao com o mundo, esta constantemente a criar e emitir juzos sobre a realidade envolvente. De uma forma geral, podemos classificar todos esses juzos como juzos de facto ou juzos de valor. 2. Juzo de facto-so juzos descritivos e objetivos, que procuram ser o mais fieis possvel realidade.3. Juzos de valor- representam uma avaliao e uma preferncia do sujeito em relao realidade. Os juzos de valor so normativos quando, atravs deles, o sujeito faz enunciados morais onde exprime a sua ideia de como deveriam ser as coisas.

Identificar teorias do livre arbtrio

1. Livre-arbtrio- capacidade de agir e de se determinar livremente; liberdade de escolha; domnio sobre os prprios atos; teoria ou doutrina filosfica de acordo com a qual o ser humano tem liberdade e poder para escolher as suas prprias aes.2. Determinismo radical- teoria filosfica de acordo com a qual no existe livre-arbtrio e todos os acontecimentos esto determinados.3. Libertismo- corrente filosfica, incompatvel com o determinismo, que defende que existe liberdade de escolha e que o ser humano tem domnio sobre os seus prprios atos.4. Compatibilismo- corrente filosfica que defende que no pelo facto de o ser humano estar sujeito causalidade natural que se anula a sua possibilidade de escolha (sua liberdade).

Reconhecer/indicar diferentes condicionantes da ao humana

1. Condicionantes histricas ou culturais- a cultura influencia e modela as nossas escolhas, na maioria das vezes no damos conta desta influncia. Cada momento histrico tem o seu ritmo e vivenciado de um modo especifico. Para alm disso, h acontecimentos que mudam para sempre as nossas escolhas e condicionam as nossas opes.2. Condicionantes biolgicas- o ser humano esta condicionado pelos limites impostos pelo seu organismo. Neste sentido no podemos, por exemplo, decidir viver debaixo de gua, pois no possumos guelras que nos permitem respirar.3. Condicionantes fsicas- resultam das caractersticas fsicas de cada individuo, por exemplo, um individuo obeso dificilmente ser campeo europeu de salto em altura.4. Condicionantes psicolgicas- traos caractersticos da personalidade do individuo e estados psicolgicos pontuais que afetam o modo como este toma decises, por exemplo, num dia em que estamos bem-dispostos, tendemos a olhar de forma mais positiva para os acontecimentos que nos rodeiam.

Indicar/identificar as vrias perspetivas sobre a natureza dos valores1. Subjetivismo axiolgico- posio filosfica que defende que os valores devem a sua existncia s caractersticas psicolgicas do sujeito, no sendo, por isso, uma propriedade objetiva da realidade.2. Objetivismo axiolgico- posio que defende que os valores tm uma existncia concreta e dependem das caractersticas objetivas da realidade. Para os objetivistas, os valores no dependem das caractersticas do sujeito.

Compreender, criticamente, a questo dos critrios valorativos, no sentido de: o Explicar os diferentes nveis de determinao; Identificar diferentes nveis de determinao de critrios valorativos. Apresentar exemplos dos diferentes tipos de critrios valorativos.1. Polaridade- a cada valor opem-se o seu contravalor. Ex: belo/feio.2. Hierarquia- os valores podem ser ordenadas de acordo com vrios critrios.3. Historicidade- pode classificar os valores em funo da sua dependncia relativamente ao momento histrico em que se inserem.4. Perenidade- alguns pensadores defendem que h valores intertemporais que no dependem da histria.

Caraterizar as diferentes reaes diversidade cultural1. Etnocentrismo- designa a postura cultural de quem cr na sua supremacia do seu grupo tnico, da sua nacionalidade ou da sua cultura. uma postura de intolerncia e arrogncia cultural que visa a imposio de uma estrutura valorativa a outras culturas. 2. Relativismo cultural- teoria de acordo com a qual os valores dependem da cultura em que se inserem; para os relativistas a nossa perspetiva dos valores depende das convenes estabelecidas na sociedade em que estamos inseridos; postura de tolerncia cultural que defende a aceitao mtua de diferentes padres culturais. A avaliao de uma cultura, das suas regras e princpios no pode ser feita luz de um padro cultural externo.3. Interculturismo- postura que defende a necessidade de um dilogo intercultural, com vista ao estabelecimento de valores transculturais; para os interculturalistas, as diferenas entre culturas podem enriquecer o dilogo intercultural.

Criticar, fundamentadamente, as diferentes reaes diversidade cultural.Consequncias do etnocentrismo- racismo,xenofobia,isolamento cultural, destruio de culturas minoritrias, discriminaoCriticas ao relativismo cultural- se, por princpio, aceitarmos todas as culturas e formos absolutamente tolerantes, no limite teremos de ser tolerantes com os intolerantes; se todas as culturas so igualmente vlidas, ento no faz sentido procurar valores e objetivos globais para as sociedades humanas; a tolerncia advogada pelos defensores do relativismo cultural pode dar origem ao conformismo e estagnao cultural.

Compreender a DUDH como um exemplo da existncia de interesses e valores comuns a vrias culturas e pases

A declarao universal dos direitos humanos um exemplo ilustrativo de que h interesses e valores comuns a vrias culturas e pases. o documento mais traduzido do mundo. Considerando que essencial a proteo dos direitos humanos atravs de um regime de direito, para que o homem no seja compelido, em supremo recurso, revolta contra a tirania e a opresso Todas as culturas e pases tm os mesmos interesses e valores comuns, pois todas elas so constitudas por seres humanos.