Construção Civil I - Relatório I

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INTRODUÇÃO No dia 07 de abril de 2015, a turma 3VA do curso de Construção Civil I – ENG1223 – teve a chance de visitar a obra da João Fortes, na Rua Jardim Botânico, 568, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, com a orientação da professora Jaqueline e do engenheiro Sergio Pires. Touch será um empreendimento comercial de 04 (quatro) pavimentos tipo e 02 (dois) subsolos. Com alta tecnologia e um novo conceito de sofisticação, as salas comerciais serão controladas pelo sistema touch screen (iluminação, tomadas, ar condicionado, fechaduras, imagens, etc.). Com esta visita vimos a Locação de Obra. Conforme estudamos em sala, observamos que foi utilizado o Método do Taboado, que cria um plano cartesiano como um gabarito para demarcarmos os primeiros pilares da obra. Com a ajuda de uma equipe de topografia, instalou-se o gabarito, com aproximadamente 1,5m, fixo e preso ao terreno, rigorosamente nivelado, com horizontalidade e ortogonalidade garantidas. A partir disso, marcaram- se os pontos para dar início aos procedimentos de construção dos pilares. Além disso, pudemos observar algumas das dificuldades que podem ser encontradas no início de uma obra, como os problemas enfrentados durante as escavações.

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relatório de construção civil alunos thiago e tarcisio 2015

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INTRODUO

No dia 07 de abril de 2015, a turma 3VA do curso de Construo Civil I ENG1223 teve a chance de visitar a obra da Joo Fortes, na Rua Jardim Botnico, 568, Jardim Botnico, Rio de Janeiro, com a orientao da professora Jaqueline e do engenheiro Sergio Pires.Touch ser um empreendimento comercial de 04 (quatro) pavimentos tipo e 02 (dois) subsolos. Com alta tecnologia e um novo conceito de sofisticao, as salas comerciais sero controladas pelo sistema touch screen (iluminao, tomadas, ar condicionado, fechaduras, imagens, etc.).Com esta visita vimos a Locao de Obra. Conforme estudamos em sala, observamos que foi utilizado o Mtodo do Taboado, que cria um plano cartesiano como um gabarito para demarcarmos os primeiros pilares da obra. Com a ajuda de uma equipe de topografia, instalou-se o gabarito, com aproximadamente 1,5m, fixo e preso ao terreno, rigorosamente nivelado, com horizontalidade e ortogonalidade garantidas. A partir disso, marcaram-se os pontos para dar incio aos procedimentos de construo dos pilares.Alm disso, pudemos observar algumas das dificuldades que podem ser encontradas no incio de uma obra, como os problemas enfrentados durante as escavaes.A visita teve como objetivo nos mostrar os processos desde o incio da obra (importncia do estudo de vizinhana) at as fundaes que esto em andamento na obra visitada da Joo Fortes.

Toda obra possui um cronograma com datas ideais de durao de cada etapa/procedimento/servio a ser executado. Por mais que seja realizado um estudo prvio e um estudo de vizinhana, no se consegue prever todas as interferncias e, na maioria das construes, nos deparamos com inmeros contratempos que geram atrasos no cronograma. No caso da obra da Joo Fortes, o atraso do cronograma se deu logo ao incio, no processo de escavao. Foi encontrado um muro de conteno de uma antiga fbrica, a um nvel mais abaixo do terreno, o que acionou o IPHAN Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional. Foi tratado como stio arqueolgico e houve acompanhamento durante toda a escavao.Alm do muro, havia enormes e pesadas estacas de madeira, de difcil retirada. Procedimentos normais no conseguiram retir-las. Foi necessrio escavar ao redor das estacas para depois extra-las com um guindaste de grande capacidade.Como o territrio era um posto de gasolina, tambm se gastou muito tempo com a descontaminao do terreno. No se pode escavar sem os devidos cuidados e comprovou-se isso com a apario de um tanque inesperado no terreno. Neste caso, chamaram uma equipe adequada para retirar o contedo restante de combustvel, descontaminaram o interior do tanque, retiraram-o cuidadosamente e somente aps este processo puderam dar continuidade a obra.

Na obra, foi observado a presena do clamshell (Figura 1), empregado na obra, para escavao do solo na execuo de paramentos com paredes-diafragma, Tem aplicao, principal, em obras de fundaes e contenes. Seu uso deve estar respaldados por estudo geotcnico e boas prticas de execuo, j que uma ao que influencia no s a prpria estrututra da obra, como a dos vizinhos. Depois que o clamshell tira a terra, colocado um polimero (Figura 2 mostra o armanezamento desse polimero ) para preencher os buracos que a terra apresenta, e assim no ocorrer desmoronamento, logo depois colocado o concreto, com a maquina, e ao mesmo tempo que entra o concreto, a lama sai. E assim se faz a parede.Durante a visita, vimos o pessoal da obra misturando concreto com o solo e umidecendo. Isso feito para fazer com que aquela rea do solo se torne mais resistente e firme, para assim as mquinas que circulam na obra poderem passar sem haver desmoronamento.Em quase toda obra, o processo de fundao o mais complicado, devido a incerteza do que acharemos debaixo da terra, nessa obra a historia no foi diferente. Foram encontrados restos de fsseis no subsolo, com isso, exigido a presena da equipe de arqueologia. Outro fato, derivado do subsolo que atrapalhou a obra, foi o fato do terreno ter sido antes um posto de gasolina. Isso fez com que o solo presente ficasse contaminado, gerando bastantes complicaes para a soluo desse problema. Outro problema foram estacas antigas de Madeira (Figura 3) encontradas no subsolo, que tiveram que ser retiradas de l. Esses processo, relacionado ao subsolo, fizeram com que a obra tivesse um atraso de 6 meses, e um deficit financeiro de 2 porcento.

Observamos a dificuldade de espao para o canteiro. Era muito pequeno e a obra tem que saber trabalhar nesse espao e com as pessoas da obra, e nem sempre isso facil. Requer adiminstrao de tempo e espao.Pelo pequeno espao do terreno, a tecnica de construo foi fazer, em relao a fundao, primeiro uma metade do terreno e depois a outra. E para ganhar tempo de obra, ao mesmo tempo que a obra cresce para baixo, ela ir cescer para cima.A construo ter um subsolo (que ter uma rampa), um trreo e uma laje subpresso. Ento embaixo da terra sera escavado, at a cota determinada para fazer uma laje de subsolo e uma laje subpresso. Obs: a cota do elevador a ltima.Por ltimo, foi visto na obra, e que toda obra necessariamente precisa ter, o guindaste, tambm chamado de grua. A grua um equipamento utilizado para a elevao e a movimentao de cargas e materiais pesados, usando o princpio da fsica no qual uma ou mais mquinas simples criam vantagem mecanica para mover cargas alm da capacidade humana. 2