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Segunda-feira, 17 de Junho de 2013
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Ricardo Franco, candidatoà Camara de Machico, faz
o diagnóstico aos principaisproblemas do concelho
e apresenta, em entrevista,as propostas do PS. Pág.4, 5, 6 e 7
UM CAMINHO NOVOPARA MACHICO
Pág. 2
IVO GÓIS, NÚMERO DOIS DA LISTA DO PSA MACHICO: É ALTURA DE MUDARPORQUE A MUDANÇA TRAZ A ESPERANÇA
2OPINIÃO
Participar nos tempos quecorrem activamente, na vidapública, constitui um enormedesafio e uma nova experiên-cia. Implica, acima de tudo,abandonarmos a nossa zonade conforto, isto é, passarmosda crítica à acção, abandonar-mos o papel de observadorespassivos e sermos nós interve-nientes activos, na política enas questões que a todos nostocam, enquanto membros deuma determinada comunida-de.O momento é de grande so-
bressalto, pois grandes reptosse impõem ao Concelho deMachico. Tais desafios jamaispoderão ser enfrentados poraqueles que até aqui nos con-duziram. O sobreendivida-mento alcançado por este exe-cutivo e a consequente delapi-dação consentida do patrimó-nio autárquico, –ancorado empolíticas centralizadas desti-tuídas de razão e sentido – ge-
Ivo Góis, candidato a Vice-presidente da CâmaraMunicipal deMachico pelo PS-Madeira
Machico viu-menascer, crescer,viver e trabalhar. Éverdade queMachico é, hoje,umacidadediferente.Mas, segrandesinvestimentos, sefizeram, nãomenos verdadeserá, que nemporisso vivemosmelhor. Oinvestimento, nobetão, naconstruçãodesregrada e amegalomaniasurdadeixou defora oinvestimento, naspessoas, na culturae na cidadania.É alturademudar.Amudança trazconsigo aesperança e euquero fazer partedestamudança,deste projectosocial, cívico e decidadania, naminhacomunidade.
rador de receita em prol de in-teresses pouco claros e contraaquilo que são as necessidadesreais e concretas da comuni-dade, devem constituir causaprimeira para este sobressaltocívico.Cada vez mais somos cha-
mados a participar na vida po-lítica e a verdade é que foi,também, a demissão desta ta-refa, que nos fez chegar aodestino menos feliz em que es-tamos.A política não é nem pode
ser vista como uma profissão.Ela não é uma carreira. Pois acarreira política tolhe a razãoe cede ao espírito. Os seus ac-tores perdem o empenho emforjar a mente e, rapidamente,
cedem a que se lhes mobile. Apolítica é um dever de todos ede cada um. É o dever de dar-mos o nosso contributo à nos-sa comunidade. Eu quero con-tribuir para que Machico sejaum Concelho em que todossão ouvidos. Em que cada ma-chiquense seja e se sinta partedesta comunidade.Machico viu-me nascer,
crescer, viver e trabalhar. Éverdade que Machico é, hoje,uma cidade diferente. Mas, segrandes investimentos, se fize-ram, não menos verdade será,que nem por isso vivemos me-lhor. O investimento, no be-tão, na construção desregradae a megalomania surda deixoude fora o investimento, naspessoas, na cultura e na cida-dania.É altura de mudar. A mu-
dança traz consigo a esperan-ça e eu quero fazer parte destamudança, deste projecto so-cial, cívico e de cidadania, na
É ALTURADEMUDAR
minha comunidade. Machico éa minha cidade, é a minha ter-ra e deve tomar, nas mãos, oseu próprio destino. Não o dei-xar por mãos alheias, onde seconfunde o local com o central,a autarquia com o governo. Eforam tantos os erros cometi-dos, em Machico, pela actualequipa autárquica do PSD.Não os vou enumerar. Esseserros estão à vista de todos.Nesse sentido, decidi aceitar
o convite, como independente,que me foi endereçado peloPartido Socialista, na pessoade Ricardo Franco, porqueacredito no seu projecto e na
Amudança traz consigo a esperança e eu quero fazer parte destamudança, deste projecto social,cívico e de cidadania, naminha comunidade
FICHA TÉCNICAPropriedade:Partido Socialista - MadeiraRua da Alfândega, n.º 64, 2º andarTelefone:291 225 612 / 291 232 381ImpressãoImprinews - Empresa GráficaPS onlinewww.psmadeira.comwww.facebook.com/partido.socialista.madeira
Nascidoem:20/12/1976Idade: 36 anosNaturalidade: Machico
Todooensino, básicoesecundáriofoi feitoem Machico
Dirigente associativo na AssociaçãoAcadémica Coimbra entre1999-2003.
Licenciado em Direito pela Faculdadede Direito da Universidade de Coimbraem 2003.Exerceadvocacia desde2004em Machico.
IVO GÓIS:
sua capacidade de trabalho àfrente do Município de Machi-co. Ricardo Franco é um ho-mem sério, honesto e, politica-mente, preparado. Fazer parteda sua equipa, é uma honra, eacredito que, juntos, com to-dos os machiquenses, vamosmudar Machico e fazer destacidade uma cidade digna detodos aqueles que a amam eque dela têm orgulho. Pode-mos ter saudades dos temposbons, mas não devemos nuncafugir do presente, por isso ape-lamos à participação nestasautárquicas de todos os machi-quenses.
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PREPARADOSPARAGANHARMACHICO
São estes os candidatos do PS-MadeiraàPresidênciaeVice-pre-sidênciadaCâmaraMunicipaldeMachico, à Presidência da As-sembleiaMunicipal e àPresidên-cia das Juntas de Freguesia em2013, comoclaroobjectivodega-nharMachico.Refira-se ainda que o PS-M
vai apresentar propostas aoeleitorado consubstanciadasnos valores de cariz social, comatitude e espírito de abertura àdiversidade de opiniões e sem-pre em diálogo e na valorizaçãodo contacto com a populaçãomachiquense, dando ênfase aopoder autárquico, combatendoo centralismo daQuinta Vigia,tendo como compromisso tra-balhar pelo futuro do concelho,tentando resolver no dia-a-diaos problemas que afectam aspessoas.Note-se igualmente à aber-
tura à sociedade e entendi-mento com outros partidosque o PS-Madeira pretendeparaMachico, tendo já oMovi-mento Partido da Terra pres-cindido de apresentar candida-tura no concelho de Machico,integrando os seus candidatosnas listas do PS-M, aos váriosórgãos autárquicos, num sinalclaro, que tem por objectivocomum o juntar de esforços emprol da defesa dos interesses dapopulação de Machico (aliásvários militantes marcarampresença na cerimónia deapresentação da candidaturade Ricardo Franco).
O PS-M vai apresentar propostas ao eleitorado consubstanciadas nos valores de cariz social, com atitude e espírito de abertura à diversidade de opiniões e sempre em diálogo e na valorização do contacto com a população machiquense,dando ênfase ao poder autárquico, combatendo o centralismo daQuinta Vigia, tendo como compromisso trabalhar pelo futuro do concelho, tentando resolver no dia-a-dia os problemas que afectam as pessoas.
JuntadeFreguesiadeÁguadePenaAvelinodaConceiçãoIdade: 52Profissão:Deputado(actual Presidentede Junta)
JuntadeFreguesiadoCaniçalJoséLinoSantosIdade: 48Profissão: FuncionárioPúblico
Junta deFreguesiadeSantoAntóniodaSerraFábioRodriguesIdade: 28Profissão:OperadordeCombustível
JuntadeFreguesiadoPortodaCruzDuarteFernandesIdade: 46Profissão:TécnicodeFarmácia
Ricardo Franco encabeça a lista do PS-Madeira à CâmaraMunicipaldeMachicoe tem, como número dois, Ivo Góis, advogado e independente
CâmaraMunicipaldeMachicoRicardoFrancoIdade: 47Profissão>AssessorParlamentar
AssembleiaMunicipalJoãoBoscoIdade: 51Profissão:Dentista
Vice-presidentedaCâmaraMunicipaldeMachicoIvoGóisIdade: 36Profissão:Advogado
JuntadeFreguesiadeMachicoAlbertoOlimIdade: 37Profissão:FuncionárioPúbliconaARM
para as pessoas e com as pessoas!
Por isso, acredito, sinceramen-te, no trilhar de um caminhonovo, despreconceituoso, hones-to, com humildade e sem arro-gâncias, onde a alternância polí-tica seja uma prática efectiva esaudável dademocracia, livre dasamarras e do garrote centraliza-dor do PSD, que asfixia e contro-la, até à exaustão, tudo o quemexe nesta terra.
2–Comoclassificaaactual si-tuação económica e social doseu concelho?RF -Em primeiro lugar, relati-
vamente à situação económica, ascoisas, infelizmente, não diferemdo quadro negativo que tem afec-tado, de uma forma genérica,toda a Região Autónoma daMa-deira. São visíveis as grandes difi-culdades que o comércio e as em-presas estão a passar, debatendo-se com grandes quebras nas re-ceitas e inúmeras falências. Nesteâmbito, perspectivam-se tempospróximos de grande incerteza,agravados pelas políticas de aus-teridade, consubstanciadas nasobrecarga fiscal e impostos, le-vadas a cabo pelo governo de di-reita PSD-CDS. Neste momentosente-se um enorme sufoco fi-
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UMNOVO CAMINHOPARAMACHICO
1 -Quais as razões queo levamacandidatar-se à CâmaraMuni-cipal deMachico?Ricardo Franco - As razões
têm a ver, sobretudo, com a pre-disposição e o espírito de contri-buir, com a minha participação,juntamente com os homens emulheres de Machico, que com-porão as nossas listas autárqui-cas, incluindo todas as pessoasque queiram livremente ajudar,no sentido de dedicarmos-nos,em conjunto e com todas as nos-sas forças, pelo melhor para anossa cidade e para as nossas fre-guesias.
Porque sei que as pessoas pre-cisam de respirar um ambientediferente, de um estilo politica-mente saudável. Porque precisa-mos de novos intérpretes, de ca-ras novas, de um projecto dife-rente e com outro sentimento so-cial. Queremos uma Câmara eJuntas de Freguesia onde toda agente seja tratada com o mereci-do respeito.
Porque quero, acima de tudo,uma Câmara que seja amiga dopovo, que ajude as pessoas emvez de lhes complicar a vida.
Porque defendo uma Câmara
Acredito, sinceramente, no trilhar de um caminho novo, despreconceituoso, honesto, com humildade e sem arrogâncias, onde aalternância política seja uma prática efectiva e saudávelda democracia, livre das amarras e do garrote centralizador do PSD
nanceiro, resultante, não só dasmedidas impostas por Lisboa,mas, também, e de uma formaincisiva, pelo enorme buraco dascontas públicas regionais, da res-ponsabilidade do Governo do Dr.Jardim, baseado numa lógicadespesista, de gastar o que não ti-nha, num procedimento, aliás,replicado pelas Câmaras PSD detoda aRegião, a que não escapa aCâmara de Machico. A este pro-pósito, convém lembrar, que oPSDde Emanuel Gomes e deAn-tónio Olim é responsável pelomaior défice alguma vez alcança-do nas contas da Câmara de Ma-chico que atingiu, em 2011, omontante colossal de 34Milhõesde Euros (cerca de 7 Milhões decontos, na moeda antiga), comtodas as consequências que estasituação de descalabro financeirorepresenta para o município (epara os machiquenses), que nospróximos 10 anos terá umagran-de fatia das suas receitas hipote-cada, fruto das enormes dívidas acredores e fornecedores. Por isso,a população de Machico paga afactura da água mais cara, a parde outras taxas e impostos, bemcomo pagarámais IMI (ImpostoMunicipal sobre Imóveis), pena-lizando cadavezmais o orçamen-
to das famílias. E isso preocupa-me, ao contrário do que defendeo actual presidente daCâmara!Em segundo lugar, no que diz
respeito à situação social, natu-ralmente que esta é o espelho e oreflexo das dificuldades económi-cas que estamos a sentir. Todaesta conjuntura tem estado a re-percutir-se, de uma formadura ecrua, na vidadanossapopulação,com o aumento visível dos níveisde pobreza, atingindo sobrema-neira os nossos idosos. Comoconsequência da elevada taxa dedesemprego, houve uma enormeredução no rendimento disponí-vel das famílias, confrontando-secom situações problemáticas,como é o caso da perda das suascasas e de outros bens, por nãopoderem cumprir com as entida-des credoras. Esta é uma realida-de que se agrava todos os dias,aumentando os casos de pobrezaenvergonhada, levando muitaspessoas a optarem pela emigra-ção forçada, incluindo umagran-de percentagem de jovens, mui-
tos com qualificação acima damédia, obrigados a deixar a suaterraporque não sentem ter futu-ro por estas bandas. E isto é deve-ras preocupante.
3 – Quais são os principaisproblemas existentes no conce-lho?RF - Naturalmente, que um
dos principais problemas que,nestemomento, afecta seriamen-te a população deMachico, e nãoquerendo estar a repetir-me, por-que já abordei esta problemáticano ponto anterior, tem a ver como desemprego. Este é, sem dúvi-da, um dos principais flagelosque tem atingido as pessoas e éaquele que mais nos preocupa.Afinal, são as pessoas o que demais valioso nós temos. E é pen-sando nas pessoas que anossa ac-ção tem de centrar-se.
Apesar do discurso propagan-dista do PSD. Apesar dos muitosinvestimentos, fundamental-mente alicerçados numa políticade betão armado doGoverno Re-gional e que o PSD, na Câmara,aproveita o chapéu para se van-gloriar, a verdade é que são mui-tos os problemas que subsistem.Desde logo, e apesar dos muitosmilhões de euros gastos, o pro-blema do tratamento e da emis-são final dos esgotos da cidade deMachico, bem como do Caniçal edo Porto daCruz, não estão resol-vidos. As redes de saneamentobásico apresentam enormes insu-ficiências, com a agravante dasEstações de Tratamento deÁguas Residuais (ETARES) nãofuncionarem, ou fazerem-no deforma deficitária, havendo mes-mo casos de instalações que estãocompletamente ao abandono.Como consequência disto, exis-tem esgotos que são canalizadospara as ribeiras, poluindo linhasde água e a orla marítima, confi-gurando casos de autênticosatentados à saúde pública;
A vertente social é outro dosproblemas que urge acudir, ne-cessitando de uma correspon-dênciamais empenhada por par-te do município. Não esqueça-mos que existem emMachico al-
ENTREVISTA
Ricardo Franco, candidato do PS à CâmaraMunicipal deMachico.
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guns bairros sociais, conjuntoshabitacionais, constituindo focoslocalizados de pobreza, a par deoutras situações dispersas, numadinâmica que se altera de diapara dia, com tendência paraagravar-se, devido aosmomentosdifíceis de crise que estamos aatravessar. Por isso, torna-se ne-cessário promover um levanta-mento da realidade social emMachico, de modo a obtermosum documento orientador quenos ajude na implementação dasmedidas adequadas a esta pro-blemática, através da criação deumGabinete de Apoio Social.
A falta de investimento turísti-co é outra evidência que deixa anu umdos exemplosmais sonan-tes das promessas falhadas doPSD. O PSD, em 2001, quandoganhou a Câmara de Machico,bradou em tom alto, acusatório,que iria tirar da gaveta os projec-tos turísticos para a cidade deMachico que o PS tinha escondi-do. Após doze anos de governa-ção do PSD, à frente deste muni-cípio, perguntamos: Afinal ondeparam esses projectos que iamrevolucionar o turismo em Ma-chico? Será que perderam a talgaveta?! Onde estão os tais inves-tidores que o PSD, naazáfamadavitória eleitoral, disse que atrairiaao nosso concelho? Afinal, apóstodos estes anos, o único projec-to, o único investimento na áreada hotelaria e do turismo é omesmo que foi apresentado,quando o PS estava na Câmara,que é o da Quinta do Lorde, noCaniçal. Nada mais! O que con-cluímos, afinal, é que o PSDnestemunicípio e o vício controleiro,de poder absoluto, do Presidentedo Governo Regional, afugenta-ram os investidores de Machico,como foi o caso do patrão da SO-NAE, Belmiro de Azevedo, em2001.
Mas mais, até conseguiram fa-zer pior, o PSD e o Presidente doGoverno não descansaram en-quanto não destruíram aprimei-ra cidade turística da Madeira,em Água de Pena, que incluía oHotel Atlantis e aMatur, outroraum importante e fundamentalpólo dinamizador do turismo, ge-rador de riqueza e do emprego demuitas famílias deMachico. Ma-chico ainda espera as contrapar-tidas destas perdas, destes prejuí-zos, devido à obra de ampliaçãodo Aeroporto da Madeira. Nemsequer aos taxistas de Machico,doze anos após as promessas doPSD de Alberto João, SantosCosta, Emanuel Gomes e Antó-nio Olim, foi permitido serem in-tegrados na escala do serviço detáxis noAeroporto. Pior, o Gover-no Regional, na reunião de 4 deAbril último, através da Resolu-ção nº 306/2013, publicada noJornal Oficial do dia 9 domesmomês, suspendeu a Portaria, apro-
vada em 2005, que permitia essapossibilidade. Ou seja, os taxistasde Machico, nesta matéria, pas-saram a ficar juridicamente des-calços e órfãos do suporte legisla-
tivo que lhes conferia a possibili-dade de, um dia, almejarem esta-cionar a sua ferramentade traba-lho na praça do Aeroporto daMadeira. E andam os profissio-nais de táxi de Machico ao sabordas deambulações e esquemas doPSD que, conforme a tendênciado barómetro político, ora queragradar a Santa Cruz, ora faz deconta que agrada a Machico.Simplesmente vergonhoso!
4 –O PSD está no poder des-de2001.Quebalanço faz aos 12anos de governação social-de-mocrata?
RF-Esse balanço está longe deser positivo, tendo em conta omuito que o PSD prometeu,quando ganhou a autarquia, hádoze anos atrás. Descontando o
volume de obras, da responsabili-dade do Governo Regional, quetinham sido adiadas e, proposita-damente, não executadas, nosmandatos em que o PS esteve àfrente da Câmara, e que foramefectivadas na primeira metadeda década de dois mil, a verdadeé que a realização exclusiva daCâmara, nos três mandatos doPSD, souberam a pouco, espe-cialmente tendo em conta o endi-vidamento actual do município,superior a30milhões de euros. Oque é indesmentível é quemuitasdessas obras apenas servem paraencher o olho, mas que não têm
umautilidade integral, como de-veria ser, porque afinal foramconstruídas com dinheiro de to-dos nós, dos contribuintes, recur-sos esses que, agora, estão a fazermuita falta. São alguns exemplosdessa política de falta de rigor, deopulência e de um falso riquismoo FórumMachico (parcialmenteocupado e com duas salas de ci-nema sem utilização); o ParqueEmpresarial do Marco(só commeia dúzia de empresas); as Es-tações de Tratamento de ÁguasResiduais – ETARS de Machico,Caniçal e Porto da Cruz (namaior parte do tempo não fun-cionam ou fazem-no deficiente-mente); Estação Elevatória deMachico (nunca transportouágua tratadapara rega); aPiscinade Machico (sem água aquecida,que não permite a natação, ser-vindo, pasme-se, de pista de ca-noagem!!!), etc…
Ou seja, o PSD apostou tudonas obras e nas romagens inau-guracionistas, como formade ga-rantir os votos, num modelo dedesenvolvimento gasto e de es-tratégia esgotada, esquecendo enão se preocupando com a cria-ção de condições alicerçadasnuma lógica de sustentabilidadeeconómica, com garantias dema-nutenção do emprego e da esta-bilidade social. Ao contrário doque o PSD entende, as pessoasnão são números!
5 –Quais foramos principaiserros cometidos pelos anterio-res executivos camarários?RF - Um dos principais erros,
especialmente nestes últimos trêsmandatos do PSD, teve a ver como papel passivo dos executivos la-ranja e de submissão ao poder re-gional. Ou seja, as últimas trêscâmaras do PSD deixaram que oGoverno Regional, incluindo oEx-Secretário Regional do Equi-pamento Social e o Presidente doGoverno, impusesse a sua vonta-de relativamente à forma comoalgumas infra-estruturas foramrealizadas em Machico. Comoexemplo daquilo que estou a refe-rir, temos a errada localização daETAR de Machico, com todos osinconvenientes associados, quecondicionou de forma leviana eirresponsável o potencial dos ter-renos da encostadaMisericórdia,junto à Baía de Machico, hipote-cando a captação de possíveis in-vestimentos turísticos para aque-le espaço. Aliás, está hoje à vistauma das consequências da máopção tomada, como é o caso dasobras do Forte de São João Batis-ta, ali perto, cujo promotor aban-donou o investimento, há váriosanos parado e sem solução à vis-ta.
Outro exemplo, tem a ver comas obras e os muitos milhões deeuros gastos na frente mar deMachico, mas que não resolveu
Está hoje à vista uma das consequências damá opção tomada, como é o caso das obras do Forte de São João Batista,cujo promotor abandonou o investimento, há vários anos parado e sem solução à vista.
Após doze anos de governação do PSD, à frente deste município, perguntamos: Afinal onde param esses projectosque iam revolucionar o turismo emMachico?
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aquilo que eramais básico e que,no presente, continua a ser umenorme problema, que são os es-gotos junto à Praia de Machico.Prova disso mesmo é o caso re-cente da “má” qualidade da águadesta praia, noticiado por toda aimprensa, sendo mesmo a únicapraia costeira, em todo o país, aver o seu nome manchado peloresultado negativo que apresen-ta, devido à contaminação provo-cadapelomau funcionamento dosistemade esgotos.
Outros casos existem, que con-firmam a forma como os machi-quenses foram postos àmargem,quanto a decisões importantesque foram tomadas pelos gover-nantes regionais, com a conivên-cia dos actuais responsáveis ca-marários, muitas delas à reveliados verdadeiros interesses deMachico.
O favorecimento a alguns em-presários, protegidos do regimevigente, é outro dos erros que po-demos apontar à governação la-ranja neste município. Um doscasos mais marcantes prende-se
com a demolição da chaminé doantigo engenho de Machico. Éinaceitável que, para aceder aosapetites e interesses privados, deempresários sem escrúpulos, setenha sacrificado aquele elemen-to arquitectónico, símbolo da in-dústria do açúcar na cidade deMachico. Tinha importância si-gnificativa, que urgia preservar,como ícone de uma actividademarcante, de muitas gerações demachiquenses, tendo sucumbidoperante a cumplicidade crimino-sa e presencial de certos indiví-duos, que se auto proclamam dedefensores deMachico.
6–Que ideias eprojectos temparaMachico?RF-Dadas as conhecidas limi-
tações de carácter financeiro comque Machico se confronta, cons-tituindo um forte condicionanteda sua acção, no presente e numfuturomédio prazo, resultante dagestão irresponsável do PSD, as-sociadas a possíveis situações,que o tempo tratará de clarificar,que façam resvalar ainda mais arealidade das contas da Câmara,não cairemos na tentação daspromessas fáceis e demagógicas.
Preferimos, antes, apresentarpropostas de realismo, rejeitandoa postura eleitoralista de engano,baseadano contorcionismo habi-tual de determinados actores po-líticos, que se servem de todo otipo de expediente, para atingirfins que não encaixam com osverdadeiros interesses dapopula-ção, que dizem representar. Porisso, adianto aqui algumas dasnossas prioridades.APROXIMAR A CÂMARA
DOS CIDADÃOS - Em termosde propostas, outra atitude nãose permitirá que não seja a cultu-ra dos valores que o PS sempredefendeu, que são os valores hu-manistas, de dignificação da nos-sa condição de cidadãos e enqua-drados numadinâmica de políti-cas sociais, como resposta às difi-culdades que estão a atingir cadavezmais pessoas.
Nesta base, defendemos umapolítica de maior proximidadecom as populações do nosso con-celho, em especial com aquelasque estão mais distantes da sededomunicípio e dos centros de de-cisão. Não concordamos com
ENTREVISTA
uma administração municipalque esteja virada para dentro, es-quecendo que apopulação está láfora e é preciso ir ao seu encon-tro, ouvir as suas ideias, as suasdificuldades e necessidades.
Daí o nosso objectivo de esten-der os serviços da própria autar-quia para fora dos gabinetes daCâmara, promovendo a existên-cia de um atendimento local, nasfreguesias, com criação ou reacti-vação de delegações municipais,nomeadamente no Porto daCruze no Caniçal, onde as pessoasdessas localidades possam seratendidas pelos responsáveis au-tárquicos, contribuindo parauma mais eficaz e célere resolu-ção dos seus problemas, evitandomais burocracia, deslocações emaiores transtornos na sua vida.Atenderemos todos os cidadãos,com rapidez e em pé de igualda-de, sem olhar à cor do partidoque simpatizam ou às suas possesfinanceiras
APOIO SOCIAL - Connosco, aCâmara terá um papel de acom-panhamento na resolução dosproblemas sociais. Criaremos um
Gabinete de Apoio Social aosmunícipesmais carenciados e so-cialmente mais desprotegidos,como são os desempregados, emespecial os casais jovens, e os ido-sos, com a implementação demedidas de carácter municipal,como, por exemplo, a redução detaxas nos serviços da Câmara eestudar a possibilidade de redu-ção nos valores do IMI, que per-mita algum alívio no custo devida dessas família. Ainda nestavertente social, acudiremos aoscasos mais gritantes de pobreza eexclusão social, cooperando parahaver mais habitações e equipa-mentos sociais, ajudando muitasfamílias que se debatem com estasituação.
PROMOÇÃO DE MELHORQUALIDADE AMBIENTAL –Neste domínio, implementare-mos medidas que contribuampara ummaior e melhor cuidadocomo ambiente. Defenderemos acriação de um Ecocentro no nos-so município, de modo a promo-ver as condições para uma efecti-va separação dos resíduos sóli-dos, acompanhado de acções de
Aerrada localização da ETARdeMachico, com todos os inconvenientes associados, que condicionou de forma leviana e irresponsável o potencial dos terrenos da encosta daMisericórdia, junto à Baía deMachico,hipotecou a captação de possíveis investimentos turísticos para aquele espaço.
pamentos e infra-estruturas pú-blicas municipais, rede viária,limpeza de caminhos e veredas,etc…, farão, evidentemente, partedas nossas constantes preocupa-ções, sempre na óptica de cuidare bem daquilo que temos, do queabalançar-nos para aquilo quenão podemos.
7 – Caso ganhe a autarquiaqual vai ser a relação que irámanter com o Governo regio-nal?RF- Efectivamente, caso a po-
pulação de Machico nos confiraessa responsabilidade, promove-remos uma relação normal com oGoverno Regional, de respeito,diálogo e cooperação institucio-nal, com o objectivo claro da de-fesa dos interesses do povo e doMunicípio de Machico e semprena perspectiva de uma Câmaraautónoma.
8 – Como comenta o relacio-namento entre os executivoscamarários liderados peloPSD e oGovernoRegional?RF- Embora a totalidade das
Câmaras sejam da mesma corpartidária do Governo Regional,o que temos notado é uma pos-tura de subserviência dos execu-tivos municipais em relação aopoder regional, numa espécie depaz podre, imposta pela QuintaVigia. Por isso, não há um verda-deiro poder autárquico nestaterra. Não há um inegável exer-cício autónomo do poder muni-
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sensibilização, junto da popula-ção, de modo a incutir uma cadavez maior preocupação com aproblemática ambiental. A im-plementação de bons hábitosnesta área terá o objectivo de er-radicar a tendência, que aindaexiste, de depositar nas linhas deágua, ribeiros, ribeiras e levadas,todo o tipo de resíduos poluentes,que muito prejudicam o nossoambiente, bem como causammuito má imagem do nosso Mu-nicípio.
Outra preocupação nossa diri-gir-se-á para o espaço florestal,designadamente paraa recupera-ção e sinalização dos inúmeroscaminhos antigos, que percorremas serras do concelho de Machi-co. Neste contesto, promovere-mos um levantamento com o ob-jectivo de criar o Roteiro dos Ca-minhos Pedonais deMachico, deforma a corresponder à procuracrescente de muitos praticantesdas caminhadas lúdicas, bemcomo o potencial turístico queesta vertente representa.
JARDINS E ESPAÇOS VER-DES – Conferir uma melhorapresentação e uma qualidademais atractiva aos jardins e espa-ços verdes urbanos, será umadasmedidas obrigatórias da nossaacção, de modo a que a popula-ção e os nossos visitantes sintamprazer e gosto pelos nossos espa-ços ajardinados.
TURISMO EMAR– Procuraratrair o investimento turísticopara o concelho será um impera-tivo, tendo consciência que nãoserá uma tarefa fácil, mas quenorteará, persistentemente, onosso empenho, de modo a con-ferir a Machico a importânciaque teve outrora, nesta área.
No caso de Machico, a par deoutros municípios madeirenses,o sucesso na vertente turísticaatinge uma importância funda-mental, como garantia de criaçãode emprego, bem comomola im-pulsionadora de um desenvolvi-mento sustentado e gerador deatractivos e de actividades para-lelas complementares, que per-mitam corresponder às solicita-ções domercado de férias e do la-zer. Nesta vertente, temos, de for-ma inequívoca, omar.
A nossa costa e o mar que nosenvolve, desde a Água de Pena,Machico, Caniçal ao Porto daCruz, dispõe de condições ímpa-res, praticamente ainda poucoexploradas, nas actividades com-plementares ao turismo, desde olazer, ao mergulho, passandopela pesca submarina e o avista-mento de espécies marinhas,constituindo oportunidades queurge promover, dinamizar e aca-rinhar.
ENERGIAS RENOVÁVEIS –Este será outro dos propósitos danossa acção. Por isso, dentro daspossibilidades financeiras domu-nicípio e de forma faseada, fare-mos por dotar algumas infra-es-truturas públicas, como é o casodas instalações desportivas mu-nicipais, de painéis solares térmi-cos para aquecimento da água debanhos, reduzindo, destemodo, afactura energética e contribuindopara a diminuição da emissão deCO2 para a atmosfera.
CULTURA E DESPORTO -Conferir, à cultura e ao desporto,os imprescindíveis apoios que de-vem ser garantidos pela autar-quia, de forma justa e equitativa,sempre na perspectiva de que asinstituições tenham as condiçõesnecessárias ao desempenho e àpromoção destas duas importan-tes áreas, de queMachico semprefoi um marco no contexto regio-nal.
Neste âmbito, procuraremosreforçar o relacionamento com asescolas do concelho, no sentidode estabelecer parcerias e projec-tos conjuntos, não só ao nível dacultura e do desporto, mas tam-bém ao nível do ambiente, dasactividades lúdicas e de outrasque se proporcionem.
Outros assuntos, como a ma-nutenção e reparação dos equi-
cipal, porque há uma influênciaperniciosa, imposição e mesmoingerência do Governo Regionalsobre as Câmaras. A verdade éque não se sabe onde acaba opoder do governo e onde começao dos municípios. E Machiconão foge à regra, porque os exe-cutivos PSD assim o têm con-sentido e deixam-se ficar de pése mãos amarrados. Porque têmmedo de contrariar o senhor daQuinta das Angústias! E provadisso mesmo são as raras excep-ções de câmaras que, ao nãoaceitarem ser paus mandados dopresidente do governo, são dis-criminadas e os seus autarcashostilizados. Ou seja, tudo estábem, quando os executivos mu-nicipais são submissos à vontadedo Dr. Jardim! Naturalmente,isto terá de mudar e mudaráconnosco, com certeza!
9) Umadasmaiores preocu-pações dos munícipes tem aver com as taxas e impostosmunicipais. Que políticas pro-põe nesta área?RF- Esta é, certamente, uma
das questões que mais preocupaos nossos munícipes e a mimpróprio, porque o tempo deenormes dificuldades com quenos defrontamos, com cortesnos vencimentos e nas pensões,com o desemprego galopante,associados a uma carga fiscal e aum elevado custo de vida, dei-xando as famílias com um rendi-mento disponível muito maismagro, confere pouca margempara o pagamento de taxas e im-postos municipais, como aque-les que são praticados em Ma-chico. Neste âmbito, e sem cairna demagogia, teremos de con-siderar, após uma análise séria econsistente, em que termos po-deremos rever as tabelas de im-postos e taxas municipais, demodo a desagravar a vida dosnossos munícipes. De qualquermodo, convém não esquecer asituação financeira complicadaem que esteMunicípio se encon-tra, devido à política irresponsá-vel do PSD, que devido à enor-me dívida acumulada, ao longodos últimos 12 anos, tem jámui-tas das receitas, actuais e futu-ras, hipotecadas pelos inúmerosacordos de pagamentos pluria-nuais, a que esta Câmara PSD secomprometeu, que se prolonga-rão pela próxima década, pelomenos.
10 – E quanto a outros servi-ços outrora prestados pela au-tarquia e que foram entreguesa empresas públicas?Que ten-ciona fazer neste campo?RF- Quanto a esta questão,
certamente que está a referir-seà entrega dos serviços de água,resíduos sólidos e saneamentobásico de Machico à empresaÁguas e Resíduos da Madeira
(ARM). De facto, esta CâmaraPSD fez aquilo que amaior par-te da população de Machico nãoconcorda, que foi demitir-se dassuas responsabilidades e alienaros serviços que melhor identifi-cavam a população perante oMunicípio, tendo constituídouma machadada na autonomiaadministrativa da Câmara.
Machico deixou de controlaro fornecimento da sua água eagora está ao sabor das imposi-ções do Governo através da em-presa ARM. Por isso, agora pra-tica os preços que bem entendee a população de Machico temsentido na pele o resultado des-ses aumentos, quando recebe afactura em casa.
Agora, quando as pessoas re-clamam aos responsáveis da Câ-mara sobre a água, estes enco-lhem os ombros, sacodem o ca-pote e dizem que não é comeles, que nada têm a ver comisso, que não é culpa da Câmarae que se as pessoas querem re-clamar que vão à Empresa. Istonão é aceitável!
E o mais grave é que o PSDentregou a água e demais servi-ços à ARM por 30 Anos! Acres-cendo a situação escandalosa denão ter recebido ainda qualquerbenefício financeiro, pois até àdata ainda não viu um cêntimode contrapartida da dita empre-sa, que explora a seu belo prazero sector das águas, saneamentoe resíduos sólidos.
Esta cedência à ARM e estaapetência do Governo em con-trolar estes serviços não temnada de inocente, não tem quever com qualquer aumento dequalidade do serviço, ou racio-nalidade, como vieram impin-gir. Tem, unicamente, a ver como desejo ilimitado do GR emcontrolar e chamar a si tudo oque é gerador de receitas, tudo oque dá dinheiro e assim ter asCâmaras na sua mão, cada vezmais dependentes dos caprichoscentralizadores do Dr. Jardim.
11 – Que relação pretendeter com os seus concidadãosenquanto presidente de câma-ra?RF - Acima de tudo quero ter
uma relação verdadeira, genuí-na, aberta e franca com as pes-soas do meu concelho. Aliás, sóassim é que faz sentido dedicar-se à vida pública. Porque só as-sim, promovendo uma relaçãopróxima, de respeito e de dispo-nibilidade, é possível contarcom a confiança da população,com a colaboração e o contribu-to de todos, na identificação eresolução dos problemas, emfavor do melhor para a nossaterra.
Convém não esquecer a situação financeira complicada em que esteMunicípio se encontra, devido à política irresponsáveldo PSD,que devido à enorme dívida acumulada, ao longo dos últimos 12 anos, tem jámuitas das receitas, actuais e futuras, hipotecadas
Espaço solidário para campanhas de
solidariedade;
criação do cartão + 65 para benefícios
em clinicas, ópticas, farmácias;
criação do serviço solidário, onde será
desenvolvido o voluntariado para ajudar
as pessoas mais carenciadas
campanhas contra a toxicodependên-
cia;
acordos com farmácias para que pos-
sibilitem a entrega de medicamentos às
pessoas que não tenham meios para se
deslocar;
programa SOS reparações à disposi-
ção dos idosos ;
acções de sensibilização para a popu-
lação onde será focado o tema da depo-
sição de resíduos de forma desregrada
junto aos contentores, sensibilizar no
sentido de uma maior separação de resí-
duos, apostando na reciclagem e na reu-
tilização de materiais;
ciclo-via ao longo das margens da ri-
beira desde a parte baixa da cidade, até a
zona da Ribeira Seca e a criação de lo-
cais para estacionamento de bicicletas
no centro da cidade;
dia mundial do ambiente, assim como
uma feira com as entidades e com as
escolas com palestras, acções de sensi-
bilização e jogos de ambiente;
limpeza e melhoramento de veredas,
algumas até utilizadas para fins turísti-
cos, com a respectiva sinalética apoio às
entidades culturais dentro das possibili-
dades;
exposição ou feiras de artesanato;
valorização do património cultural e
histórico
reactivar a tradição dos maios, fazen-
do concurso dos maios no dia 1 de mai;
festejar o São Pedro, enfeitando as
fontes e fazendo uma pequena celebra-
ção no largo dos Milagres;
Feira do Livro, sensibilizando a popu-
lação para a leitura;
edições anuais de jogos tradicionais;
eventos de caracter cultural e despor-
tivo promovendo o convívio entre pes-
soas e gerações;
reactivação do evento “Verão Musi-
cal”;
dar continuidade ao projecto Universi-
dade Sénior de Machico
8
Organização de eventos que promovam
encontros entre as diferentes gerações,
comooteatroeocinema;
rentabilizaçãodosespaçose infra-estru-
turaspúblicasexistentes;
actividades lúdicas e recreativas para
ocupaçãodostemposlivresdosestudantes
nasinterrupçõeslectivas;
divulgaçãodasnossastradiçõesecostu-
mes;
potenciarturisticamenteafreguesiamor-
mentea sua restauraçãoegastronomia;
Conseguimos realizar todos os anosum presépio de grandes dimensões nafreguesia;
criamos um concurso de presépios,que tem cada vez mais participaçãopor parte dos residentes locais; lança-mos torneios diversos, como cassino,futebol e dominó;
concebemos a gincana de carros depau, que foi o ímpeto para a criação daassociação de carros de pau;
fomos os pioneiros na comemora-ção do dia da freguesia e respectivohino, data definida pela história dafreguesia, que passou a ser comemo-rada anualmente com a homenagem ereconhecimento de pessoas humildesque na sua simplicidade enriquecemtoda a comunidade de Água de Pena;
realizamos todos os anos as fériasjovens, possibilitando aos pais quetrabalham no mês de Agosto, terem osseus filhos ocupados com actividadeslúdicas, educativas e culturais;
criamos um encontro anual de fol-clore que por razões financeiras foisuspenso mas que neste momento énossa pretensão retoma-lo;
colaboramos com a escola local nassuas carências e eventos, bem comocom a a Igreja e creche;
realizamos um passeio anual aosnossos idosos;
organizamos passeios a pé pelas le-vadas da Madeira;
temos um serviço de atendimentocontemplado pela gratuitidade dos
Falta de saneamento básico;
falta de água de rega;
cemitério que continua sem as condi-
ções prometidas;
centro de saúde sem condições por-
que as obras do novo parecem as obras
de Santa Engrácia; Teleferico do Larano
que está ao abandono;
promenade que neste momento serve
de vazadouro, numa zona de passagem
de muitos turistas;
falta de água potável nalguns sítios da
nossa freguesia como o Folhadal;
encerramento dos Correios;
potenciar turisticamente levadas e
veredas frente-mar;
potenciar investimento privado gera-
dor de emprego;
MACHICO – SOCIAL, AMBIENTE,CULTURA E DESPORTO- LAVANDARIA SOCIAL;
CANIÇAL– PARQUE INFANTIL
PORTO DA CRUZ– PROBLEMAS QUEO PS QUER RESOLVER
ÁGUA DE PENA– OBRA FEITA
No Porto da Cruz, o saneamento básico é um dos problemas que afecta a população,já em Santo António da Serra, a dinamização da cultura, desporto e lazer, é uma aposta socialista
PROPOSTAS DO PSPARAASFREGUESIASDEMACHICO
Aumentodoscontentorespararesí-duos;
manutenção e reparação dos existen-
tes;
disponibilização de mais ecopontos;
porque existem muito poucos, de modo
a promover a separação de resíduos e fa-
cilitar a recolha selectiva;
valorização dos trabalhos de manu-
tenção, pavimentação e limpeza de ca-
minhos e veredas; reparação das estra-
das municipais com betuminoso é uma
necessidade premente;
continuação do passeio de peões en-
tre o Bar “Alexandrina” e as “Ferragens
Vieira”;
criação de um miradouro e parque de
merendas, localizado na zona da Fajã
dos Rolos;
programa de actividades abrangente e
distribuído ao longo do ano, com iniciati-
vas na cultura, desporto e lazer, envol-
vendo toda a população; designadamen-
te os nossos jovens e idosos;
programa “Vozes da Nova Cidade” na
Ribeira de Machico;
realização de uma feira mensal, que
poderia ser designada de “Feira de Opor-
tunidades”;
SANTO DA SERRA– CUIDADOS ACRESCIDOSCOM O AMBIENTE
atestados e fotocopias;temos um protocolo com a ADRAP
apoiando assim os jovens atletas danossa freguesia;
conseguimos, por meio do diálogo,ter a primeira caixa de multibanco nafreguesia;
ajuda a famílias com dificuldadesfinanceiras;
OPS j]a tempropostas em concreto para todas as Juntas de Freguesiado concelho deMachico: o ambiente assume particular importância.