1-Estrutura dos Metais

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Ligações Químicas e Estrutura dos Metais Materiais de Construção Mecânica - MCM Prof. Eduardo Bellini Ferreira

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Ligações Químicas eEstrutura dos Metais

Materiais de Construção Mecânica - MCM

Prof. Eduardo Bellini Ferreira

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O modelo atômico de Bohr

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Bohr versus mecânica ondulatória

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Bohr versus

mecânica ondulatória

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Estados eletrônicos disponíveis

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Energia relativa dos elétrons nas várias camadas e subcamadas

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Estados energéticos preenchidosátomo de sódio

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Tabela periódica dos elementos

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Eletronegatividade

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Sólido com ligação iônica

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Ligação Covalente

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Ligação Metálica• É um tipo de ligação primária (junto com a ligação iônica e a ligação

covalente).• Encontrada em metais (elementos dos Grupos IA e IIA da Tabela

Periódica) e suas ligas.• Os materiais metálicos possuem um, dois ou no máximo três elétrons

de valência.• Esses elétrons de ligação não se encontram ligados a qualquer átomo

em particular no sólido e estão mais ou menos livres para se movimentar por todo o metal (“mar ou nuvem de elétrons”).

• Os elétrons resultantes, nas camadas mais internas, juntamente com os núcleos atômicos formam núcleos iônicos, com carga líquida positiva de magnitude igual à carga total dos elétrons de valência.

• Consequentemente a ligação metálica possui caráter não direcional.• Alguns comportamentos gerais dos metais podem ser explicados pelo

tipo de ligação:• Bons condutores de calor e eletricidades, e apresentam grande

ductilidade (ou seja, são capazes de sofrer grandes deformações permanentes).

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Ligação MetálicaNúcleos iônicos

Mar de elétrons de valência

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Força versus Energia

de ligação

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Força de ligação

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Força de ligação – módulo de elasticidade

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Energia de ligação

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Energia de ligação – temperatura de fusão

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Energia de ligação – coeficiente de expansão térmica

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Estruturas atômicas

• Podem ser classificadas de acordo com a regularidade com que os átomos ou íons estão arranjados uns em relação aos outros em– Materiais cristalinos – os átomos estão

situados em um arranjo que se repete, é periódico ao longo de grandes distâncias atômicas – ordem de longo alcance

– Materiais não cristalinos ou amorfos – ausência de ordem atômica de longo alcance

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Cristalino versus não-cristalino

SiO2 cristalino SiO2 vítreo

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Estrutura cristalina

• Maneira segundo a qual os átomos, íons ou moléculas estão arranjados espacialmente (exibindo ordem de longo alcance)

• Metais em geral apresentam estruturas cristalinas mais simples que cerâmicas e polímeros

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Modelo de

esferas rígidas

CÉLULA UNITÁRIA

Menor unidade que representa a estrutura ao ser repetida ao longe de uma rede de pontos ou retículo.

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Estrutura Cúbica de Face Centrada/CFC – Ex.: Cu, Al, Ag, Au

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Estrutura Cúbica de Face Centrada/CFC – Ex.: Cu, Al, Ag, Au

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Estrutura Cúbica de Corpo Centrado - CCC

• Cr, Fe, W

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Estrutura Hexagonal Compacta - HC

• Cd, Mg, Ti, Zn

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Diagrama de Equilíbrio Fe-Fe3C

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Geometria da célula unitária

Parâmetros de rede:

- comprimento das arestas: a, b e c, na direção dos três eixos x, y e z de um sistema de coordenadas com origem em um dos vértices da célula unitária; - ângulos , , entre as arestas yz, xz e xy, respectivamente.

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Sistemas Cristalinos

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Célula unitária geral

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Direções cristalográficas

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Direções cristalográficas - tetragonal

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Eixos coordenados para uma célula unitária hexagonal

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Célula unitária geral

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Planos cristalográficos

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Planos cristalográficos

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Planos cristalográficos

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Determine os índices de Miller

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Determine os índices de Miller

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Arranjos atômicos – CFCForma como os átomos se arranjam em um plano cristalográfico.Depende da estrutura cristalina.

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Arranjos atômicos – CCCForma como os átomos se arranjam em um plano cristalográfico.Depende da estrutura cristalina.

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Densidade atômica linear – Dl = Lc/Ll

• A fração do comprimento de uma linha com uma determinada direção cristalográfica que é interceptada por átomos da estrutura cristalina.

• Direções equivalentes possuem densidades lineares equivalentes.

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Densidade atômica linear – Dl = Lc/Ll

Exemplo: Dl da direção [100] em uma estrutura ccc

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Densidade atômica planar – DP = Ac/AP

• A fração da área de um plano cristalográfico que é interceptada por átomos.

• Planos cristalográficos equivalentes possuem a mesma densidade atômica planar.

• DL e DP são análogos 1D e 2D, respectivamente, ao FEA.

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Densidade atômica linear – DP = Ac/AP

Exemplo: DP do plano (110) em uma estrutura cfc

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Densidades atômicas linear e planar

• As densidades atômicas linear e planar são considerações importantes que estão relacionadas com o processo de deslizamento, isto é, o mecanismo segundo o qual os metais se deformam plasticamente.

• O deslizamento ocorre mais facilmente nos planos cristalográficos mais densamente empacotados e, nesses planos, ao longo das direções que possuem o maior empacotamento atômico.

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Estruturas cristalinas compactas

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Estruturas cristalinas compactas – HC

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Estruturas cristalinas compactas – CFC

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Monocristais

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Materiais Policristalinos

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Materiais Policristalinos

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Materiais Policristalinos - Textura

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Materiais Policristalinos - Textura

Fig. 5. SEM micrographs of textured NKBT ceramics sintered at (a) 1100 °C, (b) 1130 °C, (c) 1150 °C, and (d) 1170 °C. (Journal of the European Ceramic Society Volume 27, Issue 12, 2007, Pages 3453-3458 )

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Difração de raios X

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Difração de raios X – monocristal

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Difração de raios X – pó

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Difração de raios Xa 0,2866h 1 2 2k 1 0 1l 0 0 1

dhkl 0,202657 0,1433 0,117004

LambdaCr 0,2291 68,8381 106,1403 156,4894Fe 0,193736 57,1083 85,0604 111,7675Co 0,179026 52,42447 77,31368 99,82154Cu 0,154184 44,71769 65,09187 82,42945Mo 0,071073 20,19841 28,71682 35,3624

2Theta

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Difração de raios X

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Sólidos não-cristalinos

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Sólidos não-cristalinos