Post on 03-Jan-2016
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ANATOMIA Cabeça e pescoço
Ac. Ana Mondadori dos SantosAc. Carla Xavier dos SantosAc. Fábio Aguiar dos Santos
Ac. Kátya Aparecida Gonçalves FigueiraAc. Melissa Yamasaki
Ac. Priscila de Castro SardelicheAc. Roberta Gunutzmann
Ac. Tamara Cristina Minotti
Glândulas Salivares Parótidas, Submandibulares e Sublinguais
.
Produção da saliva (líquido viscoso, insípido e inodoro)1
Mantém a túnica mucosa úmida Lubrifica o alimento Começa a digestão do amido Líquido intrínseco para “lavagem da boca” Prevenção de cárie e habilidade de sentir o gosto
Há pequenas glândulas salivares acessórias: palato, lábios, bochechas, tonsilas e língua
Função
1. Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. Editora Guanabara 2001; 848-850
Parótidas Maiores dos três pares. Formato irregular – entre ramo da mandíbula e o processo estilóide do temporal
1. Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. Editora Guanabara 2001; 848-850
Parótidas Irrigada por ramos da artéria carótida externa e temporal superficial
1. Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. Editora Guanabara 2001; 848-850
ParótidasVeias drenam para as V.v. retromandibulares
Linfáticos terminam nos linfonodos cervicais sup. e profundos Inervada pelo nervo auriculotemporal, glossofaríngeo e facial.
1. Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. Editora Guanabara 2001; 848-850
Exame ClínicoInspeção (nível coroa 2º molar superior – orifíco term. canal de Stensen
Palpação – consistência, sensibilidade, limites, flutuação, mobilidade, T e presença de massas
1. Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. 4 ª Ed. Rio de Janeiro :Editora Guanabara 2001; 848-850
• Porto C C. Semiologia Médica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005; 561-563
DoençasParotidite (caxumba)
Infecção viral (mixovírus) aguda – tumefação das glândulas salivares
QC: cefaléia, anorexia, febre, calafrios, náuseas, vômitos e dor subauricular, dor mast. e deglut.
Ex. Clín. : Consistência firme, levantamento lóbulo da orelha, dim. do Q salivar
1. Watkin GT, Hobsley M. Natural history of patients with recurrent parotitis and punctate sialectasis. Br J Surg 1986; 73: 745-8.
• Porto C C. Semiologia Médica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005; 561-563
DoençasSialolitíaseConcreções cálcicas em um ducto
Estagnação saliva+ núcleo/matriz para a formação e mec metab q favoreça ppt
QC: dor mast. e deglut.(aum. Demanda func.)
Ex. Clín. :Aumento da glând. com dor à palpação. Cálc. Endurecido ducto. Infl. (pus orifício)
1. Watkin GT, Hobsley M. Natural history of patients with recurrent parotitis and punctate sialectasis. Br J Surg 1986; 73: 745-8.
• Porto C C. Semiologia Médica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005; 561-563
DoençasSíndrome de Sjogren
Mulher, Maior 40 anos
Xerostalmia, Queratoconjuntivite, faringite, rinite, laringe seca e AR
Inflamação crôn. (sem supuração) com exarcebações –hipertrofia, esclerose ou
atrofia
QC: ollho e boca secos, mucosa atrófica, avermelhada – ardência ou dor, perda de apetite
Ex. Clín. :Aumento da glând. (lento e indolor – não comum)
1. Watkin GT, Hobsley M. Natural history of patients with recurrent parotitis and punctate sialectasis. Br J Surg 1986; 73: 745-8.
• Porto C C. Semiologia Médica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005; 561-563
DoençasTumoresIncomuns, cerca de 0,3% de todas as neoplasias
80% dos tumores têm natureza benigna, predominando o adenoma pleomórfico
QC: dor mast. e deglut.(aum. Demanda func.)
Ex. Clín. :Aumento da glând. com dor à palpação. Cálc. Endurecido ducto. Infl. (pus orifício)
1.EVESON, J. W. - Patholopy of salivary gland tumors. In: Malignant tumors of the mouth, jaws and salivary glands: Edward Arnold,1995.
2. EVESON, J. W.; CAWSON, R. A. - Salivary gland tumors. A review of 2410 cases with particular reference to histological types, site, age and sex distribution. Journal of Pathology, 146:51-58, 1985.
Glândulas submandibulares Localização: - ao longo do corpo da
mandíbula - Parcialmente superior e
inferior a metade posterior da mandíbula
- Parcialmente superficiais e profundas ao músculo milo-hioide
Glândulas submandibulares Ducto de Wharton abre-se em três orifícios
sobre uma pequena papila ao lado do frênulo da língua (carúncula sublingual)
Glândulas submandibulares
Vascularização:- Artérias submentuais- Veias acompanham artérias
Drenagem linfática- Vasos linfáticos terminam nos linfonodoscervicais profundos (linfonodo jugulomoióideo)
Glândulas submandibulares
Inervação:
- Fibras simpáticas pós-sinápticas vasoconstritoras do gânglio cervical superior
- Fibras parassimpáticas pré-sinapticas conduzidas do nervo facial para o nervo lingual, sinapse com neurônios pós-sinapticos do gânglio submandibular
Glândulas sublinguais Localização:- Assoalho da boca entre a
mandíbula e o músculo genio-glosso (linha mediana)
- Glândulas de cada lado se unem para formar uma massa em ferradura
Glândulas sublinguais
Conduto de Woltner (nº de 20-30) que desembocam em papilas situadas ao longo da carúncula sublingual
Ducto mais volumoso (Rivinus ou Bartholin) emerge na porção mediana da face interna da glandula, abre-se perto do freio lingual)
Glândulas sublinguais
Vascularização:
- Arterias sublinguais e submentuais
Glândulas sublinguais Inervação:
- Fibras parassimpáticas pré-sinapticas são conduzidas pelos nervos facial e lingual, para fazer sinapse no gânglio submandibular
GLÂNDULAGLÂNDULA
TIREÓIDETIREÓIDE
Glândula tireóide Nome: conformação semelhante a um escudo.
È a maior glândula endócrina, pesando no adulto em torno de 25 a 30g
Localiza-se na região anterior e inferior do pescoço:
- Superiormente: parte média da cartilagem da tireóide
- Inferiormente: sexto anel traqueal
Glândula tireóide
Consiste em dois lobos de tecido glandular unidos por uma faixa de tecido semelhante chamado istmo.
Tem formato igual a um H.
Pode existir um terceiro lobo de forma cônica, chamado lobo piramidal, que surge na borda superior do istmo.
Glândula tireóide
Os lobos estão cobertos: pele tecido subcutâneo músculos; -platisma -esternocleidomastoideo, -ventre superior do Omo-hióideo, -esterno- hióideo -esternotireóideo
Glândula tireóide
Inervada pelo SN simpático, parassimpático e autonômico. Simpático: gânglio cervical Parassimpático: derivam-se do vago
Drenagem linfática - vasos linfáticos que acompanham o suprimento sangüíneo. Região superior: para os linfonodos cervicais profundos
superiores. Região inferior: para os linfonodos pré- laríngeos, pré-
traqueais e paratraqueais.
ParatireóideAnatomia
Forma:
ovais e achatadas, amarelo-marrom, 3-8mm de altura, 2-5mm de largura e 1,5mm de profundidade.
4 glândulas: 2 superiores e 2 inferiores.
Localização:
Externa à cápsula tireoidiana na metade medial da superfície posterior de cada lobo da tireóide, dentro de sua bainha.
Glândulas superiores localizam-se 1cm acima do ponto de entrada das art. tireoidianas inferiores na margem inferior da cartilagem cricóide.
Glândulas inferiores localizam-se 1cm a
baixo do ponto de entrada das art. tireoidianas inferiores nos pólos inferires da tireóide.
Irrigação:
Art. tireóideas inf., art. tireóideas sup., art. tireóideas ima ou art. laríngeas, traqueais e esofágicas.
Drenagem pelo plexo venoso tireóideo da tireóide e da traquéia.
Cadeia linfática: drenagem com aquelas da tireóide para os linfonodos cervicais profundos e linfonodos paratraqueais.
Inervação: neurônios dos ramos faríngeos do nervo vago e neurônios do gânglio simpático superior.
Todos os vasos linfáticos da cabeça e pescoço drenam nos linfonodos cervicais profundos
O grupo principal forma uma cadeia de 10 a 12 linfonodos ao longo da v. jugular interna
costuma ser dividido em grupo superior e inferior
2 linfonodos recebem nomes específicos: linfonodo júgulo-digástrico
situado no ponto em que a borda anterior do esternocleidomastóideo cruza o ventre posterior do digástrico recebe os vasos linfáticos aferentes do 1/3 posterior da língua, da tonsila palatina e da orofaringe. Este linfonodo é facilmente palpável nos processos infecciosos que atingem aquelas regiões, particularmente as faringites e amigdalites.
recebe os vasos linfáticos aferentes do 1/3 posterior da língua, da tonsila palatina e da orofaringe
Este linfonodo é facilmente palpável nos processos infecciosos que atingem essas regiões
faringites
amigdalites
linfonodo júgulo-omo-hióideo
situado sobre a v. jugular interna no ponto em que o m. omo-hióideo cruza o feixe vasculonervoso do pescoço
Entre seus vasos aferentes alguns vêm diretamente da língua
Temos ainda o grupo supraclavicular
Menor importância
Situado no trajeto da a. cervical transversa e que drena parte do trígono posterior do pescoço.
Os vasos eferentes dos linfonodos cervicais profundos formam, por sua vez, de cada lado, o tronco jugular
Este tronco, no lado esquerdo, desemboca, geralmente, no ducto torácico
Lado direitoJunção V. Jugular interna une-se aos troncos Subclávio
c/ a V Subclávia e Broncomediastinal
Ducto Linfático Direito
Junção das Vv Jugular Interna e Subclávia Dir
A formação do ducto linfático direito constante comuns variações na desembocadura dos troncos linfáticos ao nível do pescoço
LINFONODOS PERIVISCERAIS
Ouvido médio Seios e cavidade nasal Faringe Tireóide Traquéia e esôfago
LINFONODOS PERIVISCERAIS
Pré-laríngea - ligamento cricotireóideo
Pré-traqueal - limite inferior da tireóide
Paratraqueal - entre traquéia e o esôfago
Retrofaríngeo - ângulo entre a parede posterior da nasofaringe e mm. pré-vertebrais.
DUCTO TORÁCICO
Recebe toda linfa do corpo, exceto hemitórax direito
Drenagem linfática esquerda da cabeça e pescoço
Ao nível de C7, flete-se à direita, podendo desembocar na v. jugular interna esquerda, ângulo júgulosubclávio ou na veia braquicefálica esquerda.
FIM