Aula obturação uningá (blog)
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PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA
OBTURAÇÃO DOS CANAIS RADICULARESOBTURAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES
Prof. Charles da Cunha PereiraProf. Charles da Cunha Pereira
HISTÓRICOHISTÓRICO
• Fauchard , 1745
• Miller, 1890
• Hermann, 1920
• Fauchard , 1745
• Miller, 1890
• Hermann, 1920
TRÍADE ENDODÔNTICA (Estrela, 2004)
TERAPIA ENDODÔNTICA
ABERTURA CORONÁRIA
SANIFICAÇÃO – MODELAGEM
SELAMENTO ENDODÔNTICO - capacidade de preenchimento- controle microbiano- compatibilidade biológica
TERAPIA ENDODÔNTICA
- Reparação tecidual
- Formação de osteocemento (osteogênese)
- Reestruturação do ligamento periodontal
- Reintegração da lâmina dura(Estela, 2004)
ESTUDO DE WASHINGTON
Controle de 2 anos de 1229 Casos: 104 Casos de Insucessos
INGLE, J. I. Exitos y fracasos en Endodoncia. Rev. Asoc. Odontol. Argent. v.50, n.2, p. 67-74, Feb. 1962.
Obturação Incompleta (61) 58,66%
Perfurações (10) 09,61%
Reabsorção Externa (08) 07,70%
Endo-Perio (06) 05,78%
Extravazamento (04) 03,85%
O sucesso do tratamento endodôntico está intimamente ligado à qualidade da obturação do canal radicular
•HOLLAND, HIZATUGU E SCARPARO (1971): 54,35% de canais parcialmente obturados
66,25% insucessos
•TAVANO (1971): 72,81% de canais parcialmente obturados
51,40% com lesão periapical.
OBJETIVOSOBJETIVOS
Selar o canal radicular sanificado e modelado, impedindo a infecção ou reinfecção do mesmo;
Favorecer o processo de reparo apical e periapical.
Selar o canal radicular sanificado e modelado, impedindo a infecção ou reinfecção do mesmo;
Favorecer o processo de reparo apical e periapical.
Modelagem completa
Canal radicular seco, livre de exsudatos
Ausência de sintomatologia dolorosa
Selamento provisório íntegro
Modelagem completa
Canal radicular seco, livre de exsudatos
Ausência de sintomatologia dolorosa
Selamento provisório íntegro
BIOPULPECTOMIA
BIOPULPECTOMIA
NECROPULPECTOMIA
NECROPULPECTOMIA
MOMENTO OPORTUNOMOMENTO OPORTUNO
SESSÃO ÚNICA????
MOMENTO OPORTUNOMOMENTO OPORTUNO
BIOPULPECTOMIAS
xNECROPULPECTOMIAS
Necrose PulparNecrose Pulpar
TROPE et al. 1999 J Endod
Acompanhamento Rx por 52 semanas
•74% reparo adequado em 2 sessões
•64% reparo adequado em 1 sessão
TROPE et al. 1999 J Endod
Acompanhamento Rx por 52 semanas
•74% reparo adequado em 2 sessões
•64% reparo adequado em 1 sessão
“Endodontic treatment of teeth with apical periodontitis: single vs. multivisit treatment” “Endodontic treatment of teeth with apical periodontitis: single vs. multivisit treatment”
Necrose PulparNecrose Pulpar
“A comparison of one vs. two appointment endodontic therapy in dog’s teeth with apical periodontitis”
HOLLAND et al. 2003 J Endod
Acompanhamento histológico após 6 meses
“A comparison of one vs. two appointment endodontic therapy in dog’s teeth with apical periodontitis”
HOLLAND et al. 2003 J Endod
Acompanhamento histológico após 6 meses
•Melhor reparo: grupo Ca(OH)2 por 14 dias, seguido pelo grupo Ca(OH)2 por 7 dias
•Pior reparo: grupo sessão única
•Melhor reparo: grupo Ca(OH)2 por 14 dias, seguido pelo grupo Ca(OH)2 por 7 dias
•Pior reparo: grupo sessão única
Mimusops balata e Mimuops huberi
BOWMAN, 1867
Óxido de zinco, carbonato de cálcio, sulfato de bário, sulfato de estrôncio, categute pulverizado, ceras, resinas, ácido tânico, corantes, óleo de cravo
Mimusops balata e Mimuops huberi
BOWMAN, 1867
Óxido de zinco, carbonato de cálcio, sulfato de bário, sulfato de estrôncio, categute pulverizado, ceras, resinas, ácido tânico, corantes, óleo de cravo
MATERIAIS USADOS NA OBTURAÇÃO – Estado Sólido –
MATERIAIS USADOS NA OBTURAÇÃO – Estado Sólido –
Cones de Guta-PerchaCones de Guta-Percha
MATERIAIS USADOS NA OBTURAÇÃO – Estado Sólido –
MATERIAIS USADOS NA OBTURAÇÃO – Estado Sólido –
Cones de Guta-Percha – CONES PRINCIPAIS
1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
ISO .02
MATERIAIS USADOS NA OBTURAÇÃO – Estado Plástico –
MATERIAIS USADOS NA OBTURAÇÃO – Estado Plástico –
CIMENTO ENDODÔNTICOCIMENTO ENDODÔNTICO
FUNCIONA COMO AGENTE DE UNIÃO
Rickert, 1925
Evans e Simon (1986)
Skinner e Himel (1987)
Empregando corante como marcador, avaliaram, in vitro, o selamento apical em dentes tratados endodonticamente obturados com técnicas que utilizam a guta-percha termoplastificada, sem cimento endodôntico. Os resultados mostraram que a guta-percha termoplastificada quando empregada para obturar canais radiculares na ausência de cimento endodôntico, não foi capaz de promover um selamento apical eficaz.
Evans e Simon (1986)
Skinner e Himel (1987)
Empregando corante como marcador, avaliaram, in vitro, o selamento apical em dentes tratados endodonticamente obturados com técnicas que utilizam a guta-percha termoplastificada, sem cimento endodôntico. Os resultados mostraram que a guta-percha termoplastificada quando empregada para obturar canais radiculares na ausência de cimento endodôntico, não foi capaz de promover um selamento apical eficaz.
1. Não devem ser agentes putrefativos;
2. Devem ter qualidades anti-sépticas permanentes;
3. Devem ser de fácil introdução no canal;
4. Devem ser biocompatíveis;
5. Não devem descolorir as estrutura dentais;
6. Não devem ser porosos e devem manter-se estáveis dimensionalmente;
7. Devem ser de fácil remoção do interior do canal;
1. Não devem ser agentes putrefativos;
2. Devem ter qualidades anti-sépticas permanentes;
3. Devem ser de fácil introdução no canal;
4. Devem ser biocompatíveis;
5. Não devem descolorir as estrutura dentais;
6. Não devem ser porosos e devem manter-se estáveis dimensionalmente;
7. Devem ser de fácil remoção do interior do canal;
Prinz, 1912; Grossman, 1958; Branstetter, 1982Prinz, 1912; Grossman, 1958; Branstetter, 1982
PROPRIEDADES IDEAIS DE UM CIMENTO ENDODÔNTICO PROPRIEDADES IDEAIS DE UM CIMENTO ENDODÔNTICO
8. Devem obturar hermeticamente os canalículos
dentinários e o forame apical contra a invasão
bacteriana;
9. Devem ser radiopacos;
10. Devem apresentar boa adesividade com as paredes
do canal;
11. Devem possibilitar uma consistência satisfatória.
8. Devem obturar hermeticamente os canalículos
dentinários e o forame apical contra a invasão
bacteriana;
9. Devem ser radiopacos;
10. Devem apresentar boa adesividade com as paredes
do canal;
11. Devem possibilitar uma consistência satisfatória.
LISBOA, F. M., KOPPER, P. M. P., FIGUEIREDO, J. A. P., TARTAROTTI, E., Jornal Brasileiro de Endodontia, Curitiba, v.4, n. 14, jul./set. 2003.
Estudo da radiopacidade de três cimentos endodônticos por meio da imagem digitalizada
3 CIMENTOS: AH Plus, Sealer 26 e Endofill
Scalps de 1 cm de comp.
Radiografia digital – imagem digitalizada –
traçado o perfil de linha
CONCLUSÕES: Os cimentos endodônticos avaliados apresentam diferenças entre si, obedecendo a seguinte ordem crescente de radiopacidade: Sealer 26, Endofill e AH Plus.
LISBOA, F. M., KOPPER, P. M. P., FIGUEIREDO, J. A. P., TARTAROTTI, E., Jornal Brasileiro de Endodontia, Curitiba, v.4, n. 14, jul./set. 2003.
Estudo da radiopacidade de três cimentos endodônticos por meio da imagem digitalizada
Sealer 26
Endofill
AH Plus
OBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAR
-Fill Canal
-Procosol
-Tubliseal
-Endofill
-Grosscanal
-Pulpfill
-CRCS
-Endomethasone
-Rickert
-N-Rickert (com prata)
-Intrafill
-Fill Canal
-Procosol
-Tubliseal
-Endofill
-Grosscanal
-Pulpfill
-CRCS
-Endomethasone
-Rickert
-N-Rickert (com prata)
-Intrafill
Cimento a base de Óxido de Zn e Eugenol (Grossman)
-Sealapex
-Sealer 26
-Apexit
-Acroseal
-Sealapex
-Sealer 26
-Apexit
-Acroseal
Cimento contendo Hidróxido de Cálcio
OBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAR
Cimento contendo Ionomêro de Vidro
- Ketac-Endo
Cimento contendo Ionomêro de Vidro
- Ketac-Endo
OBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAR
- AH 26
- Diaket
- Top Seal
- AH Plus
- AH 26
- Diaket
- Top Seal
- AH Plus
Cimentos Resinosos
OBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAROBTURAÇÃO RADICULAR
NOVOS
CIMENTOS
Cimento a base de silicone
Cimento resinoso
J Endod. 2006 Sep;32(9):876-8. Tunga, U.; Bodrumlu, E.
Assessment of the sealing ability of a new root canal obturation material.
This study was designed to compare the leakage allowed by different obturation materials, using a fluid-transport method. Sixty-six single-rooted human anterior teeth were fully instrumented by using the "step-back" technique and irrigated with 5.25% sodium hypochlorite. The smear layer was removed by washing in 10 ml of 17% EDTA. The specimens were randomly divided into three experimental groups of 18 teeth each, plus two groups of 6 teeth each for positive and negative controls. The specimens were obturated by the lateral condensation technique, with gutta-percha and AH 26 or AH plus sealers, or Epiphany sealer and Resilon core material. The fluid transport method used in this study gave quantitative results and allowed nondestructive evaluation of the specimens. The teeth filled with gutta-percha and AH 26 exhibited the most leakage. The least leakage was seen with Epiphany sealer and Resilon core material. The differences in leakage among the groups were statistically significant (p < 0.05). It was concluded that of the materials tested under the conditions of this study, Epiphany allowed the least leakage.
J Endod. 2006 Sep;32(9):876-8. Tunga, U.; Bodrumlu, E.
Assessment of the sealing ability of a new root canal obturation material.
This study was designed to compare the leakage allowed by different obturation materials, using a fluid-transport method. Sixty-six single-rooted human anterior teeth were fully instrumented by using the "step-back" technique and irrigated with 5.25% sodium hypochlorite. The smear layer was removed by washing in 10 ml of 17% EDTA. The specimens were randomly divided into three experimental groups of 18 teeth each, plus two groups of 6 teeth each for positive and negative controls. The specimens were obturated by the lateral condensation technique, with gutta-percha and AH 26 or AH plus sealers, or Epiphany sealer and Resilon core material. The fluid transport method used in this study gave quantitative results and allowed nondestructive evaluation of the specimens. The teeth filled with gutta-percha and AH 26 exhibited the most leakage. The least leakage was seen with Epiphany sealer and Resilon core material. The differences in leakage among the groups were statistically significant (p < 0.05). It was concluded that of the materials tested under the conditions of this study, Epiphany allowed the least leakage.
DEVEM REUNIR QUALIDADE E PRATICIDADEDEVEM REUNIR QUALIDADE E PRATICIDADE
TÉCNICAS DE OBTURAÇÃOTÉCNICAS DE OBTURAÇÃO
Técnica da Condensação Lateral
Técnica da Condensação Vertical
Técnica da Compactação Termodinâmica
Técnicas da guta-percha termoplastificada
Técnica da Condensação Lateral
Técnica da Condensação Vertical
Técnica da Compactação Termodinâmica
Técnicas da guta-percha termoplastificada
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO
LATERAL
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERALTÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL
1. TOALETE FINAL 1. TOALETE FINAL
EDTA 17% - 3 a 5 minEDTA 17% - 3 a 5 min
Calibre da última limaCalibre da última lima
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERALTÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL
2. SECAGEM DO CANAL RADICULAR 2. SECAGEM DO CANAL RADICULAR
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERALTÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL
3. DESINFECÇÃO DOS CONES DE GUTA-PERCHA 3. DESINFECÇÃO DOS CONES DE GUTA-PERCHA
Hipoclorito de Sódio 5% - 1 minHipoclorito de Sódio 5% - 1 min
ESTUDO DA PADRONIZAÇÃO DE CONES DE GUTA-PERCHA DE TRÊS MARCAS COMERCIAIS.
OBJETIVO: avaliar o diâmetro da ponta de cones de guta-percha principais, de 1ª e 2ª séries, das marcas Tanari, Endopoints e Dentsply-Maillefer
Cones: 1ª série (15 a 40) e 2ª série (45 a 80)
Marcas: Tanari, Endopoints e Dentsply-Maillefer
Amostra: 360 cones, sendo 10 de cada
número em cada marca
Paquímetro digital
Avaliação na ponte do cone
KOPPER, P. M. P., TARTAROTTI, E., PEREIRA, C. C., FIGUEIREDO, J. A. P. Revista Gaúcha de Odontologia, Porto Alegre, v. 55, n. 2, p. 123-126, 2007.
CONCLUSÃO: Os cones de guta-percha principais de
número 35 e 55 da marca Tanari, os de número 15, 45 e
70 da Endopoints e todos, com exceção dos de número
15, da Dentsply-Maillefer mostraram diferenças
significativas no diâmetro da extremidade de menor
calibre em relação ao diâmetro indicado.
ESTUDO DA PADRONIZAÇÃO DE CONES DE GUTA-PERCHA DE TRÊS MARCAS COMERCIAIS.
KOPPER, P. M. P., TARTAROTTI, E., PEREIRA, C. C., FIGUEIREDO, J. A. P. Revista Gaúcha de Odontologia, Porto Alegre, v. 55, n. 2, p. 123-126, 2007.
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERALTÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL
4. SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL 4. SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL
CRITÉRIOSCRITÉRIOS
Percorrer o CRT
Apresentar travamento
Percorrer o CRT
Apresentar travamento
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERALTÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL
4. SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL 4. SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERALTÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL
4. SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL 4. SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL
Radiografia ConométricaRadiografia Conométrica
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERALTÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL
6. INSERÇÃO DO CIMENTO ENDODÔNTICO 6. INSERÇÃO DO CIMENTO ENDODÔNTICO
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERALTÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL
7. CONDENSAÇÃO LATERAL7. CONDENSAÇÃO LATERAL
ESPAÇADOR X CONES ACESSÓRIOS
AVALIAÇÃO DA COMPATIBILIDADE DOS DIÂMETROS DE ESPAÇADORES ENDODÔNTICOS E CONES ACESSÓRIOS DE
GUTA-PERCHA
OBJETIVO: avaliar a compatibilidade dos diâmetros dos espaçadores endodônticos bi-digitais A, B e C, de 25 mm e o espaçador digito-palmar A30, todos da Dentsply-Maillefer, em relação aos cones acessórios de guta-percha R7 e R8 disponíveis no mercado, das marcas Dentsply-Maillefer, Tanari e Endo Points.
CADORE, J., TARTAROTTI, E., KOPPER, M. P., Jornal Brasileiro de Endodontia, Curitiba, v.4, n. 15, out./dez. 2003.
CONCLUSÕES:
• Os cones R7 da Dentsply-Maillefer e Endo Points são
compatíveis com todos os espaçadores testados.
• Os cones acessórios de guta-percha R8 da Dentsply-Maillefer e
Endo Points e, R7 Tanari são compatíveis com os espaçadores
B, C e o espaçador digito-palmar A30.
• Os cones de guta-percha R8 Tanari são compatíveis apenas
com os espaçadores B e C.
AVALIAÇÃO DA COMPATIBILIDADE DOS DIÂMETROS DE ESPAÇADORES ENDODÔNTICOS E CONES ACESSÓRIOS DE
GUTA-PERCHA
CADORE, J., TARTAROTTI, E., KOPPER, M. P., Jornal Brasileiro de Endodontia, Curitiba, v.4, n. 15, out./dez. 2003.
ESTUDO DO SELAMENTO DOS CANAIS RADICULARES OBTURADOS COM AH PLUS OU ENDOFIIL, COM E SEM CIMENTO
NOS CONES ACESSÓRIOSKOPPER, P.M.P., SANTOS, R.B., VIEGAS, A.P.K., SÓ, M.V.R., GRECCA,
F.S., FIGUEIREDO, J. A. P. Revista da Faculdade de Odontologia de Passo Fundo, Passo Fundo, v. 12, n. 1, p. 52 - 55, 2007.
OBJETIVO: avaliar, in vitro, o selamento do canal radicular obturado com guta-percha associada a um cimento endodôntico a base de resina epóxi (AH Plus) ou a um cimento a base de óxido de zinco e eugenol (Endofill), pela técnica da condensação lateral, empregando-se ou não o cimento nos cones acessórios.
40 dentes humanos extraídos, preparados e com aprox 16mm de raiz
PQM – técnica seriada
4 grupos com 10 amostras : AH Plus com cimento nos cones acess.
AH Plus sem cimento nos cones acess.
Endofill com cimento nos cones acess.
Endofill sem cimento nos cones acess.
ESTUDO DO SELAMENTO DOS CANAIS RADICULARES OBTURADOS COM AH PLUS OU ENDOFIIL, COM E SEM CIMENTO
NOS CONES ACESSÓRIOSKOPPER, P.M.P., SANTOS, R.B., VIEGAS, A.P.K., SÓ, M.V.R., GRECCA,
F.S., FIGUEIREDO, J. A. P. Revista da Faculdade de Odontologia de Passo Fundo, Passo Fundo, v. 12, n. 1, p. 52 - 55, 2007.
Obturação pela condensação lateral, com espaçador bidigital A
Estufa a 37o. por 72 hs
Impermeabilização com esmalte – cervical livre
Imersão em nanquim por 96 hs
Diafanização
Análise em lupa esterioscópica – 10x
medição da infiltração em cada face
ESTUDO DO SELAMENTO DOS CANAIS RADICULARES OBTURADOS COM AH PLUS OU ENDOFIIL, COM E SEM CIMENTO
NOS CONES ACESSÓRIOSKOPPER, P.M.P., SANTOS, R.B., VIEGAS, A.P.K., SÓ, M.V.R., GRECCA,
F.S., FIGUEIREDO, J. A. P. Revista da Faculdade de Odontologia de Passo Fundo, Passo Fundo, v. 12, n. 1, p. 52 - 55, 2007.
CONCLUSÕES:
• Nenhum cimento endodôntico estudado foi capaz de
impermeabilizar o canal radicular e impedir a infiltração coronária
do dente.
• Os cimentos endodônticos estudados não apresentaram
diferenças estatisticamente significativas na capacidade de
resistir à infiltração de corante.
• A utilização de cimento endodôntico (AH Plus ou Endofill) nos
cones acessórios não modificou a qualidade do selamento do
canal radicular.
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERALTÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL
8. RADIOGRAFIA DA QUALIDADE DA OBTURAÇÃO8. RADIOGRAFIA DA QUALIDADE DA OBTURAÇÃO
E SE A OBTURAÇÃO NÃO ESTÁ
SATISFATÓRIA ?
E quando o dente apresenta mais de
um canal radicular ?
TÉCNICAS ESPECIAIS DE OBTURAÇÃO
TÉCNICAS TERMOMECÂNICAS
• Técnica da condensação concêntrica de McSpadden • Técnica Híbrida de Tagger • Quick-Fill (JS Dental)
Compactador de McSpadden
- Promove a termoplastificação da guta-percha
TÉCNICA HÍBRIDA (Tagger)
Condensação Lateral +
McSpadden
Obturação pela técnica da condensação lateral no terço
apical cone principal + cones acessórios nos mm finais
do canal radicular
Uso de McSpadden de acordo com o calibre do IM
Uso SEMPRE no sentido HORÁRIO
Em baixa rotação
2 mm aquém do CRT
TÉCNICA HÍBRIDA DE TAGGER (1984)TÉCNICA HÍBRIDA DE TAGGER (1984)
Quick-Fill (JS Dental)
TÉCNICAS TÉRMICAS NÃO INJETÁVEIS
• Condensação vertical da Guta-percha aquecida (Schilder) • Thermafil (Dentsply Maillefer) • Sistema Microseal (Analytic)• Onda contínua de condensação
System B (Analytic) Touch n´heat (SybronEndo)
SISTEMA THERMAFILDentsply-Maillefer
COMPONENTES
COMPONENTES
Carregadores (plástico, aço inox ou
titânio) recobertos por guta-percha alpha-
phase;
Verificadores;
Aquecedor.
SISTEMA MICROSEALSybronEndo
SISTEMA MICROSEALSybronEndo
System B (Analytic)
Touch n´heat (SybronEndo)
TÉCNICAS TÉRMICAS INJETÁVEIS
• Sistema Obtura II (Obtura corporation) • Sistema Ultrafil (Hygienic) • Inject-R Fill (Moyco/Union Broach) • Sistema TC ( Tanaka de Castro & Minatel)
SISTEMA ULTRAFIL
Inject-R Fill
SISTEMA – TCTanaka de Castro & Minatel
“Podemos dizer que o tratamento
endodôntico só termina quando a
região apical neutraliza o transtorno
produzido pelo tratamento ou repara
uma lesão pré-existente.”
MAISTO, 1967MAISTO, 1967
A importância do selamentoA importância do selamento
Coronário....
Exposição do canal a saliva.....
1. Perda do material selador provisório ou da rest. definitiva
2. Microinfiltração pelo selador temporário ou rest. definitiva
3. Desenvolvimento de cárie secundária ou recidivante
4. Fratura do material restaurador e/ou da estrutura dentária
Siqueira Jr., 1997
A importância do selamentoA importância do selamento
Coronário....
Canais obturados e expostos diretamente à saliva podem ser rapidamente recontaminados....
Khayat et al, 1993 – in vitro
- técnica cond. lateral - 28,8 dias (de 8 a 48 dias)
- técnica cond vertical - 25,4 dias (4 a 46 dias)
Torabinejad et al, 1991
- 24,1 dias (Staphylococcus epidermis) ou
- 48,6 dias (Proteus vulgaris)
Chailertvanitkul et al, 1996 – guta + 2 cimentos com Fusobacterium nucleatum
- 8,4 semanas com AH26 (contaminação completa)
- 8,2 semanas com Tubliseal (contaminação completa)
Zmener (1980), utilizando azul de metileno a 1% como marcador, avaliou, in vitro, o selamento apical em canais radiculares preparados para pino. A remoção parcial do material obturador foi feita com brocas imediatamente depois da obturação e 48 horas após. A seguir, os espécimes foram imersos no corante onde permaneceram por 72 horas. Cortes longitudinais foram realizados propiciando a medida da infiltração. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significativas no grau de infiltração quando os dois grupos experimentais foram comparados.
Bourgeois e Lemon (1981) compararam a infiltração apical de um radioisótopo em canais radiculares preparados para pino imediatamente ou uma semana após a obturação. Cabe ressaltar que a remoção parcial do material obturador foi feita com condensadores endodônticos aquecidos até 4 mm do comprimento de trabalho. Ao comparar o grau de infiltração apical que ocorreu nos canais radiculares preparados em diferentes momentos, os autores não encontraram diferenças estatisticamente significativas.
Portell et al. (1982) também analisaram comparativamente a infiltração apical em canais preparados para retentor intra-radicular, restando 3 mm de material obturador na região apical, imediatamente e duas semanas após a obturação. Os resultados mostraram que a infiltração apical foi significativamente menor quando o preparo foi realizado logo após a obturação do canal radicular.
Zmener (1980), utilizando azul de metileno a 1% como marcador, avaliou, in vitro, o selamento apical em canais radiculares preparados para pino. A remoção parcial do material obturador foi feita com brocas imediatamente depois da obturação e 48 horas após. A seguir, os espécimes foram imersos no corante onde permaneceram por 72 horas. Cortes longitudinais foram realizados propiciando a medida da infiltração. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significativas no grau de infiltração quando os dois grupos experimentais foram comparados.
Bourgeois e Lemon (1981) compararam a infiltração apical de um radioisótopo em canais radiculares preparados para pino imediatamente ou uma semana após a obturação. Cabe ressaltar que a remoção parcial do material obturador foi feita com condensadores endodônticos aquecidos até 4 mm do comprimento de trabalho. Ao comparar o grau de infiltração apical que ocorreu nos canais radiculares preparados em diferentes momentos, os autores não encontraram diferenças estatisticamente significativas.
Portell et al. (1982) também analisaram comparativamente a infiltração apical em canais preparados para retentor intra-radicular, restando 3 mm de material obturador na região apical, imediatamente e duas semanas após a obturação. Os resultados mostraram que a infiltração apical foi significativamente menor quando o preparo foi realizado logo após a obturação do canal radicular.
PREPARO DO CANAL PROTÉTICO
COMPARATIVE IN VIVO ANALYSIS OF THE SEALING ABILITY OF THREE ENDODONTIC SEALER IN POST-PREPARED ROOT CANALS
KOPPER, P. M. P., FIGUEIREDO, J. A. P., DELLA-BONA, A., VANNI J. R., BIER, C. A., BOPP, S., International Endodontic Journal, Oxford, v 36, n 12, p.
857-863, Dec 2003.
OBJETIVO: Avaliar a capacidade de selamento do cimentos AH Plus, Endofill e Sealer 26, em canais radiculares de dentes de cães tratados endodonticamente e preparados para pinos, expostos ao meio bucal por 45 dias, pela infiltração de corante.
8 cães = 80 canais divididos nos 3 grupos experimentais
abertura + PQM + obturação + preparo para pino (desobt. de 2/3 do CR)
selamento por 72hs (presa do cimento)
rem. selamento + exposição dos CR ao meio bucal por 45 dias
morte dos cães + corante por 72 hs + extração dos dentes
diafanização + aval. em lupa esteriosc. com retícula milimentrada
CONCLUSÕES:
• Após 45 dias de exposição ao meio bucal, nenhum dos cimentos endodônticos testados foi capaz de impermeabilizar o canal radicular e impedir a infiltração coronária de corante.
• Os cimentos endodônticos apresentaram diferenças estatísticas entre si, obedecendo à seguinte ordem crescente de medida e proporção de infiltração: AH Plus, Endofill e Sealer 26.
COMPARATIVE IN VIVO ANALYSIS OF THE SEALING ABILITY OF THREE ENDODONTIC SEALER IN POST-PREPARED ROOT CANALS
KOPPER, P. M. P., FIGUEIREDO, J. A. P., DELLA-BONA, A., VANNI J. R., BIER, C. A., BOPP, S., International Endodontic Journal, Oxford, v 36, n 12, p.
857-863, Dec 2003.