ACOLHIMENTO E OS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM

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ACOLHIMENTO E OS PROCESSOS DE

APRENDIZAGEM

Psic. Ms. Aline Ariana Alcântara Anacleto

UTFPR-DV

• Exibição “O Vendedor de Fumaça”

– Função social da escola.

• Dinâmica “Quem somos nós”

– 1) como eu acho que as pessoas me veem?

– 2) como eu me vejo?

Busque em sua memória qual foi o professor que mais marcou sua vida!

Robin Willians, em Sociedade dos Poetas Mortos

Sidney Poitier, de Ao Mestre Com

carinho

Hilary Swank, em Escritores da

Liberdade

Morgan Freeman, em Meu Mestre, Minha Vida

• Porque estes modelos de professores não se

adaptam mais?

• Porque não conseguimos sucesso com este jeito de

ensinar?

Profissão Professor

Profissão docente em tempos modernos:

Falta de sentido para o aluno

Falta de sentido para o professor

Profissão Professor

• Destituição do lugar de mestre;

Profissão Professor

Profissão Professor

Profissão Professor

Retira do professor sua razão de existir, sua profissão e o

transforma em um simulacro de animador de circo, ao qual é

pedido para que se esforce para concorrer com a televisão, com a

internet...

Profissão Professor

“A razão profunda da indiferença das crianças e da violência dos jovens reside exatamente aí. Pois se o único fundamento da escola pública é o de que é melhor que crianças e jovens estejam na escola e não nas ruas, os professores se transformam não em animadores, mas em guardas...

Profissão Professor

... Guardas sorridentes, compassivos e desarmados, mas guardas. Não importa se construtivistas ou tradicionais: se os professores não ensinam e nada se exige do aluno, curvando-se às suas demandas superficiais, são guardas. Os adolescentes agridem porque adivinham esse engodo intolerável”

(Maria Cecília Cortez Christiano Souza, 2002).

Profissão Professor

E em relação aos alunos?

Há uma falência da escolacomo meio de ascensão social.

A crise da modernidade atingiu a escola!

MAL ESTAR DOCENTE

• A configuração do mas estar docente se faz por dificuldades advindas do contexto social e fatores subjetivos, os quais tornam professores profissionais frustrados, desanimados e impotentes .

MAL ESTAR DOCENTE

• Quando o professor se depara com a realidade dos problemas escolares, as diversidades e pressões do mundo moderno, associando às questões de ordem subjetivas, as repressões e impossibilidades que o psiquismo impõe aos entraves afetivos, por exemplo, acaba não conseguindo ter o controle de acalmar, ou de lidar com as frustrações demandadas da própria profissão.

MAL ESTAR DOCENTE

“Emprega-se para descrever os efeitos permanentes de caráter negativo, que afetam a personalidade do professor como resultado das condições psicológicas e sociais em quem exerce a docência, devido à mudança social acelerada” (DEJOURS, 1994).

MAL ESTAR DOCENTE

• Para Nóvoa (1999) os valores que sustentavam a profissão docente caíram em desuso, em função da evolução social e da mudança nos sistemas educativos;

• Para ele, os ideais da educação necessitam ser reexaminados, já que o velho modelo não serve mais à ação pedagógica e nem à profissão docente.

MAL ESTAR DOCENTE

Toda esta problemática desenvolve reações não

somente no perfil profissional do docente,

mas sobretudo em sua personalidade,

em sua forma de ver o homem e o mundo.

MAL ESTAR DOCENTE

Dificuldades de

aprendizagem de

seus alunos;

MAL ESTAR DOCENTE

Violência e indisciplina escolar;

MAL ESTAR DOCENTE

Educação familiar dos professores;

MAL ESTAR DOCENTE

Envolvimento com os

problemas pessoais dos

alunos;

Exigência de

ressignificação do papel do

professor.

RELACIONAMENTO NO TRABALHO... depende de auto conhecimento e auto gestão:

Perceber meus sentimentos

Controlá-los

RELACIONAMENTO NO TRABALHO

Como eu me

compreendo

Como as pessoas me compreend

em

RELACIONAMENTO NO TRABALHO• Tão importante quanto compreender

os sentimentos é saber expressá-los.

Intuição e criatividade Análise e cautela

Sensações e percepções Resultados e dinamismo

RELACIONAMENTO NO TRABALHO• BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO:

POR PARTE DO EMISSOR:

• FALTA DE CLAREZA DA MENSAGEM;

• BLOQUEIO EMOCIONAL;• SUPOSIÇÃO ACERCA DO

RECEPTOR;• EXPRESSÃO DEFICIENTE.

RELACIONAMENTO NO TRABALHO• BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO:

POR PARTE DO RECEPTOR:

• DESINTERESSE;• PREOCUPAÇÃO COM A

RESPOSTA;• PRÉ-JULGAMENTOS;

• BLOQUEIO EMOCIONAL.

RELACIONAMENTO NO TRABALHO• BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO:

POR PARTE DO RECEPTOR:

• RIVALIDADE;• DIFERENÇA DE

STATUS;• ESTADO FÍSICO E

EMOCIONAL.

POR PARTE DO EMISSOR:

CONDIÇÕES SUBJETIVAS

• Reelabore suas loucuras;

CONDIÇÕES SUBJETIVAS

• Se coloque sempre na posição contrária;

CONDIÇÕES SUBJETIVAS

• Não lute contra;

CONDIÇÕES SUBJETIVAS

• Reorganize sua rotina de acordo com os momentos que enfrenta no cotidiano;

CONDIÇÕES SUBJETIVAS

• Distanciamento;

CONDIÇÕES SUBJETIVAS

• Defina um tempo para sua preocupação no cotidiano;

CONDIÇÕES SUBJETIVAS

• Deixe suas preocupações menores do que são;

CONDIÇÕES SUBJETIVAS

• Respire fundo;

CONDIÇÕES SUBJETIVAS

• Reconheça as prioridades;

MAL ESTAR DOCENTE

Guiada por nossos ideais, a nossa imaginação nos dizia que deveríamos

fazer a diferença. Sentimento frustrado, abalado pela realidade,

onde não conseguimos fazer a diferença,

por mal conseguirmos fazer o mínimo de nossa profissão:

ensinar com qualidade.

MAL ESTAR DOCENTE

“Minha emoção ao encontrar meu velho mestre-escola adverte-me de que antes de tudo, devo

admitir uma coisa: é difícil dizer se o que exerceu mais influência sobre nós e teve

importância maior foi a nossa preocupação pelas ciências que nos eram ensinadas, ou pela personalidade de nossos mestres. É verdade, no

mínimo, que esta segunda preocupação constituía uma corrente oculta e constante em

todos nós e, para muitos, os caminhos das ciências passavam apenas através de nossos

professores” (FREUD, 1900).

MAL ESTAR DOCENTE

Em educação, nada é pior do que não fazer nada.

... tentar!

• Afeto, exemplo, limites, respeito, estímulo, aceitação;

• Importantes para qualquer relação.

MAL ESTAR DOCENTE No limite que vivemos,

é melhor ser agredido

por enunciar uma verdade,

do que ser confundido

com um carcereiro

idiota.

Referências

• DEJOURS, C.; A Loucura do Trabalho: Estudo de Psicopatologia do Trabalho. São Paulo: Cortez/Oboré, 1994.

• FREUD, S.; Algumas Reflexões Sobre s Psicologia do Escolar. Edição Standard das obras psicológicas completas de Freud, VolXVIII. Rj: Imago, 1914.

• NÓVOA, A (org.) Profissão Professor. Lisboa: Porto Editora, 1999.

• SOUZA, M.C.C.C.; A Psicanálise e a Depressão dos Professores – Notas Sobre a Psicanálise e a História da Profissão Docente, Na 3, Col. Lepsi IP/fe-USP 2002.

Obrigada!alineanacleto@utfpr.edu.br