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AH - Principal | 13 de julho de 2016
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Lajeado, quarta-feira,13 de julho de 2016Ano 13 - Nº 1633
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
Fundado emjulho de 2002
ESTRELA
Um menor de idade estava por
trás da organização de uma fes-
ta com bebida liberada. Ministé-
rio Público ingressou com pedido
no Judiciário e conseguiu proibir
o evento.
MP barra realização de festa
Página 10
UMA BUSCA SEM FIM: Lucas Junqueira, 24, desapareceu no dia 16 de janeiro. Desde então, o pai, César, iniciou uma investigação particular para descobrir o paradeiro do filho Página 5
Página 4
FÁBIO KUHN
Presidente suspende, mais uma vez, transmissõesA mesa diretora do Legislativo mandou encerrar a gravação e transmis-
são das sessões. A decisão do presidente, Heitor Hoppe (PT), se sustenta no pa-
recer da assessoria jurídica produzido na quarta-feira passada. Pagamento
mensal de R$ 4,5 mil também está cancelado.
Presença do sol com chance de chuva
Mínima: 10°C - Máxima: 20ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
Pai peregrina em busca de filho desaparecido
CÂMARA DE LAJEADO
Atacado na madrugada de ontem, Valmor Lussani foi encaminhado para a emergência do Hospital Bru-
no Born após ser atingido por quatro tiros.
Liberado durante a tarde, ele não retornou para o albergue do semiaberto. Principal suspeito é outro preso do regime que tam-bém está foragido. Página 12
Detento é baleado enquanto dormia
ARMA DE FOGO DENTRO DO PRESÍDIOARROIO DO MEIO
Tráfego
problemático
Página 8
Reunião em Porto Alegre
aborda medidas para facilitar
fluxo na ERS-130.
ANDERSON LOPES
“... um lugarejo aprazível com
natureza que encanta os visitantes”
Reportagem: Fábio Kuhn
Fim de semana, 9 e 10 de julho de 2016 3
A Hora – Qual a sua opi-
nião sobre Cafundó?
Laurindo Hentz – Quem fi-zer seu julgamento sobre essa localidade baseado no nome po-derá pensar que se trata de um lugar horrível, onde o diabo per-deu as botas. No entanto, é um lugarejo aprazível com natureza que encanta os visitantes.
Cafundó teria grande poten-cial em turismo. Mas isso exigi-ria investimentos. Também te-ria potencial na agricultura. O solo e clima são propícios para a fruticultura.
A localidade sofre com o
êxodo rural. Na sua opinião,
o que afastou os moradores?
Hentz – Em épocas passa-das, Cafundó era uma comu-nidade próspera. A situação mudou porque a agricultura moderna foi descartando aque-las encostas acidentadas.
Cafundó está na divisa de
Poço das Antas e Barão. Qual
o ponto que divide a locali-
dade?
Hentz – É difícil de dizer onde termina o Cafundó de
Barão e começa o de Poço das Antas. O que se sabe ao certo é que a sede, onde está a igreja, fica em Barão. Por isso, para a maioria dos moradores, Cafun-dó é tida como uma localidade de Barão.
produção familiar é de cerca de três mil litros mensais.
Devido à tradição de oito dé-cadas, o alambique faz sucesso pelas redondezas e atrai até com-pradores de outros países. “Já veio gente da Alemanha, Itália e Costa Rica comprar a nossa cachaça”, conta orgulhoso.
Além do alambqiue, Cafundó já teve uma casa comercial e queija-ria, administradas pela família de Arvedo Angst. Na década de 1990, quando o empresário percebeu a in-viabilidade econômica da localida-
de, comprou a rodoviária de Barão e instalou um restaurante no local.
Festa tradicionalEm Cafundó, também há uma
igreja que encanta pela simplici-dade. Feita de madeira e pintada de branco e azul, a estrutura com mais de 60 anos foi reformada pelos moradores há pouco tempo.
Lá, está a imagem de Santa Lu-zia, padroeira oficial da localidade. A festa ocorre no terceiro domingo de dezembro e atrai um público an-tagônico ao número de moradores.
“Na última edição, tivemos mais de 1,4 mil participantes. Vêm pessoas de outras cidades para ajudar”, lem-bra o atual presidente Dante Chiese.
Com tantos visitantes, o peque-no salão de Cafundó fica pequeno. Ao estilo piquenique, as pessoas são convidadas a almoçar embaixo das árvores ou próximo ao arroio. “É isso
que atrai o público, além do fato de muitos pedidos feitos à santa serem alcançados”, acredita Chiese.
Dividido por
dois municípiosNo século XIX, a localidade de
Cafundó pertencia a Montenegro. Em 1963, passou para Salvador do
Sul. Vinte e cinco anos depois, Poço das Antas e Barão se emanciparam e Cafundó foi dividido pelos dois municípios.
Hoje, a parte de Cafundó habita-da se concentra em Barão. Na por-ção de Poço das Antas (cidade com pouco mais de duas mil pessoas), não há moradores.
Família Chiese mantém alambique em atividade faz três gerações
2 A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Editorial
Na ânsia de reduzir despesas e garantir o fechamento das con-tas da União, o pre-
sidente interino Michel Temer volta os olhos sobre pensionistas do INSS. Anuncia país afora uma revisão por auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. A medida atende uma reivindi-cação do segmento empresarial. Por outro lado, deixa beneficiá-rios apreensivos.
Importante verificar quais os motivos para esse anúncio e sua efetiva realização. Sem dúvida, é preciso modernizar a Previdência Social. Agora, rotular as pessoas que estão protegidas sobre a guarida do Estado como apro-veitadoras mostra mesquinhez, preconceito e desconhecimento sobre justiça social.
A legislação prevê a ajuda para os trabalhadores. Não foram eles os responsáveis pela crise nas contas públicas. Não é pelo pedido por gozar da licen-ça remunerada que passa a situação caótica nas contas do INSS. Mais uma vez, os políticos transferem a responsabilidade.
Pela incompetência da gestão pública, pessoas carentes serão mais uma vez expostas. Elas precisarão comprovar, de novo, a necessidade para o recebimento de dinheiro público.
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]
[email protected]@jornalahora.inf.br
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,3078 3,3083
Dólar Turismo 3,2400 3,4400
Euro 3,6570 3,6579
Libra 4,2873 4,2879
Peso Argentino 0,2247 0,2249
Yen Jap. 0,0322 0,0322
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25
IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31
IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15
INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60
INCC 05/2016 0,19 2,25
IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 53960 1,54
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 3,00
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.989 0,64
DAX 30 (ALE) 9.833 2,12
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17h45min, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1356.6 cotação do dia 11/07/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 46,76 em 11/07/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,2043 0,9361
CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955
Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Uma revisão forçada e controversae na maioria das vezes exage-rados, para manter regalias nas diferentes esferas do poder. Na mesma esteira de análise deveriam constar o pagamento de pensão vitalícia para famílias de magistrados federais, as altas verbas de gabinete para deputa-dos, senadores, e tantas outras benesses. Já passou da hora de os governantes cortarem na própria carne, em vez de transferirem a responsabilidade para o colo do contribuinte, que costumeira-mente paga a maior conta.
As falhas no INSS estou-ram no beneficiário. Também deixam governo e servidores em estado de constante ten-sionamento. A falta de peritos resulta em agências lotadas país afora. Ainda que no Vale do Taquari a realidade seja um pouco diferente das metrópoles, a espera pela liberação de bene-fícios pode chegar a cem dias. Em casos como esse, coloque-se no lugar de um trabalhador do-ente ou que sofreu um aciden-te. Ficar todo esse tempo sem saber por quanto tempo terá seu direito atendido.
Na rede Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.
Bons tempos quando saía um churras no sítio da família Angts.
Moacir Welter
Belo texto. Retrata bem a realidade de Cafundó. Obri-gado pela oportunidade de divulgar as nossas coisas.
Laurindo Hentz
Amo esse lugar, meus pais ainda moram lá e é perfeito passar o fim de semana lá. Lugar calmo e tranquilo óti-mo para descansar... Acho que está um pouco abandonado.
Julia Eberhardt
Comentário sobre
a matéria “Melhorias
esbarram na ausên-
cia de recursos”
Chama o pessoal do Rio, lá uma ponte avaliada em R$ 1,2 milhão, fizeram com R$ 5 mil. É uma vergonha.
Gustavo Arenhart
CidadesA HORA · TERÇA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2016 11
Teutônia
As melhorias para re-duzir os riscos de aci-dentes nas pontes do interior, em especial
sobre o arroio Boa Vista, na di-visa entre Westfália e Teutônia, aguardam liberação de verba do governo federal. Apesar de ter o projeto e licença ambien-tal aprovados, a falta de apoio financeiro da União impede a execução do serviço. Os custos são estimados em R$ 1,3 milhão.
O tema é debatido entre os representantes dos municípios desde 2009. Pelo projeto, a pon-te seria elevada cerca de dois metros, como forma de evitar danos de enxurradas no arroio.
O prefeito de Westfália e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), Sérgio Marasca, des-taca a importância da ligação para o escoamento da produção dos dois municípios.
Além da ligação, ele salienta a relevância do trecho para a lo-gística entre a região e os vales do Caí e dos Sinos. “É uma ponte necessária e um caminho impor-tante para a economia local.”
De acordo com Marasca, há
Melhorias esbarram na ausência de recursosNova ponte depende do aporte de R$ 1,3 milhão
três meses, ele tratou sobre o tema com o ministro do De-senvolvimento Social, Osmar Terra. A expectativa do prefeito é que o ex-deputado gaúcho au-xilie na sensibilização quanto à importância do projeto para a região.
Com estruturas precárias, pontes desse tipo acumulam acidentes. O caso mais recente aconteceu ontem de manhã. Às 7h45min, um homem perdeu o controle de um Pálio e caiu da travessia sobre o Arroio Boa Vis-ta. Ele trafegava entre o bairro e Linha Frank. O condutor foi encaminhado ao Hospital Ouro Branco sem ferimentos aparen-tes.
A localização da ponte logo após uma curva e a chuva pre-judicaram o motorista. A sina-lização precária e ausência de guarda-corpo no trecho ressal-tam a necessidade de investi-mento nas localidades.
Em julho de 2014, Eloi Cord, 45, caiu com um Gol no local. Ele não conseguiu sair do veí-culo e morreu afogado. Em ou-tubro do mesmo ano, três pes-soas de uma família de Caxias
do Sul morreram afogadas na divisa com Estrela, em Linha
Passagem entre Teutônia e Westfália está entre um dos pontos de risco. Carro caiu no arroio ontem de manhã
Wink. A tragédia vitimou Ma-ria Carolina Scortegagna, 32, os filhos Rafaela, 3, e Eduardo, 7. O marido e pai das crianças, Sér-gio José Scortegagna Filho, 40, sobreviveu.
MACIEL DELFINO
Comentário sobre a matéria “Cafundó: localidade
espremida entre dois municípios”
Eu nasci no Cafundó minha avó doou terre-no para igreja e escola. Possuía um comércio, seu nome Florinda Ferla a “Fiura Ferla”. Obri-gada por lembrar esse lugar longe e tranquilo.
Neide Zanus
Quem for àquelas bandas deve aproveitar e levar umas cachaças do alambique. Ainda tenho algumas aqui no Amazonas.
Gilmar Nicolau Klein
ria potencial na agricultura. O dade? maioria dos moradores, Cafun- uma localidade
ria, administradas pela família de zia, padroeira oficial da localidade.
Fim de semana, 9 e 10 de julho de 20162
Oito famílias ainda vivem na Linha Cafundó, localizada na divisa de Poço das Antas e
Barão. Mesmo com poucos moradores e distante de tudo, a comunidade se destaca
pela tradicional festa da padroeira e pela produção de cachaça
Cafundó: localidade espremida
entre dois municípios
“Lugar distante, de difícil acesso. Bai-xada estreita entre escarpas ou lom-
badas elevadas e íngremes.” Essa é a descrição de Cafundó, segundo o dicionário Aulete digital. Na di-visa entre Poço das Antas e Barão, há uma localidade que faz jus a essa definição.
Cercada por morros e cortada pelo arroio Boa Vista, a Linha Ca-fundó abriga apenas oito famílias. Grande parte da população deixou o local nas décadas de 1980 e 1990 em busca de melhores condições de vida.
“A situação de Cafundó mudou porque a agricultura moderna foi descartando aquelas encostas aci-dentadas, por não permitirem a mecanização”, relata o professor aposentado Laurindo Hentz.
De acordo com o morador José Luís Jorjevisch, 59, a denominação Cafundó é oriunda das caracterís-
Localidade entre Barão
e Poço das Antas perdeu
muitos habitantes nas
décadas de 1980 e 1990.
Hoje oito famílias resi-
dem em Cafundó.
ticas geográficas. “Aqui é um bu-raco. Um recanto perdido no meio do nada.”
Na localidade, não há estabele-cimentos comerciais. Os mais pró-ximos estão a quatro quilômetros, em Arroio Canoa, Barão, ou a sete
quilômetros, em Boa Vista, Poço das Antas.
Cafundó já chegou a ter uma es-cola multisseriada, a Padre Roque Gonzales. Ela foi fundada em 1985 (gestão do governador Jair Soares) e funcionou por menos de uma déca-
da. Hoje, as madeiras podres e em-poeiradas evidenciam o abandono de anos.
O cemitério da localidade tem 47 túmulos. Chama a atenção o fato de quase metade ser de crian-ças. Segundo a população, as mor-
tes na infância eram frequentes de-vido à falta de médico e à distância dos hospitais.
Mesmo com as situações incô-modas, os poucos moradores de Cafundó se consideram felizes. É o caso do pedreiro Luiz Cândido da Silva, 39. Ele se mudou para a lo-calidade com os pais faz dois anos e aponta a tranquilidade como um dos pontos positivos. “Temos nossa área de terras para traba-lhar e no tempo livre posso jogar bocha ou pescar no arroio que fica aqui do lado.”
A mesma opinião tem Graziela Schyneider Chies, 35. “Pode ser um pouco longe de tudo. Mas não tro-caria esse interior pela cidade.”
Conhecido
pelo alambiqueGraziela é mulher de Jorge Chie-
se, 52, dono de um alambique que leva o nome de Cafundó. “Meu avô começou o negócio. São três gera-ções de trabalho”, frisa Chiese. A
Sobre os municípios* Barão foi assim nomeado devido ao barão Luiz
Henrique von Holleben. Natural da Alemanha, ele se mudou para o Brasil e auxiliou na construção de estradas entre Montenegro e Bento Gonçalves.
Em 1880, mudou-se para o interior de Salvador do Sul. As pessoas passaram a se referir ao local como “a terra do Barão” – situação que nomeou a localidade. Em 12 de maio de 1988, o distrito de Barão se emancipou.
* Poço das Antas tem essa denominação devi-do à quantidade de animais encontrados no local. Conforme registros do Executivo, as antas viviam nos morros e desciam para matar a sede no poço do arroio.
FOTOS FÁBIO KUHN
Em meio aos milhares de brasileiros atendidos, é provável haver casos irregulares. No en-tanto, a exceção não pode pagar pela regra. Os dramas familiares, as dificuldades da doença, um acidente de trabalho, o estresse que se torna depressão, são fatos corriqueiros em todas cidades brasileiras. Algo que interfere sobremaneira na capacidade produtiva do indivíduo.
Assusta ver medidas como esta sendo anunciadas com a maior tranquilidade. Claro que a Previ-dência precisa ser analisada. Só é difícil acreditar que uma revisão forçada, justo para quem mais precisa, provoque uma redução significativa nas despesas do INSS. O problema é muito mais profundo. Perpassa a necessidade de uma reforma estrutural no sistema.
Chama atenção essa postura do governo federal. Uma co-brança por eficiência e necessi-dade de arrocho na concessão de benefícios, por outro lado, interesses dos setores que estão no alto da pirâmide do poder são mantidos. Os gastos expressivos,
Na mesma esteira de análise deveriam constar o pagamento
de pensão vitalícia para famílias
de magistrados federais, as altas
verbas de gabinete para deputados,
senadores, e tantas outras benesses
Opinião 3A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Fernando [email protected]
O flagrante absurdo de reuso de
alimento vencido e apodre-
cido é mais um capítulo da
interminável operação de
combate às fraudes na região. Ganância
combinada com irresponsabilidade ressal-
tam o descalabro.
Encaminhado para descarte, o queijo
vencido e impróprio para consumo huma-
no retornava pela mágica de um desconto
criminoso. Valia em torno de R$ 20, mas,
ao ser salvo do lixo pela ambição desmedi-
da, passava a ser ofertado por R$ 1,5. E –
eureca! – ressurgia como produto nobre.
Quem faz isso atenta contra a saúde
das pessoas. Pela crença na impunida-
de, estabelece um método criminoso e
“lixa-se para as leis e para o cidadão”,
parafraseando o nobre deputado gaúcho
Sérgio Moraes (PTB).
O mundo dá voltas é uma expressão
exata para justificar a ironia de algumas
reincidências no cotidiano. Em março de
2013, Gilberto de Vargas, proprietário da
Urbanizadora Lenan, foi um dos protago-
nistas nas denúncias que desvelaram o
esquema do lixo, arquitetado pelo Exe-
cutivo de Lajeado, no recém-empossado
governo petista.
Prestadora de serviço na limpeza
urbana ao município até aquela data, a
Lenan havia sido substituída pelo grupo
W.K Borges, mediante contrato eivado de
dúvidas e imprecisões. Mais cara, ou me-
lhor, muito mais cara aos cofres públicos,
a mudança resultou em investigação do
Ministério Público, na incriminação de
Lixos e o voo das moscas
Encaminhado para des-
carte, o queijo vencido e
impróprio para consumo
humano retornava pela
mágica de um desconto
criminoso. Valia em torno
de R$ 20, mas, ao ser
salvo do lixo pela ambição
desmedida, passava a ser
ofertado por R$ 1,5. E –
eureca! – ressurgia como
produto nobre.
Queremmais nomes
Donos de restaurantes e bares
de Lajeado estão ávidos pela
divulgação do nome das institui-
ções que, segundo o Ministério
Público, também teriam envolvi-
mento na fraude dos alimentos.
Segundo proprietário de um res-
taurante na área central de Laje-
ado, o problema de não divulgar
os demais nomes coloca todos
sob suspeita. Ele relata, inclusive,
queda de 40% no movimento do
estabelecimento desde a ofensiva
do MP na semana passada. “Esta-
mos todos na vala comum. Todos
somos suspeitos.”
A promotoria projeta divulga-
ção de mais nomes até o fim de
semana. Resta aguardar!
proprietários da W.K Borges, na citação
de servidores municipais e, por fim, na
exigência judicial de rompimento do
contrato emergencial. Não custa lembrar:
foram para o ralo bons milhões de recur-
sos públicos, dos quais ninguém mais
ouve – ou quer ouvir – falar.
Naquele período, Gilberto usou todos
os espaços disponíveis para contestar as
manobras que o desfavoreciam. Agora,
três anos depois, vem à tona envolvido
em um esquema fraudulento. Há três
anos, era testemunha de acusação de
um esquema de recolhimento de lixo
danoso ao município. Hoje, ao desviar-se
de sua função e não destinar alimentos
podres e vencidos para o lixo, torna-se
autor de uma fraude.
Lixos diferentes permitem análises diver-
sas sobre o voo dos dípteros: a mobilização
para expor o esquema entre o governo e
a W.K Borges tinha como mote principal
uma vendeta pela não renovação dos ser-
viços. Ela acaba exposta da pior maneira,
com Vargas tomando do próprio veneno.
O Vale está diante de um paradoxo:
consolidar-se como Vale dos Alimentos
ou mergulhar em uma espiral de fraudes
comprometedora à confiança essencial aos
produtos daqui.
As operações do MP trazem à luz graves
problemas do setor e uma grande oportu-
nidade: o desafio regional para refletir, dis-
cutir e agir para alcançar outro patamar
no qual a qualidade é indispensável.
Há exemplos de sistemas implementados
e reconhecidos mundo afora, como o do
estado autônomo da Galícia, na Espanha,
especificamente para a cadeia leiteira. Lá,
o trabalho integrado entre poder público,
instituições setoriais e a universidade
de Lugo permitiu o desenvolvimento de
produtos com a marca e o selo galegos.
Comitivas regionais por lá estiveram re-
petidas vezes, e copiar a receita garantirá
diferencial a favor dos alimentos produzi-
dos no Vale.
Combinar orientação do produtor e das
micro e pequenas indústrias com fiscaliza-
ção rigorosa e estímulo à qualidade pode
criar uma nova realidade. Não é momento
para omissão, pois todos perdem com as
fraudes que deterioram a ideia de um Vale
dos Alimentos.
Em meio às fraudes,a oportunidade
VEREADORES DIVERGEM
Política
A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 20164
Senado aprova reajuste para servidores públicosPAÍS – Oito propostas de reajuste salarial para servidores públicos civis e militares fo-ram aprovadas ontem no plenário do Senado. Estão contemplados funcionários da Câmara, do Tribunal de Contas da União, da Polícia
Federal e de 40 carreiras, como agentes pe-nitenciários, médicos e técnicos de hospitais públicos. A medida ocorre mesmo após as pre-visões de déficit no valor de R$ 170,5 bilhões para este ano e de R$ 139 bilhões em 2017.
País
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e De-senvolvimento Rural da Câmara discute amanhã, 14, o projeto de lei que regula a compra de ter-ras brasileiras por estrangeiros. O encontro foi proposto pelo de-
putado Heitor Schuch (PSB/RS), presidente da Frente Parlamen-tar da Agricultura Familiar.
Com regime de urgência, a proposta define os critérios para a aquisição e o arrendamento de imóveis rurais no país e fle-xibiliza o processo para empre-sas de outras nacionalidades.
Na avaliação de Schuch, a proposta põe em risco a sobe-rania nacional e inflaciona o preço da terra, inviabilizando o crédito fundiário. “É um projeto muito importante, que precisa ser melhor debatido e não pode ser votado em regime de urgên-cia.”
Foram convidados para o encontro o diretor do Departa-mento de Assuntos Financeiros e Serviços do Ministério das Re-lações Exteriores, ministro Nor-berto Moretti, e representantes da Advocacia Geral da União (AGU), Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA), Confederação Na-cional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Associação Brasileira da Reforma Agrária (Abra).
Audiência pública debate compra de terras por estrangeiros
Lajeado
A filmagem e a transmis-são na íntegra das ses-sões plenárias do legis-lativo estão novamente
suspensas. A decisão do presiden-te da câmara está balizada por um parecer do assessor jurídico produzido na quarta-feira passa-da. Pagamento mensal de R$ 4,5 mil também está cancelado.
De acordo com o parecer assi-nado pelo assessor jurídico da câmara, o advogado João Davi Goergen, as transmissões estão em desacordo com artigo da Lei Eleitoral. Para ele, o aparecimento dos agentes públicos da “circuns-crição do pleito” em cadeia de rádio e televisão durante período eleitoral deve ser vedado.
Segundo a legislação, vetar tal conduta visa impedir, por parte de quem ocupa cargo público, o livre acesso aos veículos de co-municação de massa, capazes de atingir expressivas parcelas da população. Em outro sentido, cita Goergen, “restringe a visibi-lidade dos agentes que estão no governo.”
“Não se trata de dar menos transparência à câmara. O ple-nário é aberto. o parecer busca a isonomia do processo eleitoral”,
Legislativo volta a suspender transmissões de TV das sessõesRisco de exposição excessiva dos parlamentares em ano eleitoral
afirma o advogado. No documen-to, ele lembra que a maioria dos pré-candidatos não tem a mesma oportunidade.
As transmissões, conforme Go-ergen, foram suspensas em ou-tras casas legislativas do estado. Entre elas, cita a de Santa Maria, onde só a votação da ordem do dia segue sendo transmitida. Em Lajeado, a transmissão envolvia os sete minutos de fala iniciais, a apreciação dos projetos, e ainda os 10 minutos extras para cada vereador ao fim da sessão.
Na semana passada, a assesso-ria jurídica mandou suspender a
Sessões ocorrem nas terças, a partir das 17h, no terceiro andar do Genes Work&Shop. Transmissão era em canal fechado
transmissão da sessão plenária de terça-feira. Ela foi gravada, mas não foi ao ar na TV a cabo. Em abril passado, a câmara também
suspendeu o contrato, assinado no ano passado -- sem licitação -- e com previsão de três anos. Tal de-cisão foi revista semanas depois.
Houve divergência sobre a decisão do presidente, Heitor Hoppe (PT). Delmar Portz (PSDB), Lorival Silveira (PP) e Ildo Salvi (REDE) ques-tionaram a necessidade de suspender as transmissões. Ambos pretendem solicitar informações ao promotor de Justiça eleitoral.
Já Waldir Gisch (PP), também da oposição, corrobora com a medida anunciada ontem pelo presidente da câmara e o assessor jurídico. Segundo ele, é preciso cautela aos vereadores pré-candidatos neste período de três meses que antecede o pleito.
RODRIGO MARTINI
Estado
Por unanimidade, os depu-tados estaduais aprovaram o projeto de lei que desvincula os Bombeiros da Brigada Militar (BM). Com a proposta original, foi aprovada também a emenda que inclui os bombeiros volun-tários na desvinculação da BM.
O governo tem agora 15 dias para sancionar a lei. Mesmo com a aprovação do Legislativo, a desvinculação ainda depende da votação de outros dois pro-jetos. Isso porque a separação está amparada em três projetos: Lei de Organização Básica (apro-vada hoje), a Lei de Fixação de Efetivo e a Lei de Transição. Os projetos devem ser apreciadas até o fim do ano.
Avança lei para mudar bombeiros
Estado
Os deputados impuseram nova derrota ao governo Sartori com a derrubada dos vetos ao reajuste de 8,13% para os servi-dores do Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública.
O governo precisava de 28 vo-tos para impedir o reajuste.
AL derrubavetos dereajustes
CidadesMPF prorroga inscrições para estágio
LAJEADO - O prazo para ingresso no processo seletivo que contratará estag-iários do curso de Direito para o Minis-tério Público Federal foi prorrogado. As inscrições seguem até o dia 8 de agosto
e pode ser realizadas na Procuradoria do município, que fica na rua Irmão Emílio Conrado, 120/3º andar. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (51) 3710-4500.
A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016 5
Bom Retiro do Sul
“Vou ir ali e já volto”, essas foram as pa-lavras ditas
por Lucas Junqueira, 26, ao pai César Adriano Junqueira, 49. Ele saiu de casa às 15h do sábado, dia 16 de janeiro. Depois disso, a família nunca mais o viu.
Empilhador no depósito do supermercado Languiru, Lucas trabalhou na manhã do fatídico sábado. Ao meio-dia, foi a um res-taurante da cidade para almoçar e beber com alguns amigos. Teria retornado à casa para buscar di-nheiro. “Ele estava com a roupa do trabalho ainda. Pedi pra ele não sair, mas ele disse que logo iria voltar”, relembra o pai.
Após, Lucas circulou por esta-belecimentos comerciais de Bom Retiro do Sul e Lajeado ao lado de uma mulher. Conforme as in-vestigações da Polícia Civil, ele foi visto pela última vez na Praça da Matriz de Lajeado, por volta das 8h de domingo, dia 17.
Preocupada, a família iniciou a procura na tarde de domingo. Ao ligarem para o celular de Lucas, constataram que o aparelho es-tava com outra pessoa. Ela seria de Encantado e teria comprado o chip na rodoviária de Lajeado.
A moto CG-150 Fan de Lucas foi localizada na madrugada do dia 23, em um balneário desativado, conhecido como “Pedreira”, em Linha Delfina. O veículo verme-lho não apresentava danos. So-bre ele, estava o capacete.
Em busca de respostaSem poder trabalhar devido a
problemas de saúde, César Jun-queira dedica o tempo à busca pelo filho. Ele vai à Delegacia de Polícia de Bom Retiro do Sul duas vezes ao dia para saber detalhes da investigação.
Além disso, o pai peregrinou pela cidade e em bairros de La-
Família vive drama por filho desaparecidoNo dia 17, completa seis meses do sumiço de Lucas Junqueira. Polícia cogita homicídio
jeado em busca de informações sobre o desaparecimento de Lu-cas. Nessa procura, ele foi até ameaçado indiretamente. “Ele é meu único filho... O medo não faz mais parte da cabeça da gente.”
Junqueira tem poucas espe-ranças de encontrar o filho com vida. Mesmo assim, ele continua as buscas. “Eu não vou descansar enquanto não encontrar ele ou o corpo dele. A gente precisa de uma resposta.”
Lucas é casado com Patrícia Maia dos Santos. Ela estava grá-vida e deu à luz a Luan César no dia 3 de fevereiro – quase três se-manas após o desaparecimento. “No dia em que ele (Luan César) nasceu, mais de 40 mergulhado-res procuravam o corpo de Lucas no lago da Pedreira”, relembra César Junqueira. Com o mistério
sobre o paradeiro de Lucas, a fa-mília não pôde registrar o bebê no nome do pai.
No próximo domingo, 17, com-pletam seis meses do desapare-
cimento de Lucas. Conforme a família, ele era um “jovem tran-quilo” e tinha o sonho de ser ve-terinário.
“Se eu fosse o pai,faria a mesma coisa”
A Polícia Civil de Bom Retiro do Sul investiga o caso. Conforme o escrivão Fernando Bittencourt, em um primeiro momento, se trabalhava com a possibilidade de suicídio. Entretanto, essa hi-pótese foi praticamente descar-tada após as buscas, sem suces-so, pelo corpo.
Bittencourt cogita a possibi-lidade de homicídio. “É muito complicado uma pessoa estar desaparecida por tanto tempo e não dar nenhum sinal de vida”, argumenta. Ele relata que a Polí-
cia Civil realiza uma série de oi-tivas e aguarda provas técnicas encaminhadas ao Instituto Geral de Perícia (IGP).
O escrivão mostra respeito quanto ao trabalho paralelo de busca realizado por César Jun-queira. “Se eu fosse o pai, faria a mesma coisa.” Hoje, Bittencourt trabalha sozinho nas investiga-ções dos crimes na cidade.
Conforme ele, o pouco efetivo não é o maior complicante para a resolução do caso. “Está difícil de solucionar o fato devido à sua complexidade. Se houve um cri-me, a pessoa conseguiu fazer de uma maneira que o corpo não fosse encontrado.”
Informações sobre o desapare-cimento podem ser repassadas à Polícia Civil pelo 3766-1888 ou 3766-2020.
Pai de Lucas, o aposentado Adriano Junqueira vai em busca de informações. Na Pedreira, em Linha Delfina, investigadores encontraram a motocicleta e o capacete
No dia do desaparecimento, Lucas passou em casa por volta das 15h
FÁBIO KUHN
ARQUIVO PESSOAL
SAIBA MAIS
Cidades6 A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Teutônia
A geração de lixo no mu-nicípio esgotou a se-gunda célula de aterro sanitário antes do pre-
visto. O prazo era estimado para até dez anos, mas a operação está encerrando em seis.
A Secretaria do Meio Ambien-te estuda soluções viáveis e ime-diatas para atender a demanda municipal. A primeira e mais barata é a construção de nova unidade.
Falta conseguir liberação am-biental, abrir licitação e aplicar os recursos. Outra medida cogi-tada é terceirizar os serviços e enviarpara Minas do Leão até que a Fepam libere a obra. O cus-to estimado é de R$ 90 a tonela-da. A despesa com o transporte ainda não foi contabilizada.
Há dois anos eram produzidas 320 toneladas de lixo por dia. Cada morador da área urbana produzia 440 gramas diárias e na área rural, 106 gramas. Ape-sar de não ter dados precisos, a secretaria estima que este ano o número subiu paralelo ao cresci-mento habitacional e à expan-são urbana.
Para atender a demanda cres-cente, a terceira vala sanitária terá 94 metros de comprimento, por 44 de largura e 7 de profun-didade. A capacidade em 24 mil metros cúbicos deve durar por cinco anos. O serviço depende da preparação do solo com drena-gem em camadas de areia. Para evitar contato direto com solo, uma membrana será instalada.
A área adquirida pela adminis-tração para alocar usina de cole-ta, aterros sanitários e estações de armazenamento de chorume tinha previsão de servir durante duas décadas. No entanto, o es-
Aterro sanitário atinge capacidade máximaAdministração terá cinco anos para criar estratégias de redução no volume de lixo
paço está limitado e comportará a última vala.
Segundo o secretário Luiz Rückert, planejamento estratégi-co deve ser elaborado com base nos índices de crescimento da ci-dade. “É uma preocupação para as próximas administrações”.
Conscientização é a chaveA separação incorreta do lixo é
fator prejudicial para o sistema de coleta. Peças de máquinas, eletrô-nicos, tecidos, restos de comida e lâmpadas quebradas são colocadas juntas nas lixeiras e misturadas no aterro. Para mudar a realidade, fo-
ram impressos panfletos orientan-do sobre os dias de coleta e manual para construção de uma compos-teira caseira.
Faz dois anos o município im-plantou o uso de containers para coleta de lixo. Primeiro foram insta-lados cinco, como teste. Hoje são 13
unidades distribuídas pela cidade. Segundo Rückert, o objetivo é cons-cientizar a população sobre o des-carte correto do lixo, resultando em melhor aproveitamento do aterro. “Os resultados estão satisfatórios, mas cada pessoa deve ser responsá-vel e depositar o material correto”.
Lotação das células do aterro obriga município a elaborar outras estratégias. Uma delas é terceirizar o depósito dos resíduos para o município de Minas do Leão
Cada morador gera 440 gramas de lixo. Por semana, 32 toneladas são recicladas
A primeira unidade foi construída em 1997 e durou 14 anos. Eram geradas 53 toneladas de lixo por mês. Em 2010, a segunda foi construída com a previsão de durar 20 anos. Entretanto, chegou ao limite em seis. Para aproveitar ao máxi-mo o espaço, o Executivo
conseguiu liberação da Fepam para depositar acima na superfície.
Na usina de recicla-gem, são reaproveita-dos 98% dos materiais recicláveis. A empresa terceirizada mantém 19 funcionários que sepa-ram 32 toneladas por semana.
FOTOS MACIEL DELFINO
Mato Leitão
Na sexta-feira passada, o secretário de Obras, Viação e Trânsito, Jone Machado, ava-liou os reparos que precisam ser
feitos no acostamento do Aces-so 20 de Março (trecho de acesso à cidade), principalmente para tapar os buracos existentes. Além disso, juntamente com a prefeita Carmen Goerck e o se-
cretário de Agricultura e Meio Ambiente, Iliceu Burghardt, analisou os reparos que preci-sam ser feitos no trevo de aces-so ao município, que está dani-ficado. Para tanto, o município
prepara um ofício que será en-caminhado à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) solicitando autorização para realizar os reparos necessários no local. A ideia de Machado é realizar
os serviços de melhorias no principal ponto de acesso dos visitantes ao município até a 22ª Festa Municipal do Colono Imigrante, que ocorre no dia 24 na Seubv.
Secretário avalia acostamento do Acesso 20 de Março
7A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Cidades8 A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Lauri Gräff
Frentista de Arroio do Meio
O correto é fazer o
contorno no trevo, mas
poucos seguem as regras.”
Arroio do Meio
Líderes do município parti-ciparam de reunião com representantes do governo do Estado para tratar sobre
segurança pública e as condições das rodovias. Entre os pedidos, es-tão obras e melhorias na ERS-130.
Os problemas na rodovia são históricos, mas se agravam com a mudança do estacionamento de caminhões da BRF, que saiu do bairro Aimoré para uma área per-tencente à empresa Valelog, no Km 77 da rodovia.
De acordo com o frentista Lauri Gräff, que trabalha faz cinco anos em um posto em frente ao local de entrada das carretas, os acidentes são constantes. “Ontem mesmo um caminhão foi atravessar a via e atingiu um carro que vinha no sentido contrário.”
Além do fluxo da Valelog, a área também abriga as fábricas da Vonpar e Bremil. Para Gräff, é pre-ciso uma solução para a alta ve-locidade no trecho e cruzamentos imprudentes por parte dos moto-ristas. “É comum atravessarem a via fazendo os veículos pararem, principalmente os bitrens. O corre-to é fazer o contorno no trevo, mas
Líderes renovampedidos para ERS-130Demandas foram apresentadas para secretário
poucos seguem as regras.”Moradora da Barra do Forqueta,
a motociclista Luisa Baron ten-ta evitar a rodovia. Segundo ela, além de aumentar os perigos, o alto fluxo também atrapalha o in-gresso na estrada. “Em horários de pico, chega a demorar mais de 20 minutos para atravessar.”
Moradora do bairro Medianeira, Márcia Regina Hauber, 37, atraves-sa a rodovia todos os dias para le-var e buscar os filhos que chegam de ônibus da escola Guararapes. Para ela, seria necessário instalar
Fluxo intenso e travessia de caminhões motivam cobrança por medidas como a instalação de redutores de velocidade
ANDERSON LOPES
redutores de velocidade e uma pas-sarela para pedestres.
“Muitos pais atravessam a fai-xa com os filhos que vêm das cre-ches, até mesmo à noite. É muito perigoso.”
Reunião com o EstadoO encontro ocorreu no gabinete
do secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, em Porto Alegre, com a presença do diretor-presi-dente da Empresa Gaúcha de Ro-dovias (EGR), Nelson Lídio Nunes. Estiveram na reunião o prefeito Sidnei Eckert, o vice Áurio Scherer e o presidente da Acisam, Adailton Cezar Cé, além de representantes da indústria e do comércio.
De acordo com Eckert, diante das solicitações da região, a EGR afirmou que o trecho está sob res-ponsabilidade do Daer, que deve se responsabilizar pelas demandas. Segundo o prefeito, entre as possi-bilidades levantadas, estão a ins-talação de redutores de velocidade, lombadas eletrônicas e melhorias na sinalização.
Outras demandasDurante a reunião, também foi
solicitada a pavimentação de uma rótula localizada no quilômetro 76,
País
Os integrantes do Cadas-tro Único para Programas Sociais (CadÚnico) avalia-rão atividades culturais be-neficiadas pela Lei Rouanet. Essa é uma das recomenda-ções encaminhadas pelo Mi-nistério da Transparência, Fiscalização e Controle ao Ministério da Cultura.
Outra sugestão é insti-tuir melhorias que garan-tam a democratização de acesso aos projetos cultu-rais. Dessa forma, pessoas de baixa renda podem ga-nhar ingressos gratuitos aos eventos. Será avaliado um canal de comunicação entre o Ministério da Cultu-ra e CadÚnico.
O relatório aponta ain-da a necessidade de vedar a execução de projetos em que haja vínculos entre os proponentes, patrocina-dores e fornecedores; de realizar parcerias com os estados, o Distrito Federal e os municípios, com com-partilhamento de dados de projetos feitos por meio de outros mecanismos de in-centivo fiscal; e a institui-ção de melhorias efetivas que garantam a democra-tização de acesso aos pro-jetos culturais, tanto para acesso aos ingressos gra-tuitos, quanto para os com preços populares.
Criada em 1991, a Lei Rouanet concede incen-tivos fiscais a projetos e ações culturais. Por meio da lei, cidadãos e empre-sas podem aplicar na área cultural parte do Imposto de Renda. Mais de três mil projetos são apoiados a cada ano.
Devido a fraudes consta-tadas na aplicação da lei, de acordo com o relatório do Ministério da Transparên-cia, é preciso aperfeiçoar os controles internos da Cultu-ra e rever as normas legais para gerar mais eficácia nos projetos financiados.
Usuários do Bolsa Família serãoavaliadores
SEGURANÇA PÚBLICA
Segundo Sidnei Eckert, a comitiva aproveitou a oportunidade para solicitar a ampliação dos efetivos das polícias civil e militar no município. Conforme o prefeito, o pedido se justifica pelo anúncio do pacote de in-vestimentos do governo no setor.
“Sabemos os efetivos estão defasados em todo o RS, mas a nossa reivindicação é de mais agentes para Arroio do Meio porque também estamos precisando”, alega. Os representantes entregaram a Redecker documento solicitando audiência com o secretá-rio de Segurança Pública Wantuir Jacini.
na localidade de Barra do Forqueta, em frente à fábrica de rações da Mi-nuano. De acordo com o prefeito, a solicitação persiste desde a década de 1980.
“Quatro prefeitos já pediram que o trevinho seja arrumado”, aponta. Segundo ele, o município se pronti-ficou a disponibilizar o maquinário necessário para a obra.
Outro tema recorrente abordado na reunião foi a construção de uma elevada no trevo de acesso principal ao município. “Sabemos que não têm recursos para duplicar a rodo-via ou investir na obra, mas a EGR se responsabilizou por fazer o proje-to e estamos aguardando.”
A demanda faz parte das reivin-dicações do Corepe. Ao menos três reuniões entre líderes da região e representantes da EGR abordaram o tema, mas até o momento não houve soluções.
Cidades 9A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Lajeado
A reformulação do Cen-
tro Antigo e preser-
vação do patrimônio
histórico foi o mote
da reunião do Comitê Gestor do
Centro realizada ontem à tarde.
Durante o encontro, os partici-
pantes debateram sobre o futuro
do prédio que abrigava a sede
dos Correios. A proposta de com-
pra do imóvel pelo poder público
foi descartada pelo secretário da
Fazenda, José Carlos Bullé.
Na reunião, Bullé destacou o
alto preço do prédio, avaliado
inicialmente em R$ 1,6 milhão,
como impeditivo. O secretário
ressaltou ainda o investimento
necessário para adequar o local.
Como as alterações no prédio
Comitê gestor sugere projetospara reformulação do centroUso da antiga sede dos Correios foi debatido ontem durante reunião
fazem parte do processo de revi-
talização do centro, será estuda-
da a proposta de permuta com
um terreno de propriedade do
poder público. Originalmente, o
imóvel pertencia ao município,
que doou aos Correios em 1949.
Outro tema debatido no en-
contro foi a falta de legislação
municipal sobre tombamento.
Hoje apenas a Casa de Cultura é
tombada pelo patrimônio histó-
Definição sobre a sede dos Correios depende de acordo entre município e estatal
EDUARDO AMARAL
rico. Com isso, as construções no
perímetro estão limitadas.
O grupo solicitou a visita dos
representantes do governo esta-
dual para reavaliar essa limita-
ção, que hoje é de prédios com
três andares, para a possibilida-
de de quatro andares. O pedido
de nova avaliação trouxe à tona
a necessidade de uma lei especí-
fica sobre o tombamento em La-
jeado. A regulamentação sobre o
tema é uma exigência do Minis-
tério Público.
O secretário de Cultura e Turis-
mo, David Orling, disse aos inte-
grantes do Comitê que o projeto
vem sendo discutido e elaborado
com a participação de diversos
setores da sociedade. Orling espe-
ra enviá-lo à câmara de vereado-
res até o fim do mês.
Brasil
Nomeado para a presidência
do INSS no dia 24 de junho, o
brasiliense Leonardo de Melo
Gadelha toma posse hoje. Ele
assume no lugar de Elisete Ber-
chiol da Silva Iwai, que estava
no comando do instituto desde
janeiro do ano passado.
Nas eleições de 2014, Gadelha
foi candidato a vice-presidente
na chapa liderada pelo Pastor
Everaldo, do PSC. Em 2007, foi
eleito deputado estadual na Pa-
raíba. Filiado ao PSC desde 2009,
ele assumiu como suplente o
mandato de deputado federal
pela Paraíba em 2011. Gadelha
tem 41 anos, é pós-graduado em
Administração de Empresas pela
Universidade da Califórnia, em
Berkeley, nos Estados Unidos, e
em Gestão Financeira pela Fun-
dação Getúlio Vargas. Também é
mestre em Gestão pela Universi-
dade de Brasília (UnB).
Novopresidentedo INSS assume
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“CONSUMO IMODERADO”
Cidades10 A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Estrela
A Promotoria de Justiça
Especializada ingres-
sou com pedido de
tutela antecipada no
Juizado da Infância e Juventude.
A medida cancelou uma festa
open bar, direcionada ao públi-
co adolescente. O evento estava
marcado para o dia 8. A juíza
Caren Letícia Castro Pereira de-
feriu a ação ajuizada às 16h de
sexta-feira pelo Ministério Públi-
co (MP) local.
O mandado de intimação foi
entregue aos pais do adolescen-
te responsável pelo evento, e
também à Sociedade Rio Branco,
local previsto para a festa. Con-
forme o MP, o organizador tem
16 anos e as atrações anunciadas
pela organização incluíam distri-
buição de bebidas alcoólicas para
menores e jogos que levavam ao
consumo de destilados.
De acordo com um vídeo enca-
minhado à promotora de Justiça
da Comarca de Estrela, Andréa
Barros, o organizador anuncia-
va a venda de mais de 130 con-
vites, embora a festa fosse para
comemorar o próprio aniversá-
rio. A juíza então deferiu uma
liminar cancelando a festa e o
mandado foi cumprido pratica-
mente no horário marcado para
o evento começar, às 22h30min
MP cancela festa organizada por menorMandado foi cumprido momentos antes do evento, marcado para sexta passada
de sexta-feira.
Conforme Andréa, festas open
bar têm sido constantes na re-
gião. Inclusive o MP intervém
para garantir que esse tipo de
festa seja voltado ao público com
idade superior a 18 anos. “Nesse
evento, estava prevista a distri-
buição de vodka gratuita para as
moças. São festas semelhantes
àquelas verificadas nos morros
do Rio de Janeiro”, avalia.
A promotora alerta para ou-
tras atrações consideradas in-
condizentes com a idade do or-
ganizador da festa. Entre elas,
a entrega de balas de goma “re-
cheadas” com bebidas alcoólicas,
e o “beer-pong”, em que a pessoa
que acertar uma bolinha de pin-
gue-pongue dentro do copo será
recompensada com um copo de
destilado. “Isso desconfigura a
intenção de apenas realizar uma
festa de aniversário.”
O mandado de intimação
também foi encaminhado aos
diretores da Sociedade Rio Bran-
co, solicitando o rompimento do
contrato com os organizadores
da festa. O pedido foi acatado. A
reportagem realizou diversas li-
De acordo com o des-pacho da juíza, a Darvid Party não se tratava de evento particular. Para a Justiça, “é evidente o fla-grante formato de evento público revestido no qual o adolescente, ao utilizar-se das comemorações do seu aniversário, realiza festa pública, em local público, com venda de ingressos,
voltada ao público ado-lescente, com diversas incitações, tratando como verdadeiro atrativo o consumo imoderado, no conceito ‘open bar’, de bebidas alcoólicas, suge-rindo que podem levar bebidas quentes (vodka, vinho, caipira e quentão), e que a cerveja pode ser comprada no local.”
gações para a sede da entidade,
mas nenhuma foi atendida.
“É dever do Estadozelar pelas crianças”
Andréa alerta para a necessi-
dade do MP e do Estado zelarem
pela segurança e saúde dos ado-
lescentes, conforme determina-
ções do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). Sobre a ação
contra a festa em Estrela, ela
cita o artigo 243, alterado em
março do ano passado. Segundo
a promotora, as mudanças in-
cluíram bebibas alcoólicas.
Pelas alterações, passa a ser
crime vender, fornecer, servir,
ministrar ou entregar bebi-
da alcoólica – ou, sem justa
causa, outros produtos cujos
componentes possam causar
dependência física ou psíquica
– a criança ou a adolescente.
A pena para quem descumprir
tais medidas varia de dois a
quatro anos de detenção, e mul-
ta, se o fato não constitui crime
mais grave.
A medida tem como objetivo
impedir que menores de 18 anos
consigam, seja em festas, bares
ou estabelecimentos comerciais
diversos, acesso às mais varia-
das bebidas alcoólicas disponí-
veis para o consumidor maior de
idade. A antiga redação do artigo
243 do ECA não trazia proibição
expressa à venda de bebidas al-
coólicas, mesmo que ela já conste
na Constituição federal.
“Vossa senhoria fica intimada do INDEFERIMENTO do ingres-so e participação de menores de 18 anos no evento deno-minado [...], a realizar-se no dia 08/07/2016, a partir das 22h30min, e por consequência, o cancelamento do evento.”
Brasil
O número de estudantes inadim-
plentes em instituições de ensino
superior privadas atingiu 8,8%
em 2015. De acordo com o Sindi-
cato das Mantenedoras de Ensino
Superior (Semesp), a alta de 2014
para 2015 “pode ser explicada em
função da crise macroeconômica e
política que o país enfrenta e pelo
corte do Financiamento Estudan-
til (Fies).”
Divulgados ontem, os dados
fazem parte da 10ª Pesquisa de
Inadimplência do Sindicato das
Mantenedoras de Ensino Superior
(Semesp)e indicam que, em 2014,
o índice registrado foi de 7,8%. O
levantamento considera como
inadimplente o estudante com
mensalidade atrasada há mais de
90 dias.
Segundo a pesquisa, o índice
é o maior desde 2010, quando a
inadimplência alcançou 9,6%. Os
resultados mostram ainda que
o índice de inadimplência no se-
tor, de 8,8%, é superior ao índice
geral registrado – que considera
todos os setores no país, de 6,2%
em 2015.
Apesar do resultado de 2015, o
Semesp tem a expectativa de que
em 2016 a inadimplência no setor
pare de crescer e se estabilize. As
projeções do sindicato foram rea-
lizadas com base em indicadores
de atividade econômica, número
de contratos do Fies e entrevistas
com mantenedores de Instituições
de Ensino Superior (IES).
Número de inadimplentes
aumenta após cortes do Fies
Estrela
O Conselho de Desenvolvi-
mento Agropecuário (Codae)
realiza reunião a partir das
14h de hoje, na câmara de
vereadores. Serão discutidas
as restrições de serviços pres-
tados pela Secretaria da Agri-
cultura devido ao período elei-
toral e distribuição de esterco
para as capatazias. Também
serão apresentados os resulta-
dos da campanha de vacina-
ção contra a febre aftosa, pedi-
dos de sementes de milho pelo
Programa Troca-Troca e ainda
os pedidos de adubo e ureia.
Reuniãodo ConselhoAgropecuário
Cidades
NOTA DO
IGL SOBRE A
SAÍDA
A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Ardêmio Heineck
Ex-diretor executivo do IGL
Sair me
pareceu
ser mais
conveniente
para mim e
para o IGL.”
11
Estado
O que era suspeita até
a semana passada
foi confirmado ontem
com a saída de Ore-
no Ardêmio Heineck da direção
executiva do Instituto Gaúcho
do Leite (IGL) e do secretário da
diretoria-executiva do instituto,
Clósvis Marcelo Roesler. A saída
foi confirmada por meio de nota
Após polêmica, diretor confirma saídaDivulgação de grampo telefônico foi o motivo para Ardêmio Heineck deixar o IGL
divulgada no fim da tarde pelo
IGL.
Heineck anunciou na semana
passada a intenção de entregar o
cargo após a divulgação de uma
conversa entre ele e Roesler. Para
o Ministério Público (MP), o diálo-
go apontava a articulação para
barrar as investigações de frau-
de na cadeia leiteira. Roesler foi
preso na 11ª fase da Operação
Leite Compen$ado e a 4ª Opera-
ção Queijo Compen$ado, ambas
deflagradas na terça-feira, 5, no
Vale do Caí.
De acordo com Heineck, a di-
vulgação das conversas ante-
cipou um desejo antigo. “Agora
volto pro Vale do Taquari, para
Arroio do Meio, não tem lógica
estar longe. Esses fatos me aju-
daram a tomar essa decisão.”
Apesar da influência adquirida
nos últimos quatro anos como
um membro da diretoria do IGL,
Heineck garante ficar afasta-
do da vida pública e descarta a
possibilidade de retornar ao ins-
tituto. “Isso é uma página vira-
da, minha contribuição foi dada.
Sair me pareceu ser mais conve-
niente para mim e para o IGL.”
Sobre o futuro da institui-
ção, Heineck prefere não opi-
nar, mas acredita que, mesmo
com as últimas ações do MP, a
cadeia leiteira se manterá for-
te. “Ela está bem organizada, o
Vale tem um parque industrial
Depois de quatro anos no cargo, Heineck pediu rescisão de contrato ontem
O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) comunica o afastamento de dois membros de sua direto-ria: o diretor-executivo, Oreno Ardêmio Heineck, e o secretário, Clóvis Marcelo Roesler, repre-sentante da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Gran-de do Sul (Apil).
O primeiro sai do IGL por opção pessoal en-quanto que, o segundo, por ser alvo de investiga-ções do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul.
A diretoria deverá promover uma coletiva de imprensa na semana que vem em Porto Alegre, em data a ser definida, para comunicar os novos rumos da entidade.
bem sedimentado e não deve
sofrer em razão disso.”
Presidente garantecontinuidade dasatividades do instituto
Na avaliação do presidente do
IGL, Gilberto Piccinini, a saída do
diretor-executivo foi a melhor de-
cisão para ele. “Dessa forma ele
ficará livre para se defender.” So-
bre o futuro do instituto, Piccini-
ni é taxativo. “Nós precisaremos
enxugar a estrutura em função
da inadimplência. Entendemos
que o IGL não tem motivos para
acabar.”
O presidente também minimi-
za os impacto das operações do
MP no futuro da cadeia. “Existem
outras entidades. Nós cuidamos
da estratégia para estruturar a
cadeia e vamos continuar.”
Piccinini garante que não
existe qualquer tipo de oposição
a novas operações como a Leite
Compen$ado. “Sempre apoiamos
a apuração de fraudes. Em ne-
nhum momento, podemos con-
fundir o IGL com fraudes.”
DIVULGAÇÃO
Polícia12 A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
FALHA NA SEGURANÇA
Lajeado
O motorista de um Uno Mil-
le com placas de Toledo (PR)
foi preso na manhã de ontem
pela Polícia Rodoviária Fede-
ral (PRF). No veículo os agentes
apreenderam 94,5 kg de maco-
nha, durante fiscalização em
frente ao posto do bairro Con-
ventos.
A droga estava acondiciona-
da em 116 tabletes com cerca
de 800g cada. O condutor de 45
anos é morador de Porto Alegre
e tem passagem na polícia por
tráfico de drogas.
De acordo com a PRF, o ho-
mem receberia a quantia de
R$ 3 mil para levar a carga de
Foz do Iguaçu, no Paraná, para
Canoas. O homem foi preso em
flagrante e encaminhado para
o sistema prisional.
PRF apreende quase 100quilos de maconha na BR-386
Lajeado
Alvejado por quatro
tiros durante a ma-
drugada de ontem, o
detento do regime se-
miaberto, Valmor Lussani, não
retornou à penitenciária. Agora
é considerado foragido. Lussani
foi alvejado com quatro tiros
enquanto dormia no albergue A
do Presídio Estadual de Lajeado.
A vítima recebeu alta por vol-
ta das 15h de ontem, mas não
retornou para o albergue. Por
ser prisioneiro do semiaberto,
foi encaminhado para a emer-
gência do Hospital Bruno Born
(HBB) sem escolta.
Mesmo estando preso há cerca
de 20 anos, Lussani afirmou ao
chefe de segurança do presídio,
Eberson Bonet, que não tinha
inimigos no sistema carcerário.
Apesar disso, os diretores do pre-
sídio acreditam que ele não te-
nha voltado por medo de sofrer
Detento é baleado no albergue de LajeadoAtacado ontem de madrugada, Valmor Lussani fugiu após receber alta do hospital
um novo atentado.
Lussani foi transferido do re-
gime fechado, onde estava des-
de 1996, para o semiaberto no
início de julho. De acordo com
o vice-diretor do presídio, David
Horn, ele tinha um bom compor-
tamento. “Era tranquilo, ao me-
nos com os guardas, sem atos
de rebeldia ou afronta.” Entre
os crimes que o levaram para a
prisão, estão violência domésti-
ca e tentativas de homicídio.
O principal suspeito pelo cri-
me não foi encontrado após o
atentado. As primeiras apura-
Homem foi baleado enquanto dormia, dentro do albergue do semiaberto Também será investigado como a arma usada no cri-me entrou no albergue. De acordo com Stobbe, a falha na segurança está clara. “Isso não pode acontecer, uma arma nas mãos de um detento dentro do presídio.”
O vice-diretor do presídio garante que o caso será
investigado, mas ressalta os problemas estruturais do local. “Se for constada omissão de alguém, haverá punição. Mas nossa estru-tura é muito precária e, na-turalmente, o albergue tem menos segurança.” Para Horn, a arma foi escondida muito antes do atendado.
ções mostram que ele teria fu-
gido por um buraco na janela
basculante do albergue, conse-
guindo ir para o telhado e pular
o muro. Ele foi o único dos 33
detentos não encontrado após o
ataque.
Como o foragido suspeito do
atentado não tem histórico de
violência em seus registros, tam-
bém existe a possibilidade de ele
ter aproveitado a confusão para
fugir. As investigações do crime
ficam por conta do delegado Ju-
liano Stobbe.
Até a tarde de ontem, a Polícia
Civil ainda não havia identifica-
do o calibre da arma usada no
ataque. De acordo com Stobbe,
as imagens das câmeras de vi-
gilância serão disponibilizadas
hoje. Com elas, a polícia espera
esclarecer os detalhes do crime.
Além disso, as conversas com os
outros presos será fundamental
para elucidar o crime.
DIVULGAÇÃO
Entorpecente estava prensado em 116 tabletes com 800 gramas cada
DIVULGAÇÃO/PRF
GRUPOS
Preparação
para o inicio
da competição
iniciou ontem, na
Arena Alviazul
Lajeadense conhece os adversáriosEstreia na competição é no dia 7 de agosto contra o Ser Caxias, em Caxias
Sub-19
A HORA · QUARTA-FEIRA,
13 DE JULHO DE 2016
PATROCÍNIO:
A Federação Gaúcha de
Futebol (FGF) apre-
sentou ontem o car-
nê de jogos da Copa
Sub-19. Representante do Vale
do Taquari, o Lajeadense es-
treia no dia 7 de agosto, diante
do Caxias, em Caxias do Sul. A
preparação para a competição
iniciou ontem com apresenta-
ção da equipe e treinamentos.
Comandado por Serginho Al-
meida, o Alviazul está na chave
A, ao lado de Internacional, de
Porto Alegre, Passo Fundo, de
Passo Fundo, Caxias e Torino,
de Caxias do Sul, Internacio-
nal, de Santa Maria, e Vera-
nópolis, de Veranópolis. No
grupo B, estão Estância Velha,
de Canoas, Aimoré e Nacional,
de São Leopoldo, Novo Hori-
Serginho Almeida é o treinador da equipe na Copa Sub-19. Estreia está marcada para 7 de agosto, em Caxias do Sul
EZEQUIEL NEITZKE
zonte, de Esteio, Sapucaiense,
de Sapucaia do Sul, Guarany,
de Camaquã, e Ser Cidreira, de
Cidreira.
Classificam-se para a segun-
da fase os quatro primeiros co-
locados. Além de Caxias versus
Lajeadense, a rodada inaugural
tem Passo Fundo versus Torino,
Veranópolis versus Internacio-
nal-Poa, Estância Velha ver-
sus Nacional, Aimoré versus
Guarany e Sapucaiense versus
Novo Horizonte.
SupercopaO congresso técnico da Su-
perCopa Gaúcha 2016 ocorreu
nessa segunda-feira, em Porto
Alegre. Ficou definido que os
clubes têm até segunda-feira,
18, para confirmar a presença.
O certame inicia no dia 7 de
agosto.
Durante a reunião, as dire-
ções também teriam solicitado
à FGF a liberação total de ins-
crições de jogadores amadores,
com menos de 20 anos. Uma
medida para baixar os custos.
O campeão do certame terá
vaga na Copa do Brasil.
Em um primeiro momento, a
FGF dividiu as equipes em três
chaves, mas isso pode mudar
dependendo do número de par-
ticipantes. Pela ideia lançada,
avançam para fase seguinte
12 clubes de um total de 21. Se-
guem na competição os quatro
melhores do grupo A e do grupo
B, os dois primeiros do grupo C
e os dois melhores quintos co-
locados do torneio. Na segunda
fase, as equipes serão divididas
em dois grupos com seis times.
Grupo A: Atlético Carazinho, Ypiranga, Caxias, Juventude, Apafut, PRS Garibaldi, Brasil de Farroupilha e Avenida
Grupo B: Igrejinha, Novo Horizonte, Aimo-ré, Novo Hamburgo, Grêmio, Sapucaiense, Internacional-Poa e São José
Grupo C: Bagé, São Paulo, Pelotas, Far-roupilha, Guarany de Bagé
A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 201614
Voleibol
Time perdeu a final no set desempate
Martin Luther fica em segundo lugarna Argentina
Aequipe infanto-juvenil da Languiru/Martin Luther/Avates disputou a final dos Jogos Esco-
lares do Ensino Médio (Joguem), em Lajeado, na quarta-feira da semana passada. No mesmo dia, embarcou para Argentina onde partcipou do Torneio Internacio-nal Libertad San Jerônimo.
Nos Joguem, o título invicto veio com uma vitória sobre a EEEB Érico Veríssimo, de Lajeado, por dois sets a zero. Já na Argentina, a equipe disputou a final contra o Club Cen-tral San Carlos e foi derrotada no tie-break. O vice-campeonato veio com um retrospecto de nove vitó-rias e uma derrota.
O time infantil também parti-cipou, inscrito como equipe “B”, e obteve a ótima colocação de quin-to lugar, enfrentando equipes de uma categoria de idade superior. A competição integrou 42 grupos, representando Argentina, Uru-guai e Brasil.
Agora as atletas acompanham o calendário escolar e entram em fé-rias. Os treinamentos retornam no dia 1o de agosto. As equipes da Asso-ciação Vale do Taquari de Esportes (Avates) e do Colégio Martin Luther têm o apoio da Languiru, Univates, Iccila, Plastrela, Docile, Loja Show dos Esportes, Clínica de Fisioterapia Espaço e Saúde e nutricionista Ná-dia Rigobello.
F á b i o Ku h n
fab io@ jorna lahora . in f.b r
Hoje será lançada mais uma edição do Campe-onato Regional da Aslivata. Para marcar esse momento, algumas curiosidades de uma das maiores competições de futebol amador do RS.
• O campeonato promovido pela Associação de Ligas do Vale do Taquari (Aslivata) ocorre desde 1985, ano da fundação da entidade;
•Marcolino Adir Musa foi o primeiro presi-dente;
•Até o momento, 18 clubes já se sagraram campeões regionais da Aslivata na categoria titular;
•Eles são de nove municípios da região:
Lajeado (oito títulos), Teutônia (seis), Arroio do Meio (cinco), Venâncio Aires (quatro), Marques de Souza (três), Estrela (dois), Imi-
grante, Cruzeiro do Sul e Fazenda Vilanova (um);
•Dos 27 participantes da edição 2016, sete já sentiram o gosto de ser campeão. Destaque para o retorno do tricampeão Brasil de Marques de Souza – equipe que estava sem disputar o torneio há uma década.
•Os demais times são: Forquetense e Rui Barbosa, de Arroio do Meio, União Campestre e São Cristóvão, de Lajeado, Riograndense, de Imigrante, e o detentor do título no ano passa-do, 25 de Julho, de Cruzeiro do Sul.
Contagem regressiva
Destaques da bochaem Santa Clara do Sul
A Liga Santa-clarense de Bocha premiou, no dia 2, os melhores da 24ª edição. Gringo da equipe Darci Schuster foi o destaque. Melhor ponteiro foi Adelar Stoll, do Batataeck Bar A, enquanto o melhor bochador foi André Weiss, do Batataeck Bar A.
Na foto, a equipe campeã: Batataeck Bar A.
Respeito acima de tudoA imagem divulgada na página oficial
do Esporte Clube Juventude repercutiu nas redes sociais. Uma homenagem merecida ao maior rival, o S.E.R Caxias.
Equipe infanto-juvenil conquistou de maneira invicta o Joguem
DIVULGAÇÃO
Gauchão Noligafi
A Juventus estreou na segun-da fase do Gauchão Noligafi com apenas uma vitória em cinco partidas. O próximo compromis-so da equipe é nos dias 6 e 7 de agosto contra o Novo Horizonte,
de Esteio.As categorias 2002 e 2004 en-
frentaram o Juventude, em Ca-
xias do Sul, e ambas perderam por 7 a 0. As 2003 e 2006 perderam por 4 a 1 e 2 a 1, respectivamente. A única vitória foi na categoria 2005, que venceu por 2 a 1.
Juventus ganhaapenas uma partida
15A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Regional
Evento ocorre no Centro Administrativo do Sicredi, no bairro Languiru, em Teutônia, a partir das 20h
Com festa, Aslivata lança hoje edição 2016
A Associação de Ligas do Vale do Taqua-ri (Aslivata) realiza hoje, às 19h30min, no
Auditório do Centro Administra-tivo do Sicredi, no bairro Lan-guiru, Teutônia, o lançamento do Campeonato Regional/Copa Certel/Sicredi.
Durante o evento, serão apre-sentados os clubes que participam da edição 2016. São 64 equipes nas três categorias – 27 na titular, 27 na aspirante e dez na veterano. Cerca de dois mil atletas disputa-rão o título do campeonato.
Destaque nos últimos anos, o sistema de “futebol comunitá-rio” será mantido. Só podem se inscrever nos clubes atletas que moram, votam ou trabalham
na cidade. Na categoria titular, o município que tiver uma po-pulação até 4,5 mil habitantes pode inscrever quatro jogadores de outras regiões fora da área da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). Até seis mil moradores, são três atletas, e municípios com até 7,5 mil, dois.
Conforme Volnei Kochhann, presidente da Aslivata, para mu-nicípios com mais de 7,5 mil ha-bitantes, onde mais de um clube participa da competição, será dividido o número de moradores com o número de clubes, para ver a possibilidade de usar joga-dores de fora. “É uma maneira de nivelarmos o campeonato e fazer com que mais equipes tenham chance de título,” afirma.
Voleibol
A equipe da Associação Ro-casalense de Voleibol (ARV) es-treou domingo no Campeonato Municipal de Porto Alegre, um dos maiores certames amado-res do Brasil. Neste ano, são 88 equipes, divididas em três sé-ries. O time roca-salense dispu-ta a Série A pelo segundo ano consecutivo.
Na série A, estão dez equipes divididas em dois grupos, sen-do que a ARV está no grupo A, que também tem Unimed, UCS, Búfalos e CCR. Na chave B, estão Feevale, UFRGS, Brilhante/Pelo-tas, Colégio Sinodal, Bela Vista.
No primeiro jogo, contra a atual pentacampeã da compe-tição, Unimed, a equipe do Vale perdeu o set desempate por 22 a 20. No segundo jogo, dian-te da UCS, não foi diferente, o
Time de Roca Sales estreia bem em torneio estadual
equilíbrio deu a tônica do jogo, que também foi decidido no tie break, 15 a 12 para a equipe da ARV. “Essa competição é a de maior nível técnico que jo-gamos no ano, não há dúvidas disso”, salienta o técnico Ale-
xandre Joanella. No dia 21 de agosto, a ARV parti-
cipa do Circuito Sesc de Voleibol, em Estrela. O próximo compromisso pelo Campeonato Municipal de Por-to Alegre será no dia 28 de agosto, na sede da AABB Porto Alegre.
Próximo jogo pelo Campeonato Municipal de Porto Alegre será dia em 28 de agosto
EZEQUIEL NEITZKE
DIVULGAÇÃO
Maior competição amadora dos Vales contará com 64 equipes disputando o título em três categorias – veterano, aspirante e titular
Intercomunitários
O XVIII Jogos Intercomunitá-rios de Estrela, promovido pela Secretaria de Esportes e Lazer (Smel), continua nesta sexta-fei-ra com a quarta rodada a partir das 19h30min.
Em Glória, jogam Lenz A ver-sus Arroio do Ouro (veterano), Costão C versus Lenz A (livre), Lenz B versus Geraldo Alta (ve-terano) e Glória versus Costão A (livre). A rodada fecha com três
jogos em Arroio do Ouro, Arroio do Ouro versus Lenz (master), Arroio do Ouro versus Costão (sê-nior) e Arroio do Ouro A versus Geraldo Alta B (livre).
Na rodada passada, os resulta-dos foram: Costão C 2 a 2 Arroio do Ouro A (livre), Costão A 2 a 2 Delfi-na A (livre), São Luiz 4 a 6 Lenz A (livre), Lenz B 5 a 3 Delfina B (livre), Costão B 2 a 2 Geraldo Alta (livre), Arroio do Ouro B 7 a 7 Glória (li-vre), Lenz 5 a 2 Geraldo Alta (mas-ter), Delfina 3 a 5 Lenz (sênior).
Competição tem jogos em
Glória e Arroio do Ouro
Campeonato de futsal evôlei recebe inscrições Futsal e vôlei
Estão abertas as inscrições para o Campeonato Municipal de Futsal e Voleibol de Colinas. No futsal, as categorias são força livre, feminino, veterano, sub-14 e sub-10. Para o vôlei, a modali-
dade é time misto.A competição inicia no dia 22.
As fichas de inscrição podem ser retiradas na prefeitura até o dia 18, data da reunião técnica, às 19h, na câmara de vereadores. Os atletas devem comprovar vínculo com o município.
Lajeado,quarta-feira, 13 de julhode 2016
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