Apostila Anatomia

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Desenho anatômico dos m úsculos humanos da Encyclopédie . Anatomia humana Origem: Wikipédia, a enciclopédia  livre. Anatomia humana é um campo especial dentro da anatomia. Ele estuda grandes estruturas e sistemas do corpo humano, deixando o estudo de tecidos para a histologia e das células para a citologia.  O corpo human o, como n o corpo de todos os animais, consiste de sis temas, que são formados de órgãos, que são constit uídos de tecidos, que por sua vez são formados de células. Os princípios de pesquisa podem ser a anatomia descritiva , quando analisa- se e descreve-se os órgã os baseado nos tecidos  bi ol óg i cos qu e o compõem ou pode ainda ser adotado o critério da anatom ia topográfica, quando analisa-se e descreve-se os órgãos co m base em sua locali zação no c orpo (regi ão corpo ral). É através da dissecação (ou dissecção) e de outras técnicas adjacentes que se consegue visualizar, analisar e estudar cad a  part e do corpo h u m an o. Veja o artigo história da anatomia para detalhes a respeito d o desenvolvimento desta área, incluindo a anatomia humana. Índice 1 Estudando a anatomia humana 2 Divisão do corpo humano 2.1 Gr upos regionais 2.2 Sistemas do corpo humano 3 Características externas 4 Órgãos internos 5 Anatomia do Cérebro 6 O corpo humano na filosofia 7 O corpo humano nas artes 8 Ver também 9 Ligações externas Estudando a anatomia humana Certas profissões, especialmente a medicina e a fisioterapia, requerem um estudo aprofundado da anatomia humana. A anatomia humana pode ser dividida em duas principais subdisciplinas: anatomia humana regional e anatomia humana sistemática normal (descritiva).

Transcript of Apostila Anatomia

  • Desenho anatmico dos msculos

    humanos da Encyclopdie.

    Anatomia humana

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Anatomia humana um campo especial dentro da anatomia.Ele estuda grandes estruturas e sistemas do corpo humano,deixando o estudo de tecidos para a histologia e das clulas paraa citologia. O corpo humano, como no corpo de todos osanimais, consiste de sistemas, que so formados de rgos, queso constitudos de tecidos, que por sua vez so formados declulas.

    Os princpios de pesquisa podem ser a anatomia descritiva,quando analisa-se e descreve-se os rgos baseado nos tecidosbiolgicos que o compem ou pode ainda ser adotado o critrioda anatomia topogrfica, quando analisa-se e descreve-se osrgos com base em sua localizao no corpo (regio corporal).

    atravs da dissecao (ou disseco) e de outras tcnicasadjacentes que se consegue visualizar, analisar e estudar cadaparte do corpo humano.

    Veja o artigo histria da anatomia para detalhes a respeito dodesenvolvimento desta rea, incluindo a anatomia humana.

    ndice

    1 Estudando a anatomia humana2 Diviso do corpo humano

    2.1 Grupos regionais2.2 Sistemas do corpo humano

    3 Caractersticas externas

    4 rgos internos

    5 Anatomia do Crebro

    6 O corpo humano na filosofia

    7 O corpo humano nas artes

    8 Ver tambm

    9 Ligaes externas

    Estudando a anatomia humana

    Certas profisses, especialmente a medicina e a fisioterapia, requerem um estudo aprofundado da anatomiahumana. A anatomia humana pode ser dividida em duas principais subdisciplinas: anatomia humana regional eanatomia humana sistemtica normal (descritiva).

  • Caractersticas anatmicas bsicas de seres

    humanos do sexo masculino e feminino.

    Esqueleto

    humano.

    Diviso do corpo humano

    Classicamente o corpo humano dividido em cabea, tronco e membros. A cabea se divide em face e crnio.O tronco em pescoo, trax e abdome. Os membros em superiores e inferiores. Os membros superiores sodivididos em ombro, brao, antebrao e mo. Os membrosinferiores so divididos em quadril, coxa, perna e p.

    Grupos regionais

    Os livros de anatomia humana geralmente dividem o corpo nosseguintes grupos regionais:

    Cabea e pescoo inclui tudo que est acima da

    abertura torcica superiorMembro superior inclui a mo, antebrao, brao,

    ombro, axila, regio peitoral e regio escapular.Trax a regio do peito compreendida entre a

    abertura torcica superior e o diafragma torcicoAbdmen a parte do tronco entre o trax e a pelve.Costas a coluna vertebral e seus componentes, as

    vrtebras e os discos intervertebraisPelve e perneo sendo aquele a regio de transio

    entre tronco e membros inferiores e este a regio superficial entre snfise pbica ecccix

    Membro inferior geralmente tudo que est abaixo do ligamento inguinal,incluindo a coxa, articulao do quadril, perna e p.

    Sistemas do corpo humano

    O corpo humano pode ser subdividido, conforme a Terminologia AnatmicaInternacional (FCAT) em:

    Sistema circulatrio: circulao do sangue como corao e vasos sanguneos.Sistema digestrio: processamento do alimento com a boca, estmago e intestinos.Glndulas endcrinas: comunicao interna do corpo atravs de hormnios.

    Sistema imune: defesa do corpo contra os agentes patognicos.Tegumento comum: pele, cabelo e unhas.

    Sistema linftico: estruturas envolvidas na transferncia de linfa entre tecidos e ofluxo sanguneo.

    Sistema articular: junto com msculos e ossos proporciona mobilidade ao corpoSistema muscular: proporciona a fora necessria ao movimento do corpo.

    Sistema nervoso: coleta, transfere e processa informao com o crebro e nervos.Sistema reprodutor: os rgos sexuais.Sistema respiratrio: os rgos usados para inspirao e o pulmo.

    Sistema esqueltico: suporte estrutural e proteo atravs dos ossos.Junto com msculos e articulaesproporciona mobilidade ao corpo

    Sistema urinrio: os rins e estruturas envolvidas na produo e excreo da urina.

    Caractersticas externas

  • Nomes comuns de partes bem conhecidas do corpo humano, de cima para abaixo:

    Cabea Testa Olho Orelha Nariz Boca Lngua Dente Mandbula Face Bochecha Queixo

    Pescoo Garganta Pomo de ado Ombros

    Brao Cotovelo Pulso Mo Dedos da mo Polegar

    Coluna Peito Mama Costela

    Abdmen Umbigo rgo sexual (Pnis/Escroto ou Clitris/Vagina) Reto nus

    Quadril Ndegas Coxa Joelho Perna Panturrilha Calcanhar Tornozelo P Dedos do p

    rgos internos

    Nome comum de rgos internos, em ordem alfabtica:

    Apndice cecal Bao Bexiga Crebro Corao Duodeno Estmago Fgado Intestinodelgado Intestino grosso Olho Ouvido Ovrio Pncreas Paratireoides Pele Pituitria Prstata Pulmo Rim Suprarrenal Testculo Timo Tireoide tero Veias Vescula biliar

    Anatomia do Crebro

    Amgdala Cerebelo Crtex cerebral Hipotlamo Sistema lmbico Bulbo raquidiano Hipfise(pituitria) crnio

    O corpo humano na filosofia

    O corpo sempre foi objeto de curiosidade por ser uma engrenagem misteriosa. Esse fato levou com que cadarea do conhecimento humano apresentasse possveis definies para o corpo como seu objeto de estudo.Plato definiu o homem composto de corpo e alma. A teoria filosfica de Plato baseia-se fundamentamente naciso entre dois mundos: o inteligvel da alma e o sensvel do corpo.

    O pensamento platnico essencial para a compreenso de toda uma linhagem filosfica que valoriza o mundointeligvel em detrimento do sensvel. A alma detentora da sabedoria e o corpo a priso quando a alma dominada por ele, quando incapaz de regrar os desejos e as tendncias do mundo sensvel.

    Foucault concebeu o corpo como o lugar de todas as interdies. Todas as regras sociais tendem a construirum corpo pelo aspecto de mltiplas determinaes. J para Lacan, o corpo o espelho da mente e diz muitosobre ns mesmos. Para Nietzsche, s existe o corpo que somos; o vivido e este mais surpreendente do quea alma de outrora (Vontade de Potncia II).

    Em Michel de Certeau, encontra-se o corpo como lugar de cristalizao de todas as interdies e tambm olugar de todas as liberdades. Georges Bataille definiu o corpo como uma coisa vil, submissa e servil tal comouma pedra ou um bocado de madeira.

  • Para Descartes, o corpo enquanto organismo uma mquina tanto que tem aparelhos, enquanto Espinosa,objetivando desconstruir o dualismo mente/corpo e outras oposies binrias do iluminismo comonatureza/cultura, essncia/construo social, concebe o corpo como tecido histrico e cultural da biologia.

    Para o crtico literrio Pardal Mallet, o autor empresta o seu prprio corpo para dar corpo ao seu texto e aomesmo tempo cria dentro do texto outros corpos de pensonagens que transitam no discurso corporalromanesco, porque o texto tambm tem o seu corpo.

    Jlia Kristeva e Nancy Chodorow, adeptadas da noo de construo social e da subjetividade, o corpo deveser visto como forma positiva, marcando socialmente o masculino e o feminino. Para estas estudiosas essascategorias ajudam a entender a complexidade do ser humano.

    Para Gilles Deleuze, um corpo pode ser controlvel, j que a ele pode se atribuir sentidos lgicos. Afirmou estefilsofo que somos "mquinas desejantes". Em sua teoria, ao discorrer sobre corpos-linguagem disse que ocorpo " linguagem porque pode ocultar a palavra e encobri-la". Ivaldo Bertazzo, danarino, um instrumentode vida. A descrio do corpo psicomotora no psquica, uma unio entre psiquismo e motricidade.

    O corpo humano nas artes

    A partir dos anos 70, a body art passou a incluir o corpo enquanto sujeito do espectculo e da forma artsticaem si. Com o impulso tecnolgico, a partir dos anos 90, ocorreu uma maior auto-apropriao pelo artista doseu corpo e do corpo de outrem como sujeito e objecto da experincia esttica. Todos os dias a televiso estestampando dentro de nossas casas "vinhetas" e aberturas de novelas com efeito digital, virtual e em espao 3-D, mostrando performances corporais: o simulacro do corpo. Na actualidade o grande artista da mdiatelevisiva Hans Donner, o inventor da mulata globeleza Valria Valenssa, que o desposou e ao mesmo tempoa transformou em mulata virtual e smbolo do carnaval carioca. Numa mgica corporal, tecnolgica, miditicainditas e criativas para a televiso brasileira. Criatura e criador integram o virtual.

    Ver tambm

    AnatomiaTermos tcnicos de anatomia

    Lista de ossos do esqueleto humano

    Lista de msculos do corpo humano

    HumanoBiologia humana

    Ligaes externas

    AnatomiaOnline.com (http://www.anatomiaonline.com/)

    [1] (http://www.anatomiaonline.com/geral.htm)

    Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Anatomia_humana&oldid=39698977"

    Categoria: Anatomia humana

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    consulte as Condies de Uso.

  • O sistema circulatrio humano. Em

    vermelho, o sangue arterial. Em azul,

    o sangue venoso.

    Sistema circulatrio

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    O sistema circulatrio o sistema pelo qual so transportadosnutrientes (como aminocidos, eletrlitos e linfa), gases, hormnios,hemcias etc. para as clulas do organismo e tambm a partir delas, afim de defender o corpo contra doenas, regular a temperaturacorporal, estabilizar o pH e manter a homeostase. Faz a comunicaoentre os diversos tecidos do corpo.

    Este sistema pode ser visto, estritamente, como uma rede dedistribuio do sangue, mas alguns consideram que o sistemacirculatrio composto pelo sistema cardiovascular, que transporta osangue, e pelo sistema linftico, que distribui a linfa. Enquantohumanos, assim como outros vertebrados, apresentam sistemascardiovasculares fechados (o que significa que o sangue nunca deixaa rede de artrias, veias e capilares, em situaes fisiolgicas), algunsgrupos de invertebrados tm um sistema cardiovascular aberto. Nofilo animal mais primitivo o sistema cardiovascular ausente. Osistema linftico, por outro lado, um sistema aberto.

    Dois tipos de fluidos se movem atravs do sistema cardiovascular:sangue e linfa. O sangue, o corao e os vasos sanguneos formam osistema cardiovascular. A linfa, os linfonodos e os vasos linfticosformam o sistema linftico. O sistema cardiovascular e o sistemalinftico, coletivamente, do origem ao sistema circulatrio.

    ndice

    1 Funes

    1.1 Ausncia de sistema circulatrio

    1.2 Sistema circulatrio aberto (ou lacunar)

    1.3 Sistema circulatrio completo

    1.4 Sistema circulatrio fechado

    1.5 Sistema circulatrio fechado e com sangue

    completo

    2 Sistema circulatrio no ser humano

    2.1 Circulao pulmonar

    2.2 Circulao sistmica2.3 Circulao coronria

    2.4 Corao

    2.5 Sistema cardiovascular fechado

    2.6 Outras definies

    3 Mecanismos da circulao sangunea

    3.1 Mecanismos gerais do sistema cardiovascular

    4 Tcnicas de medida

    1

    2

    3

    1

  • 5 Notas6 Referncias

    7 Bibliografia

    8 Ver tambm

    9 Ligaes externas

    Funes

    O sistema circulatrio responsvel por conduzir elementos essenciais para todos os tecidos do corpo:oxignio para as clulas, hormnios (que so liberados pelas glndulas endcrinas) para os tecidos, conduode dixido de carbono para sua eliminao nos pulmes, coleta de excretas metablicos e celulares, entregadesses rejeitos nos rgos excretores, como os rins. Alm disso, apresenta importante papel no sistemaimunolgico de defesa contra infeces, na termorregulao (acima da temperatura normal, efetua avasodilatao dos vasos perifricos e, abaixo dela, produz vasoconstrio perifrica). O transporte denutrientes desde os locais de absoro at as clulas dos diferentes rgos tambm realizado por estesistema. De modo geral, o sistema circulatrio mantm as clulas em condies adequadas para que consigamsobreviver e desempenhar suas funes individuais da melhor maneira, portanto permite a manuteno dahomeostase.

    Ausncia de sistema circulatrio

    Certos animais invertebrados no apresentam sistema circulatrio. Os nutrientes, gases e excretas sotransportados por outras vias. A ausncia de um sistema organizado de transporte s suportada por animaisde dimenses reduzidas, ou seja, com elevada relao S/V (superfcie/volume corporais), o que encontradoem porferos, cnidrios (ou celenterados), platelmintos, nematdeos (ou nematelmintos) e em algunsequinodermos.

    Porferos apresentam difuso das substncias de clula a clula. Nos cnidrios, a distribuio dos nutrientes feita diretamente pela cavidade gastrovascular. Animais como a planria (classe Tuberllaria), do filo dosplatelmintos, apresentam um intestino ramificado que faz o transporte das substncias para todas as clulas. Osnematdeos contam com o fluido de sua cavidade pseudocelomtica para distribuir os nutrientes pelo corpo.Por fim, os equinodermos podem apresentar um sistema circulatrio muito reduzido ou ausente, sendo assubstncias distribuidas pelo organismo atravs do fluido celomtico.

    Sistema circulatrio aberto (ou lacunar)

    Este tipo de sistema circulatrio no apresenta capilares nem veias; um ou mais coraes, com 2 ou 3 cmaras(aurculas e ventrculos), bombeiam o sangue (hemolinfa um nome mais apropriado para esse caso, pois noh a presena de pigmento respiratrio, como no sangue) por um vaso dorsal. O sangue ento dirige-se paracavidades chamadas seios ou lacunas (que constituem a hemocele), localizadas na massa visceral ou manto, eretorna quando o corao relaxa, atravs de orifcios chamados ostolos. Recebe o nome de sistemacirculatrio aberto, porque nem todo o trajeto do sangue percorrido dentro de vasos. O sistema circulatriodos artrpodes e da maioria dos moluscos, exceto os cefalpodes, aberto. Os protocordados (urocordadose cefalocordados) tambm possuem circulao aberta.

    Os artrpodes, em geral, apresentam um corao tubular dorsal que impulsiona a hemolinfa para as artrias,seguindo para as cavidades (lacunas) da hemocele e retornando, posteriormente, para o corao. Pode haver apresena de um corao acessrio em alguns insetos, que ajuda a impulsionar a hemolinfa para as asas e

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  • Sistema circulatrio completo

    extremidades. Nos crustceos, a hemolinfa apresenta pigmentos respiratrios, praticando, alm da distribuiode nutrientes e o recolhimento de excretas metablicos, o transporte de gases.

    O sistema circulatrio dos moluscos apresenta um corao contrtil, constitudo por msculos, que impulsiona osangue para as artrias, que terminaro nas lacunas da hemocele, onde o sangue entra em contato com ostecidos do corpo. Dali o sangue conduzido pelas veias de volta para o corao. O sangue dos moluscoscontm pigmentos respiratrios e, portanto, alm de transportar os nutrientes e os excretas, leva os gases darespirao. Os moluscos da classe Cephalopoda, como as lulas e os polvos, apresentam sistema circulatriofechado.

    Os urocordados, tambm conhecidos como tunicados, possuem, na base de sua faringe, um corao quebombeia o sangue para vasos sanguneos, que terminam em lacunas. Existem vasos que se direcionam para asbrnquias desses animais, onde ocorrem a trocas gasosas. J os cefalocordados, como o anfioxo, contam comuma artria ventral contrtil que impulsiona o sangue para os vasos das fendas branquiais, seguindo, depois,para a regio dorsal para banhar os rgos e os msculos. O sangue, ento, passa a circular em lacunas, at serconduzido pelas veias artria ventral.

    Sistema circulatrio completo

    Um sistema circulatrio diz-se completo quando o sangue venososepara-se completamente do sangue arterial.

    Sistema circulatrio fechado

    Um sistema circulatrio dito fechado quando o sangue circulasempre dentro de vasos sanguneos. Este sistema composto por umlquido que leva nutrientes s clulas e elimina seus resduos. Olquido, bombeado pelo corao, pode ser incolor, chamado dehemolinfa (presente nos insetos) ou plasma (chamado sangue). Nosseres humanos, assim como nos outros vertebrados, o sangue estem sistema fechado formado pelo corao, artrias, arterolas,capilares, vnulas e veias. A circulao fechada tambm encontradanos aneldeos e nos moluscos da classe Cephalopoda.

    Sistema circulatrio fechado e com sangue completo

    O sistema circulatrio fechado e com sangue em todos os seres do subfilo dos vertebrados (dividido em seteclasses, trs classes de peixes, e as outras de anfbios, rpteis, aves e mamferos), exceto nos ciclostomados

    (peixe-bruxa e lampreia) alm dos aneldeos e cefalpodes, na qual o sangue nunca sai da rede de vasossanguneos composta por veias, artrias e capilares.

    No peixe, o sistema circulatrio simples; o sangue sai do corao, circula pelas brnquias (onde o sangue oxigenado), pelos capilares do corpo, voltando para o corao no final do ciclo. Portanto, o corao do peixe uma nica bomba (composta de duas cmaras).

    Nos anfbios e rpteis, h sistema circulatrio 'duplo'; o que quer dizer que h dois ciclos pelo qual o sanguepassa, um no qual o sangue oxigenado e outro no qual ele distribudo pelo corpo. No entanto, nem sempreo corao totalmente separado em duas bombas. Os anfbios possuem um corao com trs cmaras.

    Nas aves e mamferos (que tambm apresentam sistema fechado duplo), o corao claramente separado emduas bombas e formado por quatro cmaras.

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    nota 1

  • Esquema da circulao pulmonar

    Sistema circulatrio no ser humano

    O sistema circulatrio humano composto pelo sangue, condutores (veias e artrias) e corao. O corao orgo que bombeia o sangue.

    O sistema vascular composto pelos vasos sanguneos: artrias, veias e capilares. As artrias so os vasospelos quais o sangue sai do corao. Como a presso do sangue no lado arterial maior, comparando com asveias, resultando ser a parede das artrias mais espessa. As veias so os vasos que trazem o sangue para ocorao; dentro delas h vlvulas que impedem o refluxo do sangue. Os capilares so vasos microscpicos,com apenas uma camada de clulas e uma camada basal e que so responsveis pelas trocas de gases enutrientes entre o sangue e o meio interno.

    O sangue segue um caminho contnuo, passando duas vezes pelo corao antes de fazer um ciclo completo.Pode-se dividir, desta maneira, o sistema circulatrio em dois segmentos: a circulao pulmonar e a circulaosistmica.

    Circulao pulmonar

    A circulao pulmonar ou pequena circulao inicia-se no troncoda artria pulmonar (que sai do ventrculo direito), seguindo pelosramos das artrias pulmonares, arterolas pulmonares, capilarespulmonares (que envoltam os alvolos, possibilitando a hematose -troca de gases). At aqui o sangue venoso - rico em gs carbnico.A partir daqui o sangue arterial - rico em oxignio. Segue: vnulaspulmonares e veias pulmonares que desaguam no trio esquerdo docorao.

    Circulao sistmica

    A circulao sistmica a parte do sistema cardiovascular quetransporta sangue oxigenado do corao para o resto do corpo, eretorna sangue pobre em oxignio de volta para o corao. Acirculao sistmica , em termos de distncia, muito mais longa doque a circulao pulmonar, transportando sangue para todas as partes do corpo.

    Circulao coronria

    O sistema circulatrio coronrio fornece uma fonte de sangue para o corao. Como ela fornece o sangueoxigenado para o corao, , por definio, uma parte do sistema circulatrio sistmico.

    Corao

    O corao bombeia o sangue oxigenado para o corpo e o sangue desoxigenado para os pulmes. No coraohumano existe um aurcula e um ventrculo para cada circulao, e com ambos uma circulao sistmica epulmonar, havendo quatro cmaras no total: trio esquerdo, ventrculo esquerdo, trio direito e ventrculodireito. O trio direito a cmara superior do lado direito do corao. O sangue que retorna pelas veias cavasao trio direito que venoso (pobre em oxignio) e passa pela valvla tricspide para o ventrculo direito paraser bombeado pela artria pulmonar para os pulmes para re-oxigenao e remoo de dixido de carbono.

  • Vista da frente, o que significa que o lado direito do

    corao est esquerda do diagrama (e vice versa)

    Volta ao corao atravs das veias pulmonares o trio esquerdo recebe sangue recm-oxigenado dos pulmes,que passado atravs da valvla bicspide para o ventrculo esquerdo para ser bombeado atravs da aortapara os diferentes rgos do corpo.

    Sistema cardiovascular fechado

    Os sistemas cardiovasculares dos humanos so fechados, o que significa que o sangue nunca sai da rede devasos sanguneos. Em contraste, o oxignio e os nutrientes se difundem atravs dos vasos e entram no fluidointersticial, que carrega oxignio e nutrientes para as clulas alvo, e dixido de carbono e restos na direooposta. O outro componente do sistema circulatrio, o sistema linftico, no fechado.

    Outras definies

    Circulao visceral - a parte da circulao sistmica que supre os rgos do sistema digestivo.

    Circulao portal heptica - O sangue venoso dos capilares do trato intestinal drena na veia portal,

    que invs de levar o sangue de volta ao corao,leva-o ao fgado. Isso permite que este rgo

    receba nutrientes que foram extrados da comida

    pelo intestino. O fgado tambm neutraliza

    algumas toxinas recolhidas no intestino. O sanguesegue do fgado s veias hepticas e ento para a

    veia cava inferior, e da ao lado direito do

    corao, entrando no trio direito e voltando parao incio do ciclo, no ventrculo direito.

    Circulao fetal - O sistema circulatrio do feto

    diferente, j que o feto no usa pulmo, mas

    obtm nutrientes e oxignio pelo cordoumbilical. Aps o nascimento, o sistema

    circulatrio fetal passa por diversas mudanas

    anatmicas, incluindo fechamento do duto

    arterioso e foramen ovale.Circulao coronria - o conjunto das

    artrias, arterolas, capilares, vnulas e veias

    prprias do corao. So consideradosseparadamente por sua importncia mdica e

    porque sua fisiologia (modo de funcionamento) apresenta aspectos particulares.

    Mecanismos da circulao sangunea

    Mecanismos gerais do sistema cardiovascular

    Presso arterial (pelas arterias e vasos sanguneos)

    Reserva venosa

    Dbito cardaco

    Ciclo cardacoReflexo cardiovascular

    Regulao da frequncia cardaca

    Homeostase

  • Tcnicas de medida

    Eletrocardiograma

    Esfigmomanmetro

    Estetoscpio

    Notas

    1. No confundir com a espcie dos ciclostomados; a palavra, neste sentido, significa "animal que tem a bocaem forma circular" (dicionrio Aurlio, verbete ciclostomado)

    Referncias

    1. Fabiana Santos Gonalves (24 de novembro de 2007). Sistema Circulatrio(http://www.infoescola.com/biologia/sistema-circulatorio/) (em portugus). InfoEscola. Pgina visitada em 30de agosto de 2012.

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    rural amaznico (http://books.google.com.br/books?id=1jyek5QUDqsC&lpg=PP1&hl=pt-

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    6. Guyton 2006, pp. 12647. CRAMP, Derek G; Carson, Ewart R (eds.). The circulatory system (http://books.google.com.br/books?

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    8. AMABIS, Jos Mariano; Martho, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da Biologia Moderna(http://books.google.com.br/books?id=p0sKQgAACAAJ&dq=851603285X&hl=pt-BR&sa=X&ei=NU0LT9-8PM6EtgeD6tjyCA&ved=0CDAQ6AEwAA) (em portugus). 3 ed. So Paulo: Moderna, 2002. 568 pp. ISBN851603285X

    Bibliografia

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    THIBODEAU, Garry A; Patton, Kevin T. Estrutura e funes do corpo humano

    (http://books.google.com.br/books?id=9A-KEG-tLQUC&pg=PA63&hl=pt-

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    2002. 528 pp. ISBN 8520412599 Pgina visitada em 8 de janeiro de 2012.

    Ver tambm

    Grande circulao

    Sangue

    Sistema linftico

    Doena Cardaca

    a b c d

    a b c d

  • Ligaes externas

    Sistema cardiovascular (http://www.fisiologia.kit.net/fisio/cardio/1.htm) (em portugus)

    Sistema circulatrio (http://www.ocorpohumano.com.br/?s_circulatorio.htm) (em portugus)

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    3.0 No Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condies adicionais. Para mais detalhes,

    consulte as Condies de Uso.

  • Aparelho digestrio humano.

    Aparelho digestivo

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    O aparelho digestivo, digesto ou digestrio ou aindasistema digestrio o sistema que, nos humanos, responsvel por obter dos alimentos ingeridos os nutrientesnecessrios s diferentes funes do organismo, comocrescimento, energia para reproduo, locomoo, etc. composto por um conjunto de rgos que tm por funo arealizao da digesto. Sua extenso desde a boca at o nus de 6 a 9 metros em um ser humano adulto.

    ndice

    1 Divises1.1 Trato gastrointestinal superior

    1.2 Trato gastrointestinal inferior

    2 Glndulas acessrias

    3 Referncias4 Bibliografia

    5 Ver tambm

    Divises

    O tubo digestivo composto pelo trato gastrointestinal superior, trato gastrointestinal inferior e glndulasacessrias.

    Trato gastrointestinal superior

    O trato gastrointestinal superior composto pela boca, pela faringe, pelo esfago e pelo estmago.

    Na boca, ocorre o processo de mastigao que, junto com a salivao, secreo das glndulas salivares (gua,muco e enzima), degrada o amido pela ao da ptialina (que inicia o processo de digesto dos carboidratospresente no alimento), em maltose, e ainda faz os movimentos impulsionatrios que ajudam a deglutir oalimento, fazendo-o passar ao esfago.

    A faringe pertence tanto ao sistema respiratrio como ao digestrio. Ela auxilia no processo de deglutio (atode engolir). O esfago o canal de passagem para onde o bolo alimentar empurrado por meio de contraesmusculares (movimentos peristlticos) at o estmago.

    No estmago, inicia-se o processo de quimificao, aonde atua a pepsina, enzima que transforma (quebra) asprotenas em peptdeos (cadeias menores de aminocidos). O estmago um rgo em formato de bolsa como ph em torno de 2 (muito cido). Ele pode ficar horas misturando o bolo alimentar em seu interior com asecreo gstrica (gua, muco, cido clordrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais lquido e cidopassando a se chamar quimo e vai sendo, aos poucos, encaminhado para o duodeno.

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  • Trato gastrointestinal inferior

    O intestino delgado um tubo longo, com mais de seis metros de comprimento, que se inicia no estmago. Paraadaptar-se ao espao da cavidade abdominal, faz mltiplas curvas, chamadas de alas intestinais. nele que seinicia a absoro dos alimentos, por meio das vilosidades que recobrem sua superfcie interna. As membranasdas prprias clulas do epitlio intestinal apresentam, por sua vez, dobras microscpicas denominadasmicrovilosidades. O intestino delgado tambm absorve a gua ingerida, os ons e as vitaminas. Em sua paredeso produzidas as enzimas: peptidase (digesto de protenas), maltase (digere a maltose), lactase (digere alactose) e a sacarase (digere a sacarose).

    O intestino delgado se divide em duodeno, jejuno e leo.

    O duodeno a primeira parte do intestino delgado. Iniciando no piloro, ele realiza parte de seu trajeto atrs doperitnio, onde penetra para se ligar ao jejuno. Em forma de C, ele se divide em quatro partes: uma oblqua,uma descendente, uma horizontal e uma ascendente, que se liga ao jejuno pela flexura duodenojejunal, oungulo de Treliz. Seu primeiro segmento mais largo, e conhecido como ampola, ou bulbo duodenal. Noduodeno so lanadas a secreo do fgado, que chega pelo ducto coldoco, e a do pncreas, que chega peloducto pancretico.

    No jejuno ocorre a maior parte da absoro dos alimentos. Ligado ao duodeno pela flexura duodenojejunal,ele se liga ao leo em um ponto de juno ainda pouco conhecido, em virtude das semelhanas entre estes doissegmentos do intestino. O leo, por sua vez, conecta-se ao intestino grosso pelo steo ileal, que permite apassagem dos restos alimentares e impede seu retrocesso.

    Intestino grosso: Dividido em quatro partes: Clon ascendente (inclui o ceco, onde est localizado oapndice), clon transverso, clon descendente, sigmide e o reto. o local de absoro de gua, tantoa ingerida quanto a das secrees digestivas. Glndulas da mucosa do intestino grosso secretam muco,

    que lubrifica as fezes, facilitando seu trnsito e eliminao pelo nus. Fortssimas ondas peristlticas,denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e so capazes de propelir o bolo fecal, que se

    solidifica cada vez mais, em direo s pores finais do tubo digestrio: os clons, sigmoide e reto.Ceco: a poro inicial do intestino grosso segmento de maior calibre, que se comunica com o

    leo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma vlvulalocalizada na juno do leo com o ceco - vlvula ileocecal. No fundo do ceco encontramos uma

    ponta chamada apndice cecoide ou vermicular.Apndice: uma pequena extenso tubular terminada em fundo cego. Embora preso ao tubo

    digestivo e classificado como rgo acessrio da digesto, o apndice no funcionalmenteimportante no processo digestrio. Sua inflamao, denominada apendicite, uma sria condioclnica que frequentemente exige interveno cirrgica.

    Clon: a regio intermediria, um segmento que se prolonga do ceco at o nus.Sigmoide: O sigmoide ou poro plvica, a seo do intestino grosso que liga a poro

    transversal do mesmo ao reto. Recebe o nome sigmoide pela sua aparncia que lembra a letra "S"do alfabeto grego (sigma). O nome poro plvica refere-se regio em que se encontra.

    caracterizado por ser a parte do intestino na qual os movimentos peristlticos fazem maior presso no boloalimentar a fim de solidific-lo e transform-lo em fezes.

    Reto: a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente trspregas em seu interior e uma regio bem vascularizada. Pode ser avaliado atravs do toque retal,

    retoscopia ou retosigmoideoscopia. no canal anal que ocorrem as hemorroidas que nada maisso que varizes nas veias retais inferiores.

    nus: Controla a sada das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso.

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  • Glndulas acessrias

    Ao tubo digestivo esto associadas glndulas que produzem sucos digestivos ricos em enzimas e outrassubstncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fgado intervm, ainda que no produza qualquer sucodigestivo mas, sim, a blis que funciona como emulsificante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de pequenadimenso, de forma a facilitar a absoro, ou seja, a digesto). As glndulas/rgos/estruturas anexas so:

    Glndulas salivares

    Glndulas gstricas (na parede interna do estmago)Glndulas intestinais (na parede interna do intestino delgado)

    PncreasFgado

    Referncias

    1. Ferron 2007, p. 3312. Starling 2009, p. 673. www.emc.maricopa.edu (http://www.emc.maricopa.edu/faculty/farabee/BIOBK/BioBookDIGEST.html) (em

    ingls). Pgina visitada em 20 de fevereiro de 2012.4. Starling 2009, p. 1395. Ferron 2007, p. 345

    Bibliografia

    FERRON, Myrian; Rancano, Jordi. Grande Atlas do Corpo Humano (em portugus). [S.l.]: Manole,2007. 560 pp. ISBN 9788520424995

    STARLING, Iriam Gomes; Zorzi, Rafael Luiz de Andrade. Corpo humano: rgos, sistemas efuncionamento (em portugus). Rio de Janeiro: Senac, 2009. 232 pp. ISBN 9788574582771

    Ver tambm

    Coliformes fecais

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    consulte as Condies de Uso.

    a b

    a b c d

  • Mais importantes glndulas endcrinas.

    (Macho esquerda, fmea direita.) 1.

    Pineal 2. Pituitria 3. Tiride 4. Timo

    5. Adrenal 6. Pncreas 7. Ovrio 8.

    Testculos

    Glndula endcrina

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Uma glndula endcrina secreta substncias que so lanadasdiretamente na corrente sangunea, ao contrrio das glndulasexcrinas. A tireide uma glndula endcrina. Existem ainda asglndulas anfcrinas, que so simultaneamente endcrinas eexcrinas. O pncreas produz insulina (lanada directamente nosangue) e suco pancretico (lanado no intestino delgado,considerado como exterior do organismo)

    ndice

    1 Hormnios

    2 Exemplos3 Pncreas

    4 Ver tambm

    Hormnios

    Os hormnios so o produto de secreo destas glndulas. Tmcomo caracterstica principal estarem presentes em toda acirculao, desta maneira banhando todas as clulas, e exerceremsua ao distantes de sua origem. A palavra "endcrino" significa"cuar diretamente em", e descreve bem estas glndulas, visto queelas secretam hormnios direto na corrente sangunea. medidaque o corao bombeia o sangue pelo corpo, os hormnios vo a grande velocidade para vrios timpanos ,onde realizam seu trabalho.

    Para que os hormnios executem suas funes, preciso haver boa comunicao entre as muitas partes docorpo. Todos ns temos complexos sistemas de comunicaes que transmitem informaes para manter-nosvivos e funcionando suavemente: o sistema endcrino e o sistema nervoso.

    Para ilustrar como os dois cooperam, tomemos o exemplo uma cidade com uma grande rede de canais ebarcos. obviamente usa-se o sistema telefnico para enviar mensagens a outras partes da cidade. Similarmente,o corpo envia suas mensagens por intermdio do sistema nervoso, rede de comunicaes de alta velocidadeque usa sinais eletroqumicos. Semelhante a uma chamada telefnica, a transmisso via nervos feita, por assimdizer, instantaneamente autora larhyssa

    claro que tambm se pode enviar mensagens por meio de muitos barcos, na sua grande rede de canais. Nocorpo, mensageiros qumicos (hormnios) viajam pela corrente sangunea ou por outros fluidos.

    Se assemelharmos a corrente sangunea aos canais, ento os hormnios so como frotas de barcos que levammensagens de um lado para o outro, de muitas origens para muitos destinos. Os hormnios viajam para osmsculos, rgos ou glndulas bem distantes do ponto de origem. Chegando ao destino, ativam uma srie de

  • complexas reaes qumicas para realizar seu objetivo.

    Exemplos

    Tireide

    Paratireide

    Glndula supra-renal ou Adrenal

    Hipfise

    PinealOvrios

    Testculos

    Pncreas

    O pncreas produz o hormnio insulina, que regula o nvel de glicose no sangue. Em certas condies, porexemplo, quando se ingere muito acar, o nvel de glicose no sangue aumenta muito. Ento o pncreas liberainsulina no sangue. Esse hormnio aumenta a absoro de glicose nas clulas. Assim, o excesso de glicose retirado do sangue e o nvel desse acar volta ao normal.

    Quando o pncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina, surge uma doena conhecida comodiabetes. Nesse caso, o excesso de glicose permanece no sangue: a hiperglicemia, constatada pela presenade glicose na urina. A incapacidade das clulas em absorver adequadamente a glicose do sangue provocaalguns sintomas como a sensao de fraqueza muscular e fome.

    O pncreas no somente uma glndula endcrina: este rgo constitui uma glndula de secreo externa;produz, na verdade, o suco pancretico, que serve para digerir os alimentos e que lanado no duodeno porum ducto que percorre o pncreas em toda a sua extenso. Num corte do pncreas, contudo, notam-se "ilhas"de substncia formada de clulas diversas das do resto da glndula: so as ilhotas de Langerhans, que sodotadas, justamente, de uma funo endcrina.

    As ilhotas de Langerhans produzem um hormnio: a insulina, da qual a funo permitir a utilizao dosacares por parte dos tecidos e em particular dos msculos, para cuja atividade o acar fundamental.Quando em um indivduo,ocorrer a falta da insulina, os acares no poderam ser utilizados pelos msculos eficaram no sangue, o que indicar que este indivduo diabtico. A diabetes uma molstia causada, naverdade, pela hiperglicemia, isto , pela presena no sangue dos acares em proporo superior normal, umpor mil. Aumentando o acar no sangue, a um certo ponto, o rim no consegue mais reter esse acar, quepassa, em grande quantidade atravs dos glomrulos e aparece, portanto, na urina.

    Ver tambm

    Glndula excrina

    Lista de hormnios humanos

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  • consulte as Condies de Uso.

  • Um neutrfilo (a amarelo) envolve uma

    bactria de antraz (a laranja), numa imagem

    obtida atravs de microscpio eletrnico de

    varrimento.

    Sistema imunitrio

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    O sistema imunitrio ou sistema imunolgico ou ainda sistema imune um sistema deestruturas e processos biolgicos que protege o organismo contra doenas. De modo afuncionar corretamente, o sistema imunitrio deve detectar uma imensa variedade deagentes, desde os vrus aos parasitas, e distingui-los do tecido saudvel do prprio corpo.

    Os agentes patognicos podem rapidamente evoluir e adaptar-se de modo a evitar adeteco e neutralizao por parte do sistema imunitrio, pelo que os vrios mecanismos dedefesa tambm evoluram no sentido de os reconhecer e neutralizar. At mesmo os simplesorganismos unicelulares possuem um sistema imunitrio rudimentar, na forma de enzimas queos protegem de infeces por bacterifagos. Outros mecanismos imunitrios bsicosacompanharam a evoluo dos eucariotas e esto hoje presentes nos seus descendentescontemporneos, como as plantas e os insectos. Entre estes mecanismos esto a fagocitose,os peptdeos antimicrobianos designados defensinas, e o sistema complemento. Osvertebrados mandibulares, entre os quais o ser humano, desenvolveram mecanismos dedefesa ainda mais complexos, entre os quais a capacidade de ao longo do tempo seadaptarem para reconhecer de forma eficiente agentes patognicos especficos. Atravs daimunidade adquirida, o organismo cria memria imunitria na sequncia de uma respostainicial a um agente especfico, o que lhe permite responder de forma mais eficaz a novosataques pelo mesmo agente. O processo de imunidade adquirida a base da vacinao.

    Os transtornos do sistema imunitrio podem levar ao aparecimento de doenas autoimunes, inflamaes e cancro. A imunodeficinciaverifica-se quando a actividade do sistema imunitrio inferior ao normal, o que est na origem de infeces recorrentes e onde existe riscode vida. No ser humano, a imunodeficincia pode ser consequncia de uma doena gentica, de uma condio adquirida como oVIH/SIDA, ou do uso de imunossupressores. Por oposio, a autoimunidade a consequncia de um sistema imunitrio hiperactivo queataca tecido normal como se fosse um agente externo, como o caso da artrite reumatide ou a diabetes de tipo 1. A imunologia a reacientfica que estuda todos os aspectos do sistema imunitrio.

    ndice

    1 Defesa estratificada2 Mecanismos inatos ou no especificos

    2.1 Barreiras fsicas2.2 Barreiras qumicas

    2.2.1 Sistema complemento

    2.3 Barreiras celulares

    2.4 Resposta inflamatria

    3 Sistema imunitrio adaptativo ou especfico3.1 Linfcitos B e produo de anticorpos

    3.2 Linfcito T8 e citotoxicidade3.3 Fagcitos

    3.4 Linfcito T4 e superviso da resposta

    4 Outras clulas5 Citocinas

    6 rgos linfides

    7 Transtornos da imunidade humana7.1 Imunodeficincias

    7.2 Autoimunidade

    7.3 Hipersensibilidade8 Outros mecanismos

    9 Imunologia dos tumores

    10 Regulao fisiolgica10.1 Nutrio e dieta

    11 Farmacologia e vacinas12 Manipulao pelos patgenos

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  • 14 Referncias

    Defesa estratificada

    O sistema imunitrio protege o organismo de infeces atravs de mecanismos de defesa estratificados com especificidade progressiva. Emtermos simples, as barreiras fsicas impedem a entrada dos agentes patognicos. No caso de um patgeno penetrar estas barreiras, osistema imunitrio inato, presente em todas as plantas e animais, desencadeia uma resposta imediata, embora no especfica. Caso opatgeno evite a resposta inata, os vertebrados possuem um segundo nvel de defesa, o sistema imune adquirido, que activado pelaresposta inata e atravs do qual o sistema imunitrio adapta a sua resposta durante uma infeco de acordo com a identificao dopatgeno. Atravs da memria imunolgica, o corpo memoriza esta resposta, o que permite ao sistema imunitrio adquirido realizarataques cada vez mais rpidos e robustos cada vez que esse mesmo patgeno detectado.

    Componentes do sistema imunitrio

    Sistema imunitrio inato Sistema imunitrio adquirido

    Resposta no especfica Resposta especfica aos patgenos ou antgenos

    Exposio desencadeia resposta imediata plena Atraso temporal entre a exposio e a resposta plena

    Componentes mediados por clulas e humorais Componentes mediados por clulas e humorais

    No h memria imunolgica A exposio desencadeia memria imunolgica

    Presente em praticamente todas as formas de vida Presente apenas nos vertebrados com mandbulas

    Tanto a imunidade inata como adquirida dependem da capacidade do sistema imunitrio em distinguir as molculas exteriores das suasprprias molculas. Em imunologia, as molculas prprias so os componentes do organismo que o sistema imunitrio consegue diferenciarde substncias externas. Pelo contrrio, as molculas que no so prprias so aquelas que reconhece como estranhas. Uma classe destasmolculas so os antignios, substncias que se ligam a receptores imunolgicos especficos e provocam uma resposta imunitria.

    Mecanismos inatos ou no especificos

    O sistema inato composto por mecanismos de defesa no-especficos, que constituem uma resposta indiferenciada ao agente invasor.Constituem as estratgias de defesa mais antigas, sendo algumas destas formas encontradas nos seres multicelulares mais primitivos, nasplantas e fungos.

    Barreiras fsicas

    Existem vrias barreiras mecnicas, qumicas e biolgicas que protegem os organismos de infeces. A cutcula cerosa de determinadasfolhas, o exoesqueleto dos insetos, a casca e as membranas dos ovos ou a pele so exemplos de barreiras mecnicas que so a primeiralinha de defesa contra as infeces. No entanto, uma vez que os organismos no podem ser completamente estanques em relao ao meioambiente, existem outros sistemas destinados a proteger os orifcios do corpo como os pulmes, intestino ou o sistema genito-urinrio. Nospulmes, a tosse e os espirros expelem mecanicamente agentes patognicos e irritantes do trato respiratrio. A lavagem proporcionadapelo fluido lacrimal e pela urina expele igualmente os patgenos, enquanto que o muco segregado pelos tratos respiratrio e digestivo retmos microorganismos.

    A pele e o trato respiratrio segregam peptdeos antimicrobianos como as defensinas. H determinadas enzimas com funoantissptica, como a lisozima e a fosfolipase A2, presentes na saliva e no leite materno. As secrees vaginais aps a menarcaproporcionam uma barreira qumica, ao tornarem-se ligeiramente cidas, enquanto que o smen contm defensinas e zinco para eliminar ospatgenos. No estmago, o suco gstrico e as proteases actuam como poderosas defesas qumicas contra os patgenos ingeridos.

    No interior dos tratos genito-urinrio e gastrointestinal, a flora comensal actua como barreira biolgica ao competir com bactriaspatognicas por espao e alimentao e, nalguns casos, alterando as prprias condies do meio, como o pH. Isto reduz a probabilidadedos patgenos virem a atingir um nmero suficiente para causar uma infeco. No entanto, uma vez que a maior parte dos antibiticosatacam todas as bactrias e no afectam os fungos, os antibiticos orais podem fazer com que haja um crescimento excessivo dos fungos e,por sua vez, dar origem a infeces fngicas como a candidase.

    Barreiras qumicas

    Os microorganismos ou toxinas que conseguem penetrar no organismo deparam-se com as clulas e os mecanismos do sistema imuneinato. A resposta inata normalmente espoletada quando os receptores de reconhecimento de padres, que identificam componentescomuns a um vasto nmero de microorganismos, ou quando as clulas danificadas, lesadas ou em stresse enviam sinais de alarme, muitos

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  • Ampliao de sangue humano obtida

    atravs de microscpio eletrnico de

    varrimento. Podem ser observados os

    glbulos vermelhos e vrios glbulos

    brancos rugosos, entre os quais

    linfcitos, um moncito, um

    neutrfilo e vrias plaquetas circulares

    de pequena dimenso.

    dos quais so identificados pelos mesmos receptores que identificam os patgenos. As defesas do sistema imune inato no soespecficas, o que significa que respondem a patgenos de forma genrica. O sistema inato no confere imunidade permanente contra umpatgeno. A imunidade inata o sistema de defesa predominante na maior parte dos organismos.

    Sistema complemento

    O sistema complemento uma cascata bioqumica que ataca a superfcie das clulas invasoras. composto por mais de vinte protenasdiferentes e complementa o processo de eliminao dos patgenos pelos anticorpos. O sistema complemento o maior componentehumoral da resposta imune inata. Muitas espcies tm sistemas complemento, at mesmo fora dos mamferos, como as plantas, peixese alguns invertebrados.

    No ser humano, esta resposta activada pela ligao complementar a anticorpos que se juntaram a estes micrbios ou pela ligao deprotenas complementares aos hidratos de carbono na superfcie dos micrbios. Este sinal de reconhecimento desencadeia uma resposta deeliminao rpida. A velocidade da resposta d-se em funo da amplificao do sinal que ocorre aps a activao proteoltica dasmolculas complementares, que so tambm proteases. Quando as protenas complemento se ligam ao micrbio, a sua actividade protease activada, e por sua vez activa outras proteases complemento. Isto d origem a uma cascata cataltica que amplifica o sinal inicial atravsde retroalimentao positiva controlada. A cascata provoca a produo de peptdeos que atraem clulas do sistema imune, aumentam apermeabilidade vascular e revestem a superfcie dos microorganismos com opsonina, marcando-os para serem destrudos. Esterevestimento pode tambm ser capaz de matar directamente as clulas atravs da destruio da sua membrana plasmtica.

    Barreiras celulares

    Ver tambm: Fagcito

    Os leuccitos actuam como organismos independentes e unicelulares, sendo a segunda linha dedefesa do sistema imune inato. Os leuccitos inatos compreendem os fagcitos (macrfagos,neutrfilos e clulas dendrticas), os mastcitos, eosinfilos, basfilos e as clulas NK. Estasclulas identificam e eliminam os patgenos, quer atacando os patgenos maiores atravs decontactos, quer engolindo e matando os microorganismos. As clulas inatas so tambmmediadores importantes na activao do sistema imune adquirido.

    A fagocitose uma caracterstica importante da imunidade inata celular, sendo desempenhadapor clulas denominadas fagcitos que envolvem, ou se alimentam de, patgenos ou partculas.Os fagcitos normalmente patrulham o corpo procura de patgenos, mas podem ser chamadospelas citocinas a atuar em locais especficos. Quando um patgeno envolto por um fagcito,fica imobilizado dentro de uma vescula intracelular denominada fagossoma, que depois se fundecom outra vescula denominada lisossoma para formar um fagolisossoma. O patgeno mortoatravs da atividade de enzimas digestivas ou na sequncia de uma exploso oxidativa que libertaradicais livres para o fagolissoma. A fagocitose talvez a mais antiga forma de defesaimunitria, tendo sido identificados fagcitos tanto em vertebrados como invertebrados. Afagocitose desenvolveu-se com o intuito de obter nutrientes, mas este papel nos fagcitos foialargado de modo a incluir a absoro de patgenos enquanto mecanismo de defesa.

    Os neutrfilos e macrfagos so fagcitos que percorrem o corpo procura de patgenosinvasores. Os neutrfilos encontram-se normalmente na corrente sangunea e so o tipo maisabundante de fagcito, correspondente a entre 50% e 60% do total de leuccitos emcirculao. Durante a fase aguda das inflamaes, sobretudo das que so o resultado deinfeces bacterianas, os neutrfilos deslocam-se para o local da inflamao durante umprocesso denominado quimiotaxia, e so habitualmente as primeiras clulas a chegar ao local dainfeco. Os macrfagos so clulas versteis no interior dos tecidos que produzem um vasto leque de qumicos, incluindo enzimas,protenas complemento e factores reguladores como a interleucina 1. Os macrfagos tambm actuam como necrfagos, eliminando docorpo clulas mortas e outros detritos, e como clulas apresentadora de antgeno que activam o sistema imune adquirido.

    As clulas dendrticas so fagcitos que se encontram em tecidos em contacto com o ambiente externo, sobretudo na pele, nariz, pulmes,estmago e intestinos. So assim denominadas pela sua semelhana com os dendritos neuronais, embora as clulas dendrticas notenham qualquer relao com o sistema nervoso. Estas clulas actuam como ligao entre os tecidos corporais e os sistemas inato eadquirido, ao apresentar antgenos aos linfcitos T, um dos tipos essenciais de clulas do sistema imune adquirido.

    Os mastcitos esto alojados no tecido conjuntivo e nas mucosas, e so responsveis pela regulao da resposta inflamatria. Sofrequentemente associados s alergias e a anafilaxia. Os basfilos e eosinfilos esto relacionados com os neutrfilos. Segregammediadores qumicos envolvidos na defesa contra parasitas e tm um papel activo nas reaces alrgicas como a asma. As clulas NKso leuccitos que atacam e destroem clulas tumorais ou clulas infectadas por vrus.

    Resposta inflamatria

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  • Estrutura dos anticorpos, com duas

    regies de ligao ao antgenio e uma

    regio constante de interaco com

    leuccitos.

    A inflamao uma das primeiras respostas do sistema imunitrio infeco. A inflamao manifesta-se atravs de vermelhido, inchao,sensao de calor e dor localizada, causadas pelo aumento da circulao sangunea nos tecidos afectados. o resultado da aco deeicosanoides e citocinas, libertadas pelas clulas danificadas ou infectadas. Entre os eicosanoides esto as prostaglandinas, que provocamfebre e vasodilatao dos vasos sanguneos associados infeco, e os leucotrienos, que atraem determinados leuccitos (glbulosbrancos). Entre as citocinas mais comuns esto as interleucinas, responsveis pela comunicao entre os leuccitos; as quemoquinas,que promovem a quimiotaxia; e os interferes, que tm propriedades antivirais, como por exemplo paralisar a sntese proteica na clulaanfitri. Podem tambm ser libertados factores de crescimento e factores citotxicos. As citocinas, entre outros qumicos, recrutamclulas imunes para o local da infeco e promovem a cura de qualquer tecido danificado posteriormente remoo dos patgenos.

    Sistema imunitrio adaptativo ou especfico

    Todo o sistema especfico se concentra na capacidade das clulas imunitrias distinguirem protenas produzidas pelas clulas do prpriocorpo (antignio "self" - ou seja do prprio organismo), e protenas produzidas por invasores ou pelas clulas humanas sob o controlo devrus (antignio "non-self" - ou seja, que no reconhecido como sendo do prprio organismo). Esta distino feita atravs dereceptores, os TCR (T-cell receptors) ou BCR (B cell receptors que so anticorpos presos membrana). Estes receptores, TCR ou BCR,para serem eficazes tm de ser produzidos com milhes de conformaes. De outro modo no se ligariam a muitos tipos de protenas deinvasores, e no os reconheceriam. Esta diversidade de receptores no caberia no genoma da clula, e milhes de genes, cada um paracada receptor possvel, no seria prtico. O que acontece que h algumas famlias de genes, tendo cada uma vrios membros ligeiramentediferentes. Atravs de um processo especial e nico nas clulas humanas, estes genes nos linfcitos recombinam-se, num nico gene, deforma totalmente aleatria.

    Assim, por exemplo, cada anticorpo ou BCR dos linfcitos B tem seis pores, e criado de dois genes nicos desse lifcito, gerados pelarecombinao (unio) de um gene aleatrio de cada famlia. Se houver seis famlias, com 50, 30, 9, 6, 40, 5 membros, o nmero possveltotal de anticorpos diferentes de 50x30x6x9x40x5 = 16 milhes.

    Alm disso h outros processos muito complexos que aumentam a diversidade dos BCR ou TCR ainda mais, por mutao acelerada dosgenes em causa. A variabilidade dos anticorpos na prctica ilimitada, e o sistema imunitrio cria anticorpos contra qualquer molcula, emesmo contra molculas artificiais nunca existentes na natureza.

    Muitos dos TCR e BCR assim gerados vo reagir com pptidos prprios. Uma das funes do Timo e Medula ssea manter os jovenslinfcitos sequestrados at que seja possvel determinar quais reagem com molculas do prprio organismo. Essa funo feita por clulasespecializadas desses rgos que apresentam aos linfcitos jovens molculas produzidas por elas (e portanto prprias). Todos os linfcitosque reagem a elas so destruidos, e apenas aqueles indiferentes a prpria (mais possivelmente reactivos a no-prprios) so largados nacorrente sanguinea.

    Os linfocitos que no reagem a prpria so milhes, cada um com milhes de configuraes possveis de receptores e haver inclusivevrios, cada um com receptor para zonas diferentes de cada protena microbiana possvel. A esmagadora maioria dos linfcitos nuncaencontra uma protena para a qual o seu receptor seja espcifico. Aqueles poucos que a encontram, so estimulados e multiplicam-se. Sogeradas clulas efectoras com o receptor espcifico (produtoras de anticorpos ou citotxicas, ou ainda coordenadoras) e clulas memria.As clulas de memria so quiescentes, tm vida longa e so capazes de reconhecer esse antignio mesmo muito depois, multiplicando-seem maior nmero e respondendo mais rapidamente a infeces futuras.

    O sistema imunitrio especifico controlado e efectuado largamente pelos linfcitos. H vrios tipos de linfcitos.

    Linfcitos B e produo de anticorpos

    Os linfcitos B possuem um BCR, que em tudo semelhante ao anticorpo, mas est preso namembrana. Os linfcitos B concentram-se nos ganglios linfticos, onde filtram a linfa, espera deuma molcula que seja no-self e reaja especificamente com o seu receptor aleatrio. Para cadamolcula possvel h vrios linfcitos especficos. Logo assim que haja uma ligao especficaantignio-receptor e se o linfcito for estimulado simultaneamente por citocinas produzidas peloslinfcitos T CD4 (reguladores,ou Helper), eles multiplicam-se e diferenciam-se em plasmcitose em clulas-memria. Estas, se a infeco se repetir muitos anos depois, podem iniciar a repostamais rapidamente. Os plasmcitos produzem ento grandes quantidades BCR solvel e nopreso membrana, ou seja, anticorpos especficos para aquela molcula.

    Os anticorpos so assim protenas receptoras livres no sangue, que so especificas e se ligam molecula no-self e possivelmente invasora. Os anticorpos podem assim ligar-se a antgenos nasuperfcie de bactrias, vrus ou parasitas. Eles os eliminam de vrias formas. Podem neutralizar oinvasor directamente (cobrindo a superficie de um vrus e impedindo-o de se ligar aos seusreceptores nas clulas por exemplo); atrair fagcitos (que reconhecem e so estimulados poreles); activar o sistema complemento de forma a lisa-los; ou ainda estimular as clulas citotxicas

    (assassinas) para destruirem as clulas identificadas pelo anticorpo.

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  • Os linfcitos que produzem anticorpos algo eficazes (do tipo IgM) ainda sofrem novo processo de seleco nos foliculos linfides. A,multiplicam-se rodeadas de linfcitos T CD4 que secretam citocinas, as quais induzem por mecanismos complexos altas taxas de mutaonos seus genes dos anticorpos. Depois destroem os linfcitos B que produzem anticorpos com menor afinidade para o antgenio eestimulam a diviso dos que tm maior afinidade (graas a mutaes fortuitas), podendo esta no final ser muitas vezes superior nossobreviventes.

    H vrios tipos de anticorpos: IgM sempre o primeiro tipo a ser produzido; IgG o principal grupo de anticorpos sangneos e h vriossubtipos, aparece mais tarde que IgMs, e tm maior afinidade aps hipermutao; os IgAs so anticorpos secretados para as mucosas,como intestino, genitais e bronquios; as IgE tm funes de luta contra parasitoses; os IgD estimula o sistema imunitrio.

    Linfcito T8 e citotoxicidade

    Os Linfcitos T CD8 so os linfcitos citotxicos ou tambm chamado de Killers. Naturais Killers (NK) no so a mesma coisa queLinfcito citotxico CD8 pois no possuem TCR que um dmero, mas tambm so linfcitos. Eles tm cada um, um tipo de receptorespecifico nas suas membranas, gerado aleatoriamente numa fase de recombinao gentica do seu desenvolvimento, denominado de TCR(T-cell receptor, semelhante aos anticorpos da clula B, mas de localizacao membranar). Esses receptores ligam-se a outros que todas asclulas humanas possuem (complexo MHC I), e que apresentam pptidos (fragmentos de protenas) que elas estejam a produzir superficie da clula. No caso que os complexos MHC I (Complexo de Histocompatibilidade) - pptido seja reconhecidos por uma clulaT CD8 , esta ltima desencadear a morte da clula que apresenta o pptido atravs de enzimas citoliticas chamadas de porinas queinduzem a apoptose da clula alvo por desequilbrio osmtico.

    Todos os linfcitos T CD8 que tm receptores que reagem a substncias do prprio corpo morrem durante o seu "estgio" no timo.Quando o linfcito T CD8 reconhece um antgeno no-self com o seu receptor numa molcula MHC classe I de uma clula do organismo,ele liberta substncias (perforina) que criam um poro na membrana, lisando (rompendo osmoticamente) a clula, ou ento libertammediadores (granzima) que induzem a clula a iniciar a apoptose (morte celular programada). H milhes de linfcitos CD8 em circulaono organismo, cada um com receptores aleatrios para todos os pptidos possveis no-self. Normalmente o linfcito T CD8 naive smata as clulas se for estimulado por citocinas dos linfcitos T CD4 (reguladores: ver mais frente). Se um linfcito T CD8 comdeterminado receptor for estimulado dessa forma, ele divide-se em mais clulas citotxicas e um pequeno grupo de clulas quiescentes e delonga esperana de vida, as clulas memria, manter-se-o em circulao (entre o sangue e os gnglios linfticos). Estas clulas de memriapodem ser activadas mais tarde de uma forma mais eficiente, mais rpida e independentemente da presena de citocinas produzidas peloslinfcitos CD4 , aps reconhecimento do pptido para o qual so especficas apresentado por uma molcula de MHC classe I.

    Fagcitos

    Apesar de os fagcitos serem um mecanismo inato, j que respondem a qualquer corpo estranho, eles tambm so efectores de primeiralinha das decises dos linfcitos.

    Os fagcitos, especialmente os macrfagos, respondem a citocinas geradas pelos linfcitos (IL-1). Os moncitos so os precursores dosmacrfagos e eles transformam-se em macrfagos se estimulados por citocinas dos T4. Alm disso so atraidos por outras citocinas efactores libertados de clulas em locais de infeco activa.

    Se estimulados apropriadamente pelas citocinas libertadas de forma localizada e controlada pelos linfcitos T4, os macrfagos libertamsuficientes quantidades de enzimas e radicais livres para destruir totalmente uma regio localizada, matando ambos invasores e clulashumanas.

    Alm disso, sob controle dos linfcitos, os macrfagos so responsveis por algumas reaces imunolgicas especificas como o granulomae o abcesso. O granuloma ocorre na invaso por micobactrias e fungos, sendo o exemplo mais clebre a tuberculose. uma reacoordenada por citocinas dos T4, quando h infeco intracelular dos prprios fagocitos. De forma a impedir a disseminao pelo sangue doinvasor dentro dessas clulas mveis, os linfcitos T4 secretam citocinas que chamam mais macrfagos, e os tornam mais resistentes infeco ("alerta de bactria endocelular"). Alm disso as citocinas provocam a adaptao pelos macrofagos de morfologia epitelial emvolta do nucleo da invaso, com numerosas camadas de clulas imobilizadas ligadas por conexes impermeveis, de forma a sequestrar oinvasor. A micobactria da tuberculose no se pode disseminar e permanece localizada. Hoje mil milhes de pessoas saudveis tmmicobactrias controladas dessa forma nos seus pulmes (visivel nas radiografias). S naqueles poucos que tm um episdio de grandedebilidade imunitria que o organismo escapa e se inicia a tuberculose propriamente dita. O abcesso semelhante mas em redor de umcisto/quisto de pus. importante para sequestrar bactrias piognicas cuja toxicidade mata os fagcitos (formando o pus) e no permite alimpeza eficaz.

    Linfcito T4 e superviso da resposta

    Os Linfcitos T4, ou helper, so os controladores de toda a resposta imunitria. So eles que "decidem" que reaces desenvolver a umainvaso, activando ou inibindo todas as outras clulas imunitrias atravs de citocinas (espcie de hormonas ou mediadores moleculares).Da que na doena que ataca os prprios T4, a SIDA/AIDS, todo o sistema imunitrio colapse.

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  • Os linfcitos T4 conseguem decidir se h invaso ou no porque cada um deles contm um receptor gerado aleatoriamente o TCR (T-cellreceptor, semelhante aos anticorpos da clula B, mas membranar). Todos os fagcitos e ainda algumas outras clulas como as clulasdendriticas ou de Langerhans, depois de digerir as protenas do invasor, apresentam pptidos (pedaos) delas numa protena membranar, oMHC II (major histocompatibility complex). Os TCR dos T4 ligam-se a essas MHC2 com pptido e se a ligao for eficaz, libertamcitocinas. Nenhum linfcito T4 tem receptores para protenas do prprio corpo porque esses foram destrudos na sua fase dedesenvolvimento no Timo. Se os niveis dessas citocinas forem suficientemente altos, e se outros factores menos bem conhecidos existiremno sangue, o T4 "decide" que h uma invaso e de que tipo , dando origem a uma resposta imunitria especifica. Ele ento produz outrascitocinas estimulando todas as outras clulas para o tipo de resposta apropriado. Tal como todos os outros linfcitos, os T4 estimuladosmultiplicam-se e alguns servem de clulas-memria para mais rpida resposta ao mesmo invasor no futuro.

    H basicamente dois tipos de clulas T4 helper, correspondendo a dois tipos de resposta. No se sabe exactamente o que desencadeia umtipo ou o outro. A resposta TH1 caracteriza-se por produo de citocinas como IL-2, IFN-gama e TNF-beta. H activao dosmacrfagos e da fagocitose, e dos mecanismos citotxicos (linfcitos T), levando a extensa destruio das zonas infectadas. eficaz naeliminao dos patognios intracelulares (vrus e bactrias intracelulares). Na resposta TH2 h secreo de IL-4 e IL-5. Caracteriza-sepelo estimulo da produo de anticorpos pelos linfcitos B. eficaz contra organismos que circulem no sangue, como bactriasextracelulares e parasitas.

    Que resposta, TH1 ou TH2, produzida, tem importncia para a progresso da infeco. Por exemplo na Lepra, uma infeco pelabactria intracelular Mycobacterium leprae, a resposta TH1 extremamente eficaz e os danos so mnimos (lepra tuberculoide); mas sefor activada uma resposta TH2, ineficaz contra organismos intracelulares, surge a lepra comum, com danos profundos e desprendimento depele (lepra lepromatosa).

    H ainda um terceiro tipo de linfcito T regulador, os linfcitos supressores, que limitam e suprimem a reaco imunitria, um mecanismomuito importante considerando a destruio extrema que o sistema imunitrio pode produzir.

    Outras clulas

    Linfcitos Natural-Killer: os NK so linfcitos granulares que, tal como os T8 so citotxicos, destroem clulas humanas tumorais

    ou infectadas por vrus. Aderem-se a clula-alvo infectada e induzem a sua morte. So importantes na destruio das clulas

    humanas com antigenos no-self (por infeco viral ou neoplasia) e que so atacadas por anticorpos especificos. Os NK possuemdois ligantes para a clula alvo, um ativador (B7) e um inibidor expresso pelo MHC. Caso o NK se ligue ao ativador e nao encontre

    um MCH expressando um antigeno prprio, ele lisar a clula alvo atravs de porinas, caso ele encontre o ativador e o inibidor, se

    desligar da clula alvo sem lhe causar danos.

    Complementando o que foi visto acima,os mastcitos so clulas do tecido conjuntivo, originadas a partir de clulas mesenquimatosas(clulas de grande potncia de diferenciao que do origem s clulas do tecido conjuntivo). Possuem citoplasma rico em grnulosbasfilos (coram-se por corantes bsicos). Sua principal funo armazenar potentes mediadores qumicos da inflamao, como ahistamina, heparina, ECF-A (fator quimiotxico de atrao- dos eosinfilos) e fatores quimiotxicos (de atrao) dos neutrfilos. Elasparticipam de reaes alrgicas (de hipersensibilidade), atraindo os leuccitos at o local e proporcionando uma vasodilatao.

    A vasodilatao aumenta a temperatura no local inflamado, dificultando a proliferao de microrganismos e estimulando a migrao declulas de defesa. Algumas das substncias liberadas no local da inflamao alcanam o centro termorregulador localizado no hipotlamo,originando a febre (elevao da temperatura corporal). Apesar do mal-estar e desconforto, a febre um importante fator no combate sinfeces, pois alm de ser desfavorvel para a sobrevivncia dos microorganismos invasores, tambm estimula muitos dos mecanismos dedefesa de nosso corpo.

    Citocinas

    As citocinas so hormonios do sistema imunitrio que permitem s clulas comunicar entre si e com outras de outros rgos. So umsistema incrivelmente complexo e inteligente ainda pouco conhecido. Algumas citocinas mais importantes:

    IL-1: libertadas aquando de infeces. Produzem nos centros cerebrais regulatrios febre, tremores, calafrios e mal-estar;

    promovem a inflamao, estimulam os linfcitos T. A sua aco responsvel por estes sintomas comuns na maioria das doenas.

    No crebro h libertao de prostaglandina E2, que estimula o centro da temperatura, aumentando a sua configurao. A aspirina

    inibe a formao da prostaglandina (bloqueia a enzima que a produz) e por isso que diminui a febre e mal estar nas afeces virais.IL-2: Estimula a multiplicao dos linfcitos T e B. Antes chamada de Fator de proliferacao de Linfocitos

    IL-3: Estimula o crescimento e a secreo de histamina.

    IL-4: Estimula multiplicao dos linfcitos B; produo de anticorpos, resposta do tipo TH2.IL-5: Estimula multiplicao e diferenciao de linfcitos B; produo de IgA e IgE, alergias.

    IL-6: Estimula a secreo de anticorpos.

    IL-7: Induz a diferenciao em clulas B e T progenitoras.IL-8: Quimiocina;induz a adeso ao endotlio vascular e o extravazamentoaos tecidos.

    IFN-alfa: Interferon. Ativa as clulas em estado de "alerta viral". Produo diminuida de protenas, aumento de enzimas antivirais

  • (como as que digerem a dupla hlice de RNA tpica dos vrus) e aumentam tambm a apresentao de pptidos internos nos MHC Iaos linfcitos. Estimula os linfcitos NK e T8.

    IFN-gama: Ativa os macrfagos, tornando-os mais eficientes e agressivos; promove a inflamao, e estimula a resposta TH1,

    inibindo a TH2.TNF-alfa: Induz a secreo da citocina e responsvel pela perda extensiva de peso associada com inflamao crnica.

    TNF-beta: Ativa os fagocitos. Estimula a resposta citotoxica (TH1).

    rgos linfides

    A medula ssea o local onde se situam as clulas estaminais, que do origem a todas as clulas do sistema imune e ainda das

    plaquetas e eritrcitos. ainda o local de maturao de todas estas clulas, com excepo dos linfcitos T.

    O timo o local de maturao dos linfcitos T.Os gnglios linfticos so rgos pequenos com forma de feijo, situados em todo o corpo. Eles contm linfcitos B e linfcitos T4 e

    T8, e so os locais de recolha de antignios (filtrao) da linfa. A se organizam e controlam as defesas e formam folculos linfides

    onde os linfcitos B com receptores especficos para os antignos se maturam em plasmcitos produtores de anticorpos. A tambmse maturam os linfcitos T8 especificos do antigeno em linfcitos citotxicos. As clulas apresentadoras de antignios como clula de

    Langerhans e os fagocitos afluem aos gnglios para apresentar antignios recolhidos (ou fagocitados) da periferia aos linfcitos.

    O bao possui 4 funoes fisiolgicas. Primeira: Armazenamento de Hemcias. Segundo: Destruio das hemcias velhas, alteradas,

    ou parasitadas. Terceira: Filtrar o sangue e reter microrganismo e outros corpos estranhos a serem fagocitados. Quarta: Colocarlinfcitos B e linfcito T em cantato com os antgenos.

    O fgado primariamente um rgo metablico, mas tambm alberga muitos fagcitos e ele que produz as protenas imunitrias

    como o sistema complemento. Controla as invases intestinais, j que filtra todo o sangue proveniente do intestino, pela veia porta.O intestino e os brnquios so importantes rgos imunitrios. Contm uma camada com folculos linfides (o MALT -mucosa

    associated lymphoid tissue ou BALT), plenos de linfocitos, que reagem aos antignios e outras reaces contra eles. Controlam

    tambm a flora normal de bactrias intestinais.As tonsilas (amigdalas) so aglomerados de tecido linfoide em redor da entrada da faringe, controlando os invasores que entram pela

    boca. e orgao sistema imunologico humano

    Transtornos da imunidade humana

    O sistema imune uma estrutura notvel que incorpora especificidade, indutibilidade e adaptao. No entanto, ocorrem falhas na defesa,que so classificadas em trs grupos genricos: imunodeficincias, autoimunidade e hipersensibilidades.

    Imunodeficincias

    As imunodeficincias ocorrem quando um ou mais dos componentes do sistema imunitrio esto inactivos. A capacidade do sistemaimunitrio de resposta aos patgenos menor nas camadas mais jovens e mais velhas da populao. A resposta imunitria entra emdeclnio por volta dos 50 anos de idade devido imunossenescncia. Em pases desenvolvidos, a obesidade, o alcoolismo e o uso dedrogas so as causas mais comuns da insuficincia imunitria. No entanto, a m nutrio a causa mais comum de imunodeficincia empases em desenvolvimento. Uma dieta insuficiente em protenas est associada com debilidades na imunidade mediada por clulas,actividade complementar, funcionamento dos fagcitos, concentraes de anticorpos IgA e na produo de citocina. Para alm disso, aperda do timo em idade precoce atravs de mutao gentica ou remoo cirrgica est na origem de uma imunodeficincia severa eelevada susceptibilidade a infeces.

    As imunodeficincias tambm podem ser herdadas ou adquiridas. Um exemplo de imunodeficincia congnita, ou herdada, a doenagranulomatosa crnica, na qual os fagcitos tm dificuldade em destruir os patgenos. A SIDA e alguns tipos de cancro esto na origem deimunodeficincia adquirida.

    Autoimunidade

    No outro extremo das disfunes imunes esto as respostas imunes em excesso, sobretudo os transtornos autoimunes. Neste tipo detranstornos, o sistema imunitrio no consegue distinguir as clulas externas das suas prprias clulas e ataca partes do seu prprio corpo.Em circunstncias normais, muitos dos linfcitos T e anticorpos reaem com peptdeos prprios. Existem clulas especializadas,localizadas no timo e na medula ssea, cuja funo apresentar aos novos linfcitos produzidos os antignios produzidos pelo corpo eeliminar as clulas que so capazes de reconhecer os antgenos prprios, prevenindo assim a autoimunidade.

    Hipersensibilidade

    A hipersensibilidade uma resposta imunitria que danifica os tecidos do prprio corpo. Divide-se em quatro classes (tipos I a IV) combase nos mecanismos envolvidos e no intervalo de tempo da reaco hipersensvel. A hipersensibilidade do tipo I uma reaco anafiltica,normalmenet associada alergia. Os sintomas variam entre algum desconforto e a morte. O tipo I mediado pela imunoglobulina E, que

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  • Macrfagos identificam uma clula

    cancergena. Antes de se fundirem com a

    clula (a massa maior), os macrfagos (as

    pequenas clulas brancas) injectam toxinas

    que matam a clula tumoral. A

    imunoterapia para o tratamento do cancro

    uma das mais activas reas de investigao

    mdica.

    espoleta a degranulao dos mastcitos e dos basfilos quando ligados por um antignio. A hipersensibilidade do tipo II ocorre quandoos anticorpos se ligam a antignios nas prprias clulas do indivduo, marcando-as para destruio. Este tipo tambm denominadohipersensibilidade citotxica dependente de anticorpos, e mediada pelos anticorpos IgG e IgM. Os complexos imunes (agregados deantignios, protenas complemento e anticorpos IgG e IgM) depositados em vrios tecidos desencadeiam reaces hipersensveis do tipoIII. A hipersensibilidade do tipo IV (tambm conhecida por hipersensibilidade mediada por clulas) normalmente leva entre dois a trsdias para se desenvolver. As reaces do tipo IV fazem parte de muitas doenas autoimunes e infecciosas, embora possam tambm estarassociadas com a dermatite de contacto. Estas reaces so mediadas pelos linfcitos, moncitoss e macrfagos.

    Outros mecanismos

    provvel que o sistema imune adaptativo e multicomponente tenha surgido com os primeiros vertebrados, uma vez que os invertebradosno produzem linfcitos ou qualquer resposta imunitria humoral. No entanto, muitas espcies utilizam mecanismos que aparentam serprecursores destes aspectos da imunidade em vertebrados. Os sistemas imunitrios podem ser observados at mesmo nas formas de vidamais simples. As bactrias usam um mecanismo de defesa nico, denominado sistema de restrio modificao como defesa em relao apatgenos virais, ou fagos. Os procariontes tambm possuem imunidade adquirida atravs de um sistema que usa sequncias CRISPRpara conservar fragmentos do genoma de fagos com que tiveram contacto no passado, o que lhes permite bloquear a replicao dos vrusatravs da interferncia de RNA.

    Os receptores de reconhecimento padro so protenas usadas por praticamente qualquer organismo para identificar molculas associadascom os patgenos. As defensinas, peptdeos antimicrobianos, so um componente conservado durante a evoluo presente em todos osanimais e plantas, e representam a principal forma de imunidade sistmica dos invertebrados. O sistema complemento e os fagcitos sotambm usados por maior parte das formas de vida invertebrada. A ribonuclease e o processo de interferncia RNA esto presentes emtodos os eukaryota, e pensa-se que tenham um papel na resposta imunitria contra vrus.

    Ao contrrio dos animais, as plantas no tm clulas fagcitas, mas grande parte das respostas imunitrias nas plantas envolvem sinalizaoqumica sistmica enviada atravs do seu organismo. Cada clula nas plantas responde de forma individual a molculas associadas apatgenos conhecidas como padro molecular associado a patgenos. Quando parte da planta infectada, a planta produz uma respostahipersensvel localizada, durante a qual as clulas no local da infeco sofrem uma apoptose extremamente rpida de modo a evitar apropagao a outras partes da planta. A Rresistncia sistmica adquirida um tipo de resposta defensiva usada por plantas que torna todaa planta resistente a determinado agente infeccioso. Os mecanismos de silenciamento de RNA so particularmente importantes para estaresposta sistmica, uma vez que so capazes de impedir a replicao de vrus.

    Imunologia dos tumores

    Outro papel importante do sistema imunitrio a identificao e a eliminao de tumores.As clulas modificadas dos tumores expressam antignios que no esto presentes emclulas normais. O sistema imunitrio interpreta este antignios como exteriores e a suapresena leva a que as clulas imunitrias ataquem as clulas do tumor. Os antigniosexpressos por tumores podem ter vrias origens. Alguns so derivados de vruscercinognicos, como o vrus do papiloma humano que provoca o cancro do colo dotero, enquanto que outros tm origem nas prprias protenas do organismo, tendo poucaintensidade em clulas normais mas atingindo valores elevados nas clulas dos tumores. Umexemplo a tirosinase que, quando expressa em nveis elevados, transforma determinadasclulas da pele (melancitos) em tumores denominados melanomas. Uma terceira fontepara os antgenos tumorais so as protenas normalmente importantes para a regulao docrescimento celular, que de forma frequente sofrem mutao para molcula indutoras docancro denominadas oncogenes.

    A principal resposta do sistema imunitrio aos tumores a destruio das clulas anormaiscom recurso a linfcitos T citotxicos, por vezes com a assistncia de linfcitos Tauxiliares. Os antgenos tumorais so apresentados em molculas MHC Classe I deforma semelhante aos antgenos virais. Isto permite aos linfcitos T citotxicos reconhecercomo anormal a clula do tumor. As clulas NK tambm eliminam clulas tumorais damesma forma, sobretudo se as clulas do tumor tiverem menos molculas MHC Classe I nasua superfcie do que o normal; fenmeno comum entre tumores. Sometimes antibodies are generated against tumor cells allowing fortheir destruction by the complement system.

    Alguns tumores conseguem evadir o sistema imunitrio e evoluem at se tornarem cancros. As clulas dos tumores tm muitas vezespoucas molculas MHC Classe I na superfcie, evitando assim a sua deteco pelos linfcitos T citotxicos. Algumas das clulas dostumores tambm libertam substncias que inibem a resposta imunitria; por exemplo, atravs da segregao da citocina TGF-, queimpede a aco dos macrfagos e os linfcitos. Para alm disso, pode-se desenvolver tolerncia imunolgica em relao aos antgenosdos tumores, o que faz com que o sistema imunitrio deixe de atacar as clulas tumorais. Paradoxalmente, os macrfagos podempromover o crescimento dos tumores.

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  • Dexametasona, um frmaco

    imunossupressor.

    Regulao fisiolgica

    As hormonas podem actuar como imunomoduladores, alterando a sensibilidade do sistema imunitrio. Por exemplo, as hormonas sexuaisfemininas so imunoestimulantes, tanto da resposta do sistema adquirido como do inato. Algumas doenas autoimunes, como olupus eritematoso, tm maior prevalncia no sexo feminino e o seu aparecimento muitas vezes coincide com a puberdade. Pelo contrrio, ashormonas sexuais masculinas como a testosterona aparentam ser imunossupressoras. H outras hormonas que tambm aparentam regularo sistema imunitrio, particularmente a prolactina, a hormona do crescimento e a vitamina D.

    Ao encontrar um patgeno externo, um linfcito T estende um receptor da vitamina D. Isto essencialmente um dispositivo de sinalizaoque permite ao linfcito ligar-se forma activa da vitamina D, a hormona esteroide calcitriol. Os linfcitos T apresentam uma relaosimbitica com a vitamina D. O linfcito no s estende o receptor, como tambm expressa o gene CYP27B1, responsvel pela conversoda verso pr-hormona da vitamina D (calcidiol) na verso hormona esteroide (calcitriol). S depois de se ligarem ao calcitriol que oslinfcitos podem desempenhar a sua funo. Entre as clulas do sistema imunitrio que se sabe expressarem o gene CYP27B1, activandoassim o calcidiol, esto as clulas dendrticas, os queratincitos e os macrfagos.

    Leventa-se a hiptese de que o declnio progressivo dos nveis hormonais com a idade seja parcialmente responsvel pela diminuio daresposta imune em idosos. Da mesma forma, algumas hormonas so tambm reguladas pelo sistema imunitrio, sobretudo a actividade dahormona tiroideia. O declnio da funo imune provocado pela idade est tambm relacionado com a diminuio do nvel de vitamina Dem idosos. medida que as pessoas envelhecem, verificam-se duas situaes que afectam negativamente a quantidade de vitamina D;primeiro, como permanecem mais tempo dentro de casa esto menos expostas ao sol e produzem menos colecalciferol atravs de radiaoUVB: segundo, a prpria pele torna-se menos apta a produzir vitamina D.

    O sistema imunitrio afectado pela qualidade do sono e descanso, e e privao de sono prejudica a funo imune. Os circuitoscomplexos de realimentao que envolvem citocinas tambm aparentam ter algum papel na regulao do sono REM. Desta forma, aresposta imunitria infeco pode ter como consequncia alteraes no ciclo do sono, entre as quais um aumento da fase sono de ondaslentas em relao s fases REM.

    Nutrio e dieta

    A sobrenutrio est associada a doenas como a diabetes e obesidade, as quais se sabe afectarem a funo imune. A malnutriomoderada, assim como determinadas deficincias em minerais e noutrientes, podem tambm comprometer a resposta imune. Osubdesenvolvimento do feto pode tambm ter como consequncia deficincias imunitrias ao longo da vida. Por outro lado, os alimentosricos em determinados cidos gordos podem promover um sistema imunitrio saudvel.

    Farmacologia e vacinas

    A resposta imune pode ser manipulada para suprimir respostas indesejadas provocadas pelaautoimunidade, alergias ou rejeio de transplantes, e para estimular respostas protectores contapatgenos que contornam o sistema imunitrio. So usados frmacos imunossupressores paracontrolar transtornos ou inflamaes autoimunes, quando se verifique danos excessivos nos tecidos,e para prevenir a rejeio de rgos aps o transplante.

    Os frmacos anti-inflamatrios so regularmente usados para controlar os efeitos da inflamao. Osglicocorticoides so os mais potentes, embora esta classe de frmacos possa ter vrios efeitossecundrios indesejveis, como a obesidade abdominal, hiperglicemia ou osteoporose, pelo que oseu uso deve obedecer a critrios rgidos. Muitas vezes so administradas doses reduzidas de anti-inflamatrios em conjunto com frmacos citotxicos ou imunosupressores como o metotrexato ou aazatioprina. Os frmacos citotxicos inibem a resposta imunitria ao matar as clulas durante oprocesso de diviso, como os linfcitos T activados. No entanto, a morte indiscriminada e tambmso afectadas clulas em constante diviso, o que provoca efeitos adversos txicos. Os frmacos imunossupressores como a ciclosporinaimpedem os linfcitos T de responder correctamente aos sinais atravs da inibio dos caminhos de transduo de sinal.

    Os frmacos maiores (

  • Manipulao pelos patgenos

    O xito de determinado patgeno depende da sua capacidade em iludir a resposta imune do hospedeiro, tendo para isso desenvolvidovrios mtodos ao longo da evoluo. As bactrias muito frequentemente superam as barreiras fsicas ao segregar enzimas que destroemessas barreiras usando, por exemplo, um sistema secretor do tipo II. Por outro lado, usando um sistema do tipo III so capazes de inserirum tubo oco na clula hospedeira, abrindo assim uma via de passagem direta para as protenas do patgeno para o hospedeiro. Estasprotenas so depois usadas para desativar as suas defesas.

    Uma das estratgias evasivas usadas por vrios patgenos para contornar o sistema imunitrio atravs da sua ocultao entre as clulasdo hospedeiro (tambm designado por patognese intracelular). Atravs deste recurso, o patgeno passa a maior parte do seu ciclo devida no interior das clulas, onde est protegido do contacto direto com as clulas imunitrias, anticorpos e sistema complemento. Entreestes patgenos intracelulares esto os vrus, a Salmonella e os parasitas que provocam a malria. Outro tipo de bactrias, como aMycobacterium tuberculosis, vivem no interior de uma cpsula protetora que impede a sua lise por parte do sistema complemento.Muitos patgenos segregam compostos que diminuem ou desviam a resposta do sistema imune. Algumas bactrias formam biofilmes parase protegerem do sistema imunitrio, biofilmes esses que esto presentes em muitas infeces bem sucedidas, como a Pseudomonasaeruginosa crnica e a Burkholderia cenocepacia, caractersticas da fibrose cstica. H outras bactrias que geram protenas desuperfcie que se ligam aos anticorpos, tornando-os ineficazes, como a Streptococcus (protena G), Staphylococcus aureus (protena A),ou a Peptostreptococcus magnus (protena L).

    Os mecanismos usados pelos patgenos para evadir o sistema imune adquirido so ainda mais complexos. A abordagem mais simples alterar rapidamente os eptopos no essenciais (aminocidos ou acares) na sua superfcie, enquanto mantm os eptopos essenciaisresguardados. Isto designa-se por variao antignica. Um exemplo o VIH, cujas mutaes rpidas levam a que as protenas no seuenvelope viral, essenciais para entrar na clula hospedeira, estejam em constante mudana. Estas alteraes frequentes nos antgenospodem explicar a razo das falhas nas vacinas destinadas a este vrus. O parasita Trypanosoma brucei recorre a uma tcnicasemelhante, alternando constantemente entre dois tipos de protenas de superfcie, permitindo-lhe manter-se um passo frente da respostaimune. Outra estratgia comum disfarar os antgenos com molculas do hospedeiro. No VIH, o envelope que reveste o vrus formado a partir da membrana exterior da clula hospedeira, tornando muito difcil a sua deteco como estruturas externas pelo sistemaimune.

    Ver tambm

    Baruj BenacerrafImunologia

    Imunossenescncia

    Referncias

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