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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 29 de junho de 2015, Edição 1511- Publicação semanária AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3 MOTOMUNDO Página 6 TESTE Páginas 4 e 5

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 29 de junho de 2015, Edição 1511- Publicação semanária

AUTO-PERFILPáginas 2 e 3

mOTOmUndOPágina 6

TESTEPáginas 4 e 5

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Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

Demorou, mas o Focus finalmente incorporou a atual identidade visual da Ford. O estilo em vigor na marca do oval surgiu em janeiro de 2012, quando o novo Fusion foi o grande destaque do Salão de De-troit. Após o lançamento do sedã médio-grande, os renovados Fiesta, Ecosport e Ka também vieram com a ampla grade hexagonal. Já na linha média Focus, a novidade apareceu ape-nas em outubro no ano passado, na Europa, e em dezembro nos Estados Uni-dos. Na América do Sul, o Focus renovado acaba de ser apresentado no Salão de Buenos Aires, na Argen-tina – onde é fabricado. A versão hatch acaba de ser lançada no Brasil – mas só chegará às concessionárias em agosto, junto com o sedã.

No Mercosul, a defasagem visual do Fo-cus em relação aos demais modelos da Ford ficou par-ticularmente ressaltada. A terceira geração do médio, lançada em 2011 na Euro-pa, só chegou à região em setembro de 2013, quando os novos Fiesta e Ecosport já haviam herdado o estilo frontal do Fusion. Com a grade antiga, apesar de ser um projeto moderno, o Focus de terceira geração realmente parecia anti-quado quando comparado aos “companheiros de vi-trine”. Nada que impedisse a Ford de manter a lide-rança de vendas entre os hatches médios – esse ano, o Focus tem 27,8% dos em-placamentos do segmento, seguido pelo Volkswagen

Focus hatch modelo 2016 chega em agosto com o atual “family face” da Ford

POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA

AUTO PRESS

Golf, com 25,2%, e pelo Che-vrolet Cruze Sport6, com 24,1%.

Com o “face-lift” da terceira geração, o Fo-cus 2016 agora está “bem na foto” em relação aos outros modelos da marca. Ostenta a generosa grade que lembra um “bocão”, bastante similar à usada nos modelos da britânica Aston Martin – que perten-ceu à Ford de 1994 a 2007. No Focus, a grade ajuda a diferenciar as versões SE, com formato colmeia, e Titanium, com barras cro-madas. Os faróis também foram reestilizados e agora incorporam luzes diurnas em leds. Na lateral, a versão Titanium traz um friso cro-mado na linha dos vidros. E na traseira, as lanternas assimétricas foram redese-nhadas e ganharam super-fície complexa. Por dentro, a ideia foi criar um ambiente agradável, com cores mais

escuras e contraste de tex-turas para dar requinte. O cockpit segue um padrão moderno e o painel ofere-ce muitas superfícies “soft touch” e revestimentos em couro. O novo volante é revestido em couro e incor-pora comandos de áudio.

Como o objetivo é manter a liderança na-cional em seu segmento, o Focus hatch traz também novas tecnologias, prin-cipalmente na versão de topo Titanium. É o caso do assistente de frenagem autônomo, que evita a co-lisão em velocidades de 20 km/h e reduz de forma significativa o impacto a até 50 km/h, do sistema de estacionamento auto-mático de nova geração, para vagas paralelas e per-pendiculares, e dos faróis bi-xenon adaptativos que ajustam a iluminação de acordo com a condição de rodagem. A versão básica

SE já sai de fábrica com o AdvanceTrac – que inclui controle de estabilidade e tração –, sistema de co-nectividade Sync com tela colorida de 4.2”, conexão Bluetooth, comandos de voz em português para áudio e telefone, sistema AppLink com cinco novos aplicativos e Assistência de Emergência, que faz uma ligação automática ao serviço de atendimento médico de urgência em caso de acidente com acio-namento dos airbags ou corte de combustível. Já as versões Titanium incorpo-ram o Sync MyFord Touch, com tela de 8 polegadas, sistema de navegação, co-mandos de voz para áudio, telefone, navegador e ar--condicionado, câmara de ré e Sony Premium Sound com nove alto-falantes.

Os motores perma-necem os mesmos. O 1.6 Sig-ma Flex, de 135/131 cv, vem

com transmissão manual de cinco velocidades. Já o 2.0 Direct Flex, de 178/175 cv, vem com transmissão sequencial de seis velo-cidades – que agora traz “paddle shifts” no volante. Em termos de preços, a Ford também optou por não alterar muita coisa. O novo Focus hatch 2016 parte dos mesmos R$ 69.900. Mas agora o modelo de entrada SE 1.6 já vem de série com rodas de liga leve de 17”, sis-tema AdvanceTrac, freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, sistema de co-nectividade Sync com tela colorida de 4,2”, AppLink e Assistência de Emergência. Faróis de neblina, acen-dimento automático dos faróis, espelho retrovisor eletrocrômico, sensor de chuva, chave programável MyKey e ar-condicionado também são de série.

Na outra ponta da tabela está a versão “top”

Titanium Plus 2.0 AT. Vem com acabamento Titanium, rodas exclusivas, airbags de cortina, chave com sensor de presença e partida inte-ligente Ford Power, sistema de conectividade Synv com MyFord Touch, Sony Pre-mium Sound, assistente de frenagem autônomo, faróis bi-xenon adaptativos, sistema de estacionamento automático de segunda geração, espelhos com re-batimento elétrico, banco do motorista com ajuste elétrico e teto solar elétri-co. O preço salta para R$ 95.900. A Ford vai dar aos proprietários dos modelos 2014/2015 um desconto de 15% na compra do modelo 2016. A oferta será válida por três meses, dentro de um sistema de pré-venda. Quem adquiriu o veículo financiado também tem a opção de carregar o finan-ciamento para o modelo novo.

Autoperfil

Evolução natural

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3Autoperfil

Aquiraz/CE

As empresas que comercializam rada-res de trânsito devem estar felizes da vida com o Ceará. Em alguns trechos das estradas da região metropolita-

na de Fortaleza, onde foi realizado o teste de apresentação do novo Focus hatch, os radares aparecem a 600 metros um do outro. Foi sob o olhar inclemente das câmaras dos radares de controle de velocidade que se realizou a avaliação dinâmica da versão SE Plus 2.0 AT, a intermediária entre as cinco versões disponíveis do hatch. Ela traz rodas de liga leve 17”, airbags laterais, bancos revestidos em couro, sensor de estacionamento traseiro, controle de veloci-dade de cruzeiro, limitador de velocidade, ar--condicionado automático digital de dupla zona e transmissão sequencial de seis velocidades. Sairá por R$ 78.900, segundo a Ford. Ao entrar, percebe-se o esforço para dar ao interior um aspecto mais requintado. O acabamento é bom, com muitas superfícies em “soft-touch”, e o cockpit oferece uma correta leitura dos instrumentos. O volante é novo, tem boa pegada e é agradável ao toque. Essa versão SE Plus 2.0 AT, a mais barata com câmbio auto-mático, incorpora os “padlle shifts”, para quem gosta de acionar manualmente as marchas do câmbio automático. Os bancos de couro são confortáveis e os ajustes precisos. O Focus sempre foi um carro dinamica-mente consistente e agradável de dirigir. Apa-rentemente isso não mudou no modelo 2016. Na versão SE Plus 2.0 AT avaliada, o trem de força formado pelo motor 2.0 Direct Flex, de 178/175 cv de potência e 21,5/22,5 kgfm de torque, e a transmissão automatizada sequencial de seis velocidades mostrou que dá conta de mover com desembaraço o hatch médio de 1.375 kg – embora os radares onipresentes tenham forçado um desempenho excessivamente contido. As retomadas são corretas e permitem realizar as manobras de ultrapassagem com segurança. A Ford fala que o médio teve uma nova calibração na direção hidráulica e que a rigidez torcional foi reforçada, mas não foi possível perceber a diferença na apresentação. O equi-líbrio do hatch nas curvas também agradou bastante, assim como o isolamento acústico. Para a minoria que realmente se dispõe a usá--los, os “paddle-shifts” da versão SE Plus 2.0 AT estão lá, ao lado do volante, para que se possa passar as marchas manualmente sem esforço. Mas, como faz a maioria das pessoas, sempre é possível deixar no Drive e relaxar.

De radar em radar

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Assim como no Brasil, o mercado automobilís-tico da Argentina vem sofrendo uma acentua-da retração nos últimos meses. A ponto de ter sido aventada a possi-bilidade de cancelar o 7º Salão do Automóvel de Buenos Aires. Mas o caso é que uma dúzia de marcas que atuam no mercado argentino t i n ha m a lgu mas no -v idades i mpor ta ntes para mostrar. Foi o que salvou. Das francesas, Peugeot e Renault se fizeram presentes. Das alemãs, Mercedes-Benz, Volkswagen e Audi. A italiana Fiat fechou a participação europeia. As nor te -a mer ica nas Jeep, Ford e C hev ro -let também montaram estandes, assim como a s jap ones a s Hond a , Toyota e Nissan. Ainda estavam duas chinesas: Chery e Lifan.

Para o mercado argentino, vários mo-delos que já rodam no Bra si l a i nda t i n ha m um ar de ineditismo. O recente “boom” dos crossovers compactos, ocorrido em março por aqui, aparece agora no centro de exposições La Rural, que sedia o Salão até o domingo, dia 28 de junho, em Buenos Aires. Como os inéditos, para os portenhos, Hon-da HR-V, Peugeot 2008 e Jeep Renegade. O Ford Ka era outra novidade local. Outros modelos eram nov idade tanto para argentinos quanto para brasileiros. Como, por exemplo, o face-lift do Ford Fo c u s e do s Peugeot 308 e 408. Caso também da apresenta-ção da Nissan NP300 Frontier, a 12ª geração da picape japonesa que será produzida na Ar-gentina em 2018.

A Re n au lt foi única montadora que fez uma avant-premiè-re em Buenos Aires. A

O ameaçado Salão de Buenos Aires dribla a desconfiança e apresenta lançamentos interessantes

POR EDUARDO ROCHAAUTO PRESS

Oroc h, versão picape do Duster, apareceu em sua versão def initiva de produção. Ela estava ladeada por uma versão

hot hatch do Sandero, pr imeiro modelo R. S. criado fora da França, e por um Fluence GT2, que não vai chegar ao mer-

cado brasileiro. Quem também não vem para o Brasil é o Ford Mustang, prometido para desem-barcar por lá no ano que

vem. Apesar de terem um Salão do Automó-vel e um mercado bem mais acanhados que do Brasil, as regras de ho-

mologação mais simples deixam os “hermanos” com alguma vantagem em relação à oferta de modelos.

Teste

Ares dramáticos

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Fiat 500L – A grande atração dos estandes da Fiat Chrysler foi mesmo o Jeep Renegade, que estava estreando na Argentina. Mas para os brasileiros chamava a atenção a presença do Fiat 500L, que já está sendo vendido por lá. O modelo é empurrado por um motor Fire 1.4 16V de 95 cv, gerenciado por um câmbio de seis marchas e divide a plataforma com o Punto e o Doblò europeus – diferente dos produzidos por aqui. O 500L só é fabricado na Sérvia e tem preço em torno de 280 mil pesos argentinos, ou R$ 90 mil. Não há grandes possibilidades de ser trazido para o Brasil, pois acabaria brigando em preço e função com o médio Bravo, que não é vendido por lá.

Ford Focus sedã – No Brasil, o Focus sedã só che-ga no final de julho, mas no Salão de Buenos Aires foi apresentado juntamente com a versão hatch. O modelo ganhou a grande grade frontal que vem caracterizando toda a linha de automóveis Ford nos últimos anos. Os motores são os mesmos que animam o Focus atualmente – 1.6 16V de 135 cv e 2.0 16V de 178 cv. No estande, havia especial destaque para o compacto Ka, que só agora desembarca no mercado argentino.

Ford Mustang – O estande da Ford tinha ainda várias presenças ilustres. Caso do SUV médio Kuga, que divide a plataforma com o Focus e tem motor EcoBoost 2.0 de 240 cv, e do Mondeo, nome da ver-são europeia, utilizado na Argentina, para o sedã médio-grande Fusion. Mas o modelo que mais cha-mou atenção, sem dúvida, era o novo Mustang, nas versões cupê – definido pela Ford como fastback – e conversível. O motor tem configuração tradicional – 5.0 V8 –, mas traz diversos recursos tecnológicos, como variação de abertura de válvulas, que elevam a potência a 435 cv. A Ford confirmou que o esportivo será vendido no mercado argentino em 2016, mas garante que não há perspectiva de trazer o modelo para o mercado brasileiro, por conta dos custos de homologação e de adaptação ao E85.

Honda CR-V – Oito dos dez carros expostos no estande da Honda eram unidades do crossover com-pacto HR-V, lançamento da marca japonesa para o mercado argentino. Para os brasileiros, a novidade era o crossover médio CR-V, que passou por um face--lift e ficou mais parecido exatamente com HR-V. A grade dianteira ganhou duas molduras cromadas e juntamente com os faróis remetem às asas estiliza-das, que dão o tom também no crossover menor. O motor é o mesmo 2.0 16V de 150 cv, que no Brasil ganhará a versão flex.

Lifan X50 – A chinesa Lifan voltou a apresentar o X50, crossover compacto que deve ser lançado tanto na Argentina quanto no Brasil nos próximos meses. O modelo é empurrado por um propulsor 1.5 16V de 102 cv e tem câmbio manual de cinco marchas. A ideia inicial da marca, quando apresentou este mesmo modelo no Salão de São Paulo, em outubro passado, é que o pequeno SUV chegasse ao mercado com preço de hatch compacto – entre R$ 40 mil e R$ 50 mil –, mas a subida do dólar adiou o projeto.

Nissan NP300 Frontier – A maior atração da Nissan no Salão de Buenos Aires só vai dar as caras no continente em 2018. A 12ª geração da picape Frontier, identificada como NP300, será produzida na Argentina – atualmente já é feita no México e na Tailândia. Por um tempo, a NP300 conviverá com a versão produzida em São José dos Pinhais. A picape foi melhorada em todos os aspectos: vai receber

Os destaques do Salão de Buenos Aires

Teste

uma nova geração de motores diesel e passará a ter câmbio automático de sete marchas ou manual de seis. Além disso, conta com diversos recursos ele-trônicos de auxílio dinâmico e terá as capacidades de carga e de off-road melhoradas, com maiores ângulos de entrada e saída. A Nissan trouxe ainda para Buenos Aires o Kick, crossover compacto que deve ser feito em Resende, no Sul do Estado do Rio de Janeiro, ainda este ano.

Peugeot 308 – A Peugeot foi uma das marcas que mais apresentou novidades no Salão de Buenos Aires. Para os portenhos, o crossover 2008 ainda era inédito. Para os brasileiros, a maior novidade era a linha de médios redesenhada. O hatch 308 e o sedã 408 assumiram o design que atualmente define a identidade global da marca Peugeot, com grade maior envolta em grossa moldura cromada. A renovação é para adequar o desenho para a chegada da nova geração do 308, que passará a vir da Europa ainda este ano apenas em versões mais luxuosas.

Renault Duster Oroch – A Renault promoveu a única estreia mundial do Salão de Buenos Aires. A picape Duster Oroch foi apresentada em versão defi-nitiva – em São Paulo, era ainda um conceito – e deve chegar ao mercado brasileiro no início do segundo semestre. A Oroch tem tamanho intermediário entre as picapes compactas e as médias, mas espaço no habitáculo semelhante ao do crossover Duster.

Renault Sandero RS – A Renault desistiu de vender no Brasil o Fluence GT, com motor turbo. Em compensação, resolveu criar uma versão ver-dadeiramente esportiva para seu hatch compacto. O Sandero R. S. – de Renault Sport – é o primeiro carro produzido fora da França a receber essa de-signação. Sob o capô, um motor 2.0 flex de 150 cv, câmbio manual de seis velocidades, ESP com opção esportiva, novas regulagens da suspensão, direção e sistema de freios a disco nas quatro rodas. Ele será produzido no Paraná e a marca não antecipou os preços, mas dificilmente ficará abaixo dos RS 60 mil.

Smart Forfour – O Smart Forfour já está confir-mado para desembarcar na Argentina no primeiro trimestre de 2016, com um motor 0.9 de 71 cv e câm-bio manual de cinco marchas. No Brasil, por conta das adaptações de combustível, o subcompacto de quatro lugares deve chegar meses depois.

Mercedes-Benz Vito – O furgão médio Vito foi uma das grandes novidades do estande da Merce-des-Benz no Salão de Buenos Aires. O modelo, que já está sendo fabricado na planta de San Martín, nos arredores de Buenos Aires, chega ao mercado argentino em novembro e tem boas chances de desembarcar no Brasil em 2016. O Vito é um utilitá-rio de médio porte que será fabricado nas versões Furgão, para dois ou três ocupantes, Furgão Misto, para cinco passageiros, versão Tourer, para oito ocupantes, e Combi, para nove ocupantes, com três na primeira fileira.

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6 MotoMundo

A cada exibição de novos conceitos de motocicletas, há destaque para os mode-los com visual customizado ou conjunto mecânico mais tecnológico. Os holofotes voltam ainda mais para os que conseguem aliar os dois. Criada a partir do pro-jeto Yard Built – “construção no quintal” – a Yamaha apresentou duas versões da esportiva XJR 1300 du-rante o Salão de Colônia, na Alemanha, em outu-bro passado. Ambas unem desempenho moderno e visual retrô.

Baseada na ten-dência vintage, que tem como princípio as linhas de design dos anos 1960 e 1970, a Yamaha XJR 1300 manteve-se fiel ao seu es-tilo naked, com o mínimo de carenagem e elemen-tos visuais possíveis, para deixar à mostra o conjunto mecânico. A moto sofreu pequenas atualizações em seu estilo, e o tanque de combustível, que antes comportava 21 litros, teve capacidade reduzida para 14,5 litros, buscando am-pliar o conforto do piloto ao melhorar o encaixe das pernas. No conjunto mecâ-nico, a suspensão dianteira é composta com garfo DLC – Diamond Like Carbon, que utiliza algumas pro-priedades químicas e físicas de diamante para maior resistência – e a traseira bichoque, com amortece-dores Ohlins reguláveis. Há também um novo sis-tema de escapamento 4-2-1 em preto fosco, guidão em alumínio e novo painel de

Yamaha busca aliar desempenho moderno com design retrô na naked XJR 1300

POR RAFFAELE GROSSOAUTO PRESS

instrumentos, que exibe velocímetro e conta-giros em relógios de desenhos clássicos. No centro há um display de leds e várias lu-zes-espia com informações relacionadas ao motor e à

moto. Nessa variante, custa 10.390 euros, algo em torno de R$ 36 mil.

Já a outra versão, a XJR 1300 Racer, segue a moda café racer e tem design inspirado nos mo-

delos de competições anti-gos. Nesta versão, o modelo segue os mesmo padrões mecânicos e estéticos da configuração naked, porém conta com alguns itens dife-renciados. A Yamaha cobra

11.590 euros pela configura-ção Racer da XJR 1300, cerca de R$ 39 mil.

Ambas as versões contam com o mesmo pro-pulsor. A Yamaha XJR 1300 e sua variante Racer são

equipadas com o motor Dohc, de quatro cilindros em linha e 1.251 cm³, refri-gerado a ar, capaz de pro-duzir de 98 cv de potência a 8 mil rpm e torque máximo de 11,1 kgfm a 6 mil rpm.

Passado e futuro

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7Autotal

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8 TransMundo

Simulações oportunas

Em 2015, o mercado brasileiro de caminhões e ônibus não anda ren-dendo boas notícias. Den-tro de uma retração de quase 40% das vendas desse ano, raras são as novidades do setor que não i ncluem recordes negativos. Apesar de tam-bém estar com o pátio de sua fábrica na mineira Sete Lagoas lotado de veículos que não encon-tram demanda, a Iveco

Para ganhar competitividade em tempos de crise, Iveco inaugura Campo de Provas em Sete Lagoas

POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA

AUTO PRESS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO

SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL S I S P R E M

PORTARIA Nº 123/2015

A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº 1202/2015 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso II, redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; artigos 84, 142 inciso II da Lei Municipal nº 2.620/1990; e artigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal n° 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis; Lei Municipal nº 5.737, de 22/02/2010; e Lei Municipal 5.024, de 02/12/2005; Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011, alterada pela Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012, Concede PENSÃO, a contar de 13 (treze) de novembro de dois mil e quatorze, data do óbito, à dependente CLEIA JUSSARA DOS SANTOS MATIAS, dependen-te e esposa, correspondente a 100% (cem por cento) da remune-ração mensal e integral do ex-empregado público municipal, integrante do quadro em extinção, celetista estabilizado, Sr. JOSE SANTEJANO FERNANDES, matrícula F-20.122, no cargo de “Operador de CPD” Padrão 8, Classe “D”, regime de horário de 30 horas semanais de trabalho, lotado no Setor de Contas a receber – Diretoria Financeira do DAE - Departamento de Água e Esgoto, devendo perceber a totalidade da remuneração mensal e inte-gral no valor de R$ 3.315,99 (três mil quinhentos e quinze reais e noventa e nove centavos) assim constituído: Vencimento Básico do ex-empregado público municipal, na função de “Operador de CPD” Padrão 8, Classe “D”, no valor de R$ 1.951,60 (um mil nove-centos e cinquenta e um reais e sessenta centavos); Anuênios – 2 de 4% = 8% do vencimento básico padrão no valor de 156,13 (cento e cinquenta e seis reais e treze centavos); Integralização Função Gratificada (FG3) no valor de R$ 470,32 (quatrocentos e setenta reais e trinta e dois centavos); Anuênios Integralização (FG3) no valor de R$ 470,32 (quatrocentos e setenta reais e trinta e dois centavos); e Diferença Incorporação de anuênios no valor de R$ 267,62 (duzentos e sessenta e sete reais e sessenta e dois centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM.

Sant’Ana do Livramento, 18 de maio de 2015.

MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRADIRETORA GERAL

PEDRO ARRECH SARAIVADIRETOR ADMINISTRATIVO

Rua Duque de Caxias, 1644 – CentroSant’Ana do Livramento – RS

CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564www.santanadolivramento.rs.gov.br

adotou uma estratégia ousada. Acaba de anun-ciar um investimento de mais de R$ 650 milhões até 2016. Os recursos se-rão aplicados em frentes como a nacionalização dos componentes, apri-moramentos de processos industriais e sistemas de qualidade, pesqui-sa, desenvolvimento e i novação. Pa r te dessa verba – exatos R$ 24 mi-lhões – foi utilizada para a construção do Campo de Provas, inaugurado dia 19 de junho dentro do complexo industrial da marca italiana em Minas Gerais.

Numa área total de 300 mil metros quadra-dos, o Campo de Provas da Iveco foi criado para que a marca possa fazer

as avaliações dinâmicas de todos os veículos que produz. Conta com uma pista oval de alta velo-cidade com 1.650 metros de ex tensão, onde são feitos testes para simular situações reais. Como, por exemplo, mudança de faixa em alta velocidade. Tais avaliações servem para checar o comporta-mento de componentes da suspensão, dos freios e da direção. Uma pista para testes de ruído e um circuito projetado para atender à demanda dos comerciais leves e outro para o blindado Guarani completam o empreendi-mento.

Para o Guarani, a estrutura inclui testes específ icos solicitados pelas forças a r madas, como obstáculos verti-cais de 0, 4 m e 0,5 m, fosso com água com 4,5 metros de profundidade para prova de navegabi-lidade, área plana para ensaios dinâmicos, pista de inclinação lateral de 20%, rampas com incli-nações de 12%, 20%, 24% e 60% e fosso seco de 1,2 m de profundidade. Os obstáculos servem para comprovar a capacidade de par tida em rampa, potência em trechos ín-gremes, durabilidade do freio de estacionamento e da embreagem. “Nosso objetivo é tornar ainda melhor o processo final de validação dos pro -dutos, desde a linha de veículos leves até o Gua-rani, com a realização de aproximadamente três mil testes anuais, que comprovam qualidades

como a durabilidade e a robustez dos veículos que oferecemos aos nossos clientes”, sintetiza Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América Latina.

Te r o p r ó p r i o Campo de Provas é uma ambição antiga da Iveco. Como projeto, começou a despontar em 2011. A ideia era “primeirizar” as avaliações dos modelos da marca, anteriormente testados em pistas par-ticulares, terceirizadas para esse fim específico. A estrutura começou a

tomar forma gradativa-mente. Pr i mei ro, veio a pista de durabilidade acelerada, utilizada para analisar e evitar danos em componentes e na estrutura dos veículos. O passo seguinte foi ativar o anel de alta velocidade, a pista para teste de ruídos e o circuito planejado para testar veículos comerciais e as linhas de transporte de passageiros Daily Mi-nibus, Iveco CityClass e o chassi 170S28. Paralela-mente, foi erguida a área de testes específica para o Guarani.

Segundo a Iveco, esse circuito “full liner” equivale às estruturas do mesmo gênero que a marca mantém na Euro-pa. “Nosso plano é desen-volver novas formas de testar os nossos veículos nesse mesmo espaço. O Campo de Provas reflete a f ilosofia da Iveco de jamais parar de investir e evoluir em nome da excelênc ia dos nossos produtos”, afirma Darwin Viegas, diretor de Desen-volvimento de Produto para a América Latina e responsável pela obra.