Adequação ambiental de propriedades produtoras de café
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Adequação Ambiental de Propriedades Produtoras de Café
FENICAFÉ 2012
Pedro H. S. Brancalion Esalq, Universidade de São Paulo
Lavra do café – Cândido Portinari (1939) Fonte: http://200anos.fazenda.gov.br/linha-do-tempo/1800-1899/1830-ciclo-do-cafe
Vale do Paraíba
DEPOIS
ANTES
“A derrubada e queimada da floresta com propósito de assentar cafezais prosseguiu em São Paulo até o séc. XX, em todo o estado e atravessou a fronteira, entrando no Paraná, até consumir totalmente a Mata Atlântica que recobria o que se presumia fossem solos adequados ao café” Warren Dean
Convivência entre a produção agrícola e a conservação ambiental
Reflexão sobre o papel da agricultura na sociedade
POLINIZAÇÃO- CAFÉ
Aumentos de produção de 20%
a até 1 Km de distância
Abelhas silvestres mais eficientes
Área florestal na paisagem
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL Melhor Gestão ÁGIO FIDELIDADE MERCADOS ISO 14001 FSC RAINFOREST ALLIANCE GLOBAL GAP IMAFLORA INSTITUTO BIODINâMICO Etc.
Haverá perdas significativas de áreas produtivas com a adequação ambiental?
• 1.961 propriedades rurais de usinas sucroalcooleira do Estado de São Paulo, os quais totalizaram 533.097 ha (9,7% da área cultivada com cana-de-açúcar em SP);
• 10,4% da área total das propriedades rurais constituiriam APPs e que apenas 21,2% da área de APP (2,2% da área total) era utilizada por algum tipo de atividade agrícola, sendo que cana-de-açúcar ocupava apenas 12,1% da área enquadrada como APP pelo atual Código (1,2% da área total);
• 76,5% da área total dos projetos estavam ocupadas por cana-de-açúcar e a soma das áreas potencias para a averbação da Reserva Legal, resultaria em 13,6% da área total, gerando um déficit médio de 6,4% de áreas para o total cumprimento da Reserva Legal (20%).
Restauração passiva: retorno espontâneo de um ecossistema degradado rumo a um estado ou trajetória desejável pré-existente, por meio de resiliência, sucessão ou regeneração natural, sem intervenção humana deliberada.
área de cultivo de soja na entressafra
área abandonada por 1 ano
floresta conservada
sucessão florestal
6,5 milhões de ha de pastagens degradadas em terrenos declivosos na Mata Atlântica (211 milhões de há de
pastagens extensivas: 75% do uso do solo)
Rendimento de R$150-200,00/ha/ano!!!
Modelo de grupos de madeiras nativas
Fazenda Guariroba, Campinas SP, Brasil
-Restauração da Área Agrícola e RL para fins de
produção de nativas -300ha
Tese - Maria do Carmo Ramos Fasiaben RESULTADOS
TABELA 17 – VARIAÇÃO NAS MARGENS BRUTAS DAS ATIVIDADES DO TIPO 4, MICROBACIA DO
RIO ORIÇANGA, ESTADO DE SÃO PAULO (EM R$/HA)
Período Laranja Milho Alta Tecnologia Reserva Legal Manejada
2002/03 3.465,39 1.595,66 188,59
2003/04 2.163,24 668,37 237,58
2004/05 -91,82 244,29 285,71
2005/06 1.021,37 125,04 423,78
2006/07 2.131,27 504,75 440,34
2007/08 1.806,64 871,52 435,23
2008/09 17,91 -64,52 470,16
Média 1.502,00 563,59 354,49
FONTE: Dados da pesquisa, utilizando-se de séries de preços listadas no Banco de Dados do IEA (2010) para insumos e para os produtos laranja e milho, e do IPT para madeira (FLORESTAR ESTATÍSTICO, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008) Valor médio da madeira considerada para as 4 classes = R$ 40,00/m3 da madeira em pé na propriedade