Post on 07-Apr-2016
A MUDANÇA DO PODER NAS ORGANIZAÇÕES
Curso de poder e cultura nas organizações Prof. Arnaldo Nogueira
Estrutura
Conflito Poder Participação Exemplos
Estrutura
Conflito Poder Participação Exemplos
Causas do Conflito Relação social contraditória
Proprietários x Expropriados Relação de trabalho constitutiva do capital
Mais valia Privado x Coletivo
Organização e Controle do trabalho Dominação Alienação
“O conflito é inerente ao modelo capitalista”
Dinâmica do Conflito
Duplamente determinada1. Necessidade de expansão do capital2. Contradição entre trabalho e capital
Trabalhadores:Organização
Capital:Controle
Respostas ao Conflito
Administração Científica
Escola das Relações Humanas
Teorias Modernas de ADM
Recompensa econômica
Integração e cooperação
Fatores Sociais e Simbólicos
Eliminação do conflito
Gestão do conflito
PARTICIPAÇÃO
Capital:
Trabalhadores: Reivindicações por salários e jornada Sindicalismo Partidos e Organizações Trabalhistas CLT: Estado regulador
Respostas ao Conflito
Estrutura
Conflito Poder Participação Exemplos
Poder
Alguns usos do poder dependem de estar ele oculto, de não ser evidente a submissão dos que capitulam a ele. Na sociedade
industrial moderna, tanto os instrumentos para subordinar algumas pessoas a vontade de outras como as fontes dessa capacidade estão sujeitos a mudanças rápidas. Muito do que se acreditava
sobre o exercício do poder, decorrente do que era no passado, é obsoleto ou obsolescente no presente.
(Galbraith, J. K. – Anatomia do poder, p. 3)
Organização Características Equilíbrio do conflito Uso do Poder
Fordismo Taylorismo
(Grande Indústria)
empresa formal hierárquicaautoritária / disciplinaracionalismo / coerçãoinício do desenvolvimento da administração e burocracialinha de montagem produção em massatécnico-científico
Imposição pela força físicapoder de compra para sobrevivência salário
Condigno (ameaça de demissão)
Compensatório ($)
Condicionado (Personalidade; Ford/Taylor)
Toyotismo
Globalização
Capitalismo: Capital x Trabalho
Organização Características Equilíbrio do conflito Uso do Poder
Fordismo/Taylorismo
Toyotismo
(Capitalismo Monopolista)
expansão do Kcrescimento das organizaçõesadaptação as condições ambientais: responsabilidade na produção / grupos funcionais
relações humanas: atenção as necessidades psicológicas (grupo social) sócio-técnico: hierarquia das necessidades: higiênicos para motivaçãosimbólico delegação / + comunicação CCQ (qualidade) enriquecimento de cargos
Condicionado (ascensão / motivação)
Personalidade (chefe / supervisor)
Globalização
Capitalismo: Capital x Trabalho
Organização Características Equilíbrio do conflito Uso do Poder
Fordismo/Taylorismo
Toyotismo
Globalização
(Multinacionais)
automação / tecnologiasupremacia das organizações / conexão maior qualificaçãodesemprego / desigualdadeacumulações
flexibilidade no trabalho: em casa / outros paíseslazer na empresabonificaçõespoder ao trabalhador (motivação) aparelho ideológico
Condicionado(organização, publicidade, educação)
Capitalismo: Capital x Trabalho
Estrutura
Conflito Poder Participação Exemplos
Conceito de participação
Perspectiva dos objetivos perseguidos
Escola GerencialProdutividade/FlexibilidadeEnriquecimento de cargos
Psicólogos HumanistasDesenvolvimento pessoal
Pirâmide de Maslow
Democratas ClássicosComportamento Democrático
Participação e Política
Esquerda ParticipatóriaSociedade Socialista
Educar a classe trabalhadora
Conceito de Participação
Perspectiva das concepções sobre alienação
Anomia e Envolvimento Alienação à Blauner Alienação à Marx
Massificação dissolve laços comunitáriosFiliação social na empresa – Teoria Z
Powerless, Meaningless, Social Isolation, Self-estrangementParticipação
Alienação inerente ao capitalismoSindicalismo e Controle
Dimensões da Participação
Grau de influência Escopo da participação Níveis organizacionais da participação
Dinâmica da Participação
Potencial Fatores estruturais e ambientais
Propensão Aspectos cognitivos, estruturais e culturais
A participação é um processo educacional Mudança Organizacional:
Vertente educacional Vertente estrutural
Resistências à Participação
AdministradoresEficiência e Autonomia
Política
SupervisoresEliminação do cargo
TrabalhadoresLegitimidade
Autoconfiança e Personalidade
Líderes SindicaisConsciência de Classe x Consciência de Empresa
Participação Efetiva
Eliminação das contradições do trabalho: propriedade, apropriação privada e hierarquia
Posse coletiva: poder interno distribuído Autonomia: liberdade de expressão e criatividade Autogestão: voz e voto Solidariedade: sóciosEx.: Cooperativas Catende – PE
Palmas – CE: vídeo no site: http://www.youtube.com/watch?v=0bVrBk4Em9A Mondrágon – Espanha Empreendimentos coletivos: empresas recuperadas (vídeo no site http://www.youtube.com/watch?v=U3jTwOzo2P8
Estrutura
Conflito Poder Participação Exemplos
Nas corporações Origem de conflitos:
Diversidade de interesses e objetivos faz com que cada indivíduo se comporte como uma célula autônoma.
Estímulo à Mudança: Ambiente favorece empresas com maior de sinergia e harmonia entre os vários departamentos. “As 150 melhores empresas para trabalhar de 2004 obtiveram no ano passado uma rentabilidade média de 17,2%. No mesmo período, as 500 maiores empresas do país renderam 12,4% aos seus acionistas.” (Revista Exame).
Desafios QUEBRA DE PARADIGMAS:
Participar não é natural nos modelos convencionais de administração. Muitos paradigmas mantém a maioria dos
trabalhadores alienados em relação ao controle de seu próprio trabalho e à gestão da organização.
COMUNICAÇÃOGarantir o acesso dos colaboradores ao que está acontecendo na companhia.
O desafio é contornar a complexidade de atingir todos os funcionários da mesma maneira.
IR ALÉM DA COMUNICAÇÃOO envolvimento no processo decisório vai além da simples comunicação. Envolver significa consultar as pessoas, individualmente ou em grupo, sobre a solução de problemas, no nível do local de trabalho.
Caso Promon Engenharia Funcionários têm acesso a informações estratégicas sobre a
companhia; Equipes participam do planejamento estratégico; Os resultados das pesquisas de satisfação também são
amplamente discutidos, em busca de sugestões para melhorar os pontos em desvantagem;
Há processo de auto-proposição salarial; Ocorre divisão dos lucros com os funcionários, seja em forma
de PLR ou de investimento em tecnologia e treinamentos; 65% do efetivo tem ações da companhia; As práticas de gestão são constantemente monitoradas,
verificando seu alinhamento com os valores da empresa.
Caso Volvo do Brasil
EAGs – Equipes Alto Gerenciáveis Mais de 90 equipes formadas, variando de 3 a 90 pessoas. Aproximadamente 1.100 pessoas envolvidas no processo. Uma vez por semana, durante 30 minutos, ocorrem reuniões de
informações, deixando de produzir aproximadamente 140 caminhões/ano.
Projetos Possibilidade de participação em projetos e programas
organizacionais, além das restritas às responsabilidades do cargo.
Resultados: Observado desenvolvimento de pró-atividade e liderança; Melhora no relacionamento interpessoal, motivação e comunicação; Maiores conhecimentos dos processos Enriquecimento do cargo.