1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira...

64
1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005

Transcript of 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira...

Page 1: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

1

Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental

Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira

14 de abril de 2005

Page 2: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

2

TUTELA ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE

Page 3: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

3

A tutela administrativa do meio ambiente tem fundamento no art. 225, § 3º da CF.

Page 4: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

4

Quase dez anos depois da promulgação da Constituição Federal veio a Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, dispondo sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

Page 5: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

5

O processo administrativo e as infrações administrativas encontram-se disciplinadas nos arts. 70 a 76 da citada lei .

Page 6: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

6

Tais dispositivos foram regulamentados pelo Poder Executivo federal através do Decreto n. 3.179, de 21 de setembro de 1999, e alterado pelo Decreto n. 3.919, de 14 de setembro de 2001, que acrescentou o art. 47- A.

Page 7: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

7

Esses textos legais revogaram os incisos I, II e IV, § 2º 3º e 4º do art. 14 da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, que disciplinavam sanções administrativas, bem como o Decreto n. 99.274, de 6 de junho de 1990, na parte que regulamentava aquelas sanções.

Page 8: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

8

Infração administrativa

Page 9: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

9

Entende-se por infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção e recuperação da qualidade ambiental, sendo punida com as sanções da legislação, sem prejuízo de outras penalidades previstas na legislação (art. 1. do Dec. 3.179/99).

Page 10: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

10

O agente autuante, ao lavrar o auto de infração, indicará a multa prevista para a conduta ou atividade, bem como, se for o caso, as demais sanções estabelecidas no Decreto, observando-se a gravidade dos fatos, os antecedentes e a situação econômica do infrator (art. 6. do decreto citado).

Page 11: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

11

Qualquer pessoa ao tomar conhecimento de alguma infração ambiental poderá oferecer representação às autoridades integrantes do SISNAMA (art. 70, par. 2. da Lei n. 9.605/98).

Page 12: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

12

A autoridade ambiental, ao contrário, deverá promover imediatamente a apuração da infração ambiental sob pena de co-responsabilidade (art. 70, § 3, da Lei n. 9.605/98).

Page 13: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

13

No Auto de Imposição de Infração de Penalidade Ambiental – AIIPA lavrado pela autoridade ambiental competente deverá constar os seguintes requisitos mínimos: a) a qualificação do autuado; b) o local, a data e a hora da lavratura; (...)

Page 14: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

14

(...) c) a descrição do fato com todas as suas circunstâncias; d) a disposição legal infringida e a sanção aplicável; e) a determinação de exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la no prazo de 20 (vinte) dias; f) a assinatura do autuante, a indicação de seu cargo ou função e o número de matrícula.

Page 15: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

15

A ausência de tais requisitos poderá acarretar nulidade do auto, podendo ser impugnado por ocasião da defesa do infrator.

Page 16: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

16

O pagamento de multa por infração administrativa imposta pelos Estados, Municípios ou Distrito Federal substitui a aplicação de penalidade pecuniária pelo órgão federal, em decorrência do mesmo fato gerador, respeitados os limites do Decreto (art. 76, da Lei n. 9.605 e art. 8. do mesmo decreto).

Page 17: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

17

Princípio da legalidade

Page 18: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

18

O princípio da legalidade, na esfera administrativa, deve ser observado pela Administração Pública ambiental. Esta deve pautar-se na lei. Não pode haver fiscalização ou eventual aplicação de sanção sem previsão legal. Se assim não for, haverá ofensa ao princípio previsto no art. 5., II, da CF.

Page 19: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

19

A Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, disciplinou as infrações administrativas no Capítulo VI, em seus arts. 70 e 76, tendo sido regulamentada pelo Decreto n. 3.179/99.

Page 20: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

20

Cuida-se de lei federal que poderá ser suplementada pelos Estados (art. 24, par. 2., da CF) e pelos Municípios (art. 30, II, da CF). No entanto, não poderá a norma suplementada alterar a lei federal, exceto para pormenorizá-la ou restringi-la.

Page 21: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

21

Poder de polícia ambiental

Page 22: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

22

A aplicação de sanções administrativas figura entre as mais importantes expressões do poder de polícia conferido à Administração Pública.

Page 23: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

23

A coercibilidade é um dos atributos do poder de polícia que se materializa através de penalidades administrativas previstas abstratamente em lei e aplicadas concretamente por agentes do Poder Público credenciados.

Page 24: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

24

Há várias definições doutrinárias. Temos o art. 78 do CTN.

Page 25: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

25

Poder de Polícia, em outras palavras é a faculdade que tem a administração pública de limitar e disciplinar direito, interesse e liberdade, procurando regular condutas no seio da comunidade. No caso para a defesa da qualidade ambiental. Aqui a diferença. O Poder Público tem o dever.

Page 26: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

26

O poder de polícia é amplo e abrange a proteção à moral e aos bons costumes, a preservação da saúde, a segurança das construções e dos transportes, e especialmente a proteção do meio ambiente através de seus órgãos competentes. É limitado, contudo, pelos interesses sociais e individuais assegurados pela CF.

Page 27: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

27

São atributos do Poder de Polícia: a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.

Page 28: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

28

A discricionariedade está relacionada à oportunidade e conveniência no exercício do Poder de Polícia, devendo aplicar as sanções administrativas adequadas visando o interesse público.

Page 29: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

29

A auto-executoriedade é a faculdade que a Administração Pública tem de executar diretamente sua decisão, ou seja, aplicar e executar as sanções previstas na legislação.

Page 30: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

30

A coercibilidade é a capacidade de imposição coativa das sanções aplicadas pela Administração Pública, utilizando-se, se necessário, de força.

Page 31: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

31

O Poder de Polícia, na esfera ambiental, é exercido pelos órgãos integrantes do SISNAMA.

Page 32: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

32

SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – SISNAMA

Page 33: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

33

O SISNAMA é o conjunto de órgãos e instituições que nos níveis federal, estadual e municipal são encarregados de proteção ambiental, conforme definido em lei.

Page 34: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

34

O Ministério Público também tem papel relevante na proteção do meio ambiente. Sua função primordial é a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Art. 127 da CF.

Page 35: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

35

NO SISTEMA

Incumbe ao Executivo fiscalizar, apreciar pedidos de licenciamentos e exercer o controle das atividades que se utilizam dos recursos ambientais (poluidoras ou potencialmente poluidoras).

Page 36: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

36

NO SISTEMA

Incumbe ao Legislativo elaborar leis, fixar orçamento para os órgãos ambientais e exercer o controle das atividades do Executivo.

Page 37: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

37

NO SISTEMA

Incumbe ao Judiciário revisar os atos administrativos praticados pelo Executivo e exercer o controle da constitucionalidade das normas.

Page 38: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

38

NO SISTEMA

Incumbe ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a defesa ambiental, conforme dispõe o art. 129, III, da CF.

Page 39: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

39

Os órgãos integrantesdo SISNAMA estão previstos no art. 6. da Lei n. 6.938/81. Todos têm Poder de Polícia para deliberar, determinar ou aplicar as sanções administrativas previstas na esfera de suas competências. Ex: compromisso de ajustamento. Art. 5. par. 6. da Lei 7.347/85 – Lei da Ação Civil Pública.

Page 40: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

40

Os Estados e Municípios têm competência administrativa para complementar a legislação federal. Art. 23 da CF.

Page 41: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

41

Processo Administrativo

Page 42: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

42

Processo Administrativo é uma sucessão ordenada de operações que propiciam a formação de um ato final objetivado pela Administração. É O ITER legal a ser percorrido pelos agentes públicos para a obtenção dos efeitos regulares de um ato administrativo principal.

Page 43: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

43

O processo administrativo se desenvolve em diversas fases: a) a instauração do processo pelo auto de infração; b) a defesa técnica; c) a colheita de provas se for o caso; d) a decisão administrativa; e e) eventualmente o recurso.

Page 44: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

44

Esgotada a fase administrativa, o infrator poderá ainda utilizar-se da fase judicial, se ocorrer lesão ou ameaça de direito, conforme permite o art. 5º, XXXV, da CF.

Page 45: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

45

Para a aplicação da sanção administrativa a Administração Pública competente deverá estar revestida do poder de polícia ambiental.

Page 46: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

46

Efetivada a autuação do infrator, o processo deverá ser instaurado na órbita da Administração Pública competente, observando-se os princípios constitucionais do processo judicial, especialmente o direito à ampla defesa e ao contraditório.

Page 47: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

47

O direito de defesa abrange o caráter prévio da defesa, o direito de interpor recurso administrativo, a defesa técnica por advogado, o direito de informação e o direito de produzir provas.

Page 48: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

48

O processo administrativo para apuração de infração ambiental deverá observar os seguintes prazos máximos:

a) 20 dias para o infrator oferecer defesa ou impugnar auto de infração, contados da ciência da autuação;

Page 49: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

49

b) 30 dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;

Page 50: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

50

c) 20 dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior dos órgãos integrantes do SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;

Page 51: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

51

d) 5 dias para o pagamento da multa, contados da data do recebimento da notificação.

Page 52: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

52

Findo o prazo, deverá a Administração Pública promover a cobrança judicial do débito (art. 71, I a IV, da Lei 9.605/98).

Page 53: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

53

A prescrição da ação punitiva é disciplinada pelo art. 1º da Lei nº 9.873, de 23 de novembro de 1999. Diz o dispositivo citado:

Page 54: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

54

Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta ou indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato, ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.

Page 55: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

55

Os recursos deverão ficar restritos às esferas das competências de cada um dos entes federados. Não haverá recurso da esfera municipal para a estadual, nem desta para a federal.

Page 56: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

56

A legislação não previu a necessidade de exigência de depósito prévio como condição de admissibilidade dos recursos, não prevalecendo mais o dispositivo previsto no art. 8º, III, da Lei nº 6.938/81, em conformidade com o art. 2º, § 1º, da LICC.

Page 57: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

57

Sanções administrativas

Page 58: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

58

O art. 2º do Decreto nº 3.179/99, bem como o art. 72, da Lei nº 9.605/98 apresentam o rol de sanções administrativas.

Page 59: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

59

Essas sanções são obrigatórias para a União, podendo os Estados e os Municípios acrescentarem outras que julgarem convenientes.

Page 60: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

60

As multas previstas no citado decreto podem ter a sua exigibilidade suspensa quando o infrator, por termo de compromisso aprovado pela autoridade competente, obrigar-se à adoção de medidas específicas, para fazer cessar o corrigir a degradação ambiental (art. 60 do Decreto).

Page 61: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

61

Destinação dos valores arrecadados em pagamento de multas

Page 62: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

62

Os valores arrecadados em pagamento de multas por infração ambiental serão revertidos ao Fundo Nacional do Meio Ambiente, criado pela Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, Fundo Naval, criado pelo Decreto nº 20.923, de 8 de janeiro de 1932.

Page 63: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

63

Fundos estaduais ou municipais do meio ambiente, conforme dispuser a legislação estadual ou municipal (art. 73, da Lei nº 9.605/98).

Page 64: 1 Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira 14 de abril de 2005.

64

Direito Urbanístico e Direito Administrativo Ambiental

Prof. Me. Orci Paulino Bretanha Teixeira

14 de abril de 2005