EXAMEN HIDRAULICAS

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UNIVERSIDAD NACIONAL DE CAJAMARCA FACULTA DE INGENIERIA ESCUELA PROFESIONAL DE INGENIERIA CIVIL – SEDE JAEN 1. Metodología para calcular caudal ecológico con sus respectivos ejemplos. 2. Realizar el balance hídrico de su práctica Nº 01 con los caudales de oferta agua al 75% de persistencia. 3. Encontrar el caudal máximo de la oferta agua de su práctica Nº 01 para la vida útil de una estructura de 50 años y un riesgo de falla admisible 25%. Solución: Caudales promedios mensuales en m 3 /s estación de derivación del Túnel Conchano. DEMANDA POR IRRIGAR ESTRUCTURAS HIDRAULICAS PÁGINA 1 ENERO FEBRERO M ARZO ABRIL M AYO JUNIO JULIO AGOSTO SETIEMBRE OCTUBRE NOVIEMBRE DICIEMBRE 1983 9.713 9.463 10.975 9.038 4.611 3.569 3.542 0.912 1.506 3.914 9.007 6.605 1984 8.377 9.394 9.801 8.345 4.375 2.575 1.959 0.825 1.240 3.821 5.652 6.518 1985 7.801 8.372 9.529 7.819 4.131 1.954 1.237 0.822 0.914 3.64 4.987 5.528 1986 6.239 8.186 9.163 7.564 3.994 1.840 1.179 0.714 0.765 3.243 4.650 5.017 1987 6.033 7.943 9.033 6.610 3.861 1.813 1.151 0.691 0.684 2.798 4.342 4.530 1988 5.491 7.710 8.549 6.470 3.713 1.787 1.067 0.618 0.683 2.528 3.946 4.144 1989 5.132 7.444 7.928 6.193 3.510 1.652 0.897 0.606 0.683 2.291 3.444 4.083 1990 4.916 6.994 7.915 6.061 3.302 1.597 0.830 0.553 0.655 2.152 3.412 3.942 1991 4.066 6.932 6.775 5.953 3.173 1.421 0.804 0.549 0.598 2.143 3.053 3.883 1992 3.862 6.256 6.676 5.504 3.026 1.384 0.741 0.498 0.595 2.024 3.030 3.745 1993 3.794 5.638 6.637 4.994 2.785 1.334 0.714 0.465 0.545 1.483 2.836 3.679 1994 3.516 5.620 6.456 4.852 2.654 1.305 0.700 0.463 0.541 1.437 2.622 3.602 1995 3.410 5.576 6.252 4.739 2.594 1.229 0.661 0.449 0.530 1.207 2.486 3.216 1996 3.264 4.896 6.027 4.727 2.473 1.156 0.640 0.427 0.520 1.203 2.177 3.189 1997 3.141 4.730 5.821 4.522 2.423 1.108 0.615 0.419 0.493 1.177 1.898 3.177 1998 2.974 4.443 5.664 4.420 2.411 0.979 0.594 0.395 0.439 1.118 1.868 2.859 1999 2.865 4.072 5.124 4.137 2.199 0.964 0.586 0.386 0.426 1.063 1.666 2.393 2000 2.862 3.771 4.621 4.036 2.184 0.948 0.584 0.384 0.351 0.981 1.507 2.384 2001 2.695 3.203 4.267 3.862 1.930 0.930 0.577 0.380 0.345 0.978 1.502 2.303 2002 2.276 3.169 3.853 3.648 1.860 0.910 0.550 0.376 0.334 0.754 1.469 2.240 2003 1.775 2.438 3.392 3.246 1.711 0.876 0.532 0.366 0.332 0.625 1.399 2.194 2004 1.674 2.316 2.462 3.175 1.355 0.792 0.525 0.350 0.332 0.593 1.334 2.101 2005 1.654 2.179 2.089 3.094 1.271 0.771 0.515 0.348 0.320 0.530 1.295 1.820 2006 1.519 2.034 2.004 2.944 1.185 0.755 0.506 0.346 0.317 0.439 1.097 1.352 2007 1.444 1.903 1.830 2.084 1.102 0.617 0.490 0.343 0.280 0.436 1.086 0.830 2008 1.144 1.481 1.700 1.908 1.031 0.566 0.322 0.260 0.254 0.393 0.509 0.771 2009 0.794 1.011 1.664 1.061 0.571 0.451 0.259 0.258 0.231 0.315 0.480 0.725 AÑOS M ESES

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UNIVERSIDAD NACIONAL DE CAJAMARCAFACULTA DE INGENIERIA

ESCUELA PROFESIONAL DE INGENIERIA CIVIL – SEDE JAEN

1. Metodología para calcular caudal ecológico con sus respectivos ejemplos.2. Realizar el balance hídrico de su práctica Nº 01 con los caudales de oferta agua al 75%

de persistencia.3. Encontrar el caudal máximo de la oferta agua de su práctica Nº 01 para la vida útil de

una estructura de 50 años y un riesgo de falla admisible 25%.

Solución:

Caudales promedios mensuales en m3/s estación de derivación del Túnel Conchano.

DEMANDA POR IRRIGAR

Para irrigar unas tierras de cultivo de la hacienda Picota cuya demanda de agua es de 0.8 m3/s.

ESTRUCTURAS HIDRAULICAS PÁGINA 1

ENERO FEBRERO MARZO ABRIL MAYO JUNIO JULIO AGOSTO SETIEMBRE OCTUBRE NOVIEMBRE DICIEMBRE1983 9.713 9.463 10.975 9.038 4.611 3.569 3.542 0.912 1.506 3.914 9.007 6.6051984 8.377 9.394 9.801 8.345 4.375 2.575 1.959 0.825 1.240 3.821 5.652 6.5181985 7.801 8.372 9.529 7.819 4.131 1.954 1.237 0.822 0.914 3.64 4.987 5.5281986 6.239 8.186 9.163 7.564 3.994 1.840 1.179 0.714 0.765 3.243 4.650 5.0171987 6.033 7.943 9.033 6.610 3.861 1.813 1.151 0.691 0.684 2.798 4.342 4.5301988 5.491 7.710 8.549 6.470 3.713 1.787 1.067 0.618 0.683 2.528 3.946 4.1441989 5.132 7.444 7.928 6.193 3.510 1.652 0.897 0.606 0.683 2.291 3.444 4.0831990 4.916 6.994 7.915 6.061 3.302 1.597 0.830 0.553 0.655 2.152 3.412 3.9421991 4.066 6.932 6.775 5.953 3.173 1.421 0.804 0.549 0.598 2.143 3.053 3.8831992 3.862 6.256 6.676 5.504 3.026 1.384 0.741 0.498 0.595 2.024 3.030 3.7451993 3.794 5.638 6.637 4.994 2.785 1.334 0.714 0.465 0.545 1.483 2.836 3.6791994 3.516 5.620 6.456 4.852 2.654 1.305 0.700 0.463 0.541 1.437 2.622 3.6021995 3.410 5.576 6.252 4.739 2.594 1.229 0.661 0.449 0.530 1.207 2.486 3.2161996 3.264 4.896 6.027 4.727 2.473 1.156 0.640 0.427 0.520 1.203 2.177 3.1891997 3.141 4.730 5.821 4.522 2.423 1.108 0.615 0.419 0.493 1.177 1.898 3.1771998 2.974 4.443 5.664 4.420 2.411 0.979 0.594 0.395 0.439 1.118 1.868 2.8591999 2.865 4.072 5.124 4.137 2.199 0.964 0.586 0.386 0.426 1.063 1.666 2.3932000 2.862 3.771 4.621 4.036 2.184 0.948 0.584 0.384 0.351 0.981 1.507 2.3842001 2.695 3.203 4.267 3.862 1.930 0.930 0.577 0.380 0.345 0.978 1.502 2.3032002 2.276 3.169 3.853 3.648 1.860 0.910 0.550 0.376 0.334 0.754 1.469 2.2402003 1.775 2.438 3.392 3.246 1.711 0.876 0.532 0.366 0.332 0.625 1.399 2.1942004 1.674 2.316 2.462 3.175 1.355 0.792 0.525 0.350 0.332 0.593 1.334 2.1012005 1.654 2.179 2.089 3.094 1.271 0.771 0.515 0.348 0.320 0.530 1.295 1.8202006 1.519 2.034 2.004 2.944 1.185 0.755 0.506 0.346 0.317 0.439 1.097 1.3522007 1.444 1.903 1.830 2.084 1.102 0.617 0.490 0.343 0.280 0.436 1.086 0.8302008 1.144 1.481 1.700 1.908 1.031 0.566 0.322 0.260 0.254 0.393 0.509 0.7712009 0.794 1.011 1.664 1.061 0.571 0.451 0.259 0.258 0.231 0.315 0.480 0.725

AÑOSMESES

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DEMANDA DE USO DOMÉSTICO Y PISCÍCOLA (M3/S)

MESDOMÉSTICO

COMUNIDAD DE PINGOBAMBA

PÍSCICOLA

ENERO 0.005 0.080FEBRERO 0.005 0.073MARZO 0.005 0.080ABRIL 0.005 0.078MAYO 0.005 0.080JUNIO 0.005 0.078JULIO 0.005 0.080

AGOSTO 0.005 0.080SETIEMBRE 0.005 0.078OCTUBRE 0.005 0.080

NOVIEMBRE

0.005 0.078

DICIEMBRE 0.005 0.080

Asumir un caudal ecológico.

ESTRUCTURAS HIDRAULICAS PÁGINA 2

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Primeramente procesamos los datos hallando promedios mensuales y caudales máximos anuales:

Asumimos un caudal ecológico del 0.1 m3/s y con los datos dados tenemos:

MESDOMÉSTICO

COMUNIDAD DE PINGOBAMBA

PÍSCICOLACAUDAL

ECOLOGICO (ASUMIDO)

HACIENDA PICOTA

ENERO 0.005 0.080 0.1 0.8FEBRERO 0.005 0.073 0.1 0.8MARZO 0.005 0.080 0.1 0.8ABRIL 0.005 0.078 0.1 0.8MAYO 0.005 0.080 0.1 0.8JUNIO 0.005 0.078 0.1 0.8JULIO 0.005 0.080 0.1 0.8

AGOSTO 0.005 0.080 0.1 0.8SETIEMBRE 0.005 0.078 0.1 0.8OCTUBRE 0.005 0.080 0.1 0.8

ESTRUCTURAS HIDRAULICAS PÁGINA 3

ENERO FEBRERO MARZO ABRIL MAYO JUNIO JULIO AGOSTO SETIEMBRE OCTUBRE NOVIEMBRE DICIEMBRE1983 9.713 9.463 10.975 9.038 4.611 3.569 3.542 0.912 1.506 3.914 9.007 6.605 10.9751984 8.377 9.394 9.801 8.345 4.375 2.575 1.959 0.825 1.240 3.821 5.652 6.518 9.8011985 7.801 8.372 9.529 7.819 4.131 1.954 1.237 0.822 0.914 3.64 4.987 5.528 9.5291986 6.239 8.186 9.163 7.564 3.994 1.840 1.179 0.714 0.765 3.243 4.650 5.017 9.1631987 6.033 7.943 9.033 6.610 3.861 1.813 1.151 0.691 0.684 2.798 4.342 4.530 9.0331988 5.491 7.710 8.549 6.470 3.713 1.787 1.067 0.618 0.683 2.528 3.946 4.144 8.5491989 5.132 7.444 7.928 6.193 3.510 1.652 0.897 0.606 0.683 2.291 3.444 4.083 7.9281990 4.916 6.994 7.915 6.061 3.302 1.597 0.830 0.553 0.655 2.152 3.412 3.942 7.9151991 4.066 6.932 6.775 5.953 3.173 1.421 0.804 0.549 0.598 2.143 3.053 3.883 6.9321992 3.862 6.256 6.676 5.504 3.026 1.384 0.741 0.498 0.595 2.024 3.030 3.745 6.6761993 3.794 5.638 6.637 4.994 2.785 1.334 0.714 0.465 0.545 1.483 2.836 3.679 6.6371994 3.516 5.620 6.456 4.852 2.654 1.305 0.700 0.463 0.541 1.437 2.622 3.602 6.4561995 3.410 5.576 6.252 4.739 2.594 1.229 0.661 0.449 0.530 1.207 2.486 3.216 6.2521996 3.264 4.896 6.027 4.727 2.473 1.156 0.640 0.427 0.520 1.203 2.177 3.189 6.0271997 3.141 4.730 5.821 4.522 2.423 1.108 0.615 0.419 0.493 1.177 1.898 3.177 5.8211998 2.974 4.443 5.664 4.420 2.411 0.979 0.594 0.395 0.439 1.118 1.868 2.859 5.6641999 2.865 4.072 5.124 4.137 2.199 0.964 0.586 0.386 0.426 1.063 1.666 2.393 5.1242000 2.862 3.771 4.621 4.036 2.184 0.948 0.584 0.384 0.351 0.981 1.507 2.384 4.6212001 2.695 3.203 4.267 3.862 1.930 0.930 0.577 0.380 0.345 0.978 1.502 2.303 4.2672002 2.276 3.169 3.853 3.648 1.860 0.910 0.550 0.376 0.334 0.754 1.469 2.240 3.8532003 1.775 2.438 3.392 3.246 1.711 0.876 0.532 0.366 0.332 0.625 1.399 2.194 3.3922004 1.674 2.316 2.462 3.175 1.355 0.792 0.525 0.350 0.332 0.593 1.334 2.101 3.1752005 1.654 2.179 2.089 3.094 1.271 0.771 0.515 0.348 0.320 0.530 1.295 1.820 3.0942006 1.519 2.034 2.004 2.944 1.185 0.755 0.506 0.346 0.317 0.439 1.097 1.352 2.9442007 1.444 1.903 1.830 2.084 1.102 0.617 0.490 0.343 0.280 0.436 1.086 0.830 2.0842008 1.144 1.481 1.700 1.908 1.031 0.566 0.322 0.260 0.254 0.393 0.509 0.771 1.9082009 0.794 1.011 1.664 1.061 0.571 0.451 0.259 0.258 0.231 0.315 0.480 0.725 1.664

AÑOSMESES

P.M. (m3/S)

3.79374 5.08052 5.78544 4.85207 2.57167 1.30678 0.84359 0.48900 0.55233 1.60319 2.69459 3.21593

2.25948P.M.

(MMC)10.16116 12.72975 15.49573 12.57658

CAUDALES MAXIMOS ANUALES

5.90681

1.43165 4.29397 6.98438 8.613546.88795 3.38717 1.30974

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NOVIEMBRE

0.005 0.078 0.1 0.8

DICIEMBRE 0.005 0.080 0.1 0.8

Luego transformamos los caudales de m3/s en volúmenes de MMC, lo cual nos resultaría:

MESDOMÉSTICO

COMUNIDAD DE PINGOBAMBA

PÍSCICOLACAUDAL

ECOLOGICO (ASUMIDO)

HACIENDA PICOTA

ENERO 0.01339 0.214 0.26784 2.14272FEBRERO 0.01253 0.183 0.25056 2.00448MARZO 0.01339 0.214 0.26784 2.14272ABRIL 0.01296 0.202 0.25920 2.07360MAYO 0.01339 0.214 0.26784 2.14272JUNIO 0.01296 0.202 0.25920 2.07360JULIO 0.01339 0.214 0.26784 2.14272

AGOSTO 0.01339 0.214 0.26784 2.14272SETIEMBRE 0.01296 0.202 0.25920 2.07360OCTUBRE 0.01339 0.214 0.26784 2.14272

NOVIEMBRE

0.01296 0.202 0.25920 2.07360

DICIEMBRE 0.01339 0.214 0.26784 2.14272

Luego procesamos el cuadro del caudal ecológico y obtenemos los siguientes resultados:

. Con un 75% del caudal de oferta de persistencia.

Con estos datos podemos concluir que se requerirá la construcción de una presa de embalse.

Luego seguiremos calculando lo de la pregunta tercera:

ESTRUCTURAS HIDRAULICAS PÁGINA 4

OFERTA A B

ENERO 31 7.621 0.01339 0.214 0.26784 2.14272 7.621 2.63822 4.98264 0.0000FEBRERO 29 9.547 0.01253 0.183 0.25056 2.00448 9.547 2.45048 7.09683 0.0000MARZO 31 11.622 0.01339 0.214 0.26784 2.14272 11.622 2.63822 8.98358 0.0000ABRIL 30 9.432 0.01296 0.202 0.25920 2.07360 9.432 2.54794 6.88450 0.0000MAYO 31 5.166 0.01339 0.214 0.26784 2.14272 5.166 2.63822 2.52774 0.0000JUNIO 30 2.540 0.01296 0.202 0.25920 2.07360 2.540 2.54794 -0.00756 -0.0076JULIO 31 1.695 0.01339 0.214 0.26784 2.14272 1.695 2.63822 -0.94362 -0.9512

AGOSTO 31 0.982 0.01339 0.214 0.26784 2.14272 0.982 2.63822 -1.65592 -2.6071SETIEMBRE 30 1.074 0.01296 0.202 0.25920 2.07360 1.074 2.54794 -1.47420 -4.0813OCTUBRE 31 3.220 0.01339 0.214 0.26784 2.14272 3.220 2.63822 0.58225 -4.0813

NOVIEMBRE 30 5.238 0.01296 0.202 0.25920 2.07360 5.238 2.54794 2.69035 -4.0813DICIEMBRE 31 6.460 0.01339 0.214 0.26784 2.14272 6.460 2.63822 3.82193 -4.0813

DEMANDA

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DEMANDA (MMC)

A - B A-B ACUMULADOMES DIAS VOLUMEN

ENTRADA (MMC)

DOMÉSTICO COMUNIDAD DE P INGOBAMBA

PÍSCICOLACAUDAL

ECOLOGICO (ASUMIDO)

OFERTA (MMC)

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Tenemos:

Dónde: Qmax= caudal máximo para un periodo de retorno determinado en m3/s.

N = número de años de registro.

Qi = caudales máximos anuales registrados en m3/s.

Qm=∑i=1

N

Qi

N

, caudal promedio en m3/s.

T = periodo de retorno.

σ N , Y N=¿ Constantes función de N, tabla (variables reducidas, tabla anexo 01)

σ Q=¿ Desviación estándar de los caudales.

Calculo de periodo de retorno:

Tenemos que: R=1−(1− 1T

)n

Dónde:

R = riesgo o falla

T = periodo de retorno

n = vida útil años

Tenemos que:

R = 25 % = 0.25

n = 50

T = ¿?

Despejando T tenemos que:

Reemplazando obtenemos que:

T = 174.30345

De la tabla de caudales máximos anuales tenemos (en m3/s):

ESTRUCTURAS HIDRAULICAS PÁGINA 5

Qmax=Qm−σQσ N

(Y N−lnT )

T= 1

1−(1−R)1/n

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Qm=5.90681m 3/s

σ Q=2.63395

σ N=1.1004

Y N=0.5332

Remplazando obtenemos que:

Qmax=16.98357

METODOLOGÍAS DEL CÁLCULO ECOLÓGICO EN PERÚ

El análisis de los criterios mencionados (hidrológicos, hidráulicos, eco hidráulicos y Holisticos) son aplicables en su mayor parte a ámbitos diferentes a las nuestros ríos con fines productivos (Centrales Hidroeléctricas, Bocatomas y Presas) por lo tanto, el uso de estos métodos para determinar el Caudal Ecológico en nuestro medio, sólo servirá para tener un valor de referencia.

En el Perú, la autoridad competente para determinar el Caudal Ecológico es la Autoridad Nacional del Agua (ANA) del Ministerio de Agricultura y el Ministerio del Medio Ambiente MINAM, aún no ha definido la metodología aplicar, sin duda debido a la heterogeneidad de regímenes hídricos pisos ecológicos de cada una de las cuencas del país entre otras variables complejas en determinar.

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El cálculo de los Caudales Ecológicos en el Perú lo están realizando las empresas Consultoras y Ejecutoras en el País, con bajo criterios de análisis y carencia de la validación experimental (campo).

Estimaciones de Caudales Ecológicos en el Perú.

Seguidamente se muestran la estimación de caudales ecológicos en nuestro país en los espacios donde se desarrollan los proyectos.

Estimación del Caudal ecológico del río Molloco – Arequipa. Central Hidroeléctrica Molloco

Para la cuenca del río Molloco Provincia Castilla y Caylloma, Región Arequipa se ha utilizado las series históricas de los caudales mensuales del río Molloco para hallar el caudal ecológico la empresa Lahmeyer Agua y Energía S.A. utilizó método hidrológicos aplicado es del 10% y el de Rafael Heras (porcentajes).

Estimación del Caudal Ecológico en el Río Santa - Central Hidroeléctrica del Cañón del Pato

La Central Hidroeléctrica Cañón del Pato se localiza en la parte media de la cuenca del río Santa, en el sector conocido como Cañón del Pato, distrito de Huallanca, provincia de Huaylas, departamento de Ancash.

WALSH realizó el estudio de estimación del caudal ecológico utilizando el software RHABSIM, “Riverine Habitat Simulation Software”. El método Instream Flow Incremental Methodology (IFIM) es definido como un método hidrobiológico que, considera diferentes aspectos del hábitat fluvial tales como la hidrología, hidráulica e hidrobiología.

Estimación del Caudal Ecológico en el Río Quitaracsa - Centrales Hidroeléctricas Quitaracsa I y II

El área de estudio se localiza en la provincia de Huaylas, departamento de Ancash. El Proyecto Hidroeléctrico Quitaracsa I comprende la construcción de la presa, túneles y casa de máquinas en caverna para aprovechamiento hídrico del río. Por su parte, el Proyecto Hidroeléctrico Quitaracsa II, de similares características, aprovecha los recursos hídricos del mismo río, aguas arriba del Proyecto Quitaracsa I.

WALSH estimo el caudal ecológico usando utilizando el software RHABSIM, “Riverine Habitat Simulation Software. Para ello se realizó un levantamiento de información hidrológica, usos de agua, hidrobiología y caracterización hidráulica del río, para determinar las funciones ambientales que presta el Río Quitaracsa en el tramo de estudio. Estimación del Caudal Ecológico Centrales Hidroeléctricas Yanacoto y Platanal en Lima.

CESEL S.A. realizó el estudio de estimación del caudal ecológico utilizando el software RHABSIM, “Riverine Habitat Simulation Software”.

Estimación del Caudal Ecológico La Central Hidroeléctrica Chimay y Curibamba en Junín, CESEL S.A. realizó el estudio de estimación del caudal ecológico utilizando el software RHABSIM, “Riverine Habitat Simulation Software”.

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Cabe mencionar que estos caudales ecológicos se han basado en estimaciones hidrológicas, hidráulicas y bióticas sin un análisis fundamentado ni validado.

7.2 El programa RHABSIM,

Si se desea hacer uso del programa RHABSIM tendrá que ser modificada ya que nuestros ríos presentan pendientes fuertes (velocidades altas) en nuestros andes Peruanos y las áreas tropicales son de pendiente mínima.

Nuestros ríos que se encuentran en la Zona Alto Andina tienen a la Trucha arco iris, Chalhua y el Bagre como representantes, más no la especie “Salmón” que son de mayor tamaño y necesitan mayor volumen de agua y tirante para trasladarse en las aguas dulce, además durante su vida hacen un doble recorrido del mar hacia el río y viceversa. Esta situación motiva fallas al modelo RHABSIM, si es aplicada en el Perú. Cabe mencionar que la Trucha arco iris, es una especie que ha sido introducida y seria recomendable probar y bajo condiciones razonables un análisis para las especies de hidrobiológicas de especies de “Chalhua” y el “Bagre”.

Este modelo de RHABSIM considera a los grupos de interés (Social) para que los resultados estén consensuados. En ninguna parte del País se ha mencionado a los grupos de Interés en el uso de este Modelo RHABSIM, lo que busca es el consenso de las partes.

Cálculos preliminares de Caudal Ecológico en el Perú

Para el cálculo del Caudal Ecológico en el Perú se recomendaría inicialmente escoger una cuenca hidrográfica donde existiera información disponible y con data confiable.

De preferencia sería una cuenca hidrográfica, sub-cuenca o micro cuenca. Las cuencas elegidas serian: uno en la costa que tenga influencia con los andes, otro seria en zona de selva y finalmente en la zona altiplánica.

El primer cálculo para nuestras “cuencas hidrográficas” seria el “método hidrológico” debido a la disponibilidad de información hidrométrica. Inicialmente se trabajaría con los “caudales mínimos mensuales”, el cual indicaría el mínimo caudal que se necesitaría a priori para la existencia de los recursos hidro biológicos el cual sería representativo.

Como segunda prioridad seria ubicar una cuenca hidrográfica, sub-cuenca ó micro cuencas para realizar mediciones In Situ de caudales, recursos hidro biológicos, vegetación ribereña y aspectos sociales-culturales, todo ello será llevado acabo por un grupo multi e interdisciplinario. En base a dicha información mínima de 02 años (estiaje y abundancia) se estimara algún caudal disponible que sea aproxime al ecológico.

PROCEDIMIENTO PARA EL CÁLCULO DE LOS CAUDALES ECOLÓGICOS

La determinación de cálculo de Caudales Ecológicos en nuestro País surge por el cumplimiento de la Normatividad y por la necesidad de preservar el ecosistema fluvial, ante la demanda creciente del recurso hídrico. Seguidamente se dan los procedimientos metodológicos para la valoración ecológica de los tramos de río, el cual será un insumo necesario para el cálculo del Caudal Ecológico.

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Elección de una Cuenca Hidrográfica

Elegir una Cuenca Hidrográfica, Sub cuenca Hidrográfica o Micro cuenca Hidrográfica como un sistema de análisis físico biótico y social.

Acoplamiento de un sistema SIG (Sistema de Información Geográfica) y de las previsiones derivadas de los modelos ecológicos (en relación a varios escenarios)

Limitar el ámbito territorial de la cuenca hidrográfica identificada,

Identificar e interpretar las características morfológica e hidrológica:

• Caudal promedio • Caudal de estiaje • Densidad de drenaje • Factor de forma • Superficie de la cuenca • Pendiente • Orden de Strahler • Distancia a la fuente • Temperatura promedio • Altitud

Criterios para la Selección de Tramos

Dividir el tramo original en tramos representativos en función de sus afluentes, así como los tramos más sensibles (existencia de biodiversidad).

Conocer la respuesta ante distintos regímenes de caudales, de río y sus principales afluentes.

Conocer el medio hídrico en ríos no regulados (caudales máximos y mínimos)

Estudio de la hidrología de los tramos

Con este estudio hidrológico se establecerán valores de referencia de los tramos seleccionados, se evaluaran las necesidades ambientales, se compararan resultados de los distintos tramos y se puede conseguir extrapolar los caudales calculados de estaciones hidrométricas conocidas.

Se recopila información de los regímenes de caudales, natural (el que existiría en los ríos sin la intervención humana, utilizándose caudales medios mensuales) y observado (los registrados en las estaciones de aforo más cercanas al tramo, utilizándose valores mensuales.).

Identificar en los tramos críticos la sección transversal con un levantamiento topográfico en ella se calculara el tirante máximo y crítico para la existencia de especies hidro biológicas. De igual manera se realizara u n levantamiento topográfico de cauce longitudinal.

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Con la información anterior se propondrá identificar la geología y geomorfología del cauce, será necesario saber las secciones de los tramos escogidos a que material corresponde.

Para caracterizar los caudales mínimos de cada tramo se ha considerado:

• Frecuencia de caudales medios mensuales en régimen natural. • Frecuencia caudales medios mínimos mensuales en régimen observado. • Distribución de frecuencias mensuales mínimos de los caudales diarios

observados .Condiciones Bióticas de los Tramos de río

Para estimar los caudales mínimos ecológicos, será necesario conocer el medio biótico del ecosistema fluvial, y sus condiciones físicas, para lo cual se tendrá los siguientes factores:

• Poblaciones piscícolas • Comunidades Bentónicas • Vegetación

Se resume a continuación las características de cada uno de ellos.

Poblaciones Piscícolas.

Un estudio de la composición y estructura cuantitativa de la ictiofauna. El proceso metodológico seguido para estimar la densidad y biomasa piscícola se esquematiza en el siguiente cuadro: Cuadro Nº 1. Proceso Metodológico para Estimación de Densidad y Biomasa Piscícola

En nuestro ámbito territorial de los recursos hídricos muchas especies nativas han sido sustituidas por especies introducidas, estas poblaciones están mal

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estructuradas.

Comunidades Bentónicas

Los bentos o comunidades bentónicas o “fondo marino" es la comunidad formada por los organismos que habitan el fondo de los ecosistemas acuáticos. El bentos se distingue del plancton y del necton, formados por organismos que habitan en la columna de agua.

La desorganización y empobrecimiento de las comunidades bentónicas por ciertas artes de pesca, como las redes de arrastre, están entre los mayores problemas ambientales.

Se realizarán muestreo en tipos de comunidades, y la identificarán las especies encontradas, se calcularan su densidad, biomasa, diversidad y riqueza faunística.

Vegetación

Para el estudio de la vegetación se realizará inventarios, levantados en el campo y ordenados por comunidades. Identificación de vegetación muy amenazada.

Identificación de comunidades en las riberas por la presión de los cultivos adyacentes, que se extienden hasta las márgenes de los ríos.

Identificación sobre las riberas el desarrollo urbanístico, acumulaciones de escombros, graveras y residuos en muchos tramos de los considerados.

Valoración Ecológica de los Tramos de río

Para el análisis de aspectos hidráulicos y bióticos propios de los tramos se tendrá en consideración el análisis de Modelo de hidráulica fluvial, Curvas de preferencia de la fauna, Valor potencial del hábitat fluvial

• Modelo de hidráulica fluvial. Se pueden relacionar los diferentes caudales circulantes con variables como la profundidad y velocidad de las aguas, su velocidad, anchura, cobertura, etc. El modelo de simulación hidráulica se basa en la descripción del río según la morfología del cauce, que permite simular las condiciones hidráulicas por celdas, en las cuales se divide el río.

• Curvas de preferencia de la fauna. Se definen para cada uno de los valores

Hidráulicos anteriores. Hacen referencia al grado de adecuación de la fauna a los valores de las variables anteriores, cuando varían los caudales. Cada especie tiene un rango óptimo de variación de cada variable, fuera del cual puede dejar de existir o adaptarse a las nuevas condiciones. Se define así para alguna especie representativa del río, una curva de preferencia para cada variable.

• Valor potencial del hábitat fluvial. El río se puede dividir en celdas diferenciadas en las que para un determinado caudal circulante, existe una profundidad media, una velocidad media y un tipo de sustrato. Las curvas de

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preferencia dan unos valores de preferencia de cada valor. Se puede determinar el valor potencial de cada celda como hábitat potencial. Con el modelo hidráulico se puede simular para cada caudal el valor como hábitat de todas las celdas, y por integración obtener el valor de todo el tramo fluvial. De esta forma se puede establecer una relación entre los caudales circulantes por el río, y el valor ecológico del hábitat potencial.

El hábitat potencial útil permite conocer las posibilidades de uso del río por las diferentes especies, en función de las características de la corriente y según va variando el caudal. Se establece unas condiciones hidráulicas, de características del cauce y del agua, óptimas para cada especie y estado de vida.

Al respecto existen metodologías como el “Instream Flor Incremental Methodology” (IFIM) o metodología incremental para la asignación de caudales mínimos aconsejables el cual maneja estas variables o simulación de hábitat o hidrobiológicos. PHABSIM II o RHABSIM. Es claro mencionar que estas metodologías externas del país tienen que ser corroboradas por muchas razones ya que fueron desarrolladas para otras condiciones naturales y otras latitudes diferentes a la de nuestro territorio.

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