Vitória Vitória 20092009
CONGRESSO DA FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DE CONGRESSO DA FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DE ODONTOLOGIA - ODONTOLOGIA - VII CONFIO VII CONFIO
Vitória Vitória 20092009
MARGARETH PANDOLFIMARGARETH PANDOLFI
Pesquisa no Banco de dados do CRO-ES e Monografias apresentadas ao curso de Odontologia do Trabalho ABO-ES
Coordenadoraprof.ª Maria Helena Monteiro de Barros Miotto
Cristiane AlbaniRegina Maria de Moura Moreira
Angela Peruchi Sonegueth Lúcia de Oliveira ValentimLuiz Carlos Ivo de Morais
Luzimar Gomes de Oliveira Pinheiro
MPandolfi/2009 2
Vitória Vitória 20092009
QUEM É O CIRURGIÃO-DENTISTA DO ESPÍRITO SANTO?QUEM É O CIRURGIÃO-DENTISTA DO ESPÍRITO SANTO?
MPandolfi/2009 3
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Cirurgiões-dentistas divididos por sexo
41%
59%
Masculino
Feminino
CATEGORIA MASCULINO FEMININO TOTAL
CD 1718 2486 4204
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Total de Ativos
60%
6%
3%
28%
2%
1%CD - CIRURGIAO-DENTISTA
EPAO - ENTIDADE PRESTADORA DEASSISTENCIA ODONTOLOGICA
TPD - TECNICO EM PROTESE DENTARIA
LB - LABORATORIO DE PROTESE DENTARIA
THD - TECNICO EM HIGIENE DENTAL
ACD - AUXILIAR DE CONSULTORIO DENTARIO
APD - AUXILIAR DE PROTESE DENTARIA
EPO - EMPRESA DE PRODUTOSODONTOLOGICOS
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64
153
290
581
357
553
186
327
224 232
162
266
435
374
0
100
200
300
400
500
600
Faixa etária dos CD's no CRO-ES
Masculino
Feminino
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QUAL A PERCEPÇÃO DA CORPORAÇÃO ODONTOLÓGICA QUAL A PERCEPÇÃO DA CORPORAÇÃO ODONTOLÓGICA EM RELAÇÃO À SUA QV, QV NO TRABALHO, SAÚDE EM RELAÇÃO À SUA QV, QV NO TRABALHO, SAÚDE
OCUPACIONAL E À SUA SAÚDE?OCUPACIONAL E À SUA SAÚDE?
Como medir isso tudo?Como medir isso tudo?
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CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO
MPandolfi/2009 8
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Conceito de saúde;
Processo de saúde e doença;
Risco e vulnerabilidade;
Indicadores objetos e subjetivos;
Paradigma de modelo.
(WEATE, 1999)
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Durante muito tempo, Qualidade de Vida (QV)
significava ter uma boa relação com a divindade a qual
se acreditava, com a natureza e com o seu semelhante;
Sócrates, 469-399 a.C. dizia que a felicidade vinha de
levar uma boa vida;
Zenão, 336-264 a.C., preocupava-se em ter uma vida
virtuosa, sem excessos físicos e emocionais;
(WEATE, 1999)
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Segunda Guerra Mundial Impactos Transportes Indústria Construção Agricultura, e pecuária Turismo e recreação
Sociedade se move para o insustentável
Impactos nos lares
aqui-e-agora
Conflito entre individual X coletivo
Modernização da sociedade - Revolução Industrial
(VE
CK
, 200
3)
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““Felicidade”Felicidade” ““Indicadores sociais”Indicadores sociais” ““Status de saúde”Status de saúde”
Estudo EUA (1960)Estudo EUA (1960)DimensãoDimensão
positiva positiva negativanegativa
Cientistas sociaisCientistas sociais
Bem estar material Bem estar material (1930)(1930)
Padrão de vidaPadrão de vida
Qualidade de vidaQualidade de vida
LYNDON JOHNSON (1964)LYNDON JOHNSON (1964)
Definição de saúde da OMS Definição de saúde da OMS (1948)(1948)
Parâmetros (1950)Parâmetros (1950)taxa de mortalidadetaxa de mortalidadeexpectativa de vidaexpectativa de vida
Busca de novos índices (1970)Busca de novos índices (1970) Sickness Impact Profile (1981)Sickness Impact Profile (1981)
The Nottingham Health Profile (1981)The Nottingham Health Profile (1981) SF-36 (1981)SF-36 (1981)
(FLECK, 1999)
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No mundo das idéias, está disseminado o trato com a
chamada "qualidade de vida", parecendo ser essa a
nova panacéia para os males da humanidade.
Nova ordem mundial.
(MOREIRA, 2001)
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necessidades fisiológicas
necessidades de segurança
necessidades sociais (afeto)
necessidade de status e estima
necessidades de auto-realização
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS DE MASLOW
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Não há um constructo;
Subjetividade - cheia de objetivos, expectativas, padrões e preocupações;
Multidimensionalidade;
Dimensões positivas e negativas.
(GRUPO WHOQOL, 1998)
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ODONTOLOGIA ODONTOLOGIA
MPandolfi/2009 15
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QV – é a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.
(WHOQOL, 1994)
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A odontologia bem como tantas profissões liberais,
passa por um processo de transformação. Muitas
questões como: equilíbrio da QV e QVT, organização e
processo de trabalho, projetos futuros que enfatizem a
QVT e identificação das dimensões a serem investidas,
são negligenciadas.
(UNFER; SALIBA, 2005; MATIAS, 2004; OLIVEIRA, 2003; ZANETTI, 1999, PINTO, 1996)
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CDs de Goiânia - insatisfação salarial no serviço público e insatisfação por não ter rentabilidade fixa na iniciativa privada, além da dificuldade de lidar com gestor e condições inadequadas de trabalho.
(MATIAS, 2004)
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Há um reclame geral, caracterizado pelo baixíssimo investimento em instrução, orientação e capacitação profissional para aprimoramento e para o desenvolvimento futuro, incluindo a gestão do próprio negócio, bem como devido à carência de ações e programas de prevenção a doenças e acidentes e geração de bem-estar, além do processo de socialização com conseqüente perda de status e precarização.
(ZANETTI, 1999)
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CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
MPandolfi/2009 20
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PESQUISASPESQUISAS
MPandolfi/2009 21
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OBJETIVOS
Por meio de um instrumento validado medir a saúde ocupacional (Percepção de stress, dor, absenteísmo e absenteísmo por dor) professores, pós-graduandos, CDs ASBs e TSBs e mulheres CDs do Estado.
Por meio do WHOQOL-bref, um instrumento idealizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), identificar e relacionar os fatores que influenciam o bem-estar dos CDs do Estado do Espírito Santo.
Comportamento dos cirurgiões-dentistas do Espírito Santo em relação à vacinação e ao consumo de tabaco, álcool e medicamentos.
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RESULTADOS E CONCLUSÕESRESULTADOS E CONCLUSÕES
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SAÚDE OCUPACIONAL
CONCLUSÕES
Houve uma alta prevalência de doença ocupacional entre os profissionais;
Os participantes declararam sentir dor e interromper a jornada de trabalho por dor;
O local declarado da dor foi a coluna e os membros inferiores;
a maioria considera a profissão estressante, e a relação paciente/profissional foi apontada como o maior motivo de estresse, seguido da carga horária excessiva, de ruídos e de uma remuneração nem sempre satisfatória.
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SAÚDE OCUPACIONAL
CONCLUSÕES
aqueles que trabalham menos de oito horas, sem auxiliar, tiram férias, não praticam exercícios físicos relatam menos dor e interrompem menos a jornada;
profissionais que praticam atividades de lazer interrompem menos a jornada de trabalho e, em sua maioria, não se afastam do trabalho.
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QUALIDADE DE VIDAQUALIDADE DE VIDA
MPandolfi/2009 26
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WHOQOL-100 O WHOQOL-100 é composto de 100 questões que O WHOQOL-100 é composto de 100 questões que
avaliam seis domínios: a) físico; b) psicológico; c) de avaliam seis domínios: a) físico; b) psicológico; c) de independência; d) relações sociais; e) meio ambiente; independência; d) relações sociais; e) meio ambiente; e f) espiritualidade/crenças pessoais.e f) espiritualidade/crenças pessoais.
WHOQOL-brefWHOQOL-bref O segundo instrumento é uma versão abreviada, com O segundo instrumento é uma versão abreviada, com
26 questões, extraídas do anterior, entre as que 26 questões, extraídas do anterior, entre as que obtiveram os melhores desempenhos psicométricos, obtiveram os melhores desempenhos psicométricos, cobrindo quatro domínios: cobrindo quatro domínios: a) físico; a) físico; b) psicológico; b) psicológico;
c) relações sociais; c) relações sociais; d) meio ambiented) meio ambiente
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TABELA 1. Domínios e facetas do Instrumento de Avaliação de QV da OMS (WHOQOL-100)
Domínio I - Domínio físico1. Dor e desconforto2. Energia e fadiga3. Sono e repouso
Domínio II - Domínio psicológico4. Sentimentos positivos5. Pensar, aprender, memória e concentração6. Auto-estima7. Imagem corporal e aparência8. Sentimentos negativos
Domínio III - Nível de Independência9. Mobilidade10. Atividades da vida cotidiana11. Dependência de medicação ou de tratamentos12. Capacidade de trabalho
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(WH
OQ
OL
, 199
5)
TABELA 1. Domínios e facetas do Instrumento de Avaliação de QV da OMS (WHOQOL-100)
Domínio IV - Relações sociais13. Relações pessoais 14.Suporte (Apoio) social15. Atividade sexualDomínio V- Ambiente16. Segurança física e proteção17. Ambiente no lar18. Recursos financeiros19. Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade20. Oportunidades de adquirir novas informações e habilidades21. Participação em, e oportunidades de recreação/lazer22. Ambiente físico: (poluição/ruído/trânsito/clima)23. TransporteDomínio VI- Aspectos espirituais/Religião/Crenças pessoais
24. Espiritualidade/religião/crenças
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Os projetos de pesquisa foram apresentados,
apreciados, analisados e julgados pelo Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP/EAP-ABO-ES), instituído
pela Associação Brasileira de Odontologia, seção - ES
e aprovados em 2007.
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LOCALIZAÇÃO DO ESTUDO E POPULAÇÃO ALVO
O estudo foi do tipo Descritivo de corte Transversal. O universo estudado foi de 3972 CDs do Estado do Espírito Santo, inscritos no CRO-ES até 30 de dezembro de 2006.
Três mil novecentos e setenta e dois CDs de ambos os sexos e dos diversos municípios do Estado do Espírito Santo.
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AMOSTRA
Censo (professores, alunos, pós-graduação
CDs municípios sul e norte
Amostra (QV –WHOQUOL e CDs mulheres) Estratificados por município
Princípio da proporcionalidade;
Municípios com números pequenos de CDs, os quais significariam menos de um participante, foi promovida a exclusão;
Municípios em que o número de participantes não era um número inteiro, o fator de correção foi feito para cima, aumentando a amostra final;
Aleatórias.
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AMOSTRA
Critérios de Inclusão Profissionais inscritos no banco de dados do CRO-ES até
30/12/2006.
Critérios de Exclusão Profissionais que até a data de 30/12/2006 haviam dado baixa do
cadastro profissional por falecimento, aposentadoria e outros;
Profissionais que tinham como endereço de eleição para correspondência municípios próximos do Espírito Santo;
Participantes do estudo piloto; e
Profissionais que se recusaram (CLE).
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VARIÁVEIS
Dependentes QVG e os domínios do WHOQOL.
Independentes Variáveis sociodemográficas (sexo, idade, estado civil,
escolaridade, local de residência, situação é número de pessoas
no domicilio, CSE);
Formação profissional ( titulação, carga horária, vínculo
empregatício, local e distância do trabalho); e
Hábitos diários (prática de lazer e exercícios físicos).
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WHOQOL-BREF
Q1. Como você avaliaria sua qualidade de vida?
Q2. Quão satisfeito você está com a sua saúde?
Q3. Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que você precisa?
Q4. O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar a vida diária?
Q5. O quanto você aproveita a vida?
Q6. Em que medida você acha que a sua vida tem sentido?
Q7. O quanto você consegue se concentrar?
Q8. Quão seguro(a) você se sente em sua vida diária?
Q9. Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?
Questões
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WHOQOL-BREF
Q10. Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia?
Q11. Você é capaz de aceitar sua aparência física?
Q12. Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?
Q13. Quão disponíveis para você estão as informações que precisa dia-a-dia?
Q14. Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer?
Q15. Quão bem você é capaz de se locomover?
Q16. Quão satisfeito(a) você está com o seu sono?
Q18. Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia?
Questões
Q17. Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?
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WHOQOL-BREF
Q19. Você é capaz de aceitar sua aparência física?
Q20. Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?
Q21. Quão disponíveis para você estão as informações que precisa dia-a-dia?
Q22. Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer?
Q23. Quão bem você é capaz de se locomover?
Q24. Quão satisfeito(a) você está com o seu sono?
Q25. Quão satisfeito(a) você está como seu meio de transporte?
Q26. Com que freqüência você tem sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão?
Questões
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ESTATÍSTICA
Estimativa de confiabilidade (IC) foi de 95%; O nível de significância adotado nos testes foi = 0,05
e 0,01; SPSS 15,0; Tabelas de dupla freqüências em número e
percentual. Teste apropriados.
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Tabela 12. Escores médios e desvios-padrão da QVG e das questões que o compõem (Q1 e Q2), 2007
Q1 69,2 15,9
Q2 73,4 17,4
QVG 71,3 14,5
Questão Escore médio Desvio-padrão
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Tabela 8. Valor mínimo, máximo, média e desvio padrão dos domínios do WHOQOL-bref, na escala 0-100
Global 0 100,0 71,3 17,8
Físico 35,7 100,0 72,6 15,3
Psicológico 33,3 95,8 72,6 12,5
Social 8,3 100,0 72,9 16,3
Ambiental 31,3 100,0 65,6 13,4
Domínio Mínimo Máximo Média Desvio padrão
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Tabela 10. Qualidade de vida segundo dados sócio-demográficos dos cirurgiões-dentistas do Estado do Espírito Santo, 2007
* Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01
Característica
Sexo
Masculino 71,9 76,7** 74,8* 74,9* 68,2*
Feminino 70,9 70,0 71,2 71,6 64,0
Faixa etária
Até 30 anos 70,8 72,0 70,8 73,0 62,8
31 – 40 anos 72,3 72,3 71,1 72,2 65,4
41 – 50 anos 73,9* 74,3 74,8 75,7 68,0
51 anos ou mais 65,5 70,7 73,4 69,4 64,3
Global Físico Psicológico Social Ambiental
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Tabela 10. Qualidade de vida segundo dados sócio-demográficos dos cirurgiões-dentistas do Estado do Espírito Santo, 2007
* Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01
Característica
Escolaridade
Graduação somente 70,4 72,5 71,5 64,5 60,7
Pós-graduação 72,0 74,8 73,0 73,1 62,7
Especialização 71,6 70,8 72,4 74,2 66,9
Mestre/Doutor 70,4 76,5 74,0 76,7* 69,5*
Cidade residência
Grande Vitória 70,9 73,1* 72,7 72,8 66,6*
Interior 70,0 69,2 70,4 71,0 63,3
Global Físico Psicológico Social Ambiental
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Característica Global Físico Psicológico Social Ambiental
Tabela 10. Qualidade de vida segundo dados sócio-demográficos dos cirurgiões-dentistas do Estado do Espírito Santo, 2007
* Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01
Classe social
A 73,9 76,7* 75,6* 75,7 71,8**
B1 71,3 71,0 72,5 71,6 65,6
B2 69,3 69,9 70,6 73,6 59,3
C 66,1 71,2 66,1 67,0 56,4
Pessoas no domicílio
Mais de cinco 68,8 71,1 73,8 72,1 65,6
Três a cinco 72,1 74,0 73,8 75,9** 67,0**
Duas 72,1 70,5 70,2 69,3 65,4
Uma 63,5 68,7 70,1 60,7 54,5
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 45
Tabela 16. Qualidade de vida segundo dados funcionais dos cirurgiões-dentistas do Espírito Santo, 2007
* Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01
Vínculo empregatícioAutônomo 72,1 73,3 72,2 72,3 65,5
Privado 74,0 78,1 80,9 79,2 76,0*Público 70,7 69,8 72,7 71,3 60,3Autônomo e público 70,9 71,5 71,6 74,0 66,1
Jornada diáriaAté 6 horas 69,9 67,9 71,0 73,5 64,4De 6 a 8 horas 74,0 74,4 72,2 74,1 65,0De 8 a 10 horas 71,8 71,6 73,0 71,7 64,7Mais de 10 horas 66,3 74,0 71,9 74,4 68,2
Distância do trabalho
Próximo 72,9** 73,2 73,9** 74,4** 66,3*Outra cidade 64,0 68,8 66,8 65,8 61,5
Característica Global Físico Psicológico Social Ambiental
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 46
*Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01
Característica Global Físico Psicológico Social Ambiental
Tabela 17. Qualidade de vida segundo seus hábitos diários dos cirurgiões-dentistas Espírito Santo, 2007
Prática de exercícios
Diário/semanal 75,8** 74,8* 74,2* 75,5** 67,1*
Eventualmente/Não 67,5 70,8 71,0 71,0 63,8
Prática de lazer
Semanal/Mensal 75,2** 75,0** 74,2** 76,5** 67,5**
Eventualmente/Não 65,2 68,8 9,8 67,6 61,9
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 47
CONCLUSÃO
Os CDs do Estado do Espírito Santo consideram
sua QV boa, tanto na QVG quanto nos domínios;
O domínio ambiente apresentou escores mais baixos;
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 48
QUEM TEM MELHOR QV ENTRE OS CDs DO ESPÍRITO SANTO?
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 49
CONCLUSÕES
Em alguns domínios
Homens;
Faixa etária entre 41 a 50 anos de idade;
Casados em relação aos solteiros;
Mestre e doutores;
Moradores da Grande;
Classe A;
Vínculo na iniciativa privada;
A jornada de trabalho não influenciou a QV.
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 50
CONCLUSÕES
Na maioria dos domínios e QVG
CDs que trabalham próximo da residência;
Residentes com três a cinco pessoas;
Atividades físicas e Atividades de laser com freqüência.
MPandolfi/2009 51
MPandolfi/2009 52
Vitória Vitória 20092009
CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO
MPandolfi/2009 53
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 54
.. filosofia ocidental - rebaixamento explícito das mulheres, feito por filósofos tão reconhecidos como Aristóteles (A Política, Livro I), Tomás de Aquino ( Suma Teológica, t.1), Rousseau (Emílio), Kant ( Sobre a distinção entre o belo e o sublime), Hegel ( Filosofia do direito), e Sartre ( O ser e o nada). Pertencendo a uma tradição que sempre considerou a racionalidade como a principal característica do ser humano, [...] afirmam que a capacidade de raciocínio da mulher é diferente e inferior à do homem; [...] as mulheres são inaptas à autonomia moral, e que seu mérito consiste em exercer as virtudes femininas, que são a obediência, o silêncio e a fidelidade. É a razão pela qual as mulheres devem ser excluídas da vida pública – inclusive da filosofia – e aceitar um papel subordinado na vida privada.
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 55
Mill denunciou práticas consideradas injustas da sociedade em relação à mulher. Esse tipo de comportamento do homem em relação à mulher gera descontentamento e, conseqüentemente, infelicidade. Para Mill, a idéia de justiça está vinculada à de felicidade.
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 56
• GÊNERO: UMA QUESTÃO FEMININA?Após a década de 1940 cresceu a incorporação da força de trabalho feminina no mercado de trabalho, havendo uma diversificação do tipo de ocupações assumidas pelas mulheres. Porém, no Brasil, foi na década de 1970 que a mulher passou a ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho.
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 57
• GÊNERO: UMA QUESTÃO FEMININA?A mulher ainda ocupa as atividades relacionadas aos serviços de cuidar (nos hospitais, a maioria das mulheres são enfermeiras e atendentes, são professoras, educadoras em creches), serviços domésticos (ser doméstica), comerciárias e uma pequena parcela na indústria e na agricultura.
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 58
• GÊNERO: UMA QUESTÃO FEMININA?Na década de 1990, no Brasil, a classe trabalhadora enfrentou o problema da desestruturação do mercado de trabalho, da redução do salário e da precarização do emprego. As mulheres são as mais atingidas pela precarização do trabalho e pela gravidade da falta de investimentos em equipamentos sociais (creches, escolas, hospitais).
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 59
CONSIDERANDO TAIS QUESTÕES COMO ENCONTRA-SE A MULHER CIRURGIÃ-DENTISTA EM RELAÇÃO À SUA
SAÚDE OCUPACIONAL?
Vitória Vitória 20092009
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
MPandolfi/2009 60
Vitória Vitória 20092009
PREVALÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL DE CDs PREVALÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL DE CDs MULHERES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOMULHERES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
MPandolfi/2009 61
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 62
LOCALIZAÇÃO DO ESTUDO E POPULAÇÃO ALVO
O estudo foi do tipo Descritivo de corte Transversal. O universo estudado foi de 3972 CDs do Estado do Espírito Santo, inscritos no CRO-ES até 30 de dezembro de 2006.
Duas mil duzentos e vinte e noves CDs do sexo feminino e dos diversos municípios do Estado do Espírito Santo.
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 63
AMOSTRA
Amostra (CDs mulheres) Estratificados por município
Princípio da proporcionalidade;
Municípios com números pequenos de CDs, os quais significariam menos de um participante, foi promovida a exclusão;
Municípios em que o número de participantes não era um número inteiro, o fator de correção foi feito para cima, aumentando a amostra final;
Aleatória.
Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 64
AMOSTRA
Critérios de Inclusão Profissionais do sexo feminino inscritos no banco de dados do
CRO-ES até 30/12/2006.
Critérios de Exclusão Profissionais que até a data de 30/12/2006 haviam dado baixa do
cadastro profissional por falecimento, aposentadoria e outros;
Profissionais que tinham como endereço de eleição para correspondência municípios próximos do Espírito Santo;
Participantes do estudo piloto; e
Profissionais que se recusaram (CLE).
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VARIÁVEIS
Dependentes Percepção da dor e stress, transtorno circulatório e ausência do
trabalho por dor.
Independentes Variáveis sociodemográficas (sexo, idade, estado civil, número de
filhos, gravidez interrompida);
Formação profissional (tempo de formado, conhecimento de ergonomia, titulação, carga horária, vínculo empregatício, local e distância do trabalho, presença de auxiliar, intervalo entre atendimento, férias); e
Hábitos diários (prática de lazer e exercícios físicos).
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ESTATÍSTICA
Estimativa de confiabilidade (IC) foi de 95%; O nível de significância adotado nos testes foi = 0,05
e 0,01; SPSS 15,0; Tabelas de dupla freqüências em número e
percentual. Teste apropriados.
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Tabela 1. Doenças ocupacionais de cirurgiãs-dentistas do Estado do Espírito Santo segundo o estado civil, 2007
Característica
Solteiro Casado/Outros
p-valorN % N %
Atualmente sente dor
Não 40 48,2 54 32,90,014
Sim 43 51,8 110 67,1
Tem transtorno circulatório
Não 76 91,6 134 81,70,028
Sim 7 8,4 30 18,3
Interrompeu jornada por dor
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Tabela 2. Doenças ocupacionais de cirurgiãs-dentistas do Estado do Espírito Santo segundo o número de filhos
Característica
Com filhos Sem filhosp-valor
N % N %
Atualmente sente dor
Não 54 37,0 40 39,60,388
Sim 92 63,0 61 60,4
Tem transtorno circulatório
Não 117 80,1 93 92,10,007
Sim 29 19,9 8 7,9
Interrompeu jornada por dor
Não 74 50,7 70 69,30,003
Sim 72 49,3 31 30,7
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Tabela 4. Doenças ocupacionais em cirurgiãs-dentistas do Estado do Espírito Santo segundo a faixa etária
Característica
Até 30 anos Mais 30 anosp-valor
N % N %
Atualmente sente dor
Não 40 39,2 54 37,20,427
Sim 62 60,8 91 62,8
Tem transtorno circulatório
Não 91 89,2 119 82,10,084
Sim 11 10,8 26 17,9
Interrompeu jornada por dor
Não 75 73,5 69 47,60,000
Sim 27 26,5 76 52,4
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Tabela 15. Doenças ocupacionais em cirurgiãs dentistas do Estado do Espírito Santo segundo o conhecimento de ergonomia
Característica
Com conhecimento
Sem conhecimento
p-valorNº % Nº %
Atualmente sente dor
Não 72 43,9 22 26,50,005
Sim 92 56,1 61 73,5
Tem transtorno circulatório
Não 142 86,6 68 81,90,216
Sim 22 13,4 15 18,1
Interrompeu jornada por dor
Não 100 61,0 44 53,0 0,144
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Conclusões
A maioria das cirurgiãs-dentistas do Estado do Espírito
Santo relata sentir dor, tem transtornos circulatórios
e interrompe a jornada de trabalho.
CDs com mais de 30 anos, casadas, com filhos e com
mais de dez anos de profissão e com conhecimento de
ergonomia interrompem mais a jornada por dor;
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Não apresentaram resultados estatisticamente significantes
carga horária
realização de intervalos entre atendimentos
atividades de lazer e física
realização de procedimentos com auxiliar
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A ODONTOLOGIA DEVE SER AVALIADA SOB A ÓTICA DA QUESTÃO DE GÊNERO ?
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Quando a igualdade de gênero se coloca, cresce o espaço da democracia dentro da
espécie humana.
A democratização efetiva da sociedade humana passa pela discussão das relações de gênero,
neste sentido a luta das mulheres não está relacionada apenas aos seus interesses imediatos, mas aos interesses gerais da
humanidade.
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