2ª SÉRIE

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1 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO Formando Jovens Autônomos, Solidários e Competentes ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 02 2º BIMESTRE/2021 ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. COMPONENTES CURRICULARES/DISCIPLINAS: Biologia, Física, Química, Práticas Experimentais de Biologia (PEB), Práticas Experimentais de Física (PEF) e Práticas Experimentais de Química (PEQ). PROFESSORES: David Batista, Francisco Mateus, Jodson Glória, Leonardo Moraes, Marianne Dorneles, Mônica Alves. 2ª SÉRIE CRONOGRAMA Período de realização das atividades: 02/08 a 14/08 PARTE 1 - 02/08 a 07/08 PARTE 2 - 09/08 a 14/08 CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES - Física= 8 h/a; - Química= 7 h/a; - Biologia= 7 h/a; - PEF= 3 h/a; - PEQ= 3 h/a; - PEB= 3 h/a. TOTAL = 31 horas/aulas. HABILIDADES ESPECÍFICAS DA ÁREA (EM13CNT101) Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais específicos, as transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento para realizar previsões sobre seus comportamentos em situações cotidianas e em processos produtivos que priorizem o desenvolvimento sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e a preservação da vida em todas as suas formas. (EM13CNT102) Realizar previsões, avaliar intervenções e/ou construir protótipos de sistemas térmicos que visem à sustentabilidade, considerando sua composição e os efeitos das variáveis termodinâmicas sobre seu funcionamento, considerando também o uso de tecnologias digitais que auxiliem no cálculo de estimativas e no apoio à construção dos protótipos. (EM13CNT202) Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros). (EM13CNT310) Investigar e analisar os efeitos de programas de infraestrutura e demais serviços básicos (saneamento, energia elétrica, transporte, telecomunicações, cobertura vacinal, atendimento primário à saúde e produção de alimentos, entre outros) e identificar necessidades locais e/ou regionais em relação a esses serviços, a fim de avaliar e/ou promover ações que contribuam para a melhoria na qualidade de vida e nas condições de saúde da população. OBJETOS DE CONHECIMENTO 1. Filos: Helmintos (Platelmintos e Nematelmintos) e Anelídeos 2. Transmissão de calor 3. Termoquímica: reações químicas e entalpia 4. Filos: Moluscos e Artrópodes 5. Estudo dos Gases 6. Energias renováveis

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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO Formando Jovens Autônomos, Solidários e Competentes

ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 02

2º BIMESTRE/2021

ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

COMPONENTES CURRICULARES/DISCIPLINAS:

Biologia, Física, Química, Práticas Experimentais de Biologia (PEB), Práticas Experimentais de Física

(PEF) e Práticas Experimentais de Química (PEQ).

PROFESSORES: David Batista, Francisco Mateus, Jodson Glória,

Leonardo Moraes, Marianne Dorneles, Mônica Alves. 2ª SÉRIE

CRONOGRAMA

Período de realização das atividades: 02/08 a 14/08

PARTE 1 - 02/08 a 07/08

PARTE 2 - 09/08 a 14/08

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES

- Física= 8 h/a; - Química= 7 h/a; - Biologia= 7 h/a;

- PEF= 3 h/a; - PEQ= 3 h/a; - PEB= 3 h/a.

TOTAL = 31 horas/aulas.

HABILIDADES ESPECÍFICAS DA ÁREA

(EM13CNT101) Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais

específicos, as transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria,

de energia e de movimento para realizar previsões sobre seus comportamentos em

situações cotidianas e em processos produtivos que priorizem o desenvolvimento sustentável,

o uso consciente dos recursos naturais e a preservação da vida em todas as suas formas.

(EM13CNT102) Realizar previsões, avaliar intervenções e/ou construir protótipos de sistemas térmicos

que visem à sustentabilidade, considerando sua composição e os efeitos das variáveis termodinâmicas

sobre seu funcionamento, considerando também o uso de tecnologias digitais que auxiliem no cálculo

de estimativas e no apoio à construção dos protótipos.

(EM13CNT202) Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de

organização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem

o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre

outros).

(EM13CNT310) Investigar e analisar os efeitos de programas de infraestrutura e demais serviços básicos

(saneamento, energia elétrica, transporte, telecomunicações, cobertura vacinal, atendimento primário à

saúde e produção de alimentos, entre outros) e identificar necessidades locais e/ou regionais em relação

a esses serviços, a fim de avaliar e/ou promover ações que contribuam para a melhoria na qualidade de

vida e nas condições de saúde da população.

OBJETOS DE CONHECIMENTO

1. Filos: Helmintos (Platelmintos e Nematelmintos) e Anelídeos

2. Transmissão de calor

3. Termoquímica: reações químicas e entalpia

4. Filos: Moluscos e Artrópodes

5. Estudo dos Gases

6. Energias renováveis

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AVALIAÇÃO

Roteiros impressos:

A avaliação ocorrerá de forma conceitual, procedimental, experimental e atitudinal visando a efetivação

da aprendizagem. Assim, o (a) estudante será avaliado (a) através da observação, por parte do professor,

de sua participação nos grupos de WhatsApp das turmas apresentando dúvidas ou contribuições (no

caso de ter recursos tecnológicos e acesso à internet). Também, por meio da resolução da atividade e

entrega das folhas de respostas à escola, no decorrer de cada semana, de acordo com os prazos

estabelecidos. Dessa forma, prevalecerá a avaliação interdimensional, observando a prática do exercício

do protagonismo e dos 4 (quatro) pilares da educação: Aprender a Ser, a Fazer, a Conhecer e a Conviver.

Roteiros online:

A avaliação ocorrerá de forma conceitual, procedimental, experimental e atitudinal visando a efetivação

da aprendizagem. Assim, o (a) estudante será avaliado (a) através da observação, por parte do professor,

de sua participação/interação nas aulas via Google Meet e nos grupos de WhatsApp das turmas

apresentando dúvidas e/ou contribuições. Também por meio da resolução da atividade e envio das

respostas via Google Forms, no decorrer de cada semana, de acordo com os prazos estabelecidos.

Dessa forma, prevalecerá a avaliação interdimensional, observando a prática do exercício do

protagonismo e dos 4 (quatro) pilares da educação: Aprender a Ser, a Fazer, a Conhecer e a Conviver.

Nós sabemos o quanto é difícil deixar uma zona de

conforto, mas, às vezes, é necessário vencer a inércia

para mostrar que podemos nos desafiar e ir além.

Na vida, a gente peca,

basicamente em dois

aspectos: pela omissão

ou pelo excesso. Prefira

sempre a segunda

opção, pelo menos você

não vai se lamentar de

não ter feito nada.

PARTE 1 – 02/08/2021 a 07/08/2021

HELMINTOS

São animais de vida livre, multicelulares e parasitas do homem, plantas e até mesmo outros animais.

São formados por 3 filos pertencentes ao reino animália: Platelmintos e Nematódeos.

Os Platelmintos são vermes que apresentam o corpo cilíndrico e com tubo digestório completo. Os

nematódeos são vermes que apresentam tubo digestório completo. Já os anelídeos o corpo é formado por

“anéis” e não são parasitas. Geralmente o homem é hospedeiro definitivo dos helmintos, estes se instalam no

intestino e atingem a maturidade.

SUCESSO é o acúmulo de pequenos

esforços repetidos dia após dia. Robert Collier

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Principais helmintos intestinais:

• Filo Platelminto: Hymenolepis nana, Taenia solium, Taenia saginata e Schistosoma mansoni.

• Filo nematódeos: Ascaris lumbricoides Enterobius vermicularis Trichuris trichiura Ancylostoma

duodenale Necator americanus e Strongyloides stercoralis.

Vamos estudar agora cada um deles.

PLATELMINTOS

São animais vermes achatados dorsoventralmente com simetria bilateral, triblásticos, sem tubo

digestório e acelomados. Algumas espécies são parasitas outras de vida livre. Podem ser terrestres ou

aquáticos. Seu tamanho varia de 1 milímetro até metros de comprimento. São pertencentes a este grupo mais

de 25 mil espécies. Ex: Planárias e tênias

Algumas espécies são endoparasitas, ou seja, se desenvolvem no interior do hospedeiro.

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA:

São animais triblásticos e acelomados. São triblásticos, pois apresentam 3 folhetos germinativos: a

endoderme, mesoderme e ectoderme. São acelomados, pois não possuem cavidade na mesoderme.

Nas espécies de vida livre há cefalização que nada mais é do que uma cabeça anterior com mais

órgãos sensoriais e tecido nervoso que as outras parte do corpo do animal. O animal tem metades iguais,

esquerda e direita. A cabeça ajuda na localização das presas.

REVESTIMENTO, SUSTENTAÇÃO E MOVIMENTOS:

Na epiderme dos platelmintos de vida livre existe um muco que facilita o deslocamento com o auxílio

dos cílios, revestimento da face ventral. Ainda possuem cutícula, região protetora de enzimas digestivas. Outra

estrutura presente nesses animais são os ocelos, olhos primitivos que servem para distinguir somente a

presença de luz. Já na cabeça dos parasitas pode apresentar ganchos ou ventosas de fixação.

DIGESTÃO:

Os platelmintos de vida livre geralmente se alimentam de outros invertebrados, portanto são carnívoros,

com tubo digestório incompleto e digestão intracelular e extracelular, porém os resíduos são expelidos pela

boca.

RESPIRAÇÃO, CIRCULAÇÃO E EXCREÇÃO:

O oxigênio é absorvido pela epiderme e se expande no interior do corpo do animal por difusão. Não

possuem sistema circulatório e respiratório.

O alimento é distribuído pelo corpo do animal através da cavidade digestória. Pela superfície do corpo

que a amônia é eliminada. Os órgãos excretores são os protonefrídeos, extremidade interna e aberta.

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COORDENAÇÃO:

O sistema nervoso é formado por gânglios, estes coordenam os movimentos complexos. Além da

cefalização existe um sistema nervoso centralizado, este é responsável pelos movimentos mais sofisticados.

Os ocelos e quimiorreceptores demonstram a presença de substâncias químicas.

REPRODUÇÃO:

A reprodução pode ser assexuada quando o animal pode ser partido ao meio (laceração ou fissão).

Cada uma das partes é capaz de formar um novo animal. Também pode ocorrer reprodução sexuada por

fecundação cruzada (hermafrodita).

CLASSIFICAÇÃO DOS PLATELMINTOS:

São classificados em três: Turbellaria (turbelários), Trematoda (trematódeos) e Cestoda (cestódeos).

Turbellaria

Nessa classe encontramos os platelmintos de vida livre com poucas espécies parasitas e terrestres. O

nome dessa classe é dado pelo turbilhão provocado na água pelos cílios da epiderme. Exemplo: Planária.

Trematoda

Nessa classe temos platelmintos que apresentam ventosas e cutícula revestindo o corpo. Possuem

boca no tubo digestório. Geralmente são hermafroditas. Ex: Esquitossomo, que causa a esquistossomose.

Existe 3 espécies de esquitossomos na África (Schistosoma haematobium), na Ásia (Schistosoma

japonicum) e na América Latina (Schistosoma mansoni). O último é o causador da esquistossomose.

O esquitossomo fêmea mede cerca de 1,5 cm. O macho cerca de 1 cm, porém durante a cópula, o

macho abriga a fêmea. Seu desenvolvimento se torna completo no sistema porta-hepático, ou seja, veias que

ligam o intestino ao fígado do hospedeiro. Neste caso o hospedeiro definitivo é o ser humano.

Cestódeos

Nesse grupo temos as tênias: Taenia solium e a Taenia saginata. O corpo desses animais é formado

por segmentos ou anéis chamados de proglotes. A forma do corpo dá uma ideia de fita. O corpo é denominado

estróbilo. Possuem ventosas de fixação ou coroa de ganchos que permite prender o parasita ao intestino do

hospedeiro.

As tênias possuem cutícula protetora, cordões nervosos e canais excretores. Cada canal é formado

por um sistema hermafrodita que se autofecunda. Não possuem tubo digestório. O alimento é absorvido do já

digerido pelo intestino do hospedeiro.

NEMATÓDEOS OU NEMATELMINTOS

São vermes que apresentam corpo cilíndrico, alongado, pseudocelmados, simetria bilateral e afilado

nas extremidades. Algumas espécies medem milímetros e centímetros de comprimento. Muitas espécies são

microscópicas. São encontrados na água, no solo e parasitam vegetais e animais.

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA

São triblásticos, apresentam uma cavidade denominada pseudoceloma que fica entre a epiderme e o

intestino. Nessa cavidade há o desenvolvimento de órgãos. Existe ainda um líquido preenchendo essa cavidade

que distribui nutrientes e outras substâncias pelo corpo do animal. Além de excretar substâncias e sustentar o

animal. A epiderme do corpo é formada por cutícula resistente e flexível. Não possuem esqueleto rígido e abaixo

da epiderme há uma camada muscular contra a cutícula e o líquido formando o esqueleto hidrostático.

São formados por tubo digestório completo, portanto as fêmeas possuem boca e ânus e os machos

ainda possuem cloaca, abertura do sistema reprodutor e digestório. A digestão ocorre intracelular e extracelular.

Não possuem sistema circulatório e nem respiratório. A superfície do corpo realiza a troca de gases que é

realizada por difusão.

São formados por um para de células alongadas que realizam a excreção. O sistema nervoso é

formado por cordões nervosos longitudinais e centralizado.

Geralmente os sexos são separados. Os machos produzem espermatozoides (testículos) e glândulas

gaméticas. Já a fêmea tem ovários, óvulos, vagina e 2 úteros com fecundação interna. Do ovo sai um organismo

jovem semelhante ao adulto.

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DOENÇAS CAUSADAS POR NEMATÓDEOS:

1. ASCARIDÍASE:

É uma doença causada pelo Ascaris lumbricoides, este é popularmente conhecida como lombriga e

quando estão na fase adulta mede entre 15 cm e 40 cm de comprimento. O macho e a fêmea acasalam no

intestino delgado do hospedeiro. Uma fêmea pode produzir até 200 mil ovos por dia. Estes são eliminados pelas

fezes do hospedeiro. Sem saneamento básico pode contaminar alimentos e água.

2. ANCILOSTOMOSE

É causada pelo Ancylostoma duodenale e o Necator americanos que na fase adulta pode medir entre

1 cm e 2 cm de comprimento. Uma característica dessa doença é a anemia e a pele amarelada. O

desenvolvimento desses vermes ocorre no intestino delgado humano. Os ovos são eliminados com as fezes

podendo contaminar o solo.

3. FILARIOSE

Essa doença também é conhecida como elefantíase, pois causa inchaço das mamas, pernas ou

escroto, daí o nome. É causada Wuchereria bancrofti ou filária, estes são capazes de se desenvolver nos vasos

linfáticos. É uma doença característica do Brasil, América Latina, América Central, África e Sudoeste Asiático.

A fêmea que produz as larvas que migram para o sangue. Somente os mosquitos do gênero Culex completam

o desenvolvimento. Já no inseto as larvas se alojam no tubo digestório, vão para os músculos. Depois crescem

como larvas capazes de infestar outros indivíduos e se instalam nas peças bucais do inseto.

4. ENTEROBÍASE OU OXIURÍASE

É uma doença causada pelo Enterobius vermicularis ou Oxyurus vermicularis. Se desenvolvem no

intestino grosso. A fêmea mede 1 cm e o macho 5 mm. A fêmea deposita seus ovos na região do ânus, por

isso, é comum coceira nessa área, principalmente à noite. Ocorre transmissão pela poeira, inalação ou nos

alimentos. A forma de prevenir são medidas de higiene.

ANELÍDEOS

O nome anelídeo (do latim annelus = anel) vem do corpo que é formado por segmentos cilindrícos

repetitivos em forma de anel, estes são chamados de metâmeros. Cada fragmento desse é formado por anéis

além da musculatura. Nos metâmeros ainda temos o celoma que nada mais é que uma cavidade preenchida

por um líquido formando assim um esqueleto hidostático. Além de possuir órgãos de excreção e reprodução.

Estes animais são triblásticos, celomados e com simetria bilateral encontrados nos mais diversos

ambientes: solo (minhocas), no mar (poliquetos ou verme marinhos) ou em água doce (sanguessugas). As

sanguessugas são ectoparasitas de animais vertebrados aquáticos. Ectoparasitas são parasitas externo de

seres vivos.

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Esses animais podem apresentar uma epiderme com cutícula do lado externo. Além de “pelos duros”

denominados cerdas. As cerdas são formadas de quitina e ajudam o animal na locomoção. Já nos poliquetos

(do grego polys = muito; chaîté = cerdas), as cerdas são mais desenvolvidas e mais numerosas e estão

localizadas nos parapódios (do grego para = ao lado de; podos = pé) que funcionam como pernas rudimentares.

A locomoção do animal ocorre devido a epiderme possuir musculatura e as cerdas que apoiam sobre

o solo, uma se estica e a outra encolhe.

Algumas espécies se alimentam de detritos vegetais ou são parasitas ou carnívoros. Possuem tubo

digestório completo e digestão extracelular. As minhocas apresentam papo que tem a função de armazenar

alimento, moela que nada mais é que uma região muscular trituradora do alimento.

O sistema circulatório das minhocas é fechado, ou seja, o sangue percorre somente por dentro dos

vasos. Existe dois vasos principais longitudinais. Um dorsal que contrai e impulsiona o sangue e outro ventral.

Estes dois vãos são ligados por vasos aos pares que são denominados corações laterais. Esses corações

contraem e auxiliam na propulsão do sangue. Existe também vasos laterais ligados aos vasos longitudinais.

Ainda existe os capilares que são vasos ramificados e finos presentes nos órgãos, estes permitem o

transporte de gás carbônico, oxigênio, alimento e excretas.

As minhocas possuem hemoglobina, por isso, o sangue tem coloração avermelhada e aumenta a

capacidade de transporte do oxigênio pelo sangue. A respiração desses animais é cutânea, ou seja, através da

pele e indireta, ou seja, gases transportados pelo sangue. Porém esse tipo de respiração só ocorre se a pele

estiver úmida. A pele das minhocas não possui impermeabilizantes com células produtores de muco para

manter a umidade da pele.

Existe espécies de poliquetos que a circulação e respiração é semelhante as minhocas, porém existem

espécies de maior porte que possuem brânquias, ou seja, lâminas ou fios ricos em vasos sanguíneos para troca

gasosa. Em algumas sanguessugas a respiração é cutânia, porém existe algumas espécies que possuem

brânquias.

O sistema nervoso dos anelídeos é formado por 2 cordões nervosos ventrais com 1 par de gânglios

por segmento. Os poliquetos apresentam ocelos que não são encontrados nas minhocas. Os ocelos são

responsáveis pela percepção de luminosidade. As minhocas e sanguessugas são hermafroditas com

fecundação cruzada.

As minhocas apresentam clitelo (do latim clitellum = cinta) que nada mais é que tegumento segmentado

localizado na região central do corpo do animal. Os óvulos são colocados dentro de um casulo dentro do clitelo.

O casulo vai em direção ao receptáculo seminal para receber os espermatozoides. A fecundação é externa e

ocorre no interior do casulo. Os ovos são depositados no solo úmido. Depois nascem indivíduos jovens com as

características de um adulto.

CLASSIFICAÇÃO DOS ANELÍDEOS:

Os anelídeos são classificados em 3 grupos: Polychaeta (poliquetos), Oligochaeta (oligoquetos) e

Hirudinea ou Hirudinoidea (hirudíneos). Vejamos cada um deles.

Minhoca

Fonte: PIXABAY (2021).

Sanguessuga

Fonte: PIXABAY (2021).

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Poliquetos:

Os poliquetos (do grego poly, muito, e chaite, cerda) apresentam muitas cerdas, ou seja, estruturas

formadas por quitina localizadas nas laterais de cada segmento. Existe espécies capazes de se deslcoar

facilmente são chamados de poliquetos errantes. Já outras espécies vivem em tuneis que eles cavam na areia.

E ainda há os poliquetos tubícolas, ou seja, os que constroem tubos de calcário ou com grãos de areia. Ex:

nereida e Eunice virides (palolo).

Oligoquetos:

Estes animais são caracterizados por possuírem poucas cerdas (do grego oligos, pouco, e chaite,

cerda). Geralmente são animais terrestres. Temos como exemplo as minhocas, porém existem espécies de

água doce. Podem medir entre 5 cm e 10 cm. No entanto existe uma espécie: o minhocuçu que pode atingir

até 2 m de comprimento.

Hirundineos:

São anelídeos que não possuem cerda e com o corpo achatado dorsoventralmente. Podem viver no

ambiente marinho, de água doce, pântanos ou brejos.

Nesse grupo temos como exemplo as sanguessugas. Estas podem se alimentar de sangue de animais

vertebrados. Elas possuem duas ventosas de fixação, uma ao redor do corpo e outra na outra extremidade.

Elas podem perfurar seres sem causar dor devido a ação de uma substância anticoagulante produzida pelas

glândulas salivares.

TEXTO-BASE PARA A ATIVIDADE PRÁTICA (PEB)

O esquistossoma ou chistossoma (Schistosoma mansoni ou Shistosoma americanum) é um

platelminto da classe trematóide causador da esquistossomose, uma verminose bastante perigosa e comum

em áreas com saneamento precário.

Sua descrição completa foi feita pelo médico brasileiro Pirajá da Silva, em 1908, com base em suas

pesquisas sobre um paciente, em 1904.

O esquistossomo pertence a um grupo de platelmintos denominados trematoda e tem sexos

separados. A fêmea mede cerca de 1,5 cm de comprimento e o macho cerca de 1 cm. O macho possui um

canal onde a fêmea se abriga na época da reprodução, o chamado canal ginecóforo.

Na fase parasitária, o esquistossomo vive geralmente nas veias que ligam o intestino ao fígado das

pessoas. A presença desses vermes e de uma grande quantidade de ovos pode provocar um rompimento

dessas veias. Além disso, ocorre um aumento no volume abdominal devido ao crescimento desproporcional do

fígado e do baço, causado pelo vazamento de plasma através das veias rompidas. Por isso, a esquistossomose

é também conhecida como barriga-d'água.

Entre outros sintomas, além do aumento do volume do abdome, podem ocorrer dores abdominais,

cólicas, náuseas, inflamação do fígado e enfraquecimento do organismo.

Inicialmente o esquistossomo põe seus ovos nas veias do intestino do hospedeiro definitivo (homem).

Esses ovos atravessam as paredes das veias e do intestino (veias mesentéricas) e são eliminados juntamente

com as fezes. Os ovos que caem na água transformam-se em larvas, os miracídios. Estes penetram no corpo

de um caramujo do gênero Biomphalaria e ali transformam em larvas com cauda, chamadas cercárias. Depois

de formadas, as cercárias saem do caramujo e passam novamente para a água. As cercárias, então, podem

penetrar a pele humana, atingindo a corrente sanguínea e, finalmente, as veias que ligam o intestino ao fígado,

onde se desenvolvem e se transformam em vermes adultos, fechando o ciclo. São encontrados nas águas de

rios, açudes, lagos, várzeas ou represas

TRANSMISSÃO DE CALOR

PROPAGAÇÃO DE CALOR

A propagação ou transmissão de calor pode ocorrer de três maneiras:

a) Condução Térmica

b) Convecção Térmica

c) Irradiação Térmica

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Vale lembrar que o calor, também chamado de energia calorífica, é um conceito da área da física que

determina a troca de energia térmica entre dois corpos. Essa transferência de energia tem a finalidade de atingir

o equilíbrio térmico entre dois corpos, ou seja, a mesma temperatura. Assim, um corpo mais quente transfere

calor para um corpo mais frio até que ambos tenham a mesma temperatura.

a) Condução Térmica: A energia calorífica é transmitida por meio de corpos sólidos que aquecem, seja pelo

calor do fogo, ou pelo contato com outro mais quente. Assim, quando aquecemos um corpo sólido, a energia

cinética aumenta e consequentemente, a agitação das moléculas.

Exemplos:

● Aquecimento de uma barra de metal

● Aquecimento de uma colher de metal pousada numa panela

● Aquecimento do cabo de metal de uma panela

● Aquecimento de uma xícara de chá ou café

● Aquecimento da roupa pelo ferro elétrico

b) Convecção Térmica: esse tipo de transmissão de

calor ocorre em substâncias que estejam no estado

líquido ou gasoso. Criam-se correntes circulares

chamadas de "correntes de convecção", as quais são

determinadas pela diferença de densidade entre o

fluido mais quente e o mais frio.

Exemplos:

● Aquecimento de líquidos numa panela

● Geladeira e congelador

● Ar-condicionado

● Aquecedores

● Correntes de ar atmosférico

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c) Irradiação Térmica: por meio das ondas eletromagnéticas ou ondas de calor de um corpo ocorre a

transferência de energia térmica. Não necessitando de um meio material para propagação, podendo ocorrer

também no vácuo.

Exemplos:

● Energia solar

● Placas solares

● Assar alimentos no forno

● Fogo das lareiras

● Estufas das plantas

TERMOQUÍMICA: REAÇÕES QUÍMICA E ENTALPIA

Termoquímica é a parte da química que estuda a quantidade de calor (energia) envolvida nas reações

químicas.

Quando uma reação libera calor, ela é classificada como exotérmica. A absorção de calor em uma

reação, faz com que ela seja endotérmica.

A termoquímica estuda também a transferência de energia em alguns fenômenos físicos, tais como as

mudanças de estados da matéria.

TERMOQUÍMICA E CALOR

Nas reações químicas pode haver absorção ou liberação de energia. Essa transferência de calor é feita

a partir do corpo que tem a temperatura mais alta para aquele que possui a temperatura mais baixa.

Transferência de calor do corpo quente (A) para o corpo frio (B)

No conteúdo abordado no item anterior deste Roteiro de Estudo, você verá conceitos

importantes para nosso estudo sobre Termoquímica: calor, equilíbrio térmico, formas de propagação

ou transmissão do calor. É preciso se apropriar desses conceitos para seguirmos adiante em nosso

conteúdo.

É possível utilizar um tipo de energia para utilizar as transformações e conservações em sistemas que

envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento para realizar previsões sobre

seus comportamentos em situações cotidianas e em processos produtivos que priorizem o

desenvolvimento sustentável.

Reações Endotérmicas e Exotérmicas

Chama-se reação endotérmica a reação em que há absorção de calor. Dessa forma, um corpo absorve

calor do meio em que ele está inserido. É por isso que a reação endotérmica provoca uma sensação de

resfriamento.

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Exemplo: Ao passar álcool no braço, o braço absorve o calor dessa substância. Mas, ao soprar para o

braço depois de ter passado álcool, sentimos um friozinho, sensação que é resultado da reação endotérmica.

Já a reação exotérmica é o inverso. Trata-se da liberação de calor e, assim, a sensação é de

aquecimento.

Exemplo: Num acampamento, as pessoas se colocam junto de uma fogueira para que o calor liberado

pelas chamas aqueça quem está à volta.

Fluxo de calor nas reações endotérmicas e exotérmicas

As trocas térmicas também acontecem nas mudanças de estado físico. Ocorre que, na mudança do

estado sólido para o líquido e do líquido para o gasoso, o processo é endotérmico. De maneira oposta, é

exotérmica a mudança do estado gasoso para o líquido e do líquido para o sólido.

Reações Endotérmicas e Exotérmicas

Reações Endotérmicas e Exotérmicas são grandezas que medem a quantidade de calor (energia)

absorvida e liberada durante as reações químicas. Elas são estudadas pela termoquímica.

Qual a diferença entre elas?

Reação Endotérmica é aquela em que há absorção de energia. Nesse processo, a energia é produzida

e, de forma independente, é mantida.

As aves e os mamíferos têm a capacidade de manter a estabilidade da temperatura do corpo. Por esse

motivo eles são chamados de animais endotérmicos, popularmente, “animais de sangue quente”.

Reação Exotérmica é aquela em que há liberação de energia. Nesse processo, a produção de energia

somente persiste mediante o fornecimento contínuo de energia.

A mudança de estados físicos, nessa ordem: gasoso, líquido e sólido, é um exemplo de reação

exotérmica. Cada um deles ocorre na medida em que a energia é liberada, ou seja, quando há menos calor.

Repare que ao invertemos essa ordem (sólido, líquido e gasoso), existe produção de energia (mais

calor). Neste caso, a reação é endotérmica.

ENTALPIA

Entalpia (H) é a energia trocada nas reações de absorção e de liberação de energia, respectivamente,

endotérmica e exotérmica.

Não existe um aparelho que seja capaz de medir a entalpia. Por esse motivo, mede-se a sua variação

(ΔH), o que é feito considerando a entalpia do reagente (energia inicial) e a entalpia do produto (energia final).

Os tipos de entalpia mais recorrentes são:

Entalpia de Formação Energia absorvida ou liberada necessária para formar 1 mol de uma

substância.

Entalpia de Combustão Energia liberada que resulta na queima de 1 mol de substância.

Entalpia de Ligação Energia absorvida na quebra de 1 mol de ligação química, no estado gasoso.

Enquanto a entalpia mede a energia, a entropia mede o grau de desordem das reações químicas.

Entalpia (H) é a quantidade de energia que se encontra nas substâncias e que pode ser alterada

mediante reações químicas. Essas reações podem ser exotérmicas (aquelas que liberam calor) ou

endotérmicas (aquelas que absorvem calor).

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Variação de Entalpia

Não é possível calcular a energia contida em uma substância, mas sim a variação da entalpia mediante

as suas reações.

Para esse cálculo foi estabelecida a entalpia padrão, que é igual a zero (H = 0). Nessa forma padrão,

as substâncias podem ser comparadas pois se encontram a uma temperatura de 25º C sob a pressão

atmosférica de 1atm.

De acordo com a Lei de Hess, a variação da entalpia é a entalpia final (depois da reação) menos a

entalpia inicial (antes da reação):

ΔH = Hf – Hi É o mesmo que dizer que a variação da entalpia resulta da diferença entre a entalpia do produto e a

entalpia do reagente.

Esse cálculo é feito a partir da seguinte fórmula:

ΔH = Hp – Hr Onde,

ΔH = variação de entalpia

Hp = entalpia do produto

Hr = entalpia do reagente

De acordo com a fórmula, a variação da entalpia é positiva quando a entalpia do produto é maior do

que a entalpia do reagente. Isso indica a ocorrência de uma reação endotérmica, pois nesse caso houve

absorção de calor.

Por outro lado, a variação é negativa quando a entalpia maior é a entalpia do reagente, o que indica a

ocorrência de uma reação exotérmica. As reações exotérmicas liberam calor.

Tipos de Entalpia

Há vários tipos de entalpia. Os principais são:

• Entalpia de formação: é a energia que resulta de uma reação química endotérmica ou exotérmica de uma

substância, a qual é calculada considerando a entalpia padrão.

• Entalpia de combustão: é a liberação de energia. Ela é sempre fruto de uma reação exotérmica.

• Entalpia de ligação: é a absorção de energia utilizada no rompimento da ligação de átomos.

Qual a Relação entre Entalpia e Entropia?

A entropia, tal como a entalpia, é uma grandeza física. Enquanto a entalpia mede a energia,

a entropia mede a desordenação das reações químicas.

Lei de Hess

Germain Henry Hess estabeleceu que:

A variação de entalpia (ΔH) em uma reação química depende apenas dos estados inicial e final da reação,

independente do número de reações.

A variação da energia, de acordo com a Lei de Hess, é estabelecida através da seguinte fórmula:

ΔH = Hf – Hi Onde,

• ΔH: variação da entalpia

• Hf: entalpia final ou entalpia do produto

• Hi: entalpia inicial ou entalpia do reagente

A partir disso, concluímos que a variação da entalpia é negativa quando estamos diante de uma reação

exotérmica. Por sua vez, a variação da entalpia é positiva quando estamos diante de uma reação endotérmica.

Como a Lei de Hess pode ser calculada?

A variação da entalpia pode ser calculada subtraindo a entalpia inicial (antes da reação) da entalpia final

(depois da reação):

ΔH = Hf – Hi

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Outra forma de calcular é através da soma das entalpias em cada uma das reações intermediárias.

Independente do número e tipo das reações.

ΔH = ΔH1 + ΔH2 Uma vez que esse cálculo considera apenas os valores inicial e final, conclui-se que a energia intermédia

não influencia no resultado da sua variação.

ATIVIDADES PROPOSTAS – PARTE 1

Agora que você já estudou o Roteiro de Estudo e compreendeu o conteúdo abordado, vamos solucionar

os exercícios?! A prática das atividades te ajudará a fixar o conteúdo aprendido. Responda-os, no seu

caderno, com responsabilidade. Depois, acesse os links do Google Forms e transcreva as respostas

para entrega-las aos seus professores.

BIOLOGIA

1) (UFMG) Organismos que apresentam corpo dividido em proglotes, com escólex na parte anterior e sem tubo

digestivo, podem parasitar o homem através de:

a) Contato com água contaminada;

b) Ingestão de carne malcozida;

c) Pés descalços;

d) Picada de inseto;

e) Transfusão de sangue.

2) (UFPR/2020) Para aumentar a produção agrícola em uma região marcada por forte sazonalidade climática,

com períodos de seca prolongados, foram construídas barragens para melhorar a irrigação. A produção de

alimentos aumentou, de fato. Porém, dadas as condições ruins de saneamento básico, também houve aumento

de uma parasitose comum em países subdesenvolvidos. Qual foi a parasitose que aumentou como

consequência dessa alteração feita pelo homem?

a) Difteria.

b) Teníase.

c) Hanseníase.

d) Esquistossomose.

e) Doença de Chagas.

3) (UFMS) Quando um determinado organismo é triblástico, celomado, com simetria bilateral e o corpo

segmentado em metâmeros, é correto afirmar que esse animal pertence ao Filo:

a) Annelida

b) Porifera

c) Nematoda

d) Platyhelmintes

e) Cnidária

PRÁTICA EXPERIMENTAL DE BIOLOGIA (PEB)

Faça em seu caderno um esquema (desenho ou com palavras) do ciclo de vida do Schistosoma mansoni.

FÍSICA

1. Analise as proposições apresentadas a seguir.

I. O calor do Sol chega até a Terra por irradiação.

II. A convecção é um processo de propagação do calor que ocorre devido à diferença de densidade das

partículas no fluido considerado.

III. Uma moeda metálica, bem polida, fica mais quente do que uma outra idêntica, revestida de tinta negra,

quando ambas são expostas ao Sol, por um tempo suficiente para absorção de calor.

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Escolha a alternativa correta:

a) Apenas a proposição III é falsa.

b) Todas as proposições são corretas.

c) As proposições II e III são corretas.

d) As proposições I e III são corretas.

e) Todas as proposições são falsas.

2. Selecione a alternativa que supre as omissões das afirmações seguintes:

I - O calor do Sol chega até nós por _________________________.

II - Uma moeda bem polida fica __________ quente do que uma moeda revestida de tinta preta, quando ambas

são expostas ao sol.

III - Numa barra metálica aquecida numa extremidade, a propagação do calor se dá para a outra extremidade

por ________________________.

a) radiação - menos - convecção.

b) convecção - mais - radiação.

c) radiação - menos - condução.

d) convecção - mais - condução.

e) condução - mais - radiação.

3. A lã é um material muito usado na confecção de agasalhos por ser um isolante térmico. Assim, a pessoa que

utiliza o agasalho de lã permanece protegido do frio, mesmo quando a temperatura encontra-se muito baixa.

Além da lã outros tecidos podem se usadas na produção de agasalhos, pois possuem o mesmo modo de ação.

Os agasalhos são capazes de aquecer os indivíduos em baixa temperatura, porque eles:

a) ajudam o hipotálamo a regular a temperatura do frio.

b) impedem a passagem de frio para o interior do corpo.

c) produzem o calor que mantem o corpo bem aquecido.

d) reduzem a perda de calor do corpo para o ambiente.

PRÁTICA EXPERIMENTAL DE FÍSICA (PEF)

Pesquise e explique o que é Efeito Estufa e quais são seus impactos para os habitantes da Terra.

QUÍMICA

1- (UFBA) Em relação aos aspectos energéticos envolvidos nas transformações químicas, pode-se afirmar:

a) a queima da parafina de uma vela exemplifica um processo endotérmico.

b) a vaporização da água de uma piscina pela ação da luz solar exemplifica um processo endotérmico.

c) a combustão do álcool hidratado em motores de automóveis exemplifica um processo endotérmico.

d) a formação de um iceberg a partir da água do mar exemplifica um processo endotérmico.

e) o valor de ΔH de uma transformação depende exclusivamente do estado físico dos reagentes.

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2- (Fatec) Considere as afirmações a seguir, segundo a Lei de Hess.

I – O calor de reação (ΔH) depende apenas dos estados inicial e final do processo.

II – As equações termoquímicas podem ser somadas como se fossem equações matemáticas.

III – Podemos inverter uma equação termoquímica desde que se inverta o sinal de ΔH.

IV – Se o estado final do processo for alcançado por vários caminhos, o valor de ΔH dependerá dos estados

intermediários através dos quais o sistema pode passar.

Conclui-se que:

a) as afirmações I e II são verdadeiras.

b) as afirmações II e III são verdadeiras.

c) as afirmações I, II e III são verdadeiras.

d) todas são verdadeiras.

e) todas são falsas.

3- (UFMG) Ao se sair molhado em local aberto, mesmo em dias quentes, sente-se uma sensação de frio. Esse

fenômeno está relacionado com a evaporação da água que, no caso, está em contato com o corpo humano.

Essa sensação de frio explica-se corretamente pelo fato de que a evaporação da água:

a) é um processo endotérmico e cede calor ao corpo.

b) é um processo endotérmico e retira calor do corpo.

c) é um processo exotérmico e cede calor ao corpo.

d) é um processo exotérmico e retira calor do corpo.

e) é um processo endotérmico e exotérmico de fora do corpo.

PRÁTICA EXPERIMENTAL DE QUÍMICA (PEQ)

Para analisarmos sua compreensão, represente, as transformações e conservações em sistemas que

envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento para realizar previsões sobre

seus comportamentos em situações cotidianas e em processos produtivos que priorizem o

desenvolvimento sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e a preservação da vida em todas as

suas formas. Dê um exemplo de energia renovável.

ATIVIDADES NO GOOGLE FORMS – PARTE 1

Entrega até 07/08

➢ Biologia e PEB: https://forms.gle/HsMgdzcZ7D98V3Mz6

➢ Física e PEF: https://forms.gle/KRs4FWxmzpsFAczx6

➢ Química e PEQ: https://docs.google.com/forms/d/1FrH-9a8tR5Cg2p2h-

BBnzEjAdhCu0BJjq6mVWfx8SYc/edit

PARTE 2 – 09/08/2021 a 14/08/2021

MOLUSCOS

O nome moluscos (do latim mollis = mole) se dá devido o corpo desses animais ser “moles”. Neste

filo os animais geralmente são marinhos, porém com espécies de água doce ou terrestre. Muitas espécies

marinhas são utilizadas na alimentação humana: caracol, ostra, polvo, mexilhão, etc, esses animais

normalmente são conhecidos como “frutos do mar”.

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Lesma terrestre

Ostra

Nautilo

Fonte: PIXABAY (2021)

As principais características desse grupo são celomados com simetria bilateral e triblásticos.

Em animais adultos o celoma gera uma cavidade que fica localizada entre o tubo digestório e a

epiderme. Essa cavidade tem função de esqueleto hidrostático, transporte de substâncias e local para

desenvolvimento de órgão.

Os moluscos são divididos em 3 partes: cabeça, pé e massa visceral. Na cabeça estão os gânglios

cerebrais e órgãos sensoriais. O pé pode ser musculoso e até formar braços como ocorre no polvo. Já a massa

visceral é formada pelos órgãos internos. Sendo revestida pelo manto que nada mais é que uma dobra da

epiderme. Essa dobra delimita uma cavidade entre a cavidade palial e a massa visceral. Nessa cavidade tem

abertura do sistema excretor, digestório, brânquias ou pulmões.

A epiderme do manto produz glândula que gera uma concha calcária. O polvo e a lesma não tem

concha. A lula apresenta concha interna.

Os moluscos possuem tubo digestório completo. Geralmente as espécies apresenta boca. Esta boca

é semelhante a uma língua e possui dentes de quitina (rádula). A rádula absorve alimentos presos nas rochas,

raspa algas e conduz ao tubo digestório.

Geralmente tem respiração branquial. Nos caracóis e caramujos, a cavidade palial é irrigada de sangue

funcionado como um “pulmão”, ou seja, captando o oxigênio atmosférico. Nas lesmas a troca gasosa pode ser

cutânea, ou seja, através da pele.

A maioria das espécies de moluscos a circulação é aberta, portanto o sangue não pecorre somente

por vasos. O sangue passa pelo coração, órgão musculoso e dorsal, e é oxigenado pelas brânquias. Porém o

polvo possue circulação fechada.

As excretas são eliminadas por um rim formado por tubos, chamado de metanefrídios. Já o sistema

nervoso é formado por cordões nervosos e vários pares de gânglios.

Há dois moluscos com olhos bem desenvolvidos: polvo e lula. Estes formam imagens. Já em outras

espécies como o mexilhão e ostra os órgãos vizuais somente captam luz.

Dentre os moluscos existe espécies com sexos separados e hermafroditas. Nas hermafroditas,

normalmente a fecundação é cruzada, podendo haver em algumas espécies autofecundação. A fecundação

geralmente é externa com desenvolvimento indireto e direto.

As 3 classes mais comuns dos moluscos são Gastropoda (gastrópodes), Bivalvia (bivalves) e

Cefalophoda (cefalópodes).

GASTRÓPODES

O termo gastrópode (do grego gaster = ventre; podos = pés) é devido o pé está localizado na região

ventral. Exemplos: lesmas e caracóis (água doce e terrestres) e caramujos (aquáticos).

Em algumas espécies possuem concha em forma de espiral outras não possuem como exemplo as lesmas

terrestres. Existe espécies que a concha é interna (lesma-do-mar).

BIVALVES

O nome bivalves é dado pela concha apresentar duas valvas fechadas por músculos e ligadas. Ex:

Mexilhões e ostras ou mariscos.

Geralmente apresentam pé em forma de machado.

São capazes de se fixar ao substrato por intermédio de substâncias adesivas dos filamentos.

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CEFALÓPODES

Nesta classe (do grego kephalé = cabeça) encontramos os moluscos com pés modificados em braços

siando da cabeça. Ex: lula, polvo, choco e náutilo. O polvo não possui concha e a lula possui uma concha

interna e reduzida. Já o náutilo a concha é externa.

Mexilhão

Polvo

Lula

Fonte: PIXABAY (2021)

ARTRÓPODES

São animais que apresentam simetria bilateral, celomados, triblásticos, exoesqueleto, apêndices

articulados, corpo segmentado e desenvolvimento protostômico. O nome desses seres é dado devido as “patas

articuladas” (arthron = articulação; podos = pé). Por isso, que esses animais possuem uma locomoção eficiente.

O exoesqueleto é o “esqueleto externo”.

Os artrópodes são formados por 4 subfilos: crustácea, hexapoda, chelicerata e myriapoda.

METAMERIA

O corpo é segmentado formando tagmas. Tagmas são regiões funcionais que se fundem formando

regiões distintas. Os insetos possuem 3 tagmas: cabeça, tórax e abdome. A cabeça possue órgãos sensoriais

e a boca. No tórax encontramos as asas (quando possui) e pernas. O abdomem possui os órgãos internos, as

vísceras. Já em outros artrópodes como o camarão e aranha possuem cefalotórax (do grego kephalé = cabeça),

ou seja, cabeça fundida ao tórax. Existem outros animais: lacraia e embuá que possuem somente cabeça e o

tronco.

EXOESQUELETO

É o revestimento do corpo dos artrópodes formado por quitina e proteínas. Nos artrópodes terrestres

há uma cera impermeável que tem a função de evitar a desidratação.

O exoesqueleto serve para apoiar os músculos e em algumas regiões do corpo do animal pode ser

dobrável e fino.

Nos insetos os apêndices articulados, pernas e músculos realizam a locomoção: natação, marcha ou

voo. Os apêndices possuem as funções: mastigar o alimento, pegar o alimento, sugar o néctar, etc. Já as

antenas funcionam como órgãos de sentidos, tato e olfato.

CRESCIMENTO POR MUDAS

O exoesqueleto é um fator limitante para o crescimento dos artrópodes. Devido esse fator o crescimento

desses animais se dá por ecdises ou mudas (do grego eckdysis = despojar). A ecdisona também conhecido

como hormônio da muda realiza o crescimento e o desenvolvimento. Nesse caso a epiderme um líquido entre

o exoesqueleto e a epiderme. Após a epiderme gera um esqueleto frágil e flexível para permitir o crescimento

do animal. Quando o exoesqueleto está velho é denominado de exúvia (do latim exuviae = roupa desprezada,

despojos) arrebenta e é abandonado. O animal então cresce e exoesqueleto endurece.

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Fonte: https://images.app.goo.gl/jiNarVEwugXo5jJH6

INSETOS

Essa classe abrange o maior número de espécies dos artrópodes do ambiente terrestre. O voo ajuda

na dispersão, defesa e captura de alimento por essas espécies. Possuem excreção capaz de economizar água,

a epiderme é impermeável e o ovo tem casca esta característica permite sobreviver em ambientes secos.

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS INSETOS

Os insetos possuem 3 pares de pernas e 1 par de antenas. Seu corpo é formado por 3 tagmas: cabeça,

tórax e abdomem. As antenas tem função sensorial, ou seja, serve como tato e capta cheiros. Na região próxima

a boca possuem os apêndices destinados à alimentação. Os apêndices bucais são formados por quitina que

permitem comer e cortar partes duras das plantas.

As asas dos insetos estão presas aos tórax. Geralmente possuem 2 pares de assas. Já as moscas e

mosquitos possuem somente 1 par funcional. No caso dos cupins e formigas as asas só ocorrem na fase

reprodutiva. Existem espécies que não possuem asas como por exemplo: piolho, traça e pulga.

A digestão é extracelular e tubo digestório completo. Os aparelhos bucais estão relacionados a

alimentação. Aparelho bucal sugador (mariposas e borboletas), mastigador (gafanhotos) e picador-sugador

(percevejos e mosquitos).

A respiração é traqueal por tubos ramificados. Estas ramificações se tornam bem finas e atigem os

tecidos. Nos tecidos não há transporte de gases pela hemolinfa (grego haîma = sangue; lympha = fluido).

No abdomem possuem orifícios para a entrada do ar. Estes orifícios são o 1 par de espiráculos.

Portanto a troca dos gases ocorre dentro do animal.

O coração bombeia a hemolinfa para a orta. O coração se encontra na região dorsal do abdomem. A

hemolinfa ainda percorre por um sistema de lacunas denominadas hemoceles, (do grego haîma = sangue;

koîlos = cavidade) esta banha os órgãos. Volta ao coração pelos óstios (orifícios). Quando o coração se contrai

os óstios se fecham, o que faz a hemolinfa percorrer somente pela aorta.

O sistema circulatório é aberto ou lacunar, ou seja, não possui capilares, por isso a hemolinga sai dos

vasos direto para as células.

O sistema excretor é por túbulos de Malpighi. As excretas são eliminadas pelas fezes, antes lançadas

no instestino e absorvidas nos túbulos de Malpighi. A principal substância excretada é o ácido úrico, pastoso e

insolúvel. O ácido úrico diminui a perda de água.

O sistema nervoso é formado por gânglios ventrais e cerebrais. Os gânglios ventrais estão unidos por

cordões nervosos.

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Existem espécies que apresentam olhos simples outras apresentam olhos compostos. Os olhos simples

não são capazes de formar imagens. Já os olhos compostos são extremamente sensíveis ao movimento.

Os insetos podem se comunicar por feromônios, ou seja, laçam odor para indivíduos da mesma espécie.

Algumas fêmeas produzem feromônios para atraírem o macho.

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS INSETOS

A fecundação dos insetos é interna e o sexo são separados. Geralmente os insetos tem metamorfose

e de acordo com o grau de metamorfose são classificados em hemimetábolos, holometábolos e ametábolos.

Os hemimetábolos possuem metamorfose incompleta, ou seja, o animal nascido do ovo difere pouco do adulto.

Ex: gafanhoto. Os holometábolos passam pelas fases de larva, pupa e adulto, ou seja, a metarmofose é

completa. Ex: borboleta. Ametábolos (do grego a = sem) não sofrem metamorfose, ou seja, o ovo gera um

animal parecido com o animal jovem. Ex: traça.

CRUSTÁCEOS

Nesse subfilo encontramos animais que na sua maioria são aquáticos, marinhos. Ex: siri, camarão,

cracas e carangueijo. Porém, existe espécies de ambientes bastante úmido: tatuzinho-de-jardim e sésseis:

cracas.

O nome crustáceo vem do latim crusta = pele grossa ou crosta, pois esses animais possuem

exoesqueleto formado por sais de cálcio. Existem grupos que o animal é formado por cabeça, tórax e abdome.

Já em outros grupos como do siri, lagosta e camarão a cabeça e o tórax formam o cefalotórax, ou seja, cabeça

junto ao tórax. A quantidade de apêndices locomotores varia de espécie para espécie. No cefalotórax da lagosta

e do siri tem 5 pares de pernas. Isso os permite “andar” no fundo do mar.

As antenas possuem órgãos táteis. Na região bucal existe órgãos olfatórios e 2 olhos compostos.

Os crustáceos geralmente apresentam desenvolvimento direto com fases larvais e sexos separados.

Lagosta

Camarão

Fonte: Pixabay (2021).

ARACNÍDEOS

São animais que vivem geralmente em ambientes terrestres. Existem espécies predadoras, carnívoras

e peçonhentas. Ex: escorpiões e aranhas.

Esses animais possuem cefalotórax e abdome. Os escorpiões possuem o aguilhão que se localiza na

parte posterior do abdomem. O agulhão é responsável por injetar a peçonha.

No cefalotórax possuem 4 pares de pernas e 1 par de quelíceras, nas aranhas é utilizada para injetar

veneno na presa. Não possuem mandíbulas e antenas. Além de pedipalpos que servem como preensores ou

apêndices sensoriais.

Os ácaros são ectoparasitas podendo afetar mamíferos e aves e transmitir doenças aos seres

humanos. As doenças causadas por esses animais são escabiose ou sarna (Sarcoptes scabeii), cravo agente

parasitário (Demodex foliculorum) das glândulas sebáceas ou folículo piloso. Além de alergias respiratórias

causadas por ácaros que vivem na poeira de ambientes domésticos.

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As aranhas possuem as fiandeiras que são apêndices abdominais. Esses apêndices secretam uma

substância que ao entrar em contato com o ar forma um fio. É nesse fio que a aranha faz seu casulo, armazena

alimento e faz sua teia.

Esses animais podem sugar o alimento. A digestão dos escorpiões e aranhas é extracorpórea. Já os

carrapatos possuem muitas espécies hematófogos podendo transmitir doenças aos seres humanos ou gado.

Em pequenos aracnídeos, aranhas pequenas, o transporte de gases ocorre de forma traqueal. Nos

escorpiões e aranhas de maior porte há traqueias modificadas que formam cavidades mais amplas.

A excreção ocorre por glândulas coxais e túbulos de Malpighi. Tanto o sistema nervoso quanto

circulatório segue ao mesmo padrão dos artrópodes. Possuem órgãos táteis e olhos simples.

A fecundação é interna com sexo separados. O desenvolvimento é direto nas aranhas e escorpiões.

Já no ácaro nasce uma larva com 3 pares de pernas.

QUILÓPODES E DIPLÓPODES

Nesse grupo possuem cabeça, olhos simples e 1 par de antenas, tronco formado por segmentos ou

anéis. Os quilópodes são formados pelas centopeias e lacraias. As lacrais possuem 1 par de pernas por anel.

Já os diplópodes do grego (diploos = duplo). são formados pelos piolhos-de-cobra e embuás. Os

embuás possuem 2 pares de pernas por anel, não há no primeiro segmento e são herbívoros.

As lacrais são carnívoras e possuem forcípulas que são apêndices do tronco capazes de inocular

veneno. O veneno desse animal é capaz de matar pequenas presas. Já nos seres humanos pode gerar

vermelhidão, dor, inchaço, reações locais, vômitos e febre. É recomendado atendimento médico.

O sistema nervoso é ganglionar e ventral, sistema circulatório aberto e possuem traqueia e túbulos de Malpighi.

Possuem sexos separados com fecundação interna e desenvolvimento indireto. Além de cerdas táteis e ocelos.

TEXTO-BASE PARA A ATIVIDADE PRÁTICA EXPERIMENTAL (PEB)

Zoólogo ou Zoologista é o cientista que dedica a sua vida ao estudo dos animais, ou no seu todo, ou

apenas partes. Eles podem trabalhar dentro de um laboratório, ou então podem atuar no campo, a lidar com os

animais no seu habitat natural.

O que faz um Zoólogo?

O zoólogo dedica-se ao estudo dos animais, por isso é importante que este profissional goste de todo

o tipo de animais e que tenha habilidades que ajudem na pesquisa científica.

Assim como outras profissões, os zoólogos usam uma série de métodos científicos e equipamentos,

por isso é fundamental que tenha uma boa habilidade para usar tecnologia.

Além das características físicas, estes profissionais estudam os seus comportamentos, as dietas, a

interação entre eles e o impacto que o Homem tem sobre eles.

Podem estudar os animais em cativeiro, ou no seu habitat natural, investigando o seu comportamento,

as interações entre eles e com outras espécies, a reprodução, doenças, pragas, ou mudanças de habitat.

Quais as suas funções?

Conceber e desenvolver projetos de pesquisa; Realizar a análise de dados recolhidos in loco ou em

cativeiro; Escrever relatórios e artigos para revistas científicas; Promover a conservação de espécies; Educar

as pessoas para a preservação e conservação das espécies animais; Assegurar o bem-estar dos animais;

Desenvolver e participar em programas de criação de animais em cativeiro. Além de poder especializar-se em

grupos de animais, como répteis, mamíferos, aves, poderá estudar um tipo particular, como mamíferos

marinhos, por exemplo.

Saídas no mercado de trabalho

Existem várias oportunidades de emprego para o zoólogo, especialmente em zoológicos, parques

marinhos, oceanários (aquários), e instituições de ensino e pesquisa. No entanto, também é possível trabalhar

em museus, instituições para a conservação ambiental, e também em empresas de consultoria.

Onde estudar Zoologia

No Brasil, deve, também, concluir o curso universitário em Biologia, seguindo a especialização de

Zoologia, que é a área da biologia que se dedica ao estudo dos animais. É importante seguir uma pós-

graduação em zoologia para poder atuar plenamente na área. Embora os biólogos também possam

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desempenhar determinadas funções, é fundamental essa especialização para lhe abrir o máximo de portas

possíveis. Nas universidades: USP, UFRGS e UFMG. Se quer ser Zoólogo, então não desista dos seus sonhos

e invista na sua formação. Vale a pena cada segundo e todo o seu esforço será recompensado.

ESTUDO DOS GASES

O estudo dos gases compreende a análise da matéria quando se apresenta no estado gasoso, sendo

este o seu estado termodinâmico mais simples. Um gás é composto por átomos e moléculas e nesse estado

físico, um sistema apresenta pouca interação entre suas partículas.

Devemos notar que um gás é diferente do vapor. Normalmente consideramos um gás quando a

substância se encontra no estado gasoso em temperatura e pressão ambiente. Já as substâncias que se

apresentam no estado sólido ou líquido em condições ambientes, quando estão no estado gasoso são

chamadas de vapor.

Variáveis de estado

Podemos caracterizar um estado de equilíbrio termodinâmico de um gás através das variáveis de

estado: pressão, volume e temperatura. Quando conhecemos o valor de duas das variáveis de estado

podemos encontrar o valor da terceira, pois elas estão inter-relacionadas.

Volume

Como existe uma grande distância entre os átomos e moléculas que compõem um gás, a força de

interação entre suas partículas é muito fraca. Por isso, os gases não possuem forma definida e ocupam todo

o espaço onde estão contidos. Além disso, podem ser comprimidos.

Pressão

As partículas que compõem um gás exercem força sobre as paredes de um recipiente. A medida dessa

força por unidade de área representa a pressão do gás. A pressão de um gás está relacionada com o valor

médio da velocidade das moléculas que o compõem. Desta forma, temos uma ligação entre uma grandeza

macroscópica (pressão) com uma microscópica (velocidade das partículas).

Temperatura

A temperatura de um gás representa a medida do grau de agitação das moléculas. Desta forma, a

energia cinética média de translação das moléculas de um gás é calculada através da medida da sua

temperatura. Utilizamos a escala absoluta para indicar o valor da temperatura de um gás, ou seja, a

temperatura é expressa na escala Kelvin.

Gás Ideal

Sob determinadas condições, a equação de estado de um gás pode ser bastante simples. Um gás que

apresenta essas condições é chamado de gás ideal ou gás perfeito.

As condições necessárias para que um gás seja considerado perfeito são:

● Ser constituído por um número muito grande de partículas em movimento desordenado;

● O volume de cada molécula ser desprezível em relação ao volume do recipiente;

● As colisões são elásticas de curtíssima duração;

● As forças entre as moléculas são desprezíveis, exceto durante as colisões.

Na verdade, o gás perfeito é uma idealização do gás real, entretanto, na prática podemos muitas vezes

utilizar essa aproximação.

Quanto mais a temperatura de um gás se distanciar do seu ponto de liquefação e a sua pressão for

reduzida, mais próximo estará de um gás ideal.

Transformações gasosas

As transformações gasosas consistem em submeter uma massa fixa de um gás a diferentes condições

enquanto uma grandeza é mantida constante. Os tipos são:

● Transformação isobárica: mudança com pressão constante;

● Transformação isotérmica: mudança com temperatura constante;

● Transformação isocórica, isométrica ou isovolumétrica: mudança com volume constante.

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As grandezas físicas associadas aos gases (pressão, temperatura e volume) são denominadas

variáveis de estado e uma transformação sofrida por um gás corresponde a variação de pelo menos duas

destas grandezas.

O estudo dos gases foi difundido entre os séculos XVII e XIX por meio de cientistas que desenvolveram

as leis dos gases. As leis foram obtidas através da manipulação das grandezas associadas e utilizando um

modelo teórico chamado de gás perfeito, criado para estudar o comportamento de substâncias no estado

gasoso.

Transformação isobárica:

Na transformação isobárica a pressão da massa fixa de um gás é mantida constante, enquanto

temperatura e volume variam.

Portanto, no estudo dos gases, a pressão de um gás corresponde à força exercida através dos choques

das moléculas nas paredes internas do recipiente.

A transformação isobárica foi estudada, de forma independente, pelos cientistas Jacques Charles

(1746-1823) e Louis Joseph Gay-Lussac (1778-1850). A partir de suas observações, foi formulada a Lei de

Charles Gay-Lussac:

“Quando a pressão de uma massa fixa de gás é constante, seu volume é diretamente proporcional à

sua temperatura absoluta”.

Confira a fórmula para a Lei de Charles Gay-Lussac a seguir.

𝑽

𝑻 = K1

Onde,

V: volume do gás.

T: temperatura.

K: constante da pressão.

Transformação isotérmica:

Na transformação isotérmica a temperatura da massa fixa de um gás é mantida constante, enquanto

pressão e volume variam.

A temperatura é a grandeza que mede o grau de agitação das moléculas, ou seja, sua energia cinética.

Este tipo de transformação foi estudado por Robert Boyle (1627-1691), que formulou a lei:

“Quando a temperatura de um gás é constante, a pressão do gás é inversamente proporcional ao

seu volume”.

A Lei de Boyle é expressa matematicamente da seguinte forma: P.V = K2

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22

Onde,

P: pressão do gás.

V: volume do gás.

K: constante de temperatura.

Transformação isovolumétrica:

Na transformação isovolumétrica, isocórica ou isométrica, o volume de um gás é mantido constante,

enquanto pressão e temperatura variam.

O volume de um gás corresponde ao volume do recipiente que ele ocupa, pois as moléculas preenchem

todo o espaço disponível.

A transformação com o volume constante foi estudada por Jacques Charles (1746-1823), que postulou

o que veio a ser conhecido como Lei de Charles:

“Quando o volume de um gás é mantido constante, sua pressão varia na mesma proporção que a

temperatura da amostra”.

O enunciado da Lei de Charles é matematicamente expresso por: 𝑷

𝑻 = K3

Onde,

P: pressão do gás.

T: temperatura do gás.

K: constante de volume.

ENERGIAS RENOVÁVEIS

As fontes renováveis de energia utilizam-se de recursos não esgotáveis, tais como a radiação solar,

os ventos, a energia hidráulica, a biomassa, o calor geotérmico e outros.

As fontes renováveis de energia são aquelas formas de produção de energia em que suas fontes são

capazes de manter-se disponíveis durante um longo prazo, contando com recursos que se regeneram ou que

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se mantêm ativos permanentemente. Em outras palavras, fontes de energia renováveis são aquelas que

contam com recursos não esgotáveis.

Existem vários tipos de fontes renováveis de energia, das quais podemos citar a solar, a eólica, a

hídrica, a biomassa, a geotérmica, a das ondas e a das marés. Veja um breve resumo sobre cada uma dessas

energias não esgotáveis:

Energia solar

Consiste no aproveitamento da radiação solar emitida sobre a Terra. Trata-se, portanto, de uma fonte

de energia que, além de inesgotável, é altamente potente, pois uma grande quantidade de radiação é emitida

sobre o planeta todos os dias. A sua principal questão, todavia, não é a sua disponibilidade na natureza, e sim

as formas de aproveitá-la para a geração de eletricidade.

Existem duas formas de utilização da energia solar, a fotovoltaica, em que placas fotovoltaicas

convertem a radiação solar em energia elétrica, e a térmica, que aquece a água e o ambiente, sendo utilizada

em casas ou também em termoelétricas através da conversão da água em vapor, este responsável por

movimentar as turbinas que acionam os geradores.

Estação de captação de energia solar

Mapa Mental: Fontes Alternativas de Energia

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Energia eólica

Utiliza-se da força promovida pelos ventos para a produção de energia. Sua importância vem

crescendo na atualidade, pois, assim como a energia solar, ela não emite poluentes na atmosfera. As usinas

eólicas utilizam-se de grandes cataventos instalados em áreas onde a movimentação das massas de ar é

intensa e constante na maior parte do ano. Os ventos giram as hélices, que, por sua vez, movem as turbinas,

acionando os geradores.

Estação de produção de energia eólica

Embora essa fonte de energia seja bastante eficiente e elogiada, ela apresenta algumas limitações,

como o caráter não totalmente constante dos ventos durante o ano, havendo interrupções, e a dificuldade de

armazenamento da energia produzida.

Energia hídrica ou hidroelétrica

Por sua vez, a energia hidroelétrica utiliza-se do movimento das águas dos rios para a produção de

eletricidade. Em países como Brasil, Rússia, China e Estados Unidos, ela é bastante aproveitada pelas usinas

que transformam a energia hidráulica e cinética em eletricidade.

Usina hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo

Como é necessário o estabelecimento de uma área de inundação no ambiente em que se instala uma

usina hidrelétrica, a sua construção é recomendada em áreas de planalto, onde o terreno é mais íngreme e

acidentado, pois rios de planície necessitam de mais espaço para represamento da água, o que gera mais

impactos ambientais.

Por um lado, as hidroelétricas trazem vários prejuízos ambientais, não só pela inundação de áreas

naturais e desvio de leitos de rios, como também pelo dióxido de carbono emitido pela decomposição da matéria

orgânica que se forma nas áreas alagadas. Por outro lado, essa é considerada uma eficiente forma de geração

de eletricidade, além de ser menos poluente, por exemplo, que as termoelétricas movidas a combustíveis

fósseis.

Energia da biomassa

A biomassa corresponde a toda e qualquer matéria orgânica não fóssil. Assim, pode-se utilizar esse

material para a queima e produção de energia, por isso ela é considerada uma fonte renovável. Sua importância

está no aproveitamento de materiais que, em tese, seriam descartáveis, como restos agrícolas (principalmente

o bagaço da cana-de-açúcar), e também na possibilidade de cultivo.

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A biomassa é utilizada como fonte de eletricidade e também como biocombustível

Existem três tipos de biomassa utilizados como fonte de energia: os sólidos, os líquidos e os gasosos.

- Combustíveis sólidos: podemos citar a madeira, o carvão vegetal e os restos orgânicos vegetais e animais.

- Combustíveis líquidos: o etanol, o biodiesel e qualquer outro líquido obtido pela transformação do material

orgânico por processos químicos ou biológicos.

- Combustíveis gasosos: aqueles que são obtidos pela transformação industrial ou até natural de restos

orgânicos, como o biogás e o gás metano coletado em áreas de aterros sanitários.

Energia geotérmica

A energia geotérmica corresponde ao calor interno da Terra. Em casos em que esse calor se manifesta

em áreas próximas à superfície, as elevadas temperaturas do subsolo são utilizadas para a produção de

eletricidade.

Basicamente, as usinas geotérmicas injetam água no subsolo por meio de dutos especificamente

elaborados para esse fim. Essa água evapora e é conduzida pelos mesmos tubos até as turbinas, que se

movimentam e acionam o gerador de eletricidade. Para o reaproveitamento da água, o vapor é novamente

transportado para áreas em que retorna à sua forma líquida, reiniciando o processo.

Usina de energia geotérmica

O principal problema da energia geotérmica é o seu impacto ambiental através de eventuais emissões

de poluentes, além da poluição química dos solos em alguns casos. Somam-se a isso os elevados custos de

implantação e manutenção.

Energia das ondas e das marés

É possível utilizar a água do mar para a produção de eletricidade tanto pelo aproveitamento das ondas

quanto pela utilização da energia das marés. No primeiro caso, utiliza-se a movimentação das ondas em

ambientes onde elas são mais intensas para a geração de energia. Já no segundo caso, o funcionamento

lembra o de uma hidrelétrica, pois cria-se uma barragem que capta a água das marés durante as suas cheias,

e essa água é liberada quando as marés diminuem. Durante essa liberação, a água gira as turbinas que ativam

os geradores.

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As fontes de energia renováveis utilizam-se de elementos sempre disponíveis na natureza.

ATIVIDADES PROPOSTAS – PARTE 2

Agora que você já estudou o Roteiro de Estudo e compreendeu o conteúdo abordado, vamos solucionar

os exercícios?! A prática das atividades te ajudará a fixar o conteúdo aprendido. Responda-os, no seu

caderno, com responsabilidade. Depois, acesse os links do Google Forms e transcreva as respostas

para entrega-las aos seus professores.

BIOLOGIA

1) (UFU-MG) A produção de pérolas requer a introdução artificial de pequenas partículas estranhas ao manto.

Este circunda o corpo estranho e secreta camadas sucessivas de nácar sobre ele. Os animais são mantidos

em cativeiro por muitos anos até que as pérolas sejam formadas. Os animais utilizados nesse processo

pertencem, respectivamente, ao filo e à classe:

a) Mollusca e Gastropoda;

b) Arthropoda e Crustacea;

c) Arthropoda e Insecta;

d) Molusca e Cephalopoda;

e) Molusca e Pelecypoda.

2) (MED. TAUBATÉ) Nos gastrópodes, a excreção é feita por:

a) tubos de Malpighi

b) nefrídeos transformados em "rins"

c) néfrons

d) solenócitos

e) glândulas verdes

3) (PUCRS-2005) O canal de televisão fechada "National Geographic Channel" divulgou um documentário que

trata de artrópodes, indicando que o grupo dos insetos era o mais desprestigiado do reino animal, por apresentar

espécies que causam repugna ao homem. Dos exemplares relacionados abaixo, o único a NÃO ser

apresentado no documentário, por tratar-se de um aracnídeo, ao invés de um inseto, é:

a) o cupim.

b) o percevejo.

c) a pulga.

d) o carrapato.

e) a barata.

4) (UEMS) Artrópodes que apresentam corpo marcadamente dividido em cabeça, tórax e abdome,

apresentando três pares de apêndices locomotores.

a) Chilopoda.

b) Arachnida.

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c) Crustacea.

d) Insecta.

e) Diplopoda.

5) (UFES/2005) As formigas respiram por meio de:

a) estômatos

b) traquéias

c) pulmões foliáceos

d) brânquias

e) túbulos de Malpighi

PRÁTICA EXPERIMENTAL DE BIOLOGIA (PEB)

Faça uma pesquisa sobre a profissão de zoólogo. Quais as suas atribuições? Qual a média salarial?

FÍSICA

1. De acordo com a lei de Robert Boyle (1660), para proporcionar um aumento na pressão de uma determinada

amostra gasosa numa transformação isotérmica, é necessário:

a) aumentar o seu volume.

b) diminuir a sua massa.

c) aumentar a sua temperatura.

d) diminuir o seu volume.

e) aumentar a sua massa

2. Um balão que contém gás oxigênio, mantido sob pressão constante, tem volume igual a 10 L, a 27°C. Se o

volume for dobrado, podemos afirmar que:

a) A temperatura, em °C, dobra.

b) A temperatura, em K, dobra.

c) A temperatura, em K, diminui à metade.

d) A temperatura, em °C, diminui à metade.

e) A temperatura, em °C, aumenta de 273 K.

3. Um carro-tanque transportou gás cloro para uma estação de tratamento de água. Sabe-se que o volume do

tanque que continha gás cloro era de 30 m3, que a temperatura era mantida a 20oC para a pressão ser de 2

atm e que, na estação de tratamento de água, esse cloro foi transferido para um reservatório de 50 m3 mantido

a 293 K. Ao passar do carro-tanque para o reservatório, o gás sofreu uma transformação........e a pressão do

reservatório era..............

As lacunas são completamente preenchidas, respectivamente, com os dados:

a) isotérmica, 1,2 atm.

b) isométrica, 117 atm.

c) isobárica, 2 atm.

d) isocórica, 2 atm.

e) isovolumétrica, 1,2 atm.

PRÁTICA EXPERIMENTAL DE FÍSICA (PEF)

Pesquise duas situações cotidianas que ocorrem uma transformação gasosa e as descreva.

QUÍMICA

1- (Enem) Qual das seguintes fontes de produção de energia é a mais recomendável para a diminuição dos

gases causadores do aquecimento global?

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a) Óleo diesel

b) Gasolina

c) Carvão mineral

d) Gás natural

e) Vento

2- (IFS) Marque a alternativa que indica as principais fontes ou tipos de energias renováveis:

a) Petróleo, biomassa, eólica e solar

b) Gás natural, petróleo, nuclear e hidroelétrica

c) Biomassa, eólica, petróleo e gás natural

d) Eólica, hidroelétrica, solar e biomassa

e) Hidroelétrica, solar, petróleo e gás natural

3- (PUC-SP)

“A energia que move a máquina Terra provém da gravidade, do interior da Terra e do próprio movimento do

planeta, mas em grau muito superior provém do Sol, da radiação solar”.

(David DREW. Processos interativos Homem-Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994, p.20).

A energia solar é uma das fontes de energia que atua no planeta Terra. Ela é, no planeta,

a) o principal fator construtor das estruturas e formas de relevo.

b) um item secundário na formação das coberturas vegetais.

c) um fator de desequilíbrio que altera as dinâmicas terrestres.

d) o elemento essencial que dá origem aos sistemas e tipos climáticos.

e) uma fonte em vias de extinção, daí o valor de outras formas de energia.

PRÁTICA EXPERIMENTAL DE QUÍMICA (PEQ)

Para analisarmos sua compreensão, relate detalhadamente o que você entendeu sobre a fonte de energia

renovável biomassa.

ATIVIDADES NO GOOGLE FORMS – PARTE 2

Entrega até 14/08

➢ Biologia e PEB: https://forms.gle/u5cFRheaA8KUnWjA6

➢ Física e PEF: https://forms.gle/jBEdUr33SZNNsH4z7

➢ Química e PEQ:

https://docs.google.com/forms/d/1V1pHmz5hwtBjLOiMuQc_nLy8TgJ8IMdsUot4jIaD1BE/edit

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

VÍDEO-AULAS – BIOLOGIA

Parte 1:

https://www.youtube.com/watch?v=MWNNy4kBypA

https://www.youtube.com/watch?v=BifQ3731tak

Parte 2:

https://www.youtube.com/watch?v=OrwpVJXvMqg

https://www.youtube.com/watch?v=TVlwv7zRnwQ

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QUÍMICA

Exercícios sobre Termoquímica. Disponível em:

https://www.todamateria.com.br/exercicios-termoquimica/

Vídeo aula sobre termoquímica. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=61iYsJLZ9sU

https://www.youtube.com/watch?v=IZOyl1ifTn8

Vídeo aula sobre Energias Renováveis:

https://www.youtube.com/watch?v=A0bPm_Vl_JM

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia: moderna. 1ª Edição. São Paulo: Moderna, 2016. 352 p. v. 2.

2. BIZZO, N. BIOLOGIA: Novas Bases. 1ª. ed. São Paulo: IBEP, 2016. 288 p. v. 2.

3. CATINHEIRAS, T. M. P. P.; MARTINS, F. S. V. Infecções por Helmintos e Enteroprotozoários. 2000-

2003 Disponível em: http://www.cives.ufrj.br/informes/helmintos/hel-0ya.pdf. Acesso em: 27 out. 2020.

4. LINHARES, S; GEWANDSZNAJDER, F; PACCA, H. Biologia Hoje: Os Seres Vivos. 3ª. ed. São Paulo:

Ática, 2016. 384 p. v. 2.

5. PIXABAY. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/>. Acesso em: 20 nov. 2020.

6. https://www.qconcursos.com/questoes-do-enem/disciplinas/fisica

7. http://www.eletrodomesticos.blog.br/como-funciona-o-chuveiro-eletrico

8. https://brasilescola.uol.com.br/fisica

9. Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/termoquimica/

10. Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/propagacao-de-calor/

11. Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/reacoes-endotermicas-e-exotermicas/

12. Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/lei-de-hess/

13. Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/entalpia/

14. PENA, Rodolfo F. Alves. "Fontes renováveis de energia"; Brasil Escola. Disponível em:

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-renovaveis-energia.htm. Acesso em 21 de junho de

2021.

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