Post on 07-Nov-2018
Auto-imunidadeDoenças auto-imunes
Sandra Bertelli Ribeirosandrabertelliribeiro@hotmail.comDoutoranda Lab. de Imunologia
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
Linfócito + antígeno Proliferação/ imunogênico diferenciação
Linfócito + antígeno Apoptose/ tolerogênico anergia
Linfócito + antígeno Sem resposta
não-imunogênico
ATIVAÇÃO
TOLERÂNCIA
IGNORÂNCIA
Os antígenos próprios sãogeralmente tolerogênicos.
Os antígenos provenientes demicrorganismo são imunogênicos.
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
- O sistema imune não deve reagir contra antígenos próprios do indivíduo.
- TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA: é a não responsividade a antígenos.
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
A tolerância imunológica é estabelecida pela exposição dos linfócitos aos
antígenos.
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
TOLERÂNCIA CENTRAL: Induzida quando os linfócitos em
desenvolvimento encontram estes antígenos nos órgão linfóides
geradores.
TOLERÂNCIA CENTRAL DE LINFÓCITOS T
Se no timo um linfócito T interagefortemente com um antígeno próprioapresentado via MHC este linfócitorecebe sinais que estimulam aapoptose.
SELEÇÃO NEGATIVA
TOLERÂNCIA CENTRAL DE LINFÓCITOS T
SELEÇÃO NEGATIVA :
OCORRE A ELIMINAÇÃO DE LINFÓCITOS QUEINTERAGEM FORTEMENTE COM O ANTÍGENOPRÓPRIO.
Linfócitos B que reagem comantígenos próprios na medula ósseatanto podem ser destruídos comopodem alterar a especificidade do seureceptor.Seleção negativaEditoramento do receptor
TOLERÂNCIA CENTRAL DE LINFÓCITOS B
Editoramento do receptor
As células podem reativar a suamaquinaria de recombinação do genede imunoglobulina e passa destaforma a expressar uma nova cadeialeve que se associa a cadeia pesadapreviamente expressa.
Desenvolvimento e a sobrevivência dos linfócitos T
Os progenitores de células T desenvolvem-se na medula óssea e migram para o TIMO
Seleção positiva e negativa ocorreno timo. Migram para os órgão linfóides
periféricosCélulas T ativadas migram paralocais de infecção
Células T quereagem fortementecom antígeno própriosão eliminados
Desenvolvimento e a sobrevivência dos linfócitos B
Geração de receptores de células Bna medula óssea
Seleção negativa na medula óssea ou editoramento do receptor
SELEÇÃO NEGATIVA ?????
Células B migram para os órgão linfóides periféricos
BaçoCélulas B maduras expressam IgM e IgD
Células B ativadas originam os plasmócitos e células B
de memória
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA: Quando os linfócitos maduros encontram estes antígenos próprios nos orgãos
linfóides periféricos.
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA
A TOLERÂNCIA PERIFÉRICALINFÓCITOS T: É induzida quando ascélulas T maduras reconhecem osantígenos próprios nos tecidosperiféricos levando a inativaçãofuncional ou morte.
Apoptose = Morte celular
Anérgica = São células que não receberam a estimulação necessária para ser ativada, falta co-estimulação.
Ignorante = a interação com o auto-antígeno é fraca que poucos sinais intracelulares são emitidos após a ligação, migra para a periferia mas permanece ignorante.
Madura = Sem reação auto-reativa que migra para a periferia e amadurece.
Interação com auto-antígenos
Deleção
Células T que reconhecemantígenos próprios podem expressarum receptor de morte chamado Fas(CD 95) e o seu ligante (FasL).
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA DELINFÓCITOS B:Os linfócitos B maduros que encontramantígenos na periferia entram emanergia e não podem respondernovamente àquele antígeno.
As doenças auto-imunes assemelham-se ás respostas imunes normais contra patógenos, só que neste caso o reconhecimento ocorre para
antígenos próprios.
Auto-imunidade
Apesar dos processos seletivos, alguns linfócitos auto-reativos
sofrem maturação, podendo consequentemente, serem ativados para
desencadear doença auto-imune.
...“mesmo o linfócito que tenham o mínimo grau de auto-reatividade poderiam também provocar
uma resposta imune ao que é estranho”...
� Auto-imunidade� Doenças Auto-Imunes Órgão-Específicas:É restrita a órgão específicos
� Doenças Auto-Imunes Sistêmicas:Diferentes tecidos são atingidos
Doenças auto-imunes
• Auto-anticorpos.
• Células T auto-reativas
Quais as partes do Sistema Imune são importantes para causar as doenças auto-imunes?
Quais as partes do Sistema Imune são importantes para causar as doenças auto-imunes?
- Auto-anticorpos
Quais as partes do Sistema Imune são importantes para causar as doenças auto-imunes?
- Células T auto-reativas
� Mecanismos de indução de auto-imunidade:
� Liberação de Ag sequestradosCélulas linfóides podem não ser expostas a alguns antígenos
próprios durante sua diferenciação. Entretanto, quando este contato é resultante de trauma ou cirurgia podem levar à estimulação de uma resposta imune e iniciação de uma doença autoimune.
Sítios imunologicamente privilegiados: câmara anterior do olho, cérebro.
Doenças auto-imunes
� Mecanismos de indução de auto-imunidade:� Mimetismo molecularAntígenos em certos patógenos têm determinantes
que fazem reação cruzada com antígenos próprios e uma resposta imune contra esses determinantes podem levar a células efetoras ou anticorpos contra antígenos tissulares.
Doenças auto-imunes
Doenças Auto – imunes e o Papel das infecções
Microrganismos podem ativar as APCs a expressar co-estimuladores e, quando estas apresentam antígenos próprios, os linfócitos T auto-reativos são ativados e não se tornam tolerantes.
Doenças Auto – imunes e o Papel das infecções
Alguns antígenos microbianos podem ter reação cruzada com antígenos próprios. Portanto, as respostasImunes iniciadas pelos microrganismos podem ativar linfócitos T específicos para os antígenos próprios.
� Mecanismos de indução de auto-imunidade:� Ativação de linfócitos que se ligam a antígenos
próprios com baixa afinidade “ignorantes”:A alteração da disponibilidade ou da forma como um
antígeno próprio se apresenta pode ativar células T e B antes ignorantes.
Antígenos intracelulares- morte do tecido e inflamação – exposição do antígeno – ativação de células B e T.
Doenças auto-imunes
Inflamação
Nas doenças auto-imunes os auto-antígenos leva à inflamação crônica, levando a liberação de mais auto-antígenos.
Células T reguladoras e a autoimunidade
As células T reguladoras atuam (in vitro):- Suprimindo a proliferação de células T.-Secreção de IL-10 e TGF-β.-IL-10 interfere na diferenciaçãode células dendríticas, inibindo a secreção de IL-12.-A inibição de IL-12 prejudica as células dendríticas em promovera ativação de células T e a diferenciação de TH1.
ESCLEROSE MÚLTIPLAMedulaCérebro
Envolvimento de fatores genéticos e externos como infecção viral
(RANSOHOFF, 2003)
EAE – Encefalomielite autoimune experimental
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatóriacrônica desmielinizante do Sistema Nervoso Central(SNC).A Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) é omodelo animal para estudo da EM.
ENCELOFALOMIELITE AUTO-IMUNE EXPERIMENTAL(EAE)
MOG35-55 + Adjuvante completo de Freund
Paralisia
( YANG, 2003; AGDAMI et al., 2008)
Preparo da emulsãopeptídeo MOG 35-55+ AdjuvanteCompleto de Freund
Aplicação de 100µLdaemulsão via sub cutâneaem ambos os lados dabase da cauda.
No dia da imunização e após 48 horas serãoaplicados 100 ng detoxina pertussis.Tratamento com o
análogo 4 a partir14º dia após a indução.
Etapa in vivo: