Post on 07-Apr-2016
CRISE HIPERTENSIVA HAS/PAS/PAD
EnfºDocente: Marcos Melomaros.ammelo@sp.senac.br
DEFINIÇÃO
A crise hipertensiva é caracterizada por elevações agudas da pressão arterial, no qual se
torna necessário a redução destes níveis para se evitar complicações mais sérias em relação às lesões em órgãos alvo;
Menos de 1% dos pacientes hipertensos desenvolvem episódios de crise hipertensiva.
HIPERTENSÃO ARTERIAL / HASAumento da pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias, sendo caracterizada
pelos valores iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg, além da presença de lesões de órgãos alvo e de outros fatores de risco cardiovasculares associados.
É uma doença assintomática, na maioria dos casos, acometendo cerca de 18% da
população adulta brasileira.
CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES HIPERTENSIVAS
A crise hipertensiva pode ser dividida em:
Urgência hipertensiva;
Emergência hipertensiva. Em geral não se deve distinguir entre as duas situações, baseado unicamente nos níveis pressóricos e sim na ameaça a vida do paciente.
PAS 140mmHgHAS PAD 90mmHg
URGÊNCIA HIPERTENSIVA
Há uma elevação súbita a pressão arterial acompanhada eventualmente de
algumas manifestações clínicas, como cefaleias, vertigem, mal estar e em geral, ligadas à fatores emocionais, podendo ser tratada com administração de drogas orais, como captopril SL .
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
A emergência hipertensiva, além dos níveis pressóricos elevados ocorre descompensação
de um ou mais orgãos alvo, estando o paciente em iminente risco de vida.
A chave do sucesso no manuseio do paciente em crise hipertensiva é a rapidez do
reconhecimento e ínicio do tratamento.
DIAGNÓSTICO Avaliar:
- duração da hipertensão;- história da presente crise;- terapêutica de uso habitual;- evidências de lesões em órgãos alvo devem ser
avaliadas pela história e exame físico; Deve-se dar atenção especial ao fundo de olho, ao sistema nervoso central, coração, pulmões e abdome.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dependem do grau de disfunção dos órgãos alvo, sendo incomum com pressão
arterial diastólica inferior a 130 mmHg.
É importante ressaltar que os níveis pressóricos absolutos podem não ter
importância, mas sim a velocidade de elevação que esta ocorreu.
Hipertensos de longa data podem tolerar PAS de 200mmHg e PAD superiores a
150 mmHg, entretanto, crianças ou gestantes podem desenvolver, pré-eclampsia, eclampsia e encefalopatias com PAD de 110 mmHg.
TRATAMENTOUso de anti-hipertensivo:
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (Tridil): potente vaso-dilatador tanto arterial quanto
venoso.
NIFEDIPINE (Adalat):administração oral, apesar de não haver absorção em mucosa
bucal, é rapidamente absorvida no estomago, podendo reduzir acentuadamente os níveis pressóricos, levando a isquemia de diversos órgãos principalmente cérebro e coração, portanto não deve ser utilizada em crise hipertensiva.
CAPTOPRIL: sublingual pode ser uma opção efetiva em pacientes com urgência hipertensiva.
Os efeitos ocorrem em 5 minutos e persistem por 4h, sendo que os efeitos colaterais são insignificantes, (Captopril 12,5mg, Captopril 25mg, Captopril 50mg);
FUROSEMIDA (Lasix) e/ ou Hidralazina (Hidroclorotiazida) diuréticos que atuam diminuindo o
volume circulante.
CONCLUSÃOO conhecimento da doença e seu tratamento não implica na adesão, pois requer mudança
de comportamento que muitas vezes só são conseguidas a longo prazo.
A adesão do indivíduo hipertenso é um desafio para todas as profissões.
Apesar dos avanços tecnológicos em relação a terapia medicamentosa, a manutenção da pressão arterial dentro dos níveis desejáveis ainda é insatisfatório.
OBRIGADO!