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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS – FAC 1
Nome: Alessandra Carolina Pavan RA: 4980929566
Nome: Elisangela Quassio da Silva RA: 5321987120
Nome: Giseli Cristina de F. Silva RA: 4561728051
Nome: Guilherme Elias Maia RA: 4300113341
ATPS – Administração Financeira
Tutor Presencial: Rodrigo Bittner
Tutor à Distância: Adilson do Carmo Bassan
Ciências Contábeis
Campina Junho/ 2014
0
SUMÁRIO
Introdução..........................................................................................................................2
Qual é objetivo de uma empresa?......................................................................................3
Explicar as atividades de financiamento e investimento para a administração financeira.............................................................................................................................4
Quais as funções do administrador financeiro?............................................................4
Qual a diferença entre o regime de competência e o regime de caixa?.................5
Métodos de tributação do imposto de renda......................................................................5
Simples Nacional .........................................................................................................5
Lucro presumido..........................................................................................................5
Regime de tributação progressivo................................................................................6
Regime de tributação regressivo..................................................................................6
Por que o dinheiro tem valor diferente ao longo do tempo?........................................8
Orçamento de capital...................................................................................................8
Determinando os custos iniciais..................................................................................9
Como determinar o fluxo de caixa incremental................................................................10
Métodos de orçamento de capital: sem risco.............................................................11
Taxa média de retorno (TMR)....................................................................................12
Período de recuperação de investimento (Playback)..................................................12
Valor presente líquido (VPL).....................................................................................14
Índice de lucratividade (IL)........................................................................................15
Taxa de retorno (TIR).................................................................................................15
Considerações Finais.......................................................................................................16
Bibliografia......................................................................................................................18
1
Introdução
Administração Financeira são a aplicação de uma série de princípios econômicos e
financeiros para maximizar a riqueza ou o valor total de um negócio. Uma maneira de
descobrir a riqueza de uma empresa é por intermedo do preço de sua ação ordinária.
Em 1970, a ênfase incidia sobre as novas formas de atingir eficácia na administração
do capital de giro, melhorando os métodos para manutenção de registros financeiros e de
interpretação dos balanços patrimoniais e demonstrativos de resultados.
Atualmente, o mercado é ainda mais eficiente porque os investidores estão mais bem
informados e os administradores utilizam métodos melhores e estratégias mais eficazes para
evidenciar o seu desempenho.
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1) Qual é objetivo de uma empresa?
Objetivo de toda e qualquer empresa é fazer bons negócios, conquistar novos clientes
e manter os atuais, diante disso, em plena "era da informação", muitas empresas ainda não
sabem utilizar estes novos recursos para ajudar a construir uma imagem positiva, que cative o
público. Uma empresa pode ter vários objetivos, pode querer ser uma grande empresa,
exportar para diversos países, ser a líder de mercado, bater recordes em produção, produzir
com responsabilidade, valorizar os seus trabalhadores, enfim os objetivos de uma
empresa são vários, no entanto apenas um motivo faz com que uma empresa continue viva e
permaneça por muito tempo no mercado.
O principal objetivo de uma empresa é produzir com poucos custos obtendo o maior
lucro possível, ou seja, o principal objetivo da empresa é gerar lucros. Ninguém abre uma
empresa apenas para bonito, ou apenas para dizer que é um empresário. A empresa precisa ser
bem administrada para que se saiba exatamente qual é o seu resultado, se o resultado não for
positivo é preciso corrigir os erros antes que seja tarde demais, muitas vezes a empresa até
apresenta lucro, mas isso necessariamente não significa que a empresa está bem.
A boa imagem da empresa é fundamental para o crescimento dos negócios e,
principalmente, para a sua sobrevivência. A comunicação é uma ferramenta poderosa que o
empresário deve acostumar-se a utilizar para conquistar seus objetivos. Num ambiente
extremamente competitivo, no qual muitas empresas disputam os mesmos clientes,
comunicar-se bem pode ser o diferencial que levará o empreendimento ao sucesso, pois uma
importante função é construir vínculos.
Claro que a construção de uma imagem sólida e positiva não é fácil e precisa de
empenho e paciência. A construção dessa imagem depende da integração completa do
empresário e dos seus colaboradores, através de ações diárias e planejamento. Para se
comunicar bem, o empresário deve investir em si e também na sua equipe: falar bem é um
item essencial; isso engloba os relacionamentos internos, com clientes, fornecedores e
também parceiros.
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1.1) Explicar as atividades de financiamento e investimento para a administração
financeira.
A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da
forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes,
planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para
financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando
gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução
financeira da empresa.
Investimentos, são recursos depositados de forma temporária ou permanente em certo
negócio ou atividade da empresa, em que se deve levar em conta os riscos e retornos
potenciais ligados ao investimento em um ativo financeiro, o que leva a formar, determinar ou
definir o preço ou valor agregado de um ativo financeiro, tal como a melhor composição para
os tipos de ativos financeiros. Os ativos financeiros são classificados no Balanço
Patrimonial em investimentos temporários e em ativo permanente (ou imobilizado), este
último, deve ser investido com sabedoria e estratégia haja vista que o que traz mais resultados
é se trabalhar com recursos circulantes por causa do alto índice de liquidez apresentado.
1.2) Quais as funções do administrador financeiro?
Todo administrador da área de finanças deve levar em conta, os objetivos dos
acionistas e donos da empresa, para daí sim, alcançar seus próprios objetivos. Pois
conduzindo bem o negócio - cuidando eficazmente da parte financeira - consequentemente
ocasionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa, de seus proprietários, sócios,
colaboradores internos e externos – stakeholders (grupos de pessoas participantes internas ou
externas do negócio da empresa, direta ou indiretamente) - , e, logicamente, de si próprio (no
que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua realização como profissional e
pessoal).
4
1.3) Qual a diferença entre o Regime de Competência e o Regime de Caixa?
Regime de Competência: o registro do documento se dá na data do fato gerador (ou seja, na
data do documento, não importando quando vou pagar ou receber)
Regime de Caixa: diferente do regime de competência o Regime de Caixa, considera o
registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou recebidos, como se fosse
uma conta bancária.
2) Métodos de Tributação do Imposto de Renda.
2.1) Simples Nacional.
Microempresas com faturamento até R$ 240 mil ao ano e empresas de pequeno porte
com faturamento anual de até R$2.4 milhões. Empresas que estejam na classificação nacional
de atividades econômicas como indústrias, comércios e alguns serviços não técnicos, as
alíquotas variam de 4% à 12% de acordo com a categoria em que a empresa é inserida,
A unificação de impostos é a principal vantagem para o Simples Nacional.
Os impostos unificados Federais: Imposto sobre a renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); Contribuição para o PIS/PASEP;
Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social (COFINS); Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI)
Impostos unificados Estaduais: Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias Sobre Prestação de Serviço de Transporte Interestadual e intermunicipal e de
comunicação (ICMS); Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS); Folha de
Pagamento INSS – Contribuição Patronal Previdenciária (CPP).
2.2) Lucro presumido.
Neste caso, os impostos que pagos sobre o lucro (IRPJ e CSL) serão calculados de
acordo com o lucro real obtido pela empresa, ou seja, a receita debitada dos custos e despesas
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com receita total, no ano calendário anterior superior à 48 milhões, ou proporcional ao
número de meses do período, quando inferior a 12 meses:
Valor do imposto fixo
PIS: 1,65%
COFINS: 7,6%
IR: 15% (mais 10% adicional acima de R$20.000.00)
CSLL: 9% Caso haja prejuízo, a empresa não será tributada e utilização do PIS e COFINS.
Caso haja picos de lucro, a empresa pagará mais impostos, Outro ponto relevante é nível de
exigência nos controles e na contabilidade, pois algumas despesas não são consideradas como
dedutíveis para o cálculo do lucro real.
2.3) Regime de tributação progressivo.
É o regime normal aplicado para a pessoa física, aquele que incide mensalmente sobre
o seu salário, por exemplo. A alíquota do imposto de renda cresce de acordo com o aumento
da sua renda. Por isso leva o nome de progressivo.
2.4) Regime de tributação regressivo.
Este regime se chama regressivo porque a alíquota do Imposto de Renda vai
diminuindo com o tempo, podendo chegar até 10%. É importante destacar que, caso você
receba sua reserva total ou parcialmente por resgate ou por pagamento de benefício, o valor
será tributado com a alíquota correspondente ao prazo que seu dinheiro permaneceu aplicado.
Veja o prazo de permanência do investimento:
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Tipos de Sociedade Principais Características Vantagens Desvantagens
Firma Individual
É um negócio que pertence á
uma única pessoa, cerca de
75% das empresas, são
firmas individuais,
geralmente são pequenos
negócios. Ex: uma loja de
roupas, uma lanchonete, entre
outros.
O proprietário recebe
todo o lucro; custos
organizacionais
baixos; renda inclusa
e taxada na
declaração de IR da
pessoa física do
mesmo,
independência, sigilo,
fácil dissolução.
O proprietário tem
responsabilidade ilimitada,
seu patrimônio pode ser
utilizado para quitar dívidas,
poder de conseguir recursos
limitados, o que pode inibir
seu crescimento, o
proprietário tem que “por a
mão na massa!”, dificilmente
oferece um plano aos seus
funcionários á longo prazo,
não há continuidade quando o
proprietário morre.
Sociedade Limitada
É uma entidade de negócios
intangível, criada por lei.
Denominada de “pessoa
jurídica”, por ter o poder de
um indivíduo, ela pode
processar e ser processada
legalmente, fazer e ser parte
de contratos, adquirir
propriedades em seu próprio
nome. Constituem 15% de
todos os negócios, são
responsáveis por quase 90%
das receitas de negócios e
80% dos lucros líquidos.
Apesar de as SA’s estarem
envolvidas em todos tipos de
negócios,as indústrias são as
principais responsáveis pela
maior parte das receitas e
lucros líquidos das SA’s.
Consiste em dois ou
mais proprietários
operando juntos com
fins lucrativos.
Representa 10% dos
tipos de negócios e
são
geralmente ,maiores
do as Sociedades
Anônimas. Ex:
geralmente são
sociedades de
contabilidade de
empresa aberta e
corretagem de ações,
muitas vezes tem um
grande número de
sócios.
Pode conseguir mais recursos
do que as firma individuais,
maior poder de empréstimos
devido ao maior número de
proprietários, maior
capacidade de raciocínio e de
gerenciamento, renda inclusa
e tributada na declaração de
IR do sócio. | Os proprietários
têm responsabilidade ilimitada
e talvez tenha de cobrir as
dívidas de outros sócios, a
sociedade é dissolvida quando
um sócio morre, dificuldade
para transferir ou liquidar
sociedade.
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2.5) Por que o dinheiro tem valor diferente ao longo do tempo?
Muitas coisas mudam ao longo do tempo, e uma delas é o dinheiro, que é uma forma
de moeda usada para comprar bens, serviços, entre outros. A moeda hoje é um resultado de
uma longa evolução. No início se praticava a troca de mercadoria por mercadoria sem levar
em conta o valor a ser permutado, era de acordo com a necessidade de casa um. Mas com o
passar do tempo viram que a os objetos poderiam ser trocados ou negociados por valores,
levando em conta uma forma de garantia. Existem vários tipos de moedas no mundo como o
dólar, euro, peso, libra, real, o iene entre outras No Brasil o dinheiro (moeda), passou por
diferentes valorizações ao longo do tempo, o primeiro que passou a valer como dinheiro, foi o
açúcar (réis), depois veio o cruzeiro, o cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, real e o atual
real. Mas porque o dinheiro tem valor diferente ao longo do tempo? O custo do dinheiro no
tempo relaciona-se a ideia de que, ao longo do tempo, o valor do dinheiro muda em função de
oportunidade de aplicação, analise e método de investimento para obter uma remuneração
sobre o valor investido, ou seja, o dinheiro sofre o efeito do tempo. Ele tem uma ligação com
o campo das finanças e por isso sofre uma tão dependência da economia, a inflação, riscos
existentes no mercado preferência pela liquidez. Por tanto o dinheiro que guardamos ou
utilizamos como investimento hoje, o valor presente, sempre sofre um reajuste, o valor em
função da desvalorização em um determinado período, o que devemos observar é a situação
econômica mundial, que não e por isso que o dinheiro não para no tempo.
O valor do dinheiro no tempo (VDT) se refere ao fato que dinheiro (um dólar, um
euro, um yen, ou um real) na mão hoje vale mais do que a esperança dessa mesma quantia ser
recebida no futuro. Existem no mínimo três razões do por que isto é verdadeiro. Primeiro
dinheiro na mão hoje pode ser investido, rendendo juros, de modo que você terminará com
mais dinheiro no futuro. Em segundo lugar, o poder de compra do dinheiro pode mudar no
tempo devido a inflação. Finalmente, a receita de dinheiro esperada no futuro é, em geral,
incerta.
2.2.0) Orçamento de capital.
O orçamento de capital refere-se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar
projetos que ofereçam melhor retorno. É uma das responsabilidades de um gerente financeiro
8
é escolher investimentos com fluxos de caixas e taxas com retornos satisfatórios. O orçamento
de capital é um amplo demonstrativo de recursos para a aquisição de ativos de longo prazo,
como por exemplo, instalações e equipamentos. Em geral, os recursos para investimento de
capital são escassos, portanto deve haver uma maneira eficiente de fazer uma seleção entre
exigências concorrentes para fundos limitados.
O capital é um recurso muito limitado, seja na forma de dívida, ou de patrimônio. O
argumento de que capital é recurso limitado é verdadeiro para qualquer forma de capital, seja
na forma de capital de terceiros (a curto e a longo prazo), podem ser de forma de capital
próprio (ações ordinárias) ou lucros acumulados, contas ou títulos a pagar etc. A
administração deve identificar os projetos que mais contribuirão para o lucro e, em
consequência, ao valor (ou riqueza) da empresa. Isso, em essência, é base do orçamento de
capital.
Uma empresa pode efetuar dois tipos de despesas: correntes e de capital. Despesas
correntes são de curto prazo. Exemplos: são ordenados, salários, custo de matéria-prima e
varias outras despesas administrativas. Despesas de capital são de longo prazo e são
amortizadas durante um período de vários anos, estabelecido pela Receita Federal.
2.3.0) Determinando os custos iniciais
O primeiro passo fundamental para decidir se um projeto deve ser aceito ou não, é o
cálculo do custo inicial.
Para isso, o administrador precisa responder as seguintes questões:
Qual é o preço de compra dos novos equipamentos, máquinas, serviços, entre outros?
Quais são as despesas adicionais (custos de embalagens, de inspeção, de logística)?
Qual a recita da venda da maquina/equipamento existente, caso necessitar ser substituída?
Qual é a despesas com impostos sobre a venda de maquina/equipamento existente?
Segue abaixo a tabela que deve ser usada como uma lista de verificação para determinar o
custo inicial de um projeto.
9
Calculando o custo do investimento inicial.
Despesas Iniciais
Valor
($) Receita Inicial Valor ($)
Preço dos novos itens xx Receita da venda da máquina
Despesas adicionais de empaco- existente xx
tamento e entrega xx Crédito de imposto sobre a venda
com prejuízo da máquina atual xx
de instalação xx
de inspeção xx
outros xx
Imposto sobre a venda com lucro
da máquina atual xx
Variação no capital circulante __
líquido xx Total das receitas iniciais xx
Total das despesas iniciais xx Custo Inicial do projeto* xx
* Custo inicial do projeto = Total das despesas iniciais - Total das receitas iniciais
Quando calcular o custo inicial de um projeto, lembre-se que não há imposto a pagar
nem a ser reembolsado se a maquinaria existente for vendida pelo seu valor contábil.
3) Como determinar o Fluxo de Caixa Incremental.
É o fluxo de caixa adicional que a empresa irá receber acima do fluxo de caixa atual,
após o projeto ser aprovado.
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Como determinar o fluxo de caixa incremental.
1. Calcular o lucro líquido adicional.
Lucro líquido adicional =
Lucro líquido
estimado
(incluindo o
novo projeto)
-Lucro líquido estimado
(sem o novo projeto)
2. Calcular as economias de imposto de renda decorrentes da
depreciação.
Economias de imposto pela
depreciação adicional=
Alíquota
do
Imposto
xDepreciação
adicional
3. Somar ao lucro líquido adicional as economias proporcionadas pela
depreciação adicional.
Fluxo de caixa incremental =
Lucro
líquido
adiciona
l
+
Economias adicionais de
impostos decorrentes da
depreciação
3.1) Métodos de orçamento de capital: sem risco.
O orçamento capital refere-se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar projetos
que obtenham o máximo retorno ou a máxima riqueza para os acionistas. O máximo retorno é
mensurado pelo lucro, e a máxima riqueza reflete-se no preço das ações.
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Vamos estudar as principais técnicas de orçamento de capital. Alguma delas baseia-se no
retorno (lucro), Enquanto outras enfatizam a riqueza (preço da ação).
3.1) Taxa média de retorno (TMR)
O cálculo da taxa média de retorno envolve uma simples técnica contábil que
determina a lucratividade de um projeto. Esse método de orçamento de capital talvez seja a
técnica mais antiga usada em negócios.
A fórmula seguinte é usada para calcular a taxa média de retorno:
Taxa Média de Retorno
(TMR) = média dos lucros líquidos anuais
futuros metade do investimento inicial
Embora o conceito da TMR seja fácil de entender e de trabalhar, esse método não é
recomendado para a análise financeira, por que:
A TMR não considera o valor do dinheiro no tempo;
A TMR usa o lucro contábil em vez do fluxo de caixa; ela ignora a depreciação como uma
fonte de entrada de caixa;
O valor presente do valor residual do equipamento não é computado na taxa média de
retorno. Observe-se que o valor residual pode reduzir o investimento inicial ou aumentar a
entrada de caixa futura. Portanto, a taxa de retorno efetiva fica subestimada quando o valor
residual é ignorado no cálculo;
A TMR desconsidera a sequência cronológica dos lucros líquidos.
Mesmo com essas quatro desvantagens, muitos analistas e gerentes financeiros ainda
usam a TMR porque ela é simples de calcular e fácil de entender.
3.3) Período de recuperação de investimento (Playback)
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O número de anos necessários para recuperar o investimento inicial é chamado de
período de recuperação de investimento (playback). Se o período de playback encontrado
representa um período de tempo aceitável para a empresa, o projeto será selecionado.
Quando são comparados dois ou mais projetos, aqueles com os períodos de
recuperação menores são os preferidos. Entretanto, os projetos aceitos devem atingir o
período-meta de recuperação do investimento, prazo esse estabelecido antecipadamente.
Lembre-se de que a entrada de caixa (lucro líquido + depreciação), em vez de lucros líquidos,
deve ser usada para o cálculo do período de playback. Em outras palavras, a principal
diferença entre esse método e a taxa média de retorno é que os lucros líquidos são usados para
a taxa média de retorno, enquanto as entradas de caixa são usadas no cálculo do período de
recuperação do investimento.
As informações anteriores devem ser reescritas no seguinte formato:
Ano Fluxo de Caixa ($)
1 1.000
2 2.000
3 1.500
4 1.000
A seguir, comparar esse período de recuperação com o período-meta para ver se a
empresa deve prosseguir com o investimento.
O método do período de recuperação do investimento tem várias vantagens e
desvantagens. A principal vantagem é que esse método é fácil de usar. Não é necessário fazer
cálculos complicados para encontrar quantos anos um projeto demora para recuperar o seu
investimento inicial. O período de recuperação do investimento também é fácil de entender.
O método do período de recuperação do investimento, não obstante sua simplicidade pode ser
de valias mesmo para as maiores corporações multinacionais.
A principal desvantagem desse método é que ele ignora completamente o valor do
dinheiro no tempo. No método do período de recuperação de investimento, não existe
13
diferença entre o valor de uma entrada de caixa de $ 100 no primeiro ano e o mesmo
montante de entrada de caixa um ano depois. Além do mais, o método do período de
recuperação não leva em consideração as entradas de caixa produzidas após o período em que
o investimento inicial foi recuperado. Por causa desses severos obstáculos, o método de
recuperação de investimento não deve ser considerado uma boa abordagem para o orçamento
de capital.
3.2) Valor presente líquido (VPL).
Se o valor presente de um fluxo de caixa futuro de um projeto é maior que o custo
inicial, o projeto é implantado. Por outro lado, se o valor presente é menor do que o custo
inicial, o projeto deve ser rejeitado, porque os investidores perderiam dinheiro se o projeto
fosse aceito. Por definição, o valor presente líquido de um projeto aceito é zero ou positivo, e
o valor presente líquido de um projeto rejeitado é negativo. O valor presente líquido (VPL) de
um projeto pode ser calculado da seguinte forma:
VPL = VP – I
Onde:
VP = valor presente
I= investimento inicial
O VPL refletira quanto o projeto acrescentara de valor econômico. O VPL será a
geração de riqueza do projeto.
O método do valor presente líquido tem três vantagens importantes. Primeira, ele usa
os fluxos de caixa em vez dos lucros líquidos. Fluxos de caixa (lucros líquidos + depreciação)
incluem depreciação como uma fonte de fundos. Isso funciona porque a depreciação não é um
desembolso de caixa no ano em que o ativo é depreciado. Em contraste com a contabilidade, a
área de finanças considera o fluxo de caixa em vez dos lucros líquidos. Portanto, a abordagem
do VPL, ao contrário do método de taxa média de retorno, é consistente com a moderna teoria
financeira.
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Segunda, o método do VPL, ao contrário dos métodos da taxa média de retorno e do
período de playback, reconhece o valor do dinheiro no tempo. Quanto maior o tempo, maior o
desconto.
E terceira, aceitando somente projetos com VPL positivos, a companhia também
aumentará o seu valor. Um aumento no valor da companhia, na realidade, é um aumento no
preço das ações ou na riqueza dos acionistas.
Existem, entretanto, algumas limitações à abordagem do VPL. O método assume que a
administração é capaz de fazer previsões dos fluxos de caixa dos anos futuros. Na realidade,
entretanto, quanto mais distante é a data, mais difícil é a estimativa dos fluxos de caixa
futuros. Não obstante tais limitações, o método do VPL é ainda o melhor método de
orçamento de capital.
3.3) Índice de lucratividade (IL).
O método do índice de lucratividade, ou IL, compara o valor presente das entradas de
caixa futuras com investimento inicial numa base relativa. Portanto, o IL é a razão entre o
valor presente das entradas de caixa (VPEC) e o investimento inicial de um projeto:
IL = VPEC
investimento inicial
Nesse método, um projeto com um IL maior que 1 é aceito e menor que 1 é rejeitado.
3.4) Taxa de retorno (TIR).
A taxa interna de retorno, ou TIR é uma medida popular usada no orçamento de
capital. A TIR é uma medida da taxa de rentabilidade. Definimos, a TIR como uma taxa de
desconto que iguala o valor presente dos fluxos de caixa futuros ao investimento.
Numeras pesquisas tem mostrado que, na prática, o método da TIR é mais utilizado
que abordagem do VPL. Mais o principal problema para com este método é que ele muitas
vezes, fornece taxas de retorno não realistas.
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Considerações Finais
Administração Financeira é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à
administração das finanças de empresas e organizações. Ela está diretamente ligada á
economia e à contabilidade.
Finanças: Conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie (caixa) usados em
transações e negócios com transferências e movimentação de dinheiro, onde há a necessidade
de expor a real situação econômica dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e
direitos garantidos. Finanças fazem parte do cotidiano da Empresa, pois é ela quem controla
seus recursos, principalmente na administração geral de nível tático, gerencial e estratégico
em que se apuram dados para a tomada de decisões na empresa.
A administração Financeira pode ser divida em áreas de atuação, que podem ser
entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros são estas:
Finanças corporativas: abrangem na maioria, relações com sociedades
anônimas;
Investimentos: são recursos depositados de forma temporária ou permanente
em certo negócio ou atividade da empresa, em que se deve levar em conta os
riscos e retornos potenciais ligados ao investimento em um ativo financeiro, o
que leva a formar, determinar ou definir o preço ou valor agregado de um ativo
financeiro, tal como a melhor composição para os tipos de ativos financeiros.
Os mesmos são classificados no Balanço Patrimonial em investimentos
temporários e em ativo permanente (ou imobilizado), este último, deve ser
investido com sabedoria e estratégia, visto que traz mais resultados se trabalhar
com recursos circulantes por causa do alto índice de liquidez apresentado;
Instituições Financeiras: São empresas diretamente ligadas à finanças, onde
analisam os diversos negócios disponíveis no mercado de capitais, podendo ser
aplicações, investimentos ou empréstimos, entre outros, determinando qual
apresentará uma posição financeira suficiente à atingir determinados objetivos,
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analisados por meio dos riscos e benefícios do empreendimento, certificando-
se sua viabilidade;
Finanças Internacionais: São transações diversas podendo envolver
cooperativas, investimentos ou instituições, mas que serão feitas no exterior,
sendo preciso um analista financeiro internacional que conheça e compreenda
este ramo de mercado.
Portanto, a Administração Financeira é uma ferramenta utilizada para controlar de
forma eficaz, no que diz a respeito de concessão de crédito para clientes, planejamento,
análise de investimentos e de meios variáveis para a obtenção de recursos para financiar
operações e atividades da empresa visando o desenvolvimento contínuo, evitando gastos
desnecessários, desperdícios, observando melhores alternativas para a condução financeira.
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Bibliografia
Link:
https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?
key=0AoluxBIRX2K1dHY1RTRFVTROQk1UUXh2SzZKYWpQTXc&hl=en_US#gi
d=0. Acesso em: 30 maio 2014.
Livros:
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração Financeira. 3. ed. São
Paulo: Saraiva, 2010. PLT 204
HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira
aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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