Dossiê - Cultivo do Pequi- definitivo

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D O S S I Ê T É C N I C O Cultivo do Pequi e Extração do Óleo Eduardo Henrique da Silva Figueiredo Matos Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília – CDT/UnB Abril de 2007

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D O S S I Ê T É C N I C O

Cultivo do Pequi e Extração do Óleo

Eduardo Henrique da Silva Figueiredo Matos Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico

da Universidade de Brasília – CDT/UnB

Abril de 2007

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DOSSIÊ TÉCNICO

Sumário 1. Introdução ...................................................................................................................... 2 2. Objetivo .......................................................................................................................... 3 3. Espécies do Pequi ......................................................................................................... 3

3.1. Caryocar Brasiliense................................................................................................ 3 3.2. Caryocar Glabrum.................................................................................................... 5 3.3. Caryocar villosum .................................................................................................... 6

4. Características e Utilidades do Pequi:......................................................................... 7 5. Cultivo do Pequi............................................................................................................. 8

5.1. Escolha de Cultivares .............................................................................................. 9 5.2. Escolha do Local...................................................................................................... 9 5.3. Preparo e Conservação do Solo.............................................................................. 9 5.4. Propagação.............................................................................................................. 9 5.5. Formação de Mudas .............................................................................................. 10 5.5.1. Obtenção e tratamento das sementes:.................................................................. 10 5.6. Germinação ........................................................................................................... 10 5.7. Semeadura e Transplantio..................................................................................... 10 5.8. Enxertia.................................................................................................................. 11 5.9. Tranplantio ............................................................................................................. 11 5.10. Viveiro .................................................................................................................... 11 5.10.1. Preparo do Substrato e Adubações: .................................................................. 11 5.10.2. Controle de Doenças no Viveiro: ....................................................................... 12 5.11. Preparo para o Plantio ........................................................................................... 12 5.11.1. Espaçamento ..................................................................................................... 12 5.11.2. Abertura e preparo das covas............................................................................ 12 5.11.3. Plantio ................................................................................................................ 12 5.11.4. Adubação de Cobertura ..................................................................................... 13 5.12. Tratos Culturais...................................................................................................... 13 5.13. Colheita e Comercialização ................................................................................... 13

6. Pequi em Conserva...................................................................................................... 13 6.1. Ingredientes: .......................................................................................................... 14 6.2. Tecnologia de fabricação:...................................................................................... 14 6.3. Preparação da salmoura:....................................................................................... 14

7. Extração do óleo de Pequi .......................................................................................... 14 8. Legislação sobre Pequi............................................................................................... 18 9. Legislação sobre Biodiesel......................................................................................... 18 Conclusões e recomendações .......................................................................................... 20 Referências .......................................................................................................................... 21 Anexos.................................................................................................................................. 23

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DOSSIÊ TÉCNICO

Título Cultivo do Pequi e Extração do Óleo Assunto Resumo São apresentadas informações sobre as espécies, o plantio e colheita do pequi. O processo de extração do óleo de pequi que é executado de forma artesanal e de sua utilização como matéria-prima para o biodiesel, a conserva de pequi e informações sobre legislação e fornecedores. Palavras chave Pequi; cultivo do pequi; piqui; pequizeiro; óleo de pequi; biodiesel; extração do óleo; oleaginosa; pequi em conserva; vegetal; cerrado; piquiá; amêndoa; semente de pequi; polpa do pequi; plantação de pequi; Conteúdo 1. Introdução O cerrado apresenta uma diversidade de frutas nativas com vegetação rasteira e com adptação a seca. Se for manejado e explorado adequadamente, pode gerar economia e melhorias ao ambiente, mas muito produtos são explorados de forma extrativista, esgotando e deixando marcas de destruição. O pequizeiro é uma espécie de fruta oleaginoso, possui madeira de ótima qualidade, além de ser muito apreciado pela população do Cerrado. Piqui ou pequi origina-se do Tupi “pyqui”, onde py = casca, e qui = espinho (Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais, 1983), referindo-se aos espinhos do endocarpo do fruto (parte dura do caroço). Pertencente à família Caryocaraceae, o pequi é uma espécie vegetal de grande valor econômico para o Cerrado. O Caryocar abrange quinze espécies, destacando-se o Caryocar brasiliense, o Caryocar coreaceo, o Caryocar villosum, ou pequiá, e o Caryocar glabrum, ou pequirana; o Caryocar nuciferum das Guianas, e o Caryocar amygdaliferum, da Colômbia e Peru. Nas espécies Caryocar brasiliense e Caryocar glabrum, as castanhas são recobertas por um invólucro rico em espinhos pretos e finos. O invólucro é revestido por uma polpa amarelada (às vezes mais esbranquiçada), pastosa, farinácea, oleaginosa e rica em vitamina A e proteínas. Ocorrendo em campo, cerrado, cerradão e em “murunduns”da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, é considerado também ornamental, pelo formato da copa e pelo arranjo externo das suas alvas flores O pequi é considerado a "carne" do Cerrado. Além das proteínas, poliglicerídeos e carboidratos necessários ao organismo, contém alto teor de pró-vitamina "A" em sua polpa.

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A parte carnosa mais externa do fruto não é utilizada para alimentação humana. É retirada e se utiliza sua polpa amarela, que é encontrada internamente e fica aderida ao caroço. Essa polpa é utilizada em pratos doces ou salgados, típicos da região Central do país. Exemplos de pratos salgados são o arroz com pequi e a galinhada. A polpa é batida com leite, açúcar e chocolate em pó para obtenção de “achocolatado”. Também utilizado na forma de doce e iogurte. Famílias inteiras se deslocam para iniciar a "apanha" do pequi, que se desprende facilmente dos ramos das árvores nativas, espalhando-se pelos cerrados e matas do Brasil Central. A madeira da árvore do pequi produz, também, um excelente carvão vegetal, que tem sido largamente explorado. Nos últimos anos, o fogo das caieiras e das queimadas tem sido o maior responsável pela considerável diminuição dos exemplares nativos do pequizeiro no Cerrado. E, assim, a árvore de frutos tão apreciados e nutritivos já está correndo risco de extinção. Na tentativa de salvar o pequizeiro e o pequi, os técnicos do Centro de Pesquisa Agropecuária do Cerrado da EMBRAPA do Distrito Federal, da mesma forma como vêm fazendo com outras plantas nativas da região, estão trabalhando na produção de mudas, que já estão sendo distribuídas. Seu objetivo é iniciar uma campanha pela exploração racional do pequizeiro, utilizando-o especialmente em áreas de reflorestamento. Qualquer que seja o nome que se lhe atribua, o pequi trata-se do fruto que nasce em uma árvore de tamanho médio é que é própria do Cerrado brasileiro. Não recomenda-se o plantio em pastagens, pois seus espinhos podem ocasionar acidentes em bovinos (BRANDÃO et al., 2002). Uma espécie parente, o pequiá (Caryocar villosum), é típico da Amazônia. Outro nome que recebe além de pequi e pequiá, é pequerim. 2. Objetivo O presente dossiê técnico abordará sobre as espécies, cultivo e plantio do pequi, da sua importância para o cerrado e da utilização do seus subprodutos como o pequi em conserva e da extração do óleo de pequi. As etapas para o plantio seguirá dois estudos técnicos, um da Embrapa e outro da Emater como referências de artigos e pesquisas na área para o cultivo do pequizeiro. A importância do óleo de pequi como matéria-prima do biodiesel e de grande importância econômica. 3. Espécies do Pequi

3.1. Caryocar Brasiliense

Fig.1. Flor do Pequi - Caryocar brasiliense. Disponível em:

http://www.gigabusca.com.br/wiki/Caryocaraceae.html Nomes Populares: Piqui (MT), piquiá-bravo, pequi (MG, SP), amêndoa-de-espinho, grão-

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de-cavalo, pequiá-pedra, suari, piquiá. Típica do cerrado brasileiro, esta árvore tem seu "habitat" nos estados do Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, Piauí e São Paulo, sendo encontrado também no Mato Grosso. Nas terras altas, arenosas e secas produzindo frutos uma vez por ano e, com mais abundância, nos anos secos Arvore indígena, bastante ramificada, de caule tortuoso, cujo porte varia de quatro a dez metros de altura. Sua epiderme ou casca, de aspecto escamoso e pardo-escuro, fendida em todos os sentidos, quebradiça, da grossura de um centímetro, mais ou menos, e de um tom róseo-desmaiado, na parte aderente ao cerne, desagrega-se facilmente e renova-se em período de tempo bastante curto. A polpa de coloração amarelo-intensa envolve um caroço duro formado por grande quantidade de pequenos espinhos. O plantio por sementes ocorre na estação chuvosa. Prefere climas quentes sendo ideais as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Desenvolvimento das mudas é lento. Suas folhas, crespas, de peciolos regulares, ou seja, do comprimento de menos de um terço do limbo, são quase ovais, de tamanho médio, apresentando, no entanto, grandes lóbulos na circunferência. Suas flores abundantes, dispostas em cachos, se abrem logo após as primeiras chuvas das águas chamadas "chuvas de broto'', que caem, quase sempre, de Setembro a Outubro. O fruto do pequizeiro, ora esférico, ora oval, e que se desprende espontaneamente da árvore, depois de sua completa, maturação, é formado pela junção de dois, três e às vezes mais alojamentos, em cada um dos quais se encontra um caroço arredondado, do tamanho de um limão comum, revestido exteriormente de uma polpa butirosa, amarelo-alaranjada ou branca, conforme a variedade.

Fig. 2. Pequi.

Disponível em: http://www.clubedasemente.org.br/piqui.html Dentro desse fruto, que se come cru, cozido ou simplesmente assado, encontra-se às vezes um só caroço e uma amêndoa única, alva, pouco menor que a azeitona, de gosto agradabilíssimo, mesmo crua, e rica em princípios gordurosos, altamente nutritivos. Cobre essa amêndoa uma película delgada, branca, protegida exteriormente por caprichoso e compacto tecido concêntrico de pequeninos cerdos rijos, facilmente penetrantes na língua e nas gengivas, onde a sua presença, causa dores vivas às crianças, perfeitamente suportáveis pelos adultos. A colheita dos frutos é feita diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea ou recolhê-los no chão após a queda. Em seguida levá-los ao sol para completar a abertura e liberação dos caroços; a verdadeira semente encontra-se no interior do caroço e é difícil de ser retirada. Em ambos os casos levar os caroços ao sol para secar a polpa amarela que a envolve. Um quilograma de caroços assim preparados contém aproximadamente 145

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unidades. Sua viabilidade em armazenamento é curta. Cada planta fornece em média 6 mil frutos ao ano. A polpa de coloração amarelo intensa envolve um caroço duro formado por grande quantidade de pequenos espinhos. Frutifica-se de outubro a março. Em cem gramas de polpa de pequi podemos encontrar 20 mil microgramas de vitamina A. Como todas as fruteiras nativas do Cerrado, as mudas de pequi devem ser produzidas em viveiros a céu aberto, logo após a coleta dos frutos, em meados da estação chuvosa e o plantio pode ser feito no início da estação chuvosa seguinte. A planta prefere regiões quentes, sendo ideais as regiões norte e centro-oeste do Brasil. A germinação das sementes é demorada. Para acelerá-la, pode-se colocá-las em imersão, em uma solução de ácido giberélico, na concentração de 0,5g por litro de água, por um período de 48 horas. Cada planta adulta poderá produzir, em média, até dois mil frutos por safra. A frutificação ocorre normalmente aos cinco anos após o plantio.

Fig. 3. Madeira da Árvore do Pequi.

Disponível em: <http://www.clubedasemente.org.br/piqui.html>.

Madeira moderadamente pesada, macia, resistente e de boa durabilidade natural. A madeira é própria para xilografia, construção civil e naval. Os frutos são comestíveis e apreciadíssimos pelas populações do Brasil Central; o caroço com a polpa (mesocarpo) é cozido com arroz, usada para preparo de licor e para extração de manteiga e sebo; o caroço é lenhoso e formado por grande quantidade de pequenos espinhos, que podem ferir a mucosa bucal quando ingerido. Os frutos são também consumidos por várias espécies da fauna, que contribuem para a disseminação da espécie.

3.2. Caryocar Glabrum Nomes Populares: Piquiarana, piquiarana vermelha, piquiarana da terra e pequirana. É mais freqüente na bacia do médio Rio Tocantins e na vertente oeste do Rio São Francisco (oeste da Bahia, oeste e norte de Minas Gerais). A planta é maior que a Caryocar brasiliense e os frutos também, a árvore grande, por vezes atingindo até 50 m de altura, com pesada galharia. Tronco cilíndrico, reto, folhas compostas, opostas, pecioladas, estipuladas com 3 folíolos peciolulados com ou sem estipelas. Folíolos elípticos de ápice curtamente acuminado, base obtusa ou arredondada; margem denteada, raramente Inteira, glabros ou com pequenos tufos de pelos nas axilas das nervuras secundárias. Inflorescência terminal com flores amarelas; estames numerosos, vermelhos ou avermelhados.

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Fruto globoso ou elipsoidal com pericarpo menos carnoso que em Caryocar vlllosum, recoberto por indumento ferruginoso, facilmente destacável, quando maduro; mesocarpo escasso amarelado, gorduroso, não aproveitável; endocarpo duro, recoberto por longos espinhos maiores e mais grossos do que Caryocar vlllosum, encerrando de 1 a 4 amêndoas comestíveis e saborosas. A Madeira pesada com alburno pouco diferenciado do cerne bege amarelado, grã regular, textura média e o cheiro, quando recém-cortado é semelhante a vinagre com gosto indistinto. Pode ter uso em dormentes, armações de cavernas de embarcações, tanoaria, marcenaria, vigas, caibros, ripas, tábuas, tacos para assoalhos, marcos de portas e janelas, postes, esteios, mourões.

3.3. Caryocar villosum Nomes Populares: Pequi e pequiá e pequerim. Habitat em Amazonas e Pará e existe também nas Guianas. O pequizeiro, a que os indígenas davam o significativo nome de "pyratecaira”, isto é, "que dá força e vigor", nasce, cresce e se desenvolve sem o mínimo cuidado do homem, formando, por sua aglomeração, as extensas matas do planalto, devido ao poder fertilizante de suas sementes. Folhas dispostas em ternos, com pecíolos longos. Esta variedade apresenta, mais ou menos, os mesmos caracteres do Cariocar brasiliensis, com a diferença de assumir um porte gigantesco na zona equatorial, onde habita, de ser o fruto mais oleaginoso e prestar-se, mais vantajosamente, a obras de construção. A colheita do pequi é feita, regularmente, nos meses de janeiro, fevereiro e março. O pequi fornece grande quantidade de óleo amarelo-alaranjado, de gosto todo especial, dificilmente emulsionável, em virtude de certos princípios resinosos de sua composição. Esse óleo pode ser descorado facilmente, mediante ligeira coção a fogo brando, perdendo nessa breve preparação, o gosto e odor que lhe são peculiares. A amêndoa do pequi, tratada, apenas por curta fervura em água, após ligeiro esmigalhamento, fornece quase a mesma qualidade de óleo, alvo, inodoro, sumamente agradável ao paladar. O óleo amarelo da polpa do pequi costuma coagular em massas irregulares, meio esbranquiçadas, mas que se desfazem, de pronto, sob ligeiro aquecimento em água tépida. Sua conservação é indefinida, tenha o prévio cuidado de guardá-lo em vidros bem secos e perfeitamente arrolhados. O pericarpo do pequi é muito rico em tanino, com que se fabrica excelente produto tintorial para tecidos de algodão. O infuso "ad libitum" das folhas do pequizeiro é empregado, com êxito, para regularizar o fluxo catamenlal. O pólen das flores goza de propriedade cáustica muito enérgica e rápida. Árvore de médio a grande porte, casca fissurada, acinzentada. Os frutos são muito apreciados quando cozidos. Madeira pesada, cerne bege acinzentado, textura grosseira, grã irregular; cheiro suave de vinagre. Apresenta alta resistência ao ataque de organismos xilófagos.

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Principais usos nas construções externas, forro, dormentes, postes, estacas, mourões, cruzetas, vigas, caibros, tábuas para assoa-lhos, construção naval, cavernames e conveses, quilhas, barris de vinho, cerveja. 4. Características e Utilidades do Pequi:

Fig. 4. Pequi

Disponível em: http://www.sitiodobello.com.br/inicio.htm Sua polpa macia esconde uma camada de indesejáveis espinhos, que grudam na língua e no céu da boca, provocando muita dor. Todo cuidado é pouco antes de saboreá-lo. Da polpa se obtém óleo que também é utilizada na culinária. É rico em vitamina A, mais que o óleo de dendê e de pupunha, a quantidade de vitamina B2 equivale à gema de ovo e superior ao abacate, figo, mamão; a quantidade de vitamina B1 equivalente ao caju e morango; a vitamina B5 equivale ao tomate; a proteína compara-se à quantidade do abacate, banana ou jaca. Também rico em cálcio. O óleo de pequi junto com mel silvestre é utilizado contra gripes, tosses, bronquites e doenças do aparelho respiratório. O óleo é também utilizado em queimaduras da pele. A amêndoa também pode ser utilizada na alimentação. Deve-se tomar cuidado, porém para a sua extração, devido aos espinhos que revestem o caroço. Da amêndoa pode ser obtido também óleo de boa qualidade e também rico em vitamina A. O óleo é também utilizado para fabricação de sabonetes. A árvore é melífera e a madeira é utilizada como carvão. Alem do consumo in natura, o fruto e sua planta podem ser utilizados na extração de óleo comestível, na fabricação de licores e produtos de higiene pessoal e também no uso medicinal. O pequi é um dos principais alimentos do homem do cerrado. Logo mais, a fruta já pode ser encontrada por todo lado, nas pequenas vilas ou nas ruas centrais de cidades grandes como Goiânia, Brasília e até Belo Horizonte, onde ambulantes vendem o pequi recém-colhido. O fruto, do tamanho de uma pequena laranja, está maduro quando sua casca, que permanece sempre da mesma cor verde-amarelada, amolece. Partida a casca, encontram-se, em cada fruto, uma, duas, três ou quatro amêndoas tenras envoltas por uma polpa amarela, branca ou rósea, o verdadeiro atrativo da planta. A única contra-indicação são os espinhos finos, minúsculos e penetrantes existentes bem no núcleo do caroço, sendo preciso muito cuidado ao mastigá-lo para chupar a polpa. Apesar disso, não há unanimidade: existem pessoas que não podem nem mesmo sentir o penetrante cheiro do fruto maduro. Outras, no entanto, que o apreciam verdadeiramente, não conseguem passar pela safra do pequi sem consumi-lo aos montes, aproveitando o desejo contido durante o resto do ano. Atualmente é possível encontrar a polpa do pequi ou a própria fruta inteira congelada, mas o melhor e saborear o pequi apanhado e degustado na época da maturação. Altamente calórico, além do sabor perfumado e único que faz com que seja usado como

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ingrediente e condimento no preparo de vários pratos, a polpa do pequi contém uma boa quantidade de óleo comestível (cerca de 60%) e é rico em vitamina A e proteínas. Assim, transforma-se, também, em importante elemento na complementação alimentar e na nutrição de toda população. A amêndoa do pequi, pela alta porcentagem de óleo que contém e por suas características químicas, pode ser também utilizada com vantagem na indústria cosmética para a produção de sabonetes e cremes. Se o pequi floresce e frutifica no Cerrado, o piquiá é típico das matas amazônicas de terras firmes. Assim como o pequizeiro, o piquiazeiro tem muita importância para as populações interioranas, que ainda preservam o hábito de cultivá- lo. E, no entanto, raramente cultivado nas grandes cidades amazônicas, embora alguns exemplares sejam encontrados ornamentando em ruas e praças de Manaus. Ambos os frutos, pequi e piquiá, têm as mesmas características: a polpa do fruto do piquiazeiro, cozida ou crua, é também comestível, constituindo-se em fonte de gordura e alimento. A grande e notável diferença entre as duas espécies reside nas dimensões da planta como um todo. Em oposição à árvore que dá o pequi, o piquiazeiro é muito alto, alcançando até 40 metros de altura na mata fechada e apresenta-se, em sua base arredondada, um diâmetro que pode chegar aos 5 metros de extensão.

Tab 5 – Composição Nutricional média de frutos de Pequi

Proteína (%) 2,64

Lipídios (%) 20,00

Fibra Bruta (%) 13,00

Carboidratos (%) 19,60

Acidez (%) 0,9 – 2.0

Pectina (%) 2,23

Tanino (%) 0,17

Caroteno (mg/100mg) 7,46

7,46

Fonte: Disponível em: http://www.editora.ufla.br/Boletim/pdf/bol_64.pdf

Pozo (1997), relata que o pequi é altamente rico em vitamina A. O teor de vitamina B1 é semelhante ao do abacate, morango, jenipapo e mamão; e o de vitamina B2 equivale ao da gema do ovo. Análises minerais da polpa do pequi também revelam grandes quantidades de fósforo (ALMEIDA,1998). O teor de cobre se compara ao do amendoim, figo e uva; de cálcio ao do caju e morango. A quantidade de ferro é quase semelhante ao tomate, seu teor de açúcar é comparável ao da uva e jaboticaba.

5. Cultivo do Pequi A Embrapa desenvolveu um documento sobre “enxertia de mudas de pequizeiro”. A publicação do presente documento visa divulgar os avanços obtidos na produção de mudas enxertadas, de modo a estimular a clonagem da maior quantidade possível de pequizeiros de boa qualidades existentes na natureza, visando sua conservação e estudo fora do local de origem , bem como a seleção futura de cultivares , como ocorre em outras fruteiras. (Embrapa, 2007) A enxertia é um importante método de propagação, especialmente de espécies frutíferas,

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porque mantêm as características da planta mãe e leva a formação de plantações uniformes quanto ao desenvolvimento, precocidade, produção e qualidade dos frutos. (Embrapa, 2007). Na pesquisa realizada pela Embrapa Cerrados, tem-se a viabilidade da enxertia de mudas de pequizeiro. http://bbeletronica.cpac.embrapa.br/2002/doc/doc_66.pdf

Fig. 6. Pequi. Disponível em: http://www.biologo.com.br/plantas/cerrado/pequi.html Outra metodologia de plantio , com etapas que foram abordados e está relatado abaixo foi o estudo desenvolvido por Agro Ildeu de Souza e Antonio Salviano , sobre a “cultura do Pequi” da Emater/MG. Devido ao seu potencial alimentar e econômico, tem crescido o interesse pelo cultivo do pequizeiro. As principais limitações ao seu cultivo são: a alta variabilidade das plantas propagadas por sementes, a baixa disponibilidade de mudas decorrente de dormência e baixa germinação das sementes, a escassez de informações técnicas sobre produção de mudas e práticas de manejo da cultura.

5.1. Escolha de Cultivares O pequizeiro tem grande diversidade genética, e os cultivares são originados de seleção natural. Cultivar de porte anão e precoce, com plantas homogêneas quanto a características desejáveis, ausência de espinhos no caroço, vem sendo desenvolvido pela pesquisas.

5.2. Escolha do Local O pequizeiro é encontrado nos solos de cerrado, geralmente ácidos, pobres em cálcio, magnésio e matéria orgânica, profundos e porosos, com épocas chuvosas e secas bem definidas.

5.3. Preparo e Conservação do Solo Requer solos profundos, bem drenados e tolera solos pobres e ácidos. É recomendável o seu plantio em sistemas agroflorestais, com outras espécies, objetivando conciliar os interesses ecológicos e econômicos. O preparo do solo pode resumir-se no preparo de covas para plantio, em clareiras e ou intercalar a outras plantas que já estejam plantadas ou que sejam nativas.

5.4. Propagação A propagação do pequizeiro pode ser feita por sementes ou por meio de enxertia. O plantio por sementes apresenta o inconveniente de originar cultivos desuniformes, com plantas de características variadas, já o processo da enxertia assegura a obtenção de plantações uniformes.

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5.5. Formação de Mudas

5.5.1. Obtenção e tratamento das sementes: A produção de mudas inicia com a seleção das plantas matrizes que devem ser identificadas e preservadas para futuras coletas de sementes ou ramos para enxertia. As sementes devem ser provenientes de plantas sadias, com boa produção de frutos e características desejadas pelo consumidor, contendo caroço grande, polpa espessa e coloração variando do amarelo ao laranja. A coleta vai de outubro a janeiro, dependendo da região produtora, enquanto que a enxertia pode ser feita de outubro a março. Para se obter melhores índices de germinação, os frutos devem ser coletados logo após a sua queda ao chão, o que é garantia de seu completo amadurecimento, essa é a forma de saber se esta pronta para consumo ou seja madura. Após a coleta, retira-se a casca do fruto e as sementes ou caroços, sendo que estes devem permanecer amontoados dentro de um recipiente limpo, à sombra, durante uma semana, para facilitar a remoção da polpa (despolpa), procedimento esse que é realizado em água corrente. A despolpa pode ser feita também em betoneira, por agitação da mistura das sementes com brita média e grossa. Após despolpadas, as sementes são secadas à sombra, em lugar ventilado, durante uma ou duas semanas e em seguida, faz-se o descarte das chochas, brocadas e manchadas. Para plantios futuros, recomenda-se o tratamento das sementes despolpadas, com solução de Benomyl a 50 %, via úmida, imersas em solução a 5 % por 10 minutos. Após o tratamento e secas à sombra, as sementes podem ser acondicionadas em sacos de estopa e armazenadas em lugar fresco. Quando bem conservadas, as sementes apresentam amêndoas com coloração clara, não encardidas.

5.6. Germinação A germinação ao natural é baixa e lenta, atingindo 50 a 60 % ao longo do ano. Para se obter melhor índice, rapidez e concentração da germinação num determinado período (de três a quatro meses após a semeadura), pode-se usar o ácido giberélico. Neste caso, as sementes devem ser mergulhadas por 48 horas em solução de ácido giberélico (1 pacote de 10 g do produto comercial Progib, contendo 1 g do ingrediente ativo para 2 litros d’água) e semeadas em seguida. Este produto também promove maior crescimento das mudas, que ficarão prontas para o plantio no início da estação chuvosa seguinte. As sementes mais secas apresentam maior absorção e maior efeito do produto.

5.7. Semeadura e Transplantio A sementeira deve ser construída a céu aberto (sem cobertura), em canteiros com um metro de largura e comprimento variável, com leito de 10 centímetros de espessura, de areia grossa de rio e peneirada. Os caroços são semeados justapostos com folga de aproximadamente um centímetro entre eles, formando apenas uma camada de sementes, que é recoberta com um centímetro de vermiculita média ou pó de serra curtido, ou outro material similar disponível. Logo após a semeadura e durante o período de germinação, devem-se fazer regas diárias, mantendo-se úmido o leito da sementeira.

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As mudas devem ser transplantadas para os sacos de polietileno o mais cedo possível, assim que se perceba o início da emissão da radicela. Deve-se evitar o transplantio de mudas já enfolhadas para não causar danos ao sistema radicular. Os sacos devem ser de cor preta, sanfonados e perfurados na base e na lateral, e apresentar as dimensões de 15 cm x 25 cm x 0,2 mm, com capacidade para quatro litros de substrato. O viveiro deve ser feito a céu aberto e, para que as mudas não fiquem muito abafadas, os sacos devem ser dispostos em canteiros de 2, 3 ou 4 filas justapostas, espaçadas de 60 a 80 cm entre si. As mudas devem permanecer no viveiro até a próxima estação chuvosa, quando estarão aptas para o plantio no campo ou para a enxertia.

5.8. Enxertia A enxertia pode ser feita por garfagem lateral simples, por garfagem no topo ou por borbulhia, tipo escudo ou placa. A enxertia deve ser realizada somente nas mudas vigorosas e quando atingirem de 0,6 a 1,0 cm de diâmetro do caule e 20 a 30 cm de altura. Deve ser processada em ambiente de viveiro com 60 % de sombra. Maiores índices de pegamento se consegue quando é realizada em meses quentes do ano, mas que não coincida com o período de florescimento e frutificação da espécie. Se as mudas forem enxertadas, o plantio deverá ser feito somente após a brotação, desenvolvimento e seleção dos enxertos.

5.9. Tranplantio Para garantir maior pegamento das mudas, deve-se transplantar somente aquelas com folhas maduras, encharcando a cova com água durante o plantio (plantio na lama ou no barro).

5.10. Viveiro 5.10.1. Preparo do Substrato e Adubações:

O preparo do substrato e o enchimento dos sacos de polietileno devem ser feitos com antecedência ao transplantio das mudas, aproveitando o período seco ou menos chuvoso para essas atividades. A terra para o substrato deve ter de 30 a 40 % de argila e não ser arenosa, para não provocar seu destorroamento durante o plantio da muda. A terra deve ser coletada, de preferência, em áreas não cultivadas, utilizando o subsolo abaixo de 20 cm de profundidade. Para uma mistura uniforme, sugere-se preparar no máximo 200 litros de substrato a cada vez. Primeiramente misturam-se o calcário e os adubos químicos e estes com apenas 2 kg da terra do substrato, para depois agregar esta mistura ao restante da terra. Para o preparo do substrato utilizar: -Terra de barranco, : 200 litros - esterco de curral curtido, : 20 litros - calcário dolomítico : 100 g (PRNT = 100 %) -superfosfato simples, : 500 g - cloreto de potássio , : 80 g -FTE BR 12 : 20 g ( ou 10 g de sulfato de zinco, 5 g de sulfato de cobre, 5 g de sulfato de manganês , 2 g de bórax e 1 g de molibidato de amônio ).

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O superfosfato simples mais os micronutrientes ou FTE podem ser substituídos por 500 g de Termofosfato Yoorim Master. Durante a formação das mudas, elas devem receber adubações nitrogenadas em cobertura, na dose de 0,5 g de uréia ou 1,0 g de sulfato de amônio, por planta, mensalmente. Outra maneira prática de se fazer essas adubações é via água de irrigação, adicionando-se 25 g de uréia ou 50 g de sulfato de amônio por regador de 10 litros de água, regando normalmente as mudas encanteiradas.

5.10.2. Controle de Doenças no Viveiro: As principais doenças constatadas em mudas de pequi são a podridão-de-raízes e a ferrugem das folhas; para minimizar a incidência de podridão-de-raízes, recomenda-se não irrigar em excesso e usar substrato com até 10 % de esterco e 40 % de argila, com boa aeração e drenagem, e sacos plásticos bem perfurados na lateral e no fundo, para não acumular água; A ferrugem pode ser controlada com pulverizações da folhagem com fungicidas cúpricos. O controle de cupins deve ser feito por destruição mecânica dos cupinzeiros associada com aplicação de cupinicidas; as formigas devem ser controladas por aplicações de formicidas disponíveis no mercado.

5.11. Preparo para o Plantio

5.11.1. Espaçamento O espaçamento recomendado é de 8 a 10 metros entre plantas.

5.11.2. Abertura e preparo das covas As covas devem ter as dimensões de 40 x 40 x 40 centímetros. A adubação é feita de acordo com os resultados da análise de solo. Na ausência da analise do solo, pode-se usar: a) Em solos argilosos, não corrigidos, incorporar por cova de plantio: - calcário dolomítico ou magnesiano : 100 g (PRNT = 100 %) - superfosfato simples , : 250 g - cloreto de potássio ; 10 g -Sulfato de zinco ; 10 g -Sulfato de cobre ; 4 g -Sulfato de manganes ; 4 g. -Bórax ; 1,0 g -Molibidato de amônio ; 0,1 g Os micronutrientes podem ser substituídos por 10 g de FTE BR 12; o superfosfato simples pode ser substituído por igual quantidade de Termofosfato Yoorim Master, dispensando-se neste caso a aplicação de outras fontes dos micronutrientes. b) Em solos de textura média e arenosa, tanto as doses de calcário como de superfosfato simples devem ser reduzidas para 80 % e 60 %, respectivamente. Para evitar toxidez e desequilíbrios nutricionais nas mudas, os fertilizantes devem ser bem misturados com toda a terra da cova.

5.11.3. Plantio O plantio deve ser feito no início da estação chuvosa. Retirar o saco plástico ou outra embalagem que envolve a muda. Plantar no centro da cova sem abafar o tronco com a

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terra. Apertar a terra levemente ao redor da muda e regar bem. Fazer uma bacia ao redor da cova, de modo a armazenar maior quantidade de água, e cobrir a superfície da cova em volta da planta com material vegetal seco.

5.11.4. Adubação de Cobertura Após o plantio, são recomendadas três adubações em cobertura, com 25 g de sulfato de amônio e 10 g de cloreto de potássio por cova, a cada 40 dias, até o final do período chuvoso. Sugerem-se adubações anuais nas doses de 150, 300, 450, 600 e 750 g da fórmula 10-10-10 por planta, com um, dois, três, quatro e cinco ou mais anos de idade, respectivamente; acrescentar sulfato de zinco, sulfato de cobre e sulfato de manganês, em doses equivalentes a 5 %, 2,5 % e 2,5 % da fórmula, respectivamente, e parcelar essas doses em três aplicações em cobertura, durante o período chuvoso, ao redor da planta, de modo uniforme em toda a área sob copa.

5.12. Tratos Culturais Capinas: a fim de evitar competição com o pequizeiro, deve-se realizar o controle de plantas daninhas, por meio de capinas manuais, com coroamento. Controle de pragas e doenças: o controle de cupins e formigas deve ser feito por destruição mecânica dos ninhos e utilização racional de cupinicidas e formicidas disponíveis no mercado. O ataque de formigas pode ser evitado com a colocação de copos plásticos descartáveis de 200 ml, de boca para baixo, envolvendo o caule da planta, semelhante a uma saia e impedindo o acesso e o dano das formigas às folhas. A incidência de percevejos nos frutos poderá ser controlada naturalmente através do consórcio com outras plantas, no sistema agroflorestal. As principais doenças do pequizeiro na fase de crescimento são o Mal-do-Cipó e a morte descendente da planta, cujo controle consiste em podar os ramos doentes 10 centímetros abaixo das partes lesionadas e pincelar as extremidades com calda ou pasta à base de fungicidas cúpricos; não se deve colher sementes de plantas doentes ou retirar seus ramos para enxertia.

5.13. Colheita e Comercialização O fruto está maduro quando a casca do tronco da planta apresenta-se mole. Quando os frutos atingem a fase de maturação, eles desprendem-se da planta caindo ao chão. A maturação e colheita ocorrem normalmente no período de novembro a março. Geralmente a colheita consiste na catação dos frutos caídos, algumas vezes ainda pendentes na planta, que são ensacados e transportados para o local de comercialização, ali são descascados e é aproveitada a semente com a polpa, a parte descartada é utilizada na adubação e como alimento animal.

6. Pequi em Conserva

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Fig. 8. Pequi em conserva

Disponível em: http://revista.fapemig.br/materia.php?id=185

6.1. Ingredientes: ½ kg de pequi em caroços 3 litros de água potável fervente 10 ml cloreto de cálcio 20 gramas de sal (duas colheres e meia de sobremesa) 8,42 gramas de ácido cítrico (1 colher de sobremesa)

6.2. Tecnologia de fabricação: Retirar os caroços do fruto do pequi, selecionando os de boa qualidade e fazer a limpeza dos frutos em água potável. Em seguida, fazer o “branqueamento”, que consiste na imersão do pequi em água fervente, adicionando para cada litro de água utilizado 5 ml de cloreto de cálcio. Após o branqueamento, os caroços devem ser resfriados em água potável. Em seguida, faz-se o acondicionamento dos caroços em vidros previamente limpos e esterilizados, utilizando uma solução sanitizante (para cada litro de água utilizado, adicionar 10 ml de água sanitária), e deixar em imersão por 20 minutos. Após os caroços acondicionados nos vidros, colocar a salmoura.

6.3. Preparação da salmoura: Pegue: 1 litro de água 20 gramas de sal (equivale a 2 colheres e meia de sobremesa) 8,42 gramas de ácido cítrico (equivale a uma colher rasa de sobremesa) Ferver essa mistura e colocar nos vidros, já com os pequis, na temperatura de 95ºC. Os vidros cheios devem ir imediatamente para a exaustão, que consiste em colocar os vidros semi-tampados em um recipiente aberto, como uma panela grande. O nível da água deve ficar em torno de 3 cm abaixo da borda da tampa. O tempo recomendado é de 15 minutos, contados a partir do início da fervura. Após este tempo, lacrar os vidros completamente, cobrir com água fervente e deixar ferver por 30 minutos . O resfriamento dos vidros após o tratamento térmico deve ser feito de forma gradativa, para evitar o choque térmico e conseqüente ruptura dos vidros. O rótulo deve trazer a denominação “conserva de Pequi”, peso líquido, data de fabricação e validade Atenção: Para comercialização da conserva, é necessária uma licença da Vigilância Sanitária, para aprovação do Produto e dos Rótulos. 7. Extração do óleo de Pequi

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O biodiesel pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais , existe varias espécies vegetais no Brasil, destacam-se a mamona, dendê , babaçu, amendoim , soja, pequi, pinhão manso e outros. Segundo a Associação Nacional de Petróleo (ANP) o Brasil conta, até o momento, com apenas 12 plantas produtoras, das quais cinco já estão autorizadas a produzir comercialmente e sete estão em processo de autorização. O Plano Nacional de Agroenergia estabelece uma série de diretrizes e ações para a estruturação do programa de produção e uso de biodiesel no Brasil. A primeira é a de que, por se tratar de um país tropical, com dimensões continentais, o desafio colocado é o do aproveitamento das potencialidades regionais, seja das culturas já tradicionais, como a soja, o amendoim, o girassol, a mamona e o dendê, seja das novas alternativas, como o pinhão manso, o nabo forrageiro, o pequi, o buriti, a macaúba e uma grande variedade de oleaginosas a serem exploradas. Segundo a Lei nº. 11.097, de 13 de janeiro de 2005, biodiesel é um “ biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil”. (PNPB,2007) A transesterificação é processo mais utilizado atualmente para a produção de biodiesel. Consiste numa reação química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador, da qual também se extrai a glicerina, produto com aplicações diversas na indústria química. (PNPB, 2007) Além da glicerina, a cadeia produtiva do biodiesel gera uma série de outros co-produtos (torta, farelo etc.) que podem agregar valor e se constituir em outras fontes de renda importantes para os produtores. (PNPB, 2007) As sementes oleaginosas são prensadas para extrair óleo. A torta (parte sólida resultante da prensagem) pode ser usada para fertilizante ou ração animal. O óleo é misturado com álcool (etanol ou metanol) num tanque com agitação mecânica, na presença de um catalisador como a soda cáustica, que acelera o processo chamado de transesterificação. A reação dá origem ao biodiesel e a glicerina, substância presente em 20% do óleo vegetal. A glicerina pode ser vendida bruta ou purificada para as industrias química, cosmética e alimentícia. O biodiesel é purificado para retirar excesso de álcool e resíduos de catalisador. O produto é amarelado, com cheio similar ao do óleo que lhe deu origem. A molécula de óleo vegetal é formada por três ésteres ligados a uma molécula de glicerina, o que faz dele um triglicídio. Transesterificação nada mais é do que a separação da glicerina do óleo vegetal. Cerca de 20% de uma molécula de óleo vegetal é formada por glicerina. A glicerina torna o óleo mais denso e viscoso. Durante o processo de transesterificação, a glicerina é removida do óleo vegetal, deixando o óleo mais fino e reduzindo a viscosidade. Para se produzir o biodiesel, os ésteres no óleo vegetal são separados da glicerina. Os ésteres são à base do biodiesel. Durante o processo, a glicerina é substituída pelo álcool, proveniente to etanol ou metanol. O etanol por ser menos agressivo que o metanol. Para realizar a quebra da molécula, precisa-se de um catalisador, que pode ser o hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio. Com a quebra, a glicerina se une a soda caustica (hidróxido de sódio) e decanta (por ser mais pesada que o biodiesel). O éster se liga ao álcool, formando o biodiesel.

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A reação do biodiesel ocorre entre um ácido (óleo vegetal) e duas bases (etanol e catalisador). A quantidade de catalisador usada no processo de fabricação do biodiesel irá depender do pH do óleo vegetal. O sucesso da reação depende da capacidade de medir o pH, ou mesmo, da acidez do óleo vegetal. Segundo a ANVISA, considera-se "óleo de pequi" o produto constituído de glicerídeos de ácidos graxos obtidos, exclusivamente, por expressão dos frutos do pequizeiro, sem qualquer tratamento com solvente. Os óleos de pequi deverão atender aos fatores essenciais de qualidade e demais disposições, no que couberem previstos na Resolução n° 22/77, da CNNPA.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA

Tab. 9. Análise físico-química do óleo de pequi.

Ensaios Óleo Pequi Aspecto físico Líquido Amarelo

Massa especifica (g/cm3) 0,9182 Visc. Cinemática (mm2/s) 40º C 43,5285

Umidade 1,216 Índice de Acidez (mg KOH/g) 0,4685

Índice de Peróxido (%) 2,98 Índice de saponificação (mg KOH/g) 268,16

Fonte: Abratec. Disponível em: <http://abratec.com.br/cbratec5/trabalhos/401B.pdf>. A composição percentual dos principais ácidos graxos do óleo de pequi por cromatografia gasosa: ácido palmítico (23 %), olêico (59,56%), linoleico (5,48%). Mais esclarecimentos sobre a estabilidade térmica do óleo de pequi pode ser obtido: http://abratec.com.br/cbratec5/trabalhos/401B.pdf O óleo de pequi misturado com alguns compostos de cálcio como o glicerofosfato ou o lactofosfato, em quantidade conveniente, pode ser aplicado como excelente recalcificante nos casos de raquitismo e pretuberculose pulmonar. O óleo de pequi é aproveitado para o preparo de alguns excelentes produtos medicinais, como a Emulsão de Pequi e o Pequióleo, que gozam, graças a sua base essencial, de admiráveis efeitos curativos em todas as moléstias do aparelho respiratório e consumação geral do organismo. Do óleo da polpa ou da amêndoa faz-se excelente sabão. Como lubrificante de máquinas, o óleo da amêndoa é superior ao da mamona e ao de alguns outros que nos custam bem mais. Qualquer pessoa consegue extrair, diariamente, sem muito trabalho, de 5 a 6 litros de óleo de pequi, e alcançar, assim uma renda bastante apreciável. O pequizeiro carrega fartamente e produz com abundância justamente nos períodos de crise, tanto que durante os anos chuvosos a sua produção é bem menor, bastante diminuta. O óleo de pequi, produzido artesanalmente e voltado para a medicina natural, é vendido normalmente na cidade, enquanto o licor, mais apurado, tem marcas produzidas de forma industrial. O óleo é obtido por meio de prensagem simples do caroço, após a remoção da polpa. É rico em triglicérides dos ácidos graxos palmítico e oléico. Contém os fitoesteróis β-sitosterol (aproximadamente 120mg/100g) e campesterol (aproximadamente 80mg/100g), importantes repositores da barreira lipídica da pele, inimizando o ressecamento e a desidratação. Apresenta aproximadamente, 64mg/100g de esqualeno e 0,70mg/ 100g de

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selênio. Devido à sua composição química, o óleo extraído da polpa pode apresentar cristais à temperatura ambiente (25 °C). Os efeitos terapêuticos e medicinais do pequi são comprovados pela população local que o utilizam para prevenir e curar a xeroftalmia ou xerose, que é caracterizada por degeneração na conjuntiva, a qual se apresenta seca, enrugada e com ausência de secreção lacrimal, em conseqüência da deficiência da vitamina A (em cem gramas de polpa de pequi podemos encontrar 20 mil microgramas de vitamina A). O óleo extraído da polpa e da amêndoa, especialmente este último, equipara-se ao de fígado de bacalhau, substituindo-o no tratamento das infecções broncopulmonares e tomando parte em diversos preparados farmacêuticos. Os fazendeiros o aplicam nos cortes, contusões, peladuras e inchaços dos animais O pequi é um produto natural de excelente qualidade, que pode ser utilizado em diversos produtos cosméticos como cremes, loções e sabonetes especiais. O óleo do pequi é uma oleaginosa, ou seja, são plantas vegetais que possuem óleos e gorduras que podem ser extraídos através de processos adequados. Os óleos extraídos são substâncias insolúveis em água (hidrofóbicas), que na temperatura de 20° C exibem aspecto líquido. As gorduras distinguem-se dos óleos por apresentar um aspecto sólido à temperatura de 20° C. O termo azeite é utilizado exclusivamente para os óleos provenientes de frutos, extraídos através de processos mecânicos ou físicos, particularmente condições térmicas, que não levem a deterioração. São formados predominantemente por triglicerídios, compostos resultantes da condensação entre um glicerol e ácidos graxos. Os principais óleos e gorduras vegetais comercializados são: Óleo de soja; Óleo de canola; Óleo de girassol; Óleo de milho; Óleo de arroz; Óleo de uva; Óleo ou gordura de coco de babaçu; Óleo ou gordura de coco; óleo de Pequi; Óleo de gergelim; Óleo vegetal saborizado e azeite saborizado; Azeite de oliva e Azeite de dendê. O sertanejo extrai o óleo do pequi, fazendo-o passar primeiro por ligeira cozedura em vasilha de qualquer natureza, mesmo de barro ou de ferro. Depois de levado ao pilão, onde parte da polpa se desprega do fruto pelo atrito a que é submetido, põe-se todo ele, novamente, na mesma vasilha de que não se extraiu a água utilizada da primeira vez, deixando-o ferver de novo, por algumas horas, até que toda a substância gordurosa sobrenade. Retira-se, então, com uma colher, a parte oleosa que aos poucos sobe a tona da água, obtendo se, deste modo, o óleo de pequi, perfeitamente pronto para o consumo e uso a que for destinado. O processo de extração do óleo de pequi é igual ao do buriti e da amêndoa de baru. Buriti Para obtenção do óleo da polpa, mistura-se em uma panela de boca larga, a polpa com água e leva-se ao fogo. Depois de ferver, retirar do fogo. Com uma concha coletar o óleo da superfície e colocar em outra panela para apurar (ou seja, retirar toda a água). Desse modo, obtem-se um óleo de coloração amarelo-alaranjada. Outra técnica, talvez mais eficiente, seria extrair o óleo a fresco por meio de prensa que conservaria as características naturais do produto. Save-se que as amêndoas fornecem 48 % de óleo amarelo-claro. O transporte desses frutos, seja em caixas plásticas ou outro recipiente, não apresenta problema visto que as escamas não se soltam facilmente da polpa. Contudo se a polpa já amoleceu, pode comprometer o transporte porque as escamas soltam-se da polpa com facilidade e expõe a polpa a contaminação. Nesse cãs, deve-se colocar em caixas plásticas, em camadas separadas por papel flexível. Amêndoa de baru Para obtenção da amêndoa, depois de retirar a polpa do baru, e necessário quebrar o caroço, muito duro. Para se obter certa quantidade de amêndoas, o trabalho é demorado.

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Recomenda-se selecionar os frutos cujas amêndoas deslizam no seu interior. Para extração do óleo, as amêndoas são levadas ao forno ou fogão para torrar por aproximandamente uma hora. Em seguida, tritura-se no pilão ou máquina, até tornar uma massa esfarelada. Coloca-se numa panela na proporção de dois litros de água para três de massa com uma pitada de sal. Leva-se ao fogo, mexendo sempre para não grudar no fundo, ate secar a água. Com uma concha, retirar todo o óleo e coloca-lo em outra panela. Adicionar mais dois litros de água fria a massa, sem levar ao fogo. Mexer e deixar o resto do óleo vir a superfície. Retira-lo com concha e junta-lo ao anterior. Levar ao fogo para apurar. O óleo estará apurado quando se colocar algumas gotas no fogo e não chiar. Esse óleo é utilizado na alimentação humana. Os resíduos que ficam no fundo da panela podem ser aproveitados para fazer sabão caseiro. Após publicação da Portaria Federal 54, em março de 1987, do antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), hoje Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), é proibido o corte e comercialização de madeira do pequizeiro em todo o território nacional. A espécie possui madeira de excelente qualidade, estando entre as menos susceptíveis ao ataque por cupins de madeira seca, tais como o Cryptotermis brevi. O cupim de madeira seca é considerado como o mais importante do ponto de vista econômico no Brasil. http://www.ibama.gov.br/cnia/index.php?id_menu=66 Um decreto de junho de 1993, entre outras medidas, torna imunes ao corte no Distrito Federal, além do pequi, o buriti (Mauritia flexuosa), copaíba (Copaifera langsdorffii), cagaita (Eugenia uniflora), sucupira-branca (Pterodon pubescens), todos os ipês (Tabebuia spp.), entre outras espécies do Cerrado, consideradas Patrimônio Ecológico. 8. Legislação sobre Pequi Portaria nº4, de 29 de maio de 1989 da ANVISA. Estabelece o padrão de identidade e qualidade para o óleo de Pequi. http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=5309&word=pequi 9. Legislação sobre Biodiesel Lei nº. 11.097, de 13 de janeiro de 2005. Dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira. http://www.biodiesel.gov.br/docs/lei11097_13jan2005.pdf Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005. Dispõe sobre o Registro Especial, na Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, de produtor ou importador de biodiesel e sobre a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins sobre as receitas decorrentes da venda desse produto; altera as Leis n os 10.451, de 10 de maio de 2002, e 11.097, de 13 de janeiro de 2005; e dá outras providências. http://www.biodiesel.gov.br/docs/Lei11.116_18mai2005.PDF Lei nº. 10.848, de 15 de março de 2004. Dispõe sobre a comercialização de energia elétrica, altera as Leis nºs 5.655, de 20 de maio de 1971, 8.631, de 4 de março de 1993, 9.074, de 7 de julho de 1995, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, 9.478, de 6 de agosto de 1997, 9.648, de 27 de maio de 1998, 9.991, de 24 de julho de 2000, 10.438, de 26 de abril de 2002, e dá outras providências. Decreto Nº. 5.457, de 06 de junho de 2005. http://www.biodiesel.gov.br/docs/Decreto_5.457_07jun2005.doc Nº. 5.448, de 20 de maio de 2005. http://www.biodiesel.gov.br/docs/Decreto_5.448_20mai2005.pdf Nº. 5.298, de 6 de dezembro de 2004.

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http://www.biodiesel.gov.br/docs/Decreto_%205.298_6dez2004.pdf Nº. 5.297, de 6 de dezembro de 2004 http://www.biodiesel.gov.br/docs/Decreto_5.297_6dez2004.pdf Decreto de 23 de dezembro de 2003. Institui a Comissão Executiva Interministerial encarregada da implantação das ações direcionadas à produção e ao uso de óleo vegetal - biodiesel como fonte alternativa de energia. http://www.biodiesel.gov.br/docs/Decreto_Casa_Civil_23.12.03.pdf Decreto de 02 de julho de 2003. Institui Grupo encarregado de apresentar estudos sobre a viabilidade de utilização de óleo vegetal - biodiesel como fonte alternativa de energia, propondo ações para o seu uso. http://www.biodiesel.gov.br/docs/Decreto_Casa_Civil_02.07.03.pdf Portaria Portaria MME 483, de 3 de outubro de 2005 - http://www.biodiesel.gov.br/docs/PortariaMME483-2005.pdf Portaria ANP 240, de 25 de agosto de 2003 Estabelece a regulamentação para a utilização de combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos não especificados no País. http://www.biodiesel.gov.br/docs/P240_2003.PDF Para consultar outras Portarias da ANP relativas ao Biodiesel, acesse: http://www.anp.gov.br/petro/legis_biodiesel.asp Resolução Resolução ANP n º 31, de 04 de novembro de 2005 Regula a realização de leilões públicos para aquisição de biodiesel http://www.biodiesel.gov.br/docs/ResolucaoANPn31de2005Leilao.pdf Resolução CNPE n º 3, de 23 de setembro de 2005 Reduz o prazo de que trata o § 1º do art. 2º da Lei nº. 11.097, de 13 de janeiro de 2005, e dá outras providências http://www.biodiesel.gov.br/docs/ResolucaoCNPEn3de28092005.pdf Resolução ANP nº. 42, de 24 de novembro de 2004 Estabelece a especificação para a comercialização de biodiesel que poderá ser adicionado ao óleo diesel na proporção 2% em volume. http://www.biodiesel.gov.br/docs/Resolucao_42.pdf Resolução ANP nº. 41, de 24 de novembro de 2004 Fica instituída a regulamentação e obrigatoriedade de autorização da ANP para o exercício da atividade de produção de biodiesel. http://www.biodiesel.gov.br/docs/Resolucao_41.pdf Resolução BNDES Nº. 1.135 / 2004 Assunto: Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Biodiesel no âmbito do Programa de Produção e Uso do Biodiesel como Fonte Alternativa de Energia. http://www.biodiesel.gov.br/docs/resolucao1135bndes.pdf Instrução Normativa Instrução Normativa MDA nº. 02, de 30 de setembro de 2005. Dispõe sobre os critérios e procedimentos relativos ao enquadramento de projetos de produção de biodiesel ao selo combustível social http://www.biodiesel.gov.br/docs/IN%2002%20proj%20com_social.pdf Instrução Normativa MDA nº. 01, de 05 de julho de 2005 Dispõe sobre os critérios e procedimentos relativos à concessão de uso do selo combustível social. http://www.biodiesel.gov.br/docs/Minuta1.pdf

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Instrução Normativa SRF nº. 526, de 15 de março de 2005 Dispõe sobre a opção pelos regimes de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, de que tratam o art. 52 da Lei nº. 10.833, de 29 de dezembro de 2003, o art. 23 da Lei nº. 10.865, de 30 de abril de 2004, e o art. 4º da Medida Provisória nº. 227, de 6 de dezembro de 2004. Instrução Normativa SRF nº. 516, de 22 de fevereiro de 2005 Dispõe sobre o Registro Especial a que estão sujeitos os produtores e os importadores de biodiesel, e dá outras providências. http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2005/in5162005.htm Conclusões e recomendações O pequizeiro é uma árvore de múltiplos valores, tem valor nutricional, é utilizado na gastronomia, possui um papel ecológico e cultural muito importante e significativo gerando emprego e renda, tem uso medicinal e econômico. A fruta para plantação e cultivo pode render negócios para quem for investir na área. Entrar em contato com a Emater e Embrapa para informações e esclarecimentos a respeito das etapas de plantio correto visando sustentabilidade do negócio sem utilizar de forma extrativista. Vem sendo testado por várias universidades brasileiras e órgãos da área, para a fabricação de biodiesel, o óleo de pequi. Está demonstrando resultados satisfatórios em laboratórios. O biodiesel pode ser feito com óleos de soja, mamona, dendê e pequi ou até mesmo a gordura resultante de frituras. A Embrapa, no entanto, é cautelosa quanto à potencialidade de novas alternativas, embora algumas plantas nativas apresentem bons resultados em laboratórios (como o pequi, o buriti e a macaúba), sua produção é extrativista e não há plantios comerciais que permitam avaliar com precisão as suas potencialidades, foram apresentados de forma artesanal à extração do óleo de pequi e para o processo industrial segue o fluxo de extração de oleaginosas. Recomenda-se o contato com os fornecedores para esclarecimentos a respeito das máquinas utilizadas no processo de extração do óleo. Entre em contato com a EMBRAPA, EMATER e SEBRAE para informações que estejam relacionado ao Pequi. O SBRT não tem qualquer responsabilidade quanto à idoneidade dos fornecedores, cabendo ao empreendedor optar por aquele que melhor atender às suas necessidades-qualidade, preço, prazo de entrega. A EMBRAPA está pesquisando o cultivo do pequi em lavouras, utilizando técnicas de enxerto, irrigação e fertilidade, para mais esclarecimentos entrar em contato. http://www.embrapa.br/linhas_de_acao/ecossistemas/cerrado/cerrado_6/mostra_documento A ANP tem por finalidade promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo. http://www.anp.gov.br/conheca/quem.asp Recomendamos leitura na cartilha do Programa Nacional de Produção e uso do Biodiesel. http://www.biodiesel.gov.br/docs/cartilha.pdf Recomendamos a leitura no estudo de viabilidade econômica “plantas para uso medicinal e cosmético. http://www.suframa.gov.br/publicacoes/proj_pot_regionais/plantas.pdf Para obter contatos e endereços de produtores e comerciantes que trabalham com pequi e outras espécies do Cerrado, veja a lista organizada pela EMBRAPA-CPAC, no endereço (acessando “Produtos”): http://cmbbc.cpac.embrapa.br

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Recomendamos para leitura os dossiês técnicos http://www.sbrt.ibict.br/upload/dossies/sbrt-dossie2.pdf http://www.sbrt.ibict.br/upload/dossies/sbrt-dossie3.pdf Recomendamos a leitura das Respostas técnicas abaixo: http://www.sbrt.ibict.br/upload/sbrt5498.pdf http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt2418.pdf http://www.sbrt.ibict.br/upload/sbrt1442.pdf http://www.sbrt.ibict.br/upload/sbrt1923.pdf http://www.sbrt.ibict.br/upload/sbrt3326.pdf http://www.sbrt.ibict.br/upload/sbrt1105.pdf http://www.sbrt.ibict.br/upload/sbrt3112.pdf Para informações sobre pragas, indicamos o livro e o site abaixo para informações: Fernandes, L.C.; Fagundes, M.; Santos, G.A. dos; Silva G. M. 2001. Abundância de insetos herbívoros associados ao pequizeiro (Caryocar brasiliense Cambess.) Rev. Árvore vol.28 no.6 Viçosa Nov./Dec Referências Silofértil. Disponível em <http://www.silofertil.com.br/Site/maquinas.asp?m=pl20>. Acesso em: 03 fev. 2007. Embrapa. Ações para biodiesel levarão em conta as potencialidades regionais. Disponível em: <http://www.embrapa.br/noticias/banco_de_noticias/2005/folder.2005-08-15.0415022412/foldernoticia.2005-09-26.0930612798/noticia.2005-10-13.9262577565/mostra_noticia>. Acesso em: 03 fev. 2007. ANP. Disponivel em: <http://www.anp.gov.br/espaco_cidadao/crc_links_importantes.asp>. Acesso em: 03 fev. 2007. Biodiesel. Disponível em: <http://www.biodiesel.gov.br/> . Acesso em: 03 fev. 2007. Biodiesel. Legislação e Normas sobre Biodiesel. Disponível em: <http://www.biodiesel.gov.br/legislacao.html>. Acesso em: 03 fev. 2007. Ecirtec. Globo Rural, edição no. 253, novembro de 2006. Disponível em: <http://www.biodiesel.ind.br/index_arquivos/Page1000.htm>. Acesso em: 03 fev. 2007. Ecirtec. Produção de Biodiesel. Disponível em: <http://www.biodiesel.ind.br/index_arquivos/Page399.htm>. Acesso em: 03 fev. 2007. Anvisa. Disponível em: <http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=5309&word=pequi> . Acesso em: 03 fev. 2007. Informe Saúde. Ouro do Cerrado. Disponível em: <http://www.informesaude.com.br/noticias.php?news=9504>. Acesso em 03 fev. 2007 Revista Fapemig. Disponível em: <http://revista.fapemig.br/materia.php?id=185>. Acesso em: 03 fev. 2007. Sítio do Bello Frutas Nativas. Disponível em: <http://www.sitiodobello.com.br/inicio.htm>. Acesso em: 03 fev. 2007. ABRATEC. Avaliação da Estabilidade térmica do óleo de pequi. Disponível em: <http://abratec.com.br/cbratec5/trabalhos/401B.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2007. Licor Cristal Brasil. Disponível em: <http://www.cristalbrasil.com.br/index2.php?link=pequi.php>. Acesso em: 03 fev. 2007.

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Toda Fruta. Pequi. Disponível em: <http://www.todafruta.com.br/todafruta/noticias_su.asp?menu=651> . Acesso em: 03 fev. 2007. FILHO, Manuel Alves. Pesquisadores mapeiam propriedades funcionais de frutas nativas do cerrado. Toda fruta. Unicamp – 2006. Disponível em: <http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=12690>. Acesso em: 03 fev. 2007. Clube da semente do Brasil. Arvores Piqui. Disponível em: <http://www.clubedasemente.org.br/piqui.html>. Acesso em 03 fev. 2007. Livro "Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil", de autoria de Harri Lorenzi, publicado pela Instituto Plantarum Ltda. Radiobras. Pequizeiro com risco de extinção. Disponível em: <http://www.radiobras.gov.br/ct/1998/materia_201198_4.htm>. Acesso em: 06 fev. 2007. Conhecendo a madeira. Piquiarana. Disponível em: <http://www.conhecendoamadeira.com/piquiarana.php>. Acesso em: 06 de fev. 2007. Conhecendo a madeira. Piquia. Disponível em: <http://www.conhecendoamadeira.com/piquia.php>. Acesso em 06 de fev. 2007. Trem do Cerrado. Disponível em: <http://www.tremdocerrado.pirenopolis.tur.br/especies.php?especie=pequi>. Acesso em: 06 de fev. 2007. Secretaria da Agricultura, Irirgação e Reforma Agrária – Seagri. Extrativismo na cultura do pequi. Disponível em: <http://www.seagri.ba.gov.br/noticias.asp?qact=view&exibir=clipping&notid=8620>. Acesso em: 06 de fev. 2007. Cheiros da terra. Disponível em: <http://paginas.terra.com.br/arte/cheirosdaterra/amazonia.htm>. Acesso em: 06 de fev. 2007. BITTENCOURT, Evandro. Revista Atiplano. Reprodução do Pequizeiro. Goias, 2001. Disponível em: <http://www.altiplano.com.br/Pequi7.html>. Acesso em: 06 de fev. 2007. Almeida, SP., Proença; Ceb; SANO, SM. RIBEIRO; J.F. Cerrado: espécies vegetais úteis. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1998 XIII - 464 p. LORENZI, H.; 2000. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. São Paulo, 3ª ed. Vol 01 Trilha virtual de Educação Ambiental. Pequi. Disponível em: <http://www.pre.ueg.br/projetos/trilha_virtual/fauna_flora_html/pequi.htm>. Acesso em: 06 de fev. 2007. ROCHA, Janete Alves Soares da; CASTRO, Ivony Luiza de; STIVAL, Kellen Luiza de Castro. Globo Rural. Receita da Conserva de Pequi. Disponível em: <http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-257535,00.html>. Acesso em: 06 fev. 2007. AVIDOS, Maria Fernanda Diniz; FERREIRA, Lucas Tadeua; Frutos do Cerrado – Preservação gera muitos frutos. Revista Biotecnologia Ciencia & Desenvolvimento nº. 15.

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Silva Júnior, M.C. et al. 2005. 100 Árvores do Cerrado: guia de campo. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado, 278p. Anexos Fornecedores Silofértil - Dério Rost & Cia Ltda

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Fornece usina completa para produção de Biodiesel através do processo químico transesterificação, no qual é feita a transformação do óleo vegetal em biodiesel. Av. das Indústrias, 250 - CEP 85504-620. Distrito Industrial - Pato Branco – PR Fone/Fax (46) 3225-2929 Site: http://www.silofertil.com.br/Site/institucional.asp Ecirtec Equipamentos e Acessórios Industriais Ltda. Fabrica equipamentos para extração e refino de óleos vegetais para a fabricação do biodiesel ate a produção dele próprio. Rua Maurita Vaz Malmonge , no. 2-235 Cep: 17039-770. Distrito Industrial II - Bauru – SP Fone (14) 3281-1515 E-mail: [email protected] http://www.ecirtec.com.br/index.htm AustenBio Tecnologia em Biodiesel Ltda. Presta serviços de tecnologia, projetos e implantação industrial no foco biodiesel Rodovia João Carlos Strass, 700. Cep: 86078-650. Londrina-PR Fone (43) 3337-7004 http://www.austenbio.com.br/empresa.asp Biodiesel BR Informações a elementos fundamentais do projeto e processo e fábrica de biodiesel. Rua Desembargador Westphalen 980 – Rebouças. Cep: 80230-100 E-mail: [email protected] http://www.biodieselbr.com/ Biodieselbras Fabrica e instala refinarias modulares, produz usinas de biodiesel. Rua Don Paulo Pedrosa, 337 Morumbi. São Paulo/SP. Cep: 05687-000 Fone: (11) 3755 - 0350/ 7714 - 0064 http://www.biodieselbras.com.br/ Dedini S/A indústrias de Base Investe em tecnologia,desenvolve equipamentos, atuando no mercado em diversos setores industriais. Rod. Rio Claro-Piracicaba. Bairro Cruz Caiada. Cep: 13.412-900 - SP Fone: (019) 3403-5431 (019) 3403-3222 E-mail: [email protected] http://www.dedini.com.br/ Destilaria Meneghetti Ltda Produtor de óelo de eucalipto. Av. 4 de Fevereiro, 25 – Dois Córregos – SP . Cep: 17300-000 http://www.destilariameneghetti.com.br/meneghetti_port_todas.htm Fundação de Formação, Pesquisa e Difusão Tecnológica para uma Convivência Sustentável com o Semi-Árido - FUNDAÇÃO MUSSAMBÊ Possui uma Prensa Hidráulica para Extração de Óleos Vegetais, apresentando como principais vantagens: o seu baixo custo de manutenção, facilidade de manuseio e rendimento por não utilizar energia elétrica. Tele/fax: [55] (88) 3521-3951 Granja Tec Equipamentos para extração de oleaginosas. Fone: 08007700646 E-mail: [email protected] http://www.granjatec.com.br/ JDF Centrífugas Venda de peças, serviços, máquinas e desenvolvimento de soluções e separação de

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produtos por sistema de centrifugação. Rua Tupis, 3452 – Santa Bárbara D’Oeste – SP. Cep: 13457-052 Fone: (19) 2108-5000 http://www.jdf.com.br/portugues/index.php Geoklock A Geoklock é uma empresa que oferece projetos "turn key" para unidades industriais de biodiesel. Atua também na elaboração de estudos de viabilidade técnico/econômica. Av. Nações Unidas, 13.797. São Paulo-SP. Cep: 04794-000. Fone: (11) 5501-3777 Fax: (11) 5506-4492 http://www.geoklock.com.br/ Intecnial Empresa especializada na integração de soluções de fabricação e montagem eletromecânica. Rua Alberto Parenti, 1133 – D.I. Caixa Postal 495. CEP. 99700-000 - Erechim - RS Telefone: (54) 3520-8100. Fax: (54) 3520-8200 E-mail: [email protected] http://www.intecnial.com.br/ LDS Possui uma linha com mais de 40 itens distintos, que abrangem as áreas de processamento de subprodutos animais, extração e tratamento de óleos vegetais, projetos especiais e produção de biocombustíveis. Av. Dr. Pacheco de Almeida Prado Neto, 900. Jaú – SP. Cep: 17.213-481 Fone: +55 (14) 3624-1050 / Fax: +55 (14) 3621-6474 http://www.ldsmaquinas.com.br/ Soyminas Biodiesel Produz e comercializa os seguintes itens: Farelo de Soja Torrado; Farelo de Girassol; Farelo de Nabo Forrageiro; Biodiesel; Glicerina. Fone/Fax: (035) 3541-1848 E-mail: [email protected] http://www.soyminas.ind.br/index2.html TECBIO – Tecnologias Bioenergéticas Ltda Projetos de processos químicos, especializada em Tecnologias de Produção de Biodiesel. Fornece Plantas (Produtos e Serviços) equipadas para produzir Biodiesel. Rua Rômulo Proença S/N Bloco A – Galpão 1. Campus Universitário do Pici. Cep: 60.455.700. Fortaleza-CE. Fone: +55 (85) 287-5211 / Ramal - 303 E-mail: [email protected] http://www.tecbio.com.br/ Turbinave - Indústria e Comércio de Centrífugas Ltda Setor de separadoras centrífugas. Rod. SP – 135, Km 20 + 750 m. Piracicaba - SP Tel: (19) 3417-7300 / (19) 3417-7301 http://www.turbinave.com.br/index1.html Órgãos Agência Nacional de Águas - www.ana.gov.br Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - http://www.aneel.gov.br Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - http://www.ans.gov.br Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - http://www.anatel.gov.br Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) - http://www.antaq.gov.br Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) - http://www.antt.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - http://www.anvisa.gov.br

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Ministério de Minas e Energia - www.mme.gov.br Ministério da Ciência e Tecnologia - http://www.mct.gov.br/ Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - www.inmetro.gov.br Associação Brasileira das Industrias de Óleos Vegetais - http://www.abiove.com.br/menu_br.html Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos - http://www.sbcta.org.br/ IBAMA – www.ibama.gov.br Lista de sites e de informações complementares sobre o assunto. BNDES - <http://www.bndes.gov.br/>. Balcão de Agronegócios - <http://www.agronegocios-e.com.br/balcao/index.jsp>. NRI - <http://www.nri.org/>. Embrapa- Coleção 500 Perguntas/Respostas - <http://www.sct.embrapa.br/500p500r/>. Embrapa – Sistemas de Produção - <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/>. Instituto Agronômico - <http://www.iac.sp.gov.br/>. Investe Brasil - <http://www.investebrasil.org.br/>. Ecirtec - <http://www.biodiesel.ind.br/index_arquivos/Page961.htm>. ANP - <http://www.anp.gov.br/conheca/consulta_biodiesel.asp>. Unicamp - <http://www.fea.unicamp.br/deptos/dta/oleos/>. Globo Rural - <http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTP0-4373-0-L-P,00.html>. Embrapa Cerrados - <http://bbeletronica.cpac.embrapa.br/versaoframe/fr_assunto_pequi.htm>. Editora UFLA - <http://www.editora.ufla.br/Boletim/pdf/bol_64.pdf>. Dissertação sobre Diagnose Fitoquímica dos Frutos de Pequi. - <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/6582/1/elisa+perez.PDF>. Unicamp - <http://www.ib.unicamp.br/profs/fsantos/ecocampo/bt791/2005/R3-a.pdf>. Revista de Nutrição - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000200010> Embrapa - <http://bbeletronica.cpac.embrapa.br/versaoframe/fr_assunto_pequi.htm>. Nome do técnico responsável Eduardo Henrique da Silva F. Matos Nome da Instituição do SBRT responsável Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico – CDT/UnB Data de finalização 08 março 2007