Anes Anim Lab II - fijo.org.br · Propriedades do fármaco (irritação, absorção) 4. Método/via...
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ANESTESIA EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO
- Mortalidade alta na clínica à 1:32 (pequenos mamíferos ou aves) * Falta de familiaridade com as espécies * Trata-se de animais doentes * Manipulação inadequada àLesões físicas àAltos níveis de catecolaminas àã Risco anestésico/cirúrgico
- Em condições experimentais a mortalidade é baixa - Esperar 3 dias após a compra
* Adaptação e adequada ingestão de água e comida - Pesar dentro de uma bolsa de tecido ou numa caixa especial - Exame pré-anestésico à difícil
* Atentar para as doenças respiratórias - Alta taxa metabólica
* Jejum de no máximo 3 horas (evitar hipoglicemia) * Não submeter ao jejum hídrico
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- São pequenos * ã Risco de hipotermia * Minimizar tricotomia e uso de álcool e outros líquidos * Ciruito anestésico à aumenta a perda de calor
- Suporte térmico
* Colchões? * Envolver o animal em mantas ou materiais térmicos * Dificulta o acesso de cirurgião e anestesista * Lâmpadas
- Monitoração pobre à profundidade anestésica, FC, FR, Tº - Causas comuns de óbito
* Falência respiratória (Intubação à DIFICULDADE) * Hemorragia trans-cirúrgica (cristalóides ou colóides)
- Anestésicos locais à uso limitado
* Tamanho * Necessidade de contenção
- Dificuldade de acesso venoso - Não há doses específicas (extrapolação de outras espécies)
* Teóricamente todos os testes são feitos nestas espécies - Variabilidade (sensibilidade, duração, eficiência) - Anestesia para vários animais ao mesmo tempo - Dose em mL/kg
* Preparar soluções previamente
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ANESTÉSICOS GERAIS - Barbitúricos (tiopental, pentobarbital) - Anestésicos dissociativos (cetamina) - Não barbitúricos (propofol, etomidato)
TRANQUILIZANTES E SEDATIVOS
- Agonisas alfa-2 (xilazina) - Fenotiazínicos (acepromazina) - Benzodiazepínicos (diazepam, midazolam)
ANALGÉSICOS
- Opióides (buprenorfina, morfina) - AINES (flunixin meglumine, meloxicam, carprofeno)
ANESTÉSICOS GERAIS - Barbitúricos (tiopental, pentobarbital) - Anestésicos dissociativos (cetamina) - Não barbitúricos (propofol, etomidato)
TRANQUILIZANTES E SEDATIVOS
- Agonisas alfa-2 (xilazina) - Fenotiazínicos (acepromazina) - Benzodiazepínicos (diazepam, midazolam)
ANALGÉSICOS
- Opióides (buprenorfina, morfina) - AINES (flunixin meglumine, meloxicam, carprofeno)
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ANESTÉSICOS INJETÁVEIS
TIOPENTAL
- Soluções a 2,5%
- Intravenosa (IV), intraperitoneal (IP)
- pH muito alcalino
- Hipotermia, hipoventilação, hipóxia, acidose, hipercarbia
- Ratos à 20 – 40 mg/kg, IP
- Camundongos à 20 – 50 mg/kg, IV, IP - Coelhos à 30 – 50 mg/kg, IV
BARBITÚRICOS
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- O mais popular em animais de laboratório
- Não irritante, barato, disponível, latência curta - Pobre analgesia
* ↑doses para permitir procedimentos dolorosos * ↑ depressão cardiorrespiratória
- Ratos * 30 – 40 mg/kg, IV / 30 – 60 mg/kg, IP
- Camundongos
* 40 – 70 mg/kg, IP (10-20 minutos de anestesia) * Latência 5-10 min * Machos mais sensíveis do que fêmeas
- Coelhos * Dose anestésica à próxima da que provoca apnéia * 25 – 60 mg/kg, IV * Taquifilaxia (mais do que 1 vez por semana)
PENTOBARBITAL
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ANESTÉSICOS INJETÁVEIS
CETAMINA - Fármaco seguro - Isoladamente
* Mínima depressão cardiorrespiratória * Rigidez muscular e anestesia incompleta
- Camundongos
* 50 – 100 mg/kg, IV, IP, IM - Ratos
* 50 – 100 mg/kg, IV, IP, IM - Coelhos
* 20 – 60 mg/kg, IV, IM
DISSOCIATIVOS
CETAMINA + XILAZINA - Minimizar a rigidez muscular - Fornecer melhor analgesia - Hipoxia, hipercarbia, acidose, hipotensão, hipotermia, hiperglicemia, salivação, poliúria, bradicardia - Camundongos
* Xilazina 5 mg/kg + Cetamina 100 mg/kg, IM * Latência 2-3 minutos, duração 80-110 minutos
- Ratos
* Xilazina 5-21 mg/kg + Cetamina 40-85 mg/kg, IP, IM * Pico 15-30 minutos, duração 90-120 minutos
- Coelhos * Xilazina 2,5-10 mg/kg + Cetamina 22-50 mg/kg, IV, IM
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- Fatores críticos 1. Volume a ser administrado 2. Local de administração 3. Propriedades do fármaco (irritação, absorção) 4. Método/via de administração 5. Taxa de absorção (dose, latência, duração)
- Diluição dos fármacos irritantes - Aplicação de pequenos volumes em vários locais - Bolus, múltiplas administrações, infusão contínua
ANESTESIA PARENTERAL
Concentração p lasmát ica de um fármaco administrado em regime de dose múltipla por via extravascular(EV) e intravascular(IV).
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C platô
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C platô
Concentração plasmática de um fármaco administrado em regime de infusão contínua.
ANESTESIA INTRAVENOSA
Métodos de administração
Bolus Infusão contínua
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INTRA-PERITONEAL - Técnica mais popular em roedores (não em coelhos)
* Requer mínima habilidade * Quando o acesso venoso é difícil * ã Área de absorção e tamponamento * A maioria dos protocolos são desenvolvidos para esta via * Peritonite (substâncias irritantes e infecção)
- Técnica * Contenção * Cabeça dirigida distalmente * Aplicar no quadrante abdominal inferior esquerdo
- Erros na técnica * Jejum * Agulha pequena (13x0,45) / usar agulha maior (25x6) * Injeção no subcutâneo, gordura, parede abdominal
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INTRAMUSCULAR - Músculos da coxa ou músculos epaxiais - Irritação local
* Claudicação, ulcerações, automutilação - Dor e distresse nos animais - A aplicação deve ser profunda e não superficial - Usar agulhas pequenas - Aplicar em locais diferentes - Diluir o fármaco - Não utilizar em camundongos (↑complicações)
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INTRAVENOSA - Requer habilidade e conhecimento técnico - Ratos, camundongos
* Veia lateral da cauda * Metatarsiana dorsal * Safena lateral * Sublingual
- Coelhos
* Veia marginal da orelha
- Vasodilatação (água quente, irritantes, lâmpada, aquecedor) - Cuidado com o embolismo gasoso - Anestesia local (Emla®)
- Agulhas pequenas
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ANESTÉSICOS INALADOS Eter
Clorofórmio Halotano
Isoflurano Metoxiflurano
Enflurano Sevoflurano Desflurano
Óxido nitroso
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Halotano Isoflurano
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S - Anestesia em grupo ou sequencial
- É necessária maior competência técnica - Problemas
* Dificuldade na intubação * Trauma do tecido orofaríngeo * Irritação ou ruptura da traquéia (enfisema subcutâneo) * Custo dos equipamentos (vaporizadores, oxigênio, máscaras, câmaras, circuitos)
* Poluição do ambiente cirúrgico - Vantagens
* Maior controle da profundidade anestésica * Maior % de sobrevivência * Mínima metabolização e excreção * Recuperação rápida e menor interferência no protocolo * Os equipamentos não são descartáveis
ANESTÉSICOS INALADOS
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ÉTER - Muito usado antigamente (?!) - Em 1996 recomendou-se descontinuar seu uso - Vantagens
* Barato * Seguro para o animal (?) * Duração curta 5-10 minutos * Mínimos efeitos cardiorrespiratórios
- Desvantagens
* Indução desconfortável à irritante para as vias respiratórias * Aumenta a morbi-mortalidade por doença respiratória * Risco de explosão (também as carcaçasàventilar bem) * Alterações hipotalâmicas e hepáticas
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HALOTANO - Não inflamável, explosivo nem irritante - É ideal o uso de vaporizador calibrado - Metabolismo hepático
* Indução hepática após 30-60 minutos de anestesia * Hepatotoxicidade
- Indução com máscara facial * 3-5%
- Manutenção
* 2-3%
- Recuperação em 10-15 minutos após 40 de anestesia - Imunossupressão
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ISOFLUORANO
- Menor risco anestésico
- É ideal o uso de vaporizador calibrado
- Metabolismo hepático mínimo
- Indução e recuperação anestésica rápidas
- Poucos estudos
- Imunossupressão
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO
- Método aberto (Bell Jar)
- Câmara de indução
- Sistemas sem reinalação de gases
- Sistemas com reinalação de gases (raramente usados)
- Câmara de indução
- Fonte de oxigênio
- Vaporizador
- Máscaras de vários tamanhos
- Tubos endotraqueais (cateteres)
- Fonte de luz (fibra óptica, lanterna)
- Espéculo ou laringoscópio adaptado
- Circuitos miniaturizados
Volume interno da câmara anestésica (ml)
Concentraçãodo anestésico 1000 ml 2000 ml 3000 ml 4000 ml 5000 ml Isofluorano 1% 0.05 0.10 0.15 0.20 0.26 2% 0.10 0.20 0.31 0.41 0.51 3% 0.15 0.31 0.46 0.61 0.77 4% 0.20 0.41 0.61 0.82 1.02 5% 0.26 0.51 0.77 1.02 1.28
* Volume em mililitros Cálculado a 20ºC e 760mmHg Anesthesia and Analgesia in Laboratory Animals. 1997. Academic Press p32.
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Sondas orotraqueais
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O INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
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Carrol, L. In: Muir et al., 2007
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
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MONITORAÇÃO ANESTÉSICA Buprenorfina Camundongos à 0,5-2,5 mg/kg, b.i.d., ou t.i.d., s.c., i.p. Ratos à 0,25-1,6 mg/kg, b.i.d. ou t.i.d., s.c., i.p. Coelhos à 0,0075-0,3 mg/kg, b.i.d. ou t.i.d., i.v. Butorfanol Camundongos à 0,05-5 mg/kg, a cada 2 a 4 horas, s.c., p.o. Ratos à 0,04-2 mg/kg, a cada 2 a 4 horas, s.c., p.o. Coelhos à 0,1-1,5 mg/kg, a cada 2 a 4 horas, s.c., p.o.
AINES Carprofeno 4-5 mg/kg, c. 12-24h, SC Meloxicam 0,2 mg/kg, c. 12-24h, PC, IM, SC Cetoprofeno 2-5 mg/kg, c. 12-24h, SC Flunixin meglumine 2 mg/kg, c.12h, SC Dipirona 50-600 mg/kg, c. 8-12h, SC, IP, IV
Morfina Camundongos à 2-4 mg/kg, a cada 2 a 4 horas, i.p. Ratos à 1-10 mg/kg, a cada 2 a 4 horas, i.v., i.p. Coelhos à 1-10 mg/kg, a cada 2 a 4 horas, i.v., i.m.
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