Calor - Higiene Industrial e Segurança Do Trabalho
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HIGIENE INDUSTRIAL E SEGURANA DO
TRABALHO
Profa. Renata Mendes Luna
E-mail: [email protected]
Bloco 713 1 Andar tel. 33.669179
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OBJETIVO
Identificar e fornecer subsdios para avaliao dos principais tipos
de riscos fsicos: rudo, temperaturas excessivas, vibraes,
radiaes ionizantes, radiaes no ionizantes, presses anormais
(NR-15)
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AMBIENTE TRMICO
Exposio ao calor - nveis mximos de compatveis com a
manuteno de conforto e sade do trabalhador
NDICES DE CONFORTO TRMICO
NDICES DE SOBRECARGA TRMICA
O Ambiente Trmico desempenha um papel importante no
melhoramento das condies de trabalho
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EQUILBRIO HOMEOTRMICO
Diferenas entre conforto trmico e sobrecarga trmica
Tecnicamente no h um limite especfico para se estabelecer
diferena entre as duas situaes.
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IDENTIFICAO DO PROBLEMA TRMICO
CONFORTO TRMICOSOBRECARGA TRMICA
NR 15 - INSALUBRIDADE NR 17 - ERGONOMIA
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CONFORTO TRMICO
"O estado de esprito em que o indivduo expressa satisfao em
relao ao ambiente trmico
Caracterizao de conforto trmico - estabelecida pela
NR-17 Ergonomia Portaria 3214/MTE
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CONFORTO TRMICO
Experimento - pessoas andavam entre dois recintos, com
diferentes combinaes dos parmetros, at ser obtida a
mesma sensao trmica
Base do ndice - temperatura de ar saturado, parado, com
velocidade mdia de 0,12 m/s
Combinao de: temperatura, umidade e velocidade do ar que
oferecesse a mesma sensao mesma Temperatura Efetiva
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CONFORTO TRMICO
TE = 27 C => condio capaz de provocar a sensao de calor,
experimentada quando o ar se move lentamente, saturado de
umidade, temperatura de 27C
Foram desenvolvidos dois nomogramas para pessoas nuas da
cintura para cima e pessoas com roupas leves
Valoriza a umidade e despreza o calor radiante
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NR 17 CONFORTO TRMICO
Condies ambientais de trabalho
Devem estar adequadas s caractersticas psicofisiolgicas dos
trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado.
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NR 17 CONFORTO TRMICO
Nos locais de trabalho onde so executadas atividades que exijam
solicitao intelectual e ateno constante, tais como: salas de controle,
laboratrios, escritrios, salas de desenvolvimento ou anlise de
projetos, dentre outros, so recomendadas as seguintes condies de
conforto:
a) Nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma
brasileira registrada no INMETRO
b) ndice de temperatura efetiva entre 20 e 23C
c) Velocidade do ar no superior a 0,75 m/s
d) A umidade relativa do ar no inferior a 40% (quarenta por cento)
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MECANISMOS DE TROCAS TRMICAS
TRABALHADOR EXPOSTO FONTES TRMICAS
S = M C R E onde:
M= produo metablica de calor
C= calor ganho ou perdido por conveco
R= calor ganho ou perdido por radiao
E= calor perdido por evaporao
S= calor acumulado no organismo (sobrecarga trmica)
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AMBIENTE TRMICO
Conseqncias do trabalho em temperaturas extremas
Intermao ou Insolao
Distrbio no centro termo-regulador
Prostrao Trmica
Distrbio circulatrio, que resultante da impossibilidade de compensar
uma solicitao excessiva
Cimbra de Calor
Causadas por perda excessiva de cloreto de sdio pelos msculos em
conseqncia de sudorese intensa.
Catarata
Doena ocular causada por exposio prolongada radiao
infravermelha
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MECANISMOS DE TROCAS TRMICAS
Conduo/Conveco: propriedade do corpo transmitir energia
calorfica (calor) a outro, com o qual esteja em contato
Temperatura da superfcie do corpo maior que temperatura do
ambiente - corpo cede calor s molculas do ar, por conduo
Ar em contato com a pele aquece-se, tornando-se menos denso,
deslocando-se pelo fenmeno da Conveco
Temperatura do ar igual temperatura da superfcie do corpo, no
haver troca por este processo
Fatores ambientais que influem no processo: Temperatura e
Velocidade do ar
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MECANISMOS DE TROCAS TRMICAS
Radiao: consiste na transmisso de energia por meio de
ondas eletromagnticas, na faixa do infravermelho da luz
Se a temperatura mdia de radiao for inferior temperatura da
superfcie do corpo, este perder calor por radiao
Caso contrrio, o corpo ir aquecer por radiao
Este processo independe da velocidade do ar e da umidade
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Evaporao: auxilia o corpo a dissipar calor existe outro
mecanismo, quando h dificuldades em outros tipos de trocas:
a evaporao do suor que resfriar a superfcie do corpo
Funo da:
.Temperatura do ar
.Velocidade do ar
.Umidade do ar
.Presso atmosfrica (vapor d'gua)
MECANISMOS DE TROCAS TRMICAS
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Metabolismo: calor gerado pelo metabolismo basal resultante
da atividade fsica do trabalhador
Quanto mais intensa for a atividade fsica, maior ser o calor
produzido pelo metabolismo.
MECANISMOS DE TROCAS TRMICAS
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EQUILBRIO HOMEOTRMICO
Manuteno da temperatura interna do corpo
Perda de Calor Para o
meioProduo Interna de
Calor
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EFEITOS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS
Vaso-constrio sangunea: diminuio da transfernciade calor ao
exterior
Desativao das glndulas sudorparas
Diminuio da circulao sangunea perifrica
Tiritona: produo de calor (transformao qumica em mecnica/
trmica)
Autofagia das gorduras armazenadas: transformao qumica de lipdios
(gorduras armazenadas) a glicdios de metabolizao direta
Encogimento: mnima superfcie de pele em contacto com o exterior
AMBIENTE TRMICO FRIO HIPOTERMIA
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CONSEQUNCIAS DA HIPOTERMIA
Mal estar geral
Diminuio da destreza manual
Reduo da sensibilidade tctil
Anquilosamento das articulaes
Comportamento extravagante (hipotermia do sangue que rega o
crebro)
Congelao dos membros (os mais afetados, as extremidades)
Frieiras
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CONSEQUNCIAS DA HIPOTERMIA
Eritrocianose (vasodilatao)
P das trincheiras
Enregelamento (temperaturas inferiores a -20C)
Geladura - partes do corpo sofrem leses superficiais
Congelamento- alguns tecidos do corpo so realmente destrudos
A morte produz-se quando a temperatura interior inferior a 28 C
por falha cardaca
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ANEXO 9 - FRIO
As atividades ou operaes executadas no interior de cmaras
frigorficas, ou em locais que apresentem condies similares, que
exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteo adequada, sero
consideradas insalubres.
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EFEITOS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS
Vasodilatao perifrica
Aumento da circulao sangunea perifrica
Ativao das glndulas sudorparas
Troca electroltica de "suor"
AMBIENTE TRMICO QUENTE HIPETERMIA
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CONSEQUNCIAS DA HIPERTERMIA
Exausto de Calor
Prostrao Trmica
Desidratao
Caimbras de Calor
Choque Trmico
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CONSEQUNCIAS DA HIPERTERMIA
Leses e queimaduras
1 grau: Epiderme
Perda da camada celular externa: descamao
2 grau: Derme
Destruio dos microvasos e formao de bolhas
3 grau: Mais profundas
Destruio dos nervos e camadas de gordura/musculares
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FATORES QUE INFLUENCIAM AS TROCAS TRMICAS
Temperatura do ar
Umidade relativa do ar
Velocidade do ar
Calor radiante
Tipo de atividade
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FATORES QUE INFLUENCIAM NAS TROCAS TRMICAS
Temperatura do ar
Umidade relativa do ar
Interfere na evaporao
Velocidade do ar
Interfere na conduo, conveco e evaporao
Conduo-conveco => ao positiva ou negativa
Evaporao => sempre facilita perda de calor
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Calor radiante
Tipo de atividade
Quanto mais intensa a atividade exercida, maior o calor
produzido pelo metabolismo
FATORES QUE INFLUENCIAM AS TROCAS TRMICAS
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AVALIAO DO CALOR
Temperatura do ar
Termmetro de mercrio comum
Umidade relativa do ar
Psicmetro:2 termmetros colocados paralelamente,
um com bulbo seco e outro com bulbo mido
Necessidade de ar pelos bulbos
Tabela psicromtrica
Velocidade do ar
Anemmetro
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AVALIAO DO CALOR
Calor radiante
Termmetro de globo: esfera oca de cobre pintada externamente de
preto, com bulbo do termmetro no centro
Tipo de atividade
Tabelas
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LIMITES DE TOLERNCIA
TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
SENTADO OU REPOUSO 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braos e tronco (ex.: datilografia) Sentado, movimentos moderados com braos e pernas (ex.: dirigir) De p, trabalho leve, em mquina ou bancada, principalmente com braos
125
150
150
TRABALHO MODERADO Sentado movimentos vigorosos com braos e pernas De p, trabalho leve em mquina ou bancada, com alguma movimentao De p, trabalho moderado em mquina ou bancada, com alguma movimentao Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar
180
175
220
300
TRABALHO PESADO Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos Trabalho fatigante
440 550
QUADRO 3
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LOCAL DE MEDIO
O local em que o trabalhador permanece
Na altura da regio do corpo mais atingida
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INTERAO DO HOMEM COM O AMBIENTE
TRMICO
ndice de Conforto Trmico
Temperatura Efetiva: considera a Tar, a umidade relativa e a
velocidade do ar
Temperatura Efetiva Corrigida: considera tambm o calor
radiante
Solicitao intelectual e ateno constante TE: 20-23C
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
ndices utilizados nas avaliaes
OBJETIVO: correlacionar de acordo com a natureza da exposio as
variveis que influem nas trocas entre o indivduo e o ambiente e
dimensionar a magnitude do risco
ndices mais utilizados em
T.E. - Temperatura efetiva
T.E.c. - Temperatura efetiva corrigida
I.B.U.T.G .- ndice de bulbo mido termmetro de globo
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NDICES DE AVALIAO DE CONFORTO
E SOBRECARGA TRMICA
NDICE DE CONFORTO TRMICO
Temperatura efetiva Temperatura do ar, umidade relativa do
ar, velocidade do ar
Temperatura efetiva
corrigida
Temperatura do ar, umidade relativa do
ar, velocidade do ar e calor radiante
NDICE DE SOBRECARGA TRMICA
ndice termmetro de globo
mido
Temperatura do ar, umidade relativa do
ar, velocidade do ar, calor radiante e
tipo de atividadendice de bulbo mido
termmetro de globo
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
Temperatura
Avaliao
Termmetro de mercrio - funcionamento confivel, permitindo
leituras at 1/10 de grau Celsius
A leitura feita quando o termmetro est estabilizado
Contato com fontes radiantes, podem falsear os resultados - sensvel
a absoro de radiao
Para uma leitura correta necessrio
a) Utilizar um termmetro bem calibrado
b) Esperar o tempo necessrio para que a coluna se estabilize ou
criar uma corrente de ar ao redor do bulbo
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
Umidade Relativa do ar
Influencia a troca trmica entre o organismo e ambiente atravs da
evaporao barreira tcnica para o organismo eliminar o calor
Avaliao
Dois termmetros de bulbo - um recoberto de um tecido de algodo
limpo, que fica embebido em gua destilada (termmetro de bulbo
mido) e o outro idntico ao de medio da temperatura do ar
(termmetro de bulbo seco)
Valores obtidos so transferidos para a carta psicromtrica -
resultado ser a umidade relativa do ar
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
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NDICE DE CONFORTO E SOBRECARGA TRMICA
Psicrmetro - aparelho constitudo por dois
termmetros idnticos - bulbo seco e bulbo
mido - colocados um ao lado do outro, que
serve para avaliar a quantidade de vapor de
gua contido no ar.
A evaporao da gua contida na malha
envolvente retira calor do bulbo
A evaporao, e conseqentemente a reduo na
temperatura de bulbo mido, tanto maior
quanto mais seco est o ar atmosfrico e
nula quando a atmosfera est saturada de
vapor de gua
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
Velocidade do ar
A variao de velocidade do ar - aumento do potencial da troca
trmica
No mecanismo da evaporao, a movimentao do ar prximo
superfcie do corpo implica numa sucesso de estgios de
equilbrio entre a pele e o ambiente
Avaliao
Feita principalmente com o auxlio de aparelhos denominados
anemmetros ou termoanemmetros
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
Calor Radiante
Influi de forma significativa no processo de sobrecarga trmica quando
h presena de fontes de radiao que emitem considervel
quantidade de energia no espectro infravermelho
Avaliao
Realizada com de um termmetro de globo
Esfera ca de cobre com aproximadamente 15 cm de dimetro e 1
mm de espessura pintado em preto fosco e um termmetro comum de
bulbo localizado no centro do globo
O globo absorve calor que transmitido ao termmetro interno por
conveco. As leituras devem ser iniciadas aps 30 minutos de
estabilizao
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
Atividade Exercida - Metabolismo
A quantidade de calor produzida pelo organismo proporcional
atividade executada
Na literatura encontram-se vrias correlaes entre atividades e carga
trmica geral, entretanto para efeito de clculo considera-se a tabela
do anexo 3 da NR-15
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
ndice T.E. e T.E.c.
- apropriados somente para a avaliao de conforto trmico pois no
consideram o tipo de atividade
I.B.U.T.G - usado para avaliaes de sobrecarga trmica
- legislao brasileira atravs da Portaria 3214 estabelece o ndice de
Bulbo mido - Termmetro de Globo para avaliao de exposio ao
calor
Este ndice baseado na ponderao fracionada das temperaturas de
globo, bulbo mido e bulbo seco
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
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INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE CALOR
Termmetro de bulbo seco (Tbs)
Termmetro de globo (Tg)
Termmetro de bulbo mido natural (Tbn)
Psicrmetro
Anemmetro
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NDICE DE SOBRECARGA TRMICA
ndice de Bulbo mido Termmetro de Globo (IBUTG)
recomendado pela NR-15, Anexo 3, da Portaria no 3.214
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AVALIAO DA SOBRECARGA TRMICA(IBUTG )
ANEXO 3
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 Tbn + 0,2 Tg + 0,1 Tbs
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 Tbn + 0,3 Tg
Onde:
IBUTG ndice de bulbo mido termmetro de globo
Tbn temperatura de bulbo mido natural
Tbs temperatura de bulbo seco
TgTemperatura do globo
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LIMITES DE TOLERNCIA
Limites de Tolerncia para exposio ao calor em regime de
trabalho intermitente com limites de descanso no prprio local de
prestao de servio
QUADRO 1
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LIMITES DE TOLERNCIA
Limite de tolerncia em regime de trabalho intermitente com
perodos de descanso no prprio local de trabalho:
Os perodos de descanso sero considerados tempo de
servio para todos os efeitos legais
A determinao do tipo de atividade (Leve, Moderada ou
Pesada) feita consultando-se o Quadro n 3.
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LIMITES DE TOLERNCIA
A determinao de leve, moderada ou pesada feita
atravs do quadro abaixo:
QUADRO 3
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LIMITES DE TOLERNCIA
Limites de Tolerncia para exposio ao calor, em regime
de trabalho intermitente com perodo de descanso em
outro local (local de descanso):
Para os fins deste item, considera-se como local de
descanso ambiente termicamente mais ameno, com o
trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.
Limites de tolerncia so dados segundo o Quadro n 2.
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Os limites de tolerncia so dados pelo Quadro 2:
Quadro 2
LIMITES DE TOLERNCIA
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M a taxa de metabolismo mdia ponderada para uma hora,
determinada pela seguinte frmula:
Sendo:
Md - taxa de metabolismo no local de descanso
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local
de descanso
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de
trabalho
60
ttdd TMTMM
LIMITES DE TOLERNCIA
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IBUTG o valor IBUTG mdio ponderado para uma hora,
determinado pela seguinte frmula:
Sendo:
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td = como anteriormente definidos.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no perodo mais
desfavorvel do ciclo de trabalho, sendo Tt+Td= 60 minutos
corridos
LIMITES DE TOLERNCIA
60
ttdd TIBUTGTIBUTGIBUTG
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CONTROLE DO AMBIENTE TRMICO
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CONTROLE DO AMBIENTE TRMICO FRIO
Medidas
Construtivasfornecimento de calor / climatizao
Organizacionaisa introduo de perodos de descanso para aclimatizao
Proteo individualvesturio de proteoluvas.
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Medidas
Construtivas
Aclimatizao : adaptao fisiolgica do organismo a um ambiente quente.
Limitao do tempo de exposio
Organizacionais
Exames mdicos : deteco de problemas cardiovasculares, deficincias glandulares
(principalmente glndulas sudorparas),
problemas de pele, hipertenso, etc.
Educao e treinamento.
Proteo
individual
vesturio de proteo;, vestimentas de tecido leve e cor clara, por exemplo.
culos e viseiras de proteo com vidro refletor.
CONTROLE DO AMBIENTE TRMICO QUENTE
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MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTE
Medida adotada Fator alterado
Insuflao de ar fresco no local de
trabalho
Tpt do ar
Maior circulao do ar existente no
local de trabalho
Velocidade do ar
Exausto dos vapores de gua
emanados de um processo
Umidade relativa
Utilizao de barreiras refletoras ou
absorventes de radiao
infravermelha, colocados entre a fonte
e o trabalhador
Calor radiante
Automatizao do processo Calor produzido pelo metabolismo e
distncia da fonte
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MEDIDAS DE CONTROLE PESSOAL
Exames mdicos
Problemas respiratrios, cardiovasculares, deficincias
glandulares, problemas de pele
Ingesto de gua e sal
Limitao de tempo de exposio
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MEDIDAS DE CONTROLE PESSOAL
Equipamento de proteo individual
culos de lentes especiais
Luvas, mangotes, aventais, capuzes
Vestimentas de tecido leve e cor clara
Educao e treinamento
Riscos
Uso correto do EPI
Prtica correta de suas tarefas