1 PROGRAMA DE ASSESSORIA E TREINAMENTO SEGURANÇA DO PACIENTE E EVENTO ADVERSO.

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PROGRAMA DE ASSESSORIA E TREINAMENTO

SEGURANÇA DO PACIENTE E EVENTO ADVERSO

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OBJETIVO DA MONITORIZAÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS EM PESQUISA

CLÍNICA

PRIMEIRA PREOCUPAÇÃO:PRIMEIRA PREOCUPAÇÃO:

Assegurar a segurança do paciente durante sua Assegurar a segurança do paciente durante sua participação no estudo clínico!participação no estudo clínico!

3 Propósitos Principais:3 Propósitos Principais:

Proteger os pacientesProteger os pacientes

Proteger a indústria farmacêuticaProteger a indústria farmacêutica

Cumprir com as exigências regulatóriasCumprir com as exigências regulatórias

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OBJETIVO DA MONITORIZAÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS EM PESQUISA

CLÍNICA

A maioria dos estudos clínicos estuda a SEGURANÇA e EFICÁCIA da medicação investigacional ou seja:

1. A medicação é segura?

2. A medicação funciona?

A partir do momento da assinatura do TCLE, paciente deverá ser tratado como sujeito de pesquisa e qualquer

evento adverso ocorrido deverá ser relatado pelo investigador

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OBJETIVO DA MONITORIZAÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS EM PESQUISA

CLÍNICA

A monitorização da segurança é necessária para assegurar que a avaliação dos eventos, que podem representar um risco inaceitável ao pacientes, seja realizada rapidamente

Para que a detecção dos eventos adversos da medicação investigacional seja realizada em tempo hábil, utiliza-se um procedimento padrão em pesquisa clínica

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DEFINIÇÕES E TERMOS UTILIZADOS

EVENTO ADVERSO (AE):

Um evento adverso (AE) pode ser qualquer ocorrência médica desfavorável e não desejável (incluindo um achado anormal de laboratório), sintoma ou doença, sofrida por um paciente ou sujeito de pesquisa, temporariamente associada ao uso de um produto em investigação, seja ele relacionado ou não a este produto.

Referência ICH/GCP

Exemplos:-Evento Novo ou Piora de sintomas-Anormalidades Laboratoriais-Alterações nos achados do exame físico-Reações de hipersensibilidade-Acidentes

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DEFINIÇÕES E TERMOS UTILIZADOS

EVENTO ADVERSO SÉRIO (SAE):

Qualquer evento adverso que: Resulte em óbito; Represente risco de vida; Necessite de hospitalização, ou prolongamento de

uma hospitalização pré-existente; Resulte em incapacitação / deficiência significativa

ou persistente; Promova malformação / anomalia congênita. É um evento médico importante que pode ameaçar

o paciente ou pode requerer uma intervenção para prevenir um ou mais critérios acima mencionados.

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DEFINIÇÕES E TERMOS UTILIZADOS

Resulte em ÓbitoÉ necessário uma condição médica que

resultou em morteRelatar o evento de maneira mais

detalhada possívelÓbito é o RESULTADO não o evento em si

Represente risco de vidaO evento levou ao risco de vida Imediato

do paciente (exemplo: reação hipersensibilidade com obstrução da glote)

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DEFINIÇÕES E TERMOS UTILIZADOS

Hospitalização

Qualquer admissão hospitalar exceto: Hospitalização planejada Cirurgia eletiva ou procedimentos pré

programados ou específicos do estudo

Pacientes internados a longo prazo ou com doença crônica,

uma transferência para uma UTI hospitalar será considerada

um SAE

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RELATO DOS EVENTOS ADVERSOSO investigador do estudo deve coletar, avaliar e reportar quaisquer AEs que ocorram durante o andamento de um estudo clínico.

Todos os AEs devem ser muito bem documentados, e normalmente as seguintes informações são geralmente solicitadas para cada evento:

Início (data/ hora) Duração Severidade (leve/ moderado/ grave) Causalidade** Sério ou não sério Ação Tomada

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A droga do estudo pode ter causado o evento?

NÃO SIM

ProvávelPossívelRemotaNão

relacionado

RELATO DOS EVENTOS ADVERSOSCausalidade

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RELATO DOS EVENTOS ADVERSOSCausalidade

Considerar:

Hora da administração da droga do estudo e o início do evento;

Discutir informações (o evento melhorou quando a droga do estudo foi descontinuada, ou voltou quando a droga do estudo foi re- administrada?);

Conhecer o padrão de resposta (eventos comum de classe da droga suspeita, eventos comuns descritos na brochura do investigador);

Explicações Alternativas (ex. Doença durante o estudo, outras drogas, fatores ambientais, etc.);

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RELATO DOS EVENTOS ADVERSOS Na prática, todos os relatos de eventos

adversos deverão no mínimo, conter todas as informações descritas no exemplo abaixo:

“Paciente relata que no dia 01/01 apresentou dor de cabeça de leve intensidade. Fez uso de aspirina quando necessário. Apresentou melhora total do sintoma após dois dias. Considero que este evento não está relacionado a medicação do estudo.”

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INTERATIVO

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1. Um paciente após assinar o TCLE sofreu uma queda da própria altura e apresentou fratura de MSE. O que deve ser relatado no prontuário médico do paciente?

A) Evento Adverso de QUEDA relacionado ao estudo

B) Nada, pois o paciente sofreu um acidente que não está relacionado ao protocolo de pesquisa

C) Evento Adverso Sério, pois fratura é um critério específico de seriedade

D) Evento Adverso de FRATURA, com todas as informações necessárias para o registro de um EA.

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2. Qual é a informação faltante para o relato do evento adverso?

“Paciente M-S retorna ao centro para realizar a visita 1. BEG, sem alterações. Relata ter tido um episódio de tontura leve com melhora espontânea sem uso de medicação.”

Adendo: paciente relata início do evento em 10/01 com melhora total no mesmo dia. Considero que este evento provavelmente não está relacionado a medicação do estudo

Data de início

Data de término

Causalidade (relação com a medicação do estudo)

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3. Qual é a alternativa errada?

A) Todo Evento Adverso Simples deve ser relatado no prontuário médico e registrado na Ficha Clínica

B) Toda Hospitalização é um Evento Adverso Sério

C) Os sinais/sintomas pré-existentes dos pacientes serão considerados EA caso apresentem uma piora durante o decorrer do estudo

D) Os achados laboratoriais e de imagem poderão ser classificados como sendo Clinicamente Significante ou Não Clinicamente Significante pelo investigador

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4. Qual é a informação faltante para o relato do evento adverso?

“Paciente apresentou lombalgia em 01/01 com melhora total do sintoma após 5 dias. Considero que este evento não está relacionado a medicação do estudo.”

Adendo: paciente relatou lombalgia leve e não fez uso de nenhuma medicação para tratamento do evento.

Ação Tomada

Intensidade do Evento

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REPORTE DOS EVENTOS ADVERSOS SÉRIOS

Todos os eventos adversos sérios (SAEs) devem ser imediatamente comunicados ao patrocinador, exceto aqueles

especificamente identificados no protocolo ou em outro documento (ex.: Brochura do Investigador) como não sendo

passíveis de comunicação imediata. As comunicações imediatas devem ser seguidas de relatórios detalhados por escrito

fornecidos pelo patrocinador.

Reportar em até 24 horas após o

conhecimento do SAE !

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RESPONSABILIDADES DO PATROCINADOR

Revisar os Dados de Segurança durante todo o período de condução do estudo uma vez que é a única entidade a ter acesso a todos os dados de segurança da droga em investigação;

Reportar todos os eventos sérios, relacionados a droga em investigação e inesperados as agencias regulatórias aplicáveis;

Reportar todos os investigadores que participam de um estudo com a droga em investigação de todos os eventos sérios, relacionados e inesperados (SUSARs);

Relatórios Internacionais (safety reports)

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GRAVIDEZ

Durante um estudo clínico as mulheres com potencial de engravidar devem ser regularmente orientadas sobre a importância de métodos contraceptivos seguros.

Apesar de não se tratar de um SAE, por ser uma situação especial quando uma paciente fica grávida deve-se: Retirar a paciente do estudo Relatar imediatamente Acompanhar a gravidez até seu resultado

final (resolução da gravidez)

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CIOMS

COUNCIL FOR INTERNATIONAL ORGANIZATIONS OF MEDICAL SCIENCES

(CONSELHO PARA ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS DE CIÊNCIAS MÉDICAS)

c/o World Health Organization

CH-1211 Geneva 27 (Switzerland)Tel. (+41) (0) 22 791 34 67/13/06

Fax (+41) (0) 22 791 42 86www.cioms.ch

e-mail: [email protected]

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CIOMS Avaliação e Monitorização dos Eventos Adversos

CIOMS I. (1990) – Reporte Internacional de Eventos Adversos

O mais valioso resultado do grupo CIOM foi a introdução do “CIOMS I reporting form” para a normatização do reporte internacional dos casos de eventos adversos sérios relacionados e inesperados (SUSAR)

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CIOMS

Reporte e Terminologia dos Eventos Adversos

Como o uso e interpretação de certos termos de Eventos Adversos são diferentes em cada país, isso pode levar a uma interpretação errônea dos dados ou resultar no atraso da avaliação pelas autoridades regulatórias da droga.

A necessidade de estabelecer exigências mínimas para registrar apropriadamente o diagnóstico dos eventos adversos e, então descrevê-los de maneira correta, representa o tipo mais importante de informação para levantar suspeita sobre a segurança da droga, e quase sempre tomar-se alguma atitude.

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MedWatch

É o programa do FDA para informação de segurança e Relato de Eventos Adversos!

Alertas de segurança de produtos, recalls, alterações importantes no rótulo a/ou qualquer alteração que possa afetar a saúde de todos os americanos é rapidamente disseminada através do site e do MedWatch e-list.

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