apostila canario belga
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8/4/2019 apostila canario belga
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SUMRIO
HISTRICO....................................................................................... 2
Ciclo de Reproduo................................................................. 3
Manuteno............................................................................... 3PREPARAO PARA A CRIAO.................................................. 4
Criao.......................................................................................... 5
ACASALAMENTO............................................................................ 9
Postura........................................................................................ 9
Incubao (choco)....................................................................... 9
Ecloso........................................................................................ 10
Anilhamento ou Anelamento....................................................... 11
RESUMOS
Cuidado com os filhotes........................................................... 13
Etapas da Criao................................................................... 14
RECOMENDAES COMPLEMENTARES......................................... 15
CONCEITOS E DICAS SOBRE HIGIENE............................................ 16
Diversos Cuidados Especiais.................................................... 18
PROBITICOS...................................................................................... 19
Administrao e Dosificao....................................................... 22
A Importncia da Microflora Intestinal......................................... 23
SEMENTES........................................................................................... 24
Aspectos Nutricionais das Sementes.......................................... 25
Protenas x Carboidratos x Lipdeos........................................... 25
VITAMINAS............................................................................................ 26
RECEITAS DE FARINHADAS............................................................... 28
COMO AVALIAR UM CANRIO............................................................. 30
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HISTRICO
H mais de 5 sculos estes belos, coloridos e canoros pssaros, capazes de
formar duetos e quartetos musicais, tem encantado milhares de pessoas no mundo
todo.
So originrios das Ilhas Canrias, localizadas na costa oeste da frica, que
curiosamente receberam este nome dos romanos no pelos Canrios, mas devido aos
ces (canis em latim) de grande porte que ali habitavam. Acredita-se que os primeiros
registros sobre Canrios datem do ano 1402.
Muito utilizados pelos marinheiros como animal de estimao, os Canrios
conquistaram a Europa e o mundo rapidamente.
Antes da Revoluo Industrial era comum a manuteno de Canrios pelos
arteses nas oficinas e lojas, como forma de entretenimento. Essa prtica de manter os
Canrios no local de trabalho foi adotada tambm pelos mineiros de carvo, que os
utilizavam como alarme, pois caso estes morressem dentro da mina era sinal de que
havia vazamento de gs.
Da poca do descobrimento do Canrio selvagem (Serinus canarius), de cor
verde acinzentada, at os dias de hoje, muito se fez atravs das criaes seletivas.
Atualmente existem 4 agrupamentos de raas de Canrios:
1) Canrios silvestres;
2) Canrios de cor;
3) Canrios de canto; e
4) Canrios de porte ou postura.
Dentre os Canrios silvestres, encontramos no Brasil o Canrio-da-terra,
assim chamado em oposio aos Canrios-do-reino, trazidos pela crte portuguesa
quando aqui se instalaram.
Em relao aos Canrios de cor, existem hoje mais de 400 corescatalogadas, sendo agrupadas em: cores melnicas preto-castanho, melnicas
castanho, lipocrmicas, gatas e Isabel.
J entre os Canrios de canto, destacam-se algumas raas como a Harzer,
tambm conhecida por Harz ou Belga de origem alem, a Malinolis, descendente de
Canrios belgas da regio de Flandres (cidade de Malines) e o Timbrado Espanhol,
criado na Espanha desde 1700.
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Canrios de porte ou postura recebem esta designao devido forma do
corpo e a posio que adquirem no poleiro. Os Canrios de porte dividem-se em
Ingleses (Norwich e Yorkshire) e Frisados (do Norte e do Sul).
Ciclo de Reproduo:
O ciclo de reproduo dos Canrios, da postura dos ovos at a sada do
ninho, dura em torno de 30 dias. Neste perodo importante o mnimo de perturbaes
possveis, para no interferir nos processos biolgicos envolvidos.
A sexagem dos indivduos se faz por observao da regio anal. A diferena
entre machos e fmeas tambm pode ser percebida pela diferena do canto. Apesar
de algumas fmeas cantarem, seu canto no tem a mesma intensidade ou o volume do
canto dos machos. A fmea coloca 5 ovos em mdia (um por dia, na parte da manh).
O macho e a fmea revezam o choco e o perodo de incubao de cerca de 15 dias.Manuteno:
Existem vrios tipos de gaiolas para Canrios: gaiolas para Canrios
cantores, gaiolas para criao e voadeiras. Para a manuteno de Canrios em casa,
interessante a opo de uma gaiola de no mnimo 60 cm de comprimento, 30 cm de
largura e 40 cm de altura, com comedouro, bebedouro, uma banheira rasa (2,5 a 3 cm
em mdia) e alguns poleiros.
A limpeza fundamental para a preveno de doenas. Por isso,
interessante que a gaiola tenha uma bandeja removvel que facilite o processo. Voc
pode optar por forr-la com algum papel absorvente (tipo jornal) que deve ser trocado
diariamente. Troque tambm a gua diariamente e limpe os demais recipientes. Faa a
desinfeco do bebedouro, comedouro, banheira e fundo da gaiola no mnimo duasvezes por semana. interessante a retirada da banheira para evitar banhos tarde.
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Evitar correntes de vento e locais midos e muito movimentados so cuidados que
tambm auxiliam no bem estar destes canoros pssaros.
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PREPARAO PARA A CRIAO:
Antes do incio da temporada de criao, durante o vazio sanitrio, todos os
equipamentos a serem utilizados e o quarto do criadouro devero ser desinfetados com
FORMOL - colocado em alguns recipientes, em diversos pontos do criadouro, devendo
o mesmo ficar totalmente vedado e fechado por pelo menos 15 dias, aps o qual ficar
aberto sem qualquer pssaro dentro, pelo mesmo perodo. Usar tambm clinafarm,
contra fungos.
VERMIFUGAO - 30 dias antes do acasalamento e depois a cada 60
dias, pois os pssaros ficam em contato com as fezes da gaiola e microorganismos das
verduras. Recomenda-se o seguinte:
PROVERME - na gua durante 3 dias; parar por uma semana e repetir a
dose. Verificar dosagem na bula do produto.
MEBENDAZOLE - na farinhada durante 5 dias (1 g por kg).MICOPLASMA - Organismo intermedirio entre a bactria e o fungo,
um dos maiores problemas na criao, porque vai minando o pssaro, enfraquecendo-
o. O tratamento indicado com TYLAN p, na proporo de 2 g por kg de farinhada
durante 3 dias seguidos. Este medicamento no erradica o microplasma, mas baixa o
nvel de concentrao. Pode ser usado tambm o LINCO SPECTRIN 100, na base de
1 g por kg de farinhada.
CLAVULIN 250 - Antibitico de largo espectro que gera um aumento depostura e sobrevivncia dos filhotes, ministrado na proporo de 3 g por kg de
farinhada, durante 5 dias antes do acasalamento. Deve ser usado com parcimnia.
IVOMEC - Arrancar algumas penas da coxa do pssaro, para absoro
atravs do folculo, e aplicar 1 gota antes do incio do acasalamento. para combater os
efeitos colaterais dos antibiticos, necessria a utilizao de um recuperador da flora
intestinal especfico para aves. Indica-se o uso constante de LACTO PLUS, no
mercado existe atualmente o ENTRODEX (laboratrio RAVASI) para a mesmafinalidade, na proporo de 3 g por kg de rao. Um protetor heptico, base de
complexo B, tambm recomendvel.
DECIS 250 ou K-OTHRINE LIQUIDO ou KILL RED - Contra piolhos,
aplicao 15 dias antes do incio do acasalamento na gua para borrifar. Esta
aplicao para ser feita sob "jato aberto". Retira-se os recipientes com gua e
alimentao e pulveriza-se tudo (inclusive os pssaros). No dia seguinte fornecer
banho normal. Seria importante repetir esta aplicao uma vez por ms nas paredes docriadouro adentre as gaiolas.
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LUZ, CALOR E UMIDADE.
Durante os dois meses de preparao deve-se preocupar com dois pontos
muito importantes e um terceiro acessrio. O mais importante e o tempo de iluminao.
Se voc cria mais cedo, deve prolongar progressivamente a iluminao, ao ritmo de
meia hora por semana, a fim de que os pssaros disponham de claridade de 13 a 14
horas por dia, quando voc colocar as fmeas em gaiolas criadeiras. A luz tem uma
ao direta sobre a hipfise e o seu dicionrio confirmara que esta glndula produz
numerosos hormnios e, em particular, o do crescimento.
Aps a construo do ninho, devera ter 15 horas de iluminao, para passar
a 16 horas, assim que nascerem os filhotes.
Os pssaros, machos e fmeas, reagem a este prolongamento de luz e
sentem que dispem de um nmero de horas suficientes para alimentar a ninhada.
Um segundo ponto importante e a temperatura, quando da colocao para aprocriao, 12 a 14C podem ser suficientes. Aqui tambm e preciso aumentar
progressivamente e obter uma temperatura entre 15 e 18 C, aps os primeiros
nascimentos.
CRIAO
O perodo de criao de canrios e uma poca de exaltao para o criador,
mesmo para aqueles que tem contratempos.Antes da procriao so desenvolvidas atividades incomuns, o conjunto de
gaiolas e de viveiros necessitam ser lavados e desinfetados, selecionam-se
cuidadosamente os casais e todo e qualquer outro tipo de preparativo julgado
necessrio pelo criador e realizado.
Os resultados obtidos so freqentemente parcos em relao aos esforos
despendidos, pois numerosos so os problemas que aniquilam freqentemente os
mais belos exemplares; ovos no fecundados, filhotes mortos no ovo, ou aps dois outrs dias de vida, etc...
Na maioria dos casos o criador pode encontrar a razo para tal e ouvir
ento: minhas fmeas no alimentam, o clima e imprprio, quando no e a rao
que e colocada sob suspeita, ou qualquer outra coisa.
Ao contrario, o que ouviremos raramente e um criador admitir ser o nico
responsvel de seu fracasso. Jamais nos esqueamos que na natureza o instinto das
aves faz com que procurem aquilo de que tem necessidade para criar seus filhotes e
que todo o ser vivo nasceu para se reproduzir.
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Nas criaes nossos pssaros deveriam sempre se contentar com o que
colocamos as suas disposies. Seguindo este raciocnio, deveremos preparar as aves
para a criao da maneira mais adequada possvel. Criando cedo (julho, no Brasil), ou
um pouco mais tarde no sul (agosto- setembro), a preparao dos pssaros deve
comear dois meses antes de colocar as fmeas nas criadeiras.
A seleo dos reprodutores ser mais fcil se entre a separao dos filhotes
e a escolha dos futuros reprodutores, os pssaros forem beneficiados por um programa
de cuidados o qual abordaremos posteriormente. Para machos e fmeas, desde a
separao at o acasalamento, trs pontos devem merecer toda a nossa ateno:
1) as vias respiratrias;
2) o aparelho intestinal; e
3) os rgos genitais.
1 ponto As vias respiratrias.Dois meses antes de colocar os pssaros em gaiolas criadeiras, deveremos
nos preocupar com suas vias respiratrias. Uma ave que tem problema a este respeito,
mesmo que pequeno, raramente ter resultados satisfatrios.
Como no podemos auscultar a todas, aquelas que forem escolhidas
para a reproduo sero objeto de um tratamento de cinco dias. Utilizamos o
TylanOR em p. Este produto deve obrigatoriamente ser administrado dois
meses antes das colocao das fmeas para a procriao. A dose preventiva euma colher das de caf diluda em um litro dgua.
Esta dose suficiente porque h duas outras pocas do ano em que
igualmente nos preocuparemos com este problema. Se voc tiver realmente este
problema, poder dobrar a dose.
Outros produtos tambm so bons, j experimentamos muitos, mas, tal
como muitos amigos, sempre voltamos a esse.
2 ponto - Aparelho intestinal Todos os nossos pssaros so portadoresde coccdeos.
Quando a concentrao de dez mil coccdeos por grama for ultrapassada os
pssaros ficam doentes. Se o nmero se situar entre 5 e 10 mil, os pssaros parecem
estar com boa sade, entretanto os filhotes no resistiro. Para ter um
desenvolvimento harmonioso de um filhote, e preciso que os excrementos de seus pais
contenham menos do que 5 mil coccdeos por grama. Como fazer? Substncias
coccidiostticas no faltam: Coccidex, Whitsyns, SMezO~, Vetococ (N.do T.
produtos comerciais na Blgica) e tantos outros produtos podero ser aconselhados
por seus farmacuticos ou veterinrios.
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A posologia informara sobre a dose a ser administrada.
A experincia nos ensinou que 5 dias, pelo menos, de dose preventiva
evitar de realizar controle dos excrementos dos pssaros. No esquea jamais que
pssaros com aparente boa sade tem necessidade deste tratamento, que deve ser
efetuado dois meses antes de se colocar as fmeas em gaiolas criadeiras.
3 ponto Aparelho Genital: Os diferentes conselhos nos foram dados
pelo veterinrio presidente de honra de um Clube de Canrios de Cor.
Os pssaros tm ao nvel do aparelho genital o que chamamos de germes
banais. O termo banal nos parece adequado porque eles parecem no afetar o
comportamento do pssaro.
Infelizmente esses germes banais so a causa de ovos no eclodidos e de
mortes nos primeiros dias. No se esquea que a fmea v coisas que no vemos. Ela
no alimentara um filhote doente. Esta teoria foi verificada muitas vezes.Criadores, tendo problemas no comeo de criao, fizeram um tratamento
contra germes banais e a seqncia se desenvolveu normalmente. Infelizmente no
posso indicar um produto, pois trata-se de uma preparao a ser obtida com o auxilio
de um veterinrio.
Entretanto se for colocado o problema para um veterinrio ele poder ajudar.
No tenha medo quanto dose, pois dobraremos e a administramos durante 5 ou 6
dias que antecedem a colocao de nossas fmeas nas gaiolas criadeiras.Neste momento poderamos dizer que as fmeas esto isoladas e
receberam o que precisavam. Ao assegurarmos a sobrevivncia dos filhotes no
solucionaremos o problema de ovos no fecundados e de outros contratempos que
podem aparecer. Por exemplo, piolhos nos ninhos, penas arrancadas, etc..
A preparao do ninho; a ovopostura. No momento que instalamos as
fmeas nas suas novas moradas, duas coisas devem reter a ateno: Primeiro a
criadeira deve estar completa, os acessrios para a comida e bebida devem estar l,sobretudo o ninho.
Nota-se que se o ninho for introduzido uma ou duas semanas depois,
freqentemente a fmea vai se assustar com este novo objeto colocado na gaiola,
sobretudo quando o ninho deve ser encontrado no interior da gaiola.
O ninho, seja de plstico ou de cermica, deve ser pulverizado 24 horas
antes com BaygonO~ verde, um produto da Bayer (vendido em farmcias). Voc estar
tranqilo por dois meses e protegido de todo inseto. E preciso recomear a operao
uma segunda vez, assim que os filhotes deixarem a criao.
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Como material utilize o sisal, o seu fabricante pode ter restos, da nada
custaro. Estas cordas devero ser cortadas em pedaos de 5 ou 6 cm e desfiadas.
Elas se adequaro perfeitamente aos pssaros.
Antes de colocar a fmea na criadeira hora de lhe cortar a ponta das
unhas e de desnudar a cloaca com tesoura, sobretudo para canrios nevados.
Por que cortar as unhas? Porque nas ninhadas de 4 ou 5 filhotes estes
formam uma bola sedosa. Se a fmea estiver um pouco assustada e sair bruscamente
do ninho, ela pode, com as unhas bem pontudas, carregar um filhote com ela e
derrub-lo no fundo da gaiola.
Se isto acontecer um pouco antes do final do dia, na manh seguinte,
quando voc o encontrar, ser evidentemente muito tarde. Se este acidente acontecer
durante o dia e voc descobrir relativamente cedo, coloque o filhote na palma da mo e
sopre-o com ar quente. Freqentemente voc recupera a vtima. Com as unhas dafmea cortadas este problema e muito raro acontecer.
Desnudar a cloaca evitar que os machos eliminem o esperma nas penas e,
consequentemente, os ovos no sero fecundados.
Os machos devem ter o mesmo tratamento pelas mesmas razes que as
fmeas e o fato de que o macho com as unhas muito pontudas pode ferir a fmea na
hora da fecundao, esta se esquiva e voc ter novamente ovos no fecundados.
A DIETA
Durante a preparao d farinhada s fmeas, mas no muito, os potes de
farinhada devem estar vazios ao meio dia, os pssaros so sobretudo comedores de
sementes. Entretanto as boas raes contm elementos de que tem necessidades.
Ao contrrio, os machos que no tem que acumular as mesmas reservas,
recebero um suplemento de cnhamo em sua mistura de sementes, a fim de coloc-
los em condio mxima. Geralmente suficiente uma colher das de caf para umequivalente a 3 ou 4 colheres das de sopa da mistura de sementes.
Tenha o cuidado de manter os pssaros machos e fmeas no mesmo local a
fim de que eles se beneficiem juntos e ao mesmo tratamento nas mesmas condies.
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ACASALAMENTO
INCUBAO, NASCIMENTO DOS FILHOTES, REGISTRO.
Os criadores "antigos" jamais acasalavam seus pssaros antes da primavera
(21/09) e at hoje os criadores de frisados parisienses mantm esta tradio.
Por outro lado os criadores de canrios de cor podem acasalar cedo, emABRIL/MAIO, sob alegao de que os pssaros j esto "prontos".
Em nosso pas o perodo mais apropriado para a criao se estende de
JULHO a DEZEMBRO. Comear um pouco antes ou terminar um pouco depois
no traz modificaes importantes.
Os casais devem ser formados obedecendo critrios de acasalamento e
aqui a gentica traz importante contribuio, podendo afirmar-se que fundamental, no
desenvolvimento de um plantel.
No cabe aqui descrever os acasalamentos corretos pois as variedades de
cores, mutaes combinadas, passam de 400. Sugiro que leia artigos sobre
acasalamentos.
Aconselhamos a leitura do Manual Tcnico da OBJO que pode ser obtido na
Ordem Brasileira de Juizes de Ornitologia (OBJO).
Recomenda-se que durante o perodo de cria as laterais das gaiolas sejamvedadas evitando que um casal interfira com o outro.
Deixamos nossas fmeas sozinhas, bem preparadas, em suas criadeiras
completas. Rapidamente a fmea vai nos indicar que est pronta. Ela se torna febril,
nervosa, movimentando-se sem parar, bicando as patas ou o anel e transportando no
bico uma pena ou qualquer outra coisa que encontre. Visita cada vez mais o seu ninho
e se voc a tomar nas mos vera que ela apresenta o ventre bem desguarnecido,
normalmente apresentando uma camada de gordura que ser a sua reserva. E precisoento dar-Ihe materiais para confeccionar o seu ninho, como j vimos, indicado
colocar p contra os piolhos nos ninhos e mud-lo quando estiver muito sujo. etc..
Aconselhamos as fibras de sisal, que no contm caros, normalmente abundantes.
Essas fibras permitem ninhos bem brancos e tambm perfeitamente redondos no
fundo, o que facilita o trabalho da fmea para virar seus ovos.
A fmea estando "pronta", comear a puxar os fios e a movimentar- se
intensamente, batendo as asas. Vo iniciar o clssico namoro. Alguns beijos ou atmesmo alimentos so trocados pela grade. Aps estes dias de namoro, esperar dois
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ou trs dias, a sim, podemos juntar o casal, que normalmente se aceitaro
reciprocamente. H o caso de recusa por parte do pssaro ainda no
convenientemente preparado para o acasalamento. As brigas no so raras e se
freqentes melhor separ-los colocando a divisria. Alguns casais no se adaptam
definitivamente, sendo necessrio a troca de um dos dois.
Assim que a fmea comea a tecer o seu ninho - geralmente na borda do
ninho, pois e por a que comea e hora de introduzir o macho cuidadosamente
escolhido.
Normalmente ele colocado noite, pois pela manha so mais freqentes
as cpulas, ocorrendo mais freqentemente a fecundao. Ateno, algumas fmeas
se contentam em depositar apenas raminhos no fundo do ninho.
Quando o primeiro ovo posto, retire-o e troque-o por um postio (de
plstico) at o 4 ovo. Aps recoloca os 4 ovos e as ecloses se faro 13 ou 14 dias
aps, a contar da manh seguinte daquele dia. Este mtodo oferece a vantagem (todos
os filhotes nascero no mesmo dia). Esse ovo postio e muito til nos primeiros dias,
antes da colocao do anel, em uma ninhada de 4 ou 5 filhotes, servindo de apoio para
a cabea, evitando assim o esmagamento no fundo do ninho.
Entre o 5 e o 7 dia de incubao ser preciso verificar se todos os
ovos esto fecundados, para evitar que as fmeas choquem inutilmente ovos
brancos ou vazios.A partir do incio do choco preciso retirar o macho ou no?
As opinies so muito diferentes. Se houver a necessidade dele em outro
acasalamento.
NASCIMENTO DOS FILHOTES
Os ovos no eclodidos podero ser colocados numa pequena panela com
gua morna e se mexerem pode ter certeza que na manh seguinte eclodiro. Porm,
ao contrario, se no mexerem, voc verificar que o embrio no se desenvolveu. Porque? Desde as primeiras ecloses verifique os ninhos diariamente.
Observar ATENTAMENTE se a canria est alimentando os filhotes,
havendo a possibilidade de serem ms criadoras. Uma manobra interessante est em
retirar o ninho com os filhotes e pendur-lo na parte externa da gaiola, por 5 (cinco) a
10 (dez) minutos, obrigando a canria a se alimentar para satisfazer posteriormente os
filhotes.
Quando se trata da canria preguiosa o criador ter que utilizar pequenospalitos, com a ponta chanfrada para colocar os alimentos pastosos na boca dos
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filhotes. Deve-se fazer isto em ltimo caso, pois eles, os filhotes, necessitam receber os
alimentos j emulsionados com os sucos e enzimas digestivas vindas dos pais.
Nos primeiros dias somente a fmea alimenta os filhotes, sendo que o
macho s vai auxiliar nesta tarefa, quando os filhotes estiverem maiores.
Sendo feliz, um casal poder gerar em mdia de 10 (dez) a 12 (doze)filhotes no final da estao de cria. Os maiores ndices de morte ocorrem nos 3 (trs)
primeiros dias, diminuindo at o 6 (sexto).
Aps estes dias, as chances de se perder um filhote, so mnimas.
1. Desenvolvimento at o Stimo Dia.
Quando o desenvolvimento se faz normalmente, os filhotes exibem a
penugem solta e fofa como um chumao de algodo. Tambm esto sempre de "papo"
cheio e ao menor movimento do ninho, mostram-se ativos e abrem o bico solicitando
comida.
Se isto no ocorre, algum problema est acontecendo: ou esto mal
alimentados ou j apresentam comprometimento de sua sade. As fmeas que exibem
a plumagem do ventre molhada demonstram que os filhotes esto com diarria.
No se justifica molestar as fmeas para que saiam do ninho com
freqncia, pois poder ocorrer at mesmo o abandono da ninhada. Procureinspecionar o ninho quando as fmeas estiverem fora do mesmo.
Uma causa freqente de falta de desenvolvimento so os "vermelhinhos"
(piolhos). Os filhotes ficam fracos, plidos e terminam por morrer mesmo de papo
cheio.
Quando tudo corre bem, aos 7 dias de vida os filhotes j exibem os primeiros
cartuchos de penas e seus olhos estaro abertos.
ANILHAMENTO OU ANELAMENTO
Embora no seja uma prtica universal, pois os ingleses no anelam
algumas raas de porte e mesmo assim realizam concursos de pssaros desprovidos
de anilhas, o anilhamento a modalidade mais prtica para manter-se o registro de
qualquer ave.
O anel, ou anilha, quando do tipo fechado e de dimetro compatvel com a
ave, garante a legitimidade da sua criao em cativeiro e permite que o criador possaparticipar dos concursos oficiais. Em nosso pas obrigatrio o anelamento para
qualquer pssaro de concurso.12
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Os anis de cunho oficial so obtidos atravs de clubes registrados na
FOB, a quem cabe o direito de distribuio exclusiva para seus filiados. Tais anis so
fornecidos com dimetros variveis de acordo com o porte da ave que se pretende
criar. Para os canrios de cor o dimetro atual de 3mm. O anel traz gravado o
nmero de scio, a sigla do clube ao qual pertence, a sigla FOB, o nmero do prprio
exemplar e o ano da criao.
Deve ser colocado entre o 5 e o 7 dia, obedecendo seguinte tcnica:
Passa-se primeiro os 3 dedos dianteiros e faz-se avanar a anilha.
Dobrando-se o dedo posterior de encontro ao tarso (perna), prossegue-se com o
anel at que se consiga puxar o dedo para frente, deixando livre o anel.
Uma vez anelado e aps o crescimento da ave, no ser possvel retir-lo a no ser
cortando-o. Tambm, no ser possvel anelar uma ave adulta sem adulterar o anel
(alargando-o ou usando anel de dimetro superior ao indicado.
2. Separao dos filhotes
Entre o 15 e 20 dias os filhotes comeam a deixar o ninho. A sada
prematura indesejvel e representa algum tipo de problema. O menor deles quando
o filhote se assusta e salta fora do ninho. Recomenda-se no trocar o ninho aps o 12
dia.Filhotes quando mal nutridos tendem a sair precocemente do ninho em
busca de alimentao (atrs dos pais). Nestes casos no h muito o que fazer e, tentar
recoloc-los de volta, pura perda de tempo.
Por outro lado, os bens criados, deixam o ninho de modo tranqilo,
completamente emplumados e sem mostrar desespero por alimentao. Esta fase
costuma ser crucial para o futuro dos pretensos "Campees".
Acontece que, de um modo geral, tende a ocorrer a debicagem dos filhotes
para a confeco do novo ninho. Algumas fmeas deixam completamente desnudos
seus filhos o que representa uma tragdia para o futuro: dificilmente se formar uma
plumagem normal.
Ao se perceber os primeiros sinais de debicagem o criador deve interferir,
seja separando os filhotes com uma grade divisria, seja fornecendo material para
confeco do novo ninho. Sugerimos que os filhotes passem a metade do dia com o
macho e a outra metade sozinhos. Colocando-se a farinhada de ambos os lados tanto
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a fmea quanto o macho trataro dos filhotes e ainda estaremos proporcionando a
oportunidade para que o macho fertilize a fmea, quando estiverem juntos.
Quando os filhotes estiverem comendo sozinhos chegada a hora da
separao. Geralmente, ocorre entre o 25 e 30 dias. Separados devero ser
colocados em uma voadeira de modo que possam se exercitar e serem levados para
os "banhos" de sol e gua.
Observar se esto sadios e se esto comendo sozinhos.
RESUMO - CUIDADOS COM OS FILHOTES
FILHOTES AT O 3 DIA
Esta a fase mais crtica da criao. nela que ocorre o maior ndice de mortalidade. Ento todo cuidado
pouco. As providncias mais imediatas so:
Oferea comida macia ao casal, tais como: Farinhada duas vezes ao dia
ma, jil - semente de aveia descascada.
Porm no invente! que acontece que alguns criadores colocam tanta
variedade de coisas nas gaiolas que ficam mais enfeitadas do que carro abre-alas das
escolas de samba. E depois ficam se perguntando porque os filhotinhos ficaram comdiarria ou porque eles no vingaram . E o pior, culpam a fmea, coitada!
Assim, neste perodo no use verduras (podem causar diarrias) nem po
embebido em leite, pois este azeda muito rapidamente.
FILHOTES DO 4 ao 7 DIA
Neste perodo os filhotinhos continuam crescendo muito rapidamente e sua
necessidade de comida e cada vez maior. Entretanto uns crescem mais do que outrose se tornam cada vez mais gulosos. Este o Principal motivo pelo qual voc dever
inspecionar mais cuidadosamente o ninho para verificar se os filhotinhos esto com
tamanhos semelhantes. Se algum deles estiver com tamanho maior ou menor, troque-o
de ninho.
A oferta de comida ao casal deve continuar a mesma dos trs primeiros dias.
Podendo acrescentar ao cardpio do casal algumas verduras uma vez ao dia como:
chicria, ou almeiro, ou couve. O alface desaconselhvel, pois pode provocar
diarrias, alm de possuir grande grau de toxidade provocada por agrotxicos. Entre o
5 e 7 dia dever anilhar os filhotes.
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FILHOTES DO 8 ao 18 Dia
Nesse perodo comeamos a notar uma definio maior das penas tornando
o filhote com aparncia mais bonita. E nesta ocasio que o acmulo de fezes comea a
ser percebido com maior intensidade na borda do ninho, j que a fmea no mais se
preocupa com a limpeza do mesmo. Ser interessante que o ninho seja trocado por
outro limpo quando este excesso ocorrer. Isto no e to prejudicial assim.
Em torno do 17 dia eles j comearam a ficar na borda do ninho, iniciando
as primeiras batidas de asas. Em torno do 18 dia os primeiros filhotes ensaiaro o
abandono do ninho.
Os filhotes deixam o ninho entre 18 e o 20 dia. Em alguns dias j estaro
se alimentando sozinhos e poderemos separ-los dos pais e iniciarmos novo ciclo da
reproduo com o mesmo casal.
APS DESMAME
Os filhotes devero ser colocados em voadeiras de 1m x 50cm para que
possam se exercitar voando. Os poleiros das voadeiras devem ficar em torno de 9,0 cm
de altura da grade de fundo para que os filhotes tenham espao livre para voar de uma
lateral outra de voadeira, ganhando com isso maior consistncia muscular.
O nmero aconselhvel de filhotes novos de at 3 meses de idade de, no
mximo, 15 por voadeira, devendo esta possuir 4 poleiros. Aps esta idade, o ideal eno mximo 13 filhotes por voadeira. Neste caso. voc poder reduzir para apenas 3
poleiros por voadeira.
R E S U M O
ETAPAS DA CRIAO
Meses e Dias - Acontecimentos
- Incio de Julho
- Separar o casal em gaiolas prximas e coloc-los nas criadeiras com
divisrias
- Final de Julho ou incio de Agosto
- poca de acasalamento
- Aps 2 ou 3 dias com divisria
- Apaixonados?!, unir o casal
- Aps 5 a 8 dias (pela manh)
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- Fmea por o seu 1 ovo, (4 a 6 ovos)
- Aps 13 a 15 dias
- Os ovos eclodiro
- Com 5 ou 6 dias de nascidos providenciar o anilhamento
- Com 7 dias de nascidos Apresentam plumagem e olhos abertos
- Com 18 a 20 dias de nascidos
- Os filhotes saem do ninho
- Com 25 a 30 dias de nascidos
- Separao dos filhotes
RECOMENDAES COMPLEMENTARES.
A separao dos filhotes precocemente pode causar a sua morte prematura.
Certifique-se de que estejam se alimentando sozinhos, observando seu
comportamento com relao gua, sementes e farinhada. Quando solicitam
insistentemente aos pais para que os alimentem sinal de que ainda esto
dependentes.
Ao separar os filhotes procure no coloc-los juntos com pssaros de idade
muito diferentes. Sugerimos que essa diferena no seja superior a 20 dias. uma
questo de competio e os mais velhos sempre levaro a melhor.
A higienizao do material como poleiros, grades, bandeja e do prprio
cmodo, deve ser executada periodicamente a fim de evitar a propagao de doenas.
Recomendamos a leitura de artigos exclusivos sobre o assunto.
A preveno do desenvolvimento de caros, piolhos tipo "vermelhinhos" einsetos dentro do criadouro fundamental e pode ser realizada de vrias maneiras. A
quarentena a melhor maneira de se evitar problemas futuros.
Recomendamos 30 dias de observao do exemplar recm chegado,
antes do introduzi-lo no plantel.
As "VAPONAS" parasiticidas e repelentes de insetos so produtos eficazes
no combate aos insetos, caros e outros parasitas. Tem durabilidade de 2 a 3 meses.
Pulverizar com Protector ou SBP faixa azul ou Kill Red, ajuda na preveno.
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Verduras tipo couve, almeiro, jil so muito teis como complemento
alimentar. Us-las com parcimnia e levar em conta que um canrio pesa por
volta de 10 a 15 gramas, no deve comer uma folha inteira de couve ou almeiro.
Padronize sua alimentao e desde que esteja dando certo, no mude.
Existem milhares de frmulas de farinhadas. Voc acabar adotando "a sua prpria",
de acordo com as convenincias.
CONCEITOS E DICAS SOBRE HIGIENE
DESINFECO GERAL DO CRIADOURO:
Utilizar SAIS QUARTENRIO DE AMNIA em soluo, obedecendo as
instrues do fabricante; SOLUO DE CLORO ou BIOCID
DESINFECO PARA AS PARTES EXTERNAS DO CRIADOURO:
Misturar: 50 ml de creolina, 2,0 Kg de cal ou cloro, 10 ml de BIOCID para 10litros de gua.
PARA O PISO DO CRIADOURO, GAIOLAS. GUA DE BEBER E VERDURAS:
Utilizar soluo de BIOCID, seguindo instrues da embalagem.
Na higienizao do piso e paredes do criadouro, lavar com gua e sabo.
Aps o enxge e secagem, aplicar soluo de BIOCID e, quando estiver
completamente seco, aplicar K-OBIOL ou K-OTHRINE em p.
PARA OS EQUIPAMENTOS:Tudo o que usado na criao, como bebedouro, bacias, poleiros, peneiras,
etc... deve ser desinfetado periodicamente. Por exemplo, uma peneira usada no
preparo da farinhada, por mais limpa que aparentemente esteja, contm resduos ricos
em nutrientes que daro origem ao desenvolvimento das mais diversas bactrias e
fungos, devendo, portanto, assim como os demais utenslios e acessrios, ser
desinfetada uma vez por semana.
BEBEDOUROS:Alm da troca diria da gua, devem ser desinfetados uma vez por semana,
permanecendo de molho numa soluo de gua com cloro por 8 horas, na seguinte
proporo: cloro lquido 10 ml / 5 l de gua - cloro em p (granulado) 1 g / 10 l de gua.
Para tal procedimento, aconselhvel 2 jogos de bebedouros.
POLEIROS:
Devero ser raspados pelo menos uma vez por ms e colocados numa
soluo, conforme indicao para os bebedouros.
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Depois da desinfeco, os poleiros devero ser secados no forno (normal ou
microondas) para eliminao da umidade concentrada no centro da madeira, que
passar para os ps dos pssaros quando estes permanecerem estticos durante a
noite, podendo ocasionar o aparecimento de fungos. No microondas o tempo poder
ser de 5 minutos aproximadamente (citado apenas como referncia). Tal como os
bebedouros, necessrio poleiros de reserva.
GRADES:
Aps lavagem com gua e sabo, devem ser imersas em soluo de cloro
ou BIOCID durante 7/8 horas. O segundo produto mais eficiente.
NINHOS:
A parte plstica de fcil desinfeco, procedendo-se como o indicado para
os bebedouros e poleiros. O forro (de corda, croch, etc.), entretanto, a parte que
requer maior ateno, devendo, aps a lavagem normal e secagem ao sol, ser
desinfetado e levado ao forno. Usa-se o BIOCID para a desinfeco. O ideal seria que
fossem usados forros descartveis.
A estopa cortada em crculo e presa no fundo da parte plstica por um
percevejo de centro para fora aconselhvel.
O saco de estopa, fornecido aos pssaros para a feitura dos ninhos, tambm
deve ser desinfetado. O melhor mtodo o da fervura. aps a secagem, passar a ferro
para facilitar no momento do corte. Lembramos que os forros de corda no soaconselhveis devido difcil limpeza e desinfeco total. Toda vez que o forro for
colocado, dever ser polvilhado com K-OBIOL ou K-OTHRINE para evitar o
aparecimento de piolho. A fmea ao se acomodar no ninho espalhar o p.
Quando esta coar o ouvido seguidamente estar tentando expulsar os
piolhos, que em desespero se esconderam do veneno.
HIGIENE PESSOAL:
Para a lavagem das mos recomenda-se o sabonete de limpeza PROTEX,que bactericida.
A limpeza das mos, membros, sola do sapato, etc... so fundamentais,
principalmente aps a manipulao de pssaros doentes ou mortos, visitas a outros
criadouros e exposies de animais, etc...
Separar ou eliminar imediatamente os pssaros doentes ou irrecuperveis
inevitvel. Embora isto parea cruel, deve-se ponderar que a sade do plantel o mais
importante.
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Outro inconveniente, notado em alguns criadouros, a colocao de
embalagens de ovos de galinha nas proximidades dos pssaros. Essas embalagens
podero, na maioria das vezes ser veculos de bactrias, pois provm de condies
pouco recomendveis.
OVOS:
Devero ser cozidos por 20 minutos para que se livrem totalmente de
possveis bactrias. As cascas sero de grande valia para o fornecimento de clcio
para os pssaros. Devem ser administrados aps triturao e mistura com areia
esterilizada.
VAZIO SANITRIO:
Consiste na desinfeco do criadouro uma vez por ano, retirando tudo do
local (inclusive os pssaros) durante um ms, para quebrar o ciclo bacteriolgico. Este
um procedimento de difcil execuo, uma vez que a maioria dos criadores no
dispe de 2 compartimentos para separar os pssaros.
DIVERSOS CUIDADOS ESPECIAIS
GUA - deve ser filtrada e trocada diariamente.
BEBEDOUROS - devem ser automticos, para evitar o contato das fezes com agua e lava-los diariamente.
ALIMENTOS - no misturar no mesmo recipiente diversos alimentos, devem sersempre frescos e as sementes servidas vontade.
VERDURAS - Devem ser bem lavadas e servidas frescas, devemos utilizar: couve,espinafre, escarola, almeiro e chicria. NUNCA devemos utilizar alface quepoderia ser fatal, provocando diarria.
FRUTAS - Devemos utilizar: ma e laranja.
COMEDOUROS - devem ser lavados todas as vezes em que trocarmos osalimentos.
GAIOLAS - no expor s correntes de ar, devem ser colocadas em local de boaclaridade.
HIGIENE- Mantenha a gaiola sempre limpa, para evitar o contato do pssaro comsuas fezes, a maioria das pessoas utiliza o revestimento do fundo com papel jornalo que facilita a limpeza, nestes casos o fundo deve ser lavado semanalmente.
POLEIROS - Devem ser limpos e desinfetado a cada 15 ou 20 dias, para evitaraparecimento de piolho.
BANHEIRAS - Devem ser colocadas pela manh e retirada aps o banho.19
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BANHO DE SOL - Os pssaros devem ser submetidos a um banho de Soldiariamente pela manh at s 10 horas. Caso no seja possvel, deve sersubmetido pelo menos 2 vezes por semana.
PROBITICOS
Poucos so os que tinham conhecimento da existncia de destes
"milagrosos" produtos, aparentando alguma surpresa e desconfiana quanto aos
benefcios que os mesmos trazem para as suas aves, atravs da sua utilizao
peridica.
Convencido que a ao dos Probiticos Protetores, face grande evoluo
que tem tido nos ltimos anos, tendo como seu pioneiro o Lactobacillus Acidophillus
(conhecidos por Fermentos Lcteos ou Protenas do Lacto Soro), e as Vitaminas E e C,
associadas aos beta-carotenos, no campo dos Probiticos Antioxidantes,
revolucionaro a terapia das enfermidades das aves, no campo preventivo e do
tratamento, a exemplo do que aconteceu com os antibiticos e outros congneres a
mais de quarenta anos atrs.
Os Probiticos, aps alguns anos de estudo, tm evoludo muitssimo em
pouco tempo, dai o aparecimento de uma grande variedade de Lactobacilos
(Acidophilus, Plantarum, Bulgaricus, etc.), que associados por exemplo, aos
Streptococcus thertnophi/us, Enterococcus faecium, e, ainda a Amilasa bacteriana e
Proteasa fngica, possuem no s uma ao repositora, como protetora da
proliferao de bactrias e fungos intestinais, prejudiciais a uma vida sadia das
queridas aves.
A sua utilizao est indicada, sem quaisquer restries e contra indicaes,
quando existe um desequilbrio da microflora intestinal, desequilbrio esse provocado
principalmente pelo uso de Antibiticos, Sulfonamidas e Antiparasitrios, assim como oStress provocado por vrios fatores, como a muda da pena, vacinaes, reproduo,
transporte para e de exposies, mudana de instalaes, diarrias, na to conhecido
sndrome "doena da faca", preveno de cndidas e da terrvel proventriculite, e todo
o tipo de doenas.
Nas doenas, os grmens patognicos liberam toxinas que danificam a
microflora intestinal, para alm de outros fenmenos ligados prpria fisiologia do
intestino e ao fluxo alimentar que arrastam a microflora para o exterior, atravs das
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fezes. Tambm, a mudana repentina da dieta alimentar e do tipo de gua, podero
provocar distrbios da microflora intestinal.
De uma forma simplista, poderemos dizer que, enquanto existir uma
microflora sadia nos intestinos, no haver espao para a entrada de bactrias
patognicas, como Salmonelas, Colibaciloa, Cndidas, etc.
Da, sempre que existir indicaes de debilidade das aves, haver em
primeiro lugar que repor ento toda a microflora, que na grande maioria dos casos ser
suficiente a utilizao de Probiticos, sem necessidade de recorrer a outros produtos
farmacuticos como os antibiticos, antiparasitrios. etc.
Tambm, quando do uso destes frmacos, para evitar os efeitos nefastos
que os mesmos produzem no organismo em geral, paralelamente devero ser usados
os Probiticos, sendo os Antioxidantes responsveis estimulantes do sistema
imunolgico, e os Protetores os repositores da microflora ento destruda.
QUE SO OS PROBITICOS
a) - Probiticos Antioxidantes: So estimuladores e revigoradores do
sistema imunolgico de todos os seres vivos, baseados nas Vitaminas E e C (em doses
elevadas) e beta-carotenos (alfatocoferol)
b) - Probiticos Protetores: So bactrias e leveduras cultivadas em
condies laboratoriais, com utilizao na reposio do equilbrio da microflora
intestinal, ao servio de todos os animais.
Para os mais curiosos, poderemos acrescentar que o termo Probitico,
deriva do grego e tem um significado em Portugus correspondente a: "em favor da
vida".
OS PROBITICOS ANTIOXIDANTES
Passemos ento a desenvolver o tema dos Probiticos Antioxidantes,
falando um pouco das j to conhecidas Vitaminas C e E e sua ao conjunta com os
beta-carotenos (provitamina), mas que estou certo existir sempre mais uma ou outra
novidade de interesse, aps mais alguns anos de estudo de importantes laboratrios
mundiais.
Esta poderosa associao vitamnica produz uma reao antioxidativa no
organismo das aves e todos os animais, que evita o deterioramento das membranas
celulares, aumentando ao mesmo tempo as defesas naturais do organismo.
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A Vitamina C (cido ascrbico) uma supervitamina hidrossolvel, a mais
importante do organismo. No sistema imunolgico estimula as clulas das defesas,
um importante antioxidante que captura radicais livres (partculas extremamente
perigosas e agressivas do organismo) protegendo o organismo de substncias txicas
do meio ambiente. Tambm aumenta o nvel das imunoglobulinas do sistema
imunolgico. Colabora com vrios enzimas que no fgado tornam inofensivos os
produtos txicos e os medicamentos, acelerando a eliminao das substancias
estranhas.
Sem a Vitamina C, nem as hormonais sexuais, nem as do stress, adrenalina
e noradrenalina podem ser sintetizadas. Quando o organismo est bem nutrido de
Vitamina C, as infeces bacterianas e virais no se desenvolvem com tanta gravidade
e desaparecem mais depressa.
A Vitamina E, lipossolvel, nada mais nada menos que a "grelha protetorado organismo", sendo a sua funo principal evitar a destruio pelos radicais livres de
estruturas sensveis como os glbulos vermelhos, os cidos gordos e a Vitamina A. Em
doses elevadas (mas cuidadosamente controladas), a Vitamina E aumenta o nmero
de clulas que sintetizam a ao dos anticorpos, estimulando a reao do sistema
imunolgico.
O melhor para o organismo a Vitamina E pura (tocoferol) e no o acetato
de Vitamina E (acetato de tocoferol). Esta no deve ser tomada conjuntamente com oferro, pois estes dois inativam-se mutuamente no fgado.
Os lipossolveis, nada mais nada menos que a "grelha protetora do
organismo", sendo a sua funo principal evitar a destruio pelo radicais livres de
estruturas sensveis como os glbulos vermelhos, os cidos gordos e a Vitamina A. Em
doses elevadas (mas cuidadosamente controladas), a Vitamina E aumenta o nmero
de clulas que sintetizam a ao dos anticorpos, estimulando a reao do sistema
imunolgico.Os beta-carotenos representam para o organismo o seu guarda-sol interno.
Uma parte dos beta-carotenos transformado em Vitamina A pelo organismo, quando
este tem carncia desta vitamina.
Como as Vitaminas E e C, so estes um poderoso antioxidante, estimulando
a resposta imunitria do organismo. Dever no entanto ter-se em considerao que
quando administrado em excesso, os beta-carotenos em situaes de fraqueza das
aves e outros seres vivos, aumentam o volume do fgado, provocando perda de peso e
queda da tenso arterial.
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Na poca da muda da pena, em aves que no se pretenda colorir, substitui-
se os beta-carotenos por vitamina A.
OS PROBITICOS PROTETORES
Definindo um pouco mais este grupo de Probiticos, poderemos acrescentar
que so os melhores recolonizadores da microflora intestinal, que, quando usados deforma regular particularmente nos casos j anteriormente indicados, mantm-na
sempre de forma eficiente e protegem-na de bactrias e fungos, provocados por
fermentaes de papas, sementes deterioradas, elevado grau de umidade relativa,
calor exagerado que transforma a gua dos bebedouros num caldo de culturas
bacterianas, etc. etc.
Estes so constitudos por microrganismos, que sendo administrado s aves
e outros animais, uns atravs da gua (os solveis) outros atravs das papas (os nosolveis) - papa de criao, muda ou de manuteno - modificam de forma positiva
toda a flora acidfila intestinal e atua como uma barreira defensiva tentativa de
colonizao dos mesmos por parte dos grmens patognicos indesejveis.
Estes Probiticos Protetores aquando de infeces vricas, bacterianas e
fngicas, atuam provocando um aumento da acidez, devida sntese do cido lctico,
diminuindo o pH do intestino, criando condies que so desfavorveis ao
desenvolvimento dos grmens.
ADMINISTRAO E DOSIFICAO
Dada a ausncia total de toxidade e contra-indicaes, dos Probiticos,
praticamente no ha necessidade de recorrer a conselho de um Veterinrio para
indicar a sua utilizao. Outrossim parece ser fundamental o seu uso na dieta habitual
das aves, pois se tivermos em conta que diariamente administramos com a comida e
com a bebida grande quantidade de substncias conservantes e bactericidas como por
exemplo o cloro, para alm dos preventivos e tratamentos antibiticos que
assiduamente se efetuam, por vezes, por tudo e por nada.
a) - Na preparao dos reprodutores: administrar 3 dias por semana;
b) - Nas criaes: pela prtica, dever ser usado nos primeiros 15 dias
de vida, nas papas de criao (para os pais e filhotes), depois, com
intervalo mximo de 5 dias, administrar sempre mais 5 dias
seguidos;
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e) - Na separao dos filhotes: 3 dias por semana, prevenindo o
aparecimento da Proventriculites, Cndidas e perturbaes
intestinais pela mudana de alimentao;
d) - Na muda da pena: 3 dias por semana, durante toda a poca da
muda da pena;
e) - Na poca das exposies: 5 dias antes das exposies e 5 dias
aps a vinda das aves dessas exposies;
f) - No defeso: administrar 5 dias seguidos por ms;
g) - Em situaes de doena: sempre que administrar frmacos
(antibiticos, antiparasitrios, etc.), at ao completo
restabelecimento das aves.
EM RESUMO:
Probiticos so aditivos constitudos por microorganismos vivos, que
beneficiam o hospedeiro atravs da melhoria no equilbrio da microflora intestinal. Os
Probiticos atuam basicamente inibindo a proliferao de bactrias patognicas por
excluso competitiva, ou seja, na competio por stios de adeso s clulas do
epitlio do intestino delgado.
Prebiticos so ingredientes no digerveis na parte superior do tratogastrointestinal, que beneficiam o indivduo pela estimulao seletiva de crescimento
ou atividade de espcies de bactrias j residentes nos intestino e que promovem o
bom funcionamento do trato intestinal.
Simbiticos denominao dada ao produto que contm tanto ingredientes
Probiticos como Prebiticos.
A utilizao destes produtos em pssaros j realidade e representa um
grande avano nos cuidados para uma manuteno adequada e agradvel.A IMPORTNCIA DA MICROFLORA INTESTINAL
Coloca-se ento a questo: - a microflora intestinal e assim to importante?
De fato, a microflora essencial para a decomposio das substncias
alimentares que no foram digeridas, integridade das paredes intestinais, produo de
vitaminas, particularmente do grupo B e cidos gordos, estmulo resposta imunitria,
reduo do nvel do colesterol no sangue das aves e proteo contra microrganismos
patognicos.O intestino parte importante do sistema imunolgico, existem inmeras
doenas que so causadas pelo seu mau funcionamento e pela debilidade imunitria a24
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que d origem. Assim, o saneamento do intestino faz-se no s atravs do combate
aos microrganismos indesejveis (com antibiticos, sulfonanidas e anti-parisitrios),
mas tambm por meio da reposio da fora bacteriana natural - microflora - com
Probiticos. Tambm colaboram para manter um intestino em forma, os alimentos ricos
em fibras, po integral, germe de trigo, linhaa (cuidado com as sementes ranosas),
legumes e fruta (mas cuidado com os pesticidas e fermentaes), tudo isto claro, numa
combinao equilibrada com os outros alimentos.
SEMENTES
O Canrio como qualquer ser vivo, ingere alimentos para fazer funcionar seu
organismo, isto : para manter a temperatura do corpo, fazer o metabolismo funcionar,
repor tecidos, trocar penas, se movimentar, se reproduzir, etc, etc.
So pssaros granvoros e, portanto, as sementes representam a parte mais
importante de sua dieta, que deve ser complementada por uma rao, antigamente
chamada de farinhada. Juntos, sementes e rao, devem prover e adequar os
alimentos fornecidos s diferentes necessidades de nossos pssaros.
A mistura de sementes deve ser a mistura de criao, isto e, diferente da
mistura de repouso. A composio desta mistura nos foi dada por um tcnico que
conhece o mundo dos canrios. Ele colabora na fabricao de uma rao utilizada em
muitos pases.
A composio desta mistura de criao e a seguinte:
- 53% de farelo de milheto;
- 30% de nabo doce;
- 3% de cnhamo;
- 5% de Nger;
- 3% de linhaa; e
- 6% de aveia descascada.Os criadores observam que os filhotes criados com sementes crescem
geralmente mais rpidos.
Em conseqncia, para uma tigela de rao (250 gramas) coloque 4
colheres das de sopa de uma mistura de sementes, constituda de:
- 1 parte de papoula;
- 1 parte de cnhamo;
- 4 partes de niger; e- 4 partes de aveia.
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Acrescente a isto uma colher das de sopa de GermalyneOR (comprado em
farmcia) e voc ficara agradavelmente surpreso de que os pssaros, principalmente
aqueles conhecidos como os mais delicados, como os inos e acetinados devero
receber o anel j no 5 dia. Se voc no ficar atento o 6 ou 7 dia ser tardio para muito
destes filhotes.
ASPECTOS NUTRICIONAIS DAS SEMENTES
Alpiste : Como j sabemos o alpiste a principal semente usada na dieta do
canrio, deve entrar na mistura com, pelo menos, 60% do total. Sua composio
rica em protenas, hidrato de carbono, lipdios, vitaminas B1 e E, etc.
Os hidratos de carbono produzem calorias, mantendo a sade da ave, facilitando adigesto.
Aveia : um excelente provedor de energia, muito rico em amido, e especialmente
rico em lisina e cistina, dois dos principais aminocidos essenciais. Deve ser
utilizada no balanceamento da mistura como o principal provedor de Carboidratos
exercendo ao benfica sobre o aparelho digestivo, semelhante ao gro de trigo e
arroz com casca. O risco desta semente a alta manifestao de fungos e outras
formas de vida indesejveis, que podem causar srios danos sade dospssaros.
Colza : Uma semente rica em protenas, tima para o desenvolvimento da glndula
tireide, msculos, penas, vsceras, tendes, possui ainda hidrato de carbono,
vitaminas, uma semente oleosa e gordurosa, semente de cor escura, em forma de
esfera.
Nger : Uma semente muito apreciada pelo nossos pssaros, tem elevado teor de
Protenas e Gorduras, como a colza esta tambm uma semente escura ecomprida, recomendada mais na poca de criao mas podendo ser fornecida o
ano todo, tambm possui bastante leo, sendo um bom fortificante das matrias
corantes dos canrios.
Linhaa : Tambm bastante oleosa, rica em protenas, recomendada ser
fornecida as aves na poca de muda de pena, pois acentua o brilho das penas.
Nabo : utilizado tambm nos canrios de canto, uma semente macia, bem
oleosa, rica em gordura e hidrato de carbono.
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PROTENAS X CARBOIDRATOS X LIPDEOS
Protenas: So compostos nitrogenados, absolutamente necessrios aos processos
metablicos de crescimento, reposio de tecido, formao de matria viva, massa
muscular, esqueleto, muda de penas, etc. Suas necessidades em perodos de
repouso so crticas para o sucesso da criao.
Carboidratos: So os provedores de energia para o organismo, sendo necessrios
para prover calor, fazer funcionar o organismo, enfim, o combustvel da mquina
chamada Canrio.
Lipdios: So as gorduras, ( graxas ou Extrato de etreo ). So compostos com alta
carga de energia ( 2,25 vezes mais que os carboidratos ). em forma de gordura
que as aves e os outros animais armazenam energia no corpo para atender s
situaes de carncia alimentar.
COMPOSIO MDIA DAS SEMENTES
SEMENTES PROTENAS % CARBOIDRATOS % LIPDEOS %
Alpiste 15 50 45Aveia 11 65 9Colza 19 19 43Niger 22 19 39
Linhaa 24 25 36Nabo 20 13 40
OS VALORES ESTO EM GRAMAS.
Semente Primavera Vero Outono Inverno
Alpiste 700 700 1000 800Aveia 150 100 100 150Colza 100 150 150 150Niger 200 100 150 200
Linhaa 100 100 150 150Nabo 150 100 100 100
Padronize sua alimentao e desde que esteja dando certo no mude.
Existem milhares de frmulas, voc acabar adotando a sua prpria de acordo com
suas convenincias.
Uma mistura de sementes ideal obedece a proporo de:
- 5 partes de alpiste;
- 1 parte de colza;
- 1 parte de nger;
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- 1 parte de linhaa;
- 1 parte de aveia; e
- 1 parte de nabo.
VITAMINAS
Melhor aquelas que so adicionadas na farinhada. As misturadas gua
podem servir como meio de cultura de fungos.
As vitaminas so imprescindveis para a manuteno do perfeito
funcionamento do organismo. Elas favorecem a assimilao dos alimentos, so
importantes para o crescimento e para a fertilidade. Influem na plumagem e na
resistncia orgnica. Cada vitamina responsvel por uma funo especfica, e a
carncia de uma delas gera problemas que afetam todo o organismo.
Vitamina A: Essencialmente para o crescimento da ave atua sobre a audio e o
equilbrio da ave e viso.
Encontra-se nas verduras, na casca de ma, cenoura gema de ovo e no leo de
fgado de bacalhau.
Vitamina B: Atua no sistema nervoso, previne doenas do fgado, rins e corao.
Encontra-se na levedura de cerveja, trigo, cascas das sementes, verduras, gema de
ovo, tomate.
Vitamina B1: Atua no desenvolvimento muscular, sistema nervoso, postura e
desenvolvimento do embrio.
Encontra-se na ma, gema de ovo.
Vitamina B2: Atua nos ovos, dando maior fertilidade, crescimento dos filhotes esistema nervoso, a falta pode causar raquitismo e o peso baixo.
Encontra-se no alpiste, gema de ovo, leite, leo de fgado de bacalhau.
Vitamina B3: Fortifica e mantm a textura da pela.
Encontra-se na gema de ovo e nas sementes.
Vitamina B6: Atua sobre o fgado, sistema nervoso, crescimento e a pele.
Encontra-se nos cereais, almeiro e gema de ovo.
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Vitamina B12: Necessria no crescimento e nascimento dos filhotes.
Encontra-se nos complexos vitamnicos como: farinha de peixe, complexo B, Vitamina
A, D , Gerval em p e Terragran.
Vitamina C: Previne das enfermidades infecciosas no aparelho respiratrio.
Encontra-se nas frutas frescas, alimento verde.
Vitamina D: Atua na boa formao ssea, combate o raquitismo.
Encontra-se na natureza atravs dos raios solares, no leo de fgado de bacalhau,
gema de ovo e verduras.
Vitamina E: Atua na reproduo, ajudando numa boa fecundao dos ovos.
Encontra-se no leo de germe de trigo, gema de ovo e verduras.
Clcio: Um forte componente para a formao e reforo do esqueleto, e do aparelho
reprodutor das fmeas.
Encontra-se no osso modo, farinha de ostra e nos ossos de peixe.
ALGUMAS RECEITAS DE FARINHADAS
A pedido de vrios visitantes deste site e a vrias pergunta sobre o que
farinha e como fazer uma farinha caseira, destacamos aqui algumas receitas:
Aconselhamos que o criador procure em sua regio, criadores que j
aplicam as farinhadas aos seus canrios, para obter informaes sobre a quantidade
de cada produto, pois o clima diferente em certas parte do pas.
FARINHADA "A"(rao bsica)
500 gr. farinha de rosca200 gr. farinha de milho branco
150 gr. Aveia em p100 gr. Neston
050 gr. Gerval em p001 gr. de Sal
FARINHADA "B"
500 gr. Germe de trigo
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500 gr. Farelo de trigo200 gr.Aveia em p
200 gr, Fub (branco)2 Colheres de sopa de mel
2 gr, de sal
FARINHADA "C'
500 gr. Biscoitos Crem Crack400 gr. Aveia instantnea Quaker
1000 gr Fub granja granfino500 gr. Neston
400 gr. Gerval em p (baunilha)1000 gr. Farinha Lactea Nestle
100 gr. Farinha Centeio100 gr. Farinha trigo integral
1 vidro de "clcio" "D Rodoxon"4 gr. sal
FARINHADA "D"
500 gr. Farinha de rosca100 gr. Farinha de milho branco
100 gr. Farinha de trigo150 gr. colza100 gr. Nger
FARINHADA "E"
500 gr. Farinha de rosca100 gr. Farinha de aveia
2(duas) colheres de sopa de germe de trigo torrado2(duas) colheres de sopa de neston ou farinha lctea
1 (uma) colher de ch de erva doce
FARINHADA "F"
2 kg Farinha de rosca seca1kg Smola de milho250 gr Germe de trigo torrado
1 colher de ch Vitamina E em p1 colher de sobremesa rasa Acetil Metionina3 colheres de sopa Dextrol ou Glicose em p
1 colher de caf TM 3+3
Para as frmulas de farinhada acima pode se aplicar para cada 1 quilo de
farinhada 30 gr. de premix.
Somente nesta farinhada "D", acrescentar um copo americano de arrozcozido (sem tempero) e passado na peneira, adiciona-se este arroz a 3 colheres de
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sopa da farinhada, se o criador quiser pode-se acrescentar uma gema de ovo cozida e
passada na peneira.
Alguns criadores afirmam se administrarmos apenas a gema do ovo cozido
diminui a escamao nos ps das aves.
Uma mistura de 2 colheres de farinhada para um ovo cozido, em mdia
alimentamos 6 casais.
NOTA: As farinhadas devem ser administradas aos pssaros juntamente com: Para
cada ovo cozido passado na peneira ou processado em mix, junta-se duas colheres de
sopa da farinhada. Dois meses que antecede a poca de criao aconselhvel
colocar 3 gotas de leo de fgado de bacalhau, para cada ovo a ser misturado a
farinhada.
COMO AVALIAR UM CANRIO DE COR
A reunio harmnica de todos os caracteres "ideais" em um mesmo canrio
o que se poderia chamar de "sucesso absoluto". Porm, isto no to fcil. Deve-se,
ento aprender a observar bem o exemplar sob mira, comparando-o com o maior
nmero para que se possa realmente selecionar um bom espcime.
Como nem sempre todos os detalhes so possveis de se encontrar em uma
mesma ave, oportuno avaliar-se conjuntamente as qualidades do casal que se
pretende formar. Pode-se, assim, obter em ambos, complementarmente, os aspectos
desejados, cujo conjunto certamente se manifestar na prole, por inteiro.
A partir da trabalha-se em funo do padro que se pretenda alcanar.
Basicamente, tem-se como necessria, em um bom exemplar, as seguintes
qualificaes:
CABEA: deve ser arredondada, perfeitamente harmnica com o bico e o
pescoo, os olhos bem centrais, devem ser redondos e transmitir vivacidade.
BICO: este deve Ter a cor do canrio (claro ou escuro), ser curto e largo em
sua base. No aspecto da cor, exceo se abre, apenas, para os marfins, gatas,
canelas, pastis e isabis.
PESCOO: em forma de cilindro e curto, compondo em harmonia com o
trax e a cabea.
PEITO: largo e arredondado, combinando com o resto do corpo.
DORSO: reto, em linha com o pescoo e a cauda.
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ASAS: perfiladas e aderentes ao corpo, sem entrecruzamento e sem
exagero na cobertura da base da cauda.
CAUDA: unida e em forma de "M", em linha reto com o dorso.
PATAS: ausncia de escamas e sem exposio de msculos, na cor do
pssaros (linha clara ou escura).
PLUMAGEM: sem falhas cromticas, compacta, brilhante e sedosa, com
pureza e intensidade de cor.
TAMANHO: entre 13 e 15 centmetros, medidos da base do bico ao final da
cauda.
De resto, recomendvel saber-se algumas informaes acerca da origem
do pssaro e, se adulto, quanto ao seu desempenho como reprodutor, se j o foi.