Embaixada do Brasil na Haia · Web viewO ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta...
Transcript of Embaixada do Brasil na Haia · Web viewO ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta...
1
Embaixada do Brasil na Haia
Clipping de NotíciasEdição nr. 149 – 25 de abril de 2017
Notícias desta edição:
Brasil adere a aliança internacional que reforça intercâmbio entre universidades – Página 2(Ministério da Educação – 24/04/2017)
Brasil quer aumentar exportações de serviços – Página 4(Portal Brasil – 19/04/2017)
Cientistas vão aumentar volume de CO2 para medir efeitos climáticos sobre a Amazônia – Página 6(Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – 19/04/2017)
Brasil Junino chega à Espanha com festa – Página 8(Embratur – 24/04/2017)
Ministério assina contrato de obras do Eixo Norte do Projeto São Francisco – Página 10(Ministério da Integração Nacional – 20/04/2017)
Documentário apoiado pelo MinC é premiado em Cannes – Página 12(Ministério da Cultura – 24/04/2017)
2
Brasil adere a aliança internacional que reforça intercâmbio entre universidades24/04/2017 – Ministério da Educação
A evolução da conjuntura econômica brasileira já permite uma maior intensificação do ritmo de flexibilização
monetária – ou seja, um maior no corte de juros. A afirmação consta da ata da última reunião do Comitê de Política
Monetária (Copom), divulgada hoje (18), em Brasília, pelo Banco Central. Na semana passada, o juro foi cortado em
1 ponto percentual, caindo para 11,25% ao ano.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta segunda-feira, 24, memorando de entendimento para
adesão à Aliança para a Mobilidade Acadêmica junto à Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação,
a Ciência e a Cultura (OEI). Pelo documento, o Brasil se compromete a divulgar e impulsionar programas de
intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores em instituições de educação superior dos países ibero-
americanos. A intenção é alcançar 200 mil estudantes até 2020.
Durante a cerimônia de assinatura, o ministro destacou a importância do intercâmbio para a comunidade acadêmica.
“Queremos envolver cada vez mais a iniciativa privada no patrocínio aos jovens que pretendem dedicar parte dos
seus estudos a programas em universidades no exterior e vice-versa: incentivar jovens de outros países que queiram
estudar aqui”, disse.
Mendonça Filho lembrou que gerar novas oportunidades na educação superior é uma das metas do governo federal
e que um dos caminhos é a estruturação da educação básica, como vem sendo feito pelo MEC, a exemplo da
elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da reforma do ensino médio e da formação de professores.
De acordo com o secretário-geral da OEI, Paulo Speller, a Aliança é um espaço relevante para a promoção da
mobilidade na área educacional. “Com esse instrumento e o suporte de grandes empresas, vamos permitir algo que
ainda é muito incipiente, sobretudo no nosso país”, afirmou. “A assinatura [do memorando de entendimento] pelo
ministro Mendonça Filho mostra a determinação do governo brasileiro e acredito que os resultados virão
rapidamente”.
A Aliança foi criada por três entidades: a OEI, a Secretaria-Geral Ibero-americana (Segib) e o Conselho Universitário
Ibero-americano (Cuib). Juntas, elas têm procurado a adesão dos ministérios da Educação dos países-membros, a
fim de que atuem, por exemplo, na obtenção de recursos de empresas públicas e privadas para impulsionar a
mobilidade acadêmica.
Atualmente, também em parceria com OEI, o Brasil desenvolve o Programa Mobilidade Paulo Freire para o
intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação que pretendem seguir a carreira de magistério.
3 Fonte: http://portal.mec.gov.br/component/content/index.php?option=com_content&view=article&id=47831:brasil-adere-a-alianca-internacional-que-reforca-intercambio-
entre-universidades&catid=212&Itemid=86
4
Brasil quer aumentar exportações de serviços19/04/2017 – Portal Brasil – Economia e Emprego
Setor é considerado o de maior peso para a economia nacional e responde por quase 2% das
exportações anuais
O Brasil deve ampliar, nas próximas décadas, a participação do setor de serviços na exportação. A avaliação é do
secretário do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcelo Maia. Segundo último
levantamento do Banco Central, os serviços responderam por 1,91% das exportações brasileiras e 4% das
importações em 2015.
O resultado é discrepante se comparado à participação dos serviços no mercado interno, em que o setor respondeu
por 71% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. O tema foi debatido durante o 8º Encontro Nacional de Comércio
Exterior de Serviços (EnaServ), em São Paulo (SP).
Segundo Marcelo Maia, o ministério estimula empresas brasileiras dos setores de arquitetura, design, audiovisual,
games, publicidade e propaganda, engenharia, comércio eletrônico, entre outros. O secretário explica que os
serviços geram empregos mais qualificados, além de agregação de valor e sofisticação aos bens agrícolas e
industriais.
“A secretaria tem se empenhado em colocar políticas que impulsionem os serviços, as relações trabalhistas.
Avançamos nas discussões da terceirização, do trabalho intermitente”, disse ele. “Internamente, os serviços têm um
peso substancial, de cerca de 70% do PIB, mas estamos aquém do potencial do País no exterior”, completou.
Estatísticas do Siscoserv, sistema informatizado do MDIC, informam, atualmente, que os principais países para os
quais o Brasil exporta serviços são Estados Unidos, Holanda, Suíça, Alemanha, Japão e Reino Unido. Os Estados
Unidos, por exemplo, utilizaram serviços de relações públicas, comunicação e serviços profissionais e técnicos.
Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, exportar serviço significa
exportar inteligência, característica de países desenvolvidos.
O superintendente da área de comércio exterior do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Leonardo Pereira
Rodrigues, disse que a instituição financia empresas de engenharia de construção, medicina, games e engenharia
consultiva e que há potencial de evolução. “As exportações em serviços são altamente qualificadas e não tem
perdas”, disse.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/04/brasil-quer-aumentar-exportacoes-de-servicos
5
Cientistas vão aumentar volume de CO2 para medir efeitos climáticos sobre a Amazônia19/04/2017 – Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Experimento faz parte da segunda fase do programa AmazonFACE, criado em 2014 para investigar em
que medida a oferta extra de gás carbônico pode tornar a floresta amazônica resistente às mudanças
climáticas.
Pesquisadores preparam a segunda fase do programa AmazonFACE, que investiga em que medida o aumento do
gás carbônico (CO2) pode contribuir para reduzir os impactos das mudanças climáticas sobre a floresta amazônica.
Para isso, buscarão o apoio de agências de fomento, entre elas o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID),
em reunião marcada para junho, em Washington, nos Estados Unidos.
"Estamos concluindo uma primeira fase do programa, que é a caracterização da área experimental do AmazonFACE.
Vínhamos estudando vários processos ecológicos que acontecem na floresta ao longo do tempo com a intenção de
mapear mudanças que podem ocorrer quando se aumenta a concentração de CO2", explica o pesquisador Carlos
Alberto Quesada, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), vinculado ao Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Nesta primeira fase, os cientistas fizeram um "raio X" desde a copa das árvores até as raízes das plantas. Para isso,
tubos de acrílico com câmeras fotográficas foram inseridos no solo para registrar o aumento da biomassa. A mesma
coleta de dados será feita após a aspersão de CO2 prevista para a segunda fase do programa.
Para a aspersão de CO2, 32 torres serão construídas em duas áreas de 30 metros de diâmetro no interior da floresta.
Nesta fase, que terá dois anos de duração e um investimento de R$ 10 milhões, será realizada uma simulação que
aumentará em 50% a concentração do CO2, chegando a 600 partes por milhão (ppm)
De acordo com o pesquisador David Lapola, que preside o Comitê Científico do AmazonFACE, o objetivo é observar
até que ponto a fertilização pela oferta extra do gás – usado pelas plantas para fazer fotossíntese – aumenta a
resiliência da floresta, compensando fatores como o aquecimento e alterações no regime de chuvas.
"O aumento de CO2 deixaria a floresta mais resistente às mudanças climáticas? Evitaria a perda de parte da
floresta?", questiona Lapola, lembrando as projeções de "savanização" da Amazônia, que ficaria parecida ao Cerrado
brasileiro, como um dos impactos das mudanças climáticas.
Comitê Científico
6
Os resultados da primeira fase do AmazonFace serão discutidos durante a 4ª Reunião Anual do Comitê Científico,
que terá a participação de 30 cientistas no Inpa, em Manaus (AM), até quinta-feira (20). "Este encontro é importante
para integrar os resultados. Os que trabalham no alto das árvores precisam entender o que acontece abaixo do solo
com as raízes. Estamos apresentando também resultados de modelagem com as hipóteses que esperamos
encontrar quando começar a fumigar CO2 no experimento", acrescenta Lapola.
O programa
Criado em 2014, o AmazonFace foi dividido em três fases. Na primeira, recebeu R$ 1 milhão do MCTIC para a coleta
de dados. A última fase prevê a ampliação das torres para simulações por um período de 10 anos.
Fonte: http://www.mcti.gov.br/pagina-noticia/-/asset_publisher/IqV53KMvD5rY/content/cientistas-vao-aumentar-volume-de-co2-para-medir-efeitos-climaticos-sobre-a-amazonia?p_p_auth=VNKI1PaQ&_101_INSTANCE_IqV53KMvD5rY_redirect=%2F
7
Brasil Junino chega à Espanha com festa24/04/2017 – Embratur
Programação especial dá continuidade ao projeto que iniciou em Portugal e seguirá para Itália e Inglaterra
Depois do grande sucesso alcançado ao passar por Lisboa, onde reuniu um público de mais de 15 mil portugueses, o
festival Brasil Junino chega à Madri. Na capital da Espanha, a cultura das festas juninas está sendo apresentada no
Colegio Mayor – Casa do Brasil até o dia 30 de abril, com entrada gratuita. O projeto é uma iniciativa do Instituto
Brasileiro de Integração – Cultura, Turismo e Cidadania (IBI) e conta com o patrocínio da Embratur (Instituto
Brasileiro de Turismo).
“Com esta ação, estamos promovendo a visibilidade da marca Brasil em países estratégicos da Europa – Portugal,
Espanha, Itália e Inglaterra –, bem como divulgando a nossa diversidade cultural”, afirmou o diretor de Marketing e
Relações Públicas da Embratur, Sérgio Flores, na abertura do evento no último dia 21.
Segundo ele, o objetivo do Instituto é diversificar a oferta turística no exterior com uma atração complementar aos
principais destinos. “Paralelamente ao Brasil Junino, são realizadas ações institucionais voltadas para o trade
turístico e para a imprensa especializada, fortalecendo as ações da Embratur para a comercialização e promoção do
destino Brasil nesse mercado”, reforçou o diretor da autarquia.
O geógrafo Joaquím del Palacio ficou encantado com a apresentação das danças típicas: “Eu não conhecia as festas
juninas brasileiras. Estou gostando muito, são pessoas muito alegres com seus trajes típicos, sua música, sua dança,
além de provar a deliciosa gastronomia. Me senti um pouco no Brasil hoje e gostaria de conhecer o País”.
Já o fotógrafo Héctor De Diego, que conhecia somente o Carnaval do Brasil por vídeos diz que agora, ao presenciar
toda essa festividade junina, aumentou a sua vontade em viajar para o País. “Gostei muito das cores, das músicas,
as festas juninas parecem muito interessantes, intimistas e autênticas, onde se pode desfrutar com toda a família”,
disse.
As festas juninas brasileiras, realizadas principalmente em sete cidades da região Nordeste do País, estão
representadas no evento por meio de atrações culturais, shows, músicas, apresentações teatrais, degustação de
bebidas e pratos típicos. Entre os artistas que representam essa vasta cultura, estão: Os Gonzagas e Pé de Cerrado,
a quadrilha junina Raio de Sol, o balé Flor do Cerrado e a dupla Mateus e Catirina, que encenará a lenda do Bumba
Meu Boi.
“O retorno que estamos vendo aqui na Europa superou as nossas expectativas. Em Lisboa, foi àquela explosão, uma
coisa incrível de se identificar com o povo de forma fantástica. Aí chegamos aqui e temos essa excelente resposta:
pessoas brincando a quadrilha, felizes, dançando com as batidas das músicas. É isso o que queremos, fazer com
8
que as pessoas sintam o que são as festividades juninas brasileiras através da sua essência e dos seus sentidos”,
comemorou a presidente do IBI, Edilane Oliveira.
Mercado espanhol
O mercado espanhol se conecta ao Brasil através de 36 voos semanais, que ligam duas cidades espanholas, Madri e
Barcelona, a três capitais brasileiras: São Paulo - SP, Rio de Janeiro - RJ, Salvador – BA. No total, estão disponíveis
cerca de 11 mil assentos entre os dois países por semana.
Em 2016, a Espanha foi o décimo primeiro maior emissor de turistas para o Brasil – o sexto maior da Europa,
representando 2,25% da demanda total de estrangeiros no ano, com 147.846 visitantes. A cultura é a terceira
motivação dos espanhóis que viajam ao país por lazer, o que representa 17,3% da demanda para este grupo.
Sobre os artistas
Os Gonzagas – Dois irmãos, um primo e quatro amigos se juntaram para fazer forró jovem, mas sem perder a
essência das raízes do Nordeste brasileiro. O repertório dos shows é composto por músicas de diferentes estilos, a
exemplo de versões de rock e de temas de videogame.
Grupo Pé de Cerrado – Formado em Brasília (DF), o grupo está junto há 17 anos. As apresentações são resultado de
um intenso trabalho de pesquisa sobre a miscigenação brasileira, além de muita dedicação e talento dos artistas. O
resultado é uma deliciosa mistura de música, poesia, teatro, folclore e circo.
Balé Flor do Cerrado – O Balé é famoso por misturar as principais manifestações folclóricas do Nordeste brasileiro,
como o maracatu, frevo, xaxado à dança clássica e contemporânea.
Mateus e Catirina – Os atores Rebeca Oliveira e Fagner Saraiva recontam a história popular do casal Mateus e
Catirina em uma apresentação emocionante sobre a lenda do Bumba Meu Boi.
Fonte: http://www.embratur.gov.br/piembratur-new/opencms/salaImprensa/noticias/arquivos/Brasil_Junino_chega_a_Espanha_com_festa.html
9
Ministério assina contrato de obras do Eixo Norte do Projeto São Francisco 20/04/2017 – Ministério da Integração Nacional
Previsão é de que as águas do 'Velho Chico' cheguem ao Ceará ainda em 2017
Brasília-DF, 20/4/2017 - As obras remanescentes da primeira etapa (1N) do Eixo Norte do Projeto de Integração do
Rio São Francisco podem ser retomadas já na próxima semana. O Ministério da Integração Nacional assinou nesta
quinta-feira (20) contrato com o Consórcio Emsa-Siton, que apresentou a melhor proposta no processo de licitação
RDC 7/2016-MI. A previsão é de que as águas do rio São Francisco corram pelas estruturas físicas de todo o Eixo
Norte e cheguem ao Ceará até o final de 2017. Esse trecho foi projetado para beneficiar mais de 7 milhões de
pessoas no estado e também no Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba.
O passo seguinte do processo será a publicação do Extrato de Contrato entre o ministério e o consórcio no Diário
Oficial da União. Após essa formalização, será assinada a Ordem de Serviço para início das obras remanescentes já
na próxima semana. O valor pactuado é de R$ 516,84 milhões. Os pagamentos dos recursos federais às
construtoras são realizados conforme o andamento da obra, após apresentação das medições e apurações mensais
de serviços pela equipe técnica do ministério.
"O Projeto São Francisco é uma prioridade do Governo Federal tendo em vista a crise hídrica no Nordeste. O Eixo
Norte não estava parado. As obras do Eixo Norte são divididas em três etapas. A meta 1N estava em licitação. As
metas 2N e 3N estão em fase de conclusão", explicou Antônio Luitgards Moura, diretor de Projetos Estratégicos do
ministério. Moura coordena a equipe técnica de engenheiros e fiscais responsáveis pela execução do
empreendimento.
LICITAÇÃO
Em respeito ao compromisso de cumprir a legislação e desempenhar o processo com toda a transparência, o
Ministério da Integração Nacional analisou, escolheu e desenvolveu o modelo de licitação em parceria constante com
o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Advocacia-Geral da União (AGU). A seleção das construtoras foi realizada
por meio do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), de acordo com a Lei nº 12.462, de agosto de
2011.
Nesta quarta-feira (19), a Justiça Federal concedeu decisão, em caráter liminar, favorável à licitação por verificar que
foram seguidos todos os procedimentos legais. Os esclarecimentos apresentados pelo Ministério da Integração
Nacional foram analisados e acolhidos.
A Comissão de Licitação da Pasta realizou a seleção de acordo com regras claras de qualificação técnica sobre
10
bombas e capacidade de vazão exigidas no Edital RDC 7/2016-MI e não apenas pelo critério de maior desconto.
"Para executar uma obra relevante como o Projeto São Francisco é necessário atender exigência de experiência
técnica, como: instalação, montagem e testes de estações de bombeamento com pelo menos um conjunto de
motobomba com vazão unitária maior ou igual a 7,0 m³/ s", disse o diretor.
SUBSTITUIÇÃO
A substituição da Mendes Júnior, anteriormente responsável por esse trecho, foi iniciada em junho de 2016, depois
que a construtora comunicou ao Governo Federal a incapacidade técnica e financeira de concluir os serviços. A
primeira meta do Eixo Norte (1N), trecho licitado, é responsável por dar funcionalidade a todo esse eixo da obra,
sendo fundamental para garantir a chegada da água do Rio São Francisco aos quatro estados: Ceará, Pernambuco,
Paraíba e Rio Grande do Norte. A estimativa é de que mais de 5,2 milhões de pessoas sejam beneficiadas somente
pela meta 1N.
COLAPSO EM FORTALEZA
Essa meta fará a água do 'Velho Chico' chegar à Região Metropolitana de Fortaleza (CE), que possui uma população
estimada em 4 milhões de habitantes, evitando assim o colapso no abastecimento. De acordo com as previsões da
Agência Nacional de Águas (ANA), mantidas as precipitações muito abaixo da média histórica, a capital cearense
deverá ter suas reservas hídricas esgotadas ainda no final de 2017. "Iremos agilizar o Eixo Norte, como fizemos com
o Leste, para que possamos atender a região até o fim deste ano", garantiu Luitgards.
94,63% DE EXECUÇÃO
Com a contratação do consórcio vencedor, a previsão é de que cerca de quatro mil novos empregos sejam gerados.
Com 260 quilômetros de extensão, as obras nesse trecho apresentam 94,63% de execução. A expectativa é de que
a água do Velho Chico chegue ao reservatório de Jati (CE) e à Região Metropolitana de Fortaleza após a entrega das
obras no final de 2017.
SOBRE A OBRA
O Projeto de Integração do Rio São Francisco possui 477 quilômetros de extensão, divididos em eixos Norte e Leste,
e beneficiará 12 milhões de pessoas no Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba. Hoje a região de
Campina Grande e a cidade de Monteiro (PB), além de Sertânia (PE) já recebem as águas do 'Velho Chico'.
Fonte: http://www.mi.gov.br/web/guest/area-de-imprensa/todas-as-noticias/-/asset_publisher/YEkzzDUSRvZi/content/ministerio-da-integracao-assina-contrato-de-obras-do-eixo-norte-do-projeto-sao-francisco?inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fwww.mi.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Farea-de-imprensa%2Ftodas-as-noticias%3Fp_p_id
%3D101_INSTANCE_YEkzzDUSRvZi%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D3
11
Documentário apoiado pelo MinC é premiado em Cannes24/04/2017 – Ministério da Cultura
As imagens da tradição de origem quilombola dos batuques do tambor que aliviam a lida cotidiana dos negros na
Amazônia foram premiadas no Festival Internacional Du Film Pan Africain, paralelo à premiação francesa de Cannes.
Escolhido pelo júri como melhor documentário de curta-metragem, o filme Samba de Cacete - Alvorada Quilombola
foi realizado a partir do edital Curta Afirmativo, promovido pelo Ministério da Cultura em 2014, por meio da Secretaria
do Audiovisual (SAv) e da Fundação Cultural Palmares.
O curta-metragem Nada, realizado pela edição de 2012 do mesmo edital, também esteve em Cannes. A produção
foi selecionada para a Quinzena dos Realizadores de 2017, tradicional evento paralelo organizado pelo Sindicato dos
Diretores da França.
O reconhecimento das produções nacionais viabilizadas com apoio de políticas públicas do MinC foi ressaltado pela
secretária do Audiovisual, Mariana Ribas. "Nossa política foi a de descentralizar investimentos e buscar revitalizar as
cadeias produtivas regionais por meio do protagonismo de novos talentos", destacou.
O projeto Samba de Cacete - Alvorada Quilombola recebeu R$ 99 mil do MinC. O cineasta André dos Santos, a partir
de uma pesquisa arqueológica, conheceu a tradição do samba de cacete e decidiu filmar a comunidade quilombola
chamada de Igarapé Preto, no município de Oeiras do Pará. Já o curta-metragem Nada, do diretor mineiro Gabriel
Martins, foi aprovado pelo MinC em 2012 para receber R$ 91 mil. A produção traz no elenco MC Clara Lima, rapper
em ascensão na cena brasileira e finalista no Duelo de MCs Nacional em 2016.
Política afirmativa
Para o presidente da Fundação Cultural Palmares, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, os editais
começaram a dar oportunidades a novos artistas e cineastas afro-brasileiros. "Queremos levar essa oportunidade a
talentos afro na produção audiovisual nacional, que por muito tempo ficaram esquecidos", afirmou.
A preocupação é corroborada pelo diretor de Samba do Cacete, André dos Santos. "O que me chamou atenção é
que se trata de uma tradição afro-brasileira, trazida pelos escravos, e me preocupava também porque é algo que está
muito na oralidade, não tem muita coisa escrita sobre o assunto. E para a salvaguarda, para ficar registrado para as
próximas gerações, decidimos realizar o documentário. É uma manifestação única com elementos daquela região
que pouca gente conhece, o grande público merece conhecer. Outra coisa interessante é que o samba de cacete,
apesar de ser samba, que é bem brasileiro, não é reconhecido como patrimônio, ao contrário dos sambas do Rio de
Janeiro e do Recôncavo Baiano", comenta o diretor.
12
Personagens do documentário, os mestres Domingos Machados e Leôncio Machado contam que o samba de cacete
era uma festa de fugitivos que entravam nas matas. "Eles trabalhavam muito e, para aliviar, inventaram essas
danças. O samba não gosta de força, não. É controle. Se você bater muito exagerado (no tambor), incha sua mão
mesmo. Mas depois que começa a enxergar um pouquinho de estrela na vista, não tem mais negócio de dor na mão,
não tem mais e isso é direto", contam, sobre suas experiências ancestrais. Atualmente, com a presença de
tecnologias de comunicação e com o fim dos mutirões, o samba pode ser visto apenas em ocasiões festivas ou a
convite, sem data específica para acontecer.
O samba de cacete tem esse nome devido aos instrumentos utilizados para tocar os tambores, dois paus –
chamados de cacetes. A dança assemelha-se ao carimbó, porém com passos volteados e mais suaves. Já a
Alvorada Quilombola é uma expressão que possui duplo sentido: por um lado evoca o despertar da consciência dos
povos quilombolas e, por outro, retrata o fato de que costumavam tocar o samba até de manhã, quando saíam em
mutirão para a lida na roça.
Fonte: http://www.cultura.gov.br/banner-3/-/asset_publisher/axCZZwQo8xW6/content/documentario-apoiado-pelo-minc-e-premiado-em-cannes/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fbanner-3%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_axCZZwQo8xW6%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview
%26p_p_col_id%3Dcolumn-3%26p_p_col_count%3D4