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MIRIAM ELENIT LIMA DE FACHIN
TRAJETORIA E REFLEXÃO SOBRE A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NO
CURSO DE GESTÃO DA CLÍNICA NAS REDES METROPOLITANAS DE ATENÇÃO À
SAÚDE
Manaus
2011-2012
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MIRIAM ELENIT LIMA DE FACHIN
TRAJETORIA E REFLEXÃO SOBRE A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NO
CURSO DE GESTÃO DA CLÍNICA NAS REDES METROPOLITANAS DE ATENÇÃO À
SAÚDE
Orientadora: Prof Drª Maria de Fátima Meinberg Cheade
Manaus
2011-2012
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado aoInstituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa paracertificação como especialista em Gestão da Clínicanas redes metropolitanas de atenção à saúde comênfase na linha de cuidado de paciente critico.
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Ficha Catalográfica
Biblioteca Dr. Fadlo Haidar
Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa
Miriam Elenit Lima de Fachín
Gestão da clínica nas redes metropolitanas de saúde: Trabalho de Conclusão deCurso/Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacionalde Secretarias Municipais de Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. – Manaus, 2012. 40 p.
Descritores: Gestão da Clínica; Redes de Saúde; Acolhimento; Processos de Gestão;Integração de Sistemas; Fluxograma Analisador.
I. Ministério da Saúde. II. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. III Conselho Nacionalde Secretarias Municipais de Saúde. IV. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. V.Trajetória e Reflexão sobre a Construção do conhecimento no Curso de Gestão da Clinicanas Redes Metropolitanas de Atenção a Saúde.
Cod XX
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AGRADECIMENTOS
Agradeço, inicialmente, a Deus, por ter me dado força, sabedoria para finalizar estecurso de especialização.
Ao Ministério da Saúde, através da Secretaria de Atenção à Saúde e a Secretaria
de Estado de Saúde do Amazonas – SUSAM, pela oportunidade.
Ao Hospital Sírio Libanês por intermédio do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e
Pesquisa e à Fundação Dom Cabral, pelo compromisso e operacionalização prestados no
decorrer das aulas.
A todos os profissionais que contribuíram direta ou indiretamente para o sucesso do
curso de Gestão da Clínica nas Redes Metropolitanas de Atenção à Saúde. À Prof. Drª. Maria de Fátima Meinberg Cheade, obrigada pela competência
extraordinária mostrada como facilitadora e orientadora nesta trajetória. Sua dedicação,
compreensão, seriedade e, acima de tudo, à tolerância proporcionada, assim como, a
segurança e estimulo para a construção do nosso conhecimento.
Ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS e Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS pela iniciativa.
À Secretaria Executiva Adjunta de Atenção Especializada da Capital através de
então Dra. Sandra de Lima Braga pela indicação e autorização de minha participação nesta
especialização, o qual contribui grandemente no meu crescimento pessoal e profissional.
Ao Diretor do Hospital Pronto Socorro da Criança – Zona Leste através do Diretor Dr.
Joaquim Alves Barros Neto, pela compreensão e liberação para participar das aulas, apesar
das dificuldades de recursos humanos no hospital.
Ao meu esposo Augusto, meus filhos Gabriel, Nirvana e Danny, obrigada por todos
os momentos que dividiram comigo, por suportarem as ausências e sempre oferecendo
conforto e segurança.
A todos meus colegas de enfermagem do HPSC – Zona Leste que não mediram
esforços para me auxiliar nesta jornada especialmente a Enf. Marivone Serrão, Francisca
Branco e Tec. Enf. Katia Guimarães.
Finalmente meu agradecimento especial para a Dra Sonia Rego – Diretora Clinica do
HPSC-ZL e a Nutricionista Dra. Célia Guedes pela amizade, apoio e incentivo.
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SUMÁRIO
p.
INTRODUÇÃO.............................................................................................. 6PARTE I: ACOLHIMENTO I ENCONTRONACIONAL...................................................................................................
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1. SITUAÇÃO PROBLEMA ONOFRE............................................................. 8
1.1 Síntese Individual....................................................................................... 8
1.2 Síntese Reflexiva........................................................................................ 12
2 II ENCONTRO - TEMA: LIGA LÁ................................................................. 13
2.1 Síntese Individual Liga Lá – Sr. AIRTON................................................... 14
2.2 Síntese Reflexiva......................................................................................... 173 IV ENCONTRO............................................................................................. 17
3.1 Síntese Individual........................................................................................ 20
3.2. Síntese Reflexiva......................................................................................... 20
4 V ENCONTRO - TEMA: NOVO EM FOLHA................................................ 21
4.1. Síntese Individual........................................................................................ 22
4.2 Síntese Reflexiva......................................................................................... 23
5 VI ENCONTRO............................................................................................. 23
5.1. Síntese Reflexiva......................................................................................... 256 VII ENCONTRO............................................................................................ 26
6.1. Síntese Individual........................................................................................ 27
6.2 Síntese Reflexiva......................................................................................... 29
7 VIII ENCONTRO........................................................................................... 30
7.1 Reflexão....................................................................................................... 30
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... 32
REFERENCIAS............................................................................................. 33
PARTE II -MEMORIAL DE TRAJETORIA................................................... 36ESPECTATIVAS........................................................................................... 37
PERFIL DO ESPECIALIZANDO.................................................................. 38
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INTRODUCÃO
Os processos de gestão em saúde vêm sendo desafiados a adotar medidas
concretas voltadas à implantação de novas dinâmicas organizativas e políticas institucionais,
sejam no sistema público ou privado. Neste contexto o SUS vem com a proposta deenfrentar esse desafio, enfocando a saúde como um direito da humanidade no atendimento
ao usuário dos serviços públicos de saúde através da integração dos sistemas de saúde e
articulação das ações de prevenção, promoção e recuperação e abordagem integral dos
indivíduos e das famílias.
O Hospital Sírio-Libanês por intermédio do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e
Pesquisa – IEP/HSL, como um dos hospitais de excelência ao serviço do SUS, busca no
curso de Gestão da Clinica nas Redes Metropolitanas de Atenção á Saúde, com ênfase nas
linhas de cuidado materno-infantil, paciente critico e urgência e emergência. Contribuir coma formação de gestores e profissionais de nove regiões metropolitanas do país a fim de
aprimorar a gestão do sistema de saúde e reorganizar o processo de trabalho, para facilitar
o acesso do usuário as Unidades e Serviços que necessita.
O desenvolvimento do processo ensino aprendizagem foi realizado através de uma
metodologia construtivista, ou seja, com estratégias de ação ativa, partindo da realidade do
aluno (realidade interna, cultural e social), permitindo-lhe confrontar suas percepções
individuais com as da realidade e do grupo. Procurando integrar sempre a teoria e a prática
em suas atividades diárias e buscando mudar a visão do modelo assistencial no sentido de
centrar o atendimento no usuário e suas necessidades mediante um processo de trabalho
baseado em tecnologias leves e leve-duras.
Consequentemente em cada encontro, os discentes trabalharam a construção do
conhecimento coletivamente a partir de situações problemas significativos apresentados
pelos responsáveis do curso e o resultado desta aprendizagem permitiu a construção do
projeto aplicativo e o portfolio, instrumento valioso que permite o acompanhamento do aluno
no processo formativo.
Portanto este estudo apresenta a trajetória da busca do conhecimento dos diversos
assuntos trabalhados em cada modulo e o registro dos processos vivenciados a partir das
situações problemas de saúde, assim como as percepções do processo ensino
aprendizagem. Oferece aos leitores a oportunidade para compreensão da realidade dos
serviços de saúde ofertados aos usuários do SUS. Assim como permite refletir sobre a
necessidade de um cuidado com um saber fazer cada vez mais múltiplo, com uma equipe
de profissionais da capital e de municípios do interior das mais variadas profissões,
engajadas, autônomas, funcionais e criativas.
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PARTE I
ACOLHIMENTO I ENCONTRO NACIONAL
No dia 17.05.11, viajamos para a cidade de São Paulo vários profissionais da área
de saúde da cidade de Manaus para realizar o primeiro encontro do curso de Especialização
em Gestão da Clinica nas Redes Metropolitanas de Atenção a Saúde; evento realizado no
período de 17 a 20 de Maio de 2011, na cidade de Águas de Lindóia – MG. No aeroporto
fomos acolhidos por um grupo de pessoas muito solidarias que faziam parte da organização
do evento e fomos levados ao Hospital Sírio Libanês, local onde foi realizada a abertura do
curso.
Iniciou-se a cerimônia de abertura aproximadamente as 19:00 horas no auditório do
referido Hospital, com a presença dos participantes das nove regiões metropolitanas do país
e as autoridades organizadoras e convidadas dentre eles o Ministro de Saúde, a Presidente
do Hospital, o Secretário Municipal de Saúde de Manaus Dr. Francisco Deodato que
engrandeceu com sua presença este evento, todos manifestarão as boas vindas e
parabenizam, reforçando a importância deste curso. Concluída esta abertura
compartilhamos um coffe-break e as 21h00min fomos conduzidos até os ônibus que iriamnos levar a cidade de Águas de Lindóia/MG na qual chegamos aproximadamente as
02h00min da manhã e fomos recepcionados no Vacance Hotel, edifício com dependências e
estrutura belíssimas.
A partir do dia 18 de Maio, desenvolveram-se todas as atividades programadas para
este evento, iniciando-se pela manhã no centro de convenções do hotel com as atividades
de acolhimento aos especializandos, apresentação da equipe docente e não docente
seguido de plenária. Posteriormente foram formuladas perguntas sobre saúde para testar oconhecimento com resposta cronometrada. A metodologia de ensino e aprendizagem esta
alem dos paradigmas utilizados normalmente, apesar de trabalhar na docência e
administração muito dos conteúdos questionados eram modernos o que me fez, perceber a
necessidade de me atualizar nas questões relacionadas à saúde.
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1. SITUAÇÃO PROBLEMA ONOFRE
Pela tarde trabalhamos com o grupo diversidade sobre a situação problema do caso
Onofre; paciente com diagnóstico de AIDS, que fora liberado para sua residência devido o
hospital não ter condições de manter-lo internado alegando falta de leitos e os cuidadosprestados pela instituição se restringiam a mudança de terapia medicamentosa. Entretanto,
a família não tinha condições de cuidar do mesmo devido a não aceitação de sua condição
sexual que alem de indisciplinado não obedecia à terapia. Depois de realizado à leitura e
análise do caso, o grupo identificou vários problemas e suas causas e definimos a síntese
provisória, entre elas consideramos:
Ausência de protocolos de referencia e contra referencia, por falta de compromisso
com o usuário do gestor e profissionais; falta de comunicação inter-setorial devido à falta de
acompanhamento no resultado do processo evidenciado neste caso; Ausência de
humanização (escuta, acolhimento) por falta de implantação dos dispositivos do PNH;
despreparo multiprofissional para alta (protocolo, paciente, família e rede básica) como
descrevemos pela ausência da implantação e implementação de protocolos integrados com
foco no usuário/família; falta de assistência social (responsabilização e compromisso com o
usuário) justifica-se muitas vezes por ausência de vinculo com o SUS, formação acadêmica
deficiente e ausência no processo de educação permanente; assim como Falta de
articulação interinstitucional governo e não governo por ausência de gestão do sistema da
rede como um todo e visão fragmentada do cuidado.
Assim mesmo foram definidas duas questões para estabelecimento das estratégias
de solução do problema:
Como reorganizar a rede de atenção à saúde para garantir a continuidade do cuidado?
Como a gestão em saúde pode implantar/implementar estratégias para melhoria do
processo de trabalho com foco no compromisso do profissional com o usuário?
1.1. Síntese Individual
O texto de Onofre mostra o atual modelo assistencial da saúde, centrada no ato
prescritivo, um processo de trabalho partilhado que desconhece o sujeito como um todo que
traz consigo além de um problema de saúde uma historia de vida. Onofre é mais um usuário
do sistema único de saúde (SUS) que não teve acolhimento e consequentemente o
atendimento necessário por parte dos profissionais de saúde.
Consequentemente em base a este problema de fragmentação dos serviços
assistenciais, a proposta da integração dos serviços e ações de saúde fundamentadas na
Rede de Atenção da Saúde (RAS), aparece como uma perspectiva para efetivação dacontinuidade e a globalidade dos serviços. (LAGROTTA, 2010). Entretanto a rede de
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atenção básica à saúde, ainda não está preparada para desempenhar seu papel, conforme
as diretrizes instituídas pela Portaria MS nº 4.279, de 30/12/2010.
Para Franco e Junior (2004), uma maior resolutividade da assistência em nível das
UBS`s poderá reduzir a demanda por consultas especializadas e exames, especialmente o
de maior complexidade, reservando os recursos públicos para garantir os procedimentos
realmente incontestáveis. Assim mesmo relata que a resolutividade na rede básica está
ligada ao recurso instrumental e conhecimento técnico dos profissionais, mas também à
ação acolhedora, ao vinculo que se estabelece com o usuário e ao significado que se dá na
relação profissional/usuário.
Sobre este enfoque a política de humanização do SUS, propõe o trabalho
transdisciplinar para a equipe de saúde, onde o acolhimento ao individuo fortalece a
comunicação, a mudança das praticas de saúde, a clinica ampliada, a escuta, garantia de
continuidade de assistência com sistema de referencia e contra-referencia, e mudança nos
modelos de atenção e gestão dos processos de trabalho; tendo como foco as necessidades
dos cidadãos e a produção de saúde (BRASIL, 2004).
Segundo o Ministério de Saúde (2009), acolher é um compromisso de resposta às
necessidades da pessoa que atendemos. Para Fracolli, L.A. (2001) o acolhimento é um
instrumento de trabalho que incorpora as relações humanas, pois deve ser apropriado por
todos os trabalhadores de saúde em todos os setores do atendimento. Não se limita ao ato
de receber, mas a uma seqüência de atos e modos que compõem o processo de trabalho
em saúde; assim, "acolher" não significa a resolução completa dos problemas referidos pelo
usuário, mas a atenção dispensada na relação, envolvendo a escuta, a valorização de suas
queixas, a identificação de necessidades, sejam estas do âmbito individual ou coletivo, e a
sua transformação em objeto das ações de saúde.
Para Hartz e Contandriopoulos (2004), faz-se necessário a integração entre
provedores dos serviços assistenciais para a criação de um autentico sistema de saúde,
reconhecendo a interdependência dos gestores e organizações. Num sentido mais amplio
indica uma rede de cuidados com múltiplas dimensões de integração entre os diferentessubsistemas relacionando a clinica e a governança, as representações e valores coletivos,
visando o aperfeiçoamento dos recursos e ampliação das oportunidades de cuidados aos
usuários de saúde.
Consequentemente a Atenção Básica é apontada como o eixo norteador da
reorganização de toda a rede, na linha do cuidado, a atenção básica está na base, sendo a
porta de entrada do paciente. Portanto é através dela que se pode alcançar uma melhor
distribuição da demanda, visto que ainda a baixa resolutividade das linhas de cuidado,
contribuem diretamente para o alto custo da atenção especializada. A implantação de linhasde cuidado deve ser a partir das unidades de ABS, que tem a responsabilidade da
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coordenação do cuidado e ordenamento da rede para que o cuidado não seja interrompido
(BRASIL, 2009).
O grupo como um todo chega a concluir que para a reorganização da Rede de
Atenção a Saúde será necessária uma abordagem integral da assistência, considerando a
integração vertical e horizontal dos sistemas de prestação de serviços. Sendo a:
1- Atenção Primaria a Saúde: a função resolutiva dos cuidados primários sobre os
problemas mais comuns de saúde, a partir da qual se realiza e coordena o cuidado em
todos os pontos de atenção ( Portaria MS Nº. 4.279, 30 de Dezembro de 2010), que se
articulam pela via de tecnologia de gestão das clinicas, numa rede capaz de prestar atenção
continua a sua população, vinculação do usuário com responsabilidade.
2- Conhecimento e implementação das políticas existentes para organização da
rede, como: integração, articulação, sensibilização entre os atores envolvidos.
3- Mudanças do processo de trabalho na rede:
Com abordagem multiprofissional;
Implementação da Programa Nacional de Humanização;
Vinculação do profissional/usuário com responsabilidade;
Propor mudança na formação profissional, preparando-o para atuar na rede SUS;
Projetos terapêutico, com linha de cuidado para usuário;
Elaboração e implementação de protocolos (fluxo, referencia e contra referencia).
4- Monitoramento da implementação da rede, reunindo indicadores que avalieperiodicamente o funcionamento da Rede de Atenção a Saúde, acompanhando,
organização estrutura, funcionamento e autonomia.
Atenção ambulatorial de qualidade, evitando hospitalizações, reduzindo números de
internações;
Orientações a comunidade na educação em saúde , recebendo ações educativas, na
promoção, prevenção e recuperação;
Atendimento na rede básica com avaliações clinicas rigorosas, evitando
encaminhamento a especialista;
Acolhimento aos usuários e monitoramento de sistema de informação integrado.
5- Linha de Cuidado: Reorganização dos fluxos assistências na rede básica,
apresentando qualidade e tecnologias necessárias a assistência, envolvendo todo os atores
sócias, iniciando o processo de integralidade, onde há garantia nas ações preventivas,
curativas e reabilitação. O projeto terapêutico ao ser iniciado pelo medico ou equipe
multiprofissional, com conhecimento do funcionamento dos serviços da rede e recursos
necessários, iniciando uma orientação correta ao usuário ao atendimento de sua
necessidade. Tendo a Rede Básica a responsabilidade sobre o cuidado (UBS/ESF),
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resolvendo a maior parte dos problemas e onde acompanha e garante o acesso aos outros
níveis, com efetividade e eficácia.
6- Adesão do gestor: a atuação do gestor iniciando pela responsabilidade,
coordenação, articulação, negociação, planejamento, financiamento, acompanhamento,
controle, avaliação e auditoria. Participação ativa na Implementação de políticas na área da
saúde, a partir da rede básica ate a alta complexidade, agindo com rigor nas
contratualizações.
Assim mesmo foram definidos os conceitos de:
Integração horizontal ocorre quando duas ou mais unidades produtivas que
produzem os mesmos serviços ou serviços substitutivos, se juntam para se transformarem
numa única unidade ou numa aliança inter-organizacional. Os dois fatores motivadores da
integração horizontal são busca de economia de escala e ganhos de fatias de mercado.
(Revisão Bibliográfica sobre Redes de Atenção a Saúde. Eugênio Vilaça Mendes.
Disponível em:
).
Integração vertical refere-se à combinação, numa mesma organização ou numa
aliança inter-organizacional, de diferentes unidades produtivas que eram previamente
autônomas, mas cujos produtos são insumos de uma unidade para outra. Os fatores
motivadores da integração vertical são menores custos de transação no sistema e aumento
da produtividade pela otimização de recursos comuns (por exemplo, médicos e
enfermeiras).
Como suporte ao desenvolvimento da situação problema, foi apresentado pelo
Coordenador do Curso, a Matriz SWOT (Strehgths, Weaknesses, Opportunities e Threats),
conhecida como Matriz FOFA (pontos Fortes e Oportunidades, pontos Fracos e Ameaças).
O uso desta ferramenta permite a análise do ambiente Externo e Interno da organização.
Por análise Externa entendemos todas as forças ambientais que estão fora da organização
e que podem afetá-las direta ou indiretamente, consideradas como Oportunidades e
Ameaças. Em relação ao Ambiente Interno, podemos entendê-lo através do reconhecimentodos pontos Fortes e Fracos, ou seja, competências e incompetências da organização.
Assim, a aplicação da Matriz FOFA permite à organização ter uma visão geral e profunda da
sua situação.
Segundo Valim (2011) o modelo SWOT é um desses instrumentos que possibilita a
identificação das forças e fraquezas internas e as oportunidades e ameaças do ambiente
externo; ter a percepção antecipada desses elementos fará com que se aproveite melhor as
oportunidades e se tenha um menor impacto com as ameaças.
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/revisao_bibliografica_redes.pdfhttp://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/revisao_bibliografica_redes.pdf
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1.2. Síntese Reflexiva
Este primeiro encontro Nacional do Curso de Gestão da Clinica nas Redes
Metropolitanas de Atenção à Saúde, caracterizou um evento organizado e baseado em
ações acolhedoras e com boa inter-relação humana. Considero um evento de grandeimportância devido ao envolvimento do Ministério de Saúde em parceria com o Hospital
Sírio Libanês e a Rede Municipal e Estadual de Saúde de 09 Regiões da Rede
Metropolitana para a capacitação de gestores e diversos profissionais de saúde.
As estratégias de ensino aprendizagem baseados na problematização com foco
nas metodologias ativas, foi inovadora, toda vez que estamos acostumados a aulas
expositivas onde o principal ator é o professor e não o aluno. Esta técnica estimulou o
pensamento critico reflexivo e participação ativa do aluno no trabalho em equipe;
valorizando o conhecimento empírico dos participantes. Também nos incentivou a pesquisaindividual para posteriormente de forma coletiva chegar a propostas estratégicas para as
possíveis soluções do problema apresentado.
Esta metodologia foi difícil porque não conseguimos nos encontrar rapidamente ou
unificar nossos pensamentos com fluidez para solucionar o problema de Onofre deixando
muito trabalho pendente na plataforma. Importante repensar as metodologias de ensino
usadas nos treinamentos de profissionais que trabalham na área da saúde, mais
precisamente no SUS, no sentido de buscar uma preparação previa de estudo sobre o tema
é fundamental como alternativa de aprendizagem, de tal forma que, ao termino do trabalho,
todos possam ter avançado e aprendido mais em relação ao tema.
O exercício sob a Matriz SWOT proposto com o problema de Onofre foi fundamental,
pois contribuiu minha visão gerencial, me permitiu fazer a analise geral do serviço de
enfermagem e redefinir as estratégias de ação, para cumprir com a missão da instituição.
Neste contexto as ações foram centradas mais num serviço de enfermagem humanizado, na
valorização do potencial humano de trabalho e monitorização dos processos e resultados.
Reconheço que fiquei muito preocupada para os demais encontros, mais foi muito
positivo e benéfico ter sido contemplada para participar desta especialização, tenho certeza
que contribuirá muito na minha formação pessoal assim como na minha pratica profissional.
Quero também comentar, a importância da realização do curso fora de nosso
ambiente de trabalho, isto permitiu uma dedicação exclusiva ao aprendizado e busca do
conhecimento dos diversos temas trabalhados. Alem o Vacance Hotel oferece uma estrutura
física apropriada, e a cidade de Águas de Lindóia um clima maravilhoso para estas
atividades.
Devo ressaltar que as experiências vivenciadas neste curso foram articuladas por
ações humanizadas, de trabalho em equipe com acesso aos diversos serviços, que
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possibilito a resolutividade das atividades mais complexas solicitados pelos orientadores;
desta forma podemos reconhecer que o acolhimento foi o eixo central de todo este processo
de trabalho, se constitui fonte construtora de vinculo entre membros de cada equipe,
professores e pessoal administrativo, favoreceu o compartilhamento de saberes e angustias;
assim como criou um ambiente acolhedor nas reuniões e no dia-a-dia do trabalho,
estimulando os participantes a relatarem suas dificuldades e não desistência neste primeiro
momento.
2. II ENCONTRO - TEMA: LIGA LÁ
Primeiro encontro Regional do curso de Gestão da Clínica nas Redes Metropolitanas
de Atenção à Saúde, ocorrido nos dias 08, 09 e 10/06/2011 em Manaus, nas instalações da
Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas - ALE/AM.Iniciamos este evento com ausência de nossa facilitadora Sra. Fátima Cheade, por
não ter tido condições de chegar a tempo em decorrência do atraso de seu vôo; muita
ansiedade, devido às pendências de trabalho para apresentação, houve mudança de
metodologia. O Coordenador do curso Dr. Maurício, dividiu a turma em pequenos grupos;
retirou um membro de cada grupo “diversidade” e com estes, constituiu novo grupo, com
foco na troca de conhecimento sobre a matriz swot do caso Onofre, tendo por objetivo, a
montagem de uma nova matriz consolidada com os pontos em comum existentes em cada
equipe.
Em um segundo momento, em plenária foi apresentado à nova matriz SWOT do
caso Onofre por um responsável da nova equipe.
A estratégia de ensino utilizada, busco a integração de capacidades cognitivas,
psicomotoras e atitudinais dos participantes. Assim como contribuiu para a reflexão sobre a
importância da matriz SWOT como instrumento que possibilita identificar os pontos fortes e
fracos do meio interno e as ameaças e oportunidades do meio externo da organização para
buscar estratégias de solução ao problema do senhor Onofre assim como de nossas
atividades diárias.
Segundo Masseto (2003), as técnicas coletivas ampliam o conhecimento individual,
pois permitem que cada um exponha suas idéias a outros e depois faça uma síntese dessas
contribuições, para isso supõe sempre uma preparação previa de estudo individual sobre o
tema a ser discutido. O autor também descreve que a variação de técnicas permite atender
as diferenças individuais existentes em cada grupo, favorece o desenvolvimento das
diversas características do aluno, permitindo o entrosamento e interação com os demais
grupos como um todo.
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Para Gil, 1997, a discussão em grupo: favorece a reflexão acerca de conhecimentos
obtidos mediante leitura ou exposição; desenvolve novos conhecimentos mediante a
utilização de conhecimentos e experiências anteriores; favorece o enfoque de um assunto
sob diferentes ângulos, da oportunidade aos alunos para formular princípios com suas
próprias palavras e sugerir aplicações para esses princípios assim como facilita a aceitação
de informações ou teorias contrarias as crenças tradicionais ou idéias previas.
Continuando as atividades deste encontro na tarde deste primeiro momento
reunimos com nossa equipe do grupo diversidade D-92 e nos foi entregue para trabalho a
situação problema do caso Liga Lá – Sr. Airton. Após leitura e analise empírica do caso
identificamos vários problemas, sendo um dos principais às dificuldades enfrentadas pelo
usuário para acesso ao atendimento no sistema da saúde e definimos a síntese provisória.
A falta de especialistas é um problema crônico no sistema de saúde brasileiro e para
amenizar esse problema funciona a rede de amizades para alguns. Indefinição do fluxo de
referencia e contra referencia devido à desarticulação da rede; falta de sistema de regulação
para priorização do atendimento por inexistência de protocolo de classificação de risco;
diagnóstico e tratamento tardio por dificuldade de acesso na rede de atenção básica;
deficiência de acolhimento devido à falta de implementação do PNH; falha na avaliação
clinica o mesmo pode ser por formação inadequada ou pouca compromisso dos
profissionais; não utilização dos protocolos existentes por desconhecimento, falta de
vontade ou insatisfação profissional; inexistência de prontuário eletrônico devido a custo
elevado; Insuficiência de leitos operacionais por deficiência da implantação de PNAB.
Sendo a pergunta para a pesquisa: Como organizar o sistema de regulação
visando à garantia de atendimento do usuário a partir da classificação de risco?
2.1. Síntese Individual Liga Lá – Sr. AIRTON
Embora sejam inegáveis e representativos os avanços alcançados pelo SUS nos
últimos anos, torna-se cada vez mais evidente a dificuldade em superar a intensa
fragmentação das ações e serviços de saúde e qualificar a gestão do cuidado no contexto
atual (Portaria nº 4.279/2010). No caso de Airton observamos uma atenção fragmentada
sem acolhimento e acessibilidade imediata no nível de especialidade, apoio diagnóstico e
terapêutico insuficiente para solucionar seu problema de saúde; caracterizando o modelo de
atenção à saúde vigente.
A carência de profissionais em saúde independente da especialidade é assunto que
mobiliza muitos gestores em todo o mundo. Em 2006 a Organização Mundial de Saúde – OMS em seu relatório que trata do assunto estima que falte no mundo cerca de 4,3 milhões
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de médicos, parteiras, enfermeiros etc. Nos países mais pobres a necessidade se agrava.
(OMS, 2006). Também no Brasil há uma carência de trabalhadores de saúde que, quando
comparado com o padrão mundial, sendo acentuada nas regiões mais pobres do país
(EPSM, 2009)
Em 2008, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde informava a existência
de 249.218 profissionais médicos ocupados em estabelecimentos e serviços de saúde,
indicando uma disponibilidade de 135 médicos ocupados por 100 mil habitantes. Analisando
por região, observou-se que, do total de médicos do país ocupados no setor saúde mais da
metade - 54,33% - estavam concentrados no Sudeste. O número de profissionais ocupados
das regiões Norte e Centro-Oeste correspondia a apenas 11,66% do total do país (EPSM,
2009).
Para Lagrotta (2010), a linha de cuidado torna-se imperativo para o rompimento de
ações uni profissionais, fragmentadas e desarticuladas, ações e serviços de saúde
centrados em procedimentos, tarefas e atos desconexos. A idéia é gerar responsabilidade
no cuidar da pessoa desde o momento em que ela se insere no sistema de saúde até a
satisfação possível de sua necessidade integral e sem solução de continuidade em seu
percurso de cuidado.
Para efetividade dessa atenção é fundamental a busca de maior integração e
organização dos serviços de saúde redirecionando suas ações e serviços. Neste contexto a
implantação da Política Nacional de Regulação (2004), tem ganhado destaque vinculando-
se as novas formas de gestão pública a fim de prover o acesso dos cidadãos a todas as
ações e serviços necessários para a resolução dos seus problemas de saúde, otimizando os
recursos disponíveis e reorganização a assistência..
Segundo as diretrizes emanadas da Norma Operacional da Assistência a
Saúde/SUS - NOAS 01/2002, define Regulação assistencial como “a disponibilização da
alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, de forma equânime,
ordenada, oportuna e qualificada, efetivada por meio de Complexos Reguladores ”.
Articulada com a avaliação das necessidades de saúde, planejamento, regionalização,programação e alocação de recursos (PPI), além das ações de controle e avaliação.
A Portaria GM/MS nº. 1559/2008 instituiu a Política Nacional de Regulação do
Sistema Único de Saúde, que organiza a regulação em saúde em três dimensões de
atuação, integrado entre si:
Regulação dos Sistemas de Saúde
Regulação da Atenção à Saúde
Regulação do Acesso ou Regulação Assistencial
Tem como objeto os sistemas municipais, estaduais e nacional de saúde, e comosujeitos seus respectivos gestores públicos, definindo a partir dos princípios e diretrizes do
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SUS, macro-diretrizes para a Regulação da Atenção à Saúde e executando ações de
monitoramento, controle, avaliação, auditoria e vigilância desses sistemas.
Tem como objetivo implementar uma gama de ações meio que incidam sobre os
prestadores, públicos e privados, de modo a orientar uma produção eficiente, eficaz e
efetiva de ações de saúde, buscando contribuir para a melhoria do acesso, da integralidade,
da qualidade, da resolubilidade e da humanização dessas ações.
Portanto é fundamental a organização e regulação do trabalho, o planejamento da
oferta de serviços com acolhimento e utilizando a classificação de risco na perspectiva da
equidade. Neste sentido o Sr. Airton como ser humano e cidadão com necessidade de
atendimento imediato para dar continuidade ao tratamento de saúde, em outra unidade com
serviço especializado em nefrologia, deveria ter assegurada à continuidade deste cuidado,
mediante transferência para outra unidade de contra-referência.
A UBS tem a responsabilidade sobre seu cuidado, devendo ser o gestor do projeto
terapêutico e por tanto acompanha-lo, garantindo o acesso ao nível especializado de
assistência assim como a contratransferência para que o vinculo continue com a equipe
básica, que tem missão de dar continuidade seus cuidados e evitar complicações do rim.
Neste segundo encontro tivemos a primeira reunião com a facilitadora senhora
Fátima Cheade, e os integrantes do grupo da Linha de Cuidado ao Paciente Critico.
Houve a oportunidade de apresentação e interação entre todos os integrantes (Alexandra de
Biasi Amaral, Ana Lúcia Nabero, Carolina Pereira Lobato, Clene Lopes, Eugênia Fração,
Felizardo de Almeida Monteiro, Miriam E. Lima de Fachín, Nelson Barbosa da Silva, Tatyana
Costa Amorim, Vera Batista) e foi iniciada a oficina de trabalho sobre o projeto aplicativo. O
grupo identificou a situação inicial, situação desejada e priorizo os problemas relevantes,
para continuar trabalhando na plataforma e nos diferentes módulos do curso, sendo postado
o resumo na plataforma por Alexandra Amaral.
No ultimo dia deste modulo os integrantes do grupo D-92, após pesquisa bibliográfica
sobre situação problema “Liga lá” - caso do Airton, concluímos que para garantir o
atendimento do usuário a partir da classificação de risco faz-se necessário reordenamentodo Sistema de Regulação baseado nas novas políticas do SUS.
Tais como universalidade do acesso; atendimento em todos os níveis de atenção a
saúde; acolhimento qualificado; identificação/conhecimento da RAS; escuta com
atendimento resolutivo (avaliação clínica qualificada nos encaminhamentos); territorialização
da rede básica; cadastro dos estabelecimentos de saúde; qualificação e perfil de RH
(Educação permanente); educação em saúde voltada para o usuário; adequação de área
física; elaboração de protocolo de acolhimento e de classificação de risco; identificação de
necessidade da população; integralidade dos serviços; Política Nacional de Regulação;garantia da referencia e contra-referencia (transporte sanitário); definição de protocolos
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clínicos e protocolos de acesso; reorganização do processo de trabalho; RAS articulada e
resolutiva com sistema de informação; monitoramento e avaliação assim como
estabelecimento de indicadores de saúde.
Mudanças nos modelos de atenção precisam ser realizadas, por mais complexo que
seja não consegue, sozinho, dar conta da atenção integral aos indivíduos e coletivos. Esta
tarefa depende de muitos saberes e práticas para que a clínica e a saúde coletiva se dêem
de forma ampliada e contínua, e muitos outros ainda podem ser necessários para lhe dar
suporte logístico.
A aplicação da Matriz SWOT como ferramenta importante de gestão na situação
problema Liga Lá, relembrou a necessidade de avaliar continuamente os pontos fortes e
fracos, assim como as oportunidades e ameaças do meio interno e externo da instituição
para trabalharem-se oportunamente as estratégias de solução.
Assim mesmo a oficina de trabalho - OT, abordando o tema Fatores Críticos de
Sucesso, na Plenária apresentada pelos Prof. Dr. Maurício e Edson, mostra a necessidade
de maior eficiência e rapidez para identificar as ameaças e trabalha-lhas para o alcance dos
objetivos e resultados esperados da instituição; é mais uma ferramenta para gestão;
dentre outros. Seguidamente realizamos o exercício reflexivo com orientação da nossa
facilitadora Sra. Fátima, onde no primeiro momento definimos a identidade da organização
de trabalho e a nossa responsabilidade. No segundo momento identificamos o foco da
organização, ou seja, o serviço que oferta e levantamos os fatores considerados críticos
para o alcance dos objetivos e resultados esperados pela organização e no terceiro
momento socializamos com apresentação desses resultados.
2.2 Síntese Reflexiva
Analisando o problema do Sr. Airton percebe-se que não se cumpre a Constituição
Brasileira, onde a saúde é um dever do Estado e um direito de todos os cidadãos. Pois
apesar dos avanços do SUS desde sua criação, o cuidado da pessoa portadora da
necessidade de saúde ainda ocorre no contexto de uma crescente racionalização,
continuam a desafiar gestores e profissionais de saúde, especialmente nos níveis de
especialidades, apoio diagnóstico e terapêutico de media e alta complexidade.
O modelo assistencial vigente carece de uma interação de saberes e práticas
necessárias para o cuidado integral à saúde, encontra-se muito distante da forma idealizada
pelo SUS, prevalece o uso do modelo médico hegemônico. Portanto requer mudança no
processo de trabalho na rede de atenção básica, onde a assistência deve ser
multiprofissional, centrado nas diretrizes como a do acolhimento e vinculação com a
clientela.
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Portanto o acolhimento como prática nas ações de saúde e até mesmo na gestão do
sistema é uma estratégia para promover o compromisso e confiança do usuário com a
equipe. É um modo de operar os processos de trabalho em saúde de forma a atender a
todos que procuram os serviços de saúde.
Os instrutores deste curso vêm trabalhando este entendimento nos especializandos,
através de estratégias de ensino aprendizagem baseado na problematização. Há uma
necessidade de aprendizagem e desenvolvimento de habilidades e atitudes que valorize e
promova o novo modelo de atenção e gestão da saúde no Brasil. Pretende com isso
melhorar a fragmentação do cuidado e romper com ações e serviços de saúde centrado em
procedimentos ou tarefas, gerando responsabilidade dos profissionais, do serviço em
conjunto com o usuário desde o momento em que ela se insere no sistema de saúde até a
satisfação de sua necessidade integral.
Vale ressaltar que as ferramentas de gestão ofertadas no ensino aprendizagem tais
como: a Matriz Swot e os Fatores críticos de Sucesso possibilitam a analise de todo o
processo de trabalho na instituição e permitem identificar oportunamente falha ou ameaças
que prejudicam uma atenção integral e buscar novas estratégias de solução baseado no
conhecimento da rede de atenção básica . Assim como compreender que as atividades em
saúde não apenas são procedimentos técnicos, mas que precisam de intervenções no
processo como um tudo, bem como na dinâmica social e na organização dos serviços.
3. IV ENCONTRO
Terceiro encontro regional do curso, ocorrido nos dias 03, 04 e 05/08/2011 em
Manaus, nas instalações da Universidade Paulista - UNIP.
Iniciamos as atividades com apresentação em plenária da Situação inicial, situação
desejada e seleção de problemas do projeto aplicativo; contamos com a presença dos
Secretários de Estado da Saúde Dr. Wilson Alecrim - SES/AM e Dr. Francisco Deodato
Guimarães - SEMSA Manaus, assim como do Sr. Raimundo Nonato, Prefeito Municipal doCareiro da Várzea e os Secretários de Saúde da SEMSA de Manacapuru, Careiro da
Várzea e Rio Preto da Eva. Contamos ainda com a presença do Dr. Evandro Melo - SEA
Interior e Dra. Denise Machado - Diretora SEMSA Manaus.
Os comentários feitos pelos convidados após as apresentações foram relevantes,
consideraram os temas importantes. Para o Dr. Alecrim todas as doenças passaram a ser
urgentes, refere que a solução é a classificação de risco, implantação da política de
humanização e reorganizar a rede estabelecendo a tipologia física e funcional das unidades
do SUS e solicita que disseminemos o conhecimento adquirido, mudemos e transformemos
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o SUS e depende de todos nos. O Dr. Deodato refere que o curso oferece expectativas, as
pessoas que estão participando são conscientes da responsabilidade para levar a aplicação
do conhecimento adquirido para o Estado e diz que os projetos serão aplicados, entretanto
precisa de informações reais e precisas.
No horário vespertino, o Prof. Maurício apresentou-nos o fluxograma analisador, que
deverá ser utilizado quando da elaboração da nova tarefa.
Para Merhy (1998) tecnologias de gestão do trabalho consistem no uso de
instrumentos analisadores e auto-analíticos, como tecnologias potentes para propiciar
avaliações do trabalho desenvolvido nos serviços de saúde. Para ele, O “fluxograma
analisador” se constitui num instrumento de análise, que interroga os “para que”, os “que” e
os “como” dos processos de trabalho, e ao mesmo tempo revela a maneira de governá-lo. A
idéia de se operar com instrumentos de natureza analítica apóia-se na proposta de que a
construção de tecnologias que operem com processos auto-analíticos e auto-gestivos,
articuladas às finalidades dos serviços de saúde, podem ser instrumentos potentes na
viabilização do SUS.
Por tanto o fluxograma analisador, vai ampliar a compreensão das equipes
gerenciais e diretamente responsáveis pelo cuidado sobre como se desenvolve seu
processo de trabalho cotidiano, tendo como foco central o usuário. Ele é representado por
três símbolos, convencionados universalmente: a elipse representa sempre a entrada ou
saída do processo de produção de serviços, o losango, indica os momentos em que deve
haver uma decisão para a continuidade do trabalho e um retângulo, diz respeito ao
momento de intervenção, ação, sobre o processo (MERHY E FRANCO, 2007).
Posteriormente trabalhamos as narrativas descritivas realizada por cada membro do
grupo diversidade 92 e construído a síntese provisória do grupo onde foram levantados
diversos problemas: Não existe avaliação de desempenho para melhoria continua da
qualidade do cuidado; falta de política de recuperação; assim como definir metas com os
profissionais, Motivação; Controle e monitoramento por meio de indicadores e Acolhimento
profissional; A pergunta concluída para pesquisa foi: Como obter a vinculação (responsabilização,
compromisso) dos profissionais de saúde ao processo de trabalho para garantia da
continuidade do cuidado na Rede de Atenção a Saúde – RAS. Palavra chave: Política de
recursos humanos.
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3.1 Síntese Individual
Para obter a vinculação faz-se necessário um trabalho democrático, participativo e
de respeito às diferenças, lidando com as questões dos preconceitos e preconcepções dos
trabalhadores de saúde em relação aos usuários, desconstruindo a relação poder/saber,
apoiando a equipe na análise das implicações inerentes a própria relação de atendimento e
no estabelecimento de vinculo e responsabilização.
(JUNIOR, et al, 2008). O autor também refere que o vinculo com os usuários dos serviços
de saúde, amplia a eficácia das ações e favorece a participação do usuário durante a
prestação de serviço.
Merhy (1997), afirma que a relação humanizada da assistência, que promove a
acolhida acontece entre usuário e trabalhador.
Segundo Tamayo (1998) o vinculo do individuo com o seu trabalho é complexo e
multidimensional. No âmbito de comprometimento organizacional deve-se entender sua
posição referente à sua equipe de trabalho, ocupação, sindicato e principalmente à
organização na qual trabalha. Também refere que está basicamente relacionado com a
satisfação de suas necessidades fisiológicas, sociais e espirituais.
3.2. Síntese Reflexiva
Atualmente em saúde o comprometimento com o trabalho se vê afetado por um
conjunto de fatores tais como sobrecarga de trabalho, terceirização dos serviços
profissionais, insegurança no trabalho, falta de recursos humanos e materiais, organização
institucional ineficaz etc. Isto tem conduzido ao aumento de estresse especialmente dos
profissionais que realizam atividades assistenciais. As relações entre sociedade e
profissionais muitas vezes se revelam conflitantes devido ás permanentes pressões a que
estão submetidos, às políticas de saúde ineficazes e recursos mal aplicados, falta de
liderança, pouco investimento nas tecnologias leves, e leve duras, assim como na infra-
estrutura para conforto e segurança do servidor e do usuário. Assim mesmo esta sobre carga de trabalho prejudica a saúde de trabalhador,
aumentando o índice de absentismo e a qualidade da assistência ao paciente, predispondo
a ocorrência de eventos adversos. Apesar de se trabalhar dentro da instituição a educação
permanente e continuada fica impossível alcançar o objetivo Institucional de oferecer uma
assistência sistematizada, individualizada e humanizada.
Entretanto nas atividades diárias busca-se adotar o principio da integralidade e as
praticas de saúde centrada no usuário. Ainda estamos em construção deste conhecimento,
deve o estado empenhar na formação de profissionais com esta linha de pensamento, a fimde rever as praticas antigas de saúde.
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4. V ENCONTRO - TEMA: NOVO EM FOLHA
Quarto encontro regional do curso de especialização em Gestão das Clinicas nas
Redes Metropolitanas de Atenção a Saúde, ocorrido nos dias 14, 15 e 16/09/2011 emManaus, nas instalações da Universidade Paulista - UNIP. Inicialmente em plenária foi
apresentado o projeto aplicativo das diferentes linhas de cuidado, seguidamente foram feita
as analises e posteriormente realizadas as avaliações criticas.
Nesta oportunidade o grupo D 92, t rabalhou a situação problema “Novo em
folha” neste caso Dona Eulália sofria muitas dores nos joelhos, mas o direito era o que mais
doía. Ela decide fazer uma cirurgia deste joelho depois de se preparar físico e
psicologicamente, além disso, confiava no hospital e no médico que a atendia, pois, era
sempre bem tratada nesta unidade de saúde. Depois da internação recebeu a visita de umresidente de anestesia para a avaliação pré-operatória que fez o seguinte comentário. Muito
bem Dona Eulália a senhora está pronta para ter seu joelhinho esquerdo novo em folha? Ela
toma um susto. A partir deste relato foram identificados vários problemas que põem em risco
o procedimento do paciente tais como:
Segurança do paciente na atenção a saúde comprometida devido a falha na
comunicação (falha)/registro/prontuário/abreviaturas/termos diminutivos; quebra de
Confiança/vínculo; insegurança do paciente; descontinuidade do cuidado; ausência de
exame físico; risco para iatrogenia/Eventos adversos; falta da integralidade do cuidado; falta
de compromisso profissional; negligência do cuidado; co-responsabilização da equipe x
processos jurídicos; participação do paciente (empoderamento).
A Pergunta para pesquisa: Como prevenir os erros de cuidado na atenção à saúde?
As Palavras chaves utilizadas foram: Comunicação; Segurança do usuário; Eventos
adversos; Vigilância de eventos sentinela; Controle de Risco; Erros de Medicação; Úlcera de
Pressão; Cuidado Integral, queda de pacientes.
Outro instrumento de trabalho em plenária foram os indicadores aplicados à saúde, e
em oficina de trabalho definimos como utilizar e como encontrar os indicadores. Os
indicadores são medidas que contem informação relevante sobre determinados atributos e
dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde, sua
qualidade depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação e da
precisão dos sistemas de informação empregados.
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4.1. Síntese Individual
O caso de dona Eulália mostra a presença de erro na assistência, este tema merece
destaque cada vez maior pelas conseqüências que a ocorrência do erro pode acarretar para
o cliente, familiares e para o sistema de saúde. Para McGlynn et al (2003), erros indicam
falhas na segurança do paciente, refletindo o marcante distanciamento entre cuidado real e
o cuidado ideal.
Segundo Neto, et al (2010), erro é a falha ao completar uma ação planejada ou uso
de um plano errado para alcançar um objetivo no processo de cuidado que resultou, ou teve
o potencial de resultar, em injuria ao paciente. Entretanto evento adverso é o dano
secundário a uma intervenção médica.
Para Macri, et al (2004), erro médico é definido como a falha do médico no exercício
da profissão e pode ser caracterizado de três maneiras: imprudência, imperícia e
negligencia. Os erros médicos quase sempre causam dano e sofrimentos aos pacientes.
Lima et al (2008) diz que os profissionais de saúde se preocupam cada vez mais
com a segurança do paciente no ambiente hospitalar, pois o cliente tornou-se mais exigente,
forçando uma mudança de atitude dos prestadores de serviço. Assim mesmo aponta que
muitas são as atitudes facilitadoras para que ocorram erros no âmbito hospitalar e associam
falhas em suas atividades, vergonha, punições, perda de prestigio e muitas vezes são
resultantes de deficiências no sistema, e não exclusivamente de falhas humanas.
A notificação de erros é uma prática adotada em vários países a fim de identificar
fatores, as causas ocorridas no processo, os potenciais danos que o mesmo acometerá ao
cliente, após implementar as estratégias de ação e correção dos processos envolvidos para
evitar que as mesmas falhas se repitam e que erros semelhantes ocorram afetando outros
pacientes (LIMA, ET AL, 2008).
Neste contexto é importante investir na prevenção de erros, sendo necessário
estabelecer uma gestão de risco e uma cultura de segurança entre todos os profissionais da
instituição por meio da adoção de processos claros e definidos assim como o trabalho emequipe. Consequentemente entende-se que o comprometimento e o envolvimento da equipe
são fundamentais para a melhoria na qualidade e segurança dos pacientes.
Os eventos adversos são os maiores desafios para o aprimoramento da qualidade da
atenção. Entretanto ainda são pouco explorados e priorizados, em nossa instituição ainda
temos muito a aprender estamos buscando a criação de uma cultura de segurança através
do trabalho em equipe, notificação de erros, educação continuada, estabelecimento de
normas e rotinas e treinamento.
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4.2 Síntese Reflexiva
Este curso cada vez mais, ganha importância na formação dos especializandos em
gestão da clinica, na medida em que proporciona uma visão de indissociabilidade entre
teoria e pratica para o desenvolvimento da concepção integral do cuidado com segurança
ao paciente. Um dos méritos; deste curso desde seu inicio esta na perspectiva de
desenvolver a autonomia individual em intima coalizão com o coletivo.
Incentiva os profissionais a ter uma visão holística sobre a gestão e os cuidados de
saúde, fornece informações para que possam melhorar o atendimento sendo o foco a
qualidade e segurança do usuário. Mostra a necessidade de estabelecer uma cultura de
segurança; manter recursos humanos suficientes e qualificados; adotar as metas
internacionais para a segurança do paciente (identificar os pacientes corretamente; melhorar
a comunicação efetiva (prescrições/exames diagnósticos); reduzir o risco de adquirir
infecções e lesões decorrentes de quedas).
Estimula a utilização de indicadores para avaliar o desempenho dos processos de
trabalho em saúde.
5. VI ENCONTRO
II Encontro Nacional do curso de Gestão da Clínica nas Redes Metropolitanas de
Atenção à Saúde, ocorrido nos dias 19, 20 e 21/10/2011 em Águas de Lindóia - São Paulo,
nas instalações do Hotel Vacance. Inicio das atividades no salão Monumentale as 09h00min
com muita expectativa para compartilhar experiências sobre o projeto aplicativo com os
outros grupos de nossa linha de cuidado.
No primeiro momento participamos da plenária: Gestão do Cuidado dirigida por
Roberto Padilha, respondemos eletronicamente um questionário com 13 perguntas de
opções múltiplas sob gestão, foram apresentados os resultados e solicitado socializar em
grupo as respostas para uma próxima avaliação. Realizamos nova avaliação das mesmas
questões e foram apresentados os resultados com analise e explicação detalhada de cada
resposta pelo Dr. Reginaldo, que faz ênfase da necessidade de uma gestão clinica com
qualidade, comprometimento e segurança.
A partir das 14h00min, ocorreu a socialização do projeto aplicativo dos diferentes
grupos de linha de cuidado de paciente critico, tivemos oportunidade de conhecer os
trabalhos que pretende ser desenvolvido nas diversas cidades que fazem parte da rede
metropolitana. Os projetos apresentados na maioria foram conteudos amplos sem um
delineamento definitivo do tema de pesquisa e de indicadores claros, esclareceram algumas
duvidas, entretanto precisa-se de mais pesquisa e leitura para concluir os trabalhos.
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No 2º dia pela manha participei junto da colega Vera Batista das apresentações de
experiências do HSL, sobre gerenciamento de risco com paciente critico nesta abordagem o
expositor relembra que se precisa mudança cultural para conseguir alcançar os resultados
desejados. Também refere que devemos elaborar protocolos para suporte clinico e
protocolos de avaliação, acompanhar mortalidade, eventos adversos, encarar os problemas
de frente, gostar de fazer as coisas que fazemos, treinar e focar em aquele que é nosso
problema e sobre todo ter compromisso com a vida.
Outra sessão de experiência interessante foi, Resignificando o sentido das melhores
praticas Constituída por dois palestras: 1º Como usar a epidemiologia no diagnóstico,
considerado uma ferramenta importante na gestão do cuidado e 2º, Gestão baseada em
evidencias ministrada pelo medico Hamilton Lima Wagner quem explica que o sucesso de
uma organização de saúde depende do atendimento de seu usuário final; sua satisfação e
melhoria de condições de vida,
Pela tarde, continuo as apresentações sendo possível participar da experiência do
Hospital Sirio Libanês, sob segurança do paciente, utiliza as recomendações da Anvisa para
farmacovigilância e sugere montar setor para gerencia de risco. A ultima apresentação
Sobre rede de urgência e emergência e Classificação de Risco em Redes de Atenção
apresentadas pela Profª. Zanetta e Sra. Clara, interessante de fácil entendimento e difícil
aplicação, deu ênfase a Portaria nº 1.600/2011, que reformula a Política Nacional de
Atenção à U/E e institui a Rede de Atenção às Urgências do SUS, com ampla discussão
quanto aos conceitos de triagem e seleção, bem como a diferença entre ambos.
Assim mesmo foram discutidos os Protocolos utilizados no Brasil, ressaltando que
cada unidade de saúde pode criar adotar ou adequar um novo protocolo que vá de encontro
às necessidades existentes com sua realidade.
As 18:30 horas assistimos o filme “Minhas Tardes com Marguerite” Tive muita
expectativa desde que recebi a programação para assistir este filme , pois e uma historia
real, vivenciamos com freqüência internações de pacientes por maltrato, tratamos somente
o dano físico, entretanto pouco nos detemos para pensar no desenvolvimento interno desteser humano. Podemos observar pela historia as complicações são diversas especialmente
uma dureza no coração dificultando posteriormente seus relacionamentos tanto individual,
familiar, social e no trabalho.
Neste contexto é necessário investir em novas atitudes aprender a fazer amigos e
influenciar as pessoas ouvindo suas aspirações e necessidade, identificando seus
problemas e desafios no cotidiano do trabalho diário, valoriza-los e buscar uma pratica
gerencial participativa, foi uma lição sobre acolhimento.
Outro tema novo para mim foi a plenária sobre matriciamento em redes de atenção asaúde, ministrada pela Sra. Laura Macruz, explica que á integralidade é um atributo do
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sistema e que o trabalho em saúde envolve encontros e disputas. Precisa-se de gestão
compartilhada e processos ativos da produção dos atos de saúde, refere à necessidade de
reorganização do processo de trabalho para ampliar a escuta e responsabilização, mobilizar
dispositivos para favorecer a analise do trabalho em saúde.
Finalmente no ultimo dia apresentamos nosso projeto aplicativo da Linha de cuidado
de paciente critico (LC 93) sendo o tema Implantação do protocolo de atendimento ao
paciente com o diagnóstico clínico de acidente vascular cerebral encefálico na rede
metropolitana de Manaus, fizeram algumas observações. Também compartilhamos o projeto
do grupo de São Paulo intitulado: Síndrome Coronariana Aguda, sendo o foco: itinerário
percorrido pelo usuário entre as diferentes unidades. O Grupo de Rio do Janeiro com o tema
Aumentar a rotatividade dos leitos de UTI e Grupo de Curitiba (LC 63) com o projeto sobre
alta utilização de oxigenoterapia e ventilação mecânica, foi questionado para especificar
melhor seu problema por ser muito abrangente.
5.1 Síntese Reflexiva
Neste encontro o processo de ensino aprendizagem foi vasto houve uma mistura de
recursos metodológicos e temáticos, que contribuíram para ampliar o conhecimento em
saúde, pesquisa e gestão. A cada apresentação conhecíamos os problemas de saúde de
outras cidades brasileiras, com diversos modelos de gestão, mas todos eles buscando
identificar os pontos que impedem os resultados esperados, assim como desenvolver
estratégias para chegar a enfrentar e superar desafios.
Segundo Paulo Freire, é preciso acabar com o aprendizado da dependência, para
resgatar nossa capacidade de trabalhar, de imaginar e de construir alternativas de solução.
Deste este ponto reflexivo convém dizer que nossos mestres trabalharam sempre este
pensamento.
No que se refere à aplicabilidade do projeto, foi marcante a preocupação com a
continuidade, apoio dos atores sociais, aplicação das estratégias planejadas e concretização
do projeto. Também foi uma grande oportunidade de conhecer novos assuntos comomatriciamento e gestão de fila.
Vale ressaltar que as experiências vivenciadas foram gratificantes e fortalecedoras,
apesar do muito trabalho, pois além de conhecer outras realidades e dificuldades em saúde,
proporciona um ambiente de motivação para busca do crescimento pessoal e profissional.
Enfatiza-se uma gestão participativa e
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6. VII ENCONTRO
Quinto encontro regional, ocorrido nos dias 16, 17 e 18/11/2011 em Manaus, nas
instalações da Universidade Paulista - UNIP. Este módulo foi um tanto diferente dos outros,pois as apresentações dos trabalhos iniciaram-se as 09h00min cada grupo elaborou uma
síntese a respeito do Projeto Aplicativo, suas dificuldades e desafios. Para compartilhar
com os outros grupos foi organizado o ambiente com música e em plenária, cada grupo
utilizando sua criatividade apresentou seu trabalho. Segundo Sant'Anna (2004), a
organização do ambiente é importante, pois privilegia as necessidades do participante,
desenvolvendo a autonomia, a cooperação, a criatividade, a comunicação e a motivação
dos alunos.
As técnicas metodológicas de apresentação foram diversas entre elas: adramatização pelo Grupo 92 e 95, aula expositiva e dialogada grupo 93, leitura de Cordel
compartilhada grupo 94 e uma pantomima pelo grupo 91. Analisando-se o desenvolvimento
do processo de ensino aprendizagem deste modulo evidencia-se que os instrutores do
Instituto Sírio Libanes, buscam em todo momento o desenvolvimento da autonomia
individual, entretanto em intima relação com o coletivo assim como a necessidade de
pensamento critico, indagador que reconhece a realidade como mutável visando à
construção de seu papel social.
Para Mitre, et al (2007) a educação deve ser capaz de desenvolver nos discentes
uma visão do todo, de interdependência e de transdisciplinaridade, alem de possibilitar a
construção de redes de mudanças sociais, com a conseqüente expansão da consciência
individual e coletiva. Consequentemente um de seus méritos esta na crescente tendência à
busca de métodos inovadores, que admitam uma pratica pedagógica ética, critica, reflexiva
e transformadora, ultrapassando os limites do treinamento puramente técnico.
Relacionando o pensamento do autor em cima citado com a realidade vivenciada
neste curso, a dimensão formadora dos professores, decorrentes da utilização de recursos
didáticos ativos, favoreceram a construção de competências e saberes dos discentes e
buscaram sempre capacita-los para garantir a integralidade da atenção à saúde com
qualidade, eficiência e resolutividade.
Neste primeiro dia trabalhou-se as narrativas reflexivas sobre o processo de ensino
aprendizagem no curso e construída a SÍNTESE PROVISÓRIA, onde consideramos
necessário uma educação permanente; educação em saúde; educação continuada;
educação em serviço; estratégias para viabilizar a educação permanente (EAD);
problematização do processo de trabalho; gestão participativa e co-gestão; colegiado de
gestão; valorização profissional e implementação da tele saúde.
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A pergunta estabelecida para estudo: Como a gestão pode implementar a política
de Educação Permanente para favorecer o protagonismo dos trabalhadores de saúde
nos serviços da RMM?
Palavras Chaves: Termos – Educação Continuada, Educação em Saúde, Educação emServiço e Educação Permanente. Política de Educação Permanente e Protagonismo dos
trabalhadores
6.1. Síntese Individual
Segundo o artigo 200, da Constituição Federal de 1988, em seu inciso III, atribui ao
SUS à competência de ordenar a formação na área da Saúde (BRASIL, 1988). Portanto, as
questões da educação na saúde passam a fazer parte do rol de atribuições do sistema. Para
observá-lo e efetivá-lo, o Ministério da Saúde tem desenvolvido, ao longo do tempo, váriasestratégias e políticas voltadas para a adequação da formação e qualificação dos
trabalhadores de saúde, às necessidades de saúde da população e ao desenvolvimento do
SUS.
Portanto o desenvolvimento de processos educativos para os profissionais que
atuam nos serviços de saúde constitui-se numa estratégia para a implementação do SUS e
para orientar a melhoria da qualidade de assistência aos usuários. Neste contexto a
educação em saúde é um dos mais importantes elos de ligação entre os desejos e
expectativas da população por uma vida melhor (FARAH, 2003).
A autora também refere que a necessidade de se organizar processos educativos
para os profissionais de saúde sempre esteve presente nos serviços de saúde pública, visto
que a formação era baseada predominantemente no modelo biomédico.
O Ministério de saúde através de Portaria 198/2004 institui a Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde tendo com principio a transformação dos processos
formativos, das praticas pedagógicas e de saúde e para organização dos serviços assim
como melhorar a atenção, gestão, formulação de políticas, participação popular e controle
social no setor saúde. Neste sentido a educação deve transformar as praticas profissionais e
a própria organização do trabalho, no só transmitindo novos conhecimentos, mas também
envolvendo os aspectos pessoais, os valores e as idéias que cada profissional tem sobre o
SUS.
Entende-se como Educação Permanente, aprendizagem no trabalho, onde o
aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho. A
educação permanente se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de
transformar as práticas profissionais e da própria organização do trabalho. Também pode
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ser entendida como aprendizagem-trabalho, ou seja, ela acontece no cotidiano das pessoas
e das organizações (BRASIL, 2009).
Segundo a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde ela é feita a partir
dos problemas enfrentados na realidade e leva em consideração os conhecimentos e as
experiências que as pessoas já têm. Propõe que os processos de educação dos
trabalhadores da saúde se façam a partir da problematização do processo de trabalho, e
considera que as necessidades de formação e desenvolvimento dos trabalhadores sejam
pautadas pelas necessidades de saúde das pessoas e da população (BRASIL, 2009).
Percebe-se que a educação permanente em saúde tem como finalidade desenvolver
um profissional critico, capaz de aprender, trabalhar em equipe e de levar em conta a
realidade social para prestar uma assistência adequada com ações sempre voltadas à
priorização do cliente. Para melhor entendimento do conteúdo foram descritos os seguintes
conceitos:
• Educação em Serviço: utilizado na capacitação e treinamentos dos profissionais de
saúde. Finalidade principal-interesses da instituição (FARAH, 2003).
• Educação Continuada: estratégia para capacitação de grupos profissionais de saúde já
inseridos no serviço. Esta voltada para melhorar ou atualizar a capacidade do indivíduo, em
função das necessidades dele próprio e da instituição onde ele trabalha (FARAH, 2003)..
• Educação em Saúde: processo que abrange a participação de toda população na sua
vida cotidiana e não apenas das pessoas sob o risco de adoecer.
• Educação Permanente: centrada no processo de trabalho, busca melhorar a qualidade
de vida humana auxiliando na formação integral do indivíduo. Processo compartilhado
coletivamente entre trabalhadores de saúde e usuários do sistema para busca de soluções
de problemas reais locais (FARAH, 2003).
Consequentemente a gestão pode implementar a política de Educação Permanente
para favorecer o protagonismo dos trabalhadores de saúde nos serviços da RMM?
Identificando estratégias e modelos gerenciais que promovam a participação dos
trabalhadores no seu próprio percurso de aprendizagem, contextualizados e sintonizadoscom as experiências vivenciadas no seu dia-a-dia de trabalho. (MEDEIROS et al, 2010).
Entretanto os gestores deverão ser capazes de dialogar com as práticas e concepções
vigentes, de problematizá-las no concreto do trabalho de cada equipe e construir novos
pactos de convivência e práticas. (CECCIN, RB 2005).
Assim mesmo deve-se reafirmar a importância do lugar do trabalhador como
protagonista deste processo, a área da formação é então, não mais um lugar secundário ou
de retaguarda, mas um lugar central, das políticas de saúde. A introdução desta abordagem
retiraria os trabalhadores da condição de recursos para o estatuto de atores sociais das
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reformas, do trabalho, das lutas pelo direito à saúde e do ordenamento de práticas
acolhedoras e resolutivas de gestão e de atenção à saúde. (MERHY, E.E. 2005)
6.2. Síntese Reflexiva
O processo ensino aprendizagem do curso enfatiza a articulação entre ensino e
pesquisa e busca aprimoramento do profissional para atender às novas demandas sociais,
legais e cientificas, exigidas pelo SUS, baseadas no conhecimento e na competência
gerencial. Neste contexto a utilização de recursos didáticos ativos e as ferramentas de
gestão orientadas durante os diversos módulos são alternativas metodológicas ofertadas
para favorecer a construção de competências e saberes, a organização do trabalho e dos
recursos humanos, assim como à construção de um comprometimento efetivo com os
objetivos organizacionais, compartilhando informações, decisões e compromissos.
Vale salientar também que se torna fundamental investir continuamente em nosso
próprio desenvolvimento profissional, criando oportunidades e propagando a importância do
aperfeiçoamento e desenvolvimento à equipe de trabalho, com interesse continuo em
motivar, estimular e apoiar o desenvolvimento das pessoas, de acordo com suas
potencialidades, expectativas e necessidades.
Consequentemente a educação permanente e a adoção de uma gestão participativa
viabilizam dinâmicas assistenciais qualificadas, autônomas, funcionais e criticas. Entretanto
identificam-se problemas e desafios no cotidiano do trabalho diário como, por exemplo:
deficiências nas condições de trabalho devido à degradação do ambiente físico, falta de
materiais e equipamentos, deficiência de recursos humanos, sobre carga de trabalho,
gestão autoritária etc. que dificultam as melhores praticas da gestão.
Assim, a gestão do trabalho em saúde não pode ser considerada, simplesmente,
uma questão técnica, já que envolve mudanças nas relações, nos processos, nos atos de
saúde e principalmente nas pessoas. Para rever e recompor os modelos de gestão, bem
como as competências inerentes à formação dos profissionais, é importante repensar as
práticas e teorias relacionadas aos processos de trabalho e educação em saúde(CIAMPONE E KURCGANT, 2004)
Ao longo do desenvolvimento dos módulos ficou evidente que a necessidade de
reconstrução dos modelos de gestão. É preciso investir nos trabalhadores, oportunizando
uma aprendizagem continua, para que possam satisfazer as suas necessidades pessoais e
profissionais, assim como rever suas ações em direção à busca de um fazer diferente,
criativo que venha ao encontro da satisfação das necessidades dos usuários e
trabalhadores.
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7. VIII ENCONTRO
Sexto encontro regional realizado nas instalações do Hotel Lord Manaus, localizado
na Rua Marcilio Dias, 217 – Centro – Manaus, nos dias 07, 08 e 09 de Dezembro de 2011.
Evento, dirigido pelo coordenador do curso Dr. Mauricio, que explica a metodologia
para o desenvolvimento das atividades e define as datas do próximo encontro (29/02; 01 e
02/03/2012), onde será apresentado o projeto aplicativo junto as autoridades e avaliadores
convidados. Também foi determinada a distribuição dos grupos para avaliar o plano de Ação
descrito sobre o Projeto Aplicativo de cada linha de cuidado; os grupos foram divididos em
analisador e analisado e constituídos o grupo analisado,r pelo grupo 91, 92, 93,94 e 95 e o
grupo avaliador pelo grupo 94, 91, 92, 95 e 93.
A metodologia usada para socialização dos planos de ação pelos 05 grupos foi à
plenária, sendo dirigida pela Profª. Adriana. As apresentações foram na seguinte ordem:
Grupo 93 (paciente critico); 91 (urgência e emergência); 92 (urgência e emergência); 94
(materno-infantil) e 95 (materno-infantil). Um representante de cada grupo foi incumbido,
respectivamente, em apresentar a parte introdutória, o problema, os objetivos e o plano de
ação a serem realizados no projeto aplicativo; depois de concluído foi entregue uma copia
escrita ao grupo analisador que se retirou para fazer à respectiva analise e sugestões para
os responsáveis do projeto analisado.
Foi constituída uma banca examinadora por 3 pessoas do grupo analisador, cada
membro teve 03 minutos para fazer seus questionamentos, aclarar duvidas e cooperar com
sugestões consideradas pertinentes para o projeto analisado e, logo, escutar a defesa ou
posicionamento do representante de grupo. Pela tarde trabalhamos o projeto aplicativo,
fizemos as correções considerando as observações feitas pelo grupo analisador.
Na tarde participamos da aula expositiva sobre Projeto aplicativo: Analise de
viabilidade do plano de ação com a Profª. Fátima Cheade e posteriormente
complementamos esta atividade com a oficina de trabalho – OT em nosso grupo da Linha
de cuidado de Paciente Critico, onde identificamos os atores sociais, o recurso que controla
a motivação e o contexto como um tudo; após em plenária compartilhamos este resumocom os demais grupos.
Segundo Sant' Anna (2004), os recursos de ensino, quando bem selecionados e
aplicados, são incentivos que fazem o aluno um ser pensante e não um sujeito repositório
de conhecimento do professor, permitindo conhecer a realidade e desvenda-la de forma
crítica. Sob este enfoque, todos os recursos de ensino utilizados neste curso de gestão,
buscaram preparar os participantes como agente de mudança na área de saúde, aliadas à
capacidade para organizar e trabalhar pela obtenção de resultados com equipes
multiprofissionais e interdisciplinares.
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O mesmo autor também descreve: A participação passiva bloqueia qualquer tipo de
desenvolvimento, seja individual, psicológico, social ou cultural, sendo indispensável uma
busca do conhecimento de forma dinâmica, interativa em que atitudes, hábitos, habilidades,
crenças, sejam definidos como formação humana.
As estratégias de ensino facilitaram a aprendizagem e possibilitarão dotar aos
participantes das informações necessárias para analise de viabilidade do seu projeto
aplicativo, assim como definir os objetivos e ações para intervir no problema formulado e
consequentemente planejar ações e serviço capaz de promover, proteger e recuperar a
saúde da população. Assim como articular a co-responsabilidade dos atores sociais.
As orientações individuais de minha orientadora referente ao portfólio foram
relevantes para finalização do TCC. Assim mesmo este encontro foi decisivo para a
definição do problema, os objetivos as ações e titulo do projeto aplicativo, assim como
fechamento de tarefas para sua conclusão.
Antes do encerramento deste módulo Dr. Mauricio lembrou a data de entrega do
portfolio e projeto aplicativo (31.01.12) e definimos em conjunto os atores que participarão
nas bancas e as autoridades que serão convidados.
Finalizamos este evento com entrega de lembranças para os professores e
desejando a todos um feliz natal e ano novo 2012.
7.1 Reflexão
E importante salientar que, nestes pouco mais de nove meses de início do curso de
Gestão da Clinica nas Redes Metropolitanas de Atenção a Saúde com ênfase na Linha de
cuidado de Paciente Critico, foram enormes os desafios a superar, devido a problemas inter-
pessoais no grupo e dificuldade que encontramos para definir o problema de paciente critico
e construir o projeto aplicativo. No entanto ao finalizar este módulo, relevantes avanços e
resultados foram conquistados e registrados, praticamente consolidou-se nosso projeto,
graças ao empenho e trabalho solidário e cooperativo de nossa orientadora, dos colegas
dos outros grupos e da maioria dos integrantes deste grupo.
Sem dúvida, uma construção coletiva, totalmente aberta a adequações, inovações ecertamente retomada de registros anteriores tem contribuído para definição das ações.
Entretanto é necessário reconhecer, que os desafios atuais e o estágio alcançado exigem
um novo posicionamento dos participantes para conseguir favorecer a aplicação deste
projeto.
Nesse sentido, é necessário elaborar de forma clara e precisa os instrumentos
(protocolos de atendimento de AVC, indicadores de monitoramento e avaliação) que
contribuam para melhor aproveitamento das oportunidades e para superação de desafios
que serão encontrados durante a implementação.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Excelente curso focalizou a articulação entre ensino e pesquisa em cada módulo;
Utilizou diversas metodologias ativas e tem oportunizado a busca do conhecimento
individualmente e de forma coletiva;
Promoveu o desenvolvimento dos discentes para o trabalho em saúde orientado aos
resultados;
Incentivou a atenção à saúde baseada em evidencias e na satisfação das necessidades
de saúde dos usuários;
Proporcionou diversas ferramentas administrativas para gerenciar o cuidado;
Estimulou o pensamento critico e reflexivo;
Incentivou a construção de projeto aplicativo baseado em linhas de cuidado
especificamente nas áreas de urgência e emergência, materno infantil e paciente critico.
O acolhimento foi um dos instrumentos que articulou a integração entre os docentes e
discentes do curso e também foi trabalhado como uma das perspectivas da integralidadedo cuidado na rede de atenção básica.
Estimulo o desenvolvimento de pesquisa.
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REFERENCIAS
ABBÊS, Claudia; MASSARO, Altair. Acolhimento com avaliação e classificação de risco:
um paradigma ético estético no fazer em saúde, 2004.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de
Urgência. Série B. Textos Básicos de saúde. Brasília: Secretaria de Atenção à Saúde.
2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Integralidade da Atenção à Saúde. Secretaria de Atenção á
Saúde. Departamento de Ate