Os boatos CHUHCG

4
-e>z^ •^i^^j^^^r,^ Z043>*>-*&&y "^«»v' /íP*»,*^: Deparfcamer^a da Rito H ;re RIO BRANCO, SABBADO, 14 DE FEVEREIRO DE 1020 Hnna t\ % numera 300 Aos professores do mundo inteiro (As palavras que abaixo se vüo ler são de Analole Francé no Con- gresso dos Professores de França ultimamente realisado. Ha homens que faliam para o mundo inteiro. A peça de Analole será lida por to- dos como um capitulo de uni Evan- gelho .) O Congresso dos Syndicalos de l'ro- fessores (le França, reunido recentemente em Tours, discutiu a questão da reforma de ensino. No começo da sessão consa- grada a esse debate, Analole Franco pio- nunciou uni discurso adniravJ!, rTp.qu.ii traçou o programma do ensino liuitiauo, defiiíindò.ó' verdadeiro papel do [i\ oícssor. Pela sua opporüinidade, pela sua belleza e sobre tudo pela grande licfu ciuc eu- cerra, a peça de Analole Franee deve ser propagada e lera sem duvida a mais lar- ga repercussão no mundo, depois destes últimos cinco annos de dores, de 'luto e de ódio. CIDADÃOS, MEUS CAROS CAMARADAS E'um velho amigo que vos fala, e que estava ao lado do. grande Jaurés, em lÒUú, quando começastes a luta pelo direito syndical. Adquirido esse direito, cabe agora organisar-lhe o uso, e essa e a razão de vos açhardes aqui reunidos;- Este (Jcngresso tem ainda outro objè" ctivo, de importância capilal: a reoig.uii- sação do ensino primário. Conlae soinm- te comvosco paraqpenl-a: à prudência vol-o aconselha. Foi com verdadeira alegria que íiyé conhecimento lioiitcm, por um jornal, do pensar do nòs.sõ amigo ülay a esse respeito. "A gueira, alTiruiou elle, mosl;ouso bejainente que a educação popular de amanhã, deve ser, no todo, cliffereute da de outra'ora„. Tinha pressa cm abrir-vos o meu coração: vejo que os vossos me correspondem. Professoras, professores, caros amigas, é com ardente emoção que,a vós.me di- rijo, e agitado de inquietude c de espe- ranças que vos falo. E como não ser preso de grande perturbação quando pen- so que a futuro está em vossas mãos e que este será, em grande parle o que o vosso espirito c os vossos cuidadoso farão? Ao formar a creança, vós delènfiihareis os tempos futuros. Que tarefa, na hora presente, ao grande esboroanienlo dar. coisas, quando as velhas sociedades ruein ao peso,dr. sUaa culpas. cq-'.j;vlidí) .vçilse. dores e vencidos tombam, lido a lado,na miséria coinmum, trocando olhares de ódio! Na desordem social e moral creada pela guerra e consagrada pela paz que se lhe seguiu, vestendes tudo afazer c tudo a refazer. Exultac vessa coragem, elevae vossos espíritos! E' uma humanidade nova que deveis crear.são intelligencias novas que deveis despertar, se não qnizerdes que a Euro- pa chafurde na imbecilidade e na bar- baria. Dir-vos hão, talvez : "Para que tantos esforços? O homem não muda.,. Sim ! mudou, desde o tempo das cavernas, ora para peor, ora para melhor; o homem muda com o meio e"é a educação que o transforma tanto ou mais talvez que o ar e o alimento. Sinij de certo, torna-se ne- ces;ario não deixar subsistir, por um ins- tanle siquer, a educação que tornou pos- sivel, que favoreceu (sendo quasi a mes- ma entre todos os povos que se apregoa- vam civillisados) a espantosa catastrophe sob a qual ainda nos achamos por assim dizer soterrados. E, antes de tudo, é pre- ciso banir de tudo aquillo que possa ali- mentar nas creanças o gosto pela guerra e pelos seus ciimes, e somei ie isso exi- gira longos c constantes esfoiços, caso todas as panoplias não sejam, breve, arrancadas, pelo sopro da revolução uni- versai. Na nossa burguezia, grande e pe- quena, e mesmo no nosso proletariado, os iustinetos deslruidoies, justamente censurados nos allcinães, são cuidadosa- mente cultivados. Ma dias, o amável La Foncliarcliere pedia, num livreiro, livros para uma me- nina. lhe forneceram narrativas e pin- turas de assassinios, de eslraugulamen- tos, de mortandades e de extermínios. Na próxima "Mi-Caréme„ veremos, em Paris, nos Campos Elyseos e nos boule- vards, milhares e milhares rle meninotes vestidos de geueraes e marechacs, pelo desvelo inepto das malhas. O cinema lhes mostrará as bellezas da gueira—pi epararal-os-cmos desfarle para a vida militar-e, eniquanto houver sol- dados, haverá guerras, e, se os nossos diplomatas os deixaram aos allemães foi para poder guardal-os em casa também. Iremos preparar soldados desde o berço E' preciso romper, meus amigos, com essa pralica perigosa. O professor deverá fazer amar á creança a paz e os trabalhos da paz; ensinar-lhe a detestar a guerra. Deverá banir do ensino tudo o que exci- ta ao ódio contra o estrangeiro; mesmo o ódio contra o inimigo da véspera; não que devamos ser indulgentes ao crime e absolver tedos os culpados, mas por que um povo, seja qual for, seja a que mo- mento for, é composto de mais vicliiltàs que de criminosos, poique não devemos pioseguir no castigo des mãos sobre is gerações innocentes e porque euifiin, to- dos os povos têm muito que se perdoar uns aos outros. Num excellente livro que acaba de sair áluze cuja leitura ves aconselho, "As mãos limpas,,, ensaio de educação sem dogma, Michel Corday pronunciou estas belías palavras que eu adoplo para re- forçar as minhas: disse : "Odeio quem rebaixa o homem ao nivel da fera, levais- do-o a atacar todo aquelle que não se lhe assemelha.., Oh! com lefeiencia a esse, faço votos sinceros para que desappauça da super- ficic da terra. lenho ódio ao ódio ! - Meus amigos, afazei odiar o edio ! E' o Os boatos Ha, segundo parece, nesta cidade, presentemente, uma as- sociação organizada com o in- tuito de fazer circular boatos; raro é o dia ou a semana que não citcula um, pelo menos, sem procedência conhecida. Quasi sempre os boatos que correm são em derrector da fa- lada reforma administrativa do Território.. . •'" •: ;¦>--'. Esta semana, então, os boa- teiros estiveram erri campo e fizeram circular, dando toda a appaiencia de verdade, que ai- guem nesta cidade recebera um radio-telegramma do Rio asse- guiando que ojllustre sr. dr. João de Moraes e Mattos,dig- no juiz seccional, havia sido nomeado, diziam uns, cónvi- dado, diziam outros, para p cargo de governador ou presi- dente-do Território, pois o go- verno havia decretado a re- forma.:,:0"'\ Não dei nós "credito ; mas, entretanto, procurámos falarão honrado magistrado, que tam bem se propalava haver rece- bido communicação, e pedi- mes-lhe algo sobre o assum- ptt>. S. exc, sempre delicado, achando muita graça nos boa tos, garantiu-nos que nada, nada absolutamente, havia de verdade e nos ponderou que a sua qualidade de magistrado federal em aciividadc, lhe im- possibilitava de ser nomeado para uma commissão do go- verno. ,Não recebera nenhuma communicação e admirou-se o dr. juiz seccional de uma tal noticia se espalhar tanto pela cidade, quando o imprensa, ha longos dias, não recebia ne- nhum telegramma do Rio de Janeiro... essencial da vo^sa tarefa e o mais sim- pies; o estado em que uma gueira devas- tadorá collocou a Frmiça e o mundo in- teiro i in põe-vos deveres de complexida- de extrema e por conseguinte dos Iriáis difficeis a cuinpjir. Pcrdoae-iue a insis- tencia: é o ponto culminante de que tudo depende. Deveis sem esperança de en- contrai des ajudi e auxilio, nem mesmo consentimento, deveis modificar de todo em todo o ensino primário, afim de for- mar trabalhadores. ha lugar na socie- dade de hoje para os trabalhadores: o resto será levado pela tormenta. Foimae trabalhadores inlelligcnlcs, insliuidosnas artes que praticam, sabendo o (pie devem á communidade nacional eacommuni- dade humana. Queimae! queiinac todos os livr.osjqtie ensinam o ódio ! Exallae o trabalho e o amor! Formae nos homens razoáveis, capazes de espesinhar os vãos esplendo.- res das glorias barbaras e de resistir ás ambições sanguinárias dos nacionalismos è dos imperialismos que esmagaram os seus autores. Nada de rivalidades induslriaes, nada de guerras: trabalho e paz. Queiram ou não,soará a hora de sermos cidadãos do mundo ou de assistirmos á derrocada da civilisação. Meus amigo'?-, pcrmilti que eu "forme um voto ardentíssimo,' que possa ex- priiuir numa forma demasiadamente ra pida e por demais incompleta, mas cuja idéa primeira me parece de natureza a penetrar nos espíritos geneiosos. Desejo, desejo de todo o coração que, breve, a Internacional operaria venha juntar se uma delegação cie professores de todas as nações para preparar em cominum o en- sino universal e escolher os meios de se- mear nas jovens intelligencias as idéas de que sairão a paz do mundo e a união dos povos. Razão, sabedoria, inteiligencia, forças do espirito e do coração, vós que eu te- nho sempre piedosamente invocado, vin- de a mi n, ajudae-me. susteutae minha voz, levae-a se possível, a todos os povos, cio mundo e diffur.di-a por ioda parte onde haja homens cie bôa vontade- para ouvir a beiufazeja veida le! Nasceu uma nova oídem de coisas. As potências do mal morrim envenenadas pe- Io seu crime. Os ambiciosos e os cruéis, os devòràdores de povos estouram de uma indigestão de sangue. Entretanto, bem que duramente áttingidps pela culpa dos iyranncs cegos ou eneigmnenos, os müti- hdos, os dizimados, os proletariados permanecem de pé; e iião unir-se para formarem somente um único proletária- do universal, e veremos então cumprir-se a grande propiiecia socialista: " A união dos trabalhadores fará a paz do mundo... ANATOLU FRANCE. (Ext. da A frovuida de Pernambuco.) CHUHCG I O dr. Epitacio Pessoa, assumir o governo, imaginou que tudo nesta terra pôde Ao Presidente fazer de uma assefi- tada, como si a coisa publica não fosse a legendária torre de. Babel dos nossos tempos J, A reforma do Acre de que não nos oecuparemes, por emquanto, era para o mez pas\ sado. Ficou, para março ou tá£- vez para o anno que vem. t ainda bem que assim succedeíj. A reforma votada não pôde ser feita atabalhoadamente. Pre- cisa de estudo-demorado e aí- tento. O illustre chefe .do Execu- tivo baixou uma portaria, de,- terminando voltassem aos seus postos no estrangeiro, dentro de trinta dias, os diplomatas que matavam saudades da Pa- tria amiga, nas bellas avenidas eio Rio. Havia no gesto do notavorl estadista algo de deshumahc, havia! S; exc. obrigava os pa- triotas, que longe nos repfe'- sentam, a uma aberração de que os pobresinhos-não seseií- tiram capazes. Palavra de honra que tam- bem'eu. não me sentiria, si ti! vesse a pouca sorte de ser di- plomata. E o facto é que todos con- tavam que o Cuyabá, do Lloyd, fosse abarrotado dessa nova e e interessante espécie de inde- sejaveis, mas não foi. Levou apenas.algi-ms -menos apa-r-èn^ tados na terra ! Os outros irão depois, que Roma não se fez num dia... O amparo á nossa borracha, é outra cousa que também está custando. Era para este inver- no; mas ficará, como as outras, para esse tempo indetermina- do, sem encosto, oco; esse tem ¦ po que significa um talvez, um pode ser que sim, pode ser que não; esse tempo, enfim, em que nenhum verbo se conjuga: Mais tarde!... Mas também, minha gente, si o dr. Epitacio c:nseguisse fazer tudo de uma vez nestes Brazis, não seria simplesmente um homem, mas um Deus em carne e osso,um Deus empes- sôa. . Nemo —mssE&* -l A diocese do Acre Conforme publicámos no nosso serviço radio-telegra- phico, está creada a diocese do Acre, comprehendendo este Departamento e o do Alto Pu- rús. O bispo nomeado, d. Prós- pero Bemardi, é titular de Plato. Será o novo bispado, con- forme noticias do Rio, orga- nisado brevemente pelo sr. Núncio Apostólico. -73,,y..x-.,y. y:v ,y.., \..y--.vi y .y y ,~ y.y.:a Paulino Pedreira Advogado Escriptorio: Rua Cunha Mattos RIO BRANCOACRE a-,:, «^-v ,.,..:,'.- v^y.-AAX. agente arrecadador Por acto de 9 do corrente, do sr. dr. intendente Municipal, foi nomeado agente arrecadador des- le município, o nosso amigo e correligionário senhor major José Abreu, Canuitss As Directorias das associações Rio Branco F. C. e Magestic Club, tiveram a gentileza de convidar- nos para os feéricos bailes com que pretendem brindar aos seus associados durante a epocha car- navalesca. Agradecidos, estaremos por intermédio de um dos nossos com- panheiros. 1)0 PARÍ ac;,ba "A Moda,, de re- VY JL™?3. ceber grande sortimenlo de calçado, artigos de papelaria, armaii- nho, gravatas, chapéus, camisas de s? nhorae uma infinidade de bons aitigos. Visitem "A Moda... CRRriRUHL O Rio Branco F. C. a sua pri- mi ira festa elegante. —O des- lumbrante baile á phantazia depois de amanhã— O mini- do chie da nossa cidade vai. espargir a graça e o encanto nos amplos salões do Rio Dran- co. Notas. E' depois de amanhã; segunda- feira de entrudo, que se abrem os salões dcyRio Branco F. C, para o maravilhoso e auciosamenteos- perado baile á phantazia, que essa sytnpathica associação offerece á sociedade elegante de Ri» Branco, em homenagem a deus Momo, ao Riso e ao Delírio. Vai ser uma noitada de enêaii- tadoras e esfttsiantes attracções a de segunda-feira no Rio Branco tudo o indica. Antes das danças e durante estas, travar-se-hão renhi- dissimas batalhas de lança-perfu- me, confettis e serpentinas, entie moças, moços, velhos e senhoras. Ninguém de bom gosto se exi- mira á formidável guerra pró-Pra- zer e- Delírio.' Prüparem-Sé os hbs- sos almofadinhas para on empol- gante 'combato que vai *ser tre- mendo e sem tréguas. Todcs os associados do Rio Branco têm empregado o melhor de seus esforços para que seja o seu primeiro festival de salão, na altura da associação que o pro move. . O elegante e aristocrático pakv cete Victor Porto, a sede do in- confundivel e formidável Rio Bran- co F. C, certamente será pequeno, pézai; das suas grandes dimensões, para comportara compacta massa de convidado:; que irão ao pri- moroso festival da Alegria, do Rio Branco. X Os salões da sede do Rio Bran- co estão sendo caprichosa e feeri- camente engalanados para o re- tumbante festival. X E' obrigatório o traje a rigor ou phantasia, segundo delicada com- muuicação que nos fez a directo- ria do brilhante Rio Branco F. C. Ahi fica o aviso a todos os srs. sócios e demais convidados. X Alem da maviosn orchestra com- posta de apreciados musicistas que abrilhantará a festa, também a banda da Companhia Regional se fará ouvir no seu sonorosocon- juneto, com repertório escolhido e variado. X Das 19 horas em diante estarão franqueados os salões do Rio Branco aos convidados, com luz a jorros e enfeites em profusão. X Vai ser nomeada uma commis- são de almofadinhas, constituída em jury, para julgar qual a mais chie phantazia de senhorinha que se venha a apresentar na festa de segunda-feira. ' Também um jury composto de senhorinhas julgará qual a mais interessante phantazia entre as dos almofadinhas. A direebria do impávido Rio Branco tornou todas as providen- cias para que o beüo sexo seja cumulado de attractivos e atten- ções no seu elegante festival, bem assim todos os convidados. Vai ser, pois, uma festa impo- nentissima a que não ínl!'arenios, com alagaçãojMi sim ella. <pÍ05 hunibrags do jag_ (Tarde rmpcial ) Sele annos a vagar, do meu berço isolado, No verde coração das maltas troplcaes, A cumprir minha sina -indesejávelfado: ²Dôr, Tristeza, IIlusão, Tédio, Descrenças, Ais... Amargurado, evoco Essa, a quem nunca mais liei cie vêr: minha Mãi! meu bemavenlurado Archanjo tutelar!... Doe-me viver sem Pais, De sincera affeição quasi que desherdado ! De dezenove irmãos, nós dois escapámos: ²Minha primeira irmã (que não sei si inda existe,) E eu, que, para viver, finjo que não sou triste. Mas, afinal, Maria, hoje, eis que nos casámos, E apaga-se a desdita inexorável, atra, Deste meu coração, que le ama e te idolatra!. .• 4-Novembro-1919. FERREIRA SOBRINHO nosso collega O Juruaen- se, orgam do Partido Re- publicano Juruaense, que se publica em Cruzeiro do Sul, em um longo artigo publica- do na sua edição de 15 de de- zembro, continua, como sem- pre, combatendo a idea da or- ganisação do Territoiio em dois governos e diz, referindo- se aos que, no Departamento do Juruá, são partidários da separação: «Organisado que fique o Estado do Acre, esse bolo- renío prestígio cahirá como cúhem. ros fruetos-apodreci- dos. Outras forças, legitima- mente acreanas, surgirão para influir na decisão dos actos que têm de impulsio- liar a vida do novo Estado. Dahi a necessidade do re- talha/nento da região. Os político ides precisam de uma parte do Território para o domínio da societas scele- ris. •> Queremos, com a transcrip- ção desse pequeno trecho do nosso confrade do Juruá, mos- trar ao resumido numero dos contrários ás nossas idéas, e que numa lueta sem tréguas vivem a hostilisar o projecto Sá, que não são somente o Partido Constructor Acre- ano, a maioria dos habitantes deste Departamento e do visi- nho Departamento do Purús, que se batem pela unificação do Território; são os próprios juruaenses, são os homens po- liticos e de prestigio como o sr. coronel João Bussons e ou- tros, que applaudem a centra- lisação administrativa. Agora.nos dirigimos ao nosso collega O Estado, que também se publica em Cruzei- ro do Sul, e que tão zangado se mostra contra o nosso che- fe dr. Gentil Norberto, para lhe apontarmos que não são somente os gentis Norbertos, contra os quaes se atira o or- gani do Partido Autonomista do Alto Juruá, por lhes attri- buir a autoria de um artigo publicado em 26 de agosto no Jornal do Commercio, do Rio, que se batem contra a idéa da separação; mesmo, no De- partamento do Juruá, essa lem- branca é repellida e é chamada repugnante que nasce do seio espúrio da nevrose do mando. E' o caso de dizermos como O Estado: estamos satisfeitos porijueyV/ vencemos, m Lemos nos jornaes do sul que o senador piauhyense sr. Abdias N»:ves, fundamentou um longo projecto reformando o serviço te- legraphico. Entre outras medidas propõe o projecto a ligação de Carinhanha á Baara do RioOran- de, na Bahia, t de Bacabal á Co-- dó, ho Maranhão. Belém do Pará, que fica pre- sentemente distante do Rio 5.200 kilometros, e. dependente de cinco estações intermediárias, pelo pro- jecto a que nos referimos, ficará reduzida esta distancia a 3.600 ki- lometros, pois haverá somente três estações intermediárias. O projecto cogita de outras vantagens para evitar as frequen- tes interrupções. X OJmparcial, do Rio, rompeu francamente em opposição ao pie- , sidente"da Republica. LX O orçamento do Estado de São Paulo para o anno corrente é de j 107.446:000$000 para a receita e ' 107.408:0001000 para a despeza _X j O sr. administrador dos cor- 1 re ios do Amazonas e Acre, deter- ! minou o pagamento de todos os agentes, ajudantes e estafetas pos- taes, correspondentes aos attesta- dos do mez de Dezembro p. p. X Está suspenso o serviço de va- les intemacionaes cam a Republi- ca Argentina. V /\ O Juiz municipal em exercício, julgou improcedente a denuncia apresentada pela promotoria pu- 1 blica contra Luiz Magalhães, aceu- sado de ter dado ao dr. Juiz Fe- deral uma denuncia injurjosa também julgada improcedente contra Manoel Ferreira de Olivei- raradio-telegraphista nesta cidade. X O senador Ruy Barbosa será nomeado para representar o Bra- zil na Liga das Nações. S. exc. partirá breve para a Eu- ropa, afim de tomar parte tros pri- rneiros trabalhos da grande as- sembléa internacional. X Foi aberto o credito para pa- gamento de 409:705^000 a que tem direito a Amazon River, reta- tivo a passagens fornecidas por conta do governo federal e fretes durante o anno de 1919. v / De janeiro a setembro do anno passado, a exportação do Estado de S. Paulo rendeu 847.725:0008, três vezes mais que em igual pe- riodu de 1913; a do Estado do Rio, importou cm 242.077:000S, mais três vezes que em 1913; a- do Estado da Brhia, importou em 152.213:0005. contra 46.393:000$ em 1913; a do Estado do Rio Grande cio Sul importou em 111.999:000$, cerca de sete vezes mais que em 1013; ,a do Estado do Pará, importou em 54.015:000$, menos cerca de oito rr.il contos

Transcript of Os boatos CHUHCG

Page 1: Os boatos CHUHCG

¦" ¦ ¦

.

¦ -e>z^ •^i^^j^^^r,^ Z043>*>-*&&y

"^«»v'

/íP*»,*^:

Deparfcamer^a da Rito H ;re RIO BRANCO, SABBADO, 14 DE FEVEREIRO DE 1020 Hnna t\ % numera 300

Aos professores domundo inteiro

(As palavras que abaixo se vüoler são de Analole Francé no Con-gresso dos Professores de Françaultimamente realisado. Ha homensque faliam para o mundo inteiro.A peça de Analole será lida por to-dos como um capitulo de uni Evan-gelho .)

O Congresso dos Syndicalos de l'ro-fessores (le França, reunido recentementeem Tours, discutiu a questão da reformade ensino. No começo da sessão consa-grada a esse debate, Analole Franco pio-nunciou uni discurso adniravJ!, rTp.qu.iitraçou o programma do ensino liuitiauo,defiiíindò.ó' verdadeiro papel do [i\ oícssor.Pela sua opporüinidade, pela sua bellezae sobre tudo pela grande licfu ciuc eu-cerra, a peça de Analole Franee deve serpropagada e lera sem duvida a mais lar-ga repercussão no mundo, depois destesúltimos cinco annos de dores, de 'luto ede ódio.

CIDADÃOS, MEUS CAROSCAMARADAS

E'um velho amigo que vos fala, eque já estava ao lado do. grande Jaurés,em lÒUú, quando começastes a luta pelodireito syndical. Adquirido esse direito,cabe agora organisar-lhe o uso, e essa ea razão de vos açhardes aqui reunidos;-

Este (Jcngresso tem ainda outro objè"ctivo, de importância capilal: a reoig.uii-sação do ensino primário. Conlae soinm-te comvosco paraqpenl-a: à prudênciavol-o aconselha.

Foi com verdadeira alegria que íiyéconhecimento lioiitcm, por um jornal,do pensar do nòs.sõ amigo ülay a esserespeito.

"A gueira, alTiruiou elle, mosl;ousobejainente que a educação popular deamanhã, deve ser, no todo, cliffereute dade outra'ora„. Tinha pressa cm abrir-voso meu coração: vejo que os vossos mecorrespondem.

Professoras, professores, caros amigas,é com ardente emoção que,a vós.me di-rijo, e agitado de inquietude c de espe-ranças que vos falo. E como não serpreso de grande perturbação quando pen-so que a futuro está em vossas mãos eque este será, em grande parle o que ovosso espirito c os vossos cuidadosofarão?

Ao formar a creança, vós delènfiihareisos tempos futuros. Que tarefa, na horapresente, ao grande esboroanienlo dar.coisas, quando as velhas sociedades rueinao peso,dr. sUaa culpas. cq-'.j;vlidí) .vçilse.dores e vencidos tombam, lido a lado,namiséria coinmum, trocando olhares deódio!

Na desordem social e moral creadapela guerra e consagrada pela paz que selhe seguiu, vestendes tudo afazer c tudoa refazer. Exultac vessa coragem, elevaevossos espíritos!

E' uma humanidade nova que deveiscrear.são intelligencias novas que deveisdespertar, se não qnizerdes que a Euro-pa chafurde na imbecilidade e na bar-baria.

Dir-vos hão, talvez : "Para que tantosesforços? O homem não muda.,. Sim !mudou, desde o tempo das cavernas, orapara peor, ora para melhor; o homemmuda com o meio e"é a educação que otransforma tanto ou mais talvez que o are o alimento. Sinij de certo, torna-se ne-ces;ario não deixar subsistir, por um ins-tanle siquer, a educação que tornou pos-sivel, que favoreceu (sendo quasi a mes-ma entre todos os povos que se apregoa-vam civillisados) a espantosa catastrophesob a qual ainda nos achamos por assimdizer soterrados. E, antes de tudo, é pre-ciso banir de tudo aquillo que possa ali-mentar nas creanças o gosto pela guerrae pelos seus ciimes, e somei ie isso exi-gira longos c constantes esfoiços, casotodas as panoplias não sejam, breve,arrancadas, pelo sopro da revolução uni-versai. Na nossa burguezia, grande e pe-quena, e mesmo no nosso proletariado,os iustinetos deslruidoies, justamentecensurados nos allcinães, são cuidadosa-mente cultivados.

Ma dias, o amável La Foncliarclierepedia, num livreiro, livros para uma me-nina. Só lhe forneceram narrativas e pin-turas de assassinios, de eslraugulamen-tos, de mortandades e de extermínios.Na próxima "Mi-Caréme„ veremos, emParis, nos Campos Elyseos e nos boule-vards, milhares e milhares rle meninotesvestidos de geueraes e marechacs, pelodesvelo inepto das malhas.

O cinema lhes mostrará as bellezas dagueira—pi epararal-os-cmos desfarle paraa vida militar-e, eniquanto houver sol-dados, haverá guerras, e, se os nossosdiplomatas os deixaram aos allemães foipara poder guardal-os em casa também.Iremos preparar soldados desde o berço

E' preciso romper, meus amigos, comessa pralica perigosa. O professor deveráfazer amar á creança a paz e os trabalhosda paz; ensinar-lhe a detestar a guerra.Deverá banir do ensino tudo o que exci-ta ao ódio contra o estrangeiro; mesmoo ódio contra o inimigo da véspera; nãoque devamos ser indulgentes ao crime eabsolver tedos os culpados, mas por queum povo, seja qual for, seja a que mo-mento for, é composto de mais vicliiltàsque de criminosos, poique não devemospioseguir no castigo des mãos sobre isgerações innocentes e porque euifiin, to-dos os povos têm muito que se perdoaruns aos outros.

Num excellente livro que acaba de sairáluze cuja leitura ves aconselho, "Asmãos limpas,,, ensaio de educação semdogma, Michel Corday pronunciou estasbelías palavras que eu adoplo para re-forçar as minhas: disse : "Odeio quemrebaixa o homem ao nivel da fera, levais-do-o a atacar todo aquelle que não se lheassemelha..,

Oh! com lefeiencia a esse, faço votossinceros para que desappauça da super-ficic da terra. Só lenho ódio ao ódio !- Meus amigos, afazei odiar o edio ! E' o

Os boatosHa, segundo parece, nesta

cidade, presentemente, uma as-sociação organizada com o in-tuito de fazer circular boatos;raro é o dia ou a semana quenão citcula um, pelo menos,sem procedência conhecida.Quasi sempre os boatos quecorrem são em derrector da fa-lada reforma administrativa doTerritório.. . •'" •: ;¦>--'.

Esta semana, então, os boa-teiros estiveram erri campo efizeram circular, dando toda aappaiencia de verdade, que ai-guem nesta cidade recebera umradio-telegramma do Rio asse-guiando que ojllustre sr. dr.João de Moraes e Mattos,dig-no juiz seccional, havia sidonomeado, diziam uns, cónvi-dado, diziam outros, para pcargo de governador ou presi-dente-do Território, pois o go-verno havia decretado a re-forma. :,:0"'\

Não dei nós "credito

; mas,entretanto, procurámos falarãohonrado magistrado, que tam •bem se propalava haver rece-bido communicação, e pedi-mes-lhe algo sobre o assum-ptt>. S. exc, sempre delicado,achando muita graça nos boatos, garantiu-nos que nada,nada absolutamente, havia deverdade e nos ponderou que asua qualidade de magistradofederal em aciividadc, lhe im-possibilitava de ser nomeadopara uma commissão do go-verno. ,Não recebera nenhumacommunicação e admirou-se odr. juiz seccional de uma talnoticia se espalhar tanto pelacidade, quando o imprensa, halongos dias, não recebia ne-nhum telegramma do Rio deJaneiro...

essencial da vo^sa tarefa e o mais sim-pies; o estado em que uma gueira devas-tadorá collocou a Frmiça e o mundo in-teiro i in põe-vos deveres de complexida-de extrema e por conseguinte dos Iriáisdifficeis a cuinpjir. Pcrdoae-iue a insis-tencia: é o ponto culminante de que tudodepende. Deveis sem esperança de en-contrai des ajudi e auxilio, nem mesmoconsentimento, deveis modificar de todoem todo o ensino primário, afim de for-mar trabalhadores. Só ha lugar na socie-dade de hoje para os trabalhadores: oresto será levado pela tormenta. Foimaetrabalhadores inlelligcnlcs, insliuidosnasartes que praticam, sabendo o (pie devemá communidade nacional eacommuni-dade humana.

Queimae! queiinac todos os livr.osjqtieensinam o ódio ! Exallae o trabalho e oamor! Formae nos homens razoáveis,capazes de espesinhar os vãos esplendo.-res das glorias barbaras e de resistir ásambições sanguinárias dos nacionalismosè dos imperialismos que esmagaram osseus autores.

Nada de rivalidades induslriaes, nadade guerras: trabalho e paz.

Queiram ou não,soará a hora de sermoscidadãos do mundo ou de assistirmos áderrocada da civilisação.

Meus amigo'?-, pcrmilti que eu "formeum voto ardentíssimo,' que só possa ex-priiuir numa forma demasiadamente rapida e por demais incompleta, mas cujaidéa primeira me parece de natureza apenetrar nos espíritos geneiosos. Desejo,desejo de todo o coração que, breve, aInternacional operaria venha juntar seuma delegação cie professores de todas asnações para preparar em cominum o en-sino universal e escolher os meios de se-mear nas jovens intelligencias as idéas deque sairão a paz do mundo e a uniãodos povos.

Razão, sabedoria, inteiligencia, forçasdo espirito e do coração, vós que eu te-nho sempre piedosamente invocado, vin-de a mi n, ajudae-me. susteutae minhavoz, levae-a se possível, a todos os povos,cio mundo e diffur.di-a por ioda parteonde haja homens cie bôa vontade- paraouvir a beiufazeja veida le!

Nasceu uma nova oídem de coisas. Aspotências do mal morrim envenenadas pe-Io seu crime. Os ambiciosos e os cruéis, osdevòràdores de povos estouram de umaindigestão de sangue. Entretanto, bemque duramente áttingidps pela culpa dosiyranncs cegos ou eneigmnenos, os müti-hdos, os dizimados, os proletariadospermanecem de pé; e iião unir-se paraformarem somente um único proletária-do universal, e veremos então cumprir-sea grande propiiecia socialista: " A uniãodos trabalhadores fará a paz do mundo...

ANATOLU FRANCE.

(Ext. da A frovuida de Pernambuco.)

CHUHCGIO dr. Epitacio Pessoa, aó

assumir o governo, imaginouque tudo nesta terra pôde AoPresidente fazer de uma assefi-tada, como si a coisa publicanão fosse a legendária torre de.Babel dos nossos tempos J,

A reforma do Acre de quejá não nos oecuparemes, poremquanto, era para o mez pas\sado. Ficou, para março ou tá£-vez para o anno que vem. tainda bem que assim succedeíj.A reforma já votada não pôdeser feita atabalhoadamente. Pre-cisa de estudo-demorado e aí-tento.

O illustre chefe .do Execu-tivo baixou uma portaria, de,-terminando voltassem aos seuspostos no estrangeiro, dentrode trinta dias, os diplomatasque matavam saudades da Pa-tria amiga, nas bellas avenidaseio Rio.

Havia no gesto do notavorlestadista algo de deshumahc,havia! S; exc. obrigava os pa-triotas, que longe nos repfe'-sentam, a uma aberração deque os pobresinhos-não seseií-tiram capazes.

Palavra de honra que tam-bem'eu. não me sentiria, si ti!vesse a pouca sorte de ser di-plomata.

E o facto é que todos con-tavam que o Cuyabá, do Lloyd,fosse abarrotado dessa nova ee interessante espécie de inde-sejaveis, mas não foi. Levouapenas.algi-ms -menos apa-r-èn^tados na terra ! Os outros irãodepois, que Roma não se feznum dia...

O amparo á nossa borracha,é outra cousa que também estácustando. Era para este inver-no; mas ficará, como as outras,para esse tempo indetermina-do, sem encosto, oco; esse tem ¦po que significa um talvez, umpode ser que sim, pode ser quenão; esse tempo, enfim, emque nenhum verbo se conjuga:— Mais tarde!...

Mas também, minha gente,si o dr. Epitacio c:nseguissefazer tudo de uma vez nestesBrazis, não seria simplesmenteum homem, mas um Deus emcarne e osso,um Deus empes-sôa.

. Nemo—mssE&* -l

A diocese do Acre

Conforme publicámos nonosso serviço radio-telegra-phico, está creada a diocese doAcre, comprehendendo esteDepartamento e o do Alto Pu-rús. O bispo nomeado, d. Prós-pero Bemardi, é titular dePlato.

Será o novo bispado, con-forme noticias do Rio, orga-nisado brevemente pelo sr.Núncio Apostólico.

-73,,y..x-.,y. y:v ,y.., \..y--.vi y .y y ,~ y.y.:a

Paulino PedreiraAdvogado

Escriptorio: Rua Cunha MattosRIO BRANCO ACRE

a-,:, «^-v ,.,..:,'.- v^y.-AAX.

agente arrecadador

Por acto de 9 do corrente, dosr. dr. intendente Municipal, foinomeado agente arrecadador des-le município, o nosso amigo ecorreligionário senhor major JoséAbreu,

CanuitssAs Directorias das associações

Rio Branco F. C. e Magestic Club,tiveram a gentileza de convidar-nos para os feéricos bailes comque pretendem brindar aos seusassociados durante a epocha car-navalesca.

Agradecidos, lá estaremos porintermédio de um dos nossos com-panheiros.

1)0 PARÍ ac;,ba "A Moda,, de re-VY JL™?3. ceber grande sortimenlode calçado, artigos de papelaria, armaii-nho, gravatas, chapéus, camisas de s?nhorae uma infinidade de bons aitigos.

Visitem "A Moda...

CRRriRUHL

O Rio Branco F. C. dá a sua pri-mi ira festa elegante. —O des-lumbrante baile á phantaziadí depois de amanhã— O mini-do chie da nossa cidade vai.espargir a graça e o encantonos amplos salões do Rio Dran-co. — Notas.

E' depois de amanhã; segunda-feira de entrudo, que se abrem ossalões dcyRio Branco F. C, parao maravilhoso e auciosamenteos-perado baile á phantazia, que essasytnpathica associação offerece ásociedade elegante de Ri» Branco,em homenagem a deus Momo, aoRiso e ao Delírio.

Vai ser uma noitada de enêaii-tadoras e esfttsiantes attracções ade segunda-feira no Rio Brancotudo o indica. Antes das danças edurante estas, travar-se-hão renhi-dissimas batalhas de lança-perfu-me, confettis e serpentinas, entiemoças, moços, velhos e senhoras.

Ninguém de bom gosto se exi-mira á formidável guerra pró-Pra-zer e- Delírio.' Prüparem-Sé os hbs-sos almofadinhas para on empol-gante 'combato que vai

*ser tre-

mendo e sem tréguas.Todcs os associados do Rio

Branco têm empregado o melhorde seus esforços para que seja oseu primeiro festival de salão, naaltura da associação que o promove.

. O elegante e aristocrático pakvcete Victor Porto, a sede do in-confundivel e formidável Rio Bran-co F. C, certamente será pequeno,pézai; das suas grandes dimensões,para comportara compacta massade convidado:; que irão ao pri-moroso festival da Alegria, do RioBranco.

XOs salões da sede do Rio Bran-

co estão sendo caprichosa e feeri-camente engalanados para o re-tumbante festival.

XE' obrigatório o traje a rigor ou

phantasia, segundo delicada com-muuicação que nos fez a directo-ria do brilhante Rio Branco F. C.

Ahi fica o aviso a todos os srs.sócios e demais convidados.

XAlem da maviosn orchestra com-

posta de apreciados musicistasque abrilhantará a festa, tambéma banda da Companhia Regionalse fará ouvir no seu sonorosocon-juneto, com repertório escolhidoe variado.

XDas 19 horas em diante estarão

franqueados os salões do RioBranco aos convidados, com luza jorros e enfeites em profusão.

XVai ser nomeada uma commis-

são de almofadinhas, constituídaem jury, para julgar qual a maischie phantazia de senhorinha quese venha a apresentar na festa desegunda-feira.' Também um jury composto desenhorinhas julgará qual a maisinteressante phantazia entre as dosalmofadinhas.

A direebria do impávido RioBranco tornou todas as providen-cias para que o beüo sexo sejacumulado de attractivos e atten-ções no seu elegante festival, bemassim todos os convidados.

Vai ser, pois, uma festa impo-nentissima a que não ínl!'arenios,com alagaçãojMi sim ella.

<pÍ05 hunibrags do jag_(Tarde rmpcial )

Sele annos a vagar, do meu berço isolado,No verde coração das maltas troplcaes,A cumprir minha sina -indesejávelfado:

Dôr, Tristeza, IIlusão, Tédio, Descrenças, Ais...

Amargurado, evoco Essa, a quem nunca maisliei cie vêr: minha Mãi! meu bemavenluradoArchanjo tutelar!... Doe-me viver sem Pais,De sincera affeição quasi que desherdado !

De dezenove irmãos, só nós dois escapámos:Minha primeira irmã (que não sei si inda existe,)

E eu, que, para viver, finjo que não sou triste.

Mas, afinal, Maria, hoje, eis que nos casámos,E apaga-se a desdita inexorável, atra,Deste meu coração, que le ama e te idolatra!. .•

4-Novembro-1919.FERREIRA SOBRINHO

nosso collega O Juruaen-se, orgam do Partido Re-

publicano Juruaense, que sepublica em Cruzeiro do Sul,em um longo artigo publica-do na sua edição de 15 de de-zembro, continua, como sem-pre, combatendo a idea da or-ganisação do Territoiio emdois governos e diz, referindo-se aos que, no Departamentodo Juruá, são partidários daseparação:

«Organisado que fique oEstado do Acre, esse bolo-renío prestígio cahirá comocúhem. ros fruetos-apodreci-dos. Outras forças, legitima-mente acreanas, surgirãopara influir na decisão dosactos que têm de impulsio-liar a vida do novo Estado.Dahi a necessidade do re-talha/nento da região. Ospolítico ides precisam de umaparte do Território para odomínio da societas scele-ris. •>

Queremos, com a transcrip-ção desse pequeno trecho donosso confrade do Juruá, mos-trar ao resumido numero doscontrários ás nossas idéas, eque numa lueta sem tréguasvivem a hostilisar o projectoSá, que não são somente oPartido Constructor Acre-ano, a maioria dos habitantesdeste Departamento e do visi-nho Departamento do Purús,que se batem pela unificaçãodo Território; são os própriosjuruaenses, são os homens po-liticos e de prestigio como osr. coronel João Bussons e ou-tros, que applaudem a centra-lisação administrativa.

Agora.nos dirigimos aonosso collega O Estado, quetambém se publica em Cruzei-ro do Sul, e que tão zangadose mostra contra o nosso che-fe dr. Gentil Norberto, paralhe apontarmos que não sãosomente os gentis Norbertos,contra os quaes se atira o or-gani do Partido Autonomistado Alto Juruá, por lhes attri-buir a autoria de um artigopublicado em 26 de agosto noJornal do Commercio, do Rio,que se batem contra a idéa daseparação; lá mesmo, no De-partamento do Juruá, essa lem-branca é repellida e é chamadarepugnante que nasce do seioespúrio da nevrose do mando.

E' o caso de dizermos comoO Estado: estamos satisfeitosporijueyV/ vencemos,

m

Lemos nos jornaes do sul queo senador piauhyense sr. AbdiasN»:ves, fundamentou um longoprojecto reformando o serviço te-legraphico. Entre outras medidaspropõe o projecto a ligação deCarinhanha á Baara do RioOran-de, na Bahia, t de Bacabal á Co--dó, ho Maranhão.

Belém do Pará, que fica pre-sentemente distante do Rio 5.200kilometros, e. dependente de cincoestações intermediárias, pelo pro-jecto a que nos referimos, ficaráreduzida esta distancia a 3.600 ki-lometros, pois haverá somentetrês estações intermediárias.

O projecto cogita de outrasvantagens para evitar as frequen-tes interrupções.

XOJmparcial, do Rio, rompeu

francamente em opposição ao pie-, sidente"da Republica.

XO orçamento do Estado de São

Paulo para o anno corrente é dej 107.446:000$000 para a receita e'

107.408:0001000 para a despezaX

j O sr. administrador dos cor-1 re ios do Amazonas e Acre, deter-! minou o pagamento de todos osagentes, ajudantes e estafetas pos-taes, correspondentes aos attesta-dos do mez de Dezembro p. p.

XEstá suspenso o serviço de va-

les intemacionaes cam a Republi-ca Argentina.

V/\O Juiz municipal em exercício,

julgou improcedente a denunciaapresentada pela promotoria pu-1 blica contra Luiz Magalhães, aceu-sado de ter dado ao dr. Juiz Fe-deral uma denuncia injurjosatambém julgada improcedentecontra Manoel Ferreira de Olivei-raradio-telegraphista nesta cidade.

XO senador Ruy Barbosa será

nomeado para representar o Bra-zil na Liga das Nações.

S. exc. partirá breve para a Eu-ropa, afim de tomar parte tros pri-rneiros trabalhos da grande as-sembléa internacional.

XFoi aberto o credito para pa-

gamento de 409:705^000 a quetem direito a Amazon River, reta-tivo a passagens fornecidas porconta do governo federal e fretesdurante o anno de 1919.

v •/De janeiro a setembro do anno

passado, a exportação do Estadode S. Paulo rendeu 847.725:0008,três vezes mais que em igual pe-riodu de 1913; a do Estado doRio, importou cm 242.077:000S,mais três vezes que em 1913; a-do Estado da Brhia, importou em152.213:0005. contra 46.393:000$em 1913; a do Estado do RioGrande cio Sul importou em111.999:000$, cerca de sete vezesmais que em 1013; ,a do Estadodo Pará, importou em 54.015:000$,menos cerca de oito rr.il contos

Page 2: Os boatos CHUHCG

2*1?".' jjt»' ¦sj» ¦v,^'s Folba. do .Acre

tjtfristt «tMemmnMwg

Folha do AcreOPJJii) DG PARTIDO COHSTRUCTOR ACREANO

SVA*)'--

D1RECTÓRA. Ferreira Brasil

gerente e administradordas oiticinas

Antônio Raulino

Redacçilo, Administração e Offlclnia i

Rua Cunha'MattosEndereço telcgraphico: Folhacre

ASSIONATURAS:Por anno *vg 30J000Por semestre. . . -* ... ^OqOOONumero do dia $500Numero atrazado . . 7,8000De annos anteriores. 3$000

«, PAGAMENTO ADIANTADO »-

As publicações de interesse particularserão paias acliantadamente.

As assignahiras começamein qualquer temjjo.

e terminam

Birectorid do Partido Constructor AcreanoDlREÇTORES:

Presidente - Coronel, Joaquim Victorda Silva.

Vice-i 'residente.- Coronel José FerreiraLima;

Primeiro Secretario-Coronel AntônioFerreira Brasil.

Segundo Secretario — Dr. FranciscoConde.

Thesoureiro—Coronel Ramiro Belichá.Dr. Deocleciano Coelho de Souza.Coronel Honorio Alves das Neves.Coronel Antônio Evangelista Wan-

derley.Coronel Josephino Pereira Leal.

SUPPI.ENTES :

Coronel Francisco Manoel d'Avila So-brinho.

Dr. Carmelo Tim|)anelli.C tronei José Candeirâ.Coronel Domingos Caetano P. Leitão-Coronel José Nolasco Corrêa do Rego.Major Manoel Bnptistá Maia.

• Major Arma ido Jobim.Major João Paulo No.berto.Major Luiz da Silva Santos.

Delegados do Partidoj

Dr. Gentil Norberto¦ Dr, Paulino Pedreira

Radiotclegrnmmas

Serrlco especial da FOLHA DO ACRE

A secca no CearáRIO, 28 de Janeiro (recebido

hontem)-Os telegrammas doCeará dizem que a secca aliestá assumindo um caracterverdadeiramente assustador.Existe real calamidade em to-do o Estado. Os restos do ani-mães mortos pela fome sãodisputados á faca pela popu-lação faminta. O governo fe-deral abriu um credito de qua-renta mil contos de réis parainiciar as obras nas regiões doEstado.

Ruy BarbosaRIO, 28. — O conselheiro

Ruy Barbosa, após mais dedois mezes de estadia na Ba-hiafazendo conferências, em-barcou hontem naquelle Esta-do para esta capital, tendo sidodelirantemente acclamado porenorme multidão, que o acóm-panhou até ao cães do porto.As suas conferências nas cida-des do recôncavo e do litoralproduziram verdadeiro sue-cesso.

0 sertão bahiano continuaagitado

RIO28— Realisada as elei-ções na Bahia ossrtão do Es-tado continua agitado ainda.Diariamente chegam telegram-mas nesta capital noticiando aperturbação da ordem em di-versas cidades.

. Dizem que alguns chefes dacidade de Januaria, em Minas,estão unidos aos mashorquei-ros da cidade de Carinhanhana Bahia.

C<&f"a©HÀ*Ã!&M&r

Na chata P<///w/;o/M,segiiiu.no dia 9 docorrente para o Xapury, o sr. coronel An-tonio Antunes Alencar, que foi até abordo acompanhado por elevado numero de amigos, os quaes, mas uma vez lheforam dar provas de amizade e coitside-ração,

Ao chegar na visinha cidade, cousoan-te tclégraiuma que nos foi delicadamentemostrado, foi s. s, alvo dc significativamanifestação por parte da população.

O coronel Alencar, antes de partir paraXapury, recebeu os seguinte i rádios:

Tarauacá 7.—Libertadora Acreana con-gralula-se vossa justa absolvição.-Luzes.

-Tarauacá 7.- Par.tbens.—Z.flgü.--Tarauacá 5.-Felicito honrado ami-

go grande heróc Acre, victima pequem'-nos inimigos.-Magalhães.

—Tarauacá 6,—Felicitações justiça fei-ta.— Lcssa, Sapha.

—Tarauacá.—Parabéns victoria--José'Marcos, Erancisco Góes.

—Tarauacá 6.—Felicitamos vossa ab-solvição.—Alencar, Zizinha.

—Tarauacá 5.-Felicitações, abraços.—Odilia e Marques Sobrinho.;

Tarauacá 5. -Siceros parabéns. Abra-ços. - Hilário,

-Tarauacá 5-Felicitações. Abraços.-Antônio Souza efamília.

Tarauacá. - Felicitações,saudaçôes. -Ângelo Rocha e carpina Moyses Rocha.

—Tarauatá 6.- Sinceras felitações abra-ços. - Leoiicio.

—Tarauacá 6'-Sinceras felicitações,abraces amigos. - Neiva.

-Tarauacá 6.-Acceite distineto amigoe família expressão nosso sincero júbiloacto justiça sua absolvição.—Marcolinoe família.

-Xapury 4. —Sinceras felicitações.—Ramalho cfamília.

—Cruzeiro 7.-Parabéns. Juruá tece-beu regozijo absolvição eminente acrea-no.^-AlancioLima, Craveiro Costa.

Rio Branco. — Aviso -Felicito lhepela sua absolvição. Outra decisão não erade esperar por parte do integro juiz dr.Moraes e Matios, dados os attestados dehonestidade que a favor do nobie amijomilitaram. Abraços.-Manoel Oliveira.Encarregado da Estação Ridio.

nundaçãoO Acre nos últimos dias tem enchido

c continua n encher com uma impeluosi-dade assombrosa.

.Os pontos mais baixos do bairro Em-preza, estão cobertos d'agna.

A rua Portugal está completamentedeserta, abandonada pelos seus mora-dores. ;'¦¦"¦;.'•

. O hotel Madrid c a casa a Brasileira áhora em que escrevemos, 2 da tarde, estãoameaçados pelas águas.

O dr. Intendente tem tomado provideucias no sentido de facilitar o transitona.cidade, pondo a disposição do publi-co, um motor e diversas canoas.

Montem e hoje o fiscal dá Intcndencia,acompanhado de uma turma de Iraba-ihàdores, coustruio em diversas partes,ligeiras pontes ligando os pontos maisaltos.

Entre a Pharmacia Acreana e a Barbearia Manduca, as águas formaramuma cachoeira que ameaça as edificaçõesalli construídas.

O dr. Intendente, conseguiu com o dr.Prefeito e com o sr. Leon Hirsch, o pre-dio em que funeciona o.Orupo Escdar cuma casa na rua do Commercio, respeclivamente, para asylar as famílias pobres,cujas casus foram tomadas pelas águas.; •

Os nossos leitoresficam avisados que -" A

Moda,, tem lança-perfumeRodo e nacionaes, confet-tis, serpentinas, setins devarias cores e fitas, paraphanlasias e folguedos car-navalcscos. Também temmascaras de sefíui e ou

trasybem como brinquedos para o Car-naval. Só n'A Moda se encontram esses,artigos.

Tribmial Ai Appcllaçáo doTerritório d» Acre

t

Sessão de,-.0 de fevereiro de 1920

P-

que em 1013; a do Estado doAmazonas, importou em. .......53.915:000$, menos cerca de sete

mil contos em igual período de19-13; os Estados do Maranhão,Ceará, Espirito Sinto, Paraná, Sta.Càtharina e Matto Grosso, tiveramaugmento em suas rendas mo'an-no de'1919; entretanto o?lo G.

,J do Norte, Parahybae Alagoas,ti-veiam uma grandedifferençaparamèVfos, que em. 1913.

Para -emissão de vales interna-cionaes, esta vigorando a següjrf-te taxa,cambial:

Sobre Paris, franco, 310. . > .Süissâ 695.

SWCMtmta.e tantos moradores do

barro Quinze, fizeram ao dr. In-tendente -Muniapai, uma repre-sentação reclamando contra oabandono em que se acham asruas d'alli.

XHontem, não houve sessão no

Tribunal de Appellação.

H Qeippe

0 governo siberiano aprisionadoRIO 28— O Almirante Kol-

tochak, chefe do governo sibe-riano, foi aprisionado pelosmaximalistas.

Os altiados e o bloqueio da RússiaRIO 28.—Constam, por te-

legrámmasaquí chegados, queos altiados pretendem suspen-der o bloqueio commercial daRússia.

Quando numa rima esbarroDevido ao estro roncèiro,Vou fumar o meu cigarro24 DE JANEIRO.

Que carteiro,.,

Nova firma commercial

O sr. ]. Es.sabbá, antigo com-merciánfe na praça de Manáos,teve a gentileza de no:? participarque a partir de 1.° de janeiro p.íindo-cotistiiuiu nova firma com-indiciai sob a razão de Escabbá &Levy, entrando a fazer parte,comosócio solidário, o sr. EmmanuelLevy, seu antigo gerente e procu-raçtor.

Ao mesmo tempo que agrade-cemos a communicação deseja-mos prosperidades á nova firma.

Estávamos mal informadosquando ra nossa edição passada,sob o'"titulo acima, noticiámos tero carteiro José Alfredo de Castro,fora de seu juizo, travado luetacorporal com um caixeiro da casaA Brasileira. De indagação emindagação, chegámos a verificarque o referido carteiro não tem ovicio de se embriagar e que a luetaentre elle e o caixeiro não passoude uma pequena desavença pormotivo futii; assim como tambémverificámos que a chave da caixade çolecta não foi perdida.

FOLHA FLUVIAL

Majestic Club

Domingo, 8, entrou neste^portoa chata Petropolis que seguiu nodia 9 até Inapari no alto Acre.

Segtmda-feira, 9, entiou aCnrityba que seguiu no mesmodia para S. Francisco, alto Acre.

Quarta-feira, 11, entrou a So-rocaba, que saniu no mesmo diatambém para o alto Acre.

irou a lancha Palmyra nohindo a 12 para S. Fran-

cl-co de Iracema.-No dia 11 seguiu para o

b-iíxo Acre a lancha Alicio.

Hoje á noite, no prédio onde funecio-nou o aHigh-Life„, rcalisa "O Magestic,a sua estreia officiai, com um pomposohaile á phantasia em honra a chegada doDeus Momo, que desta vez vem comple-tamente molhado, mas bem disposto-para a esfusiante recepção que lhe pre-param os nossos smarts.

Assim, ainda nos dias subsequentes de15,16 e 17 o "O Majestic,, offerecerá maistrês bailes delirantes a que a boliemiaem peso comparecera para rir, gczar, delirar!

Asjnais bellas phanlasias se preparampara brilharem nos bem ornamentadossalões do "Majestic, onde tudo será gra-ça e donãire.

A alagação e mesmo a mais tremendachuva do mundo absolutamente não im-pedirão que ali se brinque até pela ma-drugid^ cm rodopiantes e mais exquisi-tas danças c >rfl milhões de esguichos doperfumoso

"Rodo„, c prisões sem contaem correntes de rerpeminas,

Por absoluta falta de espaço deixamosde publicar^ longo histórico que prece-deu os seguintes considerandos exiradosua luminosa sentença proferida pelo sr.dr. João ile Moraes e Mailos. integro JuizFederal da secçivO deste Território, queabsolveu o coronel Alencar e o acadeuü-co Jayme Memória

O que tudo visto e bem examinado':Considerando que o délo é o clenien-

to indispensável e constitutivo do crimede peculato porque o seu fim é o lucro,o qual redunda no dólo especifico ; .

Considerando que do processo admi-nistrativo, procedido na Delegacia Fiscaldo Thesouro Federal do Amazonas, detomada de contas, processo esse aliaspreíifninar, não consta fosse determinadoo quantum do alcance do x'o AntônioAntunes Alencar para com a fazendaNacional, tanto que do referido processoconsta que umas contas foram julgadasboas e outras não, o que não hnpedio queo rêo fosse condemnado a entrar para oscofres públicos com toda a verba recebi-da naquella Delegacia, em Março de1914, para atteuder aos-múltiplo?, servi-ços de sua Prefeitura ;

Considerando que a tomada de contasde tini responsável é a liquidação de seudebito e credito, o que não foi feito na-qitílle processo de tomada de contas eque além desse exame arithmetico é in-dispensável o exame moral;

Considerando que pelo depoinieutodas testemunhas do plenário, de fls. 252e 257, se evidencia que o réo, na quali-dade de primeiro Prefeito do Departa-parlamento do Tarauacá, no desempenhode seu cargo, installou os múltiplos ser-viçosdesua Prefeitura, em fins de 1913,luetando com os mais sérios embaraços,sendo o maior o da falta de remessa daimportância da verba á elles destinada,tendo assim mesmo terminado, em 1914,a construcção do Palácio da Prefeiturae outros edifícios destinados á residênciados Prefeitos, almoxarifado e depositode materiaés, atendendo também ao pa-gamento dos vencimentos de todo o func-cionalismo inclusive das praças e offi-ciaes da Companhia Regional, pagamen-tos esses que não podem ser postos emduvida, não só em vista do processo ad-ministrativo de tomada de coutas, comotambém porque nenhum fnncciortario,até hoje, os reclamou ;

Considerando que, nestas condições,a coudemnação do réo Antônio Antunesde Alencar, só teve o effeito para o pro-cesso criminal, porque aão foram obser-vadas, como deveria ter sido. feito, asleis fiscaes no sentido de serem acautela-dos osv. interesses da fazenda publica,marfdaiiao intimar" 3tí réo daquella de-cisão pelos meios que a lei faculta e dan-do-se-lhe o praso legal para fazer ore-colhimento da quantia a que estava res-ponsavel;

Considerando que o crime de pecula-to só é consumado quando verificada adistracção ou extravio e coni elle o res-ponsavel não entra pat a os cofres publi-cos, no praso legal, depois de intimado;

Considerando que, em quanto não fo-rem tomada as contas do rèo de maneiraregular e pelos meios legaes, não se pôdeler como provado concludenteniente odelicto que lhe é imputado e nem admit-tir-se a intenção criminosa de pVatical-o,sendo, assim, impossível proferir-se umacoudemnação justa;

Considerando que a imposição dapena não se pode dar por presumpçõespor mais vehementes que ellas sejam(Cod. Pen. art. 67)

Cosiderando que o Tribunal de Contasexeicila a ampla aírlbüiçâo de processar,julgar em única instância e rever as con-tas dc todas as repartições, funccionariÒse quaesquér responsáveis que, singularou collectivairiente, houverem recebido,administrado, airccadado e dispendidodinheiros públicos, depósitos de terceiiosou valores e bens de qualquer espécieinclusive cm material, pertencentes áUnião ou por que esta seja responsávelou eitejasob a sua guarda; bem assim dosque a deverem prestar pela perda, extra-

. Correndo com insistência oboato de que. a epidemia riagrippe irrompera nesta cidade,um dos nossos companheirosprocurou hontem o sr. dr. Lean-dro Cavalcanti, competente cli-ííico e director do hospitalRio Branco, que teve a gentile-za de nos informar existiremna enfermaria da CompanhiaRegional uns vinte três doentesdessa moléstia e que tambémaqui na cidade alguns casostêm sido verificados, mas todosde caracter benigno.

Presidência Ao Exmo. Bertariiador Do-mingos Américo. Secretario, Joatoaii Soares.

PASSAGEM

Do exmo. sr. DesembargadorFleury ao exmo. sr. Desembarga-dor Lymirio os autos n.° 204, ém-bargos ao accordam, embarganteManoel Vasconcellos e embarga-da d. Judith Tavares Vascon-cellos.

DIA PARA JULGAMENTOSPelo exmj. sr. Desembargador

Presidente foi designada a sessãode 20 do corrente para julgamen-to das autos de,appellação crimi-minai ca carnara do Cruzeiro doSul n.° 230, appellante José Vidalde Oliveira e appellada a JustiçaPublica, a pedido do exmo. sr.Desembargador Fleurjfc.e %% ap-pellante Luiz Pereira Gomes eappelada a Justiça Publica, a pe-dido do exmo. sr. Desembarga-dor Lymirio.

JULGAMENTOSAutos n.° 242 habeas-corpus

preventivo, impetrante e pacienteoadvogadoprovisionadoRaymun-do de Castro Vieira. Relator sortea-do o exmo. sr. Desembargador Ly-mirio. Accordou-se, por unanimi-dade, em converter o julgamentoem diligencia para se pedir infor-ções a dr. Juiz de Direito da co-marca de Rio Branco, conformeparecer do exmo. sr. Desembar-gador Procurador Geral.

Autos n°. 211, recurso criminalda comarca do Cruzeiro do jSul,recorrente Salvino Ricardo daSilva e recorrido o Juizo de Direi-to. Relator sorteado o exmo. sr.Desembargador Fleury. Accor-dou-se, unanimemente, em negatprovimento ao recurso para con-firmar a sentença recorrida, deaccôrdocom o parecer do exmo.,sr. Desembargador ProcuradorGeral.

Foram sorteados os exmos. srs.Desembargados Lymirio e Fleurypara relatores, respectivamente,dos autos n.os 230 e 231 •

liinpróldaagricultura

Como uma saudação ao annopresente recebemos, impresso emavulsos, procedente de Mantíos, oseguinte que passamos para asnossas columnas:

«AMAZONENSES E ACREANOS!Nós que vivemos neste ininien-

so recanto do extremo norlc, denossa pátria 'adorada, tRABAi.hi:-mos, unamo-nos., para sermosfortese felizes!

Procuremos seguir com animoe coragem os tres pontos abaixomencionados para assim darmoso bom exemplo aos nossos irmiinsdo sul, e melhor atlençao do e.v-trangeiio.

Sigamos estes pontos tão im-portantes reste momento á nossasalvaçüo e á nossa prosperidade,

Lo-Cuidemos coiu,todo ardor e per-severança da agricultura, pois desta for-ma teremoS o bem estar em nossos estre-mecidos lares, sem dependermos dos nos-sos irmãos do Sul!

Cultivíinos este solo tão fecundo, cujariqueza abandonamos ás maltas selva-gens que servem de berço á serpentetraiçoeira c venenosa e ao jaguar feroz.Platenios o feijão e n-mandioca, o arroz,o algodão, a cana e o inhame que alimen-ta a nós e aos nossos. Aproveitemos estaterra tão rica e abandonada, afim deconcorrermos para o desenvolvinu nlo epoder do nosso paiz. Animemo-nos.

2.°-Plantemos e cultivemos com todocarinho e amor, a nossa SERINGUEIRA,arvore Martyr e Sagrada da nossa terra,que nos dá a fortuna e leva o nosso no-me alem dos mares.

Por cila soffremos a petulância docomprador extrangeiro que neste mo-mento procura desvalorisal-a por com-plelo, deixando-nes, assim, em seriascomplicações e embaraços. Cultivemoseste ouro elástico que tantas fortunas nostem dado, que tanto nos tem feito sof-frer. Sejamos unidos e fortes para exigircom firmeza, quer do yankee, quer doinglez, doallemão ou do francez, o valorem cheio deste produeto de que elles se

O sr. phármaceutico NiloBezerra, foi atacado da grippe,porem já voltou ásuaactivida-de commercial.

O sr. José Cicarelli está decama, também attingido pelamesma moléstia.

Tiram tosses e pigarros,Com seu delicado cheiro,Os excellentes cigarros«24 de Janeiro".

FOUBLIi 80GULii>;itiiii-iini!inininniim: »iiimmimiinumniii"iiiii'innn'i:umui:muBnunninmi'U

i ¦ ¦ , ¦. ...u.iii.i

vio, subtração ou estrago de valores, bens

e material da Republica o dos que devamdar contas, seja qual fór o Ministério aque pertençam, em virtude de responsabi-lidade porcontracto,commissão ou adean-lamento (decreto n. 13.8(18 de 12 de no-vembrode 1919 art. 31),que modificou oRegulamento do Tribunal de Contas, em-vista do disposto no art. 114 da lei n.o3644 de 31 de dezembro de 1918 ;

Considerando, por isso, que só pelatomada e julgamentos das contas poraqtielle Tribunal se pôde ter o responsávelalcançado para o effeito civil e criminal;;' Considetandb qu» o Tribunal deContas, que julga cm ultima instânciaas contas de todos os responsáveis, aindaiiSó se pronunciou sobre o processo pre-liminar feito na Delegacia Fiscal Federaldo Amazonas nas contas do réo, processoesse que já foi remettido aó Tribunal deContas, a requerimento do dr. Procuia-dor Fiscal daquella Delegacia;

< Considerando que o réo Jayme Memo-ria provou, no plenaiio, ter entregue averba de 125:0008000 (cento e vinte ecin-co contos de reis), que havia recebido daDelegacia Fiscal, na qualidade ,de secre-tario da Prefeitura do tarauacá, ao Agen-te Fiscal do 3 o Posto daquella Villa, fun-crionaiioèsseqiíe"nâo forchamadba pres 'tação de contas e que o dr. ProcuradorFiscal da Delegacia do Amazonas, no pro-cesso administrativo .'de fls. c no seu de-poimento na formação da culpa de fls.diz não ter elle nenhuma cumplicidade eresponsabilidade em relação ao desfalque;

'Considerando assim que se dopróces-so administrativo preliminar da tomadade contas do Prefeito Antônio Antunesde Alencar e depoimento das testemu-nhas de aceusação podiam ressaltar pre-sUmpções da existência do crime dj pe-cuia to que dessem causa, como deram, ápronuncia dos réos, não sâc, entretanto,sufficientes para a coudemnação ;

Considerando que o Egrégio SupremoTribunal Federal em seu recente e vene-rando accordam n. 5388 de 19 de octu-bro de 1919, estabeleceu que somente oTribunal de Coutas é competente paradeclarar sujeito á prisão o funecionariopublico em alcance devidamente apura-do pelo mesmo Tribunal, limitando afuneção das Juntas ile Fazenda a forneceros dados necessários á apuração e revisãodessas contas;Considerando o mais constante destes au-tos absolvo os acusados Antônio Antu-nes de Alencar c Jayme Memória daac-cusaçâò que lhes foi intentada e mandoque se passe em fa%ôr de ambos mau-dado de soltura, se por ai não estiveremprezos. Publicada, intime-se e registre se.

Rio Branco, 4 de Fevereiro de 1920.

Anniversarios

No dia 7 do corrente,\Completou doisannos de esperançosa existência, o tra-quinas Fernandinho, encanto do lar dosr.~ capitão Antônio Rebello e de suaexma. esposa d. Idalia Abreu Rebello.

-Tres primaveras coinpleta hoje a in-teressante Wanda,dilecta filhjnha do nos-so amigo sr. major

"José Abreu e sua se-

nliorad; Albertina Brandão Abreu.-Fez annos hontem, 13, o sr. Fran-

cisco Pereira de Souza.Viajantes

DRvAFFONSO PENTEADOConforme era esperado, chegou do-

mitigo ultimo, 8, o sr. dr, Affonso MaleOliveira Penteado que acompanhado desua dilecta esposa, regressou da viagemque ha alguns mêzes fizera a S. Paulo,seu Estado natal. Ha poucos mezes rerconduzido juiz substituto Federal destasecção,cargo que com máxima conipeteu-cia, integridade e critério vem exercendoha muitos annos, recebeu o recém che-gado sua exma. esposa, a bordo da chataPetropolis, os cumprimentos de exmas.famílias, de membros da magistraturafederal e local, advogados e cavalheirosoutros.

Na manhã seguinte desembarcou o sr.dr. Penteado e sua exma. esposa indo re-sidir á rua Rio Grande do Norte.

Nossos cumprimentos. *-¦

DR. FRANCISCO CONDEA bordo do Almirante, que se acha

neste porto de descida para o Pará, viajao nosso prezado correligionário dr. Fran-cisco Conde. O distineto advogado au-'senta-se

por alguns mezes da cidade doXapury, onde é bastante estimado, indoaté Rio de Janeiro. Bôa viagem ao tx^c-cellent.: amigo.

A elite riobranquense aetn-se enfio-rescida com a presença da senhorita ElisaKaran, cunhada do sr. major Guilher-mino Bastos, chegada do Ceará em com-panhia da exma. familia do sr. dr. Af-•fonso Penteado.

-Vindo de Oríonwo rio Abunã, ondeexerce interinamente o logar de Adjuntode Promotor, acha-se entre nòs o sr. ca-pitão Praxedes da Sylva que fora nossocompanheiro na redacção desta FOLHA.-Regressou do Pará, o sr. Leonel Vi-nagre, co-proprietario d'/l Moda.

ConsórciosRealisou-se no dia 31 do mez p. findo,

no edifício do Fórum, o casamento dósr. Joaquim Antônio da Silva, extraclordegomma elástica, com a senhorinhaRaymunda de Almeida Silva.' --

Foram padrinhos os nossos amigos srsAntônio Càsemirò de Carvalho e AbílioE. Pinto, conhecidos ai listas metalúrgicos

têm aproveitado, durante tantos annos, eque agora o regeitam e desvalorizam.Enfrentemos coro firmeza a arrogânciadaquelles que nos querem roubar a nóse aos nossos, e pôr-nos na miséria. Lute-mos com vigor! Não percamos tempo !A's nossas portas batem neste momentouma serie de complicações que nos amea-çam de desprezo e miséria. Lembremo-nosdos nossos filhos, que por nossa própriaculpa e fraquesa soffrerão mais tarde !

3.°-Tambein não nos descuidemos daplantt.ção da castanha e do cacau, culti-vemol-os com o. máximo interesse, poissão considerados um dos mais preciososalimentos dos paizes da Europa c Ame-rica.

Não deixeme i que o extrangeiro petu-lante e imperativo nos venda por preçosfantásticos os produetos cultivados emnosso próprio terreno; combatamos asexigências extrangeiras, montando fabri-cas que desenvolvam os produetos docacau e da castanha, mostrando assim onosso espirito de actividade e trabalhoáquelles que violam os nossos direitos áluz do dia, e nos deprimem pelas costas.A terra que pisamos é a mais riça doglobo, e como patriotas e honrados bra-sileiros que somos, devemos aproveitaras offertas da natureza. Trabalhemos,pois, com ardor!

** *

Neste momento a Associação Commer-ciai está se empenhando junto ao Chefeda Nação pira a valorisação da borra-cha, protecção Je usinas de artetactos deborrach v, regularisação, das viagens dosvapores do Lloyd Brasileiro, que amea-çam não mais vir a Manáos, voltando doporto de Belém; crèação da linha de na-vegação directa para os portos da Euro-ropa Central, que são os maiores consu-midores dos nossos produetos.

Se conseguirmos obter tudo isto dosaltos poderes da Republica, então serc-mos felizes; perém, jamais' deveremosabandonar os tres princípios da nossasalvação, acima mencionados.

Mas, se não formos attèndidos no queteoiós dereito ? Desanimarmo-nos? Im-mobilisarmo-nos? Ficarmos como mu-mias ? Isso não l... Nunca!

Trabalhemos, unamo-nos para sermosfortes e independentes !

A nossa prosperidade do futuro estánas nossas próprias mãos.

Unidos, poderemos levantar moinhos,fabricas e estabelecermos^ navei-açâo paratransportar os nossos producl js.

Unidos, podaremos evitar a política semideal e possuir Governos que merecemos,porque os governos não são mais do queo rctlexo de um povo !„

Os adeptos do PartidoConstructor Acreano* quedesejarem se alistar eleitor,podem dirigir-se á casa ondefimeciona as officinas da FO-LHA, rua Cunha Mattos, ondeencontrarão quem se encarregue de guial-os.

Fallecimentos

Os jornaes ilo sul noticiam o falleri-mente do m.ijòr do exercito, SézcfredoFrancisco de Almeida, occorrUo emPouso Alegre, onde cominandava umgrupod:obtiz;s.

Officiai competente, pertencia A ariinde artilharia com o curso das tres armas,era bacharel em sciencias e agrimensorformado pela escola da Praia Vermelha-

Quando capitão foi commandante diCompanhia R.-giortal do Purús, de bitóese retirou por moléstia.

Ern natural da Bahia e falleceu cem52 annos de iOãdç.

Page 3: Os boatos CHUHCG

'. Foi fia do .AcretS!

Folha particular

Declaráç|ôOs abaixo assignados, conimit-

ni.catn ao cc rpo commercial desleTerritório e a quem interessa-possa, que dissolveram amigável-mente a sociedade que giravanesta praça sob a firma de MiguelA. Fecury & Irmão, retirando-se osocid Abralião A. Fecury livre edesembaraçado de quaesquer res-ponsabilidades, embolsado do seucapital e lucros, ficando o activopassivo da extineta firma a cargodo sócio Miguel A. Fecury, quecontinua com o mesmo ramo denegocio, sob a sua firma indivi-dtial.

Rio Branco, 7 de Fevereiro de1920.

Miguel Antônio FecuryAbrahão Antônio Fecury

24 3-1

Dissolução de sociedadeNós abaxio assignados declaramos que

nesta dat?, amigavelmente dissolvemos asociedade commercial que girava nestemunicípio sob a razão social de Monte-negro, Irmão & C.a, retirando se o sócioPedro Remigio de Freitas com a metadedo activo e com a obrigação de pagar ametade do passivo, o sócio Antônio Ri-beiro Montenêgro Filho, em idênticascondições e o sócio José Ribeiro Monte-negro livre e desembaraçado de quaes-quer ônus.

Rio Branco 29 de Janeiro de 1920.. Antônio Ribeiro Montenêgro Filho.

Pedro Remigio de Freitas.P.p de José' Ribeiro Montenêgro.Joaquim Alves da Silva.

(21) 3-3

AnnunciosARMAZÉM DE ESTIVAS

-DE-

José MussaCompra todos os gênerosdo Estado.Rua Ramalho Júnior n, 13

CTlanáa5

Faça-se economia no que sequeira Menos na Saúde

Comprae sempreEmulsão de Scett

o verdadeiro preparado de puroóleo de fígado de bacalháo daNoruega. Único medicamentoem sua classe em qualidade,pureza e propriedades curativas.

Comprae UnicamenteEmulsão de Scott.

4S7.

DentistaMario Pinheiro

Executa com máxima presteza, perfei-ção e segurança, todos os trabalhos desua profissão.

Officina de primeira ordem para Ira-baliios de metallurgia, piothese c media-nica dentaria.

Especialista em obturações a ouro, pia-tina e porcellana.Dentaduras com ou sem chapas de

ouro ou vulcanite, pelo mais modernosystlicm i americano.

I Appnrelhos prothéticos brídge-work,fixos tí moveis.

Exttacçõcs absolutamente sem dôr,com emprego da stovaina e do afamado

anesthesico de While.Attende todos os dias das

7 ás 17 horasGABINETE e RESIDÊNCIA : - Rua

Abunã visinho á Farmácia Fialho.RIO BRANCO

!tòá*í."?0*! -i'i'^*,!,T.*35v^",iT™fIÍ?*. -.'

í^ícfíis ira 1

-jr.-^i»L.<*~-iü^.íi»—¦>r.-»ni- **.*#-* ¦¦^w^axru*-****»-*»

FabricaVícíoría

Gerencia de Checri AscarRUA ABUNÃ - - RIO BRANCO

M (ÔAbÃO LiQüiDO) iâáwffi^ ||k'í ¦¦'.,¦..'¦¦'' .wv,7»Y?%«;?.%. pisai'iÉ- l,.' j i¦ •. •.,,-, • • '-\ KsÇh

¦ ¦! fiUvív•»*? .ííiiüor M*J*^w*$$m m$ i;nsr;'A iÍwIwímIp nu-iiisláadas.! feridas [##/ jfe# íll5í?iB{¦;,; í:o;í,cSíí2'3 í i czcaias i ^M-Afct^i

Manipulação diária dos ex-cellentes cigarros 24 de Ja~neiro, fabricados com osafamados tabacos de ACARÁe BRAGANÇA.

P§j* Para báiihò.s goraes ou parciaes pjNÃO TOME BANhiÔ SEM H

S'-"tí» A von.U cm 'lur.l.jiisVpiu to' pty

' DaposItnriiM! AlíAU.IO fíitit iVVsi .* ü. — Klo do Janeiro

mui

Os cigarros «24 de Janeiro»acham-se á venda em toda ei-dade.

A melhor tinturapara o cabello

iSiiiii!ili»iii!!iii::iii»!i i:;!i;i,,irmi!;»iii!!:iiiii!!!!'!iamií!iiiisii!ii!!iiiiiii»i»:iiilii.:"i!»raKC!SB«

Dr. José Lopes de AguiarADVOGADO

residência: Rua Rio Onndedo Norte. — Pennapolis.

Miiiuuiiiiimiiiiimiiiiiin ii™.'!ii:i3i,;ii!iisci;iiii:ii:ii.ii;»;ii»;'-ai;iB:ii«i!-»i»a,»ini»!li

Boa opportunidadeVende-se por preço módico, a quem

precisar, uma bôa casa de construcçãoforte e elegante, tauto paia moradia comopara estabelecimento commercial, comcinco portas de frente e varaada ao lado,totla de madeira real, coberta de zinco,em terreno próprio, com vinte metros dífrente e 85 de fundo, cercado de aramenovo, construida no melhor ponto dobairro «Quinze" (15). Trata se com oseu proprietário sr. Fergealla Ascar, oucom os sis. Alexandre Jallul & Irmão,nesta cidade..

HOJE, omHBESTIC

Honorio AlvesAvisa aos seus freguezes

que vende diariamente carneverde em seus açougues, atéás dez horas.

O. Defín a

A MODAH caza de muitos artigos

£S0TTSl Cj «Mandes .Commerciantes e propagandistas

Caixa postal, 26 -— End. telegraHco: A MODA

RUA ABUNÃRia Qcanca — Hcce Pedecai

Papelaria, armarinho, perfumarias, ferrajens e colos-sal sortim-rnto de miudezas em geral.

& MOD&. a? o sistema leal d e

PREÇO FIXO

Symphronio 8c C.a-MANÁOS-

Rua Marcez de Santa CruzE' a casa que maior stock pos

sue, de estivas e fazendas.Vende pelos preços menores e

sem competência do mercado. Re-cebe borracha e presta conta devendas nas melhores condições docommercio.

Commissões e consignaçõesImportadores de ferragens, mtode-

zas, tintas, machlnas eactefactOB nauaes

Exportadores de gêneros do paizREPRESENTANTES DE CASAS NAC10NAES E ESTRANGEIRAS

iNiii!!iiimiiiii:!iiiii<>!!iii!M!ii;:i)iiiii»!iiiii:núiiiiiiiiiii]iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiKiii!iiiniiiiii!iiiiiiiiMiiiiiiiiii

j LEONEL & MENDES jí PROPRIETÁRIOS DO ACREDI- [

j TAPO ESTABELECIMENTO "A |

| MODA,,, ENCARREOAM-SE DE %

; | QUAISQUER COMISS-ÕES, CON- |

| SIONAÇÕES E PROPAGANDA DE |

| QUAISQUER PRODUTOS. |

Rua Abunã1 Rio Branco — Acre j

iiíIlliiniiiBBiH iiiriiiiiiííiiiiiiiiiiiriiiiiiiiiiiiiiiiiii^iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniaimiiiiMiiiiiMwnim

CÓDIGOS ABC 4a e 5* ed. c outrosEndereço felegr.: a.HLEf?S ~ Manáos

Caixa Postal n. 204' Rua Marechal Deodoro n. 38/= Manáos —

—Bi ...„.r»- ^ - _¦ 1

-—— . , jii. ,,,.1 ,1 a., ri — ¦! IflWI lllltlll I» -l»i i*T ¦ —i *-~ -f—T -*T~ — —-—- ¦- *

CH5H inBQEZHWjD

4*̂ jDEU^

RAMIRO D. BELICHÁ & COMPANHIACal«a postal ns. 1 e 2 Endereço telegraphica: BELlCHA'

Jlio Branco — jfore federalMPORTADORES, EXPORTADORES E COMMISSIONISTAS

I Grande e permanente StOCk de estivas naCÍOnaeS e es ; Recebem constantemente mercadorias novas e de primeira ordem, qaalí-trangeiras, fazendas, miudezas, perfumarias, calçados, eferragens, quo. vendem a Preços conuidatiuos.

dade garantida. Executam pedidos para iodos os serinejaes |||Pdo rio ^cre, estando apparelRados com lancRas e mo

tores de peQCieno calado afim de levarem os mesmos' ao porto do comprador

1 Compram borracha ao melhor prçço da praça ç adçaafam dinheiro ^obre a mç^mawr^

iÉ1

mm

Page 4: Os boatos CHUHCG

Polba do j\cv<£

«aatsfK. 11 m iin— iimuiii ti-i*—sssmssmxssusssast

¦¦¦mu rr~""'vmmÊÊm%iitf'f' m——atas

Mjg •ji ^^| ^éEM ^b^^K ¦¦¦ ^^^^& /v

áfN y

Uua marechal üeadcm ns. 25-27END.TEU»: REMAN8Q_

^- ^ ___ «"» ^t, «H

Commissões e consignações - Importadorese Exportadores

Casa importadora emende escala de FAZENDAS, MIUDEZAS FERRAGENS e ,ESTIVAS de todas as procedências do sul do Paiz, Europa e America do Norte.

ENCARREOA.SE DE FAZER AVIAMENTOS E VENDASi DE^^Sm

PAIZ TAFS COMO BORRACHA, CASTANHA, CACAO, COUROS, ETC PARA O

QUEDISPÕ): DE LONGA PRATICA E PESSOAL HABILITADO.

Executa pedidos com rapidez, facturandoi meBCjadaclaa de-snn mínimns orecos da pcaça, sem cabrac nenhuma commissaa,

ÊD5, cobrando 1 o,0 de çommisBao nM^f^Wtindü boa classificação, peso e o melhor pceço üa occasiaa.

f t§§ ia ©asai© e terá a «to |é §©r S§*| §©m(toCompra pennas de garça aos melhores preços do mercado, pois dispõe na;

Europa de correspondentes muito habilitados que se encarregam de sua venda.

ManáosRua Deadaca, 3£J-36CAIXA DO CORREIO, 64

índios: SEMPEK Amazonas

Importação, £xporração, Çommi$$õesEsta antiga casa recommencla-se ao ¦ nommercio do

Acre para a venda dos seus productos em Mcvnaos aosmelhores preços da praça, fornecendo as contas de yen-da com brevidade, \

Executa todos os pedidos de mercado-rias em condições vantajosas, sendo espe-cialista em fazendas e miudezas.

Huisa especialmente a todos os seusamigos e freguezes, que absolutamentenão'existem mais cestricções commEr-ClOES.

reuemente dMAGESTIC

om>- PHRHmHCIHfWtty,

O íM

TâLde, niüD BE5ERRH, Efii! liquidação

[MfaMKB» sal

Medicamentos. Productos chimieds, Especialidadespíiarmacenticas, Serviço de receituario

ESCKU PULOS A MENTE MANIPULA DO.

Critério. j^seio- PREÇOS REDUZIDOS

I-•:i

o iiíiIÉ --- FlltaHccb14 (3)

ional UltramarinoFUNDADO EM 1864 —

Sede em Lisboa. M

Capital realisado Esc. 24.0DO:DDD$DDFu rido de reserva Esc. 24.500:000$00

f ilíaç$ çm:Paris

20, Rue du.Helder, 20üondres

27, Throgmorton Street, 27Porto, Braga, Vianna do Castelo, Guimarães, Âveiro, Coimbra, Figueira da Foz,

Faro, Glhão, Funchal, Vila Real, Leiria e Covilhã.Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Campos. Bahia, Pernambuco, Pará e Manáos

ffif |i|iil mhm as Filiai' de Portugal aeimaÉiÉfttliiii si® ?a»4id®é á iüsim taxi

Tabela de Juros em depósitos na .Filial de ManáosA' ordem 2°[0 ao ano ii A praso de 6 mezes. . ; 4°[0 ao anoA praso de 3 mezes 3°[0 » » jj A praso de 12 mezes . õ'^0^ " "

Em moedas estrangeiras -. . 1 °[0 ao anoEm contas correntes limitadas, de Rs.50$000 a Rs. 10:000$000, a 4°[0aoano

Tabela àe juros era deposito em Lisboa e Filial flo.Porto, feitos por intermédio üa Filial k ManáosÁ Ordem . 2 °|„ ao ano 11 A praso de 6 mezes 3 '|2 °[0 ao anoA praso de três mezes -3 °[0 « « jj A praso de 12 mezes 4 °|0 " "

Delegados do ConselKo Consultivo em ManáosFFFFTTivn^- Commendador Joaquim Gonçalves de Araújov °' Dr. Luiz.Maximino de Miranda Corrêa.çitppi fntfç- José Soares3Ur\ LC1Nl";¦

Joaquim Carneiro da Motta

„„,„,,„„«,„;,„,.,„,„„,«;,«.-,!,;:»« «k,»*»,!,™».»™** .«.««mu.iiiilíimiNMiiiBiiiiMuaiiw.N:»!: ..iMttlwi.wwMliiHiiiM.iiMMi m' "»;« *»« "«mm iwmiMW mmmmvmmMmmmm *r»«,«,,;«!N,ii»iMi,iiiii(«»,í,Hi»:,ilim,J«Bl,,ll,,a,1,,i,i11, mmim mm«m».mw«

iW!Hfi'1HI»iW(lilNilllM

"

^g3%3r igarres THEREZITA(Ds cigaccos mais imitadas em toda a Hmazonia)

Chamamos a attenSão do publico para a excellencia da nossa marca de cigarros, a melhor e a de maior venda em toda a Amazônia, como o priva eiiperaiiícmente a ESTATÍSTICA0FF1C1AL, segundo a qual a oossa fabrica, tendo trabalhado até 31 de Dezembro de 1918 com uma só marca de cigarros -TnEREZITH-comprou na Alfândega do Pará, no anno fin°do, a importante somma de 100:15B$0GD, um record por ninguém alcanSado.

Outra recommendacão que podemos oíferecer ao publico consiste nas numerosas imitações que se tem feito da THEREZITH, a grande marca paraense, não somente nestacapital como em outros Estados, pelo que recommendamos aos fumantes de bons cigarros, exigir o 1HEREZ1TA.

ti

FABRICANTES

y. 5£kfjm % <zomRUA CONSELHEIRO JOÃO ALFREDO, 1B- PHng

ll^W ^ casa KAPBEL FERNANDES recebe por todos os vaporescigarros TÉSMS.ITA, novos, que vende por atacado,

»;&&:;* •M.^.Á**^:¦ ;¦;: .,iV.:.,..--;,• :•£.;;<-» #-!lí*bfc,Ü**' ^ hfc^^^aáa^iiãgaÃa^ff^iSfea

â