Post on 07-Dec-2018
GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS
Enquadramento Tectónico
Trabalho realizado por:
Ana Taborda nº2 12º A
TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS
Em 1965, o geólogo J. Tuzo Wilson, propôs um modelo
tectónico à escala global, no qual admitia que a Terra se
encontrava dividida numa série de placas rígidas que se
movimentavam sobre a superfície terrestre.
Ao longo do tempo este modelo tem vindo a ser completado até dar origem à Teoria da Tectónica de Placas.
A superfície terrestre encontra-se dividida em placas rígidas e pouco espessas (placas litosféricas), que por se encontrarem sobre uma camada menos rígida (astenosfera) podem movimentar-se.
O movimento das placas provoca atrito, nos seus limites, dando origem
a uma grande actividade geológica (sismos, vulcanismo fenómenos
orogénicos, etc.).
Litosfera é destruída ao nível dos limites convergentes nas zonas de
subducção.
Litosfera é gerada ao nível dos limites divergentes quando há abertura
de um rifte
GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS
São uma consequência da movimentação
das placas tectónicas.
ESTRUTURAS OCEÂNICAS
Relevos oceânicos sismicamente activos
Dorsais Oceânicas Arcos insulares intra-oceânicos
Revelam uma intensa
actividade sísmica
•Formam-se em limites divergentes;
•Topo percorrido por uma fossa de
afundimento – rifte;
•Limitada por falhas normais;
•Local onde se dá acrecção oceânica;
•È caracterizada por um conjunto de falhas
transversais – falhas transformantes.
•Conjuntos de alinhamentos de ilhas
vulcânicas que associadas a fossa submarina
paralela ao alinhamento;
•Aparecem devido a fenómenos gravíticos que
levam à incorporação e litosfera pela
astenosfera;
•Isto origina fenómenos de fusão de material
que ascende formando as ilhas.
ESTRUTURAS CONTINENTAIS DE DISTENSÃO
Bacias Sedimentares Áreas geográficas que apresentam uma depressão na superfície da crusta,
devido à subsidência do terreno;
Estão associadas a limites tectónicos distensivos;
Locais de depósitos e acumulação sedimentar;
Classificam-se de acordo com o seu enquadramento tectónico;
Podem dividir-se da seguinte forma:
Riftes continentais Rifting;
Dá-se devido ao estiramento da litosfera continental devido a
esforços compressivos;
Fragmentação em falhas normais e abatimento dos blocos que
originam horsts e grabens;
Há subida de material mantélico.
Fissuras crustais Resultam de um rifting onde os esforços distensivos continuaram
a actuar alargando-o
ESTRUTURAS CONTINENTAIS DE COMPRESSÃO:CADEIAS MONTANHOSAS
Cadeias intracontinentais Aparecem sob a forma de cadeias isoladas no meio de uma
plataforma continental ou associadas a grandes cadeias
resultantes de fenómenos de colisão;
No segundo caso, deve-se à persistência do regime compressivo
após a edificação do núcleo das grandes cadeias, que leva à
deformação de áreas próximas da cadeia inicial.
Ex: Pirinéus
Cadeias de subducção
Formam-se na vertical de uma zona de subducção (regime
tectónico compressivo);
Uma placa oceânica mais densa afunda sob uma placa
continental menos densa;
A idade e a densidade da litosfera influenciam o pendor da
cadeia: elevado pendor – fenómenos distensivos com
magmatismo associado na superfície da placa; baixo pendor –
estruturas compressivas, sem magmatismo associado.
Cadeias de obducção
Acontecem devido a um processo inverso da subducção;
Crosta oceânica cavalga sobre crosta continental;
Testemunhadas pela presença de ofiolitos (fragmentos da crusta
oceânica erguidos e incorporados na cadeia, durante o seu
dobramento).
Leg: A- placa
continental; B- placa
oceânica
Cadeias de colisão
Devem-se a regimes tectónicos
compressivos;
Resultam da colisão entre duas placas
litosféricas da mesma natureza
(continental) cujas margens estavam
anteriormente separadas por litosfera
oceânica;
Passam por 2 estádios principais:
Desaparecimento da crusta oceânica (devido a
subducção);
Colisão entre as margens continentais.
Ex.: Himalaias
CONCLUSÃO
Graças à constante necessidade de aprofundar os conhecimentos, as teorias vão evoluindo, como a Hipótese da Deriva Continental que foi a precursora da Teoria da Tectónica de Placas;
Podemos verificar que a teoria da tectónica permitiu dar explicação a uma série de eventos e formações geológicas anteriormente inexplicáveis.
Esta teoria unificadora é, actualmente, considerada um paradigma onde se encaixam os fenómenos que ocorrem no nosso planeta, tais como as grandes estruturas geológicas.