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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL

(CEPEGG) – www.cepegg.com.br

Curso Regular de Macroeconomia

Lista 11 – Consumo e Escolha Intertemporal

Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

9/8/2010

Trata-se de coletânea de exercícios cobrados nos principais concursos públicos e no exame nacional da Anpec sobre Consumo e Escolha Intertemporal.

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SUMÁRIO

1. Teoria Keynesiana da Função Consumo............................................................................3

1.1 Seção Cespe-UnB..............................................................................................................3

2. Teoria do Consumo Intertemporal de Irving Fisher.........................................................4

2.1 Seção Esaf..........................................................................................................................4

2.2 Seção Anpec......................................................................................................................9

3. Teria da Renda Permanente de Milton Friedman...........................................................10

3.1 Seção Esaf........................................................................................................................10

3.2 Seção Cespe-UnB............................................................................................................10

3.3 Seção Outras Bancas Examinadoras................................................................................11

4. Teoria do Ciclo da Vida de Franco Modigliani................................................................12

4.1 Seção Cespe-UnB............................................................................................................12

4.2 Seção Outras Bancas Examinadoras................................................................................14

4.3 Seção Anpec....................................................................................................................15

Gabarito...................................................................................................................................19

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1. Teoria Keynesiana da Função Consumo

1.1 Seção Cespe-UnB

30 - (CESPE-UnB/Economista/SEAD/PRODEPA/2004) - – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

As teorias que enfatizam a renda futura esperada como importante determinante do consumo sugerem que o multiplicador do consumo é maior que aquele associado à função-consumo keynesiana.

36 - (CESPE-UnB/Economista Pleno/Petrobrás/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

Na função consumo keynesiana, a propensão média a consumir diminui linearmente com a renda disponível dos indivíduos.

37 - (CESPE-UnB/Economista Júnior – Petrobrás/2001) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

De acordo com a teoria keynesiana, os determinantes mais importantes do consumo são, nessa ordem, a riqueza do consumidor e a taxa de juros.

39 - (Cespe-UnB/Economista/FSCMP/PA/2004) - Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

A visão de que as pessoas poupam no presente para consumir em períodos futuros corresponde à teoria keynesiana do consumo.

40 - (Cespe-UnB/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2008) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

A idéia de que a propensão média ao consumo deveria se reduzir à medida que a renda das nações aumenta não se sustenta quando se levam em conta as expectativas dos agentes econômicos.

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2. Teoria do Consumo Intertemporal de Irving Fisher

2.1 Seção Esaf

01 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considere o consumo das famílias e os gastos do governo num modelo de escolha intertemporal de 2 períodos: presente e futuro. Suponha que as decisões de consumo das famílias possam ser expressas a partir da seguinte equação, também conhecida como restrição orçamentária intertemporal das famílias num modelo de 2 períodos:

C1 + C2/(1 + r) = (Q1 - T1) + (Q2 - T2)/(1 + r)

onde (para i = 1,2): Ci = consumo no período i; Qi = produção no período i; Ti = impostos no período i; r = taxa real de juros.

Suponha ainda que o governo se depare com a seguinte restrição orçamentária intertemporal:

G1 + G2/(1 + r) = T1 + T2/(1 + r)

onde (para i = 1,2): Gi = gastos do governo no período i

Podemos afirmar então que:

a) um corte nos impostos no presente tem maiores efeitos no consumo futuro, caso este corte não seja acompanhado por alterações no padrão de gastos do governo

b) um corte nos impostos no presente com certeza altera o consumo presente, independente de alterações no padrão de gastos do governo no presente e futuro

c) um corte nos impostos no presente atua no modelo de escolha intertemporal como no modelo keynesiano: o consumo é estimulado pelo aumento da renda disponível

d) se o governo corta os impostos no presente sem que ocorram alterações no padrão de seus gastos, presente e futuro, tanto o consumo presente quanto futuro ficam inalterados

e) um corte nos impostos não causa alterações no consumo, já que, em um modelo de escolha intertemporal, o consumo é exógeno

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02 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considerando o modelo de escolha intertemporal de consumo da questão anterior e a existência de estruturas de preferências, representadas por curvas de indiferenças tradicionais, uma elevação nas taxas de juros apresenta dois efeitos: renda e substituição. Supondo que a família é poupadora no presente e que o consumo seja de bens normais, podemos afirmar que:

a) os efeitos necessariamente se anulam, já que a família é poupadorab) pelo fato da família ser poupadora, somente o efeito renda é relevantec) tanto o efeito renda quanto o efeito substituição tendem a elevar o consumo nos

dois períodosd) tanto o efeito renda quanto o efeito substituição reduzem o consumo no primeiro

período e aumentam o consumo no segundo períodoe) o efeito renda tende a atuar no sentido de aumentar o consumo nos dois períodos ao

passo que o efeito substituição tende a reduzir o consumo no primeiro período e aumentá-lo no segundo período

03 - (ESAF/AFRF – 2002) - Considere a seguinte equação, também conhecida como restrição orçamentária intertemporal de um consumidor num modelo de dois períodos:

C1 + C2/(1+r) = (Y1 - T1) + (Y2 - T2)/(1+r)

onde Ci = consumo no período i (i = 1, 2); Yi = renda no período i (i = 1, 2); r = taxa real de juros; Ti = impostos no período i (i = 1, 2)Com base nesse modelo, é correto afirmar quea) as restrições de crédito pioram a situação do consumidor, independente de sua estrutura de preferências intertemporal.b) se vale a equivalência ricardiana, um aumento em T1 reduz o consumo no período 1.c) se o consumidor é poupador, um aumento na taxa real de juros eleva o consumo no segundo período.d) no equilíbrio, o consumidor irá escolher consumir nos dois períodos quando a taxa marginal de substituição intertemporal for igual a zero.e) Se Ti = 0 (i = 1,2) a restrição orçamentária intertemporal apresentada se reduz à função consumo keynesiana.

04 - (ESAF/AFRF – 2002) - Considere a restrição orçamentária intertemporal de um país, representada pela equação a seguir:

C1+ C2/(1+ r) + ... = (1+ r).B*0 + (Q1 - I1) + (Q2 - I2)/(1+ r) +...

onde: Ci = consumo no período i ( i = 1, 2, ...); Qi = produção no período i ( i = 1, 2, ...); Ii = investimento no período i (i = 1, 2, ...); r = taxa real de juros; B*0 = estoque de ativos externos no período zero.Considerando que BCi = Qi - Ci - Ii, onde BC representa o saldo comercial do país no período i (i = 1, 2, ...), e supondo a condição de "exclusão do esquema ponzi", é correto afirmar que

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a) se o país é devedor líquido e deve (1 + r).D*0, onde D*0 = - B*0, esse país deverá declarar moratória da dívida se apresentar déficit comercial em mais de um período.b) a condição "exclusão do esquema ponzi" descarta a possibilidade do país ser devedor em qualquer período.c) BC pode ser negativo em todos os períodos, independente do valor de (1 + r).B*0, uma vez que está garantida a hipótese de não existência do esquema ponzi.d) se o país é devedor líquido e deve (1 + r).D*0, onde D*0 = - B*0, esse país deverá ter superávits comerciais no futuro para que a condição de "exclusão do esquema ponzi" seja válida nesse modelo.e) a condição "exclusão do esquema ponzi" indica que o país deverá apresentar equilíbrio no balanço de pagamentos em todos os períodos.

08- (ESAF/AFC-STN/1997) - Suponha um consumidor que pode escolher comprar um bem hoje ou amanhã. O consumidor tem uma renda fixa nos dois períodos. Se ele consumir hoje um valor menor que sua renda hoje, a diferença é aplicada e rende juros, que pode aumentar seu consumo amanhã. Se, por outro lado, ele consumir hoje um valor maior que sua renda, ele pode tomar a diferença emprestada, e pagar juros por ela amanhã, diminuindo seu consumo amanhã. Indique a afirmação falsa dentro deste contexto.

a) Um aumento da taxa de juros terá o efeito de reduzir o consumo presente relativamente ao consumo futuro.

b) A riqueza total do consumidor hoje é expressa pela sua renda hoje, mais sua renda amanhã descontada pela taxa de juros.

c) Um aumento da taxa de juros terá o efeito de aumentar o consumo presente relativamente ao consumo futuro.

d) Se existe inflação entre hoje e amanhã, o valor da taxa de juros relevante para calcular a riqueza do consumidor hoje deve levar em conta esta alteração dos preços.

e) Se o consumidor consome hoje exatamente a renda que recebe hoje, uma alteração na taxa de juros pode levá-lo a decidir consumir hoje menos que esta renda que recebe hoje.

13 – (ESAF/AFC/STN-2002) - Considere um modelo de escolha intertemporal de dois períodos com restrição de crédito. Considere três "tipos" de consumidores com os seguintes perfis:• Consumidor tipo I - prefere poupar no primeiro período;• Consumidor tipo II - prefere consumir exatamente o que a renda permite em cada período;• Consumidor tipo III - prefere ser devedor no primeiro período.Considerando que o consumidor é racional e possui curva de indiferença intertemporal com concavidade voltada para cima, é correto afirmar que:a) as restrições de crédito não têm influência sobre os três consumidores já que a curva de indiferença intertemporal é "bem comportada". b) as restrições de crédito só afetam o bem-estar do consumidor III.c) as restrições de crédito afetam o bem-estar dos três tipos de consumidores.

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d) as restrições de crédito reduzem o consumo no segundo período para os três tipos de consumidores.e) somente o consumidor II não é afetado pelas restrições de crédito.

14 - (ESAF/Analista de Comércio Exterior/2002) - Considere o seguinte modelo de consumo:

C1 = - C2/(1 + r) + (Y1 - T1) + (Y2 - T2)/(1 + r)

Onde: C1 = consumo no período 1; C2 = consumo no período 2; Y1 = renda no período 1; Y2 = renda no período 2; T1 = impostos no período 1; T2 = impostos no período 2; r = taxa de juros.

Com base neste modelo, é incorreto afirmar que:a) o consumo no período 1 depende da renda nos dois períodos.b) alterações na taxa de juros não alteram o consumo no período 1.c) se o consumidor depara com uma curva de indiferença intertemporal com concavidadevoltada para cima, as restrições de crédito podem piorar o seu bem-estar.d) a equação apresentada é conhecida como restrição orçamentária intertemporal do consumidor em um modelo de dois períodos.e) desde que exista um sistema eficiente de poupança e crédito, o consumidor pode consumir mais no primeiro período do que a sua renda permite neste período.

15 - (ESAF/AFPS – 2002) - Considere a restrição orçamentária de um consumidor num modelo de dois períodos:

C1 + C2/(1 + r) = Y1 + Y2/(1 + r),

Onde: C1 = consumo no período 1; C2 = consumo no período 2; Y1 = renda no período 1; Y2 = renda no período 2; r = taxa de juros.

Considerando que as preferências do consumidor quanto à alocação do consumo ao longo do tempo sejam representadas por curvas de indiferenças convexas em relação à origem, é correto afirmar que:a) um aumento na renda no primeiro período não altera o consumo no segundo período, independentemente da estrutura de preferências do consumidor.b) no equilíbrio, o consumo será tal que a taxa marginal de substituição intertemporal seja igual a “r”.c) se o consumidor é poupador no primeiro período, um aumento na taxa de juros aumenta o consumo no período 2.d) independentemente de o consumidor ser poupador ou devedor no primeiro período, uma elevação nas taxas de juros reduz o consumo nos dois períodos.e) a ausência de um sistema de poupança e empréstimo não altera o bem-estar do consumidor, desde que ele respeite a sua restrição orçamentária intertemporal.

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22 - (ESAF/AFRF/2003) - Considere o seguinte gráfico:

Este gráfico contém:1. a denominada "restrição orçamentária intertemporal" de um consumidor num modelo de dois períodos, dada pela expressão:

C1 + C2/(1 + r) = Y1 + Y2/(1 + r)

onde: C1= consumo no período 1; C2 = consumo no período 2; Y1 = renda no período 1; Y2 = renda no período 2; e r = taxa de juros. e

2. uma curva de indiferença que representa as preferências intertemporais do consumidor.

Com base nestas informações e supondo que o consumidor esteja no equilíbrio E, é correto afirmar que:a) no equilíbrio "E", C1 = Y1 e C2 = Y2.b) o consumo no primeiro período é menor do que a renda no primeiro período.c) o modelo sugere a existência de restrições de crédito no primeiro período.d) o consumidor é devedor no primeiro período.e) alterações nas taxas de juros não provocam alterações nos consumos dos períodos 1 e 2.

25- (ESAF/Técnico de Pesquisa e Planejamento do IPEA/2004) - Num modelo de escolha intertemporal, alterações na taxa de juros real resultam em dois efeitos: efeito renda e efeito-substituição. Suponha que o modelo seja de dois períodos, e que o consumidor seja poupador no primeiro período. Então, uma elevação na taxa de juros:a) necessariamente piora a situação do consumidor.b) resulta num efeito renda que tende a aumentar o consumo nos dois períodos.c) resulta num efeito renda que tende a diminuir o consumo nos dois períodos.d) resulta num efeito substituição que faz com que o consumo no segundo período seja reduzido.e) não altera a escolha intertemporal do consumidor.

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2.2 Seção Anpec

17 – (ANPEC 1995) - Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras:

(1) De acordo com as teorias de consumo voltadas para o futuro, o anúncio de uma futura redução de impostos não aumentará o consumo corrente.

(2) Segundo a função consumo Keynesiana simples, a propensão marginal a consumir de curto prazo é maior que a propensão marginal a consumir de longo prazo.

34 – (ANPEC 2006) - Determine o valor da poupança de um consumidor dadas as seguintes informações: função utilidade: U = , em que é o consumo presente e , o consumo futuro; a renda é de $100 no presente e de $50, no futuro; a taxa de juros de mercado é 0%; e não há imperfeições no mercado de crédito.

46 - (ANPEC 2009) - Um indivíduo vive por dois períodos, t = 1 e t = 2. O indivíduo possui renda real Y1 no primeiro período e Y2 no segundo período. Além disso, ele pode emprestar/tomar emprestado livremente à taxa de juros real r. As preferências do indivíduo são dadas por U = lnC1 + βlnC2, em que C1 e C2 representam o consumo real em t = 1 e t = 2, respectivamente, e β > 0. A poupança entre os dois períodos é definida pela diferença entre renda e consumo em t = 1, ou seja, S = Y1 – C1. De acordo com estas informações, julgue as seguintes afirmativas:

(0) A poupança é insensível a mudanças na taxa de juros real.(1) Se β(1+r) > 1, o consumo será decrescente ao longo do tempo, isto é, C2 < C1.(2) Um aumento de 1 unidade em Y1 (tudo o mais constante) provoca um aumento de 1/(1+β) unidades em C1.(3) Um aumento de 1 unidade em Y1, quando combinado com uma redução em 1 unidade em Y2 (tudo o mais constante), deixa C1 e C2 inalterados.(4) Um aumento na taxa de juros (tudo o mais constante) provoca redução em C1 e aumento em C2.

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3. Teria da Renda Permanente de Milton Friedman

3.1 Seção Esaf

05 - (ESAF/Analista de Comércio Exterior/1998) - A hipótese da teoria da renda permanente, que faz parte de algumas formulações da função consumo, implica que a) um ganho de renda inesperado no período presente será integralmente gasto no

aumento do consumo deste períodob) alterações temporárias nos impostos não terão efeito significativo sobre o consumo

dos períodos em que ocorrem, sejam estas alterações no sentido de aumento ou redução dos impostos

c) o nível de consumo no período presente depende, antes de mais nada, do maior nível de renda disponível registrado no período anterior

d) o padrão de consumo ao longo do tempo é afetado pela existência de ilusão monetária por parte dos consumidores

e) a variação do padrão de consumo ao longo do tempo provavelmente é maior que a variação observada na renda disponível dos consumidores ao longo do tempo

07 - (ESAF/AFC-STN/1997) - Com relação ao consumo, é falso afirmar que,

a) De acordo com Friedman, o consumo não responde de forma muito importante às flutuações transitórias na renda.

b) Se a hipótese da renda permanente é correta, e se os consumidores têm expectativas racionais, então mudanças no consumo ao longo do tempo são imprevisíveis.

c) Modelos que relacionam o consumo com a renda futura, além da renda presente, sugerem que a taxa de poupança deveria ajudar a prever o crescimento da renda.

d) Para os consumidores que se defrontam com uma restrição de liquidez, o consumo depende somente da renda corrente.

e) De acordo com o modelo de Fisher, o aumento na taxa de juros afeta positivamente a escolha de consumo no primeiro e segundo períodos.

3.2 Seção Cespe-UnB

45 - (Cespe-UnB/Analista Administrativo – Ciências Econômicas/ANS/MS/2005) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

De acordo com a teoria do consumo, que se baseia na renda permanente, a propensão marginal a consumir a renda corrente é inferior à propensão média a consumir a longo prazo.

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3.3 Seção Outras Bancas Examinadoras

43 - (NCE-RJ/Economista/Ministério da Integração Nacional/2005) - De acordo com a teoria da renda permanente, as pessoas estabelecem seu nível de consumo com base em:(A) seu nível de poupança e usam financiamentos bancários para nivelar o consumo em resposta a oscilações permanentes da renda;(B) seu nível de poupança e usam financiamentos bancários para nivelar o consumo em resposta a oscilações transitórias da renda;(C) sua renda permanente e usam a poupança e financiamentos bancários para nivelar o consumo em resposta a oscilações transitórias da renda;(D) taxa de juros de longo-prazo e usam financiamentos bancários para nivelar o consumo em resposta a oscilações permanentes da renda;(E) sua renda corrente e usam a poupança e financiamentos bancários para nivelar o consumo em resposta a oscilações permanentes da renda.

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4. Teoria do Ciclo da Vida de Franco Modigliani

4.1 Seção Cespe-UnB

06 - (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal – Política Econômica/2002) – A análise do consumo, da poupança e do investimento, variáveis macroeconômicas básicas, permite o entendimento da determinação da renda e do produto de equilíbrio. A respeito dessas variáveis, julgue os itens a seguir.1. Quando o consumo total é reduzido, em decorrência de uma crise de confiança do

consumidor, a qual ocorre com a renda corrente inalterada, isso representa uma evidência de que o consumo total é influenciado não apenas pela renda corrente, mas também pela riqueza total.

2. De acordo com a hipótese do ciclo de vida, o consumo depende tanto da renda quanto da riqueza dos consumidores e implica, também, que a poupança varie, ao longo da vida, de maneira previsível.

16 – (CESPE-UnB/Economista Júnior – Petrobrás/2001) – A análise do consumo, da poupança e do investimento, variáveis macroeconômicas básicas, é crucial para a determinação da renda e do produto de equilíbrio. A esse respeito, julgue os itens abaixo.1. De acordo com a teoria do ciclo de vida do consumo, além da renda corrente, todo o perfil

futuro da renda contribui para explicar os níveis de consumo ao longo do seu tempo de vida.

2. De acordo com a teoria keynesiana, os determinantes mais importantes do consumo são, nessa ordem, a riqueza do consumidor e a taxa de juros.

3. A propensão média a consumir a renda transitória é, para os defensores da hipótese da renda permanente, superior à propensão média a consumir a renda permanente.

4. Contrariamente aos investimentos em capital fixo, o investimento em estoque é relativamente insensível às variações na produção.

5. A hipótese de Barro-Ricardo afirma que uma redução nas alíquotas tributárias que incidem sobre a renda, em vez de aumentar o consumo, contribui para incrementar as taxas de poupança da economia.

20 – (VUNESPE/Analista do Banco Central do Brasil – 1998) – Julgue os itens a seguir, acerca do consumo.1. De acordo com a hipótese da renda permanente/ciclo de vida, nenhuma informação

disponível em t – 1 pode ser usada para prever a mudança no consumo de t – 1 para t, sendo t um índice de tempo.

2. Se a variância do consumo for baixa, mas o coeficiente relativo de aversão ao risco for alto, a poupança precaucional poderá ter um efeito grande sobre o crescimento esperado do consumo.

3. Restrições de liquidez podem fazer que a renda corrente seja mais importante para o consumo do que é previsto pela hipótese da renda permanente.

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23 – (CESPE-UnB/Analista de Comércio Exterior/2001) – O Consumo, variável econômica básica, é importante para a determinação da renda e do produto de equilíbrio. Em relação a essa variável, julgue os itens a seguir:

1. De acordo com a teoria do ciclo de vida, o consumo depende do estoque de riqueza do indivíduo, do número de anos que ele espera trabalhar, do tempo que ele passará inativo e do déficit fiscal.

2. Na função consumo keynesiana, a propensão média a consumir diminui linearmente com a renda disponível dos indivíduos.

3. Na teoria do consumo da renda permanente, a propensão marginal a consumir a renda corrente é inferior à propensão média a consumir de longo prazo.

26 – (CESPE-UnB/Economista Pleno/Petrobrás/2004) – Julgue os itens a seguir, como verdadeiro ou falso:

1. A teoria do ciclo de vida implica que a elevação da idade de aposentadoria, ocorrida recentemente no âmbito da reforma da previdência, conjugada com o aumento da esperança de vida, expande a poupança privada e reduz os gastos de consumo das famílias.

2. No modelo de ciclo de vida, o consumo corrente é financiado pelo estoque de riqueza e pela renda gerada ao longo da vida dos consumidores.

3. Na função consumo keynesiana, a propensão média a consumir diminui linearmente com a renda disponível dos indivíduos.

27 – (CESPE-UnB/Técnico Científico – Área: Economia/BASA/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

Ao alegar que o consumo é influenciado unicamente pela renda corrente, a hipótese do ciclo de vida implica variação previsível da poupança ao longo da vida.

28 – (CESPE-UnB/Analista Pleno I – Área: Economia/CNPq/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

Segundo a hipótese do ciclo de vida, o consumo é influenciado unicamente pela renda corrente, o que implica variação previsível da poupança ao longo da vida.

29 – (CESPE-UnB/Economista/FUNCAP/PA/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

De acordo com a hipótese do ciclo de vida (life-cycle hypothesis), uma elevação temporária nos impostos pagos pelos consumidores reduzirá de forma substancial, o consumo corrente, contribuindo, assim, para expandir os níveis de poupança da economia.

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38 - (Cespe-UnB/Técnico Científico – Economia/BASA/2007) - Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso:

A hipótese do ciclo de vida afirma que o consumo corrente é financiado pelo estoque de riqueza e pela renda gerada ao longo da vida dos consumidores.

4.2 Seção Outras Bancas Examinadoras

41 – (FJPF/DNIT/ECONOMISTA/2006) - Das opções abaixo, aquela que informa como ficou conhecida a hipótese formulada por F. Modigliani, A. Ando e R. Brumberg, para ampliar a fronteira do conhecimento econômico com um melhor entendimento da função consumo keynesiana e das motivações precaucionais para a poupança de longo prazo, é:   a) propensão marginal a consumir; b) ciclo de vida; c) propensão marginal a poupar; d) ciclo de estoques; e) motivo especulação.  

42 - (Instituto CETRG/TCMSP/Agente de Fiscalização– Economia/2006) - A respeito das teorias sobre Consumo e Poupança, assinale a alternativa correta. (A) A hipótese da renda permanente tem o pressuposto que a renda corrente é o principal determinante do consumo. (B) A hipótese do ciclo de vida tem o pressuposto que no curto prazo a propensão marginal a consumir é maior que a propensão média a consumir. (C) A função consumo keynesiana supõe que o consumo é função da riqueza. (D) A hipótese do ciclo de vida sugere que a poupança é alta quando a renda é alta em relação à renda média da vida. (E) A hipótese da renda permanente supõe que a propensão média a consumir tende cair em períodos recessivos.

44 - (Vunesp/Consultor Técnico Legislativo – Economia/CMSP/2007) - Se um país A tem mais da metade da sua população entre as idades de 0 a 15 anos e um país B tem sua população majoritariamente entre 20 e 50 anos, de acordo com a Teoria do Ciclo de Vida, espera-se que(A) a taxa de poupança no país A seja menor do que no país B.(B) a taxa de poupança no país B seja menor do que no país A.(C) o país A importe bens do país B.(D) o país A exporte bens ao país B.(E) o país A tome empréstimos do país B.

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4.3 Seção Anpec

09 – (ANPEC 1999) - Suponha um consumidor racional. Assinale se as afirmativas abaixo são falsas ou verdadeiras: A) Considerando a restrição orçamentária intertemporal de uma família em um modelo de

dois períodos, uma elevação na taxa de juros reduz o consumo em ambos os períodos. B) Considerando a restrição orçamentária intertemporal de uma família em um modelo de

dois períodos, uma elevação nas taxas de juros não exerce efeito sobre a restrição orçamentária das famílias e, conseqüentemente, não tem efeitos sobre o consumo em nenhum período.

C) A impossibilidade de se obter empréstimos não altera a escolha ótima do consumidor já que esta depende apenas das preferências intertemporais e da taxa de juros.

D) Se o consumidor recebe uma herança, mas que estará indisponível por dez anos, sua poupança hoje deve cair.

E) Após uma consulta com seu médico, o consumidor recebe boas notícias sobre a sua saúde e tem sua expectativa de vida aumentada. Mesmo assim ele mantém seu plano de se aposentar aos 65 anos de idade. Ele deve aumentar o seu consumo presente.

10 – (ANPEC 2000) – Julgue os itens a seguir

(1) Segundo a hipótese da renda permanente, a propensão média a consumir aumenta durante períodos de recessão.

(2) Segundo a hipótese do ciclo de vida, a propensão média a consumir diminui durante períodos de recessão.

11 – (ANPEC 2001) – Julgue os itens a seguir1. Segundo o modelo do ciclo de vida, pode-se prever que a elevação da participação dos

idosos na população levará a uma redução da taxa de poupança.2. Segundo a hipótese da renda permanente, aumentos na renda permanente geram idênticos

aumentos no consumo.3. A abordagem Barro-Ricardo argumenta que uma redução de impostos no presente,

financiada por emissão de títulos, não aumenta o consumo presente, mas sim o consumo futuro quando o governo resgatar os títulos e efetuar o pagamento dos juros.

12 - (ANPEC 2002) - Indique se as proposições, relativas às teorias do consumo e do investimento, são falsas ou verdadeiras:

(0) Segundo a teoria Keynesiana, variações na taxa de juros alteram a propensão marginal a consumir, mas não o nível de consumo agregado.

(1) Restrição orçamentária intertemporal da família significa que, em qualquer período, a família não pode consumir mais do que sua renda disponível corrente.

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(2) Segundo a hipótese da Renda Permanente, um aumento do imposto de renda, percebido como temporário, produzirá efeito desprezível sobre as decisões de poupar dos consumidores.

(3) Segundo a teoria do Ciclo de Vida, uma política que transfira renda de consumidores de meia-idade para consumidores mais velhos aumentaria a poupança agregada.

18 – (ANPEC 1997) - Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras:(0) Os gastos de consumo tendem a flutuar mais do que o produto.(1) A renda disponível tende a flutuar menos que o produto(2) A propensão marginal a consumir de curto prazo é menor do que a propensão marginal a consumir de longo prazo(3) O efeito imediato de um aumento de imposto de renda sobre o consumo independe deste ser temporário ou permanente, pois tudo o que importa é o efeito sobre a renda disponível corrente.

19 – (ANPEC 1998) - Classifique as seguintes afirmações, sobre consumo, como Verdadeiras ou Falsas:(0) Segundo o modelo intertemporal de escolha de consumo, o sinal impacto de um aumento da taxa de juros real sobre o nível do consumo presente é teoricamente ambíguo.(1) A teoria do Ciclo da Vida de Modigliani permite racionalizar a evidência empírica de que a propensão média a consumir é inversamente relacionada ao nível de renda no curto prazo, mas é constante no longo prazo.(2) Segundo a teoria da Renda Permanente de Friedman quanto a maior a proporção da renda permanente em relação a renda total, menor a propensão a consumir da renda corrente. (3) Se os agentes têm expectativas racionais e agem de acordo com a hipótese da renda permanente, uma redução permanente de impostos, que já havia sido anunciada um ano antes, não deve produzir impacto significativo sobre o nível de consumo no momento em que for efetuada.

21 – (ANPEC 2003) - Avalie as proposições que se seguem sobre a função consumo: (0) Segundo a teoria keynesiana, variações absolutas no consumo são menores do que

variações absolutas na renda porque a propensão marginal é menor do que a propensão média a consumir.

(1) Conforme a teoria da renda permanente, de Milton Friedman, a propensão média a consumir é igual à propensão marginal sempre que não houver renda transitória.

(2) Segundo a teoria do ciclo de vida, de Modigliani, um aumento da expectativa de vida leva à redução da propensão a poupar das famílias.

(3) Segundo a teoria da renda permanente, se as famílias forem induzidas a esperar uma redução permanente de renda, haverá um aumento imediato da poupança.

(4) A restrição de liquidez aumenta o impacto de variações da renda corrente sobre o consumo corrente.

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24 – (ANPEC 2004) - A respeito dos determinantes do consumo e do investimento, julgue as afirmativas:

Ⓞ De acordo com o modelo da “renda permanente”, o consumo corrente dos indivíduos é determinado por hábitos de consumo formados ao longo do tempo.

① De acordo com o modelo do “ciclo de vida”, os indivíduos poupam a mesma fração de sua renda ao longo da vida.

(2) Caso seja válida a hipótese da “renda permanente” e caso as expectativas sejam “racionais”, somente mudanças inesperadas na política econômica poderão influenciar o consumo.

31 – (ANPEC 2005) Avalie as proposições:

Ⓞ De acordo com a teoria do Ciclo de Vida, de Modigliani, uma elevação da renda permanente das famílias levará ao aumento da taxa de poupança.

① Ainda de acordo com a teoria acima citada, é correto afirmar que um aumento da expectativa de vida levará a uma elevação da propensão a poupar.

② Restrições e imperfeições no mercado de crédito corroboram os argumentos da teoria do Ciclo de Vida.

③ Segundo a teoria Keynesiana, o consumo é uma função da renda corrente e a propensão marginal a consumir é menor que a unidade.

④ Se os mercados de crédito funcionam bem, vale o dito “financie um choque temporário e ajuste-se a um choque permanente”.

32 – (ANPEC 2006) - Um indivíduo deve decidir entre consumir no presente ou postergar o consumo e o fará com base na teoria da renda permanente. Considere que Y0 seja sua renda presente e Y1, sua renda futura; e que ele tenha acesso a crédito, à taxa de juros r. Avalie as proposições:Ⓞ Um aumento na taxa de juros diminui as possibilidades de consumo presente, mas

aumenta as possibilidades de consumo futuro.① Suponha que o governo tribute a renda deste indivíduo com um imposto tipo lump-sum.

Um aumento do imposto presente, que não seja mantido no futuro, diminui o consumo presente, mas deixa o consumo futuro inalterado.

② Mantenha a hipótese de que o tributo seja do tipo lump-sum. Uma redução do imposto presente compensada por um aumento futuro devidamente corrigido pela taxa de juros r, aumenta o consumo presente, mas reduz o consumo futuro.

③ Um aumento de renda futura eleva o consumo tanto no presente quanto no futuro.④ Um aumento na renda presente não elevará o consumo futuro se o consumidor não tiver

acesso a crédito.

33 – (ANPEC 2006) - A respeito dos determinantes do consumo, avalie as informações:

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Ⓞ De acordo com a hipótese da renda permanente, uma valorização generalizada – e entendida como permanente – das ações na bolsa de valores afetará positivamente o consumo.

① Tanto a teoria do ciclo de vida quanto a hipótese da renda permanente consideram que o consumo está diretamente relacionado a uma medida de renda de longo-prazo.

② De acordo com a hipótese da renda permanente, a propensão marginal a consumir a partir da renda transitória é maior que a propensão marginal a consumir a partir da renda permanente.

③ Se a teoria do ciclo de vida for correta, deve-se esperar que a razão entre consumo e poupança acumulada decresça ao longo do tempo até o momento da aposentadoria do consumidor.

④ A hipótese da renda permanente estabelece que um aumento temporário de impostos não afeta as decisões correntes de consumo. No entanto, se um indivíduo destituído não tem acesso a crédito e sua renda corrente é suficiente apenas para cobrir seus gastos correntes, o aumento de impostos, ainda que transitório, afetará suas decisões de consumo.

Gabarito

1 – D 11 – 1.V, 2.F, 3.F2 – E 12 - 0.F, 1.F, 2.F, 3.F, e 4.V3 – C 13 – B4 – D 14 – B5 – B 15 – C

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6 – 1.V, 2.V 16 – 1.V, 2.F, 3.F, 4.F e 5.V7 – E 17 – (1).F, (2).F8 – C 18 – (0).F, (1).V, (2).V, (3).F9 – A F, B.F, C.F, D.V, E.F 19 - (0).V, (1).V, (2).F, (3).V10 – 1.V, 1.F 20 – 1.V, 2.F, 3.V

21 - (0).F, (1).V, (2).F, (3).V, (4).V 31 – (0).F, (1).V, (2).F, (3).V, (4).V22 – D 32 – (0).V, (1).F, (2).F, (3).V, (4).V23 - 1.F, 2.F, 3.V 33 - (0).V, (1).V, (2).F, (3).V, (4).V24 - 0.F, 1.F, 2.V 34 – 2525 – B 35 –26 - (1).F, (2).V, (3).F 36 – F27 – F 37 – F28 – F 38 – V29 – V 39 – F30 – F 40 – V

41 – B 42 – D 43 – C 44 – A45 – V 46 - (0) F, (1) F, (2) V, (3) F, (4) V

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