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CÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃO
Relatados 178.100 casos em 2005
Incidência: M: 98.300F: 79.800
160.400 óbitos
CÂNCER DE PULMÃOMortalidade em homens até 2005
CÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃOMortalidade em homensMortalidade em homens atatéé 20052005
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005
CÂNCER DE PULMÃOMortalidade entre mulheres até 2005
CÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃOMortalidade entre mulheresMortalidade entre mulheres atatéé 20052005
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005
VARIAÇÃO DA MORTALIDADE POR CÂNCERVARIAÇÃO DA MORTALIDADEMORTALIDADE POR CÂNCER
100110120130140150160170180
1950 1975 1994
Taxa
por
100
.000
hab
itant
es
c/pulmãos/pulmão
100110120130140150160170180
1950 1975 1994
Taxa
por
100
.000
hab
itant
es
c/pulmãos/pulmão
* SEER Cancer Statistics Review/NCI* SEER Cancer Statistics Review/NCI
CÂNCER DE PULMÃOINCIDÊNCIA POR 100.000 EM 2000
CÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃOINCIDÊNCIA POR 100.000 INCIDÊNCIA POR 100.000 EMEM 20002000
INCA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000
Fatores de RiscoFatores de Risco
TabagismoTabagismoAsbestosAsbestos
Derivados de enxofre e metais pesadosDerivados de enxofre e metais pesados
Outros poluentes de origem fOutros poluentes de origem fóóssilssil
DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE PULMÃODIAGNDIAGNÓÓSTICO DO CÂNCER DE PULMÃOSTICO DO CÂNCER DE PULMÃO
70% 70% sãosão assintomassintomááticosticos
10% o 10% o sintomasintoma nãonão tem tem relarelaççãoão com a com a neoplasianeoplasia
20% tem 20% tem umauma queixaqueixa especespecííficafica
>80% tem >80% tem relarelaççãoão com com fumofumo
DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE PULMÃODIAGNDIAGNÓÓSTICO DO CÂNCER DE PULMÃOSTICO DO CÂNCER DE PULMÃO
ApresentaApresentaççãoão muitomuito varivariáávelvel
SintomasSintomas tardiostardios e e inespecinespecííficosficos
A A suspeitasuspeita nãonão entraentra no no diagndiagnóósticostico diferencialdiferencial
DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE PULMÃODIAGNDIAGNÓÓSTICO DO CÂNCER DE PULMÃOSTICO DO CÂNCER DE PULMÃO
InInííciocio dos dos sintomassintomas e a e a primeiraprimeira consultaconsulta: 30 : 30 diasdias (70%) (70%) SemSem diagndiagnóósticostico nana primeiraprimeira consultaconsulta emem 81% dos 81% dos casoscasosEncaminhamentoEncaminhamento parapara tratamentotratamento especializadoespecializado: :
11AA ConsultaConsulta 8%8%33AA ConsultaConsulta 64,4%64,4%
45,5% 45,5% ssóó confirmamconfirmam o o diagndiagnóósticostico apapóóss 120 120 diasdias3 a 4 3 a 4 mméédicosdicos avaliamavaliam o o pacientepaciente
SILVA PPA E COLS, 1992 SILVA PPA E COLS, 1992 -- IAVCIAVC
TRATAMENTO CIRÚRGICO DO CANCER DE PULMÃO
TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICO DO CANCER RGICO DO CANCER DE PULMÃODE PULMÃO
APRESENTAAPRESENTAÇÇÃO DA DOENÃO DA DOENÇÇA QUANDO DO A QUANDO DO ATENDIMENTOATENDIMENTO
Estadio IIIa (30%)Estadio II (45%)Estadio I (25%)3220 342
PACIENTES ADMITIDOS PACIENTES OPERADOSPACIENTES ADMITIDOS PACIENTES OPERADOS
CirurgiaCirurgia TorToráácicacica -- InCor InCor -- HCHC--FMUSPFMUSP
Hiperplasia Adenomatosa Atípica
2003
2005
Adenocarcinoma
2005 - HCFMUSP
CÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃO
TIPO HISTOLTIPO HISTOLÓÓGICOGICO
NÃO PEQUENAS CNÃO PEQUENAS CÉÉLULASLULASEpidermEpidermóóideideAdenocarciomaAdenocarcioma
BronquBronquííoloolo--alveolaralveolarIndiferenciadoIndiferenciado de de grandesgrandes ccéélulaslulas
INDIFERENCIADO DE PEQUENAS CELS (INDIFERENCIADO DE PEQUENAS CELS (““oatoat--cellcell””).).
TratamentoTratamento
Cirurgia
QuimioterapiaRadioterapia
Cirurgia Cirurgia éé o o úúnico tratamento nico tratamento com possibilidade de cura!com possibilidade de cura!
CÂNCER DE PULMÃOESTADIAMENTO
CÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃOESTADIAMENTOESTADIAMENTO
SISTEMA
T.N.M.
TUMOR LINFONODOS METÁSTASES
T N M
1,2,3,4 0,1,2 0,1
DENOIX, 1946
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DO CÂNCER DE PULMÃO
PRINCPRINCÍÍPIOS DO TRATAMENTO CIRPIOS DO TRATAMENTO CIRÚÚRGICO DO RGICO DO CÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃO
Ressecção de todo o tumor e sua drenagem linfática
Respeitar os limites do tumor
Ressecção em bloco
Comprovação das margens
Dissecção linfonodal
TRATAMENTO CIRÚRGICO DO CÂNCER DE PULMÃO
TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICO DO CÂNCER DE RGICO DO CÂNCER DE PULMÃOPULMÃO
SobrevidaSobrevida
20%20%
40%40%
50%50%
MortalidadeMortalidade
10%10%
2%2%
1,5%1,5%
AnoAno
19681968
19951995
20052005
Cancer do pulmãoTipo de ressecçãoCancer do pulmãoTipo de ressecção
14.17%
85.16%
0.67%0%
10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
ressecção emcunha
lobectomia
pneumectomia
Carcinoma de pequenas células“oat cell”
Carcinoma de Carcinoma de pequenaspequenas ccéélulaslulas““oat celloat cell””
QT e RXTQT e RXT
CIRURGIA OCASIONALCIRURGIA OCASIONAL
SHIELDS e COLS. SHIELDS e COLS. -- JTCS 84: 481, JTCS 84: 481, 19821982
Carcinoma não pequenas células“não oat cell”
Carcinoma não pequenas células“não oat cell”
EstadioEstadio I I CirurgiaCirurgia
EstadioEstadio IIIICirurgiaCirurgia e e adjuvânciaadjuvância
EstadioEstadio III AIII ANeo Neo adjuvânciaadjuvância -- cirurgiacirurgia -- adjuvânciaadjuvância
CÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃOCÂNCER DE PULMÃO
•• Estimativa global de sobrevida de 5a Estimativa global de sobrevida de 5a →→ 37.1%37.1%•• EstadioEstadio 0 0 →→ 100%100% EstadioEstadio IIII--A A →→ 57.1%57.1%•• EstadioEstadio II--A A →→ 56.1%56.1% EstadioEstadio IIII--B B →→ 42.9%42.9%•• EstadioEstadio II--B B →→ 30.0%30.0%•• Dos Dos estadiosestadios II--A a IIA a II--B a sobrevida foi maior naqueles tratados com B a sobrevida foi maior naqueles tratados com
cirurgia e quimioterapia, do que scirurgia e quimioterapia, do que sóó com cirurgiacom cirurgia•• A sobrevida de pacientes que receberam 4 ou mais ciclos de A sobrevida de pacientes que receberam 4 ou mais ciclos de QtQt foi foi
80%80%
Tratamento Cirúrgico do Câncer de Pulmão N0 x N1 x N2
Disciplina de Cirurgia Torácica e Cardiovascular FMUSPDisciplina de Cirurgia Torácica e Cardiovascular FMUSP
0
20
40
60
80
100
0 30d 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Anos de pós-operatório
% s
obre
vida
0
20
40
60
80
100
0 30d 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Anos de pós-operatório
% s
obre
vida
N0(167)
N2(71)
N1 (80)
Vale a pena operar pacientes com Vale a pena operar pacientes com linfonodoslinfonodos mediastinaismediastinais comprometidos?comprometidos?
Esvaziamento Esvaziamento mediastinalmediastinal
Cirurgia no Cirurgia no N2N2
Abordagem seletivaAbordagem seletiva
DiagnDiagnóóstico prstico préé--operatoperatóório em casos selecionados.rio em casos selecionados.
DissecDissecççãoão mediastinalmediastinal radicalradical
Cirurgia no Cirurgia no N2N2
Nossa casuNossa casuíística não mostrou vantagens no stica não mostrou vantagens no tratamento de indutratamento de induçção.ão.
AdjuvânciaAdjuvância teve impacto positivoteve impacto positivo
Tratamento adjuvante sistemTratamento adjuvante sistemááticotico
Esvaziamento Esvaziamento mediastinalmediastinal
16% dos pacientes com doen16% dos pacientes com doençça T1 operados a T1 operados apresentam apresentam linfonodoslinfonodos intraintra--pulmonares (pulmonares (N1N1) ) comprometidoscomprometidos..
21% dos doentes operados com doen21% dos doentes operados com doençça a T2T2apresentam doenapresentam doençça a metastmetastááticatica mediastinalmediastinal ((N2N2). ).
NSCLC NSCLC ColaborativeColaborative GroupGroup Meta Meta AnalisysAnalisys, 1998, 1998
Carcinoma não pequenas células“não oat cell”
Carcinoma Carcinoma nãonão pequenaspequenas ccéélulaslulas““nãonão oat celloat cell””
EstadioEstadio IIIB IIIB QuimioQuimio e e radioterapiaradioterapia
EstadioEstadio IVIVQuimioQuimio e e radioterapiaradioterapia
O O Câncer do pulmãoCâncer do pulmão ainda ainda merece estudos merece estudos muito maismuito mais
aprofundados para uma melhor aprofundados para uma melhor definidefiniçção de seus ão de seus subsub--grupos e grupos e das possibilidades de terapias das possibilidades de terapias associadas para alcanassociadas para alcanççar uma ar uma melhor perspectiva de controle melhor perspectiva de controle
da doenda doençça.a.
SSóó o conhecimento mais preciso da o conhecimento mais preciso da biologia do tumor, que não se baseie sbiologia do tumor, que não se baseie sóónos aspectos anatômicos permitirnos aspectos anatômicos permitiráá um um avanavançço significativo no tratamento do o significativo no tratamento do
câncer pulmonar.câncer pulmonar.