Fenrir - Issue1 - 120yf

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FENRIR Jornal do Satanismo e do Sinistro Edição I

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–FENRIR–

 Jornal do Satanismo e do Sinistro

Edição I

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 Fenrir – Jornal do Satanismo e do Sinistro

 Edição I / 120 YF 

Editado e publicado por The Heresy Press, Order of Nine Angles

http://lulu.com/theheresypress

 Atus por Eues !inemus, !ecuntra Ne"ion

Tradu#$o e adapta#$o por

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INTRODUÇÃOO lobo está de volta – De volta do Luto...

Como um retrovírus que acorda da dormência, a Ordem dos Nove Ângulos, re-emerge do silêncio. ais viral e !erigosa do que antes" com um meme!le#ogen$tico rec$m-mutado, no !onto !ara in%ectar e se es!al&ar entre a !o!ula'(omundana como uma !andemia. )á %a* mais de + anos, e a ON n(o vai alugar nen&um. De %ato nton Long está vivo e bem no s$culo /. o longodestas três d$cadas a ON tem evoluído e mudado gradualmente com novosmemes adicionados aos antigos, assim como nton Long evoluiu e mudou emsua !r0!ria busca !essoal come'ada &á muito tem!o. gora a doentia esinistra obsess(o de nton Long – obsess(o !elas 1revas – in%ectou a outros.  toc&a Negra da 1radi'(o 2inistra %oi transmitida at$ uma nova gera'(o !aralevá-la" 3ivê-la, trans%ormá-la" evoluí-la, desvirtuar com ela, assaltar com ela,e#torquir com ela, saquear com ela, abater com ela, dominar as ruas com ela,obter a liberta'(o com ela. 4ara correr como 3i5ings 6erse5ers e bárbarosgerm7nicos – !ara queimar 8oma com ela.

De qualquer maneira isso tem in%luenciado muitas mentes nas 9ltimas trêsd$cadas" como sem!re muitos iniciados e ade!tos da ON têm ins!irado a

viver !raticamente e !ragmaticamente a mani%esta'(o do :Numen

 2inistro; - $devido ao gênio de uma mente singular, <=s ve*es> con&ecida como ?ntonLong@. Aste gênio sinistro in%ectou outros que agora du!licam seus es%or'os, demodo que !assa a e#istir agora uma legi(o de Bnton Longs,B cada um deles!ossuídoobcecado !elo :Numen 2inistro;, su%iciente !ara que cada um delesleve a ON adiante %a*endo como ele %e* !elos !r0#imos + anos.

  ON, &oe, como sem!re %oi esotericamente, $ um ser vivente acausal –sendo que cada um de nossos :Dreccians; s(o a!enas c$lulas causais disto.Como um ser vivo que $, cresce, muda e evolui ao longo do tem!o, da mesma

%orma que cada um de n0s tem crescido, mudado e evoluído ao longo dotem!o, de tal maneira que o que &oe con&ecemos e com!reendemos, assimcomo a vis(o de mundo que temos, n(o s(o os mesmos que sabíamos,con&ecíamos e víamos ou + d$cadas mais ovens - o mesmo acontece com aON, evolui gradualmente no tem!o.

O %ato de a ON desta 1erceira Ease ser muito di%erente da ON de a!enasuma d$cada atrás, nos di* que n(o &á nen&um dogma ou ideologia estagnadana ON – e que tais coisas nunca %oram um as!ecto da ON. Coisas comoDogmas, decretos autoritários inertes e ideologias estagnadas !ertencem ao

reino dos mundanos e a suas religiFes mortas, escritas e inalteradas em livrosmortos, descritas !or longas m(os mortas. O que os mortos têm a ver com a

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vidaG 2uas longas o!iniFes mortas e id$ias ultra!assadas devem ter qualquer in%luência ou relev7ncia !ara n0s de &oe e !ara o mundo moderno em que osseres vivos que e#istemG

  ON $ uma metodologia, e como a ciência, ela tem teorias - que !odemos

c&amar de con&ecimentos esot$ricos e nossos !rincí!ios sinistros. ssim comoa ciência $ !rogressiva, a ON $ uma ciência !rogressista. O que signi%ica que,assim como os memes <id$ias> da ciência evoluem e re%inam teorias antigascomo o !assar do tem!o, com novas id$ias e a!reensFes do mundo natural!ara tornar-se mais acurados e !recisos, o mesmo acontece com meme!le#oda ON, evolu'(o e re%inamento ao longo do tem!o. 3imos isso norelacionamento entre a ON como uma organi*a'(o e nton Long ..

N0s testemun&amos a %orma como a ON muda gradualmente e re%ina suametodologia, os seus !rincí!ios, táticas, e suas !erce!'Fes - metamor%ose –assim como nton Long avan'ou em sua busca !essoal. as agora, a ON án(o se %a* de!endente de uma !ers!icácia sinistra individual. ON tem agoramuitos indivíduos de !ers!icácia sinistra !ara evoluí-la, e = medida que cadaum deles evolui, seus insig&ts s(o com!artil&ados.

  ON !ercorreu um longo camin&o nestas !oucas d$cadas !assadas. No!assado era muito di%ícil ver a di%eren'a entre a ON e = longa lista dederivados e !lágios que ela !rodu*iu. Hoe, você teria que ser um com!letoidiota !ara n(o ver a di%eren'a. ON n(o s0 obsoletou a maior !arte destas

deriva'Fes e gru!os !lagiadores, mas a ON n(o $ mais a!enas sobreBsatanismoB, BracialismoB, e !eri!$cias com agia do Caos. Há mais !ara aON &oe do que a!enas o ocultismo tradicional e magia - que ainda $ umas!ecto vivo da ON. as a ON tornou-se mais !rática" mais tribal, e &oe setrans%orma em um coletivo coerente de %ortes es!íritos, leis desa%iantes eindivíduos numinosos que com!artil&am totalmente uma tradi'(o sombria e o2inistro Camin&o da vida. Onde todos com!artil&am um obetivo, meta, son&o,no qual estamos trabal&ando !ara que se mani%este em nosso !r0!rio camin&o.

  ON &oe $ sobre usar nossa Nature*a 2inistra em um organi*ado sindicato

sinistro. 1rata-se de organi*ar-nos em cl(s, e organi*ar esses Cl(s em redesde coo!era'(o !ara nossas agendas e neg0cios sinistros. 1rata-se dearmarmos a n0s mesmos, es%or'ando-nos !ara nos tornar o que nton Longc&ama de :Iuerreiro das 1revas;. Jsso agora se tornou sobre N0s contra todosos mundanos. 2obre a lei do :Numen 2inistro; que liga a todos n0s em um ne#ocoerente e organi*ado das 1revas contra um *ool0gico incoerente eindividuali*ado dos mundanos. Ala se tornou uma luta !ara o nosso !ovo e!ara a liberta'(o da nossa %utura !rogênie desta !ris(o mundana. A n0s vamosusar qualquer %or'a necessária !ara nos libertar ou morrer tentando.

as nada disso $ !ossível se cada um de n0s n(o colocar o que $ a ON em!rática. Ordem dos Nove Ângulos de &oe tornou-se algo que á n(o !ode ser 

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a!enas BacreditadoB ou trans!ortado na mente como um r0tulo. K &oe maisorientada !ara a'(o" mais orientada ao mundo real. Cada um de n0s deveagora organi*ar nossos Cl(s, Ne#ions, e 1ribos 2inistras, n(o a!enas !ara ostradicionais ritos e rituais, mas agora tamb$m !or uma quest(o de a!reender eadquirir !oder, rique*a, e, %inalmente, Liberta'(o. Cada !asso !rático quetomamos no mundo causal, cada arma que n0s com!ramos, cada on'a quevendemos, cada casa que roubamos, cada em!resa que e#torquimos, cada%irma de rua e gangue com quem estabelecemos di!lomacia e com$rcio, cadaum mundano que matamos via Ocultamento 2inistro <2inister Cloa5ing>, leva onosso !ovo a um !asso de destruir os Astados do Homo Hubris, mani%estandoa 3is(o attiana de um :Jm!$rio Ialáctico;.

WSA 352 Nexionrdem dos No!e "n#$los

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A DIFERENÇA ENTRE NÓS

  di%eren'a %undamental entre n0s, o Drecc, e os mundanos $ que n0s nos

gloriamos na :%isicalidade; da vida, em viver o momento !erigoso, enquantoeles !ensam, son&am e se !re!aram !or seu %uturo e seguran'a

 ssim n0s nos gloriamos no combate, no crime - em andar armado, e#ultante esem medo em qualquer lugar, tomando o que !recisamos !ara sobreviver. ssim $ que vivemos e !laneamos !or um con%ronto ou outro quando cadasegundo de cada momento !ode ser nosso 9ltimo, ou o meio de nossa %uga!ara viver novamente !ara !ros!erar, e#ultar, como um ti!o mais elevado deser &umano.

 ssim n0s nos e#ultamos em Dan'a, quando a m9sica toca, !ulsando ao redor e dentro de n0s, e n0s e nossa !arceira nos tornamos a !r0!ria vida, a !r0!riares!ira'(o, de amor, !ai#(o, alegria, 9bilo e 2er, e ent(o nada e#iste !ara n0sem n0s mesmos, e#ceto a bele*a, a !ai#(o do nosso movimento cor!oral, onosso es%or'o %ísico, atrav$s do qual, !elo qual e no qual transcendemos a uma%orma mais !ura, mais elevada de viver, que os mundanos n(o sabem oununca sequer sentiram.

Dessa %orma nos gloriamos e muitas ve*es s(o necessários a alegria e oê#tase de velocidade %ísica ao dirigir ou voar de %orma im!rudente como n0s

dirigimos ou voamos em uma máquina !oderosa que controlamos !or !uraeu%oria, essa &abilidade que o nosso ti!o de vida tem re!rodu*ido dentro den0s im!rudentes, nos !reci!itamos rumo ao nosso ê#tase de todas asconven'Fes e todas as leis que os mundanos têm %abricado e colocado nolugar e que eles tentam %a*er cum!rir !ara desencoraar, conter e controlar onosso ti!o !erigoso de vida &umana elevada.

 ssim n0s e#ultamos na !ai#(o %ísica, se#ual, na un'(o, e nos ogos que ogamos antes, como !reliminar desta uni(o %ísica" !ois amamos a ca'adaquase tanto quanto n0s amamos o !r0!rio sindicato. 4ois ali &á a essência de

nossa e#istência &umana, em tal uni(o &á vida, e no !rel9dio e anteci!a'(odesta uni(o.

 ssim n0s nos e#ultamos no !oder que sentimos como nos es%or'amos contran0s mesmos e todos os outros como n0s. rmado, andando sombreado !elosilêncio de algum beco em constante anteci!a'(o de ataque, !re!arado e cruelo su%iciente como o !redador, estamos a %erir, lutar e matar.

 ssim n0s e#ultamos em o!osi'(o a todas as %or'as da c&amada Blei e ordemBque os mundanos amam e muitas ve*es adoram em sua necessidade d$bil -

N0s gostamos de enganar-los" !ara ogar os nossos ogos com eles, assimcomo gostamos de cru*á-los na e#!ectativa de algum con%ronto armado com

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eles e nossos inimigos, inconseqMentes como somos de nossa !r0!riamortalidade, nossa !r0!ria morte, !ois $ a !r0!ria !ossibilidade de morte queencanta e %a* de n0s o que somos, !oderosos, %ortes, destemidos, uma ra'a =!arte.

 ssim n0s e#ultamos em !erigo e risco e arriscamos nossas !r0!rias vidas, e ade outros, !orque em tal risco e tal !erigo $ que &á e#ulta'(o de uma vidacrescente evolutiva que trans%orma e que !ode nos semear o ser, e o se tornar,um ti!o mais elevado de e#istência que os mundanos em seu medo e em seuamor m0rbido de Bseguran'aB e B!laneamentoB tentam !roibir e tornar BilegalB.

K assim que vivemos com eles - em seu mundo, !or enquanto – usando suasvidas e sua sociedade como um recurso, como o recurso que !recisamos !araviver a vida que %a* de n0s o que somos, !or agora, enquanto temos desu!ortar viver a!enas neste !laneta, a 1erra.

Desta maneira somos bandidos, criminosos, terroristas, a!roveitadores,e#!loradores, aventureiros, c&antagistas, !ois sabemos todas as leis dosmundanos !ara a tirania que eles re!resentam a tentativa incansável deim!edir-nos de %a*er nossa vida em uma sucess(o de ê#tases.

 Anton %on#rdem dos No!e "n#$los

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O SACRIFÍCIO DE ANIMAIS: UMA NOVA PERSPECTIVA

Aver since its %irst emergence into t&e !ublic domain in t&e /P;s and u! till!resent, t&e ON &as attained, es!oused and maintained a controversial re!ute

among t&e general !ublic and various occult orders ali5e %or its enduringcommitment to t&e realms, teac&ings and !ractices o% t&e genuinel [email protected]& t&e 1em!le O% 2et and t&e C&urc& O% 2atan <bot& vieQed as o%%icialre!resentatives o% ?2atanism@ and t&e ?Le%t Hand 4at&@> &ave ta5en a dim vieQu!on t&e teac&ings and !ractices o% t&e ON because t&e do not con%orm tot&eir Qatered doQn, %ettered !&iloso!&ies. 1&e main reason %or t&is generaldetestation o% t&e ON is its endorsement o% t&at Q&ic& is vieQed as beingtruel B2inister";; t&at is, mainl 1&e advocation and !ractice o% &uman sacri%iceamong its members. odern societ <and man o% t&ose !seudo-2atanist!osers Q&ic& claim to be o% t&e genuine Le%t Hand 4at&> %roQns u!on t&is!ractice under an conte#t - a!art %rom t&e &einous and &!ocritical C&ristians

Q&ic& %roQn u!on 2atanic sacri%ice but at t&e same time Qors&i! a deit t&atdemanded a %at&er to sacri%ice &is oQn son in cold blood as a malicious ?test o% %ait&@" Ienesis /-R, 1&e binding o% Jsaac. 1&e reasons %or - and?!sc&olog@ be&ind – Human 2acri%ice are outlined in man Order ss <see:Hostia – secret teac&ings o% t&e ON;" :3ictims – sinister e#!ose;"; Ii%t %or 1&e4rince – guide to &uman sacri%ice –:";Culling – guide to &uman sacri%ice JJ –:";Iuidelines %or t&e testing o% O!%ers;";2acri%ice – con%ession; and ;2atanism,2acri%ice and Crime;>. HoQever, t&e !ur!ose o% t&is !ublication is not to dealQit& t&e to!ic o% Human 2acri%ice, but Qit& t&at o% nimal 2acri%ice.

Desde a sua !rimeira emergência !ara o domínio !9blico em /P e at$!resente, a ON alcan'ou, des!osada e manteve uma re!uta'(o controversaentre as ordens ocultas !9blicas e vários gerais tanto !ara o seu com!romissoduradouro !ara os reinos, ensinamentos e !ráticas da genuinamente B2inisterB.1anto o 1em!lo de 2et e da Jgrea de 2atanás <ambos vistos comore!resentantes o%iciais de BsatanismoB e BLe%t Hand 4at&B> tomaram uma vis(osombria sobre os ensinamentos e !ráticas da ON, !orque eles n(o secon%ormam com a sua aguado , agril&oado %iloso%ias. !rinci!al ra*(o !araesse 0dio geral da ON $ seu endosso do que $ visto como sendoverdadeiramente B2inister, SS que $, !rinci!almente o advocation e !rática desacri%ícios &umanos entre os seus membros a sociedade moderna <e muitos

daqueles !seudo. !osers -2atanist que a%irmam ser do verdadeiro Camin&o da(o Asquerda> desa!rova essa !rática sob qualquer conte#to - !ara al$m deos crist(os &ediondos e &i!0critas que desa!rovam sacri%ício sat7nico, mas aomesmo tem!o de adora'(o uma divindade que e#igiu um !ai a sacri%icar seu!r0!rio %il&o a sangue %rio como um Bteste de %$B malicioso" Iênesis /-R., aliga'(o de Jsaac s ra*Fes !ara - e B!sicologiaB !or trás - 2acri%ício Humanos(o descritos em muitos Ordem ss <ver BHostia - ensinamentos secretos daON S"S 3ítimas - Tm sinistro e#!or B,B !resente !ara o 4rince - Tm guia !ara osacri%ício &umano - S"S bate - Tm guia !ara o sacri%ício &umano JJ - S"S Diretri*es!ara o teste de o!%ers S"S 2acri%ice -. con%iss(o BeB satanismo, sacri%ício eCrime B> No entanto, o obetivo desta !ublica'(o n(o $ lidar com o tema do

sacri%ício &umano, mas com aquele do sacri%ício de animais.