COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR: UM …
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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FATECS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: MONOGRAFIA ACADÊMICA ÁREA: ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA
COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR: UM ESTUDO DE CASO NA FACE A FACE
Karen Márcia Martins
RA nº 2010042/1
PROFESSORA ORIENTADORA: Érika Costa Vieira Gagliardi
Brasília, Dezembro de 2008
KAREN MÁRCIA MARTINS
COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR
Monografia apresentada como um dos requisitos para conclusão do curso de Administração de Empresas do UniCEUB – Centro Universitário de Brasília. Prof(a). orientador(a): Ms. Érika Costa Vieira Gagliardi
Brasília, Dezembro de 2008
KAREN MÁRCIA MARTINS
COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR
Trabalho apresentado à Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas, como requisito parcial para a obtenção ao grau de Bacharel em Administração do UniCEUB – Centro Universitário de Brasília
Banca Examinadora:
_________________________________ Prof. Érika Costa Vieira Gagliardi
Orientadora
_________________________________ Prof. Frederico Cruz
Examinador(a)
_________________________________ Prof. Gabriel Castelo Branco
Examinador(a)
Brasília, Dezembro de 2008
Dedico esta conquista primeiramente a
Deus que me iluminou em todos os
momentos de dificuldade. A minha
maravilhosa mãe por me proporcionar
todo apoio e dedicação a minha conquista.
Agradeço meu querido pai
(Joaquim) meus sinceros
agradecimentos por me proporcionar
toda essa jornada.
À minha querida irmã por todo
apoio.
Aos meus amigos por me
incentivarem na finalização desse
trabalho.
Em especial a Professora Érika
por ter me orientado, e direcionado
meu trabalho.
“Vender é a arte de criar e transferir emoções, sempre causando muita satisfação em quem lhe confiou à possibilidade de prestar um serviço”.
César Romão
RESUMO
O presente trabalho aborda assuntos que estão relacionados ao comportamento de compra do público feminino na área de cosméticos. O grande interesse de estudar essa área é pelo fato da aluna trabalhar na área de vendas de produto do referido segmento. Sendo um mercado que está em constante crescimento, onde a cada dia surgem novas fórmulas e produtos para satisfazer a clientela feminina e deixa-lás mais bonitas e com a auto-estima mais elevada. No trabalho são apresentados conceitos de marketing, teorias do comportamento de compra do consumidor, influências sociais que estão envolvidas no processo do mesmo, imagem corporal, ideais de beleza, e conceito de cosméticos. Esta pesquisa é exploratória, qualitativa, quantitativa e bibliográfica sendo também um estudo de caso onde foram utilizados todos os conceitos para que se possa entender o processo ocorrido na hora da compra. Foi aplicado um questionário com 10 perguntas para 100 mulheres da loja Face a Face com perguntas fechadas, buscando entender as razões de tal investimento.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 10
2.1 O que é Marketing? ........................................................................................... 11
2.2 O Comportamento de Compra do Consumidor .............................................. 11
2.2.1 Os Processos de compra do consumidor ......................................................... 12
2.2.2 Influências Sociais no Processo Decisão de Compra ...................................... 13
2.2.3 Influências Psicológicas no Consumo Feminino .............................................. 15
2.3 Imagem Corporal ............................................................................................... 16
2.4 Ideais de beleza ................................................................................................. 17
3 APROFUNDAMENTO DO TEMA .......................................................................... 18
3.1 O que é cosmético? .......................................................................................... 18
3.2 Consumo de cosméticos pelas mulheres ....................................................... 18
4 METODOLOGIA .................................................................................................... 22
5 RESULTADOS: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO ............................................. 24
5.1 Amostra .............................................................................................................. 24
5.2 Preferências ....................................................................................................... 28
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................ 35
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37
APÊNDICE A – Questionário .................................................................................. 39
ANEXO A – Tabela para definição de amostra ..................................................... 41
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1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda o estudo da motivação do consumo de
produtos de beleza pelo público feminino. No mundo moderno, a mulher está cada
vez mais vaidosa independente e com um potencial financeiro maior, tendo assim, a
chance de ser mais exigente na questão da beleza própria e podendo investir em si
mesma com mais segurança e confiança. A mulher moderna busca fórmulas que
possam deixá-la sempre com uma boa aparência durante seu dia-a-dia.
Na corrida contra o tempo, ela busca tratamentos revolucionários, novas
fórmulas, novas marcas de produtos e técnicas que possam deixá-la mais bonita e
bem consigo mesma.
Visando entender a mulher moderna e suas preocupações com o corpo e a
sua auto-estima, as empresas buscam lançar todos os meses produtos na linha de
cosmética que prometem dar às consumidoras resultados mais rápidos e eficazes
nos tratamentos.
Dos anos 70 pra cá, a mulher ganhou mais espaço no mercado de
trabalho, o que resultou em grandes conquistas financeiras, pessoais e de auto–
estima. Ganhando mais, a mulher tem o poder de escolher os melhores produtos para
satisfazer suas necessidades. (Barletta 2005)
Segundo Barletta (2005), “as mulheres consomem para elas próprias, para
a família e, graças a seu crescimento no mercado de trabalho, cada vez mais
decidem as compras empresariais”.
Em busca de resultados rápidos, as mulheres não estão buscando técnicas
nos produtos e sim tratamentos práticos que facilitem a rotina do seu dia-a-dia.
Assim, a questão norteadora do trabalho foi: “Quais as razões que levam
as consumidoras da loja face a face na faixa etária de 20 a 50 anos investirem em
produtos de beleza?”
O objetivo geral deste trabalho é pesquisar mulheres na faixa etária entre
20 e 50 anos, para que sejam levantadas as razões que as levam a investirem em
produtos na área da cosmética, já que é uma área que está em constante
crescimento, e muito procurada pelas mulheres.
Os objetivos específicos são:
estudar autores de marketing para identificar o comportamento do
público consumidor feminino no quesito beleza;
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entender as influências psicológicas que levam as mulheres ao ato de
consumir produtos de beleza;
compreender as razões para o culto da beleza feminina; e
estudar a relação entre renda e consumo de produtos de beleza.
O presente trabalho visa socialmente compreender os fatores externos
como influenciadores no ato de compra, sejam eles publicidade, questões familiares
e o modelo de referência que as consumidoras utilizam, contribuindo assim no
entendimento da psicologia do público feminino.
Gerar conhecimentos acadêmicos sobre este assunto, faz com que o
estudo do comportamento do consumidor, suas necessidades pessoais e a
diferença entre o estado atual de ser e o estado desejado, seja explorado de forma
mais específica.
Para as organizações, um estudo mais aprofundado do consumidor faz
com que elas busquem sempre entender o cliente e seus desejos, e procurar ter em
sua empresa produtos que, às vezes, o cliente consuma sem nem mesmo estar
precisando, mas sim pelo desejo de auto-estima.
Para o estudo desta pesquisa foi utilizada a abordagem explicativa que,
segundo Costa e Costa (2001), busca esclarecer que fatores contribuem, de alguma
forma, para a ocorrência de algum fenômeno.
A pesquisa é quantitativa, qualitativa, exploratória e bibliográfica, pois se
buscou levantar além das informações numéricas, as razões que motivam o
consumo de cosméticos por mulheres da faixa etária especificada. Utilizou-se para o
levantamento das informações 1 questionário com perguntas fechadas e com 100
mulheres.
Este trabalho divide-se primeiramente em esta introdução; embasamento
teórico, conceituando marketing, logo após vem o estudo do comportamento do
consumidor onde mostra os processos de compra do consumidor e influências que
ocorrem na decisão de compra do consumidor. Na terceira parte vem o estudo sobre
a área de cosméticos e seus conceitos, que aborda o consumo de mulheres entre 20
e 50 anos com produtos da área de cosméticos. Por fim a discussão dos resultados
e, considerações finais.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Por meio do estudo do comportamento do consumidor, as empresas
poderão entender as necessidades de seus clientes, seu desejos, podendo assim se
diferenciar e se destacar no processo competitivo.
Para entender o comportamento do público feminino de 20 a 50 anos, é
preciso primeiramente estudar seus desejos, suas necessidades e, além disso,
oferecer-lhe produtos que as realizem.
Organizações estão em um momento em que a cada dia se torna mais
importante a conquista de clientes e aumentar a sua participação no mercado. Uma
vez que os consumidores aumentam, é preciso que elas passem a se organizar de
maneira mais centralizada a fim de descobrir o que os clientes procuram e seus
hábitos de consumo.
Para esse estudo é necessário conceituar marketing, estudar as
necessidades do consumidor, estudar os processos que o envolvem no ato da
compra, as estratégias que as empresas usam para atrair clientes e, por fim, o
comportamento do público feminino.
O estudo do comportamento do consumidor permite entender como as
pessoas gastam seu dinheiro e também o que eles compram, porque compram,
quando compram, onde compram, com que freqüência compram e com que
freqüência usam o que compram. (SCHIFFMAN e KANUK, 2000).
Considerando tais questões, poderá se fazer um estudo mais específico
do que oferecer ao consumidor para sua total satisfação.
Ainda sim segundo os autores os consumidores estão cada vez mais
exigentes, por isso, torna-se fundamental entender quais os processos que existem
durante o ato da compra. Através das ações de marketing que ocorrem em qualquer
meio de comunicação como, revistas, rádio, televisão entre outros, as pessoas
sofrem estímulos que as levam a querer consumir determinado produto.
Nem sempre os consumidores compram algum produto por necessidade,
mas sim por questão de auto-estima ou porque o produto é um lançamento que
acaba de sair no mercado, ou até mesmo na conversa do dia-a-dia com os amigos
falando das qualidades ou defeitos do produto como, se o produto é bom ou ruim e
se os resultados obtidos são positivos. (SCHIFFMAN e KANUK, 2000).
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2.1 O que é Marketing?
O Marketing busca direcionar as atividades das empresas a identificar as
reais necessidades dos clientes fazendo dessas uma oportunidade de negócios,
mostrando assim atenção e total respeito ao consumidor.
Resumidamente, Kotler apud Shet, Mittal, Newman, 2001, p.37 “marketing
é um avanço em relação ao conceito de vendas”.
No mesmo sentido, Pride e Ferrel (2001, p. 3) definem “marketing como o
processo de criar, distribuir, promover, apreçar bens, serviços e idéias para facilitar
relações de troca satisfatórias com clientes em ambientes dinâmicos”.
Os profissionais de marketing criam e promovem marcas e produtos
através de observações que fazem sobre o consumidor masculino e feminino,
levando assim as informações para as empresas e, com isso, o produto pode se
tornar um produto bem vendido e conhecido.
Geralmente as pessoas adquirem um produto por causa de sua imagem
ou pela personalidade do produto criado pelas estratégias de marketing pelas
empresas, o que leva o consumidor a ter total confiança no produto. (SOLOMON,
2002).
Profissionais de marketing estão percebendo que o comportamento do
consumidor é um processo contínuo e não se resume em apenas pagar a
mercadoria e sair da empresa. (SOLOMON, 2002).
2.2 O Comportamento de Compra do Consumidor
O estudo do consumidor para Schiffman e Kanuk (1997), não se resume
apenas em comprar e pagar, mas sim, todo o interesse que o consumidor demonstra
na hora da procura do produto, na compra, no uso, na avaliação e no descarte dos
produtos.
Para Solomon (2002), entender primeiramente o comportamento do
consumidor se torna um bom negócio. Um conceito básico que existe é que as
empresas existem para satisfazer as necessidades dos consumidores, logo há uma
grande precisão de se compreender as necessidades e desejos do consumidor de
forma que se possa perceber o que o cliente quer quais os produtos que ele deseja,
a fim de suprir suas necessidades.
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Ainda segundo o autor, “o processo de segmentação de mercado
identifica grupos de consumidores que se assemelham de uma ou mais maneira e
cria, então, estratégias de marketing que exercem seu apelo a um ou mais grupos”.
(2002, p.25).
Conhecer o comportamento do consumidor por meio de pesquisas e
estudos mais complexos levará a empresa a uma maior compreensão de qual
segmentação deverá seguir e quais os produtos deverá oferecer para um público
específico.
No que diz respeito às necessidades do consumidor, Schiffman e Kanuk
(1997, p. 59), as entendem da seguinte forma:
As necessidades humanas – necessidades do consumidor são à base de todo o marketing moderno. As necessidades são a essência do conceito de marketing. A chave para a sobrevivência de qualquer empresa, lucratividade e crescimento em um ambiente de marketing altamente competitivo é a sua habilidade de identificar e satisfazer necessidades do consumidor melhor e antes do que a concorrência.
Sendo assim, qualquer que seja o estudo feito do consumidor pelo
marketing, afim de que o cliente perceba algumas de suas necessidades, fará com
que a empresa se destaque diante dos concorrentes. As empresas que conseguem
perceber as necessidades do cliente antecipadamente conseguirão surpreendê-los
com isso, obtendo um maior lucro.
2.2.1 Os Processos de compra do consumidor
Para Pride e Ferrel (2001, p. 151), “o processo de compra do consumidor
compreende cinco estágios: identificação do problema, busca de informações,
avaliação de alternativas, compra e avaliação pós-compra”.
Existem alguns pontos importantes neste processo. O ato da compra é
apenas um estágio deste processo, normalmente ele não é o primeiro. (PRIDE;
FERREL, 2001).
No entendimento de Pride e Ferrel (2001, p.151), este processo é
analisado considerando:
Mesmo que tudo indique que a compra vai ocorrer, nem todos os processos de decisão levam a compra; os indivíduos podem encerrar o processo em
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qualquer estágio. Finalmente as decisões de consumidores não incluem sempre, necessariamente, todos os cinco estágios.
Ainda sim na visão dos autores, há 5 fases no processo de compra: no
processos de identificação do problema, profissionais de marketing usam
propaganda, pessoal de vendas, e embalagens para fazer com que o consumidor se
situe da identificação do seu problema. Ao identificar o problema o consumidor sente
a necessidade de ficar conforme o estado desejado.
Logo após a identificação do problema, o consumidor busca informações
sobre o produto que possam ajudá-lo de acordo com suas necessidades, essas
informações podem ser colhidas internamente ou externamente. (PRIDE; FERREL,
2001).
Ainda sim segundo esses autores, informações internas são aquelas que
o consumidor vai buscar em sua memória ou lembrança a respeito de informações
sobre o produto, já as informações externas são buscadas com amigos, parentes,
comparação entre marcas.
Após este processo o consumidor avalia as marcas dos produtos, e quais
as alternativas viáveis que cada um oferece. Os profissionais de marketing
influenciam muito neste processo já que são eles que promovem as marcas. Não
querendo as marcas oferecidas é preciso se fazer uma nova busca de informações.
(PRIDE; FERREL, 2001).
No mesmo sentido segundo os referidos autores, na fase da compra o
consumidor também decide com quem vai comprar, neste processo também se
resolve formas de pagamento, manutenção garantias, entre outros serviços. A venda
real acontece neste estágio, a não ser que o consumidor decida por encerrar este
estágio no processo de decisão da compra.
O último estágio é a avaliação pós-compra, onde é feita toda uma
avaliação pelo consumidor. Ele avalia todos os benefícios que o produto o ofereceu,
dessa forma também podem ser avaliados resultados positivos ou negativos do
produto. (PRIDE; FERREL, 2001).
2.2.2 Influências Sociais no Processo Decisão de Compra
A sociedade atribui papéis aos homens e às mulheres. Papéis como os de
dona de casa ou quem ficará responsável por cuidar dos filhos, geralmente são
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atribuídos às mulheres. Papéis relacionados às características de competitividade,
agressividade, sustento da casa, são atribuídos aos homens. (SCHIFFMAN e
KANUK, 2000).
Ainda assim segundo esses autores, embora esses papéis não sejam
ainda atribuídos tão diretamente a homens e mulheres, existem empresas que os
enaltecem e dirigem todo o esforço de marketing para atendê-los.
Profissionais de marketing diretamente associam alguns produtos e
marcas às mulheres e outros aos homens: mulheres usam spray de cabelo,
perfumes com fragrâncias adocicadas, prendedores de cabelo; já homens estão
diretamente associados a produtos do tipo: barbeadores, perfumes com fragrâncias
fortes, xampus específicos para homens entre outros produtos. (BARLETTA apud
REVISTA EXAME, 2005).
Mas entender as diferenças entre o consumidor feminino e masculino
ainda oferece estudos mais específicos para os profissionais de marketing. Na hora
da compra, o comportamento entre os sexos ainda é completamente diferente, o
homem geralmente é mais impaciente e impulsivo na hora da escolha por
determinado produto, já a mulher é mais paciente e gosta de apreciar o produto e
analisar suas qualidades antes de comprá-lo. (BARLETTA apud REVISTA EXAME,
2005).
De acordo com Barletta (2005), homens e mulheres demandam
abordagens de marketing diferentes. No mesmo sentido, afirma que eles têm uma
visão mais individualista e imediata, já elas estão mais voltadas para o grupo e para
o longo prazo. Isso fica claro na área de previdência privada. De acordo com
(VELASQUES, 2005 apud REVISTA EXAME), "as mulheres são mais analíticas, não
querem saber apenas o preço, mas quais são as garantias de pagamento do
benefício lá na frente”.
O que as empresas precisam oferecer se quiserem vender para ela
Informações detalhadas Mulheres apreciam a possibilidade de experimentar e comparar produtos e serviços antes de fazer a compra.
Produtos sob medida Nem sempre modelos de produtos bons para o homem servem à mulher. É preciso valorizar as características físicas femininas e os gostos estéticos.
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Mais humor na propaganda Mesmo temas como sexo podem ser abordados, desde que não deslizem para conotações pornográficas. Elas preferem comerciais com enredos sutis.
Praticidade Em vez de qualidades técnicas dos produtos, as campanhas devem explorar os benefícios práticos que facilitam a rotina das consumidoras.
Autenticidade A consumidora tende a rejeitar mensagens evasivas e carregadas de clichês, como a de Amélia.
Quadro 1: O que as empresas precisam oferecer ao público feminino? Fonte: Agência Leo Burnett e Martha Barletta (apud REVISTA EXAME, 2005).
2.2.3 Influências Psicológicas no Consumo Feminino
Comprar ou adquirir um produto ou serviço sem certa necessidade, pode
acarretar conseqüências ruins. Chamamos este tipo de ato de consumismo. O
consumismo é gerado através das ações do marketing feitas pelas empresas. O
consumismo surge através de origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas
onde juntas influenciam as pessoas psicologicamente a gastarem o que podem e o
que não podem com a necessidade de suprir à indiferença social, a baixa auto-
estima, a perturbação emocional e outros. (CABRAL, 2007).
Modelos do tipo, o corte de cabelo da moda ou o shampoo mais usado no
momento entre outros, pode envolver a clientela feminina a ponto de elas
consumirem produtos sem nenhuma precisão.
Entender o que a consumidora precisa e quais são suas necessidades e
desejos faz parte do estudo da psicologia de consumo. Compreender as influências
psicológicas que envolvem o público feminino se torna necessário para descobrir o
ponto chave para agradá-las no ponto de venda. (CABRAL, 2007).
Todas as mulheres querem ser vista como mulheres de sucesso se
preocupando com a imagem corporal, mostrando uma boa aparência e alto-estima
elevada, mas não entendem que isso é parte integrante de ser em si mesmo, de
estar de corpo e alma em cada situação que vive e não apenas interpretando um
personagem. Ainda sim se inserem, nesse contexto de cirurgias plásticas, a busca
de novas fórmulas da juventude a fim de se sentirem bem consigo mesma ou até
mesmo para agradar terceiros. (UMA, 2008).
Os "remédios de beleza" converteram-se em "produtos de beleza" com o
nascimento da cosmetologia. A beleza passa então a ser objeto de construção. Fala-
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se de auto-estima, de narcisismo, do distanciamento do "eu" essência, dos valores,
do real. A partir daí, haverá essa busca incessante, presente em todas as idades,
em tornar a beleza-vida-eterna. (BURNIER, 1995).
2.3 Imagem Corporal
A imagem corporal sempre foi uma parte de auto-conceito para as
pessoas. No entendimento de Solomon (2002, p.124), a imagem corporal é
analisada da seguinte forma:
A imagem corporal refere-se a avaliação subjetiva do consumidor sobre seu corpo físico. Como é o caso com o autoconceito global, essa imagem não é necessariamente precisa. Um homem pode acreditar-se mais musculoso do que realmente é, ou uma mulher pode achar que parece mais gorda do que é na verdade. Não é incomum encontrar estratégias de marketing que exploram a tendência dos consumidores de distorcer sua imagem corporal, dirigindo suas inseguranças para a aparência, criando uma lacuna entre o eu físico real e o ideal, consequentemente, o desejo de comprar produtos e serviços que diminuam essa lacuna.
Sentimentos gerados em relação ao corpo são chamados de sentimentos
cathexis, ou seja, é um sentimento de importância emocional de algum objeto ou
idéia para uma pessoa, sendo que determinadas partes do corpo são mais
valorizadas do que outras. (SOLOMON, 2002).
Ainda sim, segundo o autor, existe um estudo feito com adultos e
adolescentes, relacionados aos seus corpos, mostrava que eles gostavam mais dos
cabelos e dos olhos, com isso tinham sentimentos menos positivos em relação às
pernas. Esse tipo de sentimento também esta relacionado ao uso de produtos de
beleza. De acordo com esse estudo, as pessoas que usavam produtos de
embelezamento estavam mais satisfeitas com seus corpos.
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2.4 Ideais de beleza
Na visão de Solomon (2002, p.126), “a satisfação de uma pessoa com a
imagem física que apresenta aos outros é afetada pelo quanto essa imagem se
aproxima da imagem valorizada por sua cultura”.
Além disso, na visão do autor um ideal de beleza é considerado como um
modelo de referência. Pode-se citar como exemplo artistas, modelos, produtos,
novas tendências de roupas entre outros no qual as pessoas se espelham.
Profissionais de marketing desempenham estratégias através da mídia que
incentivam a pessoas a seguirem determinados padrões de beleza. Ainda sim, os
consumidores não se sentem satisfeitos quando a aparência física não esta de
acordo com os padrões exibidos na mídia. (Solomon, 2002).
Elas estão por toda a parte: em revistas, jornais, televisão, cinema, desfiles de moda, nos outdoors. São imagens de corpos perfeitos. Nas mulheres, eles são magros e bem definidos; nos homens, fortes e musculosos. Assim como as roupas da moda e as novidades no mundo da tecnologia, essas imagens se tornaram um grande sonho de consumo. Diante do bombardeio feito pela mídia – que de tempos em tempos nos impõe algum tipo de comportamento –, alcançar esse ideal de beleza virou sinônimo de sucesso e felicidade. As mulheres, sem dúvida, são as que mais sofrem. (SILVEIRA, 2008). Para a mídia a beleza feminina é uma qualidade fundamental. A propaganda em jornais, revistas e televisões no mundo ocidental mostram esta realidade. O mundo que produz, vende e fatura com o corpo feminino não se preocupa ou questiona o fato de que beleza não ocupa uma parte central na vida de muitas mulheres. Mas uma grande parte das mulheres é influenciada por este mundo ideal de beleza criado e enfatizado pela media. O resultado é o lucro de bilhões que a indústria de cosméticos fatura anualmente, isto sem mencionar uma outra indústria – a cirurgia plástica. Estas indústrias existem e são proveitosas porque elas impõem a importância da aparência, da imagem, do corpo feminino. (SILVA, 2008).
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3 APROFUNDAMENTO DO TEMA
3.1 O que é cosmético?
A busca da fórmula para manter a pele jovem, saudável, sem manchas ou
vincos, principalmente após os 40 anos de idade, movimenta um mercado bilionário
em todo o planeta. Além dos cosméticos, que têm a função de limpar, proteger e
hidratar a pele sem afetar a estrutura ou função do organismo, e dos medicamentos,
utilizados para prevenção e tratamento de doenças, os cosmecêuticos se
apresentam como categoria intermediária porque podem agir ativamente na
prevenção e tratamento de algumas condições da pele, com resultados
significativos. Conhecidos como „cosméticos ativos‟, os cosmecêuticos são indicados
para casos como fotodano, acne, celulite, problemas de pigmentação, ressecamento
e asperezas da pele, entre outros. Além disso, têm a capacidade de modificar a
aparência e a função das células cutâneas sem comprometer o
organismo. (CANDIDO, 2008 apud YAKULT).
Segundo Bueno (1996, p. 169) cosmético é “preparado para conservação
e embelezamento da pele; creme; ungüento”.
Ou seja, cosméticos são todos os produtos utilizados para o tratamento
ou embelezamento do corpo da pele e do cabelo, desde produtos naturais até
aqueles com auto poder de tratamento cosméceuticos.
O mercado Brasileiro de cosmeticos não pára de dar mostras de sua
vocação para o desenvolvimento. E, à medida que essa evolução se processa, mais
e mais a informação se transforma em ferramenta fundamental para a conquista de
diferenciais de competitividade no mercado. Em outras palavras, quem sabe antes
das tendências de mercado e se debruça proativamente sobre a análise destes
dados, naturalmente garante para si vantagens adicionais. (ATUALIDADE
COSMÉTICA, 2008).
3.2 Consumo de cosméticos pelas mulheres
Pelo simples fato do aumento da renda financeira das mulheres,
mudanças culturais e sua independência perante os maridos, levam as mulheres a
investirem muito em sua beleza. Isso faz com que ela seja muito mais exigente na
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hora da escolha do produto. Na hora de escolher o produto ela busca as melhores
fórmulas e as mais recentes e mais modernas no tratamento independente do valor
do produto. (ATUALIDADE COSMÉTICA, 2008).
O Brasil subiu da quarta para a terceira posição no ranking mundial de
consumo de cosméticos, desbancando países como a França, a Alemanha e a
Inglaterra. O dado é do Instituto de Pesquisas Euromonitor, responsável pelo
levantamento do consumo de cosméticos no mundo. O que elevou o Brasil para a
terceira posição no ranking mundial foi um aumento no consumo dos produtos do
setor no mercado brasileiro, o que representou um crescimento de 26% em dólares,
contra um crescimento estimado de 1,2% no mercado global. (INSTITUTO
EUROMONITOR, 2007).
Ainda segundo o referido Instituto, em 2005, o Brasil já havia desbancado
mercados tradicionais, como a Alemanha e a Inglaterra. Com vendas no valor de
US$ 18,2 bilhões, superou também o mercado francês ficando atrás apenas dos
Estados Unidos e do Japão, que ocupam respectivamente o primeiro e o segundo
lugar.
A beleza e a aparência sempre foram um dos principais quesitos de
preocupação das mulheres brasileiras. As empresas de cosméticos estão a cada dia
investindo mais na diferenciação de produtos, para que elas possam ficar mais
satisfeitas ao procurar as lojas de cosméticos.
As empresas de cosméticos estão buscando novas técnicas, substâncias
e tratamentos em seus produtos para facilitar a vida da consumidora feminina. No
correria do dia-a-dia, ela busca produtos que sejam de fácil aplicação e que seu
resultado apareça o mais rápido possível.
A mulher brasileira está mais preocupada e exigente com sua aparência e
seu corpo, com isso se torna de grande interesse o estudo na área da cosmética.
Basicamente ela é vista em outros países como um padrão de beleza exuberante já
que elas investem tanto em malhação, produtos de cosméticos com ações de
rejuvenescimento da pele, cuidam dos cabelos, procurando usar produtos com
qualidades melhores, maquiagens para ficar mais bonitas no dia-a-dia, mas sempre
sem exageros.
Todos os anos são lançados vários produtos no Brasil. Marcas como
Lóreal, Nívea, Phitoervas, Taiff, entre outras bem conceituadas, expõem seus
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lançamentos em feiras como a Hair Brasil, que acontece em São Paulo todos os
anos mostrando novas tendências sobre beleza, cabelos, e estéticas com isso,
atraem a curiosidade e a simpatia do público feminino. (HAIR BRASIL, 2008)
Para muitas mulheres a beleza é essencial e se torna um grande ponto de
partida para novas conquistas, tanto na vida profissional quanto na pessoal, com
isso elas investem em produtos que possam deixá-las com uma pele mais
rejuvenescida, um cabelo mais saudável e brilhoso e também um corpo mais bonito.
Estão surgindo novas técnicas de beleza para a consumidora, podemos citar a
Escova Progressiva, como uma nova técnica que surge no mercado para facilitar a
vida da consumidora, assim ela pode manter um cabelo mais liso e sempre bem
arrumado. Produtos com hidratações intensas e doses únicas também andam
fazendo a cabeça do publico feminino, eles trazem a consumidora um brilho intenso
no qual alguns produtos não oferecem e com tempo de apenas 3 minutos. (UMA,
2008).
De acordo com a revista (UMA, 2008), esta surgindo uma geração de
ativos está no mercado com a promessa de renovar as células, clarear a pele, e
rejuvenescer o rosto em algumas semanas. Encontros que reúnem diversas
empresas desta área apresentam dezenas de produtos para deter as ações do
tempo. Ainda sim segundo a revista foram lançados ativos poderosas com
substâncias sintéticas, derivados de uva e café. A ciência aposta também nos
antioxidantes que combatem os radicais livres, que são os grandes vilões que
roubam à juventude da pele.
Ainda sim segundo a revista, com todas essas técnicas modernas que as
indústrias lançam para conquistar a consumidora, às vezes, fazem com que ela
consuma determinada marca sem nem pensar no preço e sim por todos os
benefícios que os produtos podem oferecer.
Entender quais as razões que levam as mulheres a consumir produtos da
área da cosmética, faz com que o estudo do comportamento feminino se torne um
campo de grande pesquisa para profissionais do ramo. Entender seus desejos e
suas vontades faz com que pessoas que atuam nessa área possam oferecer
produtos com qualidade a elas.
No decorrer da vida o corpo passa por diversas fases, e em cada uma
dessas fases são recomendados produtos para cada idade. Com isso, existem
produtos para a consumidora de todas as idades.
21
De acordo com a Revista UMA (2008), até os 20 anos, a pele tem
aparência jovem, firme e viva graças ás fibras de colágeno e elastina que dão
sustentação e elasticidade a pele. Nesta idade as consumidoras procuram produtos
mais suaves, como filtros solares e cremes hidratantes, mas sempre cuidando da
pele, pois é após os vinte e cinco que as células do corpo começam a envelhecer.
Para combater o envelhecimento a manutenção de cuidados com a pele é uma
principal dica para a consumidora feminina.
Ainda sim segundo a revista, aos 30 anos, a produção de colágeno e o
sistema de defesa da pele enfraquecem um pouco e as primeiras manchas e rugas
começam a aparecer, os temidos pés de galinha que são as marcas de expressão.
Mas as consumidoras não precisam se preocupar, pois uma técnica com
suplementação de colágeno hidrolisado ajudam a prolongar a beleza e a vida da
pele. A partir dos 40 anos a pele produz cada vez menos colágeno e a ação dos
radicais livres são mais intensa na pele. Para evitar flacidez, rugas ou manchas, a
uma alimentação equilibrada é fundamental, e também a reposição de colágeno
hidrolisado através de cremes e vitaminas mantém a pele sempre revigorada.
De acordo com todas essas informações que podem ser oferecidas
através de revistas, internet, jornais e outros meios, as consumidoras vão ás lojas se
certificar sobre novos lançamentos e novas técnicas para que possam adquirir tais
produtos.
22
4 METODOLOGIA
Com o objetivo de encontrar a resposta para a questão norteadora deste
trabalho: “Quais as razões que levam as consumidoras da Loja Face a Face
Cosméticos, na faixa etária de 20 a 50 anos, investirem em produtos de beleza?”,
este trabalho monográfico foi desenvolvido por meio de pesquisa exploratória, que de
acordo Lakatos e Marconi (2003, p. 188), pode ser definida como:
“[...] é a formulação de problemas, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno”. “[...] Uma variedade de procedimentos de coleta de dados pode ser utilizada, como entrevista, observação participante, analise de conteúdo”.
Utilizou-se pesquisa Bibliográfica, que segundo Costa e Costa (2001, p.
63), “é aquela realizada em livros, revistas, jornais, etc. Ela é básica para qualquer
tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma”.
O método utilizado foi estudo de caso. No entendimento de Costa e Costa
(2001, p. 62), “é um estudo a uma ou poucas unidades, que podem ser uma pessoa,
família, um produto, uma instituição, uma comunidade ou mesmo um país. É uma
pesquisa detalhista e profunda”.
A empresa é uma empresa de pequeno porte, no ramo de perfumaria e
cosméticos e está no mercado há 13 anos.
A empresa Face a Face Perfumes e Cosméticos atua no ramo varejista de
perfumaria e cosméticos há 13 anos. É uma empresa de pequeno porte, trabalha
com linhas de cosméticos e perfumaria de altíssima qualidade, tratando-se de
produtos nacionais e importados para mulheres e homens.
A empresa tem clientes de diversas localidades como, Asa Norte, Guará,
Taguatinga entre outros. Possui clientes profissionais de salões de beleza,
esteticistas, e massagistas.
Para atingir o objetivo proposto foi necessária a aplicação de um
questionário para coleta de dados, com perguntas fechadas, que na visão de Gil
(1995, p. 124), “é uma técnica de investigação composta por um número mais ou
menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas com o objetivo de
se ter um conhecimento de opiniões, sentimentos, crenças etc.”.
23
O levantamento foi realizado entre os dias 04 e 06 de outubro de 2008,
durante o horário de funcionamento da própria loja e com a devida autorização da
proprietária, sendo direcionado ao público feminino com idade entre 20 e 50 anos.
A amostra pesquisada foi composta de 100 questionários efetivamente
realizados. Esse tamanho de amostra foi adotado por se tratar de um grupo bastante
homogêneo em que a população é indefinida
A definição da amostra foi baseada na tabela para definição de amostra
apresentada por H. Arkin e R. Colton apud Tagliacarne (1978, p. 101), onde foi
considerado o nível de confiança de 95% e um erro tolerável de +/- 10%, conforme
Anexo 1.
Quanto à análise dos dados o método mais adequado foi o dedutivo
qualitativo, pois segundo Marconi e Lakatos, (2003, p. 106), “partindo das teorias e
leis, na maioria das vezes prediz a ocorrência dos fenômenos particulares (conexão
descendente)”.
A pesquisa foi complementada com a utilização de dados quantitativos,
que segundo Triviño (apud COSTA E COSTA, 2001, p.66): “no estudo de caso ,
quando se utiliza dados quantitativos, a análise estatística é simples ou seu emprego
não é sofisticado”.
24
5 RESULTADOS: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO
5.1 Amostra
Conforme mencionado na metodologia do trabalho, foram aplicados 100
questionários com 10 perguntas às clientes da loja Face a Face Cosméticos com o
objetivo de identificar “Quais as razões que levam as consumidoras da loja na faixa
etária de 20 a 50 anos investirem em produtos de beleza?”.
As mulheres investem e acreditam que os produtos podem deixá-las com
uma pele mais rejuvenescida, um cabelo mais saudável e um corpo mais bonito.
Mas nessa pesquisa, buscou-se questões mais específicas, mais indutoras para tal
investimento.
A amostra selecionada foi de mulheres com idade entre 20 e 50 anos,
consumidoras pertencentes a todas as classes sociais. A faixa etária da amostra foi
determinada levando em consideração que, na ponta inicial desse intervalo as
mulheres começam a perceber a necessidade e importância dos cuidados com o
corpo, introduzidos novos hábitos de utilização de cremes faciais, melhores
shampoos, cremes para o rosto, máscaras, hidratantes, entre outros. Esses hábitos
provavelmente se prolongarão por anos até que essas mulheres atinjam a outra
ponta da faixa etária, onde a vaidade começa a declinar e os efeitos dos anos são
agora invitáveis, fazendo então com que outras coisas, que não os cuidados com a
pele e os cabelos, se tornem agora mais importantes.
O Gráfico 1 apresenta, em percentual, a faixa etária em que as clientes
estão englobadas. Sendo assim, da amostra trabalhada, 42% são mulheres com
idade entre 20 e 30 anos, 26% são mulheres de 31 a 40 anos e com 32% estão as
mulheres entre 41 e 50 anos.
25
42%
26%
32%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
De 20 a 30 anos De 31 a 40 anos De 41 a 50 anos
GRÁFICO 01 – FAIXA ETÁRIA Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
O gráfico 2 está relacionado ao nível de escolaridade das clientes. Do
total, 52% das clientes entrevistadas têm o ensino superior completo, logo após com
25% estão as clientes com nível de especialização e pós-graduação.
É importante salientar que a Face a Face Cosméticos está localizada
numa das áreas mais nobres de Brasília, a Asa Norte. Nessa localidade, estudos
apontam que o poder aquisitivo da população é alto o que é possibilitado por um
maior acesso da população à educação, instrução e emprego.
Dessa forma, sendo a Face a Face Cosméticos ainda uma empresa de
pequeno porte, tende a atrair a população da localidade onde está instalada.
26
6%
17%
52%
25%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Fundamental Médio Superior Especialista/Pós-
Graduada
GRÁFICO 02 – GRAU DE ESCOLARIDADE Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
38%37%
18%
7%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Solteira Casada Separada/Divorc. Viúva
GRÁFICO 03 – ESTADO CIVIL Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
A ilustração 3 aponta que 38% da amostra de consumidoras estão
solteiras e pouco mais abaixo, 37% dessas mulheres são casadas.
Conforme mencionado no Gráfico 1, quanto mais jovens as mulheres,
mais eles se cuidam. Ao efetuar o cruzamento de dados foi constatado que as
mulheres solteiras referidas no Gráfico 3 tem idade entre 20 e 30 anos, ou seja, as
27
solteiras são as que mais dedicam cuidados com a pela e com o corpo. A questão
da auto-estima também esta em evidencia nesta fase. Por estarem solteiras e não
terem filhos elas podem investir ainda mais em si mesmas obtendo assim uma maior
satisfação pessoal.
Já as casadas, que nessa pesquisa são 37% da amostra, se cuidam para
agradarem seus parceiros e se sentirem sempre desejadas pelos mesmos. A auto-
estima também está em evidencia nesta fase, pois ao se sentirem desejadas pelos
seus parceiros elas investem ainda mais em cuidados com a pele, face e cabelo.
47%
34%
19%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Branca Parda Negra
GRÁFICO 04 - ETNIA Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
O gráfico 4 está relacionado à questão da etnia das entrevistadas, onde a
maioria delas, 47% se declaram brancas, fato esse que tem relação direta com a
parte do corpo com que as mulheres mais se preocupam, conforme resultado
apresentado logo adiante, no item 5.2
28
5.2 Preferências
Quanto à preferência no consumo, 34% das consumidoras declararam se
importar mais com a face.
Ao efetuar o cruzamento dos dados, conclui que as mulheres que se
declaram brancas são as que mais se preocupam com a face, fato esse que pode
ser justificado por essas terem pele mais sensível e com tendência a um
envelhecimento precoce. Neste tipo de pele a desidratação e o aparecimento de
rugas costumam ser mais intensos necessitando assim de um cuidado mais
específico. (OLIVEIRA, 1999).
A preocupação revelada com a face também pode ser justificada por essa
ser usada como cartão de visita, uma vez que demais partes do corpo podem ser
mascaradas pela utilização de roupas.
Também foi possível fazer uma relação de preferência de consumo x
idade. Estudos especializados apontam que em torno dos vinte e cinco anos as
células do corpo iniciam o processo de envelhecimento. Na relação estudada,
mulheres na faixa etária de 20 a 30 anos consomem uma alta quantidade de
cosméticos para cuidados da pele, fato esse justificado pelo combate a esse
envelhecimento.
Um pouco mais dos produtos para cuidados da pele, consomem as
mulheres acima de 30 anos, já que a partir dessa idade, a produção de colágeno e o
sistema de defesa da pele enfraquecem um pouco e as primeiras manchas e rugas
começam a aparecer.
E a partir dos 40 anos a pele produz cada vez menos colágeno e as
ações dos radicais livres são mais intensa na pele. Para evitar flacidez, rugas ou
manchas, a uma alimentação equilibrada é fundamental, e também a reposição de
colágeno hidrolisado através de vitaminas mantém a pele sempre revigorada. Assim,
investir em cremes de cuidados faciais já não é mais uma prioridade dessa faixa
etária, e sim cuidados com o corpo em geral e com o cabelo.
29
33% 34% 33%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Cabelo Face Corpo
GRÁFICO 5 – PARTE DO CORPO COM QUE MAIS SE PREOCUPA Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
9%
22%
24%
22%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Até $50 De $50 a $100 De $100 a $150 De $150 a $200
GRÁFICO 6 – MÉDIA/MÊS DE GASTOS COM COSMÉTICOS Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
O gráfico 6 está relacionado à média de gastos por mês pelas
consumidoras. O gasto esta relacionado a todos os produtos de beleza, como
cabelo, face e corpo.
30
O investimento em produtos pode ser considerado relativamente alto já
que 46% da amostra pesquisada, informou gastar em média/mês de R$ 100 a R$
200 o que hoje representa até 48% de um salário mínimo vigente.
53%
27%
20%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Cabelo Face Corpo
GRÁFICO 07 – MAIOR GASTO MÉDIO/MÊS Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
A análise dos dados apresentados pelo gráfico 7 apresentou um resultado
curioso e discrepante do resultado apontado no gráfico 5.
Conforme mencionado a amostra pesquisada apontou preocupação nos
cuidados com a face o que levaria todo leitor a pensar que o maior gasto seria então
com essa categoria de produtos.
Porém, ocorre que produtos capilares são os que as consumidoras mais
levam para casa, ou seja, é nessa categoria de produtos em que elas gastam mais
da média/mês declarada.
Ao analisar o comportamento do consumidor, conversando com as
consumidoras, e fazendo também uma observação nos lares mais próximos, foi
observado que os produtos capilares são facilmente compartilhados entre os
membros da família que convivem na mesma residência. Os homens, em qualquer
altura da vida, são os grandes responsáveis pelo alto consumo dos produtos
capilares, pois usam indistintamente todo o tipo de shampoo e condicionador que as
31
mulheres compram, já que a preocupação deles está voltada para a higiene e não
para o tratamento que o produto pode proporcionar.
É também para o cabelo que existe uma maior variedade de produtos. O
gasto não é feito apenas com shampoos e condicionadores, mas máscaras
capilares, leave’in, tinturas, escovas progressivas, serum entre outros.
Cabe salientar também que os produtos para higiene e tratamento capilar
são vendidos em frascos com pouca capacidade de armazenamento sendo muitos
deles até mesmo de aplicação única o que influencia diretamente na valor investido
com esses produtos. Muitos cremes faciais também são embalados em pouca
quantidade, mas são específicos de aplicação, sem falar no baixo interesse
masculino na utilização desses produtos, o que minimiza o consumo e
conseqüentemente o gasto.
19%
3%
73%
5%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Ser admirada pelo
parceiro
Competir com outras
mulheres
Sentir-se bem
consigo
Compulsão por
compras
GRÁFICO 08 – MOTIVO PELO QUAL SE INVESTE M COSMÉTICO Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
O gráfico 8 está relacionado ao motivo pelo qual as consumidoras
investem em cosméticos.
Das mulheres que correspondem a amostra, 73% delas apontaram que o
bem estar é o que mais importa 3% estão mais preocupadas em competir com as
outras mulheres, 19% delas buscaram a admiração pelos parceiros e com 5% esta
relacionada à compulsão de comprar.
32
De acordo com a teoria citada, para muitas mulheres a beleza se torna
um grande ponto de partida para novas conquistas, tanto na vida profissional quanto
na pessoal. Elas investem em produtos que possam deixá-las com uma pele mais
rejuvenescida, um cabelo mais saudável e brilhoso e também um corpo mais bonito
e assim se sentirem aptas a qualquer disputa.
Por mais elogiada e desejada que uma mulher possa ser, ninguém é tão
critica e exigente quanto ela mesma.
.
12%
59%
23%
6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Preço justo Melhor qualidade Marcas
nacionais/importadas
Referência artística
GRÁFICO 09 - REFERÊNCIA NO PROCESSO DE COMPRA Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
O grau de escolaridade de um indivíduo aponta o acesso do mesmo à
instrução e orientação. Com a política educacional e econômica estabelecida no
nosso país, a maior parte das pessoas que chegam a um nível maior de
escolaridade provavelmente tiveram que pagar por ela e quando alguém que pode
investir em educação adquire conhecimento suficiente passa a valorizar e entender
que a qualidade é fundamental em todo e qualquer produto ou serviço que se
adquira, mesmo que para tal tenha que investir um pouco mais.
Nessa pesquisa, o resultado demonstrado não foi diferente. Na
apresentação de quem é a amostra pesquisada, foram somados 77% de mulheres
que são, pelo menos, graduadas. E no cruzamento de dados, são essas mulheres
que estão mais preocupadas acima de tudo, com a qualidade dos cosméticos que
adquirem.
33
O fato das consumidoras exigirem um maior padrão de qualidade também
interfere no gasto média/mês das mesmas, já que qualidade, por mais que
propagandas tentem disfarçar, está sim associada a preço.
É interessante analisar o resultado apontado nessa pesquisa, pois apenas
6% das consumidoras usam referência de artistas para comprar seus próprios
produtos. Isso nos coloca a questionar até onde o marketing caro e agressivo que
usa de “celebridades de momentos” compensa e dá resultados. Mas isso é pauta
para uma pesquisa mais aprofundada.
Sendo assim, podemos comprovar que o preço justo e acessível é uma
questão relevante quando se trata de da beleza feminina. Se o produto for barato,
mas não atender as expectativas da consumidora elas certamente buscaram
produtos de qualidade maior mesmo que o preço esteja acima do esperado.
54%
27%
11%8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Indicação
profissionais/amigos
Necessidade própria Testar efeito Indicação médica
GRÁFICO 10 – CONSUMO DE PRODUTOS ANTES NÃO CONSUMIDOS Fonte: MARTINS, Karen Márcia, graduanda curso administração, UniCEUB, Brasília, 2008. Gráfico elaborado a partir de dados coletados pelo questionário (APÊNDICE A).
O gráfico acima esta relacionado ao consumo de produtos antes não
consumido. O interesse desta pergunta é verificar como elas passam o consumir
produtos que antes não viam necessidade de usá-los. Com 54% elas passam a usar
produtos que antes não consumiam por indicação dos profissionais de beleza e
amigos, 27% delas passam a usar quando vêem necessidade própria e somente
11% delas passam a usar com o intuito de testar o efeito do produto.
De acordo com a teoria citada, ao sentir a necessidade de comprar algo, a
consumidora busca informações interna e externas. Embora seje forte a
34
comunicação da mídia (interna) no contato inicial com o público feminino, as
consumidoras são bastante cautelosas na hora de adquirir um produto sentindo
necessidade de uma consulta externa, quando buscam então opiniões de
profissionais e amigos.
O resultado dessa questão não pareceu revelador, mas por outro lado
demonstrou-se preocupante. Sim, porque apenas 8% da amostra declarou comprar
produtos por indicação médica, enquanto que muitos produtos, principalmente para
tratamento cutâneo merecem uma maior atenção por apresentarem efeitos até
mesmo irreversíveis.
Após a análise de todos os gráficos e os resultados por eles
apresentados, ficou comprovada a interferência da sociedade, da psicologia e dos
ideais de beleza que procuram as mulheres, no processo de compra de cosméticos,
conforme teoria apresentada para desenvolvimento desta pesquisa.
35
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A mulher brasileira está cada dia mais exigente com seu corpo, seu
cabelo e sua pele.
Sua busca incessante pelo belo faz com que todos os dias as indústrias
de cosméticos lancem novos produtos, estabelecendo assim uma concorrência
saudável para os consumidores e necessária para a manutenção de um mercado
que nunca para de crescer.
Conforme apresentado na teoria, o processo de compra se dá em cinco
etapas, sendo a efetivação da compra fator de motivação para a realização desse
estudo. Buscou-se nesta pesquisa entender o que faz o desejo e a necessidade
feminina tornarem-se consolidados. Saber o que faz um “sonho” se tornar realidade
é o primórdio para se chegar a excelência no atendimento, aumento nas vendas e
satisfação das clientes não só em relação às marcas consumidas, mas também a
preferência pela empresa fornecedora.
Saber da influência do marketing na efetivação da compra é também
indispensável. O marketing realizado pela mídia é de suma importância para
estabelecer o contato inicial da marca com a consumidora, mas não é suficiente para
garantir o uso constante e até mesmo a permanência do produto no mercado.
As figuras artísticas que apresentam as novidades cosméticas, por
estarem dentro dos padrões de beleza a que toda mulher deseja atender, tornam-se
atrativas para a entrada do produto no mercado. Mas conforme revelado nessa
pesquisa, que apresentou consumidoras cautelosas e zelosas de sua beleza, as
indicações de profissionais e amigos, pessoas do real cotidiano das consumidoras
da Face a Face Cosméticos, e a posterior comprovação da eficiência no uso dos
produtos, seja pelo que essas consumidoras vêem no espelho ou nas pessoas
próximas, são fatores decisivos para criar fidelização à marca.
É interessante analisar o resultado apontado nessa pesquisa, em que 6%
das consumidoras usam referência de artistas para comprar seus próprios produtos.
Isso nos coloca a questionar até onde o marketing caro e agressivo que usa de
“celebridades de momentos” compensa e dá resultados. Mas isso é pauta para uma
pesquisa mais aprofundada.
36
Entender essa influência da mídia e a valorização das consumidoras na
indicação de profissionais constitui-se em dados relevantes para o processo de
elaboração de estratégias de marketing no ponto de venda a fim de se obter maiores
vendas e diferenciação do mercado.
Saber quem são as consumidoras da Face a Face Cosméticos é também
um fator que possibilita a organização do planejamento de compras. Planejar, como
já estudado na administração, evita desperdícios e acúmulos desnecessários.
Assim, quando sabe-se quem é o que consumidor, o processo de compra será
provavelmente finalizado.
Mulheres ao investirem em cosméticos, procuram por produtos que
possam deixá-las com uma pele mais rejuvenescida, um cabelo mais saudável, e
também um corpo mais bonito e assim se sentirem aptas a qualquer disputa. É
preciso também entender influencias psicológicas que há neste processo, pois por
mais que uma mulher seja elogiada ninguém é tão critica e exigente quanto ela
mesma, e ela investe nestes produtos pela simples razão de querer se sentir bem
consigo mesma.
Em suma, as mulheres estão em busca da felicidade e têm a beleza, a
saúde e a manutenção da juventude como paradigmas dessa busca. Assim, a
materialização do imaginário de beleza deve ser entendido como uma atitude de
auto-valorização, de auto-estima e de aceitação.
Algumas limitações devem ser consideradas nesta pesquisa. Embora seja
um campo com muitos assuntos, houve pouco material bibliográfico especializado na
área da cosmética. Grande parte dele está disponibilizado em revistas e internet,
faltando assim uma opinião científica.
Existe uma grande carência de documentos científicos que esclareça as
influências psicológicas no consumo feminino por cosméticos, pois, a maioria das
pesquisas falam das influências psicológicas sobre o comportamento do consumidor
no geral, e não especificado.
O tema foi delimitado, mas na efetivação da pesquisa varias ramificações
surgiram. O trabalho fica disponível para uma posterior ampliação do enfoque, onde
poderá se feito um estudo aprofundado sobre o significado das marcas no consumo
de cosmético feminino.
37
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39
APÊNDICE A – Questionário
QUESTIONÁRIO PARA COLETA DE DADOS
Pesquisadora: Karen Márcia Martins Data de Aplicação: ____/____/____ Bom dia/Boa tarde! Sou Karen Márcia, graduanda em administração pelo Centro Universitário de Brasília – UniCEUB. Estou realizando uma pesquisa para revelar quais os fatores que mais influenciam as consumidoras na compra por cosméticos e gostaria de contar com a sua colaboração. Fale um pouco sobre você, seus hábitos, costumes e preferências. Esclareço que as informações aqui prestadas são sigilosas e não serão identificadas, serão tratadas apenas como dados estatísticos. Pergunta 1: Qual a sua idade? A. ( ) 20 a 30 anos B. ( ) 31 a 40 anos C. ( ) 41 a 50 anos Pergunta 2: Qual seu grau de escolaridade? (Considerar nível completo) A. ( ) Nível Fundamental B. ( ) Nível Médio C. ( ) Nível Superior D. ( ) Especialista/Pós-Graduada/Mestre/Doutora Pergunta 3: Qual o seu estado civil? A. ( ) Solteira B. ( ) Casada (formal ou informal) C. ( ) Separada/Divorciada D. ( ) Viúva Pergunta 4: Quanto a sua etnia, você se declara: A. ( ) Branca B. ( ) Parda C. ( ) Negra Pergunta 5: Com qual parte do corpo você mais se preocupa? (Marque apenas 1 opção) A. ( ) Cabelo B. ( ) Face C. ( ) Corpo
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Pergunta 6: Qual a média/mês de gastos com cosméticos? A. ( ) Até R$ 50,00 B. ( ) De R$ 50,01 a R$ 100,00 C. ( ) De R$ 100,01 a R$ 150,00 D. ( ) De R$ 150,01 a R$ 200,00 E. ( ) Acima de R$ 200,01 Pergunta 7: Considerando a opção marcada na questão anterior, o seu maior gasto médio/mês com cosméticos é para produtos de tratamento para que parte do corpo? (Marque apenas 1 opção) A. ( ) Cabelo B. ( ) Face C. ( ) Corpo Pergunta 8: O que te faz investir mais em cosméticos? (Marque apenas 1 opção) A. ( ) Ser admirada pelo seu parceiro. B. ( ) Para competir com as mulheres. C. ( ) Para se sentir bem consigo. D. ( ) Por compulsão em comprar. Pergunta 9: Qual dos critérios abaixo você mas considera como referência no seu processo de compra de cosméticos? (Marque 1 opção) A. ( ) Preço justo, acessível. B. ( ) Melhor Qualidade. C. ( ) Marcas Nacionais/Importadas. D. ( ) Marcas utilizadas por artistas/presente na mídia. Pergunta 10: O que leva você a adquirir um produto antes não consumido? Atenção: trata-se do investimento em produtos com novas finalidades e não de produtos que já consome e que deseja apenas mudar de marca/fabricante. A. ( ) Normalmente, só começo a comprar produtos com novas finalidades por indicação de profissionais ou amigas. B. ( ) Normalmente, eu só compro produtos para novas finalidades, quando eu mesma detecto a necessidade de uso. C. ( ) Normalmente, eu compro produtos com novas finalidades, apenas para testar o efeito. D. ( ) Normalmente eu considero a indicação médica para investir em produtos com novas finalidades no meu uso.
Muito obrigada pela sua colaboração!