(NOME DO COLEGIO)UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CAMPUS CIÊNCIAS ÁGRARIASCURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ITALO ALAN BARBOSA BISPO (SEU NOME)
CARACTERIZAÇÃO DOS SETES BIOMAS BRASILEIROS (TITULO DO TRABALHO)
(LOCAL E ANO)PETROLINA
2013
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 04
2. BIOMAS 04
2.1. AMAZÔNIA 04
2.2. CERRADO 07
2.3. MATA ATLÂNTICA 09
2.4. CAATINGA 10
2.5. PAMPA 13
2.6 PANTANAL 14
2.7. BIOMA MARINHO 15
3. CONCLUSÃO 17
4. BIBLIOGRAFIA 18
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1. INTRODUÇÃO(Faça uma apresentação do trabalho, tipo um resumo)
Coutinho (2005) apresenta um conceito de bioma essencialmente ecológico,
considerando bioma como uma área de ambiente uniforme, pertencente a um zonobioma, o
qual é definido de acordo com a zona climática em que se encontra, dentro deste conceito se
deve também considerar outros fatores ambientais, como a altitude e solo, cabe ainda lembrar
que os biomas brasileiros não correspondem aos Domínios Morfoclimáticos1.
Desse modo considera-se como Bioma uma área do espaço geográfico, representada
por um tipo uniforme de ambiente, identificado e classificado de acordo com o macroclima, a
fitofisionomia (formação), o solo, a altitude e a eventual recorrência de fogo natural.
No Brasil existem seis biomas continentais e um bioma marinho.
Figura 01 – Mapa Biomas Brasileiros.Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2013.
(Depois de terminado a introdução seu relatório começa a partir daqui)2. BIOMAS (Registro de observações)
2.1. AMAZÔNIA
O IBGE (2013) apresenta o bioma amazônico com uma área aproximada de 4.196.943
km2, ocupando 49,29% da área total do território terrestre brasileiro ela abrange
predominantemente os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e em parte os
estados do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins, mas ele abrange realmente quase
8 milhões de Km2 pois esse bioma está distribuído em nove países da América do Sul:
Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana-Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
1 Conceito criado por Aziz Ab’Sáber.
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Mendonça & Danni-Oliveira (2007) descrevem que com exceção de uma pequena
parte da Amazônia Brasileira, em sua totalidade ela recebe precipitações anuais de 1.600 a
3.600 mm com uma temperatura média que varia entre 24 a 27ºC. O clima é considerado
úmido e superúmido de dois a três meses secos, entre agosto e outubro com ocorrência de
temperaturas entre 40 a 42ºC.
O clima amazônico pode ser considerado um dos mais homogêneos que em geral é
coberta por um mar de nuvens baixas.
Ab’Saber (2003) descreve geograficamente o bioma como inserido numa depressão a
partir de pequenas elevações dos tabuleiros, terraços e planícies.
O maior bioma brasileiro abriga a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia que é
uma região de grandes relíquias da história da vida na Terra. Segundo a organização não
governamental Greenpeace Brasil (2013) estão entre os rios, vales e florestas amazônicos
mais de um quarto de todas as espécies animais e vegetais do planeta. Acredita-se que seja até
30 milhões de plantas diferentes e o maior conjunto de primatas, jacarés, sapos, insetos,
lagartos, aves e peixes de água doce. Enquanto nos rios europeus nadam até 200 espécies de
peixe, na Amazônia há mais de 2 500 e o maior peixe do mundo, o pirarucu é encontrado no
Amazonas.
O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM, 2013) acredita que o bioma
possa abrigar mais 2,5 milhão de espécies de insetos, 2.000 aves, 1.700 mamíferos, mas que
somente parte destes foram catalogados. Há pelo menos seis espécies de felinos endêmicos
como a onça pintada (jaguar), preta (jaguanun), vermelha (puma) e jaguatirica (gato
maracajá), existem tatus, tamanduás, gambás, preguiça, coral, surucucu, sucuri, jibóia, jacaré
Açu, anta é o maior animal da Amazônia entre outros animais
Ab’Sáber (2004) apresenta que tanta diversidade está ligada ao passado da floresta.
Nos últimos milênios, as glaciações forçaram as florestas a passar por grandes períodos de
seca. No momento que isso acontecia, as regiões de floresta diminuíam, permanecendo
isoladas umas das outras. O isolamento propiciou o aparecimento de novas espécies, e a maior
parte delas prosseguiu existindo mesmo após as matas se unificaram. Outro fator que colabora
para a diversidade são os diversos tipos de relevo amazônico.
Conforme Ab’Sáber (Op. Citi.) basicamente existem três principais relevos da região:
A famosa mata de igapós que são as áreas ao longo dos rios que estão sempre
alagadas, abrigo de plantas de pequeno porte, como a vitória-régia e outras
ninfeáceas.
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Nas várzeas, áreas propensas a inundações periódicas, a vegetação tem porte
médio.
Já as grandes árvores estão na terra firme, também chamada de caaetês, onde
algumas espécies, como a da castanha do Pará, chegam a 60 metros de altura.
Os rios que cortam a região formam a bacia hidrográfica do Amazonas, descrita pela
Agência Nacional de Aguas (2013) como a maior do mundo, onde percorre cerca de 60% da
água doce do Brasil. Esses rios são originados pela água que desce da cordilheira dos Andes,
do planalto das Guianas e do planalto central. O rio central, o Amazonas, percorre, dos Andes
até o oceano Atlântico, 7.000 km. Trata-se do rio mais extenso e com maior volume de água
do mundo (cerca de 200.000 metros cúbicos por segundo). Como a região é formada por
grandes planícies sedimentares segundo Ab’Saber (2004), são rios navegáveis - os barcos são
um importante meio de transporte na região. A bacia amazônica forma uma rede de estradas
fluviais com mais de 25.000 km. No caminho até o oceano, o Amazonas arrasta sedimentos
(restos de plantas e animais, além de rochas que passaram por intemperismo). Os sedimentos
podem ser vistos a mais de 200 quilômetros dentro do oceano Atlântico.
Conforme dados do IBGE (2013) vivem nessa região 25 milhões de brasileiros. Pelo
menos 400.000 deles são índios, de quase 200 etnias. Cerca de 1% - aproximadamente 70
tribos - ainda está isolado, ou seja, sem contato com o branco. Pouco mais de 25% dos índios
da Amazônia já vivem nas cidades. Em Manaus, há cerca de 20.000 deles - uma população
maior que a de muitas aldeias da região.
Ab’Saber (2004) explica que a Amazônia vem sendo ocupada, sobretudo, depois da
década de 1970, quando o regime militar brasileiro abriu estradas, ferrovias, implantou
mineradoras e incentivou a migração para os estados amazônicos, a preocupação com a
soberania brasileira no território da floresta era maior que as questões ambientais, a
consequência é que 17% da vegetação amazônica já foi desmatada.
As regiões mais propensas à exploração humana são as bordas da floresta - Rondônia,
o norte de Mato Grosso, sul do Pará e norte do Maranhão formam o que o Instituto de IPAM
(2013) chama de Arco do Desmatamento, onde a nessas regiões, a floresta dá lugar
principalmente à áreas de cultivo e pastoreio. Outras regiões atingidas pelo desmatamento são
aquelas próximas às redes de transporte - os rios e as estradas.
Apesar da redução do ritmo de desmatamento ele ainda é preocupante, além da
preocupação da retirada de madeira, ainda existem os focos de incêndio.
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Dentre os conflitos mais recentes na região está a geração de energia elétrica, a
construção das usinas de Santo Antônio, Jirau e Belo Monte, essa ultima alcançou notoriedade
mundial pelo fato do espelho d’água alcançar reservas florestais e indígenas. Como a
Amazônia é uma região de grandes planícies, as barragens costumam alagar áreas imensas. A
construção da Usina Hidrelétrica de Balbina, por exemplo, inundou 2600 quilômetros
quadrados de florestas nativas - o dobro da área alagada por Itaipu e mais de sete vezes a área
da cidade de Belo Horizonte. As árvores, em vez de ser aproveitadas como madeira, estão até
hoje apodrecendo embaixo d’água, o que fez de Balbina uma fonte gigantesca de gases do
efeito estufa. O mesmo ocorreu com a Usina de Tucuruí, inaugurada em 1984, que devastou
mais da metade dos Animais e da floresta dos municípios ao seu redor.
2.2. CERRADO
O IBGE (2013) informa que o bioma Cerrado ocupa mais de 2 milhões de quilômetros
quadrados, cerca de 24,1% do território brasileiro, é o segundo maior bioma brasileiro
abrangendo 12 estados. Detém cerca de um terço da biodiversidade brasileira.
Predominam mais arbustos e ervas que árvores, mas há também matas secas, as
chamadas florestas deciduais – aroeiras, perobas, ipês, cerejeiras, cedros –, que perdem quase
todas as folhas no inverno, uma estratégia para guardar energia e enfrentar a estiagem e o frio.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) comenta que já foram
identificadas mais de 12 mil plantas e que os pesquisadores estimam que possam existir pelo
menos 20 mil, das quais 4 mil são endêmicas. Na última década, só de flores, foram
identificadas 966 novas espécies. Brasília, com menos de 6 mil quilômetros quadrados, tem
mais orquídeas conhecidas que toda a Amazônia. Segundo o I Relatório Nacional para a
Convenção sobre Diversidade Biológica publicado pelo Ministério do Meio Ambiente (2013),
o Cerrado brasileiro guarda pelo menos um terço dos 15% a 20% dessa diversidade no
planeta. Em certos pontos, chega-se a encontrar até 28 espécies por metro quadrado.
O desmatamento do Cerrado avança à razão de 22 mil quilômetros quadrados (1,1%
do ecossistema) por ano. Como já são mais de 800 mil quilômetros quadrados desmatados, a
perda da biodiversidade é acentuada. Há indícios disso no desaparecimento progressivo de
polinizadores, como abelhas e morcegos,
Em Tocantins, no Jalapão vivem 440 espécies de vertebrados, e recentemente foram
descobertos mais 11 tuiuiús.
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Parque Nacional das Emas é o cenário de uma das maiores tristezas do Cerrado.
Praticamente todo o entorno dessa unidade de conservação foi drenado para secar e permitir a
plantação de soja. Isso afeta os rios que correm para dentro do parque e a vegetação que
alimenta a fauna (emas costumam pastar nas plantações para comer restos de soja). Os
agrotóxicos pulverizados por avião são levados pelos ventos reserva adentro, e as queimadas
se estendem pela vegetação que deveria ser preservada. O lobo-guará, símbolo do Cerrado,
um ser em geral solitário, tem de aproximar-se dos humanos em busca de comida
Na mesma região, outro drama: as imensas voçorocas das nascentes do rio Araguaia.
Já são quase 100, cada uma com quilômetros de extensão e dezenas de metros de
profundidade. Elas aumentam anualmente, despejando sedimentos que o rio carreia.
Segundo a Embrapa Monitoramento por Satélites, menos de 5% da área total do
ambiente apresenta fragmentos com mais de 2 mil hectares contínuos, capazes de sobreviver –
em trechos menores as cadeias genéticas, reprodutivas, alimentares não conseguem se manter.
E em boa parte dos fragmentos menores há ocupação progressiva em “pastagens naturais”.
Para piorar, o recente avanço da cana-de-açúcar no Cerrado está causando forte desmatamento
nos dois Mato Grosso, além de Goiás, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia, quando a expansão
poderia perfeitamente acontecer em áreas de pastagens, onde o índice de degradação está em
torno de 70% do total. A produção de carvão para siderúrgicas é outro sério problema.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, de 750 milhões de toneladas anuais
de emissão de gases no país como resultado de desmatamento e queimadas, a Amazônia
responde por 59%. E isso quer dizer que 41% ocorrem fora de lá, principalmente no Cerrado.
Nos cenários que traçou para o Brasil, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais já prevê
para o centro-oeste um aumento de temperatura entre 4 e 6 graus Celsius ao longo deste
século. A perda também será relevante na área dos recursos hídricos, já que nas áreas
desmatadas é bem menor a retenção de água. O Ministério do Meio Ambiente tem indicações
de que está se reduzindo o volume de água retido no subsolo. Com isso, poderão ser afetadas
inclusive as bacias em outros biomas que recebem água do Cerrado.
Contribui para o descaso com esse bioma o fato de ele não haver sido incluído entre os
que a Constituição de 1988, no artigo 225, parágrafo 4o, considera patrimônio nacional, como
a floresta Amazônica, a mata Atlântica, a serra do Mar e o Pantanal Mato-Grossense. Há
quase 14 anos está empacada no Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional
que retiraria do Cerrado, da Caatinga e do Pampa essa condição de “primos pobres” entre os
ecossistemas brasileiros e os incluiria no artigo 225. Contudo, a bancada ruralista, com outros
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apoios, não permite que seja aprovada, pois considera o Cerrado o lugar ideal para a expansão
da agropecuária.
Falta ao país, na verdade, uma estratégia que privilegie recursos e serviços naturais no
centro de todo o planejamento nacional. Porque, como têm afirmado os relatórios do
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, esses recursos e serviços são hoje fator
escasso no mundo, já que estamos consumindo cerca de 25% mais do que a biosfera terrestre
pode repor. O Brasil é dono de posição privilegiada, que o coloca como uma espécie de sonho
de futuro: tem território continental, Sol o ano todo, 12% de toda a água doce superficial do
planeta, de 15% a 20% da diversidade biológica global. Além disso, pode dispor de uma
matriz energética renovável e limpa, com hidroeletricidade, energia solar, eólica (seu
potencial é o dobro do consumo total de energia no país hoje), de marés e de biocombustíveis
(álcool, mamona, dendê, pinhão-manso, soja).
2.3. MATA ATLÂNTICA
O Almanaque Brasil Socioambiental (2007) afirma que o bioma da Mata Atlântica
possuía 1,3 milhão de quilômetros quadrados de floresta, o equivalente a 15% do atual
território brasileiro, numa faixa que atravessava o país desde o extremo do nordeste brasileiro
até o extremo sul do país, era a segunda maior floresta do país.
As paisagens se alternavam de contínua: manguezais intactos, árvores enormes
enfeitadas com bromélias e orquídeas, vegetação baixa no topo das serras, araucárias nas
regiões mais frias.
Diversos ciclos econômicos se sucederam - a exploração do pau-brasil, as
monoculturas da cana-de-açúcar e do café - e ao estabelecimento de polos industriais. Hoje,
restam pouco mais de 7% de Mata Atlântica em fragmentos esparsos de floresta, ainda
ameaçados pela caça ilegal, pela exploração predatória de palmito e de madeira e pela
especulação imobiliária.
A organização não governamental Conservation International Brasil (2013) diz que
apesar de bastante degradada, a Mata Atlântica continua sendo uma das regiões mais ricas em
biodiversidade do planeta, chamando-a de um hotspot2, reduzida a 25% ou menos da sua
cobertura original.
A SOS Mata Atlântica (2013) comenta que como a floresta está fragmentada, as
remanescentes de mata não têm ligação umas com as outras, assim, as espécies animais e
2 Área com considerável riqueza biológica.
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mesmo as vegetais passam a se reproduzir entre elas mesmas, diminuindo progressivamente a
diversidade de genes.
Foram traçadas então estratégias para a criação de "corredores de biodiversidade",
também chamados de "corredores ecológicos". São conexões, entre um fragmento e outro de
floresta, formadas por uma rede de unidades de conservação, reservas, superfícies menos
degradadas e parques.
Conforme o Almanaque Brasil Socioeconômico (2007) a preocupação desse bioma se
justifica, principalmente, porque a Mata Atlântica apresenta altos índices de endemismo, e
que segundo dados da Conservation Brasil (2013), entre as 20 000 espécies de plantas que lá
existem, 8 000 são endêmicas. Somando mamíferos, aves, répteis e anfíbios são 389 espécies
endêmicas, num total de 1 807.
Ab’Saber (2003) diz que a explicação para o alto índice de endemismo está
relacionado a época dos períodos glaciais que atingiram a Terra. A cada vez que as geleiras
avançavam, a floresta se retraía, parte do território virava deserto e apenas algumas manchas
de mata permaneciam preservadas, nos períodos quentes e úmidos, a floresta voltava a se
expandir, já um pouco diferente do que era anteriormente, porque muitas espécies animais e
vegetais não sobreviviam ao impacto das mudanças climáticas. Nos resquícios de floresta que
restavam, a fauna e a flora evoluíam separadamente e as espécies que habitavam tais locais
iam se diferenciando geneticamente de suas irmãs, por isso, existem bichos e plantas que só
aparecem em pontos determinados da Mata Atlântica como o mico-leão-dourado, que você
encontra apenas em regiões do Rio de Janeiro.
São 208 espécies animais sob risco de extinção no Brasil, 171 vivem na Mata
Atlântica, esse bioma sofre amplamente do tráfico ilegal de animais silvestres e de plantas
ornamentais que também vem contribuindo para aumentar a lista dos ameaçados de extinção.
Para tentar coibir essas atitudes e frear o processo de extinção criou-se a lei Nº 11.428 de
2006 de crimes ambientais do Brasil, que diz que a coleta de alguma natureza vegetal ou
animal é proibida em toda a Mata Atlântica.
É importante salientar que um dos ecossistemas agregados à Mata Atlântica são os
manguezais, as áreas de mangues ocupam o trecho intermediário entre o mar e a serra.
2.4. CAATINGA
O IBGE (2013) descreve o bioma da caatinga distribuído em aproximadamente 844
mil Km2. Ao contrario dos outros biomas a caatinga não apresenta uma homogeneidade,
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sendo encontrados 12 tipos diferentes de “caatingas” e ambientes associados.
Mendonça e Danni-Oliveira (2007) descrevem que cidades na região do bioma da caatinga
apresentam variação térmica anual caracterizando um período mais quente, que coincide com
a primavera (média acima de 28ºC), e um menos quente (média de cerca de 25ºC em junho).
As chuvas marcam dois períodos distintos: invernos e primavera.
As chuvas que são escassas e irregulares possuem características de torrencialidade,
isto é, grandes quantidades concentradas em pouco tempo, provocando desequilíbrios
ambientais.
O rio São Francisco, é considerado como o mais importante sistema de drenagem
perene inserido num vasto território seco, ele é importante tanto pela extensão, quanto pelo
volume de água, constituindo-se num alto potencial energético e de irrigação, sendo de suma
importância para o desenvolvimento da fruticultura irrigada.
Assim Ab’Saber (1999) confirma ao falar que os atributos que dão similitude às
regiões semiáridas são sempre de origem climática, hídrica e fitogeográfica: baixos níveis de
umidade, escassez de chuvas anuais, irregularidade no ritmo das precipitações ao longo dos
anos; prolongados períodos de carência hídrica; solos problemáticos tanto do ponto de vista
físico quanto do geoquímico (solos parcialmente salinos, solos carbonáticos).
As condições de semiaridez do Nordeste brasileiro remetem aos fins do Terciário e inicio do
Quaternário, quando alterações severas, de origem planetária, provocaram alterações de
grande magnitude, criando vastos aplainamentos, que deram origens às depressões
interplanálticas semiáridas do nordeste.
Ao longo desse período aconteceram enormes erupções vulcânicas no oeste da África,
devido a isso, as lavas chegavam a atingir parte da América do Sul. Durante esse momento, o
clima começa a sofrer mudanças, aumentado gradativamente as temperaturas associadas a
separação dos continentes, bem como a origem do Atlântico Sul e as intensas atividades
vulcânicas. Esse aumento de temperatura implicou na escassez de água devida altos níveis de
evaporação, e por consequ.ncia alterou toda a dinâmica da natureza da região.
A zona do bioma da caatinga é uma região semiárida brasileira que se estende por
depressões interplanáticas, situadas entre maciços antigos e chapadas eventuais, esculpidas
em xistos e gnaisses, com baixo nível de decomposição química de rochas.
Op. Citi (1999) explica ainda que o solo possui revestimento baixo de vegetação –
arbustivo-arbórea e muito raramente, arbórea, possuindo folhas miúdas e hastes espinhentas,
adaptadas para conter os efeitos de evapotranspiração muito intensa. Vegetação quase
completamente caducifólia – cinza nos períodos secos e exuberantemente verde nos períodos
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de chuva – também existem espécies xerófitas, representado por diversas espécies cactáceas
como mandacaru, xique-xique, e coroas-de-frades. A flora semiárida é constituída por
espécies dotadas de longa história de adaptação ao calor e a secura.
Conforme o Almanaque Brasil Socioambiental (2007) Há desde florestas altas e secas
com árvores de até 20 metros de altura, a chamada caatinga arbórea, até afloramentos de
rochas com arbustos baixos esparsos, com cactos e bromélias saindo das fendas do solo.
A EBRAPA Semiárido (2013) afirma que no bioma já foram catalogado mais de 932
espécies de plantas, sendo 318 endêmicas. A adaptação ao clima semiárido resultou em
plantas tortuosas, de folhas pequenas e finas ou até reduzidas a espinhos, com cascas grossas e
sistema de raízes e órgãos específicos para o armazenamento de água
É importante destacar a dificuldade de retorno da vegetação original quando se há
alguma alteração ambiental no local - áreas de terra usadas para a construção de estradas
comprovam a rapidez de alastramento do xerofitismo e a fragilidade desse bioma.
O Almanaque Brasil Socioambiental (2007) descreve que mesmo em meio a tanta
adversidade climática – muito diferente do que as pessoas pensam - a caatinga possui rica
biodiversidade vegetal e animal, que não é de toda conhecida, onde sobram cactos e uma
infinidade de espécies endêmicas e assim como o cerrado, não foi considerado Patrimônio
Natural do País na constituição de 1988.
Atualmente, as unidades de conservação (UCs) correspondem a apenas 2% da área
total do bioma, é o que relata o Ministério do Meio Ambiente, mas é de comum entendimento
que o ideal é a ampliação para 10% da área total protegida no prazo de 10 anos.
Dentre as áreas de extrema importância biológica estão o Raso da Catarina (BA), a Chapada
do Araripe (PI) o qual foi sugerida conexão com o Parque Nacional da Serra das Confusões
(PI).
Em 2006 foi criado pelo Ministério do Meio Ambiente o Corredor Ecológico da
Caatinga, uma área com aproximadamente 5,9 milhões de hectares que deve ligar oito UCs,
compreendendo 40 municípios de Pernambuco, Alagoas, Sergipe Bahia e Piaui.
Em Abril de 2007, foi lançada a Aliança pela Caatinga, projeto que tem como meta
duplicar 35 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) do bioma.
Nesse bioma as aves são o grupo mais conhecido do bioma brasileiro. A EMBRAPA
Semiárido descreve que são mais de 510 espécies de aves, dentre os mais conhecidos são: o
acauã, gavião predador de serpentes, associado a superstições do nordestino; a ararinha-azul,
considerada extinta na natureza vitima do tráfico de animais silvestres e hoje encontrada
11
somente me cativeiros; a arribaçã, também conhecida como avoante, é uma pomba da mesma
família da asa-branca; galo-da-campina, também conhecido como cardeal-do-nordeste.
Apesar do predomínio de rios temporários e do crescente desmatamento de matas
ciliares e da contaminação por esgotos e agrotóxicos, foi identificada na Caatinga, uma grande
diversidade de peixes, são aproximadamente 240 espécies, 57% endêmicas.
As serpentes, os lagartos e os anfisbenídios, as chamadas cobras-cegas, estão entre os
grupos mais numerosos das espécies de répteis e anfíbios, aproximadamente 154 no total, é o
que afirma o Almanaque Brasil Socioambiental (2007), ele descreve ainda que descobertas
recentes indicam que 37% dos lagartos e anfisbenideos da caatinga são endêmicos das dunas
do Médio São Francisco.
Ainda conforme Op. Citi. (2007) Até o fim dos anos 80, o número de mamíferos
existentes na região era subestimado em 80, e as espécies endêmicas em três, após revisões
desses levantamentos se aponta a existência de 144 mamíferos na região, dos quais 64 são
espécies de morcegos e 34 roedores e cerca de dez mamíferos endêmicos e todos eles
ameaçados de extinção, dentre eles estão cinco felinos o tatu-bola e o roedor mocó, esses
animais eram espécies de caça de subsistência praticada pelo sertanejo para acabar com a
fome.
2.5. PAMPA
O Pampa gaúcho ou como também pode ser chamado de Campos do Sul ou Campos
Sulinos ou Campanha Gaúcha ou ainda de Pradarias, segundo Ab’Saber (2003) é um bioma
de natureza extratropical pelo fato de seu clima ser mais frio do que o restante do país,
basicamente caracterizado geograficamente em planícies suavemente onduladas, com colinas
esparsas cobertas por uma vegetação composta por gramíneas e plantas rasteiras, ele também
é constituído por araucária, a vegetação é relativamente descontinua, com pinhais altos e
esguios. É no pampa onde se encontra uma vegetação única, uma vegetação espinhosa e seca
identificada como parque de espinilho.
O Pampa ocupa áreas na Argentina, Uruguais e no Brasil está presenta no sul do país,
com aproximadamente 700 mil Km2.
Áreas preservadas por lei, como o Parque Nacional do Iguaçu, conjunto da Serra do
Mar paranaense e o Parque Estadual do Espinilho pelo Decreto nº 41.440 de 2002.
A fauna possui várias espécies de animais, sendo o quero-quero e o joão-de-barro
figuras típicas da paisagem, se encontra ainda nesse bioma os marrecos e marrecões e emas.
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O Ministério do Meio Ambiente (2013) comenta que há registros de espécies em extinsão,
como tatus, tamanduás, lobos-guará, graxains-do-campo e zorrilhos
Ab’Saber explica que o maior problema ambiental sofrido pelo Pampa é o processo de
arenização dos solos provocado pela pratica da pecuária e agricultura extensiva. Nesses locais
a cobertura vegetal foi retirada para o plantio de novas espécies de vegetais, sobretudo de
culturas comerciais ou para a criação de gado, expondo o solo arenoso à ação das águas das
chuvas e dos ventos.
As chuvas abundantes, que caem durante todo o ano aceleram o processo erosivo,
criando voçorocas. Os ventos colaboram na formação de dunas e para o alastramento das
manchas de areia.
6 PANTANAL
O Almanaque Brasil Socioambiental (2013) descreve o Pantanal numa área de
aproximadamente 210 mil Km2 do território brasileiro divididos entre os estados de Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul, ela está inserida na lista da Organização da Nações Unidas para
a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Patrimônio Natural da Humanidade e
também na Constituição Brasileira como Patrimônio Nacional.
A paisagem do Pantanal apresenta vegetação bastante diversificada, composta de
florestas, cerrados e até espécies típicas da Caatinga.
Esse bioma é conhecido como “ecorregião” onde encontram-se o Cerrado (leste, norte
e sul); o Chaco (sudoeste); a Amazônia (norte); a Mata Atlântica (sul) e o Bosque Seco
Chiquitano (noroeste).
A convergência e presença de distintos biomas, somadas ao variável regime de cheia e
seca, conferem particular diversidade e variabilidade de espécies, é o que explica Ab’Saber
(2003).
Segundo o Almanaque Brasil Socioambiental a taxa de endemismo é relativamente
baixa, porém as características múltiplas possibilitam a interação de material genético de
animais e plantas.
Por ser compreendido como um ponto de ligação entre as duas maiores bacias da
América do Sul (Prata e Amazônica), o Pantanal funciona como corredor biogeográfico,
promovendo a dispersão de fauna e flora.
Uma das características marcantes do Pantanal é seu regime de cheias e secas,
determinado pela condição de extensa planície e sua relação com a parte alta da bacia
(planalto). Ab’Saber (2003) descreve que na planície, a declividade é muito modesta, de
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aproximadamente 1 a 2 centímetros por quilômetro, durante o período das chuvas a região
recebe as águas da parte alta, que são retidas, espelham-se e escoam lentamente. Existe uma
entrelaçada combinação das contribuições de diferentes regiões, cujas lagoas e baías
funcionam como reguladores de vazão, acumulam água e amortecem a elevação do nível
durante o crescimento e cedem água durante a recessão. A lenta drenagem promove o
fenômeno que é a cheia sem chuva ou cheia sem seca: as águas que entram há meses na
planície nas partes mais altas, por fim chegam em grande volume na parte mais ao sul,
provocando a crescida das águas sem que tenha ocorrido chuvas.
Na época da seca, formam-se então lagoas e corixos isolados, os quais retêm grande
quantidade de peixes e plantas aquáticas. Lentamente esses corpos d’água vão secando, o que
atrai aves e outros animais em busca de alimentos promovendo espetacular concentração de
fauna. Coincide, em algumas regiões, com a florada de várias espécies, provocando cenários
de raríssima beleza. Vale lembrar que o Pantanal é uma das áreas mais importantes para as
aves aquáticas e espécies migratórias, como abrigo, fonte de alimentação e reprodução.
Na região existem espécies animais ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, o
tatu-canastra, o tamanduá-bandeira, o tamanduá-mirim, a anta e a ariranha.
2.7. BIOMA MARINHO
O Panorama da Conservação dos Ecossistemas Costeiros e Marinhos no Brasil (2010)
produzido pelo Ministério do Meio Ambiente apresenta a Zona Costeira e Marinha se estende
da foz do rio Oiapoque (04º52’45’’N) à foz do rio Chuí (33º45’10”S) e dos limites dos
municípios da faixa costeira, a oeste, até as 200 milhas náuticas, incluindo as áreas em torno
do Atol das Rocas, dos arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo e
das ilhas de Trindade e Martin Vaz, situadas além do citado limite marítimo. (IBGE, 2013)
Os cerca de 10.800 quilômetros de costa atlântica colocam o Brasil entre os países
com maiores áreas litorâneas do mundo. Essa abrangência latitudinal, com ampla variedade
climática e geomorfológica, é um dos fatores principais a explicar a diversidade de espécies e
de ecossistemas existentes ao longo do litoral brasileiro.
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Figura 02 – Abrangência do bioma MarinhoFonte: Panorama da conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos no Brasil.
A Zona Costeira constitui, a rigor, uma região de transição ecológica, desempenhando
importante papel no desenvolvimento e reprodução de várias espécies e nas trocas genéticas
que ocorrem entre os ecossistemas terrestres e marinhos.
As características tropicais e subtropicais dominantes ao longo de toda a costa do país,
as condições oceanográficas e climatológicas próprias da região conferem traços distintivos à
sua biodiversidade.
A área marinha adjacente à costa é constituída por águas quentes, nas costas nordeste e
norte, e por águas frias, no litoral sul e sudeste, dando suporte a uma grande variedade de
ecossistemas que incluem dunas, praias, banhados e áreas alagadas, estuários, restingas,
manguezais, costões rochosos, lagunas e marismas, os quais abrigam inúmeras espécies de
flora e fauna, muitas das quais endêmicas e várias ameaçadas de extinção (Ministério do Meio
Ambiente, 2013).
A biodiversidade marinha presente na costa brasileira é ainda relativamente pouco
conhecida. No caso de invertebrados bentônicos, foram registradas pouco mais de 1.300
espécies na costa sudeste do Brasil, com elevado grau de endemismo; porém, muitas regiões e
ambientes ainda precisam ser adequadamente inventariadas. No caso dos grupos mais bem
conhecidos, os peixes somam estimativas entre 750 e 1209 espécies (a última se consideradas
as espécies estuarinas), cuja diversidade é relativamente uniforme ao longo da costa e
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apresenta baixo grau de endemismo. (PANORAMA DA CONSERVAÇÃO DOS
ECOSSISTEMAS COSTEIROSE MARINHOS NO BRASIL - PCECMB, 2010).
Figura 03 – Mapa da zona de preservação do bioma marinhoFonte: Panorama da conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos no Brasil.
O litoral brasileiro abriga, ainda, cerca de 54 espécies de mamíferos. Há registros de
53 espécies de cetáceos e uma de sirênio, além deles possuímos mais duas espécies de
penípedes residentes e algumas outras espécies de penípedes que ocasionalmente ocorrem em
águas brasileiras, quatro das quais inspiram preocupação quanto à sua conservação: a baleia-
franca; a jubarte; a franciscana ou toninha e o boto cinza. (Ministério do Meio Ambiente,
2013)
Das quatro espécies da ordem Sirenia existentes no mundo, duas ocorrem no Brasil e
uma delas é marinha – o peixe-boi-marinho o mamífero aquático mais ameaçado do Brasil,
com populações residuais não contínuas, habitando de Alagoas ao Amapá, que totalizam no
máximo algumas centenas de indivíduos. Para os pinípedes, são conhecidas sete espécies em
águas brasileiras, das quais apenas duas são relativamente comuns: leão-marinho e o lobo
marinho-do- sul.
A presença de um elefante-marinho-do-sul foi constatada no arquipélago de Fernando
de Noronha, ponto considerado como limite norte de ocorrência dos pinípedes no país
(PCECMB, 2010).
Em relação à diversidade de aves, segundo Op. Citi. (2010), foram registradas mais de
16
100 espécies associadas aos sistemas costeiros e marinhos brasileiros.
Dessas espécies, algumas são residentes, outras são migrantes oriundas dos
hemisférios norte e de outras de regiões mais ao sul.
Ainda sobre a diversidade de espécies nos ecossistemas, o Brasil possui os únicos
recifes coralíneos do Atlântico Sul. Das mais de 350 espécies de corais recifais existentes no
mundo, pelo menos 20 espécies (de corais verdadeiros e hidrocorais) foram registrados para o
Brasil, sendo que oito são endêmicas, ou seja, encontram-se apenas nos mares brasileiros.
Uma outra espécie ocorre apenas no Brasil e ao largo da África. Os manguezais abrigam uma
grande diversidade de plantas, artrópodos, moluscos, peixes, aves, totalizando minimamente
776 espécies relacionadas.
As angiospermas do mangue do litoral brasileiro pertencem a três gêneros, contando
com um total de 6 espécies.
3. CONCLUSÃO
(Aqui você finaliza o trabalho, pode dar sua opinião, comentar o que não gostou, o que
gostou, o que achou mais interessante, qual a importância do passeio, etc.)
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REFERENCIAS (Coloque de onde você obteve informações para o trabalho, como por
exemplo o site do cemafauna)
AB’SÁBER, A. N. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Estudos Avançados, São Paulo, v. 13, n. 36, p. 7-59, 1999. [Publicado originalmente, com pequena alteração, como Os sertões: a originalidade da terra. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v. 3, n. 18, 1985.]
___,___. Os Domínios de Natureza do Brasil: Potencialidades Paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.___,___. A Amazonia: Do Discurso à Praxis. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
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